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- Professor pode pegar mais de 200 anos de prisão por mandar chips de mísseis dos EUA para a China
- Reino Unido quer multar British Airways em R$ 873 milhões por falhas na proteção de dados
- Cientistas estudam cacatua dançante para saber se ela tem noções de coreografia
- É preciso plantar um trilhão de árvores para combater o aquecimento global, diz pesquisa
- D-Link concorda em ser auditada por dez anos após problemas de segurança de seus produtos
- Aplicativo Google Camera indica que a câmera dupla do Pixel 4 será para melhorar fotos em modo retrato
- Steve Wozniak, cofundador da Apple, acha que todo mundo deveria sair do Facebook
- Chrome está testando um botão de play/pause para música e vídeos em segundo plano
- Quatro operadoras de telefonia do Reino Unido estão usando equipamentos da Huawei em suas redes 5G
- Como saber se o seu MacBook é elegível para reparo ou troca gratuita
Professor pode pegar mais de 200 anos de prisão por mandar chips de mísseis dos EUA para a China Posted: 08 Jul 2019 03:05 PM PDT Um professor adjunto de engenharia elétrica da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) foi condenado por 18 acusações federais relacionadas a exportação ilegal de chips semicondutores de aplicações militares para a China, conforme a reportagem do Verge. Na semana passada, o Departamento de Justiça (DOJ, na sigla em inglês) anunciou que um tribunal federal da Califórnia condenou Yi-Chi Shih por todas as acusações no dia 26 de junho, incluindo conspiração por violar leis federais que proíbem certas exportações, falsas declarações fiscais e fraudes eletrônicas e postais. Um comunicado à imprensa do DOJ diz que Shih e o corréu Kiet Ahn Mai colaboraram para ter acesso aos computadores pertencentes a uma empresa americana que fabrica circuitos integrados monolíticos de micro-ondas (MMICs), que são utilizados em tecnologias militares como caças aéreos, mísseis e sistemas de orientação de mísseis. A empresa não foi mencionada, mas a DARPA, a Marinha e a Força Aérea dos EUA são supostos clientes. O comunicado do DOJ diz que Mai teve acesso ao sistema de tecnologia da empresa por meio do portal online ao agir como um consumidor baseado nos Estados Unidos tentando comprar MMICs customizados domesticamente. Shih então comprou MMICs e os enviou para a empresa chinesa Chengdu GaStone Technology Company, onde ele era presidente. De acordo com o DOJ, em 2014, a GaStone foi colocada na “Lista de Entidades” do Departamento de Comércio dos EUA, que impede que empresas americanas vendam sem a permissão do governo. O governo americano acreditava que a GaStone estava obtendo itens para uso militar na China para atividades que iam de encontro com a política externa e os interesses de segurança nacional. Shih aparentemente pagou pelos MMICs utilizando recursos que vieram da China e eram repassados por meio de uma companhia baseada em Los Angeles operada por ele. O LinkedIn de Shih diz que ele começou a trabalhar como professor adjunto na UCLA em 1994. A UCLA não respondeu imediatamente por um pedido de comentário do Gizmodo. Shih e Mai devem ser sentenciados em setembro. Mai deve enfrentar 10 anos de prisão por contrabando, e Shih deve pegar, no máximo, uma sentença de 219 anos. Parece que o Departamento de Justiça que tornar o caso como um exemplo do que pode acontecer em casos de espionagem – tudo isso em meio as tensões crescentes entre Estados Unidos e China, que se originam em parte das acusações de que a China vem roubando propriedade intelectual americana. The post Professor pode pegar mais de 200 anos de prisão por mandar chips de mísseis dos EUA para a China appeared first on Gizmodo Brasil. |
Reino Unido quer multar British Airways em R$ 873 milhões por falhas na proteção de dados Posted: 08 Jul 2019 02:17 PM PDT A agência britânica de proteção à privacidade anunciou na segunda-feira sua intenção de multar a British Airways, segunda maior companhia aérea do país, em 183,4 milhões de libras (mais de R$ 873 milhões). O motivo é uma falha de segurança no site da companhia, que permitiu a hackers coletar informações pessoais de clientes. O Gabinete do Comissário para a Informação (ICO, na sigla em inglês) emitiu uma notificação relativa à multa proposta que cita infrações ao Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, mais conhecido pela sigla GDPR. Segundo o ICO, o incidente foi resultado de medidas de segurança insatisfatórias na empresa. "Os dados pessoais dos usuários são, como o nome diz, pessoais. Quando uma organização falha em protegê-los contra perda, dano ou roubo, isso não é apenas uma inconveniência", disse a Comissária para a Informação, Elizabeth Denham. “É por isso que a lei é clara — quando você fica responsável por dados pessoais, precisa cuidar deles.” Ela acrescentou: “Aqueles que não cuidarem [dos dados] enfrentarão o escrutínio do meu gabinete para verificar se tomaram as medidas adequadas para proteger os direitos fundamentais de privacidade.” Mais de 500 mil clientes foram comprometidos como resultado do incidente, de acordo com a British Airways. A empresa informou que qualquer pessoa que tenha feito reservas ou alterações em reservas entre 21 de agosto de 2018 e 5 de setembro de 2018 pode ter sido vítima. A companhia aérea disse que nomes, endereços de faturamento, endereços de e-mail e todos os detalhes de cartões bancários estiveram em risco. Detalhes de passaportes e de viagens não foram roubados, segundo a empresa. Alex Cruz, presidente e diretor-executivo da British Airways, disse ao Gizmodo que a empresa estava “surpresa e desapontada” com a intenção da ICO. “A British Airways respondeu rapidamente a um ato criminoso para roubar os dados dos clientes”, disse ele. "Não encontramos evidências de fraude/atividade fraudulenta em contas vinculadas ao furto. Pedimos desculpas aos nossos clientes por qualquer inconveniente causado por este evento." Willie Walsh, executivo-chefe da International Airlines Group, dona da British Airways, disse que a empresa pretende tomar “todas as medidas apropriadas para defender vigorosamente a posição da companhia, inclusive fazendo quaisquer apelos necessários”. A multa potencial de 183,4 milhões de libras contra a British Airways seria a maior imposta pelo Reino Unido usando o GDPR desde que a lei entrou em vigor em maio de 2018, de acordo com a BBC. As maiores multas anteriores da OIC incluem uma de 500 mil libras contra o Facebook por seu papel no desastre da Cambridge Analytica — o valor era o maior previsto nas regras anteriores de proteção de dados do Reino Unido — e uma multa de 500 mil libras contra a Equifax por sua violação de dados de 2017, que pode ter afetado até 15 milhões de residentes no Reino Unido. A ICO ainda não emitiu uma decisão formal sobre a pena e disse estar considerando contribuições da British Airways, assim como de outras autoridades de proteção de dados. O órgão também observou que a companhia aérea cooperou com a investigação e disse já ter feito melhorias em sua segurança. The post Reino Unido quer multar British Airways em R$ 873 milhões por falhas na proteção de dados appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cientistas estudam cacatua dançante para saber se ela tem noções de coreografia Posted: 08 Jul 2019 12:32 PM PDT Snowball, a cacatua dançante, não só sacode a cabeça quando ouve música. Ele bate cabeça como se estivesse num show de rock. E ela bate cabeça com um pezinho pra cima. Você já deve ter visto um vídeo do Snowball, a cacatua-de-crista-amarela que os cientistas disseram ser o primeiro dançarino não-humano lá em 2014, depois de atestarem que o pássaro era capaz de se mexer de acordo com uma batida (um pouco fora de sincronia, é verdade, mas de forma mais coordenada do que um simples movimento aleatório). Os cientistas agora analisaram imagens do passarinho dançante e descobriram que ele inventa de forma espontânea uma gama diversa de novos movimentos. Isso é algo que apenas humanos e pássaros da família dos papagaios, como as cacatuas, parecem conseguir fazer. “As pessoas poderiam esperar que espécies que estão mais próximas geneticamente dos humanos mostrassem esse comportamento, mas não vimos isso em chimpanzés”, afirma a autora principal do estudo, R. Joanne Jao Keehn, pesquisadora e professora assistente da Universidade do Estado de San Diego, ao Gizmodo. “Mas os papagaios são únicos. Achamos que eles possuem certas capacidades neurais e cognitivas que juntas permitem que, expostos à música, eles consigam dançar”. Então é hora de a gente ver o Snowball dançar: As imagens são de setembro de 2008, quando Snowball tinha 12 anos de idade. Sua dona, Irena Schulz, filmou a cacatua dançando mas o acompanhava nos movimentos; ela apenas dizia algumas palavras de incentivo como “bom garoto!”, de acordo com o artigo publicado na Current Biology. As músicas que Snowball gostava de dançar eram “Girls Just Want to Have Fun” de Cyndi Lauper e "Another One Bites The Dust" do Queen. Os movimentos de dança foram definidos como “movimentos que são claramente intencionais mas que não são um meio eficiente de atingir quaisquer objetivos externos plausíveis, como locomoção básica”. Jao Keehn explicou que o movimento precisava durar pelo menos seis quadros do vídeo e acontecer duas vezes durante as sessões para contar como um movimento de dança. Snowball inventou 14 movimentos de dança e dois movimentos compostos. Os pesquisadores chamaram os movimentos de jogada de corpo, girada anti-horário, abaixadinha, chacoalhada em baixo, pezinho levantado, pezinho levantado com ginga, bate cabeça, cabeça e pé sincronizados, bate cabeça com pezinho levantado, pose, de um lado para o outro, semi-círculo em baixo, semi-círculo no alto, vogue, cabeça e pezinho sincronizado lá em baixo e bate cabeça/semi-círculo trocados. Snowball geralmente continuava o mesmo movimento por menos tempo do que um humano normalmente faria, embora Schulz tenha notado que a cacatua dançava um pouco diferente quando alguém dançava junto com ele e quando estava sozinho. Os cientistas se perguntavam como Snowball inventava os movimentos. Ou ele estava copiando os movimentos de dança de humanos ou de alguma maneira mapeando os padrões de movimento das pessoas com o seu próprio corpo. Ou simplesmente sendo criativo. Porém, os cientistas geralmente documentam a criatividade animal em um contexto que envolve ganhar alguma recompensa, como comida ou conquistar um parceiro. Snowball não tinha nenhum motivo para ser criativo neste caso, além do prazer intrínseco de se movimentar. Jao Keehn e outros pesquisadores levantaram a hipótese que os movimentos de dança surgem da combinação de cinco características que os papagaios e humanos compartilham. Isso inclui aprendizado de vocabulário, imitação não-verbal de movimentos, formação de vínculos sociais de longo prazo, habilidade de aprender sequências de ações complexas e prestar atenção em certos movimentos para comunicação. Basicamente, dançar não é apenas um sinal de inteligência, mas um sinal de comportamento social complexo. Outra pesquisadora não envolvida neste estudo concordou que o trabalho tem implicações importantes. “O comportamento de dança da cacatua não é motivada por um mecanismo simples e inflexível, mas por algum mecanismo neural que pode gerar comportamentos complexos, flexíveis e variáveis que são coordenados com a música”, afirmou Adena Schachner, professora assistente de psicologia da Universidade da Califórnia em San Diego, ao Gizmodo. Ela disse que os autores mencionam outros papagaios que são capazes de dançar, e que gostaria de ver estudos dos comportamentos dessas aves para determinar o quão comum é a ação de dançar entre essas espécies. Ainda assim, disse ela, “isso nos leva a pensar novamente que os papagaios são capazes de fazer algo profundamente similar com a dança humana. Por sua vez, isso joga luz a uma questão maior do porquê humanos ao redor do mundo – e talvez as cacatuas também – possuem a habilidade e a motivação de movimentar seus corpos com a música”. Snowball ainda está vivo e esperamos que esteja batendo cabeça com o pezinho levantado. Estou ansioso para ver mais vídeos dele. The post Cientistas estudam cacatua dançante para saber se ela tem noções de coreografia appeared first on Gizmodo Brasil. |
É preciso plantar um trilhão de árvores para combater o aquecimento global, diz pesquisa Posted: 08 Jul 2019 11:21 AM PDT As árvores são benéficas em muitos sentidos; elas fornecem sombra para piqueniques e habitat para os animais, por exemplo. Mas elas também são uma grande parte dos esforços para combater as mudanças climáticas, sugando o dióxido de carbono do ar. Novas descobertas foram publicadas na última quinta-feira (4) na revista Science mostrando quão importante é o papel que elas podem exercer em mitigar as mudanças climáticas, calculando a "capacidade da Terra em abrigar árvores". Atualmente, estima-se que existam 44 milhões de quilômetros quadrados de cobertura florestal em nosso planeta, ou 3 trilhões de árvores – o que é um número muito maior do que os 400 bilhões estimados pela NASA, como observa a CNN. Ainda assim, há espaço suficiente para adicionar mais 9 milhões de quilômetros quadrados de árvores – um pedaço de terra do tamanho dos EUA e que equivaleria a 1,2 trilhões de árvores, para absorver ainda mais carbono. Há apenas um pequeno problema: as mudanças climáticas podem tornar a vida em certas partes do globo inóspita para algumas dessas novas árvores, particularmente nos trópicos. Apesar das árvores estarem em quase toda parte, descobrir o quanto de cobertura de árvores o planeta tem é uma tarefa bastante desafiadora. A Organização para Agricultura e Alimentação define a floresta como qualquer área com mais de 10% de cobertura de árvores. E a melhor maneira de realmente ver o quanto de cobertura de árvores existe é usando dados de satélite, que é exatamente no que o estudo se baseou. Usando o software de acesso aberto Collect Earth para reunir imagens de satélite, os pesquisadores tiraram 78.774 fotos de satélite da área florestal. Eles analisaram especificamente as áreas protegidas e os locais com atividade humana limitada para evitar a inclusão de parques, fazendas e outros usos da terra que podem parecer com florestas, mas não são na realidade. Eles alimentaram todos esses dados, além de 10 outras variáveis, registrando o clima e o solo através de um modelo para estimar a cobertura atual das árvores, e as áreas onde ela poderia ser expandida. Os resultados mostram que uma área do mundo equivalente à Rússia, Canadá, Estados Unidos e Austrália – ou quase um terço de toda a área terrestre do mundo – é coberta por florestas. Mais de 31 milhões de quilômetros quadrados de terra poderiam hospedar mais florestas de acordo com o estudo, mas dado que precisamos daquela terra para plantações e lugares para morar, apenas 9 milhões de quilômetros quadrados dessas terras são realmente adequadas para cobertura florestal. Os quatro principais lugares preparados para o reflorestamento são a Rússia, os EUA, o Canadá e a Austrália, todos países desenvolvidos e, no caso dos três primeiros, abrigam uma parte da vasta floresta boreal que circunda a região norte do mundo. O Brasil e a China também estão na lista e, juntos, esses seis países contêm 50% da área onde as florestas poderiam crescer novamente. Com base no que sabemos sobre as florestas, isso armazenaria mais de 205 gigatoneladas de carbono à medida que as árvores crescessem até a maturidade. Em comparação, o mundo emitiu 37,1 gigatoneladas de dióxido de carbono no ano passado. As florestas recém-plantadas ofereceriam uma enorme contribuição em absorver novas emissões e a poluição de carbono que nós liberamos comprometendo a atmosfera. "A restauração dos ecossistemas que poderiam sustentar as árvores é nossa principal arma para combater as mudanças climáticas", disse Jean-François Bastin, principal autor do estudo da ETH-Zürich. “Restaurando as áreas potenciais disponíveis, poderíamos armazenar cerca de um quarto da quantidade atual de carbono presente na atmosfera”. Isso ajudaria a combater as mudanças climáticas, além de proporcionar outros benefícios, desde a recreação até a restauração do habitat. O estudo tem uma ressalva, no entanto. Os pesquisadores modelaram dois cenários climáticos – um em que as emissões aumentam rapidamente e outro onde elas atingem o pico em meados do século e começam a declinar – para ver como essas áreas seriam habitáveis para as árvores. Acontece que, embora a floresta boreal provavelmente se saia bem, é provável que a cobertura de árvores diminua nos trópicos à medida que o clima se aquece. A Amazônia está particularmente em risco, já que também deve secar. No geral, a capacidade da Terra em abrigar árvores seria menor e, com isso, também as chances de evitar consequências severas das mudanças climáticas. A notícia ainda mais sombria é que as taxas de desmatamento na Amazônia estão subindo sob o mandato do presidente de direita Jair Bolsonaro. A política adotada por ele em relação ao meio-ambiente tem se mostrado confusa, com declarações e ações contraditórias. Já antes da posse, Bolsonaro havia declarado a sua intenção em extinguir o Ministério do Meio Ambiente e deixar o Acordo de Paris. No entanto, o atual presidente voltou atrás. Ainda assim, o ministério foi enfraquecido e ele não parece disposto a cumprir as metas estabelecidas no acordo, com o contingenciamento de 95% das verbas destinadas ao combate das mudanças climáticas, a extinção da Secretaria de Mudanças do Clima, demissão de 21 dos 27 superintendentes do Ibama, entre outras medidas. O desmatamento da floresta tropical também continua em outros lugares, e incêndios maciços estão engolindo as florestas do norte do mundo graças ao aumento das temperaturas. Em suma, a humanidade está indo na direção errada. Mas se há um lado positivo nessa história, é que conhecemos as soluções. O novo estudo fornece mais um incentivo para começar a reduzir a poluição por carbono agora, em vez de mais tarde, e manter a capacidade da Terra em abrigar árvores cada vez maior. E isso mostra onde podemos concentrar os esforços de conservação para maximizar os benefícios climáticos. The post É preciso plantar um trilhão de árvores para combater o aquecimento global, diz pesquisa appeared first on Gizmodo Brasil. |
D-Link concorda em ser auditada por dez anos após problemas de segurança de seus produtos Posted: 08 Jul 2019 10:05 AM PDT A internet das coisas está aí para conectar praticamente tudo que está na sua casa, e pelo menos a FTC (Comissão Federal de Comércio dos EUA) está de olho nos problemas de segurança envolvendo itens desse tipo. Recentemente, eles anunciaram um acordo com a fabricante de roteadores e produtos inteligentes D-Link após vários problemas de segurança com produtos da marca. Como contrapartida, a empresa concordou em ser alvo de auditoria externa por dez anos, além de implementar um programa de segurança em suas câmeras e roteadores. O acordo feito na semana passada tem relação com uma reclamação registrada na FTC em 2017, que criticava a D-Link por práticas de segurança fracas em seus produtos, deixando roteadores e câmeras ligadas à internet expostos para terceiros e vulneráveis para cibercriminosos. Sendo bem direto, o motivo para a reclamação tem relação com uma senha fácil em câmeras IP que, caso fosse comprometida, não poderia ser alterada. Além disso, em um aplicativo móvel da empresa para guardar informações de login, os dados eram armazenados em texto simples, aumentando ainda mais o risco de comprometimento da segurança dos usuários. "Processamos a D-Link por problemas de segurança em seus roteadores e câmeras IP, e estas falhas de segurança podiam expor informações pessoais sensíveis para olhos curiosos", disse Andrew Smith, diretor do escritório de proteção ao consumidor da FTC, em um comunicado. "Fabricantes e vendedores de produtos conectados devem se conscientizar que a FTC os responsabilizará por falhas que expõe os dados de usuários a riscos de comprometimento." No acordo com a FTC, a D-Link se comprometeu a implementar um programa de segurança de software com a inclusão de passos que vão assegurar que câmeras conectadas à internet e roteadores sejam seguros. Faz ainda parte do escopo de tarefas da companhia realizar testes de vulnerabilidades antes de lançar produtos, monitorar falhas de segurança e fazer updates de firmware automaticamente. Sobre a auditoria, a D-Link terá de se submeter a avaliações bienais de terceiros sobre seu programa de segurança de software. O avaliador deve conservar os documentos em que explica a base de sua análise por até cinco anos e fornecê-lo para a FTC. Pelo menos não rolou multa, como a FTC já fez em algumas ocasiões. Com o aumento de disponibilidade de dispositivos conectados, casos como este da D-Link podem se tornar mais comuns. Então, espero que fabricantes e desenvolvedores de software para tais soluções fiquem mais espertos, pois ninguém quer que um problema de segurança de câmera transforme sua própria casa em um big brother. The post D-Link concorda em ser auditada por dez anos após problemas de segurança de seus produtos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 08 Jul 2019 08:23 AM PDT Quando o Google, inesperadamente, liberou imagens do Pixel 4 no mês passado, uma das grandes revelações foram as câmeras traseiras duplas. O fato de a empresa finalmente se juntar às outras fabricantes, como Apple, Samsung, Huawei e LG, com um modelo com mais de uma única câmera gerou empolgação e especulações sobre como elas funcionariam. Até agora, tudo não passava de teorias e rumores, mas um novo vazamento indica que elas podem ter sido desenvolvidas para a captura de imagens em modo retrato, mas não para imagens mais amplas. De acordo com o XDA Developers, um build do aplicativo Google Camera em uma versão vazada do Android Q continha códigos de referência que mencionavam o termo "telephoto", indicando que o foco será o modo retrato. O The Verge aponta que, embora os modelos atuais da linha Pixel já tenham a capacidade de gerar fotos em modo retrato com ótima qualidade devido à fotografia computacional do Google, as imagens tiradas com duas câmeras de um iPhone são muito mais realistas, dado que as informações de profundidade são obtidas da câmera dupla. Com o Pixel 4, o Google parece estar subindo um patamar para tentar alcançar seus concorrentes no quesito câmera. Ainda assim, ao que tudo indica, a câmera do Pixel 4 não será capaz de tirar fotos em ângulos ultra amplos, deixando o Google para trás em relação a empresas como Samsung e LG. Até a Apple deve incluir uma câmera de captura mais ampla em seu modelo de três câmeras ainda este ano. Outro ponto relevante identificado no código do aplicativo Camera é que ele refere a uma câmera infravermelho frontal. As imagens do Pixel 4 liberadas no mês passado já revelaram que o aparelho não terá um sensor de impressão digital na parte de trás, o que indica que o seu recurso de reconhecimento será por meio da tecnologia Project Soli do Google. The post Aplicativo Google Camera indica que a câmera dupla do Pixel 4 será para melhorar fotos em modo retrato appeared first on Gizmodo Brasil. |
Steve Wozniak, cofundador da Apple, acha que todo mundo deveria sair do Facebook Posted: 08 Jul 2019 07:28 AM PDT O cofundador da Apple Steve Wozniak apagou sua conta pessoal do Facebook no ano passado e diz que todo mundo deveria fazer o mesmo. Woz foi parado pelo TMZ no Aeroporto Nacional Ronald Reagan de Washington recentemente e alertou que a falta de privacidade na plataforma não vale a pena para a maioria das pessoas, fazendo um alerta no geral, "quem sabe se meu celular está ouvindo nossa conversa agora?". "Existem muitos tipos diferentes de pessoas e alguns dos benefícios do Facebook valem a perda de privacidade", disse Wozniak ao TMZ. "Mas para muitos, como eu, minha recomendação é – para a maioria das pessoas – encontrar um jeito de sair do Facebook". Woz disse que embora ele esteja preocupado com as invasões de privacidade por grandes empresas de tecnologia, ele não acha que algo possa ser feito para impedir isso. "Mas, tudo sobre você… Digo, eles podem medir seus batimentos cardíacos com lasers agora, eles podem te ouvir com um monte de dispositivos. Quem sabe se meu celular está ouvindo agora. A Alexa [assistente da Amazon] já apareceu no noticiário muitas vezes", disse Woz ao TMZ. "Então eu me preocupo porque você está tendo conversas que acha que são privadas… Você diz palavras que não deveriam ser ouvidas por terceiros, porque você não espera que isso aconteça. Mas praticamente não existe nenhuma forma de impedir isso", disse Woz. Wozniak deu um pé na bunda do Facebook apenas três semanas depois que o escândalo da Cambridge Analytica se tornou público, em março de 2018. Esse escândalo revelou que empresas privadas estavam usando dados do Facebook pata manipular as eleições presidenciais dos EUA de 2016 em favor de Donald Trump ao monitorar humores e comportamentos na plataforma. Desde então, o Facebook se envolveu em muitas outras transgressões, incluindo ser conivente com o genocídio em Mianmar, de acordo com um relatório das Nações Unidas. O Facebook admitiu que sua plataforma tem sido usada para "fomentar a divisão e incitar a violência offline". A solução de Wozniak, que você pode ouvir a partir do vídeo completo do TMZ no YouTube, é uma ideia que já apareceu por aí antes: deixe que as pessoas paguem por sua privacidade. "As pessoas acham que elas possuem um nível de privacidade que elas não têm. Por que eles não me dão uma escolha? Me deixe pagar uma quantia, e você manterá meus dados mais seguros e privados do que o restante que está sendo dado para os anunciantes". Boa sorte com isso, Woz. Boa sorte pra todos nós, na real. The post Steve Wozniak, cofundador da Apple, acha que todo mundo deveria sair do Facebook appeared first on Gizmodo Brasil. |
Chrome está testando um botão de play/pause para música e vídeos em segundo plano Posted: 08 Jul 2019 07:09 AM PDT Quase todo streaming de música tem a opção de rodar em uma aba do seu navegador. Isso é bom por um lado, pois evita o trabalho de instalar um programa no computador, mas tem suas desvantagens, como precisar ficar caçando aquela aba a cada vez que precisar pausar a música. O Chrome pode deixar isso melhor em breve, com uma janelinha na barra de ferramentas para controlar a música ou o vídeo que está tocando em outra aba. A novidade apareceu no Canary, como é chamado o canal de desenvolvimento do Chrome. É nele que são testados os novos recursos antes de eles irem para a versão estável do navegador. Se liga no canto direito superior. Captura de tela: Gizmodo A versão 77 traz um botão do lado da barra de endereços, ali perto de onde ficam as extensões. Ao clicar nele, aparece uma janelinha com botão play/pause e outros dois para trocar de música. Isso pode ser bem útil quando você precisa parar o que está ouvindo para ver um vídeo rápido, por exemplo. Para ativar o recurso, você precisa instalar o Canary, entrar em chrome://flags/ e procurar por Global Media Controls. Encontrando, é só ativar. De acordo com o ZDNet, o recurso ainda trava bastante, então é bom não se empolgar. Também não há previsão para ele chegar à versão estável do Chrome. Como observa o Verge, ao longo dos anos, o Chrome ganhou vários recursos para controlar melhor o som que toca em páginas da web. Chegaram recursos como indicadores de som em abas, opção de silenciá-las, bloqueio de reprodução automática e também a possibilidade de tirar o som de um site inteiro. Os novos controles seriam mais uma ferramenta desse mesmo tipo e, mais do que isso, um reforço na guerra contra outros navegadores, que estão cada vez melhores. The post Chrome está testando um botão de play/pause para música e vídeos em segundo plano appeared first on Gizmodo Brasil. |
Quatro operadoras de telefonia do Reino Unido estão usando equipamentos da Huawei em suas redes 5G Posted: 08 Jul 2019 05:38 AM PDT As operadoras britânicas não estão levando a sério os alertas emitidos pelas agências de inteligência norte-americanas — os EUA alegam que os equipamentos de telecomunicações produzidos pela Huawei podem representar um risco de segurança incrivelmente sério. De acordo com uma matéria do Observer, quatro principais operadoras do país estão atualmente planejando usar equipamentos de rede da Huawei para o lançamento da tecnologia 5G de próxima geração. Segundo o texto, acredita-se que a Huawei só tenha contratos para partes "não essenciais" de redes. Isso corresponde mais ou menos à política divulgada pelo governo do Reino Unido, permitindo o uso da tecnologia da empresa em determinadas situações, embora ainda não exista uma determinação final de quais equipamentos da Huawei serão ou não permitidos. O jornal diz que a Huawei já está trabalhando em partes das redes 5G da Vodafone e ajudando em "centenas de locais 5G da EE". Além disso, a empresa chinesa tem contratos para trabalhar com a Three e com a O2. Há preocupações de que uma proibição total da tecnologia da Huawei atrapalhe a implantação do 5G:
Nos últimos meses, as agências de inteligência dos Estados Unidos — embora sem mostrar qualquer evidência concreta e em meio a uma guerra comercial entre EUA e China — acusaram a Huawei de ser um braço em potencial das agências de segurança estaduais e militares chinesas para realizar espionagem estrangeira. A empresa, maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo, foi expulsa dos EUA como resultado. Seus problemas adicionais incluem acusações de roubo comercial e fraude. Além disso, há um esforço separado para extraditar sua diretora financeira, Meng Wanzhou do Canadá para os EUA sob alegações de fraude bancária e violações de sanções ao Irã. As agências de inteligência também aumentaram a pressão sobre aliados, com a CIA supostamente dizendo a outros membros da aliança de inteligência "Five Eyes" (um acordo de compartilhamento de inteligência, militar e humana entre Austrália, Canadá, Nova Zelândia, EUA e o Reino Unido) que a Huawei é financiada em parte pelos militares chineses. Há algum tempo, o embaixador dos EUA na Alemanha, Richard A. Grenell, chegou a escrever uma carta ao ministro da economia alemão ameaçando diminuir a cooperação de segurança se a Alemanha não restringisse o equipamento da Huawei. O Departamento de Comércio acrescentou a Huawei à chamada "lista de entidades", restringindo seu acesso sem permissão do governo à tecnologia dos EUA. Apesar disso, Trump recentemente deu uma declaração vaga sugerindo que essa decisão pode ser revertida como parte das negociações comerciais. Alguns altos funcionários do Reino Unido compartilham as preocupações de segurança, segundo o Observer, incluindo um secretário de defesa que foi demitido sob suspeita de vazamento de documentos relacionados. Mas nem todos os aliados dos EUA compraram a ideia. Alguns integrantes do governo do Reino Unido estão relutantes em barrar a empresa porque isso poderia atrasar o 5G:
Segundo o Observer, uma revisão do governo sobre o uso da tecnologia Huawei em redes 5G deve ser divulgada no segundo semestre de 2020, mas "ainda não se materializou, já que autoridades e ministros ainda não chegaram a um consenso sobre a extensão da restrição à companhia chinesa". O que exatamente conta como aplicações essenciais e o que conta como não essenciais ainda precisa ser claramente delineado. Mesmo assim, as operadoras do Reino Unido aparentemente apostam em uma decisão favorável a elas. [Observer] The post Quatro operadoras de telefonia do Reino Unido estão usando equipamentos da Huawei em suas redes 5G appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como saber se o seu MacBook é elegível para reparo ou troca gratuita Posted: 08 Jul 2019 04:39 AM PDT O controle de qualidade e decisões de design da Apple com seus MacBooks definitivamente precisam ser questionados. A companhia anunciou uma série de recalls e programas de reparo nos últimos tempos. Isso significa que o seu MacBook pode precisar de uma substituição de bateria, teclado, placa lógica, luz da tela, SSD ou outro componente. Mesmo que o seu laptop esteja funcionando normalmente, vale a pena verificar se ele não é elegível em algum dos programas de reparo – principalmente em casos mais graves, como o de superaquecimento de bateria, que pode causar incêndios. Além disso, é um jeito de evitar dores de cabeças futuras e ter certeza de que o seu computador vai funcionar como deveria. A Apple tem páginas específicas para cada um dos programas de reparo. Na maioria dos casos, tudo o que você precisa fazer é pegar o número de série de seu MacBook e inserir na página correspondente. Se o seu computador tiver sido afetado, agende um horário para levá-lo até uma assistência técnica autorizada da Apple – independente de o seu notebook estar ou não na garantia. Como checar o modelo do seu MacBook e número de sérieO primeiro passo é descobrir o nome e ano de seu computador e depois checar se ele está listado em alguns dos reparos que colocamos logo abaixo. Depois, você precisa anotar o número de série. Para encontrar essa informação, é fácil. Clique no ícone da Apple na barra de menu que fica na parte superior da tela e em seguida clique em Sobre este Mac. Todas as informações necessárias irão aparecer na janela que se abrirá. O nome e ano de seu modelo está na primeira linha e o número de série é o último item. Você também pode checar o número de série na parte de baixo do seu MacBook ou ao lado do código de barras na caixa em que ele veio. Quais são os MacBooks que precisam de troca ou reparo?A Apple tem uma página para seus programas de extensão de reparo e troca. Abaixo, listamos todos os computadores com problemas até agora e há um link para você ir direto na página consultar com o seu número de série se é preciso levá-lo até a assistência. MacBook Pro de 15 polegadas (vendidos entre setembro de 2015 e fevereiro de 2017). Alguns desses notebooks são elegíveis para a troca de bateria, já que elas podem superaquecer. A Apple recomenda que, se você tiver sido afetado, não use mais o computador até a troca. MacBook Pro de 13 polegadas sem Touch Bar (vendidos entre outubro de 2016 e outubro de 2017). Esses computadores também estão elegíveis para trocar a bateria, mas pelo fato de elas poderem expandir. MacBook Pro de 13 polegadas sem Touch Bar (vendidos entre outubro de 2016 e fevereiro de 2018). Alguns desses modelos possuem uma falha na unidade de estado sólido (ou SSD), que pode resultar em perda de dados e falha na unidade. MacBook Pro de 13 polegadas com Touch Bar (vendidos entre outubro de 2016 e fevereiro de 2018). Alguns desses notebooks podem apresentar problemas na luz de fundo da tela, como áreas verticais iluminadas de forma contínua ou intermitente na parte inferior da tela ou até mesmo mau funcionamento completo do display. MacBook Pro de 13 polegadas sem Touch Bar (vendidos a partir de meados de 2016 e início de 2018). Trata-se do mesmo problema do modelo acima. MacBook Air Retina de 13 polegadas (vendidos em 2018). A Apple identificou falhas na placa lógica em um "número muito pequeno" desse modelo. Ele não está listado na página, então recomenda-se que você leve o seu computador até uma Apple Store ou uma assistência autorizada para checar se ele precisa de reparo. Teclado do MacBook não funciona direitoMuitos dos novos MacBooks possuem problemas com o teclado, que incorporou o sistema borboleta desde 2015. As teclas podem parecer travadas, pegajosas e fazer com que caracteres não sejam registrados ou fiquem repetidos. A lista de computadores elegíveis é extensa, mas note que se o seu laptop não apresentar um dos problemas citados pela Apple, eles não farão o reparo. É preciso mostrar que o notebook realmente tem problemas no teclado. .
Veja aqui como prosseguir caso o seu computador esteja com defeito. Processo de consertoSe você verificar que o seu computador é elegível para qualquer um desses reparos, é preciso encontrar um Centro de Serviço Autorizado Apple (AASP), ou você pode marcar um horário em uma Apple Store. A Apple fará uma avaliação de seu computador para certificar que ele é elegível para qualquer um dos reparos. Em cada página, eles informam qual é o tempo estimado para devolver o produto. Lembre ainda de fazer um backup de seus dados, pois é possível que o computador venha totalmente restaurado. Se o seu notebook foi afetado por qualquer um desses problemas e você pagou pelo conserto em uma assistência autorizada da Apple, é possível pedir reembolso. Para isso, entre em contato com a companhia por telefone The post Como saber se o seu MacBook é elegível para reparo ou troca gratuita appeared first on Gizmodo Brasil. |
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