quinta-feira, 11 de julho de 2019

Gizmodo Brasil

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Bolsonaro sanciona criação de autoridade de proteção de dados, mas vetos enfraquecem a lei, dizem especialistas

Posted: 10 Jul 2019 03:04 PM PDT

Palácio do Planalto em verde e amarelo.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) sancionou na terça-feira (9) o texto que transforma em lei a medida provisória que cria a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Ela já estava prevista pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), mas, em um primeiro momento, foi vetada por questões burocráticas no governo Temer em 2018. Este ano, as discussões voltaram a pauta, e a criação do órgão foi aprovada por Câmara e Senado. Faltava só a sanção presidencial, que veio ontem. No entanto, há vetos que, na avaliação de especialistas, enfraquecem a fiscalização.

A Autoridade Nacional de Proteção de Dados será um órgão ligado à Presidência da República com cinco diretores indicados pelo Presidente, com mandato fixo de quatro anos. Também haverá um conselho não remunerado com 23 representantes de órgãos públicos ou da sociedade civil, ouvidoria e assessoria jurídica.

A ANPD terá como principal responsabilidade a aplicação da LGPD. Além disso, como escrevemos em maio, ela ficará encarregada de elaborar diretrizes para uma Política Nacional de Proteção de Dados Pessoais e Privacidade; fiscalizar e aplicar sanções; promover o conhecimento das normas e das políticas públicas sobre proteção de dados pessoais e as medidas de segurança; e promover ações de cooperação com autoridades de proteção de dados pessoais de outros países, de natureza internacional ou transacional.

Vetos e críticas

Bolsonaro aprovou a criação do órgão, mas vetou 14 artigos, segundo o Estadão. Algumas das mudanças são as seguintes:

  • A lei não mais prevê que o órgão possa determinar a interrupção ou suspensão de um banco de dados em caso de reincidência ou infração grave — a autoridade ainda pode aplicar multas de até 2% do faturamento de uma empresa.
  • Também não há mais a possibilidade de fiscalizar e punir o próprio poder público por infrações à lei.
  • As empresas não são obrigadas a rever uma decisão tomada por um algoritmo quando um cidadão solicitar.
  • Não haverá proteções para quem solicitar informações pela Lei de Acesso à Informação.
  • A ANPD não pode cobrar taxas e emolumentos por atividades prestadas.

Especialistas ouvidos pelo Estadão e pela Veja criticaram os vetos, alegando que eles enfraquecem a lei. Setores da sociedade civil também se manifestaram contra as mudanças. A coalizão Direitos na Rede publicou um texto contrário às decisões — a coalizão reúne entidades como o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), o Instituto Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro (ITS-Rio), a Associação de Consumidores PROTESTE e a ONG Artigo 19. Os vetos ainda podem ser derrubados pelo Congresso em nova votação.

Ao Estadão, Bruno Bioni, professor do Data Privacy Brasil, questionou a força do órgão para fazer a lei de proteção de dados valer, depois das mudanças: “Do que adianta a lei ser boa se o arranjo institucional para a fiscalização não é?” O advogado Rafael Maciel, especialista em direito digital ouvido pela Veja, também criticou as limitações nas punições aplicadas: “O que é ruim nisso? Haver casos em que um agente é multado constantemente, mas nunca se dispõe a se adequar porque não haverá punição maior.”

O veto a punições mais duras, segundo o Planalto, se justifica para não gerar insegurança jurídica e também não impossibilitar atividades de setores como o financeiro. Sérgio Paulo Galindo, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), também defendeu esse veto.

Outro ponto é a retirada do direito de revisão de decisões tomadas por algoritmos, como retiradas de conteúdos de redes sociais ou aprovação de crédito. O governo argumenta que esse direito inviabilizaria atividades de diversas empresas, como startups, e poderia significar risco à oferta de crédito. A coalizão Direitos na Rede defende que a “medida visava oferecer mais transparência e accountability” e “garantir aos titulares dos dados a possibilidade de correção de eventuais discriminações”.

[Folha, Estadão, Veja]

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TIM oferece triplo de internet durante a madrugada para clientes pré-pago

Posted: 10 Jul 2019 02:00 PM PDT

Após anunciar novos planos com foco nos clientes pós-pago, como os pacotes internacionais e os planos familiares, a TIM está lançando agora uma promoção para aqueles que ainda são adeptos ao tradicional modelo pré-pago.

O Bônus da Madrugada triplica a franquia de internet do TIM Pré TOP da meia-noite às 6h da manhã. Segundo a operadora, quem recarregar R$ 10, por exemplo, terá 1 GB para usar como quiser e 3 GB durante a madrugada por sete dias.

O plano TIM Pré TOP inclui WhatsApp, Facebook, Twitter e Messenger ilimitados. Para os clientes novos, a promoção é válida automaticamente, mas para os usuários atuais é preciso enviar um SMS para o número 4141 com a palavra MADRUGADA para ativar a novidade.

Apesar da crescente popularização dos planos pós-pago, muitas pessoas ainda optam pelo pré-pago, que permite fazer a portabilidade ou cancelar a linha a qualquer momento sem correr o risco de multas. De acordo com a Anatel, em abril de 2019, o número de planos pré-pago representava 55% das linhas registradas no Brasil. Há alguns anos, as linhas pré-pagas representavam quase 80% das linhas no País.

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Huawei diz que Brasil está atrasado no 5G em comparação com vizinhos

Posted: 10 Jul 2019 12:55 PM PDT

Torre de celular

A Huawei já conduziu testes com as quatro maiores operadoras brasileiras para o 5G e a expectativa da companhia é liderar o desenvolvimento da rede de próxima geração, conforme aponta uma reportagem da Reuters publicada nesta terça-feira (9). Apesar disso, um executivo afirmou que o País está atrasado em relação aos seus vizinhos latino americanos.

Nicolas Driesen, diretor de tecnologia da Huawei, disse que embora a empresa esteja liderando as iniciativas do 5G, o Brasil está atrasado em relação a outros países na região. O Uruguai já iniciou redes de teste comerciais em abril, se tornando o primeiro país latino americano a disponibilizar a rede para consumidores.

Segundo o executivo da Huawei, o México também está “dois anos a frente do Brasil”. Porém, ainda segundo ele, o País ainda pode alcançar seus vizinhos se o leilão de frequências programado para março de 2020 acontecer dentro do prazo estipulado.

Segundo a Reuters, alguns especialistas temem que o leilão possa ser adiado, uma vez que as regulamentações ainda estão sendo definidas. Em maio, a Anatel decidiu sobre a destinação e o regulamento de condições de uso das faixas de radiofrequências de 2,3 GHz e de 3,5 GHz para o 5G.

A agência diz que a a faixa de 2.300 a 2.400 MHz é importante para estarmos alinhados aos sistemas mundiais do tipo IMT (sigla em inglês para Telecomunicações Móveis Internacionais). Já a faixa de 3.300 a 3.600 MHz é considerada a porta de entrada para as redes de altíssima velocidade do 5G. Será preciso garantir, no entanto, que a ocupação da faixa de 3,5 GHz não prejudique o funcionamento dos receptores de sinal de TV aberta via parabólica.

“Estamos trabalhando no 5G desde 2009 e nossa tecnologia de ponta a ponta é competitiva nos custos porque permite a reutilização de alguns equipamentos da geração anterior”, disse Nicolas Driesen, diretor de tecnologia da Huawei, em entrevista à agência.

Uma das principais barreiras para a adoção ampla do 5G no Brasil é a dificuldade na liberação da instalação de antenas. Existem projetos de lei municipais que querem mudar as atuais regras e se alinhar com as diretrizes com a lei federal. “Uma boa cobertura 5G exige cinco vezes mais torres, mas aqui as regras variam de cidade para cidade, tornando o processo muito complicado”, completou Driesen.

[Reuters]

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Corte dos EUA reforça decisão anterior de que Trump não pode bloquear críticos no Twitter

Posted: 10 Jul 2019 12:22 PM PDT

Em julho de 2017, um grupo de usuários do Twitter, com o apoio do Knight First Amendment Institute, da Universidade Columbia, conduziram um processo contra Donald Trump após o presidente norte-americano ter bloqueado usuários na rede social. Em maio de 2018, um juiz federal de Nova York determinou que a página de Trump é um fórum público, utilizada por ele para fazer anúncios oficiais, e, portanto, os usuários não podem ser privados de terem acesso a essas informações e participarem de discussões simplesmente por expressarem opiniões contrárias às do presidente.

Após a decisão, os usuários envolvidos no processo foram desbloqueados, mas outros permaneceram banidos da página do presidente. Além disso, Trump continua bloqueando usuários que o criticam ou debocham dele no Twitter, o que trouxe à tona novamente o debate sobre a constitucionalidade desse ato.

Na terça-feira (9), um painel de três juízes do Segundo Circuito da Corte de Apelações dos EUA determinou, em uma decisão unânime, que Trump não pode bloquear usuários em sua conta no Twitter, ratificando a sentença de 2018.

A Corte argumentou que há evidências de que Trump utiliza sua conta no Twitter para assuntos oficiais e não apenas a nível pessoal. Além disso, "uma vez que o presidente escolheu uma plataforma e abriu seu espaço interativo para milhões de usuários e participantes, ele não pode seletivamente excluir aqueles com opiniões contrárias às suas", escreveu o juiz Barrington D. Parker.

Já o Departamento de Justiça alega que "as decisões do Presidente Trump de bloquear usuários da sua conta pessoal no Twitter não violam a Primeira Emenda [que fala sobre liberdade de expressão]". Jameel Jaffer, diretor do Knight First Amendment Institute, da Universidade Columbia, rebateu o argumento afirmando que as redes sociais de figuras públicas são um dos mais significantes fóruns para o público debater políticas governamentais.

Conforme apontado pelo The New York Times, o caso reforça a dificuldade enfrentada pelos tribunais em aplicar a Primeira Emenda, escrita no século XVIII, à era das redes sociais. Para os juízes da Corte de Apelações, a Primeira Emenda significa que "a melhor resposta para discursos desfavorecidos em relação a assuntos públicos é dar mais espaço a esses discursos, não menos".

Trump não é o único a violar a Constituição banindo aqueles que não concordam com ele. A congressista Alexandria Ocasio-Cortez, do Partido Democrata, também está sendo processada por dois usuários que afirmam terem sido bloqueados por ela no Twitter. Joseph Saladino, candidato a congressista, e Dov Hikind, ex-deputado estadual, são os responsáveis por acusar Ocasio-Cortez e mencionaram a decisão que proíbe Trump de bloquear usuários, questionando se ela também será aplicada igualmente no caso da congressista.

Isso indica a importância do caso envolvendo Trump e as implicações mais amplas que ele pode ter, definindo os rumos futuros que a discussão sobre como a Primeira Emenda se aplica às redes sociais pode tomar.

[Ars Technica, The New York Times]

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Como a NASA irá prolongar as vidas das sondas Voyager a 18 bilhões de quilômetros da Terra

Posted: 10 Jul 2019 11:03 AM PDT

Conceito artístico da NASA de uma sonda Voyager

Lançadas há 42 anos, as sondas Voyager 1 e Voyager 2 agora estão explorando as partes externas no nosso sistema solar. Infelizmente, o fim das missões está a vista, mas a NASA tem um plano para manter as sondas operacionais o quanto for possível, até que a energia acabe por completo.

A Voyager 1 e 2 foram lançadas em 1977, com 16 dias entre uma e outra. Ambas as sondas visitaram Júpiter e Saturno, mas a Voyager 2 foi mandada em uma trajetória que a fez passar por Urano e Netuno.

Desde então, as sondas foram indo para cada vez mais longe no espaço, viajando a velocidades que se aproximam de 56 mil quilômetros por hora. As sondas estão agora mais de 18 bilhões de quilômetros distantes da Terra.

A Voyager 1, que foi mais longe, está tão distante que um sinal de rádio partindo da Terra e viajando na velocidade da luz demora 20 minutos para alcançar a sonda.

Como acontece com tudo que é bom, a missão histórica chegará ao fim em algum momento. As sondas devem funcionar até o meio de 2020 e, depois disso, elas não deverão mais ter energia suficiente para alimentar seus aquecedores. No futuro, os componentes à bordo irão congelar, transformando-as em pedaços de metal inúteis no espaço.

Um diagrama da missão Voyager 2 até agoraUm diagrama da missão Voyager 2 até agora, com a distância mostrada em AU – 1 AU é a distância média entre a Terra e o Sol. Imagem: NASA/JPL-Caltech

Embora o fim da missão seja inevitável, a NASA não dará descanso para as sondas. Como a agência detalha em um comunicado à imprensa, os engenheiros da Voyager estão considerando alguns ajustes que devem prolongar as vidas das sondas o máximo que for possível.

O novo “plano de gerenciamento de energia” da NASA tem como objetivo manter as sondas Voyager funcionando de uma maneira que os dados científicos ainda possam ser coletados na heliopausa, no limite entre o vento solar (as partículas liberadas pela coroa do Sol) e o espaço interestelar.

Está começando a ficar um pouco frio para as sondas, que correm o risco de congelar. Um tubo de combustível congelado, por exemplo, tornaria seus propulsores inoperantes, impossibilitando que as sondas orientem suas antenas e se comuniquem com a Terra. É por isso que elas estão equipadas com uma fonte de alimentação e algumas unidades de aquecimento, como explica a NASA:

Cada uma das sondas é alimentada por três geradores termoelétricos radioisótopos, ou RTGs, que produzem calor por meio da decomposição natural dos radioisótopos plutônio-238 e convertem esse calor em energia elétrica. Como a energia térmica do plutônio nos RTGs diminui e sua eficiência interna diminui com o tempo, cada nave espacial está produzindo cerca de 4 watts a menos de energia elétrica a cada ano. Isso significa que os geradores produzem cerca de 40% menos do que produziram no lançamento há quase 42 anos, limitando o número de sistemas que podem funcionar na espaçonave.

Com a diminuição da quantidade de energia (a expectativa é que os geradores termoelétricos radioisótopos não durem muito para além de 2025), a NASA está tendo que decidir quais componentes obtêm a energia necessária que iria para os aquecedores, e quais não.

Assim, o novo sistema de gerenciamento de energia da agência considera “múltiplas opções para lidar com a diminuição do fornecimento de energia em ambas as naves espaciais, incluindo o desligamento de aquecedores de instrumentos adicionais nos próximos anos”, observa a NASA.

A situação com a Voyager 2 é mais urgente porque ela tem mais instrumentos que requerem energia. Recentemente, os engenheiros da Voyager decidiram desligar o aquecedor que aquece o seu Subsistema de Raios Cósmicos (CRS). Este instrumento registra informações sobre o ambiente da sonda e como a heliosfera está interagindo com o vento solar que flui nesta região do espaço. O interessante é que o CRS da Voyager 2 não morreu completamente – ele ainda está gravando e retornando dados para a Terra, embora esteja operando em temperaturas abaixo daquelas em que foi testado na Terra.

“É incrível que os instrumentos das Voyagers tenham se mostrado tão resistentes”, disse Suzanne Dodd, diretora de projetos da Voyager, no comunicado à imprensa da NASA. “Estamos orgulhosos de que eles resistiram ao teste do tempo. A longa vida útil da nave espacial significa que estamos lidando com cenários que nunca pensamos que encontraríamos. Continuaremos a explorar todas as opções que temos para manter as Voyagers fazendo a melhor ciência possível”.

Outros instrumentos, incluindo dispositivos que medem plasma e campos magnéticos, ainda estão recebendo o calor de seus aquecedores. Pelo menos por enquanto.

Outra consideração importante são os propulsores da sonda, que são alimentados por hidrazina. Esses propulsores são críticos para as operações na medida em que giram a espaçonave por meio de pulsos minúsculos.

Dois anos atrás, a NASA precisou reorientar a Voyager 1, mas levou mais pulsos do que o normal, e precisou deles para acionar um conjunto de propulsores que não havia sido usado em 37 anos.

O episódio mostrou que os propulsores Voyager estão gradualmente enfraquecendo ao longo do tempo, e que um ajuste semelhante terá que ser feito na Voyager 2 – uma mudança que deve acontecer no final deste mês.

Mas qualquer pequeno ajuste irá ajudar, uma vez que a NASA tenta aproveitar até o último suspiro de vida que resta dessas sondas históricas, que estão fornecendo dados sem precedentes para análise científica.

“Ambas as sondas da Voyager estão explorando regiões nunca antes visitadas, então cada dia é um dia de descoberta”, disse o cientista do projeto Voyager, Ed Stone. “A Voyager vai continuar nos surpreendendo com novas descobertas sobre o espaço profundo”.

Quando morrerem, as sondas ainda viajarão pelo espaço profundo. Na velocidade atual, espera-se que elas passem pela Nuvem de Oort – a área na qual a gravidade do Sol já não domina – em cerca de 40 mil anos, ou dois anos-luz de distância da Terra.

Inabaláveis, as sondas poderiam eventualmente alcançar outro sistema estelar, incluindo um habitado por uma civilização extraterrestre inteligente. Se isso acontecesse, e se uma das sondas fosse interceptada, os alienígenas encontrariam um registro de ouro, dizendo-lhes que não estão sozinhos no universo.

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Uber Comfort: nova categoria inclui motoristas bem avaliados e “botão do silêncio”

Posted: 10 Jul 2019 08:51 AM PDT

Em maio deste ano, a Uber havia anunciado o lançamento do "modo silencioso" em seu app nos Estados Unidos que permitiria aos passageiros optar por uma corrida sem interações com o motorista. No entanto, a ferramenta só estava disponível nas categorias mais caras – Uber Black e Uber Black SUV.

Para tornar a novidade mais acessível a todos os seus usuários, o "modo silencioso" foi incluído em uma nova categoria: Uber Comfort. A opção foi anunciada na terça-feira (9) e oferece ao passageiro uma seleção de veículos que cumprem determinados requisitos em relação ao modelo e ano, além de incluir espaço extra para as pernas. Além disso, apenas serão aceitos motoristas que mantenham uma pontuação a partir de 4,85. Lendo parece até que essa categoria Uber Comfort parece bastante a Uber Select, que temos aqui no Brasil.

Apesar de custar de 20% a 40% a mais que o UberX, a vantagem do Uber Comfort é que ele oferece a opção de Preferências do Passageiro, antes exclusiva aos usuários do Uber Black e Black SUV. Portanto, a partir de um preço mais acessível, agora será possível solicitar ajuda com a bagagem, suporte premium, o modo silencioso, além de outros requisitos.

Segundo o TechCrunch, o Uber Comfort deve beneficiar também os motoristas que estão dispostos a participar dessa categoria e seguir os requerimentos estabelecidos, visto que as taxas serão, no mínimo, 20% maiores que o UberX.

Por enquanto, a categoria Uber Comfort só estará disponível em algumas cidades dos Estados Unidos, além de Ottawa, no Canadá.

[Uber, TechCrunch]

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Reconhecimento facial no Rio de Janeiro erra, e mulher é detida por engano

Posted: 10 Jul 2019 07:47 AM PDT

Duas câmeras de segurança em um poste

As câmeras de segurança com reconhecimento facial em Copacabana, no Rio de Janeiro, identificaram incorretamente uma mulher, que foi detida por engano pela PM.

O sistema, que usa inteligência artificial, alertou o Centro Integrado de Comando e Controle (CICC) e indicou que uma foragida da Justiça, condenada por espancar até a morte um homem, tinha sido localizada em Copacabana nesta terça-feira (9).

Cinco minutos depois, uma viatura cercou a mulher na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, que foi levada para a 12ª DP. Ela foi liberada mais de uma hora depois, quando foi constatado que o sistema falhou – ela era uma moradora do bairro.

O sistema, que começou a ser instalado durante o Carnaval deste ano, tem sido ampliado: de acordo com a reportagem d’O Dia, desde domingo passado, a tecnologia, que tinha 9 câmeras, passou a contar com 25 unidades.

Não é a primeira vez que a tecnologia falha: a delegada Valéria Aragão, titular da 12ª DP, afirmou que durante o carnaval um erro similar aconteceu. “Mas isso mostra que estamos integrados e que todas as garantias do suspeito estão sendo observadas”, completou.

O porta-voz da PM, coronel Mauro Fliess, diz que quando o sistema aponta 70% de possibilidade da pessoa ser a procurada, uma viatura é direcionada ao local. Segundo ele, os policiais tentam checar a identificação da pessoa abordada no local, mas em casos de dúvida ou de homônimos, elas são levadas para a delegacia.

A polícia procurava Maria Lêda Félix da Silva, condenada em julho deste ano, junto com a companheira, Alexandra Toggnoc da Costa, a sete anos de prisão por homicídio e ocultação de cadáver. Elas foram acusadas de ter assassinado Wilson Toggnoc, genro de Alexandra, em junho de 2015.

A reportagem d’O Dia afirma que as pessoas podem ser indenizadas por serem conduzidas para a delegacia por engano e que há possibilidade dos policiais responderem por abuso.

A tendência, porém, é que casos como esse se amplifiquem, já que a tecnologia de reconhecimento facial está começando a ser adotada de forma maciça no Brasil.

Na semana passada, noticiamos por aqui que o metrô de São Paulo abriu uma licitação para a instalação de um circuito de segurança com reconhecimento facial. Sistemas similares também estão sendo testados em Campinas e Salvador.

Especialistas alertam para os potenciais riscos do emprego da tecnologia de reconhecimento facial. Pesquisadores já apontaram que algumas etnias têm mais chances de caírem em falsos positivos, especialmente mulheres negras. Em uma análise do classificador de gênero da Microsoft, foi identificada uma taxa de erro de 20,8% para mulheres de pele escura.

A reportagem d’O Dia não revela detalhes sobre a identidade da mulher detida por engano, o que não exclui o destaque para a vulnerabilidade de determinados grupos sociais em relação a essas tecnologias, consideradas solução mágica da segurança pública por muitos políticos.

No Reino Unido, um sistema desse tipo teve índice de erro de 92% durante a final da UEFA Champions League de 2017. Na China, onde a tecnologia é utilizada amplamente, reportagens denunciam que o governo chinês tem reprimido a minoria muçulmana uigure. Em Hong Kong, manifestantes se preocupam com a repressão da polícia a partir do uso de tecnologia.

Nos Estados Unidos, por outro lado, cidades estão discutindo a proibição definitiva de sistemas como esse. A maior fabricante de câmeras policiais anunciou que irá banir a tecnologia de reconhecimento facial por questões éticas.

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Cachorros e gatos também podem doar sangue para seus semelhantes

Posted: 10 Jul 2019 07:13 AM PDT

Você sabe que doar sangue é uma das coisas mais impactantes que você pode fazer pelos outros em um nível individual. Mas você provavelmente não sabia que cachorros e gatos podem doar sangue também. De acordo com um novo estudo britânico divulgado nesta terça-feira (9), a maioria dos donos de animais não tem ideia de que seus bichinhos de estimação poderiam estar ajudando outros animais dessa maneira.

Veterinários do Reino Unido entrevistaram donos de animais que visitaram uma clínica durante um período de 10 dias. O questionário não só perguntou se eles sabiam sobre a doação de sangue de animais, mas também se eles estariam dispostos a doar o sangue de seu próprio bichinho e por que ou por que não. Dos 158 entrevistados que responderam, 70% disseram não saber que cães e gatos podem doar sangue, enquanto 75% também não sabiam que bancos de sangue para animais de estimação existem.

Os resultados do estudo foram publicados no Vet Record.

Assim como nós, gatos e cães às vezes precisam de transfusões de sangue de emergência quando se machucam seriamente. Mas há muito menos infraestrutura em torno da doação de sangue para animais em comparação com a versão humana. Nos Estados Unidos, por exemplo, existem poucas regulamentações federais sobre o setor como um todo, sendo que cada estado estabelece suas próprias regras sobre onde o sangue dos doadores pode ser fornecido. A Califórnia apenas permite que o sangue de doadores de cachorros provenha de empresas que mantêm a sua própria colônia de cães (normalmente greyhounds, porque o seu sangue é muitas vezes universal), enquanto outros estados permitem bancos de sangue alimentados por voluntários, geralmente administrados internamente por uma clínica.

No Brasil, é possível achar clínicas que oferecem o serviço. Geralmente, elas argumentam que a contrapartida para a doação é que o cachorro ou o gato acabam ganhando um hemograma completo, além da análises de diversas doenças.

Defensores dos direitos dos animais (incluindo o PETA – People for the Ethical Treatment of Animals) criticaram essas operações de colônia, alegando ter encontrado evidências de maus-tratos e más condições de vida em algumas instalações onde os cães são mantidos. Eles também argumentaram que o próprio sistema é desumano. Os defensores e proprietários dessas empresas responderam refutando algumas das alegações de abuso e argumentando que os cães são frequentemente resgatados ou aposentados da indústria de corridas de cães e só são mantidos na colônia por até 18 meses antes de serem adotados. Mas mesmo que todas essas instalações fossem perfeitamente humanas e executadas de forma responsável, elas simplesmente não são suficientes, já que os veterinários nos EUA enfrentam constantemente problemas de escassez de sangue de animais de estimação.

Obviamente, os animais de estimação não podem consentir em doar seu sangue – e provavelmente não concordariam se compreendessem o que estava acontecendo. E alguns animais de estimação, como aqueles que são particularmente pequenos ou se estressam com veterinários (como os gatos costumam ser), simplesmente não são doadores viáveis. Mas os donos que doam o sangue de seu animal de estimação geralmente recebem alguns serviços gratuitos em troca, como exames de sangue ou medicação de prevenção de carrapatos.

É evidente que é preciso haver mais regulamentação da indústria de doação de sangue para animais de estimação (na Califórnia, um projeto de lei que ampliaria o uso de bancos de sangue "comunitários" está avançando atualmente no Senado estadual). Mas se as pessoas nem sequer souberem que seus animais de estimação podem ajudar, então essa escassez só continuará. O estudo, apesar de pequeno, revelou que quase 90% dos donos disseram que estariam dispostos a doar o sangue de seus animais de estimação, se necessário.

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Este é o Nintendo Switch Lite, uma versão menor do console que custa US$ 200

Posted: 10 Jul 2019 06:47 AM PDT

Nintendo Switch Lite comparado com o Nintendo Switch original

Confirmando rumores e especulações baseadas em fotos vazadas de capinhas e outros acessórios, a Nintendo revelou nesta quarta-feira (10) seu novo console portátil, o Switch Lite – que chega por US$ 200 (R$ 750, em conversão direta).

O videogame é um pouco mais leve, menor e tem menos funcionalidades. Em compensação, é US$ 100 mais barato do que o Switch original. Os sacrifícios valem a economia?

Medindo 8,2 por 3,6 polegadas (20 por 9 centímetros), o Switch Lite é visivelmente mais compacto do que o Switch original que possui 9,4 por 4 polegadas (23,8 por 10,16 cm). Ele é mais leve também, com 275 gramas em vez dos 400 gramas do outro modelo.

Isso significa que ele é mais conveniente de se levar por aí. Sua bateria também tem um pouquinho mais de autonomia, saltando de seis horas e meia para sete horas de uso, assumindo que você não use o brilho da tela no máximo.

O Switch Lite será vendido em três cores e o envio começa no dia 20 de setembro em mercados selecionados.

Pessoa jogando no Nintendo Switch LiteO Switch Lite possui tela de 5,5 polegadas, comparado com as 6,2 polegadas do Switch original. Foto: Nintendo

Existem alguns sacrifícios significativos no console. Como os rumores apontavam, os controles similares ao Joy-Con são integrados à carcaça e não podem ser removidos. O Lite é um console para um único jogador e não é possível montá-lo em uma base para jogar pela TV via HDMI.

O Switch Lite também não possui o retorno háptico, que, sem dúvida, foi removido para melhorar a autonomia de bateria, uma vez que há menos espaço no interior do dispositivo. Não há sensores infravermelho também, o que significa que o Switch Lite não funciona com nenhum dos kits Nintendo Labo.

E a compatibilidade com os jogos existente? O Switch Lite funciona com qualquer título que suporte o modo portátil no Switch original. Para aqueles que não possuem essa característica, o Switch Lite ainda possui conectividade sem fio para que você possa conectar os joysticks necessários.

Nintendo Switch Lite em suas três cores: amarelo, turquesa e cinzaO Switch Lite virá em três cores: amarelo, cinza e turquesa, mas já foram reveladas versões de edição especial para o Pokémon. Foto: Nintendo

O preço de US$ 200 é, sem dúvidas, o maior atrativo do Switch Lite – e será bastante interessante para quem não estava a fim de gastar muita grana no console da Nintendo.

Por outro lado, aqueles que já possuem um Switch não têm motivos para querer o novo console. Ele não é tão menor assim, e os recursos sacrificados podem fazer falta para quem já está acostumado. Além disso, ainda não está claro como irá funcionar o compartilhamento de jogos entre consoles para aqueles que compraram os títulos digitalmente – entramos em contato com a Nintendo para saber como isso irá funcionar.

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Prime Video já pode ser transmitido no Chromecast; YouTube passa a funcionar no Fire TV, da Amazon

Posted: 10 Jul 2019 05:16 AM PDT

YouTube no Fire TV

Nesta terça-feira (9), tivemos um passo concreto numa briga entre Amazon e Google. Um desentendimento antigo entre as companhias não permitia que assinantes Prime Video, serviço de streaming de vídeo da Amazon, transmistisse para dispositivos Chromecast ou Android TV; e que donos de Fire TV acessassem o YouTube em suas TVs. Tudo isso mudou por meio de uma atualização de software liberada pelas companhias.

Na prática, ficou assim:

  • Quem assina o Prime Video, o serviço de streaming da Amazon, pode transmitir para Chromecast ou televisores com Android TV.
  • Quem tem um FireTV, da Amazon, pode ter acesso ao YouTube por meio de um app oficial. O YouTube Kids deve ser disponibilizado até o fim do ano.

O anúncio de que isso iria rolar foi feito em abril, mas só, agora, de fato, passou a ter efeito as mudanças prometidas pelas companhias. Pelo menos por aqui — sou assinante do Prime Video — já deu para transmitir tranquilamente vídeos do app Android para o Chromecast.

Na ocasião, explicamos um pouco a razão do desentendimento entre as companhias, que vem lá de 2015. Para resumir, tem relação com o fato de a Amazon lançar produtos com uma versão do Android modificada e com uma loja própria. Lá, a companhia fornecia a versão oficial do Prime Video, enquanto usuários de Androids convencionais teriam de baixar um arquivo .APK (portanto, fora do Google Play) para ter acesso ao serviço. A manobra da Amazon, em tese, faria com que a empresa não precisasse dividir ganhos de assinantes com o Google.

Pelo jeito, o Google não gostou do fato de um app baseado em Android não estar em sua loja oficial e passou a retaliar. Na época, a Amazon lançou o FireTV, um set top box equivalente ao Chromecast da Amazon só que mais completo. Aí, o Google resolveu não permitir acesso a um app oficial do YouTube por meio do equipamento.

A boa notícia é que, pelo menos, essa treta foi sanada pelas empresas. Enquanto isso, as companhias continuam competindo muito no mercado dos assistentes pessoais. Em telas inteligentes com Alexa, como o Amazon Echo Show, ainda não dá para, por exemplo, buscar receitas no YouTube usando um app oficial. Isso só é possível acessando um navegador presente no dispositivo.

[Amazon e Google]

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Ninguém sabe ao certo quantos homens sofrem de disfunção erétil

Posted: 10 Jul 2019 03:59 AM PDT

Quantos homens estão lutando contra a disfunção erétil? Bem, de acordo com uma revisão recente da literatura médica, depende de como e onde você faz a pergunta. As taxas globais de disfunção erétil, segundo a pesquisa, variam entre 3% e 76% dos homens.

O estudo, publicado na BJU International deste mês, revisou pesquisas de todo o mundo analisando a prevalência do problema entre homens na população em geral. Esses estudos também tentaram rastrear a ligação entre a disfunção e outras condições médicas frequentemente associadas a ele, como a próstata aumentada.

A ampla gama de estimativas de DE (disfunção erétil), segundo os autores, reflete o tamanho das diferenças em como esses estudos foram conduzidos, bem como as populações estudadas. Quanto mais velho um indivíduo, por exemplo, mais provável era que ele tivesse a condição. Mas também havia diferentes métodos de pesquisa usados ​​para descobrir se alguém tinha DE.

Segundo os autores, quando os pesquisadores usaram questionários amplamente aceitos pela comunidade médica para diagnosticar a disfunção erétil, as taxas relatadas foram geralmente maiores, mesmo entre os homens mais jovens, em comparação com quando os pesquisadores confiaram em outros questionários com validações menores.

A disfunção erétil pode acontecer por vários motivos, incluindo estresse ou outros fatores psicológicos, mas muitas vezes está ligada a problemas físicos subjacentes à circulação ou ao trato urinário. Entre os estudos, os autores encontraram uma ligação consistente entre ser diagnosticado com disfunção erétil e ter um risco maior de condições como doença cardiovascular e demência. Homens com o problema também eram mais propensos a morrer mais cedo em comparação com homens sem o problema.

Devido a esses riscos, é importante saber com precisão se alguém tem DE ou não, especialmente entre os homens cujas condições médicas existentes podem torná-los mais vulneráveis ​​à condição. Um benefício, por exemplo, é que você pode usar alguns dos mesmos medicamentos usados ​​para tratar tanto a próstata aumentada quanto a disfunção erétil. Homens com disfunção erétil também precisam de apoio psicológico, uma vez que pode ser uma condição estressante e desmoralizante.

Dados os nossos problemas culturais em torno do sexo, os autores notam que é importante usar os métodos de monitoramento mais precisos disponíveis para diagnosticar a disfunção erétil em homens que podem estar relutantes em falar sobre problemas sexuais, mas que têm essas outras condições associadas.

“Devido à natureza delicada do assunto, os médicos devem considerar a triagem para disfunção erétil em pacientes de risco, pois as informações podem não ser dadas voluntariamente”, escreveram eles.

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