segunda-feira, 1 de julho de 2019

Gizmodo Brasil

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Engenheiro usou IA para evitar que seu gato trouxesse animais mortos para casa

Posted: 30 Jun 2019 01:59 PM PDT

Gatinhos podem ser uma fonte inesgotável de fofura, mas alguns deles também são caçadores implacáveis. Era o caso de Metric, o gatinho do engenheiro da Amazon Ben Hamm, que trazia roedores mortos ou muito feridos para casa. Durante o evento Ignite Seattle, Hamm contou como usou a inteligência artificial para solucionar esse problema.

Ele usou uma câmera com inteligência artificial chamada Amazon Deep Lens para identificar quando seu gato estava trazendo uma presa consigo e impedir que ele passasse pela portinha. Para fazer isso, ele usou ainda uma sistema de fechadura com Arduino.

O engenheiro da Amazon treinou a inteligência artificial da câmera com fotos do gatinho em diferentes situações. Ele precisou de fotos em que o gato não aparecia, além de imagens do gato de costas, indicando que estava saindo; de frente e, por fim, chegando com uma presa em sua boca.

Amostra de imagens usadas para treinar inteligência artificial

No total, foram 22.995 imagens utilizadas para treinar a IA. Se a câmera identificasse que Metric tinha trazido uma presa, a portinha ficava trancada por 15 minutos e Hamm recebia uma mensagem de texto – além disso, o engenheiro definiu um sistema para doar um dinheiro para a National Audubon Society, que protege pássaros, sempre que o gato trouxesse uma presa.

Segundo Hamm, em cinco semanas desde que o sistema começou a funcionar Metric ficou preso fora de casa injustamente uma vez – uma taxa de erro baixa, considerando que ele já usou a portinha 180 vezes. Por outro lado, ele chegou com presas seis vezes e foi barrado em cinco ocasiões.

Você pode assistir a apresentação de Ben Hamm no Ignite Seattle abaixo. No vídeo, ele explica todo o processo de criação de seu sistema (em inglês):

[The Verge]

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Como é entrar num voo usando uma lata de refrigerante como cartão de embarque

Posted: 30 Jun 2019 12:28 PM PDT

De todas as aplicações futuras da tecnologia, eu nunca havia imaginado lá atrás que um dia estaria fazendo check-in com uma lata de refrigerante. Ainda assim, foi exatamente essa a maneira como embarquei rumo a Porto Alegre na quarta-feira (26) para assistir ao jogo da Seleção contra o Paraguai, pela Copa América.

O procedimento é uma ação da GOL em parceria com o Guaraná Antarctica, estreitamente ligada à disputa do torneio sul-americano. A máquina de check-in estará disponível no saguão do Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, até o dia 7 de julho, data da final da Copa América.

Qualquer cliente da GOL que tenha voos diretos com embarque previsto para o aeroporto paulistano poderão fazer o check-in diferente, das 9h às 18h, recebendo uma latinha de Guaraná com seu nome e o código de barras do cartão de embarque na embalagem.

O processo é bastante rápido: basta o passageiro digitar seu localizador no totem da Gol no saguão, apertar um botão na tela, e o processo de impressão das informações na latinha começa. Em questão de segundos, tudo está pronto, e o passageiro só precisa segurar a vontade de tomar o refrigerante até a entrada no avião (caso o cliente abra a lata, precisará realizar uma nova impressão do cartão de embarque no autoatendimento da GOL).

Dentro da máquina, a tecnologia envolve impressão a laser e um sistema específico. Bruno Temporim Carneiro, produtor da Índice, empresa responsável pela criação, explica que o sistema desenvolvido pela companhia lê todas as informações do passageiro por meio de uma integração com o sistema de embarque da GOL.

Dentro do totem, uma impressora a laser industrial recebe as informações e imprime os dados na lata rapidamente. Segundo Carneiro, o sistema está pronto para receber o pedido de uma nova impressão a cada cinco segundos, com o tempo da operação, portanto, dependendo mais da interação do usuário com o totem.

Ainda que a ação seja temporária, prevista para acabar já no próximo final de semana, a premissa aqui é bastante interessante e pode abrir caminho para outras experiências que juntem serviços diferentes para oferecer algo inovador às pessoas. Sem falar que poder passar pelo raio-x com um recipiente com mais de 100 ml foi bem libertador.

*O Gizmodo Brasil foi a Porto Alegre a convite da GOL

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Tesla explica por que carro pegou fogo na China em abril

Posted: 30 Jun 2019 10:58 AM PDT

Captura de tela do vídeo que mostra um carro que parece ser o Tesla Model S pegando fogo

Um vídeo de um Tesla Model S explodindo enquanto estava estacionado em uma garagem em Xangai viralizou em abril deste ano, após ser publicado na rede social Weibo. O material de 22 segundos foi captado pelas câmeras de segurança da garagem e mostrava o carro pegando fogo repentinamente.

Pouco mais de dois meses de investigação e temos a resposta sobre o por que isso aconteceu. Na última sexta-feira (28), a Tesla revelou que um único módulo da bateria (que é composto de várias células) fez com que o incêndio começasse.

De acordo com a empresa, não foram encontrados nenhum defeitos no sistema do Model S. Porém, havia um defeito em um módulo de bateria que fica na parte da frente do veículo.

Eles reavaliaram as configurações de gerenciamento de carga e das condições térmicas do Model S e Model X e enviaram uma atualização de software para “ajudar a proteger ainda mais a bateria e melhorar sua longevidade”, conforme um comunicado.

A companhia disse ainda que seu sistema de segurança estava funcionando corretamente, o que ajudou a manter o resto da bateria intacta. “Qualquer pessoa dentro do carro teria tido tempo de sair com segurança”, afirma a Tesla.

De acordo com o TechCrunch, essa atualização de software havia sido anunciada em maio, depois de um incêndio envolvendo um Model S em Hong Kong.

A companhia diz ainda que seus carros elétricos têm 10 vezes menos chances de pegar fogo do que carros movidos a gasolina ou diesel.

Uma competidora chinesa da Tesla, a Nio, disse no Weibo que alguns de seus módulos de bateria também podem ter problemas de segurança, e iniciou um recall de 4.803 veículos após três incidentes de incêndios.

Recentemente, a Audi também iniciou um programa de recall voluntário para a SUV E-Tron após descobrir que a umidade pode chegar até a célula da bateria por meio do cabeamento elétrico. Não houve casos de incêndio relacionados ao veículo da Audi.

[Reuters, TechCrunch]

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Por que o bitcoin aumentou tanto de valor ultimamente? Moeda tether pode ter relação

Posted: 30 Jun 2019 09:28 AM PDT

O anúncio da Libra, criptomoeda do Facebook, movimentou o mercado de criptomoedas e, numa primeira análise, parecia ter feito o preço do bitcoin subir consideravelmente. Os eventos certamente estão relacionados, mas podem não contar a história toda.

De acordo com uma reportagem do Decrypt, as flutuações de preço do bitcoin podem estar relacionadas com a emissão do tether, uma criptomoeda lastreada no dólar frequentemente usada para trocar por bitcoins.

A relação do tether com as quedas e altas do bitcoin foi estudada por um professor da Universidade do Texas conhecido por alertar sobre atividades suspeitas no Índice de Volatilidade VIX — que se baseia nos preços das opções do S&P 500 e que mede as expectativas dos agentes para a movimentação das ações nos próximos 30 dias.

Entendendo o tether

O tether é uma moeda digital criada por uma empresa de mesmo nome, que por sua vez é subsidiária da iFinex (para diferenciar, tether é a moeda digital; e Tether é a empresa).

A moeda é baseada na Omnilayer, plataforma que permite a criação de tokens usando o blockchain do bitcoin. A moeda tem relevância por ser lastreada no dólar e a companhia promete que cada tether (USTD) equivalha a um dólar.

Em tese, ao comprar um tether, você paga um dólar que fica guardado. Se você decidir retirar a grana, você devolve o tether para a companhia e eles depositam o seu dólar em sua conta.

No entanto, a empresa tem sido investigada pela procuradoria geral de Nova York por fraude. O próprio advogado da companhia afirmou à procuradoria que os tokens são financiados em 74% por reservas — ou seja, a moeda que deveria valer US$ 1 vale, na verdade, US$ 0,74 — o que indica que foram gerados tokens sem o lastro.

Como o tether pode ter influenciado preços do bitcoin

No começo deste ano, o bitcoin chegou a ser comercializada por menos do que US$ 4 mil e, durante as duas últimas semanas, o crescimento foi bastante acentuado, passando de US$ 8 mil para quase US$ 13 mil na última quarta-feira (26).

Esse crescimento parece coincidir com a criação de novos tokens do tether — inclusive, a capitalização de mercado do USDT também cresceu nas últimas semanas.

Alguns analistas suspeitam que a Tether, empresa por trás da moeda, esteja criando USDT não lastreadas no dólar para comprar bitcoins, fazendo com que seu preço aumente. Essas transações supostamente seriam feitas por meio da Bitfinex, que também é subsidiária da iFinex. A empresa nega.

O artigo feito pelo professor da Universidade do Texas John Griffin em colaboração com Amin Shams chamado “Is Bitcoin Really Un-Tethered?” aponta indícios de que o tether é utilizado para estabilizar e manipular os preços do bitcoin.

No estudo, eles tentaram entender como 2,5 bilhões de tether circularam no mercado e as análises de um ano mostram um padrão relacionado com os preços do bitcoin.

Primeiro, a moeda é criada pela companhia, muitas vezes em grandes quantidades, e quase todos os novos USTD são passados pela Bitfinex. Quando os preços do bitcoin caem, são utilizados USTDs para comprar bticoin “de uma forma coordenada que determina o preço”, conforme explicou Griffin em uma entrevista à Bloomberg.

O artigo de Griffin descreve vários padrões descobertos num período de um ano. Primeiro, ele descobriu que os fluxos não eram simétricos. Quando o preço do bitcoin caiu, as compras de tether tenderam a aumentar. Mas em épocas de subida do bitcoin, isso não ocorreu. Ele descreve no artigo que isso “sugere que o tether está sendo usado para proteger os preços do Bitcoin durante as quedas”.

De acordo com a reportagem do Decrypt, durante o mês passado foram emitidos o equivalente a US$ 600 milhões de tethers. A alta do valor do bitcoin coincide com essa emissão.

O site consultou Will Harborne, fundador da Ethfinex — uma casa de câmbio subsidiária da Bitfinex — que disse que os eventos estão relacionados.

Harborne afirma que quando há uma grande “impressão” de tethers, significa que muitos clientes fizeram uma encomenda da moeda para que eles fossem jogados no mercado — pouco antes dos valores aumentar. A companhia que emite a moeda diz que são necessários, no mínimo, US$ 100 mil para que os tethers sejam comprados diretamente de seu site oficial, o que gera grandes números a cada impressão.

Apesar disso, Harborne insistiu que essas ações, nas quais grandes investidores revelam suas intenções de comprar grandes quantidades de tethers não é exclusiva desta moeda, nem uma forma de manipulação de mercado.

Segundo ele, a transparência do blockchain legitima o negócio, além do fato de outras casas de câmbio receberem outros fluxos de dinheiro semelhantes. Ele argumenta que tais transferências, feitas em moeda fiduciária, ficam ocultas.

No final das contas, o anúncio da Libra certamente influenciou o preço do bitcoin, mas as coisas podem ser mais complexas. Afinal, a queda dos preços também está relacionada com hacks, relatos de fraude ou problemas de segurança.

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Huawei P30 Pro tem R$ 1 mil de desconto na troca de celular em inauguração de quiosques em SP

Posted: 30 Jun 2019 06:33 AM PDT

Traseira do Huawei P30 Pro

A Huawei abrirá dois quiosques em São Paulo para a venda direta de seus produtos. As lojas, nos shoppings Morumbi e Eldorado, serão inauguradas na próxima segunda-feira (1º) e terça-feira (2), respectivamente.

Para comemorar a fabricante garantirá R$ 1 mil de desconto no Huawei P30 Pro na troca pelo seu celular atual, além de uma bonificação de acordo com a avaliação do aparelho.

A promoção é similar a que foi realizada no lançamento do smartphone topo de linha no Brasil. Os R$ 1 mil são garantidos e, dependendo do seu modelo de celular, pode garantir um baita desconto.

A companhia alerta que o aparelho a ser trocado precisa ser homologado pela Anatel – ou seja, nada de trocar importados.

A promoção será válida apenas nos dias de inauguração de cada quiosque. As lojas da Huawei terão 9 m² e venderão o P30 Pro por R$ 5.499, o P30 Lite por R$ 2.499, os fones de ouvido Active Noise Canceling Earphones com conector USB-C e capas protetoras do P30 Lite.

A fabricante afirma que vendeu 10 milhões de unidades vendidas globalmente, em um período de 85 dias após seu lançamento.

A Huawei teve boas notícias neste final de semana, após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que empresas americanas poderão vender produtos para a fabricante chinesa. A expectativa é que a retomada de negociações entre EUA e China esfrie o tom belicoso com a Huawei.

Quem estava a fim de adquirir um dos smartphones que a companhia trouxe ao Brasil, além de ter mais tranquilidade em relação às consequências das restrições dos EUA, terá a oportunidade de aproveitar um bom desconto.

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