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- Insetos e aracnídeos comestíveis superam suco de laranja e azeite em teste de antioxidantes
- Não vai ser desta vez que seremos atingidos por este asteroide
- Inteligência artificial aprende sem ajuda de humanos a resolver cubo mágico
- Nintendo Switch ganha atualização de hardware com o dobro de bateria
- Apple quer produzir podcasts originais para ter mais armas na guerra contra o Spotify
- FaceApp, app que “envelhece” as pessoas, pode trazer ameaças à privacidade
- Neuralink: nova empresa quer conectar cérebro a computadores por medo de sermos superados por IA
- Como elefantes podem ajudar florestas tropicais africanas na luta contra as mudanças climáticas
- Instagram testa esconder likes no Brasil para que usuários não se sintam em uma competição
- Como as teorias da conspiração de que o homem não foi à Lua se espalhavam antes da internet
Insetos e aracnídeos comestíveis superam suco de laranja e azeite em teste de antioxidantes Posted: 17 Jul 2019 02:55 PM PDT Novas pesquisas demonstraram que os insetos e aracnídeos comestíveis são ricos em antioxidantes — e, acredite você ou não, nos benefícios de antioxidantes para a saúde, essa é uma descoberta importante do ponto de vista nutricional. Cerca de um terço do mundo come insetos e aracnídeos. Eles são uma alternativa rica em proteínas e potencialmente ecológica ao frango, carne de porco e carne bovina. Mas uma equipe de pesquisadores da Universidade de Teramo, na Itália, espera abrir uma nova perspectiva: que vale a pena estudar e consumir esses animais como fontes de outras moléculas potencialmente importantes. “Os insetos e aracnídeos podem ser uma fonte de antioxidantes com baixos insumos ecológicos”, disse Mauro Serafini, professor da Universidade de Teramo e autor correspondente do estudo, ao Gizmodo. Antes de falarmos mais sobre eles, precisamos falar sobre antioxidantes. Os cientistas há muito sabem que o corpo usa certas moléculas, chamadas antioxidantes, para combater os efeitos dos radicais livres que podem causar reações químicas prejudiciais às células. É um jargão da área de alimentação, e “ainda não há um consenso” se o consumo de antioxidante via alimentos realmente surte efeito em humanos, de acordo com Jessica Cooperstone, professora assistente da Universidade do Estado de Ohio que não esteve envolvida nesta pesquisa sobre compostos de plantas bioativas. Há muito trabalho a fazer para entender isso melhor. Sabemos que os alimentos que consideramos "saudáveis", como frutas e verduras, costumam ser ricos em antioxidantes, mas é difícil dizer quais substâncias químicas específicas em nossos alimentos induzem a que efeitos no corpo devido à complexidade de como a dieta e o estilo de vida impacta nossa saúde. Agora, voltando aos insetos e aracnídeos. Os autores esmagaram esses animais comercialmente disponíveis, incluindo bichos-da-seda, gafanhotos e tarântulas, e testaram como os produtos químicos solúveis em gordura e solúveis em água deles agiam em uma amostra de radicais livres. Certos insetos, como grilos e bichos-da-seda, tinham mais atividade antioxidante do que o suco de laranja. As cigarras gigantes pareciam ter mais atividade antioxidante do que o azeite. Observe que isso não diz nada sobre os benefícios que esses insetos oferecem à saúde — apenas que eles se comportaram de determinada maneira no laboratório. Eu contatei diversos pesquisadores e praticamente todos concordaram que a pesquisa em si era boa, mas reiteraram que não se sabe se a alta atividade antioxidante significa que uma substância beneficiará nossa saúde. Mas o estudo demonstra que esses artrópodes podem valer mais do que apenas seu conteúdo mais básico de proteínas, gorduras e vitaminas — eles podem conter substâncias químicas benéficas que merecem ser estudadas, e mais pesquisas devem ser feitas para ver se elas podem ter um papel importante em nossa dieta. Se você leu até aqui e pensou “credo, eu não vou comer”, então me deixe argumentar. Primeiramente, muitos insetos e aracnídeos são ótimos: as formigas pretas têm um sabor levemente azedo e a textura do caviar, as chapulinas são gafanhotos mexicanos com um crocante agradável e um sabor parecido com as goji berries salgadas, e as tarântulas (se preparadas adequadamente) têm gosto de siri mole. Porém, mais importante, a atividade pecuária requer toneladas de terra e produz uma quantidade significativa de gases do efeito estufa, e os mares já estão esgotados pela pesca. Embora eu pessoalmente ache que a luta contra as mudanças climáticas exige um desmantelamento revolucionário do capitalismo e uma mudança em larga escala para fontes de energia renováveis, como a eólica, solar e nuclear, mudar nossas dietas para proteínas de baixa emissão poderia ajudar, de acordo com um relatório da ONU de 2013. Se as pessoas realmente estão dispostas a experimentar uma fonte alternativa de proteínas como insetos, os pesquisadores de Teramo veem isso como uma oportunidade. Os criadores de insetos podem ser capazes de ajustar a dieta de um inseto para maximizar seu conteúdo nutricional, por exemplo, de acordo com o artigo publicado na revista Frontiers in Nutrition. Obviamente, são necessárias mais pesquisas para descobrir se a característica antioxidante é importante. Mas os insetos podem representar uma nova e intrigante fonte de nutrientes e sabor, à medida que os chefs continuam experimentando maneiras inovadoras de prepará-los. The post Insetos e aracnídeos comestíveis superam suco de laranja e azeite em teste de antioxidantes appeared first on Gizmodo Brasil. |
Não vai ser desta vez que seremos atingidos por este asteroide Posted: 17 Jul 2019 02:05 PM PDT Notícias de última hora para todos os amantes do Juízo Final: o asteroide de 20 a 50 metros QV89 2006 NÃO atingirá a Terra no dia 9 de setembro. Havia uma em 7 mil possibilidades (o que é um número bem pequeno) que o asteroide QV89 2006 atingiria a Terra em dois meses, de acordo com um comunicado da Agência Espacial Europeia e do Observatório Europeu do Sul. Mas observações posteriores confirmaram mais uma vez que nenhum dos asteroides que conhecemos corre o risco de acertar nosso planeta. O mesmo não pode ser dito sobre os asteroides que não conhecemos, é claro. Atualmente, os cientistas monitoram o céu em busca de asteroides usando algumas pesquisas, e então uma série de telescópios ao redor do mundo é encarregada de fazer o acompanhamento – por meio de mais observações para reunir as propriedades e trajetórias do asteroide. Quanto mais sabemos sobre esses objetos, melhor podemos calcular suas órbitas e avaliar o risco que eles representam. Os cientistas viram o QV89 2006 em 2006, observaram o objeto por 10 dias e depois não conseguiram encontrá-lo novamente. Isso não é tão surpreendente, dado que um tamanho de 20-50 metros é bastante pequeno no que diz respeito a rochas espaciais. Ainda assim, ninguém quer que sua comunidade seja atingida por um asteroide tão grande. Um asteroide de 20 metros atingiu Chelyabinsk, na Rússia, em 2013, destruindo janelas em toda a cidade e ferindo cerca de 1.500 pessoas (felizmente, nenhuma morte esteve ligada à explosão). Os efeitos de um asteroide maior podem ser piores. Então, ao invés de tentar encontrar o asteroide novamente para observá-lo melhor, cientistas operando o Very Large Telescope do ESO olharam para uma parte do céu em 4 e 5 de julho que o asteroide deveria ter passado se ele fosse atingir a Terra este ano. Não havia asteroide – e, portanto, não há necessidade de se preocupar com o impacto ou impactos futuros, com base em todos os dados combinados. Esta poderia ser a primeira vez que uma colisão de asteroide foi descartada por um método como este, de acordo com a ESA. Apesar de não estarmos ameaçados por nenhum asteroide conhecido hoje, as agências espaciais costumam exagerar na defesa planetária – e elas têm um longo caminho a percorrer para melhorar seu monitoramento. O Congresso encarregou a NASA de encontrar 90% dos asteroides com mais de 140 metros (aproximadamente o tamanho de um estádio de futebol), mas simulações e estimativas sugerem que apenas cerca de um terço foram encontrados até agora, disse Kelly Fast, gerente do programa de observação de objetos próximos à Terra da NASA, ao Gizmodo recentemente. Foi estipulada a medida de 140 metros porque essas rochas poderiam ter efeitos regionais catastróficos, mas os asteroides menores ainda podem causar estragos. Felizmente, as estatísticas estão do nosso lado e os asteroides se tornam cada vez menos comuns à medida que aumentam de raio. Esta não detecção de asteroides demonstra uma peça importante e menos animadora do método científico. Às vezes, não encontrar nada é tão importante quanto encontrar algo. The post Não vai ser desta vez que seremos atingidos por este asteroide appeared first on Gizmodo Brasil. |
Inteligência artificial aprende sem ajuda de humanos a resolver cubo mágico Posted: 17 Jul 2019 01:01 PM PDT Algoritmos capazes de resolver um cubo mágico já apareceram antes, mas um novo sistema da Universidade da Califórnia em Irvine usa inteligência artificial para resolver o quebra-cabeça 3D do zero e sem a ajuda de humanos. Como se não bastasse, ele faz isso com velocidade e eficiência impressionantes. Uma nova pesquisa publicada esta semana na Nature Machine Intelligence descreve o DeepCubeA, um sistema capaz de resolver qualquer cubo mágico com que ele se deparar. De forma mais impressionante, ele pode encontrar o caminho mais eficiente para o objetivo — ou seja, a solução que requer o menor número de movimentos — em cerca de 60% das vezes. Em média, o DeepCubeA precisou de apenas 28 movimentos para resolver o quebra-cabeça, exigindo 1,2 segundo para calcular a solução. Parece rápido, mas outros sistemas resolveram o quebra-cabeça em menos tempo, incluindo um robô que pode solucionar o cubo em apenas 0,38 segundos. Mas esses sistemas foram projetados especificamente para a tarefa, usando algoritmos escritos por humanos para resolver o quebra-cabeça da maneira mais eficiente possível. O DeepCubeA, por outro lado, aprendeu a resolver o cubo mágico usando uma abordagem de inteligência artificial conhecida como aprendizado por reforço. "A inteligência artificial pode derrotar os melhores jogadores de xadrez e de Go do mundo, mas alguns dos enigmas mais difíceis, como o Cubo de Rubik, não foram resolvidos por computadores, então pensamos que eles estavam abertos para abordagens de IA", disse Pierre Baldi, principal autor do novo artigo, em um comunicado de imprensa. “A solução para o cubo mágico envolve mais pensamento simbólico, matemático e abstrato, então uma máquina de aprendizagem profunda com o potencial de resolver um quebra-cabeça desses está mais próxima de se tornar um sistema que pode pensar, raciocinar, planejar e tomar decisões.” De fato, um sistema especialista projetado para uma única tarefa — como resolver um cubo mágico — sempre será limitado a esse domínio, mas um sistema como o DeepCubeA, com sua rede neural altamente adaptável, poderia ser aproveitado para outras tarefas, como resolver problemas científicos, matemáticos e de engenharia complexos. Além disso, esse sistema “é um pequeno passo em direção à criação de agentes capazes de aprender a pensar e planejar sozinhos em novos ambientes”, disse Stephen McAleer, coautor do novo artigo, ao Gizmodo. O aprendizado por reforço funciona como o próprio nome diz. Os sistemas são motivados a atingir uma meta designada, período durante o qual eles ganham pontos por implantar ações ou estratégias bem-sucedidas e perdem pontos por desviar do curso. Isso permite que os algoritmos melhorem com o tempo e sem intervenção humana. O aprendizado por reforço faz sentido para o cubo mágico, se levarmos em consideração o número absurdo de combinações possíveis no quebra-cabeça 3x3x3, que chega a cerca de 43 quintilhões. Simplesmente escolher movimentos aleatórios com a esperança de resolver o cubo simplesmente não funcionará, nem para os humanos nem para os supercomputadores mais poderosos do mundo. O DeepCubeA não é a primeira tentativa destes pesquisadores da Universidade da Califórnia em Irvine. Seu sistema anterior, chamado DeepCube, usava uma estratégia convencional de busca de árvores e um esquema de aprendizado de reforço semelhante ao empregado pelo AlphaZero da DeepMind. Mas, embora essa abordagem funcione bem para jogos de tabuleiro um-contra-um, como xadrez e Go, ela se mostrou desajeitada para o cubo mágico. Nos testes, o sistema DeepCube exigia muito tempo para fazer seus cálculos e suas soluções ficavam longe do ideal. A equipe da UCI usou uma abordagem diferente com o DeepCubeA. Começando com um cubo resolvido, o sistema fez movimentos aleatórios para embaralhar o quebra-cabeça. Basicamente, ele aprendeu a ser proficiente no cubo mágico jogando ao contrário. No início, os movimentos eram poucos, mas o estado de confusão se tornou cada vez mais complicado à medida que o treinamento progredia. Ao todo, o DeepCubeA jogou 10 bilhões de combinações diferentes em dois dias, enquanto trabalhava para resolver o cubo em menos de 30 movimentos. "O DeepCubeA tenta resolver o cubo usando o menor número possível de movimentos", explicou McAleer. “Consequentemente, os movimentos tendem a parecer muito diferentes de como um humano resolveria o cubo”. Após o treinamento, o sistema foi encarregado de resolver 1.000 cubos mágicos aleatoriamente embaralhados. Nos testes, o DeepCubeA encontrou uma solução para 100% de todos os cubos e encontrou um caminho mais curto para o objetivo em 60,3% das vezes. O sistema precisou, em média, de 28 movimentos para resolver o cubo, o que acontecia em cerca de 1,2 segundo. Em comparação, os humanos solucionadores de quebra-cabeças mais rápidos do mundo precisam de cerca de 50 movimentos. “Como descobrimos que o DeepCubeA está resolvendo o cubo no menor número de movimentos em 60% das vezes, fica claro que a estratégia que ele está usando está próxima da ideal, conhecida como algoritmo de Deus“, afirma Forest Agostinelli, coautor do estudo. "Embora as estratégias humanas sejam facilmente explicáveis com instruções passo a passo, a definição de uma estratégia ótima geralmente requer conhecimento sofisticado de teoria dos grupos e análise combinatória. Embora definir matematicamente essa estratégia não esteja no escopo deste artigo, podemos ver que a estratégia que o DeepCubeA está empregando não é imediatamente óbvia para os seres humanos." Para mostrar a flexibilidade do sistema, o DeepCubeA também foi ensinado a resolver outros quebra-cabeças, incluindo jogos de deslizar peças como Lights Out e Sokoban, o que ele fez com proficiência similar. "Aplicamos nosso algoritmo a um total de sete quebra-cabeças e descobrimos que ele conseguiu resolver todos. Portanto, isso é uma evidência de que o método pode ser aplicado de modo mais geral", disse Agostinelli. “Acreditamos que, dado apenas um objetivo e um método para trabalhar de trás para frente a partir desse objetivo, os algoritmos de inteligência artificial não só podem aprender a encontrar um caminho para o objetivo, mas também aprender a fazê-lo da maneira mais eficiente possível.” Daqui para a frente, os pesquisadores da UCI gostariam de modificar o algoritmo DeepCubeA para realizar outras tarefas, como a predição de uma estrutura proteica, que poderia ser útil para o desenvolvimento de novos medicamentos. Eles também gostariam de usar as habilidades do sistema que são usadas na busca de caminhos para ajudar os robôs a navegar de maneira mais eficiente em ambientes complexos. 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Nintendo Switch ganha atualização de hardware com o dobro de bateria Posted: 17 Jul 2019 11:54 AM PDT Na semana passada, a Nintendo finalmente anunciou o Switch Lite – uma versão mais barata e mais portável do Switch clássico, mas sem o suporte de docking de TV do original. No entanto, parece que o Switch Lite não foi o único upgrade de hardware que a Nintendo havia planejado, porque agora a empresa anunciou um novo modelo para o Switch padrão com alguns componentes atualizados e quase o dobro da duração da bateria. A notícia foi revelada pela primeira vez pela conta do Twitter da Nintendo Japão, que direciona para uma lista no site oficial da empresa. Embora os detalhes sobre o que especificamente mudou neste novo modelo do Switch sejam um pouco escassos, se a recente apresentação da FCC indica alguma coisa, é que esta nova versão pode incluir uma atualização do chip Tegra X1 da Nvidia, novos módulos de memória flash e uma placa de circuito renovada.
De qualquer maneira, parece que esses novos componentes tiveram uma influência positiva na vida útil da bateria do Switch. No site japonês da Nintendo, a empresa afirma que o Switch atualizado pode durar entre 4,5 e 9 horas com uma única carga, sendo que o original durava de 2,5 a 6,5 horas. Isso por si só é um aumento bastante significativo, mas fica ainda melhor quando você vê que a Nintendo diz ao jogar The Legend of Zelda: Breath of the Wild no modo portátil (ou "handheld") – que consome muita bateria -, o novo Switch deve durar 5,5 horas, ao contrário de apenas 3 horas no modelo anterior – ou seja, quase o dobro do tempo. Infelizmente, para qualquer um que esteja pensando em comprar um Switch atualizado para obter essa bateria extra, diferenciar entre o modelo antigo e o novo antes da compra pode ser um pouco difícil. No site da Nintendo, a embalagem de varejo do novo modelo não parece conter referências a hardware atualizado ou maior duração da bateria, o que significa que você pode precisar verificar o número de série/revisão listado no próprio dispositivo. Aqui está o comparativo oficial da vida útil da bateria da Nintendo, retirado do site da empresa. Captura de tela: Sam Rutherford (Nintendo Japan) Outra alternativa é que, uma vez que a Nintendo especificou que a próxima edição especial do Dragon Quest X1 S Switch também é um dos novos modelos com maior vida útil da bateria, você poderia poupar o trabalho de tentar adivinhar e apenas optar por essa variante. E se você não está desesperado por um Switch com maior duração de bateria agora, você pode esperar que os varejistas vendam através de seu estoque existente, já que este novo modelo Switch parece ter sido feito para substituir o anterior. Então, este modelo atualizado do Switch sugere que a Nintendo pode lançar um Switch Pro ainda este ano? Infelizmente não, já que o presidente da Nintendo americana, Doug Bowser, disse que o Switch Lite seria o "único novo hardware da Nintendo Switch neste ano" durante uma entrevista à CNET na semana passada. No entanto, baseado no lançamento deste Switch atualizado, parece haver um espaço para interpretação sobre como a Nintendo define "novo hardware". Entramos em contato com a Nintendo para obter mais informações sobre o novo modelo do Switch e sua disponibilidade. Vamos atualizar a história assim que soubermos. The post Nintendo Switch ganha atualização de hardware com o dobro de bateria appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apple quer produzir podcasts originais para ter mais armas na guerra contra o Spotify Posted: 17 Jul 2019 10:35 AM PDT A Apple está pronta para expandir ainda mais seus serviços para melhor competir com seus rivais de streaming — sejam eles produtos bons ou não. Era apenas uma questão de tempo até ficarmos sabendo que a empresa também está de olho nos podcasts. Será que eles serão bons? Citando fontes familiarizadas com o assunto, a Bloomberg informou na terça-feira que a Apple planeja criar podcasts originais para competir melhor com os produtos do Spotify. A plataforma de streaming musical recentemente adquiriu a Gimlet, a Parcast e a Anchor e parece estar procurando a melhor forma de apresentar podcasts para sua base de consumidores. Também faz sentido para uma empresa que lançou um aplicativo Podcasts separado para computadores. De acordo com a Bloomberg, o alto escalão da empresa "procurou empresas de mídia e seus representantes para discutir a compra de direitos exclusivos para podcasts". Entretanto, a reportagem diz que a empresa ainda não tem uma "estratégia clara" para seus podcasts originais. Mas se a ideia da Apple para os podcasts for parecida com o suposto modelo para as próximas séries de televisão, talvez seja precipitado esperar alguma coisa muito inovadora. Em setembro, o Wall Street Journal informou que o CEO da Apple, Tim Cook, estava pessoalmente envolvido em interferências para remover sexo, violência ou profanidade gratuitos, transformando a Apple TV+ no que alguns membros da equipe da empresa em Los Angeles chamavam de “TV aberta, só que cara”. No início deste mês, Eddy Cue, vice-presidente sênior de software e serviços de internet da Apple, contestou o rumor e insinuou que pelo menos uma das séries do produto, The Morning Show, tratará de assuntos adultos, não adequados para crianças . A Bloomberg informou que “dizem que a Apple planeja buscar tipos de acordos que não fez antes” para seus podcasts, o que parece promissor. No entanto, francamente, até mostrarem alguma coisa, provavelmente é mais seguro apostar em algumas programas bem comportados de uma empresa notoriamente arrumadinha e aparentemente com pouco interesse em agitar o mundo do entretenimento. The post Apple quer produzir podcasts originais para ter mais armas na guerra contra o Spotify appeared first on Gizmodo Brasil. |
FaceApp, app que “envelhece” as pessoas, pode trazer ameaças à privacidade Posted: 17 Jul 2019 09:11 AM PDT Publicar fotos da sua versão idosa é a febre do momento. O aplicativo que utiliza inteligência artificial para "envelhecer" as pessoas é o FaceApp e ele já existe há dois anos, mas voltou à popularidade recentemente. Esse fenômeno viral repentino acabou chamando atenção para uma questão importante que acompanha tudo o que esteja relacionado à tecnologia: privacidade. Primeiramente, conforme observa o El País, os servidores do aplicativo estão na Rússia. Isso significa que eles estão fora da União Europeia, o que dificulta a aplicação da legislação sobre proteção de dados do bloco, a mais exigentes entre os principais países. Além disso, parece que a ferramenta se aproveita da negligência da maioria dos usuários em relação aos termos e condições de uso, informando uma política de privacidade bem vaga. Segundo o The Next Web, o app não menciona o fato de processar fotos em seus servidores e não diz por quanto tempo elas são armazenadas. Além disso, as condições de uso informam que os dados dos usuários poderão ser compartilhados com terceiros, mas não especifica como as empresas podem utilizar essas informações. Caso você não tenha checado os termos (o que é muito provável), o The Next Web lembra que vale a pena conferir o que você aceitou:
CEO do FaceApp respondeApós toda a repercussão do app, Yaroslav Goncharov, CEO da Apple, falou ao Guardian sobre sua criação. Ele diz que o FaceApp usa apenas a foto selecionada no processo, e não as fotos presentes na galeria do smartphone das pessoas. Além disso, ele disse que os dados não são transferidos para a Rússia, mas armazenados temporariamente em serviços norte-americanos fornecidos pela Amazon e o Google. Aliás, Goncharov, ainda segundo o Guardian, afirma que a maioria das imagens são apagadas até dois dias após a edição — algumas são mantidas, de acordo com ele, por questão de tráfego: "queremos assegurar que o usuário não faça upload da foto repetidamente para cada operação de edição. A maioria das imagens é apagada de nossos servidores 48 horas após a data do upload", disse. O responsável pelo app conta ainda que sua companhia não vende ou compartilha dados de usuário com terceiros, e que a maioria dos recursos está disponível sem exigência de login, o que significa que o app não tem tantos dados dos usuários. Todo este episódio mostra que talvez seja uma boa ideia começarmos a dar mais atenção aos termos e condições de uso antes de aceitá-los, além de pensar duas vezes antes de entrar na onda dos virais sem questionar as empresas por trás disso e suas intenções. Atualizado às 17h44 com posicionamento do FaceApp The post FaceApp, app que “envelhece” as pessoas, pode trazer ameaças à privacidade appeared first on Gizmodo Brasil. |
Neuralink: nova empresa quer conectar cérebro a computadores por medo de sermos superados por IA Posted: 17 Jul 2019 08:49 AM PDT Na noite de terça-feira (16) em San Francisco, o CEO da SpaceX e da Tesla, Elon Musk, finalmente esclareceu o que a Neuralink, sua empresa que arrecadou US$ 158 milhões para desenvolver “interfaces cérebro-máquina com largura de banda ultra alta para conectar humanos e computadores”, tem feito desde seu lançamento em 2017. De forma resumida, a ideia é que essas interfaces possam, quando estiverem prontas, ajudar pessoas a controlarem smartphones e computadores com suas mentes. Em um segundo momento, a preocupação é que essa ligação cérebro-máquina não deixe os humanos para trás em um mundo que deve ser cada vez mais dominado pela inteligência artificial. Durante o anúncio, Musk expressou sua preocupação de que os humanos seriam “deixados para trás” pelos desenvolvimentos da inteligência artificial, mas disse que com o desenvolvimento de uma verdadeira interface cérebro-computador, a humanidade poderia “acompanhar”. Ele descreveu o principal obstáculo como uma questão de precisão de informações e "largura de banda", com a tecnologia existente que faz interface com o cérebro limitada. Para esse fim, a Neuralink diz ter desenvolvido uma nova maneira de incorporar eletrodos no cérebro usando minúsculos “fios” isolados que lembram uma série de pérolas e que se conectam a um chip embutido no crânio. Esses fios são projetados para serem robustos o suficiente para passar pelo tecido cerebral e resistir à degradação, de acordo com a empresa, ao mesmo tempo em que são flexíveis o bastante para não danificar o tecido quando o cérebro se desloca no crânio. Isso poderia (enfatizando que ainda é uma probabilidade) representar um avanço significativo em relação aos métodos atuais que usam eletrodos tipo agulha que pode ser arriscado de inserir ou oferecem desempenho degradante ao longo do tempo. Segundo o The Verge, a Neuralink disse que os fios são extremamente finos (4 a 6 μm, menor em diâmetro que um cabelo humano). O resumo de um documento creditado a "Elon Musk & Neuralink" – que ainda não foi revisado por especialistas – diz que o sistema poderia suportar "até 3.072 eletrodos por matriz distribuídos por 96 fios". "Como essas coisas são tão finas e flexíveis, a ideia é que elas se movam com o tecido em vez de rasgar o tecido", disse o pesquisador da Neuralink, Philip Sabes, à Bloomberg. Na apresentação, a Neuralink descreveu os planos para um receptor externo que poderia se comunicar sem fio com o chip embutido e conectar-se a aplicativos, embora atualmente se baseie em uma conexão externa com fio (USB-C). Tradução: Figura 6: Implantação de fios e o dispositivo. A. Exemplo de imagem perioperatória mostrando a superfície cortical com fios implantados e sangramento mínimo. B. Dispositivo sensorial (“Sistema B”) cronicamente implantado em um rato. Captura de tela: Neuralink A Neuralink também estreou um robô cirúrgico equipado com óptica avançada que diz ser preciso o suficiente para tecer os fios delicados em todo o tecido cerebral sem danificar os vasos sanguíneos. O estudo diz que este sistema é "capaz de inserir seis fios (192 eletrodos) por minuto", escreveu o The Verge. De acordo com a Bloomberg, a Neuralink também informou que usou o robô para realizar pelo menos 19 cirurgias em animais com taxa de sucesso de 87%. Evidentemente, ainda é necessário que a operação seja feita por um neurocirurgião. Robô de cirurgia cerebral da Neuralink. Foto: Neuralink O objetivo da Neuralink é eventualmente tornar esse processo tão simples quanto a cirurgia oftalmológica LASIK (operação ocular a laser), disse Musk ao público. Esse objetivo não é a curto prazo. De acordo com o New York Times, o presidente da Neuralink, Max Hodak, disse que a técnica atualmente requer anestesia geral e perfura uma série de buracos no crânio, embora eles eventualmente esperem mudar para um laser e para a anestesia local. “Um dos grandes obstáculos é que uma broca mecânica acopla a vibração através do crânio, o que é desagradável, ao passo que com uma broca a laser, você não sentiria”, disse Hodak ao Times. Embora os funcionários da Neuralink tenham reconhecido ao Times que eles têm um “longo caminho a percorrer” antes de sua técnica ter aplicações práticas, Musk quer começar a testar o sistema em humanos já no próximo ano. Mas a empresa não iniciou o processo de obtenção de aprovação para esses testes da Food and Drug Administration, que é bem restritiva com testes em humanos. O Times informou que durante uma demonstração no prédio da Neuralink na terça-feira (16), a empresa mostrou o que disse ser “um sistema conectado a um rato de laboratório que lê informações de 1.500 eletrodos – 15 vezes melhor do que os sistemas atuais embutidos em humanos”. Caso seja aplicado em humanos de forma bem-sucedida, isso seria suficiente para pesquisas e aplicações médicas, escreveu o Times, embora tenha notado que muitos outros passos serão necessários para demonstrar sua utilidade:
Existem inúmeras outras razões para ser cauteloso. Musk já é conhecido por fazer grandes promessas que muitas vezes não dão certo e oferecer cronogramas ambiciosos para projetos grandiosos (por exemplo, a colonização de Marte), o que lhe rendeu rótulos como "mercenário messiânico", "o melhor vendedor de carros usados da Terra", e "O picareta mais irritante do mundo". Uma certeza sobre as alegações da Neuralink é que elas vão atrair uma grande quantidade de escrutínio científico nos próximos dias. De acordo com o Wall Street Journal, o trabalho de pesquisa da Neuralink ainda não foi revisado por especialistas, bem como carece de dados críticos sobre como vai funcionar com o tempo ou se pode causar uma inflamação no cérebro:
Tim Harris, pesquisador sênior do Howard Hughes Medical Institute's Janelia Research Campus e desenvolvedor de interface neural, disse ao jornal que o sistema precisa ser capaz de durar pelo menos cinco anos no cérebro para valer a pena implantar em um ser humano. O Journal observou que, embora a Neuralink diga que o sistema foi "teoricamente" projetado para estimular as células cerebrais, o que é um grande passo, o artigo diz que "não demonstramos essas capacidades aqui". O investidor da CTRL Labs e cofundador e sócio-gerente da Lux Capital, Joshua Wolfe, também disse ao Journal que sua empresa está atualmente desenvolvendo métodos baseados em sensores externos menos invasivos, acrescentando: "Não há nenhuma maneira de pensar em tecnologia que envolva perfurar buracos atrás da orelha agora". De acordo com a Bloomberg, a Neuralink também terá que demonstrar não apenas que os implantes funcionam, mas que podem fazer "algo seguro e útil com eles, fornecendo terapias – algo que muitos cientistas veem como uma questão em aberto". Por exemplo, decodificar pulsos nervosos e traduzi-los em informação utilizável é uma tarefa assustadora. De acordo com a Ars Technica, os pesquisadores já desenvolveram interfaces cérebro-computador, como o BrainGate, que tem sido usado para controle limitado de computadores e braços robóticos, bem como desenvolveram formas de estimular os nervos envolvidos na audição e visão. Mas "qualquer coisa mais sofisticada que essas tecnologias simples de entrada ou saída permanece puramente no campo da ficção científica", escreveu o site. Assista à apresentação da Neuralink (em inglês) abaixo: The post Neuralink: nova empresa quer conectar cérebro a computadores por medo de sermos superados por IA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como elefantes podem ajudar florestas tropicais africanas na luta contra as mudanças climáticas Posted: 17 Jul 2019 06:20 AM PDT Grandes herbívoros são importantes — e, mesmo assim, estamos eliminando esses animais. O cocô de hipopótamo ajuda o maior lago da África a florescer. As depressões no solo geradas por bisões podem aumentar a diversidade de insetos nas pradarias. E os ameaçados elefantes da floresta africanos podem ter apenas um papel a desempenhar na luta contra as mudanças climáticas. Isso, pelo menos, é a conclusão de um novo estudo de modelagem de dados publicado na Nature Geoscience, que analisa o papel dos elefantes da floresta na formação das florestas tropicais da Bacia do Congo. Os elefantes da floresta são oficialmente uma subespécie do elefante africano, mas com características físicas e habitat distintos, comparados com seus primos habitantes da savana. A pesquisa sugere que o recente e acelerado declínio no número de elefantes já pode ter feito a segunda maior floresta tropical do mundo perder bilhões de toneladas de carbono sequestrado. "As florestas africanas têm em média estoques de carbono maiores do que as florestas amazônicas, e uma grande diferença entre os dois continentes é a presença de grandes herbívoros, como os elefantes, na África", disse Fabio Berzaghi, pesquisador do Laboratório de Ciências Ambientais e Climáticas da França, ao Gizmodo. Berzaghi e seus colegas se perguntaram se as maiores quantidades de carbono armazenadas nas florestas tropicais africanas, em comparação com suas contrapartes na Amazônia, tinham algo a ver com aqueles elefantes, que comem pequenas árvores e ajudam a diluir o sub-bosque. E assim, os pesquisadores usaram modelos de ecossistemas para ver como seria uma floresta considerando diferentes níveis de pastoreio de elefantes. Eles, então, compararam seus resultados com dados de campo do mundo real de dois locais de floresta tropical de baixa altitude no Congo, um onde elefantes pastam e outro onde isso não ocorre. Os modelos mostraram que a presença de elefantes pastando "transforma a estrutura das florestas tropicais". Eliminando algumas dessas árvores mais jovens, os elefantes parecem criar uma floresta com menos árvores maiores — e até 25 toneladas a mais de "biomassa" de árvores por acre de terra. Extrapolando seus resultados para toda a floresta central da África Central, que tem 2,2 milhões de quilômetros quadrados, os modelos mostraram 7% a mais de biomassa, ou quase 3 bilhões de toneladas de carbono adicional sequestrado, quando os elefantes estão presentes versus quando não estão. Infelizmente, esse carbono pode já estar perdido. O estudo supõe números de elefantes vistos no século 19, antes de os humanos começarem sistematicamente a exterminar esses animais. Estima-se que havia um milhão de elefantes espalhados pelas florestas tropicais da África Central. Em 2011, a população caiu para cerca de 100 mil, devido, em grande parte, à caça furtiva incentivada pelo comércio de marfim. “Não conseguimos estimar quanto dos 7% de carbono já foi perdido ou quanto tempo levará para perdê-lo completamente”, disse Berzaghi. Mas Marjin Bauters, ecologista da Universidade de Ghent que estuda ciclagem de nutrientes na Bacia do Congo, alertou contra o uso desses impactos estimados de forma muito definitiva. “A hipótese da megafauna [como os elefantes] ter um efeito tão grande na estrutura da floresta (…) é uma hipótese que permanece em pé há muito tempo”, disse Bauters ao Gizmodo em uma mensagem de voz. “Experimentalmente, é muito difícil validar ou tentar verificar uma hipótese como esta.” De fato, o estudo se baseou em apenas dois locais de campo para verificar os resultados do modelo e, embora os dados de campo apoiassem o que os modelos mostravam — menos árvores maiores e em florestas que os elefantes pastavam –, mais dados certamente ajudariam a reforçar o significado dessa relação em toda a bacia do Congo. Monitorar esses gigantes gentis e fazer trabalho de campo na África central é complicado e difícil, disse Berzaghi, acrescentando que, se o estudo gerar interesse suficiente, ele tem esperanças de poder se juntar a outros pesquisadores para coletar mais dados de campo. E, como Bauters indicou, experimentos do mundo real, além de modelos, seriam ideais para confirmar que os elefantes estão realmente causando as mudanças florestais que os pesquisadores veem. Deixando de lado a limitação de dados, Bauters achava que os autores foram “muito corajosos” ao tentar desvencilhar o papel da pastagem de elefantes e algo tão complexo quanto o ciclo do carbono. Berzaghi acrescentou que o estudo não analisou como o papel dos elefantes da floresta como dispersores de sementes e fontes de fertilizantes — os elefantes comem muitas frutas e acumulam muitas sementes e nutrientes, algo já muito bem documentado — pode afetar o armazenamento de carbono nas florestas, então há claramente muito mais pesquisas a serem feitas. Ao mesmo tempo, agora há pelo menos um ponto de dados sugerindo um motivo adicional para proteger os elefantes da floresta remanescentes. “Estes resultados adicionam mais evidências do papel ecológico fundamental dos elefantes nas florestas tropicais africanas”, disse Berzaghi. “Agora que sabemos que os elefantes da floresta também têm uma conexão com o clima, dá para dizer que eles nos ajudam a combater as mudanças climáticas, que é um problema complexo que requer um portfólio de soluções. Esta é uma dessas soluções, que é gratuita e beneficiaria também a biodiversidade. Parece uma oportunidade boa para todos.” The post Como elefantes podem ajudar florestas tropicais africanas na luta contra as mudanças climáticas appeared first on Gizmodo Brasil. |
Instagram testa esconder likes no Brasil para que usuários não se sintam em uma competição Posted: 17 Jul 2019 05:23 AM PDT Em abril, falamos que que o Instagram realizava testes para remover o número total de curtidas em fotos e visualizações de vídeos para seguidores. Nesta quarta-feira (17), a rede informou que vai começar a experimentar a funcionalidade com usuários brasileiros. A ideia por trás desse teste é tentar fazer com que as pessoas não se sintam numa espécie de competição para ver quem tem mais curtidas e, talvez, fazer com que elas se sintam mais à vontade para compartilhar conteúdos na rede. "Iniciamos esse teste porque queremos que os seguidores se concentrem mais nas fotos e vídeos que são compartilhados, do que na quantidade de curtidas que recebem", diz o comunicado da rede à imprensa. Apesar de os seguidores não puderem ver o número de curtidas, eles conseguirão ver contatos em comum que interagiram com a foto ou o vídeo. Importante lembrar que o dono do perfil conseguirá ainda ter acesso às interações que receber em sua página. A rede social ressalta que este é apenas um teste e que o experimento é uma extensão do que já rola com alguns usuários no Canadá. Como já foi dito, o objetivo é testar como essa mudança afetará a experiência do usuário. Se por um lado, a ideia parece interessante, pois tem potencial de deixar o Instagram um ambiente menos tóxico e competitivo, a grande onda no ano passado do Facebook e de outras empresas envolvia tentar mostrar para os usuários o quanto eles estavam viciados em seus telefones e redes sociais, com mecanismos de limite de acesso por tempo e até gráficos detalhando padrões de acesso. Lógico que não dá para resolver todos os problemas ao mesmo tempo, mas isso tudo serve de lembrete que, no fim das contas, as empresas querem mesmo que você passe o maior tempo possível em suas plataformas. The post Instagram testa esconder likes no Brasil para que usuários não se sintam em uma competição appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como as teorias da conspiração de que o homem não foi à Lua se espalhavam antes da internet Posted: 17 Jul 2019 04:21 AM PDT Teorias da conspiração sobre o pouso na Lua existem há anos. Décadas, na verdade. E embora seja mais fácil do que nunca espalhar histórias falsas graças à internet, a crença de que os humanos nunca foram à Lua é muito mais antiga que a web. Como as pessoas aprenderam sobre as teorias conspiratórias da ida à Lua antes da internet? As pessoas do século 20 tinha uma tecnologia estranha e primitiva conhecida como livros. O livro auto-publicado em 1974 intitulado "We Never Went to the Moon" ("Nunca fomos à Lua", em tradução livre), de Bill Kaysing, foi a primeira longa discussão sobre o tema. Kaysing, que morreu em 2005, era um escritor técnico da Rocketdyne, uma empresa contratada pela NASA para fazer foguetes na década de 1950. Essa ligação entre a agência e Kaysing fez com que muita gente achasse que ele sabia do que estava falando — um dos argumentos dele era que as imagens da Lua foram gravadas em um estúdio da Área 51. As pessoas diziam acreditar em Kaysing, apesar de ele em alguns momentos admitir que ele não sabia nada sobre foguetes. Kaysing não teve muito trabalho para convencer um público cético de que o programa espacial Apollo e o primeiro pouso na Lua em 20 de julho de 1969 eram uma farsa. Os americanos no final da década de 1960 e início da década de 1970 já viviam em um das épocas mais desalentadoras do século 20, desde a Guerra do Vietnã até a corrupção do caso Watergate, levando o cidadão comum a desconfiar de qualquer coisa que o governo pudesse lhes dizer. A companhia jornalística Knight descobriu em julho de 1970 que 30% dos norte-americanos acreditavam que o pouso na Lua foi falsificado. E uma pesquisa da Gallup em 1976 descobriu que 28% dos americanos acreditavam que a ida à Lua fora encenada pelo governo dos EUA — descobertas bastante consistentes durante a década de 1970. No Brasil de 2019, um em cada quatro brasileiros diz que o pouso lunar é mentira.
Kaysing achava que tinha muitas razões para acreditar que o Governo dos EUA precisava fingir a ida à Lua. Primeiro, ele insistiu que simplesmente não era possível, dada a tecnologia da época. Este argumento foi construído baseado em achismo e no conhecimento exclusivo que obteve da Rocketdyne, que lhe deu uma visão especial sobre o ocorrido. "Como testemunha de muitos testes de motores de foguetes no laboratório de Santa Susana, vi muitos fracassos, explosões e cortes prematuros no motor devido a um desastre incipiente", escreveu Kaysing em seu livro. "Mesmo após o cluster relativamente modesto do motor Atlas ter sido aceito pela Força Área dos EUA para uso no Atlas ICBM, falhas ocorreram com repetida regularidade". Falta de estrelas nas fotos e encenação de Stanley KubrickMas a sua prova mais contundente de que o pouco na Lua era uma farsa talvez tenha sido a mais fácil de desacreditar. Especificamente, Kaysing escreveu, repetidamente, que a ausência de estrelas nas fotos tiradas na Lua provava que os humanos nunca estiveram lá. "Não há estrelas nas fotos deles [tiradas pelos astronautas]", disse Kaysing a um jornal de Nova Jersey em 1977. "Se eles tivessem ido à Lua, haveria algumas estrelas como evidência". A sugestão era que isso era algum tipo de falta de atenção por parte da NASA e prova de que tudo era falso. A realidade? Há várias boas razões para você não ver estrelas nas fotos tiradas na Lua. No entanto, as pessoas no século 21 provavelmente entendem isso melhor do que as da década de 1970. Qualquer pessoa que tenha usado um smartphone para tirar fotos quando há uma única fonte de luz irritante sabe o quanto a situação pode ser frustrante. Os astronautas ficam expostos a uma luz solar muito mais direta no espaço, por isso, se você expor a foto usando uma abertura apropriada para a superfície da Lua, não vai capturar a luz relativamente pequena das estrelas. Se você definir a abertura do sensor da câmera para capturar as estrelas, obterá algo semelhante a essa demonstração do pessoal do canal VideoFromSpace (em inglês), do YouTube. Eles atuam tentando desbancar fatos falsos sobre a visita à Lua. Olhe as estrelas lá no fundo Outro argumento de Kaysing era que o aclamado diretor Stanley Kubrich provavelmente estava envolvido em fingir o pouso na lua. O filme de 1968 "2011: Uma Odisseia no Espaço", de Kubrick, incluiu alguns dos mais impressionantes efeitos especiais que foram feitos até hoje e ajudou a criar a teoria de que Kubrick havia realmente dirigido as imagens que conhecemos hoje como o pouso na Lua. "Enquanto '2001' estava sendo filmado, Kubrick e sua equipe consultaram quase 70 corporações industriais e aeroespaciais, universidades, observatórios, agências meteorológicas, laboratórios e outras instituições para garantir que o filme fosse tecnicamente preciso", escreveu Kaysing. "Se isso tivesse sido feito para a ASP sem a cobertura de '2001', muitas suspeitas teriam sido direcionadas para aqueles que estavam fazendo as investigações". O que é ASP? De acordo com Kaysing, isso significa o "Apollo Simulation Project". Na verdade, Kaysing até aponta para o crescente orçamento do filme como mais uma evidência de que Kubrick estava envolvido na farsa da Lua, insinuando que o diretor foi pago pela NASA para criar um set de filmagem. O livro de Kaysing também inclui fotos de hotéis em Las Vegas — o local onde Kaysing disse que os astronautas viviam enquanto eles deveriam estar na Lua. Na verdade, ele sugere que os astronautas insistiram em Las Vegas, porque caras como Buzz Aldrin, Neil Armstrong, Michael Collins e seus "gerentes de publicidade" queriam viver em grande estilo.
Difícil argumentar com isso, né? Outra "evidência" que Kaysing gasta um bom tempo falando em seu livro tem relação com o fato de que as sessões práticas que os astronautas realizaram pareciam de um pouso falso na Lua. Evidentemente, fiz a mesma piada em 2014, antes mesmo de ter ouvido falar do livro de Kaysing. E as fotos realmente parecem uma preparação para um pouso falso. O fato é que são imagens dos astronautas apenas treinando. Obviamente, essas fotos ficaram por aqui e são usadas na internet como "evidências" até hoje. Neil Armstrong pratica uso de uma câmera de vídeo durante uma simulação em Houston em abril de 1969, três meses antes de ele caminhar na Lua. Crédito: NASA Falta de empolgação dos astronautasRalph Rene é um outro fraudador do pouso na Lua que ganhou certa fama antes da maioria dos americanos estarem online, tendo publicado um livro chamado Mensa Lectures, posteriormente entitulado "The Last Skeptic of Science" ("O último cético da ciência"), depois que a Mensa (uma associação de pessoas com quociente de inteligência alto) ameaçou processar Rene por usar seu nome sem permissão. Mas foi o segundo livro de Rene, publicado em 1994, que fez dele um herói popular da comunidade de céticos. Chamado de "NASA Mooned America!", o livro, que ainda está disponível na Amazon, tem muitas similaridades com o trabalho de Kaysing da década de 1970, mas inclui algumas teorias ainda mais estranhas. Sabe qual é a prova mais contundente que Rene tem? Os astronautas não parecem suficientemente empolgados com o retorno deles à Terra. Rene publicou esta foto para mostrar que os astronautas estavam realmente envergonhados por terem mentido para todo o mundo: Primeiros astronautas a pisarem na Lua em quarentena enquanto falavam com o presidente Richard Nixon. Crédito: NASA Mooned America! Rene explicou:
Quero dizer, que mais provas vocês precisam? Com o passar das décadas, uma porcentagem maior de americanos chegou a aceitar que provavelmente houve o pouso na Lua. Em 1999, apenas 6% dos cidadãos dos EUA pensavam que a coisa toda era falsa. Talvez porque, conforme a tecnologia avança, coisas assim parecem menos esquisitas. Mas os teóricos da conspiração ainda estão por aí, obviamente. E eles têm uma voz mais alta do que nunca, mesmo que o número deles tenha diminuído. Kaysing e Rene não estão mais entre nós, mas ambos vivem no pesadelo que é a nossa internet. Ambos aparecem em alguns dos mais populares vídeos sobre a mentira da lua atualmente online, incluindo um vídeo intitulado "A verdade por trás das visitas à Lua", que tem quase um milhão de visualizações no YouTube. Você claramente não precisa da internet para que um teoria da conspiração se espalhe. E em uma época de conspirações reais endossadas por pessoas poderosas, é fácil ver o apelo de teorias como a farsa da Lua. No entanto, gostemos ou não, provavelmente fomos à Lua. Por quê? As melhores evidências, além de todas as gravações, são as fotos e rochas lunares trazidas para cá. Dada a baixa tecnologia de câmera da década de 1960, teria sido mais difícil falsificar o pouso na Lua do que simplesmente ir até lá e fazer fotos e vídeos. É sério. The post Como as teorias da conspiração de que o homem não foi à Lua se espalhavam antes da internet appeared first on Gizmodo Brasil. |
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