terça-feira, 30 de julho de 2019

Gizmodo Brasil

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Vazamento de radiação não explicado veio de instalações nucleares russas

Posted: 29 Jul 2019 03:21 PM PDT

Dois anos depois de uma nuvem misteriosa de radiação varrer a Europa, uma equipe de cientistas identificou que a fonte do vazamento era uma usina de reprocessamento nuclear na Rússia, que estava preparando materiais para um experimento de física italiano na época.

No início de outubro de 2017, uma nuvem de material radioativo percorreu toda a Europa. As estações de monitoramento de todo o continente relataram uma liberação aparentemente considerável de rutênio radioativo-106, embora não em níveis considerados perigosos para a saúde humana. O vazamento foi atribuído a um grande acidente nuclear, mas a fonte da nuvem radioativa permaneceu um mistério, já que nenhum país ou instalação assumiu a responsabilidade.

Logo após o incidente, o instituto francês de segurança nuclear apontou que a fonte era uma instalação nuclear na Rússia ou no Cazaquistão, sendo o complexo nuclear de Mayak, no sul dos montes Urais, o mais provável culpado.

A Rússia negou a acusação, dizendo que nenhuma amostra de solo radioativo poderia ser detectada na área ao redor das instalações de Mayak. Em vez disso, autoridades russas culparam o episódio por um satélite não identificado que queimava na reentrada atmosférica, resultando na liberação de radiação de sua bateria de radionuclídeo. Investigações realizadas pelo Instituto de Segurança Nuclear da Academia Russa de Ciências não puderam verificar a fonte do vazamento, citando dados insuficientes.

Um novo estudo publicado no Proceedings of National Academy of Sciences agora afirma ter preenchido essa lacuna de dados, fornecendo novos insights sobre o incidente de 2017.

A investigação foi conduzida por pesquisadores do Instituto de Física Atômica e Subatômica da Universidade de Tecnologia de Viena e envolveu cerca de 70 especialistas de todo o mundo. O trabalho “apresenta o conjunto de dados de monitoramento mais relevante” do vazamento radioativo, de acordo com o documento. A pesquisa incluiu mais de 1.300 medições de rutênio radioativo-106 tomadas de estações de monitoramento em quase 30 países.

A análise dos dados sugeriu uma liberação de rutênio radioativo de 25 a 26 de setembro em um período de cerca de 18 horas. Os autores descreveram isso como uma “liberação pulsada”, que aconteceu muito rapidamente. Em contraste, acidentes em Chernobyl e Fukushima envolveram vazamentos que ocorreram ao longo de dias.

A primeira detecção de partículas radioativas ocorreu em 2 de outubro de 2017 em Milão, na Itália, seguida de detecções na República Tcheca, na Áustria e na Noruega no mesmo dia. As taxas de radioatividade foram medidas entre 1 e 10 milibecquerels por metro cúbico de ar. Esta "detecção generalizada em tal faixa imediatamente sugeriu uma liberação considerável", observaram os autores no novo estudo.

De fato, o incidente é agora considerado o "maior lançamento único de radioatividade de uma usina de reprocessamento", disse Georg Steinhauser, um dos coautores do novo estudo e professor da Universidade de Hanover, em um comunicado à imprensa.

O vazamento não foi causado por um acidente em uma usina nuclear, que teria produzido uma grande variedade de materiais radioativos em vez de apenas um. Esse incidente foi incomum, pois envolveu exclusivamente o rutênio-106, que sugeria fortemente uma usina de reprocessamento nuclear como a fonte mais provável. Vazamentos de radiação podem acontecer quando o combustível nuclear é reprocessado.

Concentrações médias de rutênio radioativo detectadas em toda a Europa durante o incidente. Imagem: O. Masson et al., 2019/PNAS

Os níveis mais elevados de radiação detectados atingiram 176 milibecquerels por metro cúbico de ar, o que é cerca de 100 vezes maior do que as concentrações medidas na Europa na época do acidente de Fukushima. A extensão geográfica do vazamento foi considerável, com estações de monitoramento relatando níveis incomuns na Europa Central e Oriental, na Ásia, na Península Arábica e até no Caribe.

A liberação total foi estimada entre 250 e 400 terabecquerel de rutênio-106. Em comparação, o desastre nuclear de Chernobyl, em 1986, liberou cerca de 5,2 milhões de terabecquerel, enquanto o desastre de Fukushima, em 2011, produziu cerca de 900 mil terabecquerel.

Consistente com os relatórios anteriores, os autores atribuíram a fonte do vazamento à usina nuclear russa de Mayak, no sul dos Urais. Os pesquisadores "puderam mostrar que o acidente ocorreu no reprocessamento de elementos de combustível irradiado, em um estágio muito avançado, pouco antes do final da cadeia de processo", disse Steinhauser. “Embora não haja atualmente nenhuma declaração oficial, temos uma boa ideia do que pode ter acontecido.”

Felizmente, o rutênio-106 — um nuclídeo radioativo que é produzido durante a divisão dos átomos em um reator nuclear — é um dos isótopos radioativos mais amigáveis, com uma meia vida de 374 dias, tornando-o útil em ambientes de pesquisa. Curiosamente, os pesquisadores descobriram que uma instalação de pesquisa italiana havia encomendado materiais de Mayak antes do incidente, em preparação para um experimento com neutrinos.

É importante ressaltar que os pesquisadores descartaram um satélite que caiu como uma possível fonte de radiação, dizendo que nenhum satélite desapareceu durante esse período, e que um satélite provavelmente não introduziria radioatividade de tal forma nas baixas altitudes afetadas, entre outros fatores. A Romênia, que registrou alguns dos níveis mais altos durante o incidente, também foi descartada como fonte de radioatividade devido à sua geografia e padrões climáticos observados na época.

O alegado incidente em Mayak não é o primeiro a acontecer nesta fábrica. Durante o Desastre Kyshtym de setembro de 1957, um tanque contendo resíduos líquidos da produção de plutônio explodiu, causando séria contaminação ambiental local. É classificado como o segundo pior desastre nuclear depois de Chernobyl, com até mesmo o 2011 desastre de Fukushima ranking atrás dele.

O fato de que nenhum país ou instalação nuclear tenha admitido este incidente é obviamente muito preocupante. Os acidentes nucleares — por menores que sejam — precisam ser relatados, dadas as possíveis consequências para a saúde humana e o meio ambiente. Infelizmente, parece que a Rússia aprendeu pouco desde o acidente de Chernobyl, no qual o governo soviético hesitou por dois dias inteiros antes de reconhecer o colapso catastrófico para o mundo.

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Médicos alertam: carregadores baratinhos podem causar graves incêndios e queimaduras

Posted: 29 Jul 2019 02:16 PM PDT

Seu carregador baratinho pode sair caro — como uma mulher de 19 anos infelizmente acabou descobrindo. De acordo com seus médicos, o carregador de celular genérico provavelmente iniciou um incêndio em volta do pescoço da paciente, levando-a a um hospital com graves queimaduras. Agora os médicos estão alertando as pessoas para serem cautelosas com esses produtos. Eles são mais baratos, mas também, na maioria das vezes, são menos seguros.

O estranho caso médico da mulher foi detalhado em um relato de caso por seus médicos publicado este mês nos Annals of Emergency Medicine.

De acordo com o relatório, a mulher estava deitada em sua cama quando de repente sentiu uma sensação de ardor severamente dolorosa em seu pescoço. Ela então foi para o departamento de emergência pediátrica do Hospital Infantil C.S. Mott, da Universidade de Michigan, onde foi diagnosticada com uma queimadura de segundo grau ao redor do seu pescoço. A mulher, felizmente, não sofreu ferimentos mais graves, então os médicos limparam a ferida e ela recebeu alta.

Pelo que os médicos contaram a partir do que a mulher disse, é quase certo que a queimadura foi causada quando seu carregador genérico de iPhone — colocado sob um travesseiro e conectado a uma tomada — entrou em contato com o colar de corrente que ela estava usando.

O caso não vai muito além disso. Mas os autores encontraram outro em que um homem foi atirado da cama pelo choque elétrico de seu carregador. E nesta semana, outra mulher no estado americano da Louisiana informou que seu carregador genérico do iPhone causou um incêndio em sua cama enquanto ela dormia, queimando seus lençóis e seus braços. E há pelo menos algumas pesquisas mostrando que os carregadores genéricos de telefone são mais propensos a esses acidentes do que os originais.

Um estudo citado pelos autores no relato do caso descobriu que mais da metade dos carregadores genéricos do iPhone não passaram por um teste de isolamento adequado. Sem uma barreira de isolamento, uma corrente suficientemente alta que passa pelo carregador pode causar um choque elétrico, observaram os autores, mesmo que o dispositivo em si seja de baixa voltagem.

Algumas empresas, como a Apple, têm um processo de certificação para os carregadores terceirizados de seus produtos, o que deve torná-los mais seguros. Mas também há algumas dicas de bom senso que as pessoas devem ter em mente ao usar qualquer carregador, disseram os autores.

“Jovens e adolescentes estão particularmente em risco de sofrer lesões devido ao uso frequente de dispositivos móveis”, disse a autora Carissa Bunke, residente pediátrica da Mott’s, em um comunicado do American College of Emergency Physicians, organização que publica a revista. “Eles devem ser aconselhados a não dormir com seus telefones ou dispositivos móveis carregando na cama e evitar deixar o carregador na tomada quando não estiver conectado a um telefone.”

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Google responde a mais vazamentos e confirma que Pixel 4 terá radar Soli para reconhecimento de gestos

Posted: 29 Jul 2019 01:27 PM PDT

No mês passado, o Google respondeu a um vazamento de imagens de seu próximo celular, o Pixel 4, divulgando imagens oficiais. Hoje, a empresa repetiu a estratégia: depois de outros vazamentos sugerirem que a borda superior da frente do aparelho teria espaço para um “componente misterioso”, a gigante da tecnologia deu o gabarito e mostrou tudo que vai ter ali, incluindo um radar para identificar gestos.

A grande novidade é que, confirmando rumores, o smartphone contará com um minúsculo radar Soli, que permitirá controle por gestos. De acordo com o comunicado do Google, o Soli é realmente um radar como os usados para detectar aviões e outros grandes objetos. O departamento de projetos e tecnologia avançados (ATAP) da empresa conseguiu miniaturizar o sensor e colocá-lo em um smartphone.

Segundo o Google, o Soli será usado principalmente para duas coisas: reconhecimento de gestos e desbloqueio por identificação facial. O primeiro ganhou até um videozinho de teaser com uma pessoa abanando as mãos na frente do telefone para trocar de música. O vídeo também traz o aviso, em letrinhas pequenas, de que o Motion Sense pode não estar disponível em todos os países em que o Pixel é vendido.

Usar gestos para controlar o celular sem precisar tocar na tela não chega a ser uma novidade. O LG G8S ThinQ, lançado semana passada no Brasil, também conta com um recurso desse tipo. O método usado por ele, no entanto, é diferente: uma câmera infravermelho reconhece as veias da palma da mão e um software entende o que você está querendo fazer. Eu usei um pouco na ocasião e achei meio difícil de usar.

Com relação ao reconhecimento facial, o Google diz que o Soli percebe que você está se aproximando do smartphone e já adianta os processos de identificar o seu rosto para que o processo de destravar seja mais direto. E, como privacidade virou um diferencial de luxo, a empresa promete que os dados de identificação são processados localmente, armazenados no chip específico de segurança e não ligados aos outros dados da sua conta do Google.

Os aparelhos Pixel costumam ser lançados no meio do segundo semestre. Ao que tudo indica, o Google vai liberar as informações de pouquinho em pouquinho até lá.

[Google]

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Marcus Hutchins, que ajudou a interromper o ransomware WannaCry, ganha liberdade condicional

Posted: 29 Jul 2019 11:59 AM PDT

O pesquisador de segurança que ficou famoso por ajudar a parar o ataque de ransomware WannaCry em 2017, Marcus Hutchins, foi condenado a um ano de liberdade condicional e detração penal (o tempo que ele já passou preso preventivamente é considerado parte da sentença e ele não precisa mais ficar preso). Ele confessou sua culpa em acusações relacionadas a outros malwares anteriormente neste ano.

"Incrivelmente grato pela compreensão e clemência do juiz, pelas maravilhosas cartas de apoio que todos vocês enviaram e por todos que me ajudaram nos últimos dois anos, tanto financeiramente quanto emocionalmente", o pesquisador britânico tuitou na tarde de sexta-feira. Ele ainda agradeceu a sua equipe de advogados, que ele disse que o representou pro bono.

Hutchins foi preso em Las Vegas em 2017, apenas alguns meses depois do WannaCry, sob acusação federal de criar o malware Kronos, que pode ser usado para roubar informações bancárias. Ele recebeu quatro acusações adicionais que substituíram as anteriores no ano passado, elevando o número total de acusações contra ele para 10.

Hutchins enfrentaria até 10 anos de prisão e potencialmente centenas de milhares de dólares em multas por criar e vender o malware. Ele aceitou um acordo judicial em abril, no qual oito das dez acusações foram retiradas.

“Como vocês podem estar cientes, eu admiti ser culpado de duas acusações relacionadas a escrever malware nos anos anteriores à minha carreira em segurança”, disse Hutchins em um comunicado na época. "Eu me arrependo dessas ações e aceito total responsabilidade pelos meus erros. Tendo crescido, desde então tenho usado as mesmas habilidades que usei há vários anos para fins construtivos. Vou continuar dedicando meu tempo para manter as pessoas seguras contra ataques de malware."

Desde o WannaCry, Hutchins se consolidou como um respeitado pesquisador no campo da cibersegurança. De acordo com o TechCrunch, o juiz JP Stadtmueller levou em conta seu trabalho recente e disse que "é necessário pessoas como [Hutchins] com suas habilidades para desenvolver soluções, porque é a única maneira de eliminarmos todo essa questão de protocolos de segurança totalmente inadequados".

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França tem planos de criar defesa de satélites usando lasers superpotentes e até metralhadoras

Posted: 29 Jul 2019 10:50 AM PDT

Prancha voadora para fins militares não é o único desenvolvimento francês que parece ter saído de um filme de ficção científica. Na semana passada, a ministra da Defesa da França, Florence Parly, disse que o país lançaria satélites de vigilância em miniatura repletos de armas defensivas nos próximos anos, com opções como lasers e metralhadoras, segundo o jornal francês Le Point.

De acordo com o Le Point, o projeto inicialmente realocará US$ 780 milhões em financiamento adicional para o orçamento espacial existente de US$ 4 bilhões da França, de 2021 a 2025, e envolverá 220 soldados de várias agências militares da França. O plano é ter a operação baseada em um novo aeródromo em Toulouse em 2025, com Parly dizendo que o projeto "não será uma fantasia e que é uma ambição confiável".

O presidente da França, Emmanuel Macron, disse primeiro que a nação criaria sua própria força espacial encarregada de defender os satélites em julho, apesar de uma reportagem da Reuters não mencionar os sistemas de armas espaciais. Parly propôs uma emenda à lei francesa sobre operações espaciais para permitir ao Ministério das Forças Armadas mais liberdade para agir sob a supervisão do Centro Nacional de Estudos Espaciais e disse que ela queria satélites de patrulha em órbita até 2023, conforme informa o Task & Purpose.

Para começar, a primeira geração dos satélites de Siracusa, na França, será equipada com câmeras para monitorar possíveis ameaças, mas mais tarde se juntarão a armas e poderão ser lançadas em grande número a curto prazo — o plano prevê que as armas estarão no céu até 2030.

Parly disse que a tecnologia seria usada para fins defensivos, não para atacar.

"Se nossos satélites forem ameaçados, nós consideraremos cegar nossos oponentes", disse a ministra a repórteres, segundo o Task & Purpose. "Isso pode envolver o uso de lasers poderosos implantados a partir de nossos satélites ou de nossos nanossatélites de patrulha". Ela também mencionou "metralhadoras capazes de quebrar painéis solares em espaçonaves hostis".

"Defesa ativa não é uma estratégia ofensiva; é autodefesa", acrescentou Parly. "É quando um ato for identificado como tal, aceitável dentro dos limites do direito internacional, para poder ser respondido de maneira apropriada e proporcional. A lei não isenta a autodefesa, não proíbe a militarização nem impede a armamentização".

Medidas adicionais estão sendo consideradas pela França, motivadas, em parte, por uma suposta tentativa russa de hackear seu satélite de comunicações Athena-Fidus em 2017 poderiam incluir uma maior vigilância espacial e instalações especializadas de treinamento. O Task & Purporse escreveu:

Isso poderia ter a forma de desenvolvimento de uma rede de telescópios, o uso de uma rede de georrastreadores, a exploração de "recursos de radar de imagens de satélite", equipando satélites com câmera ou testando um detector de radar de longo alcance.

Como parte do novo programa, Parly também fez alusão a um "campus espacial" e uma "academia espacial" para promover carreiras espaciais.

Sob a administração de Trump, os Estados Unidos começaram a formar sua própria Força Espacial, embora, em vez de um ramo independente dos militares, ela seja supervisionada pela Força Aérea.

Defensores da decisão dizem que os EUA precisam se concentrar no espaço, com a Rússia e China desenvolvendo armamento antissatélite, segundo o New York Times, embora a cientista sênior da Union of Concerned Scientists, Laura Grego, tenha dito ao jornal que "se a concentração de autoridade nas Forças Espaciais criarem um incentivo para nações fazerem armas espaciais que aumentem a probabilidade de conflito, seria uma ideia profundamente ruim".

[Le Point via Task & Purpose]

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Oppo vislumbra futuro de smartphone sem bordas e sem botões

Posted: 29 Jul 2019 09:13 AM PDT

Os chineses são os que mais têm inovado em design de smartphones nos últimos tempos. Por mais que alguns aparelhos não cheguem por aqui, sempre ficamos sabendo de modelos com novos formatos (importante lembrar que eles foram pioneiros em achar novas soluções para os notches). A última notícia nesse sentido vem da Oppo que, simplesmente, quer acabar com as bordas e botões físicos de um smartphone.

Chamado de Waterfall Screen, o aparelho é um protótipo com laterais curvadas (algo que a Samsung já chamou de tela edge e que foi implementado em vários aparelhos Galaxy S), além de não contar com botões físicos. As únicas bordas ficam na parte horizontal, mesmo assim, elas são bem pequenas.

Detalhe da tela do Oppo Waterfall ScreenDetalhe da tela do protótipo da Oppo. Crédito: Brian Shen/Weibo

A empresa não revelou detalhes de especificações, mas parece que o aparelho deve ter um sensor de impressão digital sob a tela e algum sistema esperto de câmeras — talvez com um sensor para selfie sob a tela e, possivelmente, uma câmera retrátil.

Comparativo entre o Oppo Find X e o Oppo Waterfall Screen (dir.)Comparativo entre o Oppo Find X e o Oppo Waterfall Screen (dir.). Crédito: Brian Shen/Weibo

O design é impressionante e, por mais que seja só um protótipo, a Oppo dá uma ideia do que podemos esperar no futuro próximo de formatos de smartphone. Só fico curioso de saber como deve ser a experiência de uso. Por não ter um botão, como ele será ligado? Além disso, como a companhia vai impedir toques involuntários em um telefone cuja tela sensível ao toque ocupa praticamente toda a parte frontal? Será que haverá capinha para aparelhos neste formato?

A Oppo não é a única a embarcar nessa onda. No início do ano, falamos sobre outros dois protótipos com características semelhantes, também apresentados por empresas chinesas. No caso, Vivo e Meizu. O Apex 2019, da Vivo, tem como premissa não ter portas (o carregamento é semfio) e eliminar a câmera selfie, já o Meizu renunciou aos alto-falantes (ficam escondidos sob a tela) e aos slots de SIM (aparelho deve ter tecnologia eSim).

A Oppo não revelou quando pretende lançar este protótipo. Em um comunicado à imprensa, citado pelo Verge, a companhia diz apenas que a "experiência visual imersiva e a estética inovadora do aparelho estará disponível em breve".

[Verge, Engadget e Android Authority]

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Registros legais sugerem que a Apple vai lançar dois novos modelos de iPad em 2019

Posted: 29 Jul 2019 07:55 AM PDT

A Apple registrou dois números de modelo para novos modelos de iPad no banco de dados da Comissão Econômica Eurasiana (EEC), segundo a Apple Insider. Eles estão listados como A2200 e A2232. Eles sucedem outras cinco entradas anteriores feitas pela empresa este ano (A2197, A2228, A2068, A2198 e A2230).

Pouco se sabe sobre os novos modelos revelados nos arquivos além de que eles serão lançados com o iPadOS 13. Isso indica que estão programados para lançamento este ano e reforça informações anteriores de que a Apple planejava aumentar a produção para lançamentos no segundo semestre.

O Apple Insider especula que os dois novos registros são para um iPad de 10,2 polegadas que, segundo rumores, seria uma atualização do modelo de entrada de 9,7 polegadas, que custa US$ 329. (É possível que algumas dessas polegadas adicionais cheguem na forma de molduras reduzidas em vez de aumentar as dimensões.)

Diz a Apple Insider:

Os registros no EEC são legalmente exigidos para que qualquer dispositivo seja vendido com elementos relacionados à criptografia em países como Rússia, Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão e Quirguistão. Eles não detalham informações específicas, mas mostram que algo novo está a caminho.

Um segundo registro foi visto no EEC ao mesmo tempo, mas apresentava números de modelos Mac existentes. Esta é provavelmente uma exigência legal, uma vez que é provável que esses modelos sejam lançados com o macOS Catalina no segundo semestre.

Como o Tom's Hardware observou, a Apple também deve lançar novas versões do iPad Pro, já que o anúncio do iPadOS em junho deste ano definiu um cronograma conveniente para uma atualização. A Apple apresentou pelo menos um novo modelo do iPad Pro a cada ano desde seu lançamento em 2015, incluindo a linha de terceira geração lançada em outubro de 2018. O iPad básico também está programado para ter novidades, já que seu processador é o mesmo de três anos atrás.

[Apple Insider]

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Regulamentação australiana pode fazer com que Facebook e Google revelem seus algoritmos

Posted: 29 Jul 2019 06:41 AM PDT

O Facebook e o Google podem ser forçados a revelar os detalhes sobre seus algoritmos secretos graças a uma proposta australiana para aumentar a regulamentação dos gigantes de tecnologia. Se implementadas, essas medidas poderiam estabelecer um precedente para a forma como os legisladores globais restringem a influência dessas empresas em meio a crescentes escândalos de privacidade e antitruste.

As empresas estavam entre uma série de plataformas alvo de uma investigação de 18 meses da autoridade antitruste da Austrália, a Comissão Australiana de Concorrência e Consumidores (ACCC) , para identificar como os mecanismos de busca e redes sociais afetam anunciantes, mídia e consumidores. Mas em uma coletiva de imprensa sobre o lançamento do relatório na sexta-feira, o tesoureiro australiano Josh Frydenberg fez referência ao Google e ao Facebook especificamente em meio aos comentários de que a ACCC planejava “levantar o véu” dos cobiçados algoritmos para proteger a privacidade do consumidor, segundo a Reuters.

O relatório não entrou em detalhes de como exatamente o governo faria com que as empresas entregassem essas informações, mas esse caso estaria sob a jurisdição da recém-criada Seção de Plataformas Digitais da ACCC.

"A criação desta filial permitirá que a ACCC monitore proativamente a condução das plataformas digitais e investigue o comportamento potencialmente anticompetitivo por parte das plataformas digitais", diz o relatório. Embora isso não explique a necessidade de se concentrar especificamente nos algoritmos das empresas, você não pode monitorar exatamente um sistema ao qual não tem acesso ao seu cerne, certo? A agência também poderia “compelir informações relevantes” com um inquérito público, de acordo com o relatório, se o governo australiano permitisse. Você pode conferir o extenso documento de 619 páginas aqui.

A criação da Seção estava entre as 23 recomendações do relatório para aumentar a transparência e fortalecer o controle do governo sobre esses gigantes da tecnologia. Outras recomendações abordadas eram referentes à disseminação de fake news e conceder aos usuários mais controle sobre como suas informações pessoais são coletadas e usadas.

O governo agora tem que decidir se vai instigar essas iniciativas, um veredicto prometido por Frydenberg até o final do ano, após consulta com as partes interessadas, informa o Business Insider Australia. Ainda assim, ele disse que o governo apoiou veementemente a necessidade de tais medidas regulatórias.

"Não se enganem, essas empresas estão entre as mais poderosas e valiosas do mundo. Elas precisam ser responsabilizadas e suas atividades precisam ser mais transparentes", disse ele, de acordo com o Business Insider Australia.

O relatório da ACCC chega apenas algumas semanas depois de a Comissão Federal de Comércio (FTC) ter punido o Facebook com uma multa de US$ 5 bilhões, a maior já cobrada contra uma empresa de tecnologia até o momento. A decisão marcou o fim da investigação da agência sobre o escândalo Cambridge Analytica do ano passado, no qual cerca de 87 milhões de usuários do Facebook tiveram seus dados pessoais comprometidos.

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Agência de aviação dos EUA deixou supervisão de sistema do 737 Max sob responsabilidade da Boeing, diz jornal

Posted: 29 Jul 2019 05:57 AM PDT

Uma investigação do New York Times sobre a crise do Boeing 737 Max — envolvendo dois acidentes que mataram 346 pessoas e uma longa proibição de voos com a aeronave em todo o mundo — encontrou sinais preocupantes de que o processo da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA, na sigla em inglês) para garantir a segurança dos aviões tinha falhas fatais e cedeu à pressão da Boeing quando se tratava de perigos potenciais.

O Times escreveu que, depois de “intenso lobby no Congresso pela indústria” ter resultado na delegação de mais autoridade aos fabricantes em 2005, uma abordagem que os funcionários da FAA acreditavam que simplificaria as aprovações, alguns funcionários ficaram preocupados que eles não poderiam mais acompanhar o que estava acontecendo dentro da Boeing.

De acordo com o jornal, entrevistas com mais de uma dúzia de funcionários e ex-funcionários da FAA e da Boeing mostraram que os reguladores “nunca avaliaram independentemente os riscos do perigoso software conhecido como MCAS [Sistema de Aumento das Características de Manobra] quando aprovaram o avião em 2017”.

Durante o desenvolvimento do 737 Max, escreveu o Times, a FAA designou dois engenheiros para supervisionar os sistemas de controle de voo em seu Boeing Aviation Safety Oversight Office, que, segundo outros funcionários, estavam pouco qualificados para as funções.

Uma versão inicial do MCAS foi aprovada em uma revisão de segurança da Boeing e o sistema "não solicitou um exame adicional dos engenheiros da FAA", disseram dois funcionários da FAA ao jornal.

Mas a FAA delegou uma revisão adicional do sistema à Boeing em 2016, mesmo quando ela tinha feito alterações significativas no MCAS — que foi projetado para evitar a perda de sustentação durante o voo, mas foi implicado como a provável causa dos mergulhos nos narizes detectados nas quedas dos aviões da Lion Air e da Ethiopian Airlines.

(Uma reportagem da Bloomberg publicada no sábado indicou que é possível que o problema não seja com o MCAS em si, mas com outro software que ativou o sistema em um cenário onde "múltiplos fluxos de dados errados em um computador de vôo […] ocorreram simultaneamente.")

A versão inicial poderia mover o estabilizador do 737 Max em 0,6 graus, enquanto a nova versão poderia movê-lo para 2,5 graus. Os engenheiros da FAA ficaram quase totalmente alheios a isso, segundo o Times, e a Boeing "presumiu" que os pilotos poderiam corrigir qualquer defeito:

Quando os engenheiros da empresa analisaram a mudança, eles perceberam que o sistema não se tornara mais arriscado, de acordo com duas pessoas familiarizadas com as discussões da Boeing sobre o assunto. Eles presumiram que os pilotos responderiam a um mau funcionamento em três segundos, trazendo rapidamente o nariz do avião de volta. Na opinião deles, qualquer problema seria menos perigoso a baixas velocidades.

Assim, a empresa nunca apresentou uma avaliação de segurança atualizada dessas mudanças para a agência. Em vários briefings de 2016, um piloto de teste da FAA ficou sabendo os detalhes do sistema da Boeing. Mas os dois engenheiros da agência não entenderam que o MCAS poderia mover a cauda em até 2,5 graus, de acordo com duas pessoas familiarizadas com as ideias deles.

De acordo com o Times, a FAA entendeu que o "sistema era insignificante" e permitiu que a Boeing removesse as menções a ele dos manuais dos pilotos. A agência "não mencionou o software em 30 páginas de descrições detalhadas, que listam as diferenças entre o Max e a iteração anterior do 737."

Em outro exemplo fornecido pelo jornal, os engenheiros da FAA concluíram que os motores atualizados do avião podem representar um risco para os cabos que controlam o leme se eles se desintegrarem no ar. Segundo o NYT, a FAA reconheceu, em uma investigação posterior, que o Max “não atende” seus padrões “para proteger os controles de voo”, mas ficou do lado da Boeing em 2015 na posição de que seria “impraticável neste último ponto do programa” forçar uma mudança.

Ainda de acordo com o jornal, em um relatório de 2017, um painel da FAA investigou reclamações sobre a questão e concluiu que a Boeing havia criado "um ambiente de desconfiança que dificulta a capacidade da agência de trabalhar efetivamente" e que a empresa tinha um "interesse em minimizar custos e agendar impactos.”

Além disso, um veterano com duas décadas de FAA foi um dos principais defensores da delegação de autoridade aos fabricantes. Ali Bahrami deixou a agência em 2013 para assumir um papel de lobista no grupo comercial da Associação das Indústrias Aeroespaciais, onde pediu "o máximo uso de delegação" ao Congresso. Ele retornou à FAA em 2017 como chefe de segurança, observou o Times.

A Boeing negou que a FAA não sabia sobre o MCAS em um comunicado ao Business Insider. O porta-voz Peter Pedraza disse que "o 737 MAX atendeu aos rigorosos padrões e requisitos da FAA, pois foi certificado através dos processos da agência […] A FAA avaliou a configuração final e os parâmetros operacionais do MCAS e concluiu que eles cumpriam todos os requisitos regulamentares e de certificação.”

De acordo com o Times, um funcionário da FAA disse que, até 2018, a agência estava permitindo que a Boeing autocertificasse 96% de seu próprio trabalho. Após o acidente da Lion Air, o jornal escreveu, funcionários da FAA ficaram surpresos ao saber detalhes do MCAS da Boeing.

A linha de aviões 737 Max permanece impedida de voar até que a Boeing apresente uma correção e ela seja certificada pela FAA. A empresa diz que uma atualização de software será capaz de resolver o problema, mas não está claro se soluções de hardware também serão necessárias. A Southwest retirou o avião de sua lista até o ano que vem, enquanto a American e a United tomarão uma decisão em novembro, segundo a CNBC.

[New York Times]

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Os 15 anos do V3 da Motorola, o último celular de flip a fazer sucesso antes da era dos smartphones

Posted: 29 Jul 2019 04:18 AM PDT

Enquanto esperamos a Motorola anunciar oficialmente o seu Razr reimaginado com tela dobrável, eu quero pegar um tempinho para lembrar de outro telefone de muito tempo atrás. É isso mesmo, eu estou falando sobre o Motorola Razr original, mais conhecido como V3 aqui no Brasil, o último telefone celular de flip a ficar famoso e fazer sucesso antes dos smartphones.

Este mês marca o 15º aniversário do do lançamento do V3. Nos anos seguintes, vimos telefones evoluírem de conchas de duas peças para elegantes lajotas de vidro. Mas, com a chegada iminente de aparelhos como o Galaxy Fold, parece que os celulares de flip estão para voltar à cena.

O V3 nunca teve a durabilidade lendária de um Nokia 3310. Mesmo assim, ele foi “o” celular anos antes do iPhone existir. Em meados dos anos 2000, parecia que todos tinham um. Se você não tinha, certamente conhecia alguém que tinha. Ele era fino, elegante e visionário, de maneiras que a própria Motorola talvez nem tenha percebido na época.

Embora telefones modernos como o Moto G7 sejam obviamente muito mais poderosos, quando comparados ao Razr, eles parecem meio chatos. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Ele tinha duas telas: uma do lado de fora não muito maior do que um selo de carta (com uma resolução hilária de 96 x 80 pixels) para verificar notificações (que na época nem eram chamadas de notificações) e outra tela ligeiramente maior no interior para navegar na interface do telefone (com uma resolução maior, mas ainda cômica, de 176 x 220 pixels).

Havia também uma câmera frontal que poderia capturar selfies ou fotos tradicionais, dependendo de o telefone estar aberto ou não. Em comparação, a Apple levou três anos para colocar a primeira câmera frontal em um iPhone, algo que só aconteceu com o lançamento do iPhone 4 em 2010, quase seis anos após a estreia do Razr em 2004. Imagine como as coisas seriam diferentes hoje se a Motorola pudesse prever o boom das selfies e investisse mais recursos de pesquisa e desenvolvimento em suas primeiras câmeras de celular.

Meu carro deu perda total, mas o frágil Razr V3 de alguma forma sobreviveu ao acidente. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Enquanto isso, as teclas iluminadas do Razr V3 pareciam coisa de filme de ficção científica. Os números não eram divididos em teclas individuais, mas, em vez disso, tinham uma queda radical para separar várias funções. E a luz de fundo azul (ou branca, dependendo do modelo) me fazia sentir como se eu tivesse um aparelho do Blade Runner em minhas mãos.

Ele também quebrou a monotonia das cores básicas de aparelhos, já que estava disponível em um arco-íris de tons, incluindo vermelho, roxo, azul e, claro, um tom inesquecível de rosa metálico.

Embora os menus do telefone e a resolução da tela pareçam arcaicos pelos padrões modernos, ele é totalmente utilizável e fácil de navegar, mesmo em mãos desconhecidas. E, apesar de ter menos de 12 milímetros de espessura em seu ponto mais fino, o V3 ainda conseguiu trazer uma bateria removível. É pouca sofisticação ou não é?

Olha, uma bateria removível. Que coisa. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

No entanto, uma coisa que o V3 não tinha era durabilidade. Pessoalmente, eu tive três deles entre 2005 e 2008, quando finalmente peguei um iPhone 3G. O primeiro morreu depois de eu cair de uma canoa. O segundo teve seu fim quando eu intencionalmente fui dar um mergulho antes de remover o telefone no meu bolso. (Me perdoe, foi no meio do ano, e aparentemente colocar bolsos cargo nos shorts era moda.) Mas o terceiro está comigo até hoje. Depois de tirá-lo da gaveta e colocá-lo na tomada, ele ligou imediatamente.

Mas, além de ser facilmente danificado pela água, o V3 era um gadget frágil. Parece que só de olhar torto a bateria saía, e eu nem consigo lembrar o número de aparelhos que vi com a tela frontal rachada. Mas esse era o preço que as pessoas de bom grado pagavam por um aparelho tão leve e elegante que praticamente desaparecia sempre que era colocado no bolso ou na bolsa.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Eu tenho um monte de memórias armazenadas neste telefone: fotos do meu cachorro de infância, mensagens que eu não quero nem ver (incluindo alguns que permanecerão para sempre como não lidos) e até mesmo uma versão demo do Tetris, que eu nunca destravei porque ainda não sei como fazer para pagar pela versão completa.

E, embora o V3 fosse incrivelmente frágil como um todo, de alguma forma meu celular sobreviveu ao ser arremessado a 9 metros de distância em uma rodovia depois que eu capotei meu Ford Explorer durante uma tempestade torrencial no meio do nada no interior da Pensilvânia. Ele ainda tem as fotos para provar isso.

Olhando em retrospecto, não é de se admirar que a Motorola tenha vendido mais de 130 milhões de V3 em apenas cinco anos. O telefone foi um fenômeno. Ele pegou o design do StarTAC e o atualizou de uma maneira que deixou todo mundo doido há 15 anos. Com os rumores de que a Motorola está trabalhando em uma nova versão do aparelho para 2019, com uma tela dobrável, há a chance de que eles possam recriar essa mágica novamente.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Olha, eu ainda sou um pouco cético de que as pessoas vão gastar mais de US$ 1000 em um V3 renovado em 2019, mesmo que ele venha com uma tela fantástica como extra. Mas, se tem um celular que merece uma segunda (terceira?) chance na vida, ele é o V3.

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