quarta-feira, 24 de julho de 2019

Gizmodo Brasil

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Apple deve lançar três novos iPhones com câmera wide, novo motor de vibração e processador A13

Posted: 23 Jul 2019 03:32 PM PDT

O novo iPhone tradicionalmente é apresentado em setembro. Portanto, não falta muito tempo. Portanto, isso quer dizer que vamos começar a ver cada vez mais vazamentos e rumores sobre os lançamentos da Apple. As informações mais recentes, obtidas pelo site 9to5Mac, indicam que serão mais uma vez três iPhones, com um novo motor de vibração, câmeras com lente grande-angular e a mesma porta Lightning.

Segundo o site, os três iPhones 11 (ou iPhones XI, ainda não sabemos o nome) substituirão os modelos atuais. O aparelho iPhone 12,3, de codinome D42 substituirá o iPhone XS; o iPhone 12,5, de codinome D43, substituirá o iPhone XS Max; e o iPhone 12,1, de codinome N104, substituirá o iPhone XR.

Os três devem vir com o novo chip A13, de codinome Cebu, modelo T8030. O esquema de telas continua o mesmo da linha atual, com os dois modelos mais caros com telas OLED, e o mais barato com uma Liquid Retina. As resoluções continuam as mesmas. A porta Lightning também continua — não vai ser dessa vez que teremos iPhones com USB-C, como o iPad Pro.

Além disso, a Apple deve colocar no aparelho um novo Taptic Engine, o motor responsável pelas vibrações do celular. O 9to5Mac especula que isso deve garantir um novo tipo de resposta ao toque, já que eles não devem contar mais com o 3D Touch.

Os três aparelhos também devem vir com uma câmera a mais, com uma lente grande-angular (ou wide, como preferir) para conseguir enquadrar mais coisas em uma foto. Isso reforça informações que apareceram lá em maio.

Os mockups (celulares de mentirinha, feitos só como modelos de exibição) que estão circulando por aí, como em canais do YouTube (de onde tiramos a imagem lá de cima, inclusive), mostram um quadrado no canto superior esquerdo da traseira dos aparelhos, que agruparia as três lentes dos dois novos modelos mais caros e as duas do modelo mais barato.

Além disso, o 9to5Mac diz que eles contarão com uma função chamada Smart Frame, que usa a nova câmera para capturar um ângulo maior que o enquadramento em fotos e vídeos. Isso daria ao usuário a opção de editar a imagem depois de fotografar ou gravar. Esse enquadramento extra ficaria disponível por tempo limitado e seria apagado caso o usuário decidisse não usar.

A câmera frontal também deve ser atualizada para ganhar um modo câmera lenta de 120 quadros por segundo.

Saberemos se os novos iPhones têm ou não tudo isso em setembro, quando eles devem ser apresentados ao público. Já outros rumores, como 5G, telas mais responsivas e chips de 5nm devem ficar mesmo para 2020.

[9to5Mac, MacMagazine, Entre Linhas]

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Missão indiana tenta colocar país na seleta lista dos que conseguiram pousar na Lua

Posted: 23 Jul 2019 02:47 PM PDT

A missão Chandrayan-2 está oficialmente rumo a um começo promissor, com a Índia entrando na disputa para se tornar o quarto país a pousar na Lua.

A Organização de Pesquisa do Espaço Indiano (ISRO, na sigla em inglês) lançou o foguete GSLV-Mk-III, de três estágios, na segunda-feira (22) às 14h43 (horário local) do Centro Espacial Satish Dhawan, em Sriharikota, uma ilha na costa de Andhra Pradesh, de acordo com um comunicado de imprensa da agência espacial.

O foguete partiu com sucesso com sua carga — a espaçonave Chandrayaan-2, de 3.840 kg — na órbita da Terra pouco tempo depois do lançamento. A ISRO diz que a espaçonave está "bem" e está se movendo na "direção certa", como relata o Times of India.

O foguete foi originalmente programado para partir em 15 de julho, mas a ISRO teve que cancelar o lançamento devido a problemas técnicos. O esforço bem-sucedido de ontem foi recebido com imenso alívio, após os receios de que o lançamento pudesse não acontecer, devido a problemas e à curta janela de lançamento.

Diagrama com trajeto da missão indiana à LuaDiagrama com trajeto da missão indiana à Lua. Crédito: ISRO

Nos próximos dias, os controladores da missão usarão o sistema de propulsão a bordo do Chandrayaan-2 para realizar uma série de ajustes orbitais. A espaçonave não está seguindo um caminho direto para a Lua. Em vez disso, ela realizará uma série de órbitas terrestres cada vez maiores até que esteja longe o suficiente para ser capturada pela gravidade da Lua. Esse processo levará 48 dias, após os quais a espaçonave estará perto o suficiente da Lua, de modo que possa despachar o módulo de pouso Vikram para a superfície lunar.

A sonda Vikram, batizada para honrar Vikram Sarabhai, um pioneiro no programa espacial indiano, tentará fazer um pouso suave em 7 de setembro de 2019. A sonda descerá em direção à superfície lunar a uma velocidade de 2 metros por segundo e pousará em uma planície entre duas crateras, Mazinus C e Simpelius N., na região do polo sul da Lua, de acordo com um press kit da ISRO.

Aterrissador Vikram usado pela missão da Índia com destino à LuaAterrissador Vikram. Crédito: ISRO

Se tudo der certo, a Índia se tornará o quarto país do mundo a pousar uma sonda na Lua — os outros foram os EUA, a União Soviética e a China. No início do ano, Israel tentou o feito com a Beresheet, mas a sonda colidiu com a Lua. A missão Chandarayann-2 é a primeira a explorar o polo sul da Lua.

Esta é a segunda vez que a Índia enviou uma espaçonave à Lua. Em 2008, a ISRO lançou o Chandrayaan-1, que envolvia um orbitador lunar e um impactador; este último, inclusive, caiu com tudo na Lua.

Ao chegar na superfície lunar, espera-se que a missão Chandrayaan-2 dure um dia lunar, que é aproximadamente igual a 14 dias terrestres. O aterrissador Vikram implantará Pragyan, um veículo robótico de seis rodas (Pragyan significa "sabedoria" em sânscrito). Este rover viajará no máximo a 500 metros do local de pouso, movendo a uma velocidade de 1 cm/segundo. Nem Vikram nem Pragyan estão equipados para sobreviver à noite lunar, na qual as temperaturas podem cair para até -170ºC.

Rover PragyanRover Pragyan. Crédito: ISRO

Durante os 14 dias terráqueos de atividade na Lua, espera-se que a missão use seu espectrômetro de raio-X de partículas a bordo e espectroscópio a laser para estudar a composição química da superfície lunar perto do local de pouso.

Enquanto isso, o aterrissador Vikram tentará detectar terremotos, medir a condutividade térmica da Lua (o grau em que a superfície lunar pode conduzir eletricidade) e estudar a ionosfera lunar (a zona que é ionizada pela radiação solar e cósmica). Vikram será capaz de se comunicar com Pragyan, o orbitador Chandrayaan-2 e os controladores da missão na Terra.

Quanto ao orbitador Chandrayaan-2, ele funcionará em órbita lunar por cerca de um ano, e observará a superfície a uma altura de cerca de 100 quilômetros. O módulo orbital é equipado com um conjunto de instrumentos que permitirá varreduras topográficas da superfície lunar, medições da composição química da Lua e levantamentos de minerais lunares e (possivelmente) água. O orbitador também estudará o Sol com um monitor solar de raios-X.

Felizmente, o orbitador também é equipado com uma câmera de alta resolução, então devemos ver algumas fotos fantásticas do polo sul da Lua. Ao todo, a missão Chandrayaan-2 envolve 12 elementos diferentes, todos desenvolvidos internamente pela ISRO.

Na verdade, essa é uma missão muito "fizemos tudo por nossa conta" da Índia. O país está se esforçando para se tornar uma potência espacial, e espera mostrar ao mundo que pode fazer muito mais do que apenas lançar satélites no espaço.

Em março deste ano, a Índia derrubou intencionalmente um de seus próprios satélites para mostrar sua crescente influência no espaço. Olhando para o futuro, uma terceira missão Chandrayaan está marcada para 2023 ou 2024 (possivelmente em conjunto com a JAXA, a agência espacial do Japão). Fala-se até mesmo em colocar astronautas no espaço em 2020 e enviar uma sonda a Vênus até 2023.

"A Índia quer mostrar, especialmente o primeiro-ministro [Narenda] Modi desde que assumiu o poder, que é uma grande potência e que o país deve ser tratado como um dos mais poderosos do Indo-Pacífico", afirmou Rajeswari Pillai Rajagopalan, chefe de políticas espaciais e nucleares da Observer Research Foundation, à CNN.

Bom, mas tudo isso é para o futuro. Por enquanto, a Índia precisa posicionar com segurança o aterrissador Vikram na superfície lunar, um feito programado para o dia 7 de setembro. Como Israel aprendeu no início deste ano, nada deve ser dado como garantido. Como é frequentemente dito, o espaço é difícil.

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Para reforçar segurança, Uber alerta usuários a confirmarem as informações de viagem antes de embarcar

Posted: 23 Jul 2019 12:47 PM PDT

Pensando nos passageiros desatentos que costumam entrar no carro sem checar as informações antes, a Uber está lançando uma atualização do seu aplicativo para educar os usuários a ficarem mais espertos na hora de embarcar.

A ferramenta vai enviar notificações lembrando o passageiro de conferir as informações de viagem e o painel com esses dados que serão mostrado em tamanho maior na tela do app com a nova atualização.

A novidade foca na necessidade do próprio usuário zelar por sua segurança, mas a empresa reforça que possui outros recursos que complementam essas medidas. No caso das funcionalidades práticas do app, é possível compartilhar a viagem com outras pessoas (inclusive cadastrando Contatos De Confiança para o compartilhamento automático), e clicar em um botão que inclui todos os recursos de segurança, onde é possível, inclusive, ligar para a polícia.

 

Já as iniciativas conduzidas pela empresa fora do app incluem o processo de seleção e avaliação de motoristas realizado pela Uber, e um sistema inteligente para identificar mensagens impróprias. Além disso, no ano passado, a companhia anunciou seu primeiro Tech Center da América Latina. O projeto, que foca em segurança, conta com 150 especialistas e receberá investimentos de R$ 250 milhões nos próximos anos, segundo a Uber.

Completando cinco anos no Brasil, sendo este o segundo maior mercado da empresa, a Uber quer aprimorar a experiência do usuário, com o lançamento frequente de atualizações que vão desde recursos de segurança àqueles focados em conforto. Resta saber agora se eles pretendem, em algum momento, realizar mudanças para lidar com os conflitos enfrentados com motoristas, que já vêm demonstrando insatisfação com as condições de trabalho há um tempo e em diversas partes do mundo.

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A lua vulcânica de Júpiter continua surpreendendo os cientistas

Posted: 23 Jul 2019 11:32 AM PDT

Cientistas publicaram nos últimos cinco anos observações da lua vulcânica de Júpiter Io, revelando quão estranha ela é. Eles até descreveram um vulcão que poderia influenciar a órbita da lua.

Io é a quarta lua de Júpiter e com um objeto vulcânico mais ativo do sistema solar. Os cinco anos de observações em infravermelho vão contra as modelagens dos cientistas sobre o planeta — todas as erupções mais brilhantes parecem ocorrer apenas em um dos hemisférios da Io, por exemplo. A atividade vulcânica extrema de Io faz com que ela seja um alvo primário de observações de astrônomos.

"Queremos entender a atividade vulcânica de forma mais geral, em vez de uma perspectiva terráquea. Então, a Io é o lugar para se estudar em temos de como ela é geologicamente ativa", disse Katherine de Kleer, professora assistente de ciência planetária da Caltech, ao Gizmodo.

Os vulcões da Io são um mistério há tempos. Eles parecem estar espalhados de uma maneiras menos aleatória através da superfície, com menos vulcões nos polos ou em partes da lua que ficam de frente para Júpiter (como a nossa própria Lua, um lado de Io sempre está voltado para Júpiter). Os pesquisadores observaram Io por um total de 271 noites entre 2013 e 2018, usando os telescópios Keck e Gemini North, ambos em Mauna Kea, no Havaí. Durante o processo, os pesquisadores capturaram várias novas erupções e novos pontos de acesso, além de 113 flashes do mais poderoso vulcão de Io, o Loki Patera.

A análise inicial da equipe, publicada no The Astrophysical Journal, já revelou que as erupções do planeta são geralmente quentes, pouco abaixo de 1.000 graus Fahrenheit (aproximadamente 537 graus Celsius). E todas as erupções mais brilhantes aconteceram nos hemisférios que estão voltados para longe da direção que Io percorre em torno de Júpiter, embora a quantidade geral total de energia liberada durante as erupções fosse a mesma em ambos os lados da lua. Este resultado não foi bem explicado por previsões teóricas da Io, disse De Kleer.

De Kleer também liderou uma segunda análise do comportamento de Loki Patera de 1987 a 2018. Estes resultados, publicados no Geophysical Research Letter, parecem demonstrar que as variações na atividade do vulcão se correlacionam com as mudanças na órbita de Io; a lua orbita Júpiter a cada 1,77 dias, mas a orientação muda a cada 480 dias. Isso oferece algumas evidências de que o comportamento do vulcão está ligado à atração gravitacional de Júpiter. Mas De Kleer disse ao Gizmodo que esses resultados ainda são preliminares, e que algumas previsões podem ser testadas com mais dados para provar a hipótese.

É interessante saber sobre o funcionamento de uma lua distante, mas também há algumas coisas que ela pode nos dizer sobre a Terra, afirmou a pesquisadora. A atividade vulcânica em Júpiter apresenta temperatura mais alta que a Terra com mais magma, mas tem similaridades com a atividade vulcânica presente na Terra durante sua história inicial. Io nos dá uma ideia dos processos que formam planetas e luas, e como eles são alterados por seus ambientes.

Os pesquisadores esperam obter mais observações de Io e adicionar dados de missões complementares, como a Juno. Talvez, os pesquisadores um dia conseguirão uma espaçonave para visitar a lua e ver uma erupção com os próprios olhos.

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Microsoft pagará US$ 26 milhões em acordo com autoridades americanas por esquema de suborno na Hungria

Posted: 23 Jul 2019 10:22 AM PDT

A Microsoft pagará US$ 26 milhões em um acordo para encerrar acusações de que sua equipe subornou funcionários do governo da Hungria. O presidente e diretor jurídico Brad Smith informou a decisão aos funcionários em um e-mail, dizendo que o episódio "envolveu conduta inaceitável de funcionários”. As informações são do Washington Post.

A Microsoft não admite nem nega irregularidades no acordo. A decisão vem depois de uma reportagem do Wall Street Journal de 2018 que mostrava que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ, na sigla em inglês) e a Comissão de Títulos e Câmbio (autoridade que regula o mercado financeiro, mais conhecida pela sigla em inglês SEC) estavam investigandoa Microsoft.

A empresa, entre 2013 e 2015, teria vendido software com desconto a intermediários húngaros que, por sua vez, o revenderam ao governo do país por preços inflacionados. Esses intermediários alimentaram o esquema gastando parte de seus ganhos de fontes irregulares em propinas e subornos para funcionários do governo envolvidos no processo de aquisição.

De acordo com o Post, a SEC disse em documentos judiciais que a Microsoft não tinha “procedimentos suficientes” para salvaguardar tais artimanhas criminosas:

Em um caso de 2014, os funcionários da Microsoft Hungria receberam um desconto de 27,85% pelo software a ser vendido à Administração Tributária e Aduaneira da Hungria, informou a SEC, uma das agências norte-americanas com as quais a Microsoft fechou um acordo, segundo uma ordem de cessar e desistir de segunda-feira. O revendedor responsável por essa conta não repassou o desconto total e usou uma parte da diferença “para financiar pagamentos indevidos a funcionários públicos”, disse a agência.

Embora a SEC tenha notado que a Microsoft cooperou com a investigação, a comissão disse, em uma ordem de segunda-feira, que a empresa não tinha “procedimentos suficientes para determinar se os pedidos de desconto eram legítimos e se os descontos aprovados estavam sendo repassados ​​aos clientes finais”.

De acordo com o Post, a SEC disse que a Microsoft faturou US$ 13,78 milhões com o esquema, que serão devolvidos à SEC com o acréscimo de US$ 2,78 milhões em juros. A Microsoft Hungria assinou um acordo separado de não execução com o DOJ, que exigiu um pagamento de US$ 8,75 milhões.

A Reuters diz que o acordo também encerrou as alegações da SEC de controles contábeis desleixados da Microsoft na Arábia Saudita e na Tailândia, que resultaram em “verbas para suborno”, bem como um “desconto inexplicável em uma transação envolvendo a unidade da Microsoft na Turquia”.

"Embora a Microsoft Hungria não tenha divulgado voluntariamente a má conduta, a Microsoft Hungria recebeu crédito pela cooperação substancial da empresa com a investigação do Departamento e por tomar medidas corretivas amplas", escreveu o DOJ em um comunicado à imprensa.

No e-mail para os funcionários, Smith escreveu que a Microsoft demitiu quatro membros de sua unidade na Hungria e rescindiu os laços com quatro revendedores no país em 2016, mas os “revendedores responderam reclamando aos reguladores locais em uma tentativa de restaurar seus negócios e alguns dos funcionários processaram a empresa”.

Smith acrescentou que estava “grato pelo fato de os tribunais e órgãos reguladores locais terem respaldado nossa decisão de cortar todos os laços com indivíduos e empresas que, em nossa opinião, se comportaram de maneira totalmente antiética”. Ele também disse estar lisonjeado pelo fato de a SEC e o DOJ terem reconhecido "o tamanho de nossa cooperação".

Como o Post observou, o acordo de US$ 25 milhões é substancialmente menor do que alguns outros casos envolvendo violações da Lei de Práticas de Corrupção no Exterior. O Walmart concordou, em junho de 2019, com um acordo de US$ 282 milhões envolvendo corrupção em subsidiárias estrangeiras em lugares como México, Brasil e China, segundo o jornal, mas a SEC acusou o Walmart de fazer vistas grossas por anos para estimular sua expansão externa.

[Washington Post]

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Estudo mostra que bitucas de cigarro inibem o crescimento das plantas

Posted: 23 Jul 2019 09:15 AM PDT

Outros humanos não são os únicos seres vivos afetados por seu hábito de fumar, alertam cientistas do Reino Unido. Uma nova pesquisa sugere que pelo menos algumas plantas não conseguem crescer tão bem na presença de bitucas de cigarro descartadas.

Pontas de cigarro – os filtros de plástico, geralmente marrons deixados para trás quando você termina de fumar – são uma fonte onipresente de poluição. Segundo alguns relatos, eles são a forma mais comum de lixo no mundo. No entanto, tem havido relativamente pouca pesquisa sobre os efeitos ambientais específicos que essas pontas podem ter na natureza, incluindo plantas.

Então, pesquisadores da Anglia Ruskin University, no Reino Unido, conduziram um experimento simples. Eles colocaram vários tipos de bitucas de cigarros – não-fumados, fumados e parcialmente fumados – em vasos de Lolium perenne (azevém perene) e Trifolium repens (trevo branco) recém-semeados. Eles então observaram as plantas crescerem e as compararam com plantas de controle com pedaços de madeira mais ou menos do mesmo tamanho e formato que as pontas deixadas para trás.

As chances de uma raiz individual crescer com sucesso a partir de uma semente (germinação) foram menores em média nos vasos com pontas, independentemente do tipo de bituca usada. Os brotos também ficaram atrofiados em ambas as plantas. E para o trevo, a massa total das raízes era menor do que nas plantas de controle.

Os resultados do estudo foram publicados este mês na Ecotoxicology and Environmental Safety.

"Apesar de ser uma visão comum nas ruas e parques espalhados pelo mundo, nosso estudo é o primeiro a mostrar o impacto das pontas de cigarro nas plantas. Nós descobrimos que tinham um efeito negativo sobre o sucesso de germinação e comprimento tanto do azevém como do trevo, e reduziu o peso da raiz do trevo em mais da metade", disse a principal autora do estudo Dannielle Verde, bióloga da Anglia Ruskin, em um comunicado da universidade.

A causa provável do crescimento atrofiado dessas plantas é o plástico encontrado nos filtros, disseram os autores. Isso porque as plantas que foram expostas a filtros com alguns dos cigarros de tabaco ainda remanescentes eram tão atrofiadas quanto as plantas apenas com os filtros. Esses filtros, geralmente feitos de acetato de celulose, podem levar anos, se não décadas, para degradar totalmente no meio ambiente.

A indústria do tabaco, não é de se surpreender, tem sido relutante em assumir responsabilidade pela bagunça que seus produtos deixam para trás. E embora haja esforços contínuos para pressionar as empresas a usar filtros mais degradáveis, enfrentar os custos de limpá-las ou simplesmente proibi-las completamente, a atitude mais prática que os fumantes podem ter agora é perceber o dano que suas bitucas estão causando ao meio ambiente.

O trevo e o azevém, por exemplo, são comumente encontrados em parques e campos da cidade. E quando os pesquisadores se aventuraram em seus espaços verdes locais, eles não ficaram surpresos ao encontrar bitucas por todo o lado.

"Em alguns parques, especialmente próximo a bancos e lixeiras, encontramos mais de 100 pontas de cigarro por metro quadrado", disse Green. "Jogar as pontas de cigarro no chão parece ser uma forma socialmente aceitável de poluição e precisamos conscientizar que os filtros não desaparecem e, em vez disso, podem causar sérios danos ao meio ambiente".

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Falha no Messenger Kids, do Facebook, permite que crianças conversem com estranhos em chat em grupo

Posted: 23 Jul 2019 07:53 AM PDT

Para surpresa de ninguém, acontece que deixar a empresa com muitos escândalos de privacidade em seu histórico executar um serviço de mensagens para crianças pode ter sido uma má ideia. Agora, há vários relatos de que uma falha no design do aplicativo Messenger Kids do Facebook permite que as crianças conversem com usuários não autorizados no chat em grupo – também conhecido como exatamente aquilo que o aplicativo foi criado para não fazer.

O aplicativo funciona assim: uma vez que um responsável tenha aprovado um contato, crianças de até seis anos estão livres para conversar com essa pessoa por meio de vídeo, textos, gifs bobos, etc. Isso funciona se a conversa for com uma única pessoa, mas o Messenger Kids permite conversas em grupo e é aí que a questão das permissões se torna complicada.

Graças a um erro no aplicativo, uma criança pode ser convidada para um bate-papo em grupo por um amigo autorizado a fazê-lo, mas os outros usuários participantes não precisam de tal autorização. O Messenger Kids não verifica se todos os participantes do chat foram pré-aprovados para conversar entre si, resultando em milhares de crianças conversando com estranhos na internet através de um aplicativo projetado para impedir que isso aconteça, disse um representante do Facebook ao Gizmodo.

O The Verge confirmou com a empresa que ela estava alertando os usuários e fechando silenciosamente esses grupos durante a semana passada. “Recentemente notificamos alguns pais de usuários da conta do Messenger Kids sobre um erro técnico que detectamos que afetou um pequeno número de conversas em grupo”, explicou um representante do Facebook em um comunicado fornecido ao Gizmodo e outros veículos de notícias. "Nós desativamos as conversas afetadas e fornecemos aos pais recursos adicionais sobre o Messenger Kids e segurança online".

Quanto tempo essa brecha grave e ostensivamente óbvia durou no Messenger Kids, ninguém sabe. Mas polêmicas em relação ao aplicativo existem desde o início.

Desde que o Facebook lançou o serviço em 2017, muitos defensores da saúde e proteção infantil expressaram sua desaprovação. Quase 100 deles assinaram uma carta pedindo ao CEO do Facebook,  Mark Zuckerberg,  para excluir o aplicativo por preocupações de que o aumento do tempo de tela tenha provocado estresse, imagens corporais negativas e privação de sono, de acordo com vários estudos citados pela carta. O Facebook depois abordou algumas dessas preocupações adicionando um "Sleep Mode" para que os pais pudessem controlar quanto tempo seus filhos gastaram no aplicativo, mas outros permaneceram.

Ou seja, moderação e privacidade, e se o Facebook é capaz de aplicar com êxito qualquer um deles. Nos últimos anos, a empresa não identificou corretamente discurso de ódio em sua plataforma, vazou acidentalmente a identidade de moderadores para suspeitos de terrorismo e revelou uma enorme violação de segurança E eu não acho que as notícias sobre este último incidente em relação à privacidade dos usuários mais vulneráveis ​​do Facebook contribuirão muito para impulsionar as pesquisas sobre confiança do usuário que já está em declínio. Não que você pudesse ver isso pelo valor crescente das ações da companhia.

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Usar o celular à noite não vai necessariamente alterar seu relógio biológico, diz estudo feito com ratos

Posted: 23 Jul 2019 06:33 AM PDT

As pessoas que ocasionalmente caem em uma toca de coelho da internet em seus smartphones tarde da noite podem descansar mais facilmente – pelo menos de acordo com os resultados de um novo estudo feito com camundongos. Pesquisadores descobriram que pequenas exposições à luz à noite não necessariamente atrapalham o seu relógio biológico, incluindo os hábitos de sono.

Os pesquisadores usaram camundongos para estudar o ritmo circadiano. Tanto nesses roedores quanto em humanos, o ritmo circadiano é controlado principalmente pelo núcleo supraquiasmático do cérebro (NSQ), uma pequena região encontrada no hipotálamo. Um aspecto crucial do NSQ envolve a regulação do nosso ciclo de dormir/acordar ou claro/escuro. Há muito se pensa que qualquer tipo de exposição à luz dos nossos olhos afeta o NSQ e, portanto, pode afetar nosso sono.

“Informações de luz entram no NSQ, e é isso que sincroniza todos os relógios do corpo com o ciclo claro/escuro”, disse a autora principal Tiffany Schmidt, neurogeneticista da Northwestern, em um comunicado da universidade. “Esse marcapasso principal garante que tudo esteja em sincronia”.

Schmidt e sua equipe queriam testar essa teoria de longa data de que o NSQ responde a qualquer exposição à luz. Por isso, eles criaram camundongos que tinham células nervosas sensíveis à luz na retina que só eram capazes de se comunicar com o NSQ. Em seguida, eles expuseram esses animais à luz por curtos períodos de tempo.

Como os roedores, ao contrário das pessoas, são noturnos, a luz deveria tê-los feito querer adormecer. Mas, em vez disso, eles apenas continuaram com sua rotina, dormindo e acordando normalmente. Sua temperatura corporal, que flutua previsivelmente antes, durante e depois do sono, também seguiu o mesmo padrão observado em camundongos com ritmos circadianos normais.

O que isso poderia significar, segundo os autores, é que nossos cérebros respondem à luz aguda – significando breves exposições à luz – através de um caminho neural diferente do que é usado por longos períodos de exposição à luz, um caminho que não envolve o NSQ.

“Se esses dois efeitos – exposição à luz aguda e de longo prazo – fossem impulsionados pelo mesmo caminho, então cada pequena exposição à luz correria o risco de mudar completamente os ritmos circadianos do nosso corpo”, disse Schmidt.

Os resultados serão publicados esta semana na revista eLife.

Camundongos e seus cérebros não são um modelo perfeito para estudar os seres humanos, obviamente. E ainda que o mesmo princípio geral se aplique a nós, Schmidt e sua equipe dizem que não há uma pista clara sobre onde esses outros caminhos poderiam existir no cérebro. E há, sem dúvida, um ponto em que ficar exposto à luz tarde da noite por muito tempo ou com muita frequência pode começar a afetar nosso relógio biológico – mesmo que esse ponto ainda seja um mistério no momento. É preciso haver muita pesquisa para estudar essas e outras questões.

O que está claro, advertiram os autores, é que a exposição crônica à luz noturna e as perturbações ao nosso sono que ela pode causar, podem ser muito prejudiciais à saúde. Em outras palavras, não use este estudo como uma desculpa para começar a assistir regularmente à Netflix até às 4h da manhã.

“Luz na hora errada do dia é agora reconhecida como uma substância cancerígena”, disse Schmidt. “Queremos que as pessoas se sintam alertas enquanto estão expostas à luz, sem correr os riscos de saúde associados a ritmos circadianos alterados, como diabetes, depressão e até mesmo câncer”.

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Free Fire supera Corinthians e campeonato de game se torna maior live do YouTube no Brasil

Posted: 23 Jul 2019 05:44 AM PDT

O mundo dos e-sports continua surpreendendo pela rapidez com que alguns títulos se tornam famosos. Até certo tempo, o grande protagonista em qualquer conversa sobre o assunto era o League of Legends, da Riot. No entanto, parece que o jogo móvel Garena Free Fire é a bola da vez no cenário de esportes eletrônicos. Prova disso é que uma transmissão de campeonato do game foi a transmissão de maior audiência do YouTube no Brasil.

O campeonato entre equipes brasileira foi exibida neste sábado (20), mas só nesta segunda-feira (22) o YouTube informou que a audiência do game superou em muito a transmissão do jogo Corinthians e Racing pela Copa Sul-Americana, que era uma iniciativa da plataforma de streaming DAZN. A final da ProLeague de Free Fire teve ao todo 763 mil visualizações simultâneas, enquanto o jogo de futebol teve 438 mil.

É importante ponderar que os eventos têm durações distintas. Enquanto a transmissão do campeonato de Free Fire durou quase seis horas, o jogo de futebol teve duração um pouco menor que três horas.

Caso você não tenha a menor ideia do que seja o Free Fire, ele é um desses games no formato Battle Royale. Você escolhe um personagem, que é jogado numa ilha contra outros adversários. Seu objetivo é obter armas e sobreviver neste ambiente. No fim, só tem um ganhador que recebe um Booya (é o termo do jogo indicando que a pessoa venceu).

O Free Fire chegou um pouco depois do Fortnite — o principal jogo neste formato Battle Royale — e tem como diferencial o fato de ser mais simples. O Fortnite conta com mecânicas mais elaboradas e permite, por exemplo, construir defesas para se esconder, sem contar que é possível jogar em computadores e consoles. Já o Free Fire, não. Só dá para jogar no smartphone. Além disso, ele está disponível em mais modelos de smartphone que o Fortnite, que funciona predominantemente em celulares topo de linha.

A título de curiosidade, esta é a lista das transmissões do YouTube com o maior número de usuários simultâneos do Brasil:

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Ouvir música antes de uma anestesia pode deixá-lo mais calmo

Posted: 23 Jul 2019 04:16 AM PDT

Um pouco de música pode ser o suficiente para acalmar suas preocupações antes de certos procedimentos médicos. De acordo com um novo estudo publicado recentemente, pacientes que ouviram música antes de levarem uma anestesia tiveram nível de ansiedade reduzido tanto quanto aqueles que tomaram um sedativo leve.

Os médicos começaram gradualmente a se voltar para o poder da música como uma forma de ajudar os pacientes a relaxar antes, durante e depois de procedimentos complexos, incluindo cirurgias com resultados promissores. Um procedimento que a música deve idealmente ajudar é chamado de bloqueio temporário do nervo, onde os médicos injetam um anestésico local em uma região de nervos para proporcionar alívio da dor. Os pacientes podem ficar compreensivelmente ansiosos com o procedimento, por isso recebem um sedativo normalmente.

Há muitas razões, no entanto, para os médicos e pacientes evitarem usar este tipo de sedativo, se possível – e não menos importante é que esses medicamentos podem ter seus próprios efeitos colaterais estressantes, como respirar com dificuldade ou paradoxalmente tornar o paciente mais agitado. Mas, de acordo com a autora principal, Veena Graff, anestesiologista e especialista em dor da Faculdade de Medicina da Universidade da Pensilvânia, nunca houve pesquisas comparando diretamente o uso da música ao tratamento padrão para este procedimento.

O estudo, publicado na última sexta-feira (19) no periódico Regional Anesthesia & Pain Medicine, recrutou 160 pacientes relativamente saudáveis, programados para receber um bloqueio do nervo. Metade foi designada aleatoriamente para ouvir música com fones de ouvido com cancelamento de ruído, enquanto o restante recebia o sedativo.

Ao todo, eles descobriram que ambos os grupos experimentaram uma queda semelhante no nível de ansiedade (medida por uma pequena pesquisa realizada pelos pacientes) de antes para depois do procedimento. Os próprios médicos não relataram nenhuma diferença sobre o quão bem eles [os pacientes] se sentiram após o fim do procedimento.

As pessoas que receberam o sedativo relataram um pouco mais de satisfação com o procedimento. E no grupo de audição de música, tanto os pacientes quanto os médicos relataram ter problemas para se comunicar uns com os outros durante o procedimento – provavelmente, por causa dos fones de ouvido com cancelamento de ruído.

Ainda assim, o estudo parece mostrar que não há maiores riscos adicionais no estado mental das pessoas durante esses procedimentos se elas ouvirem música em vez de tomarem um sedativo. E isso também pode tornar as experiências das pessoas antes ou depois das cirurgias muito mais tranquilas, observou Graff.

"Qualquer um pode se beneficiar usando música em vez de pré-medicação; evita o uso de medicação para a sedação", disse ela ao Gizmodo por e-mail. "Mas algumas pessoas que podem se beneficiar ainda mais são aquelas que realmente não gostam da sensação de estarem sedadas; indivíduos que têm vários problemas médicos em que a sedação pode ser mais prejudicial para eles; ou cirurgias no mesmo dia em que os pacientes podem se recuperar mais rápido porque não receberam muita sedação".

Pode até haver maneiras de aumentar o efeito calmante da música. No estudo, a equipe usou uma música feita pela banda britânica Marconi Union, que foi desenvolvida em conjunto com terapeutas e lançada em 2011, chamada "Weightless". A música de oito minutos foi especialmente projetada para ser tão relaxante para os pacientes quanto possível. Mas como hoje em dia todo mundo tem suas próprias playlists do Spotify meticulosamente selecionadas, tocar a música do paciente pode ser o melhor alívio na ansiedade.

"Agora vivemos em um mundo onde a música é onipresente. Muitas pessoas têm smartphones e dispositivos de mídia, onde a música está prontamente disponível", disse Graff.

A melhor maneira que podemos realmente testar e melhorar os benefícios da música como remédio, disse Graff, é que os hospitais comecem a oferecê-la mais rotineiramente como uma opção ao lado dos tratamentos padrão pré e pós-operatório para dor e ansiedade. Para esse fim, o centro de cirurgia ambulatorial da Penn Medicine agora oferece fones de ouvido descartáveis para qualquer um que queira fazer dar uma relaxada antes do procedimento.

"Sei que existem outras instituições tentando implementar a música em seu dia a dia, mas há mais trabalho a ser feito nesta frente", disse ela. "Espero que, um dia, essa seja uma opção de rotina que possa ser oferecida a todos os pacientes em tratamento médico”.

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