sábado, 21 de setembro de 2019

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Hambúrgueres industrializados à base de planta não são mais saudáveis, e essa nunca foi a ideia

Posted: 20 Sep 2019 02:05 PM PDT

Quando você vai a um restaurante e pede um hambúrguer, você pensa: “Ah, sim, esta refeição será tão nutritiva”? Ou você tenta ignorar a contagem de calorias enquanto pensa: “Quero o sanduíche gorduroso que tem um sabor tão bom, mas me faz sentir tão mal”? Eu acho que é provavelmente a última opção. Então, por que, de repente, surgiu toda uma discussão sobre o fato de que hambúrgueres à base de plantas, projetados para imitar o sabor e a textura dos hambúrgueres de carne, embora sejam potencialmente melhores para o planeta não são saudáveis?

Você deve ter notado que os nutricionistas e a indústria da carne estão detonando os hambúrgueres à base de plantas cada vez mais populares, como o Impossible Burger e o Beyond Burger nos EUA ou o Burger King e outras, no Brasil, por não serem mais saudáveis ​​que os hambúrgueres de carne. Mas esse não é o ponto. Se você quer uma refeição nutritiva e saudável para o coração, pode e deve comer legumes, grãos integrais, frutas e todas as outras coisas que todos sabem que devem comer.

O objetivo de seguir uma dieta vegetariana ou vegana, ou mesmo comer menos carne, é apoiar o bem-estar animal e escolher alimentos cuja produção contribua menos para o aquecimento global. Uma dieta vegetariana não é necessariamente mais saudável que uma onívora, e tudo bem. O status nutricional do Impossible Burger não importa, porque, como um hambúrguer comum, é um prazer consumí-lo. Você não deve comer um Impossible Burger todos os dias, assim como não deve comer um hambúrguer de carne todos os dias.

"Às vezes, eu só quero comer um disco gorduroso, salgado e ensopado de ketchup em um pão e me sentir culpado à noite toda".

A comida "à base de plantas", um novo nome para a comida vegana (geralmente comida vegana financiada por capital de risco), está em alta. As empresas estão tentando imitar o sabor e a textura de seus produtos favoritos à base de carne, leite e ovos usando gorduras e proteínas à base de plantas. Entre os mais populares desses alimentos à base de plantas, está o Impossible Burger, um hambúrguer à base de proteína de soja que é rosa por dentro, graças a uma molécula derivada de plantas que contém ferro. A “carne” do Impossible Burger passou a ser disponibilizada em muitos supermercados dos EUA a partir desta sexta-feira (20).

Alguns pseudocientistas online, ativistas de direitos dos animais e os criadores do documentário “What The Health” usaram várias técnicas para tentar convencer as pessoas de que dietas “baseadas em plantas” são naturalmente mais saudáveis ​​do que dietas que incluem carne. Elas podem ser mais saudáveis, mas não são naturalmente mais saudáveis.

Uma dieta consciente que inclua uma variedade diversificada de vegetais e grãos integrais com alguns laticínios, ovos, frango, peixe e até mesmo hambúrgueres ocasionais, além de geralmente minimizar a adição de açúcar e alimentos processados, é muito mais saudável do que uma dieta vegana de hambúrgueres vegetais superprocessados, Oreos e batatas fritas do McDonald’s.

O objetivo de uma dieta baseada em vegetais não é viver uma vida saudável, embora, é claro, você possa viver saudavelmente como vegano. O objetivo é reduzir o impacto no meio ambiente, combater o uso excessivo de antibióticos na criação de animais e promover o bem-estar dos animais em geral.

E, de fato, se você ler a declaração da missão da Impossible Foods, não encontrará muita coisa sobre o quão saudável o hambúrguer é (exceto pela mesma palavra “nutritivo”, que pode ser encontrada em uma caixa de cereais rico em açúcar) – porque novamente, a característica nutritiva do hambúrguer não é o ponto. Você encontrará muita informações sobre seu principal objetivo: “Reduzir drasticamente o impacto destrutivo da humanidade no ambiente global, substituindo completamente o uso de animais como uma tecnologia de produção de alimentos”.

Admito que o Beyond Burger inclui alguns chavões de alimentação saudável em seus materiais de marketing, mas também acho que o Beyond Burger cheira a mijo de gato. A pecuária é responsável por 15% das emissões mundiais de gases de efeito estufa, sendo o gado responsável por mais da metade. Tratamos os animais da mesma forma que tratamos a gasolina e os matamos de maneiras que muitas pessoas consideram desumanas. Essas “carnes à base de plantas” são destinadas a compensar isso.

Por que as pessoas estão tentando recriar hambúrgueres e nuggets de frango em vez de apenas vender cenouras e brócolis? Eu saí com vários vegantrepreneurs (ou "empreendedores do veganismo") de startups do Vale do Silício para saber que o seu objetivo principal é converter mais pessoas a adotar estilos de vida em prol dos direitos dos animais e propósitos ambientais.

Eles acham que a maneira de fazer isso é recriar o que os americanos já estão comendo, geralmente com um estereótipo estranho em mente de um cara do Alabama em uma caminhonete como seu público-alvo. Não tenho certeza se realmente funciona para converter pessoas a consumirem hambúrgueres alternativos.

Mas posso dizer que, pessoalmente, comecei a experimentar um estilo de vida vegetariano (novamente, por direitos dos animais e por razões ambientais), e às vezes eu só quero comer um disco gorduroso, salgado e coberto de ketchup em um pão e me sentir culpado à noite toda.

Os hambúrgueres da Impossible e da Beyond me permitem fazer isso. Você não deve comer esses hambúrgueres diariamente. O ponto principal dos hambúrgueres à base de plantas é permitir que as pessoas que evitam carne ocasionalmente se entreguem ao mesmo lixo como todas as outras pessoas e dar uma imitação de carne razoável para as pessoas interessadas em experimentar o vegetarianismo. Ou talvez você goste de comer carne e também ame o sabor de alguns desses hambúrgueres alternativos. Independentemente da sua motivação, você sabe que deveria estar comendo uma salada, mas optou por comer algo decadente.

Não estou promovendo o Impossible Burger. Não acho que a carne falsa financiada por capital de risco seja a solução para o problema capitalista que os agronegócios gigantes gostariam de continuar a ganhar dinheiro em detrimento do meio ambiente. Penso que a solução é repensar radicalmente todo o sistema de produção de alimentos. Mas pelo menos há empresas tentando fazer alguma coisa.

Então, não. O Impossible Burger e o Beyond Burger não são mais saudáveis ​​que os hambúrgueres de carne. Isso não deveria ser uma surpresa e não deveria dissuadi-lo de experimentar um, se você tiver vontade. Tente distanciar as dietas vegetarianas e veganas dos estilos de vida saudáveis ​​- se você quer ser saudável, remova alimentos ultra processados ​​e açúcar da sua dieta e gaste 30 minutos por dia se exercitando. Mas a Terra está no meio de uma catástrofe ambiental, e todos devemos nos concentrar em maneiras de diminuir nosso impacto por meio das decisões que tomamos.

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Chrome terá opções melhores para gerenciar abas e mais customização

Posted: 20 Sep 2019 12:55 PM PDT

Logotipo do Google Chrome

Depois de liberar a versão 77 do Chrome no começo deste mês, o Google voltou a atualizar o seu navegador (tanto no desktop quanto no Android) com melhor gerenciamento de abas, algumas melhorias na barra de endereço e opções extra de customização.

Para aqueles que tem dificuldades de se manter a par de todas as abas abertas, o Chrome vai oferecer soluções diferentes de acordo com a plataforma que você estiver usando. No Android, em vez de ver aquele layout estilo cartas, o navegador irá mudar para uma organização em grades para facilitar a pré-visualização do conteúdo da guia.

Além disso, se tiver algumas abas relacionadas que você quiser agrupar (como abas de planejamento de uma viagem), será possível simplesmente arrastar e soltar uma guia em cima da outra para criar uma pilha de abas. A partir disso, se você quiser trocar entre abas específicas desse grupo, é só selecionar a que você quiser utilizando um novo alternador de abas, localizado na parte inferior do app.

Já no desktop, para aquelas pessoas que abrem tantas abas que mal conseguem ver o título de cada uma das páginas, o Chrome vai oferecer uma funcionalidade de prévia que permite que você veja o título ao passar o mouse por cima.

Além disso, enviar um link de um dispositivo para o outro está um pouco mais fácil. O Google vai dar ao Chrome a possibilidade de enviar abas para outro computador, celular ou tablet desde que você esteja logado e a sincronização esteja ativada.

Para a barra de endereço, tanto as versões para computador quanto para Android estão ganhando respostas automáticas que aparecem enquanto você digita, em tempo real.

Por fim, embora a opção de alterar o visual do Chrome já esteja disponível há algum tempo, o Google irá adicionar algumas novas maneiras para customizar a aparência do browser. As adições incluem novos planos de fundo, opções para as cores da barra de ferramentas e outros elementos da interface.

O Google não disse quando essas novidades vão chegar nos computadores e celulares, mas devem aparecer no próximo trimestre.

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Caso proibição caia, Huawei Mate 30 ganhará apps e serviços do Google no dia seguinte, diz CEO

Posted: 20 Sep 2019 11:16 AM PDT

Huawei Mate 30 de lado

Anunciado nesta quinta-feira (19), o Huawei Mate 30 chamou a atenção não só pelas suas câmeras, especificações ou falta de botões de volume. Também ganhou destaque o fato de que o aparelho vem sem componentes de software dos serviços do Google, apesar de rodar Android 10. Isso se deve à proibição de negócios entre empresas dos EUA e a Huawei. Mas, caso essa medida deixe de existir, os aparelhos ganham acesso aos recursos no dia seguinte, disse o CEO da empresa chinesa, Richard Yu.

Em entrevista depois do lançamento, Yu foi questionado se haveria a possibilidade de colocar uma atualização over the air (isto é, distribuída pela internet e baixada pelo próprio celular) para acrescentar os componentes do Google. O executivo respondeu que sim e foi bastante enfático: ele diz que em uma noite, tudo estaria disponível.

Android sem Google

O sistema Android é de código aberto e faz parte do Android Open Source Project (AOSP), mas os componentes do Google não fazem parte desse projeto.

O Google não cobrava para licenciar seus componentes de software, mas exigia uma certificação das empresas para que elas pudessem usá-los. Segundo uma matéria do Guardian publicada em 2014, os valores para essa certificação ficavam entre US$ 40 mil e US$ 75 mil.

Depois de um processo antitruste movido pela União Europeia em 2018, o Google foi multado em US$ 5 bilhões e passou a cobrar uma tarifa por aparelho das fabricantes no continente.

Por isso, o Huawei Mate 30 não vem com aplicativos do Google e nem mesmo a Google Play Store, o Google Play Services e o Google Mobile Services. No lugar, ele tem uma loja de aplicativos da própria Huawei, a App Gallery. Mesmo assim, ele roda Android 10 e conta com a interface própria da marca, a EMUI.

O Huawei Mate 30 também aceita arquivos APK de aplicativos para o Android, mas aí começa o problema: alguns precisam do Play Services e do Mobile Services. É o caso do YouTube, por exemplo. Mesmo instalando uma APK, o pessoal do Pocket-lint não conseguiu fazer esse e outros apps do Google funcionar. Outros apps, como o WhatsApp, por exemplo, funcionam bem.

Huawei, China e EUA

A Huawei está proibida de fazer negócios com empresas dos EUA desde maio, quando o presidente Donald Trump assinou uma ordem executiva que incluiu a companhia chinesa à chamada Lista de Entidades do Departamento de Indústria e Segurança (BIS, na sigla em inglês).

Esse foi a atitude mais drástica depois de anos de tensões. A Huawei foi acusada de fornecer equipamentos não confiáveis de telecomunicações e, por isso, proibida de fazer negócios com agentes do governo norte-americano.

Além disso, a empresa foi processada pelos EUA por roubo de segredos comerciais, fraudes e obstrução de justiça. Ela processou de volta, alegando que a proibição de negócios era inconstitucional sem o devido processo legal.

Outro ponto marcante da tensão foi em dezembro de 2018, quando a diretora financeira da empresa, Meng Wanzhou, foi presa no Canadá a mando dos EUA, sob acusação de violar sanções econômicas contra o Irã. Ela aguarda um processo de extradição para os EUA. Meng Wanzhou é filha de Ren Zhengfei, fundador da Huawei.

Vale lembrar que China e EUA está em meio a uma guerra comercial desde 2018, com tarifas sobre importações sendo aplicadas.

[Android Authority, Pocket-lint]

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8 recursos úteis do Spotify que talvez você ainda não use

Posted: 20 Sep 2019 09:16 AM PDT

O aplicativo Spotify está constantemente sendo atualizado, aprimorado e refinado, e isso significa um fluxo constante de novos recursos para você experimentar. Caso você esteja enterrado em suas playlists a ponto de não perceber o que mudou no app desde que você baixou ele pela primeira vez, aqui estão oito recursos realmente úteis para você aproveitar.

1) Compartilhe músicas nas redes sociais

Captura de tela: Gizmodo

As redes sociais foram incorporadas ao Spotify desde o início, mas elas não estão mais simplesmente acompanhando os gostos dos seus amigos do Facebook. Você pode compartilhar suas músicas favoritas do Spotify diretamente para o Instagram e Snapchat, se quiser tentar melhorar o gosto musical dos seus seguidores (talvez um empreendimento fútil, mas quem sabe). Esses aplicativos permitem adicionar stickers, texto e todos os enfeites usuais além do link do Spotify, se você quiser.

Com uma música na tela no Spotify, clique nos três pontos no canto superior direito e escolha Compartilhar, depois selecione o Snapchat (onde você pode enviar uma música diretamente para um amigo ou publicá-la no Stories) ou Instagram Stories. Essas opções aparecem apenas se você tiver os aplicativos instalados no seu celular.

2) Descubra shows perto de você

Captura de tela: Gizmodo

Se você gosta de muitos artistas diferentes, pode ser muito fácil perder quando eles passam pela sua área. O Spotify pode ajudar alertando você quando bandas e cantores da sua biblioteca farão shows perto de onde você mora.

Você precisa acessar a página de configurações do Spotify no seu telefone (toque no ícone de engrenagem no canto superior direito da guia Página inicial), role para baixo até Notificações e localize a opção Notificações de concertos: você pode receber alertas via notificações do aplicativo ou por email.

3) Não deixe a música parar

Captura de tela: Gizmodo

Às vezes, você quer que o Spotify produza uma mistura infinita de músicas, e você pode fazer isso iniciando estações de rádio de artistas, álbuns ou faixas específicos. Outra opção é ativar a reprodução automática nas configurações do Spotify, que amplia as listas de reprodução infinitamente.

Se você estiver acessando uma playlist no Spotify e não tiver ativado a função de repetição, a reprodução automática entrará em ação quando a música terminar com um mix recomendado com base no que você acabou de ouvir. Na tela de configurações do aplicativo Spotify, ative a opção Reprodução Automática (no iOS, é necessário tocar primeiro em Playback).

4) Economize seus dados móveis

Quando você está andando mundo afora, você não quer que o Spotify consuma muitos dados móveis, especialmente se o seu plano for limitado. Ou talvez você tenha um sinal abaixo do ideal e por isso queira minimizar o risco de suas listas de reprodução ficarem carregando enquanto tenta ouvi-las.

Na tela de configurações do Spotify, você pode determinar a quantidade de dados que os streams do Spotify usam acessando a opção Qualidade da Música (a fidelidade do áudio vai acabar sendo prejudicada também). Um método mais simples é usar a opção Economia de Dados na parte superior da tela de configurações do Spotify, que define a qualidade do streaming como baixa e desativa outros recursos que podem prejudicar os dados.

5) Troque de dispositivos com um toque

Captura de tela: Gizmodo

Não subestime o poder do botão de dispositivos no canto inferior esquerdo da tela de reprodução – graças a tecnologias como o Spotify Connect, você pode transmitir sua música para toda uma gama de dispositivos sem mudar para outros aplicativos ou abrir outros menus, e você ainda pode usar o telefone como um controle remoto.

Este pequeno botão pode transmitir suas músicas do Spotify para os alto-falantes da Sonos, por exemplo, ou para um Chromecast, sem que você precise abrir o aplicativo Sonos ou usar a interface padrão do Chromecast. Qualquer dispositivo no qual você esteja conectado ao Spotify aparece na lista e inclui o Spotify dentro de um navegador da web.

6) Compartilhe faixas e playlists com um código QR

Captura de tela: Gizmodo

Você notará que quando você abre uma música, artista, álbum ou lista de reprodução, aparece um pequeno gráfico no estilo de ondas sonoras na parte de baixo (às vezes é necessário tocar no botão de menu, nos três pontos no canto superior direito, para vê-lo).

Isso funciona como um código QR, para que você possa compartilhar sua descoberta musical mais recente com qualquer pessoa com quem estiver: eles precisam clicar em Pesquisar no aplicativo Spotify e escolher o botão da câmera no canto superior direito (toque dentro da caixa de pesquisa para vê-la). Você também pode obter códigos de alta resolução neste site.

7) Adicione o Spotify ao seu aplicativo de mapas

Captura de tela: Gizmodo

Você pode obter os controles do Spotify diretamente na interface do seu aplicativo de mapas, se o app que você utiliza for o Google Maps ou o Waze. Isso significa que você não precisa mudar sair do Spotify ou acessá-lo para controlar suas músicas enquanto navega pelas ruas dentro do carro.

No caso do Google Maps, você faz a conexão dentro do aplicativo: acesse Configurações no menu do app, escolha Configurações de navegação e Mostrar controles de reprodução de mídia (Android) ou Navegação e Controles de reprodução de música (iOS). Para o Waze, acesse o Spotify e escolha Navegação (Android) ou Conectar-se a aplicativos (iOS).

Porém, um alerta: o Spotify planeja restringir o compartilhamento de planos família, pedindo às pessoas que confirmem seu endereço via Google Maps. Se você não possui o mesmo endereço que os outros membros do seu plano familiar, todos poderão ser desconectados. Portanto, tenha cuidado ao usar o recurso de controles do Google Maps até sabermos mais sobre os planos do Spotify.

8) Silencie artistas que você não gosta

Captura de tela: Gizmodo

Em várias ocasiões, o Spotify seleciona sua música para você, seja por meio de uma estação de rádio sem fim ou por meio de uma das playlists baseadas em algoritmos que ele serve regularmente. Se há um artista em particular que você está cansado de ouvir, você pode impedir que ele apareça novamente – embora esse recurso esteja disponível apenas no iOS até o momento.

Na página de qualquer artista, toque no botão de menu (os três pontos no canto superior direito) e escolha Não tocar este artista – quando isso for feito, você não poderá nem selecionar manualmente e ouvir as músicas. Você pode desbloquear o artista novamente no mesmo menu.

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Zuckerberg bateu um papo com Trump, mas ninguém sabe sobre o quê

Posted: 20 Sep 2019 08:22 AM PDT

Donald Trump e Mark Zuckerberg apertam as mãos

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, se encontrou com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, no Salão Oval da Casa Branca nesta quinta-feira (19). E embora Zuckerberg não tenha se preocupado em mencionar o encontro em suas redes sociais, o presidente publicou no Facebook, Instagram e Twitter uma foto de um aperto de mão entre eles.

Zuckerberg, que sem dúvidas pode ser considerado uma das personalidades mais poderosas do mundo por ser o líder de uma empresa com dados de mais de 2,3 bilhões de pessoas, estava em Washington na quinta-feira para se encontrar com diversas autoridades.

Uma delas, o senador republicado Missouri, Josh Hawley, chegou a dizer que Zuckerberg deveria vender o Instagram e o WhatsApp, uma ideia que o fundador do Facebook nem considera.

O encontro entre Zuckerberg e Trump aparentemente foi acompanhado por Dan Scavino, diretor de mídias sociais da Casa Branca, mas não foi aberto para jornalistas e fotógrafos. Um porta-voz do Facebook disse à CBS News que o encontro com Trump foi “bom” e “construtivo”.

Trump tem acusado com frequência as lideranças de empresas de mídias sociais, como Twitter e Facebook, durante os últimos anos. Ele afirma, sem apresentar evidências, que as companhias possuem um viés anti-conservador e restringem a expressão de seus apoiadores.

O presidente dos EUA chegou a questionar por que instituições supostamente liberais não são censuradas em plataformas como o Facebook, uma questão que parece contradizer seu suposto apoio à liberdade de expressão.

Zuckerberg também se encontrou nesta semana com o senador democrata de Virgínia, Mark Warner, para discutir o futuro das redes sociais. Warner organizou um jantar em Washington na quarta-feira (18) e conversaram sobre a Libra, moeda digital do Facebook que já é uma controvérsia ao redor do mundo.

O CEO da rede social disse para Warner que o Facebook e a Associação Libra, um grupo de empresas sediado na Suíça, não lançariam a criptomoeda enquanto não houver uma sinalização de que os reguladores financeiros dos EUA compraram a ideia, de acordo com o Washington Post.

Apoiadores de Trump que usam o Facebook deixaram milhares de comentários na foto da Casa Branca expressando insatisfação com Zuckerberg.

Daniel Roberts, porta-voz do Facebook, enviou um comunicado ao Gizmodo por e-mail:

Mark está em Washington, D.C., se encontrando com legisladores para ouvir suas preocupações e falar sobre a regulamentação futura da internet. Ele também teve um bom e construtivo encontro com o Presidente Trump na Casa Branca.

O Facebook disse ainda que não tinha nada mais para compartilhar sobre o encontro.

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Submergido há décadas, Stonehenge espanhol ressurge após seca

Posted: 20 Sep 2019 07:22 AM PDT

Dolmen de Guadalperal é uma espécie de Stonehenge espanhol

A diminuição de níveis de água no reservatório de Valdecañas, na Espanha, expôs um monumento de pedra que data entre 4.000 e 5.000 anos atrás.

O tempo excepcionalmente quente produziu condições de seca em grande parte da Europa no verão passado, incluindo a Espanha. A falta de chuva, embora seja uma dor de cabeça para agricultores e jardineiros, resultou no ressurgimento completo de um antigo local megalítico conhecido como Dolmen de Guadalperal, conforme reportado pelo The Local.

O local fica perto da cidade de Peraleda de la Mata e normalmente está submerso, total ou parcialmente, pelas águas do reservatório de Valdecañas. Originalmente construído na Espanha franquista, durante a década de 1960, o reservatório trouxe água doce e energia gerada por uma hidrelétrica para regiões subdesenvolvidas da Espanha, de acordo com o Observatório da Terra da NASA. Ao mesmo tempo, no entanto, o reservatório exigiu a inundação de algumas áreas habitadas ao longo do rio Tejo — e também o Dolmen de Guadalperal.

Por quase 60 anos, o local permaneceu em grande parte debaixo d'água, embora as pontas das rochas tenham vindo à superfície quando os níveis de água estavam baixos (veja, por exemplo, esta foto tirada em 2012). Fotos do Dolmen de Guadalperal, tiradas em julho passado, no entanto, mostram todo o local megalítico liberado de seus limites aquáticos. Tão rara é a visão que os habitantes locais estão se reunindo no Dolmen de Guadalperal para ver com seus próprios olhos o ocorrido, segundo o The Local.

Foto de satélite mostra os níveis de água no reservatório Valdecañas em 24 de julho de 2013Foto de satélite mostra os níveis de água no reservatório Valdecañas em 24 de julho de 2013. Imagem: Landsat/USGS

Foto de satélite mostra os níveis de água no reservatório Valdecañas em 25 de julho de 2019. Foto de satélite mostra os níveis de água no reservatório Valdecañas em 25 de julho de 2019.Foto de satélite mostra os níveis de água no reservatório Valdecañas em 25 de julho de 2019. Imagem: Landsat/USGS

Imagens tiradas pelo Operational Land Imager do satélite Landsat 8 mostram a extensão da seca ao longo da costa de Peraleda de la Mata. Em uma série de imagens fornecidas pelo Observatório Espacial da NASA, o reservatório pode ser visto em 24 de julho de 2013 e 25 de julho de 2019.

O local data de cerca de 2.000 a.C e 3.000 a.C, e atualmente consistem em 144 pedras, com algumas chegando a 2 metros. Algumas pedras contam com desenhos de gravuras de serpentes. Como o Stonehenge, da Inglaterra, este monumento megalítico é organizado em um padrão circular. Seu propósito não é totalmente claro, mas Angel Castaño, membro do Raices de Peralêda — um grupo dedicado à preservação do local — suspeita que ele tenha uma dupla função, servindo como local religioso e como um centro comercial.

Castaño e seus colegas disseram ao The Local que agora é o momento de realocar a estrutura, já que o nível de água está extremamente baixo e o monumento está totalmente exposto. Essa mudança não só ajudará a preservar as pedras, que já mostram sinais de degradação, mas também estabelecerá uma nova atração turística para a região, que recebe poucos visitantes, disse Castaño ao The Local.

Remover e reinstalar os monumentos exigiria algum trabalho, como documentar a posição, ângulo e profundidade de cada pedra, mas é uma tarefa certamente dentro do campo de possibilidade. Segundo Repelando, romanos antigos saquearam o local e alguns elementos foram removidos por um arqueólogo alemão na década de 1920. Além dessas interrupções, a maioria das pedras ainda está em sua posição original, o que permitirá uma reconstrução fiel e investigações científicas em andamento no local.

Imagem aproximada do monumento Dolmen de Guadaperal Imagem aproximada do monumento Dolmen de Guadaperal espanhol. Crédito: Pleonr/CC BY-SA 4.0

O calor e a seca excessiva pelo qual a Europa passou no último verão podem ou não estar relacionados às mudanças climáticas induzidas pelo homem (spoiler: sim, é culpa do homem!), mas a justaposição estranha de um clima quente e sua propensão a expor sítios arqueológicos escondidos anteriormente não é sem precedentes. Em 2010, por exemplo, a retirada de gelo expôs equipamentos de caça pré-viking de 3.400 anos na Noruega, e é possível que a retirada de calotas de gelo também tenha exposto Ötzi, o homem de gelo, cujos restos bem preservados foram encontrados em 1991 nas montanhas ao longo da Itália, na fronteira com a Áustria.

Essas descobertas, juntamente com a recente exposição do Dolmen de Guadalperal, são certamente casuais, mas as mudanças climáticas têm o potencial de infligir mais mal do que bem no que diz respeito à arqueologia. Pesquisas realizadas em 2017 alertaram que o aumento do nível do mar pode ameaçar até 32 mil sítios arqueológicos pré-históricos e históricos na América do Norte, dependendo da altura atingida pelos níveis de água. Então, sim, as mudanças climáticas ainda são péssimas.

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Pessoas que não bebem podem ter doenças no fígado por causa de bactéria produtora de álcool, sugere pesquisa

Posted: 20 Sep 2019 05:49 AM PDT

Latas de cerveja na linha de produção.

Os pesquisadores dizem que encontraram uma causa peculiar de doença do fígado: um tipo de bactéria que produz álcool dentro de nosso intestino.

Segundo o principal autor Jing Yuan, médico do Instituto Capital de Pediatria da China, sua descoberta foi completamente acidental.

Ele e seus colegas estavam tratando um paciente com doença hepática gordurosa grave, uma condição em que muita gordura se acumula no órgão. O consumo excessivo de álcool é a causa mais comum de fígado gorduroso, mas muitas pessoas também desenvolvem doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA).

No caso desse paciente, a doença progrediu até o ponto em que seu fígado estava seriamente inflamado. Essa forma de DHGNA, denominada esteato-hepatite não alcoólica (EHNA ou NASH, na sigla em inglês), pode causar danos permanentes no fígado e até mesmo câncer.

Quando Yuan e sua equipe examinaram mais profundamente, descobriram que o nível de álcool no sangue do paciente era extraordinariamente alto, além do ponto de intoxicação típica e até potencialmente fatal. Mas, de acordo com o paciente, ele nunca bebeu álcool regularmente. Em vez disso, parecia que eles tinham uma condição rara chamada síndrome da autofermentação (também chamada de síndrome da auto-cervejaria, ou ainda auto-brewery syndrome, em inglês).

As vítimas dessa síndrome produzem grandes quantidades de álcool através da decomposição ou fermentação de alimentos ricos em amido. Houve apenas alguns casos já documentados, mas há muito se pensa que o crescimento excessivo de certas leveduras no intestino (a mesma coisa que ajuda a criar cerveja e vinho) é sua única causa. Mas, novamente, as coisas ficaram ainda mais estranhas.

“Surpreendentemente, descobrimos que esse efeito era devido a bactérias e não a fungos, porque os tratamentos antifúngicos não tinham efeito sobre essa síndrome”, disse Yuan ao Gizmodo por email. “Nesse caso, isolamos e identificamos algumas cepas de Klebsiella pneumoniae fortemente associadas à endoprodução de álcool”.

Para testar sua teoria, Yuan e sua equipe fizeram experiências com ratos. Eles colocaram amostras do K. pneumoniae embriagado (as cepas foram batizadas de HiAlc) diretamente no estômago de camundongos, que desenvolveram sua própria versão da DHGNA.

O mesmo aconteceu quando eles substituíram as bactérias intestinais naturais de camundongos não afetados por bactérias desses camundongos por meio de um transplante de microbiota fecal.

Mas o resultado foi diferente com outro grupo, quando eles se livraram da K. pneumoniae HiAlc antes do transplante, atribuindo ainda mais a culpa a essas bactérias específicas.

Quando estudaram em seguida as entranhas de pessoas que vivem na China com DHGNA, descobriram que mais de 60% também pareciam portar essas cepas exatas de K. pneumoniae. Juntamente com os experimentos com ratos, Yuan disse, as chances são muito boas de que essas bactérias se tornem um “agente causador da DHGNA em seres humanos”.

As descobertas da equipe foram publicadas na quinta-feira (19) no Cell Metabolism.

Obviamente, existem muitos fatores que tornam as pessoas vulneráveis ​​à DHGNA. Eles incluem obesidade e diabetes tipo 2. Mas, o mais importante, essas também são condições metabólicas que estão sendo cada vez mais vinculadas a um microbioma intestinal desequilibrado (como a DHGNA em geral).

O escopo do problema pode ser profundo. Somente nos EUA, entre 30 e 40% dos adultos nos Estados Unidos têm DHGNA. Nesse momento, disse Yuan, não há razão para acreditar que as pessoas com DHGNA nos EUA tenham menos probabilidade de ter essas bactérias do que as da China. Em áreas como o Japão, que relatou um número relativamente alto de casos de síndrome da autofermentação, o fenômeno pode ser ainda mais substancial.

Há muita pesquisa a ser feita para entender essas bactérias e sua conexão com a saúde do fígado. Para esse fim, Yuan e sua equipe estão planejando um estudo maior que seguirá adultos e crianças para ajudar a entender por que algumas pessoas têm maior probabilidade de sofrer com essas cepas do que outras. E será necessário mais trabalho testando se a eliminação dessas bactérias por meio de antibióticos pode ajudar algumas pessoas com seu DHGNA.

Felizmente, o paciente original que iniciou a pesquisa de Yuan se recuperou do pior de sua síndrome de autofermentação e a gravidade da sua doença do fígado gorduroso também diminuiu. A equipe credita essa recuperação a alterações na dieta do paciente e a tratamentos com antibióticos.

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Matemáticos que resolveram um problema de décadas sobre o número 42 conseguem outra façanha

Posted: 20 Sep 2019 04:17 AM PDT

Pouco depois de terem resolvido um problema matemático de décadas envolvendo o número 42, cientistas conseguiram atingir outro marco ao encontrar três cubos enormes cuja soma resulta em 3.

Depois de encontram soluções (ou a inexistência delas) para o problema que dizia que todos os números inteiros menores que 101 podiam ser representados pela soma de três cubos, os matemáticos miraram em outro objetivo: encontrar outra solução da soma de três cubos para o número 3. Pode parecer simples, mas é algo que os pesquisadores tentam conseguir há décadas.

“Embora possa não ser tão emocionante para os fãs de Douglas Adams [autor do livro “O Guia do Mochileiro das Galáxias”], para os matemáticos, encontrar uma nova solução para número 3 é muito mais significativo”, disse Andrew Sutherland, matemático do MIT, ao Gizmodo.

A solução para a primeira soma não trivial de três cubos cuja a soma é 3 é

569936821221962380720³ + (-569936821113563493509)³ + (-472715493453327032)³ = 3

Por décadas, os cientistas procuravam os números “a”, “b” e “c” que satisfizessem a equação a³+b³+c³=n, onde “n” é um número inteiro. O número 3 tem sido um exemplo especial. Enquanto que 1 e 2 possuem infinitas soluções para o problema, com base em um padrão, o 3 tem apenas duas soluções triviais: 1³+1³+1³ e 4³+4³+(-5)³.

Em 1953, o matemático britânico Louis Mordell disse que seria difícil descobrir se existiriam outras soluções, e os cientistas começaram a procurar, sem sucesso. Alguns chegaram a conjecturar que não havia mais soluções possíveis.

Assim como a resolução da soma de três cubos que daria 42 feita no começo deste mês, Sutherland e Andrew Booker da Universidade de Bristol encontraram a resposta utilizando a Charity Engine, que permite que cientistas façam cálculos com o poder de processamento ocioso de computadores domésticos.

O cálculo levou aproximadamente 4 milhões de horas computacionais, de acordo com um comunicado enviado à imprensa. Encontrar a solução foi difícil, mas os pesquisadores conseguiram adicionar uma restrição para tornar essa busca mais veloz: de acordo com uma prova anterior, qualquer resposta requer que a, b, e c estejam a uma certa distância de um múltiplo de nove.

Esse tipo de problema é muito interessante para fins criptográficos. Mas, do ponto de vista de um matemático, eles também são simplesmente divertidos.

“Para os teóricos dos números computacionais como eu, ter acesso a este tipo de poder computacional é como dar a um astrônomo um novo telescópio que é 100 vezes mais poderoso do que qualquer outro que existia antes”, disse Sutherland. “Não há como dizer o que você verá quando apontar para o que parecia ser uma mancha escura do céu”.

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