quarta-feira, 25 de setembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Facebook pagou quase US$ 1 bilhão para comprar empresa que está desenvolvendo pulseiras de leitura cerebral

Posted: 24 Sep 2019 03:06 PM PDT

Agitando a especulação sobre os óculos inteligentes da empresa, o Facebook concordou nesta segunda-feira (23) em adquirir a startup CTRL-Labs. Ela está desenvolvendo uma pulseira capaz de ler os pensamentos de um usuário e usá-los para controlar computadores e outros dispositivos.

O chefe de realidade aumentada e realidade virtual do Facebook, Andrew Bosworth, anunciou oficialmente a aquisição no Facebook ontem. Ele revelou que a startup se juntará à equipe do Facebook Reality Labs na esperança de acelerar seu desenvolvimento e disponibilidade para os consumidores.

Fontes familiarizadas com o assunto disseram à CNBC que o acordo valia entre US$ 500 milhões e US$ 1 bilhão, apesar de um porta-voz do Facebook afirmar que na verdade era menos de um bilhão.

Então, o que o Facebook planeja fazer com a tecnologia da CTRL-Labs? Um dos últimos obstáculos para tornar os dispositivos inteligentes menores, mais fáceis de usar e genuinamente práticos é garantir que as pessoas consigam interagir com eles e operá-los.

Tocar o dedo na tela de um smartphone para comandar um teclado virtual funciona muito bem. Mas, assim como outras empresas, o Facebook espera que óculos inteligentes, eventualmente, se tornarem um substituto para telefones e tablets. Como você pode imaginar, não dá para tocar em uma lente com os dedos.

Os assistentes de voz percorreram um longo caminho e, sem dúvida, se tornarão uma maneira importante de interagir com dispositivos portáteis, como óculos inteligentes.

Só que as pessoas nem sempre ficarão à vontade para conversar com uma tecnologia quando estão em público. Imagine ter que lembrar seus óculos inteligentes de adicionar “desentupidor” à sua lista de compras quando você está no escritório, entre seus colegas de trabalho.

Existem alternativas aos comandos de voz, como tecnologias como rastreamento ocular. No entanto, a solução ideal seria realizar tarefas através do pensamento.

É exatamente nisso que a CTRL-Labs está trabalhando, o que ajuda a explicar por que o Facebook deseja desembolsar quase um bilhão de dólares para ajudar a tornar isso realidade.

O dispositivo, que pode eventualmente ser integrado a algo tão sutil quanto um smartwatch, detecta os sinais elétricos enviados pelo cérebro através da medula espinhal até chegar a mãos e dedos, que comandam mouses, telas e teclados.

Esses sinais são interceptados, decodificados e depois traduzidos para comandos que um dispositivo pode entender. Portanto, tudo o que você precisa fazer é pensar em digitar para enviar uma mensagem.

Se o Facebook conseguir dominar completamente a tecnologia, seria um grande ponto de venda para seus óculos inteligentes. Mas outras empresas, como a Thalmic Labs, criadora do "armband" MYO, acabaram abandonando a busca por tecnologia semelhante. A MYO vendeu suas patentes para o CTRL-Labs no início deste ano, antes de mudar o nome para North e desenvolver seus óculos inteligentes de realidade aumentada Focals.

No entanto, isso não significa necessariamente que uma pulseira de leitura da mente não seja uma tecnologia viável. Se alguma empresa tem dinheiro suficiente para investir em pesquisa e desenvolvimento e, eventualmente, fazer isso acontecer, é o Facebook.

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Lei europeia do “direito de ser esquecido” não obriga Google a remover links globalmente, decide tribunal

Posted: 24 Sep 2019 02:20 PM PDT

Logotipo do Google em instalações da empresa em Berlim, na Alemanha

O Google venceu um processo judicial na União Europeia sobre o chamado "direito de ser esquecido", um conceito que permite que as pessoas na Europa solicitem a remoção de notícias antigas da internet que possam ser prejudiciais à sua reputação ou simplesmente serem vergonhosos. O Tribunal de Justiça Europeu, o mais alto da União Europeia, decidiu na manhã desta terça-feira (24) que, embora o Google necessite excluir os links na Europa, ele não precisa fazê-lo globalmente.

"Atualmente, não há nenhuma obrigação, de acordo com a legislação da União Europeia, que um operador de mecanismo de pesquisa que conceda um pedido de 'desreferência' feito por um titular de dados (…) efetue essa 'desreferência' em todas as versões de seu mecanismo de pesquisa", disse o Tribunal de Justiça Europeu, de acordo com o France 24. "No entanto, a legislação da União Europeia exige que um operador de mecanismo de busca faça essa 'desreferência' nas versões de seus mecanismos de pesquisa correspondentes em todos os estados membros".

O caso começou em 2016, quando o órgão de controle de privacidade da França, a Comissão Nacional de Tecnologia da Informação e Liberdades Civis (CNIL), multou o Google em € 100 mil por não ter removido os links de todo o mundo depois que eles foram procurados por usuários europeus. O governo francês estava preocupado com o fato de as pessoas poderem usar ferramentas, como uma VPN, para pesquisar fora da França e ainda encontrar os links que foram removidos, mas o Google argumentou que cada país deveria ter o direito de gerenciar informações digitais à sua maneira.

"Desde 2014, trabalhamos duro para implementar o direito de ser esquecido na Europa e encontrar um equilíbrio sensato entre os direitos das pessoas de acesso à informação e privacidade", disse Peter Fleischer, consultor sênior de privacidade do Google, ao Gizmodo por e-mail.

"É bom ver que a Corte concordou com nossos argumentos e agradecemos às organizações independentes de direitos humanos, associações de mídia e muitas outras ao redor do mundo que também apresentaram suas opiniões à Corte."

Obviamente, uma grande preocupação com o conceito do "direito de ser esquecido" é que as pessoas podem abusar da lei para ditar que tipo de informação está disponível sobre elas.

Embora pessoas razoáveis possam simpatizar com o argumento de que alguém absolvido por um crime deve ter o direito de recomeçar a vida sem uma falsa acusação pairando sobre suas cabeças, a lei ainda viola os direitos de outras pessoas de falar e escrever livremente sobre assuntos públicos. E isso sem falar nas pessoas que foram corretamente condenadas por um crime, que podem abusar do sistema e solicitar que suas condenações sejam eliminadas da internet.

O Google recebeu pedidos para remover mais de 3,3 milhões de links na Europa desde maio de 2014, de acordo com relatórios de transparência da empresa, e aprovou a remoção de 45% destes. Não existe uma lei de "direito de ser esquecido" nos EUA ou no Brasil. Portanto, não adianta pensar em registrar uma solicitação para que suas informações sejam excluídas.

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Apple adianta atualização iOS 13.1 para corrigir bugs, e você deveria fazer update o quanto antes

Posted: 24 Sep 2019 12:51 PM PDT

Imagem com vários iPhones justapostos mostrando recursos e telas do iOS 13.

A Apple acabou de lançar o iOS 13.1. Essas versões incrementais geralmente não são tão divertidas quanto as maiores, mas, mesmo assim, você deveria atualizar o seu telefone o quanto antes.

A companhia argumentava que o iOS 13 seria muito divertido. Ele tem o modo escuro, melhorias em mapas e novas proteções de privacidade. Mas o que a Apple não disse sobre o iOS 13 é que o sistema conta com uma série de bugs. Alguns apps podem travar o telefone em alguns casos, também. Ironicamente, essas atualizações de privacidade na verdade protegiam menos os usuários.

Se você ainda não atualizou para o iOS 13, não o faça; fiquei com meu telefone travado com uma tela branca que aciona e 'dorme', mas não tem nenhuma resposta ou apresenta qualquer sinal ao pressionar o reset.

Voltando ao iOS 13.1, a Apple acelerou esta atualização, que estava originalmente agendada para 30 de setembro, após a má repercussão causada por bugs e problemas de privacidade. A nova versão do iOS habilita os poderes do novo chip U1, que adiciona compatibilidade com o protocolo de comunicação ultra-wideband para o iPhone 11 e para o iPhone 11 Pro. Em resumo, esta tecnologia que lembra o Bluetooth ajudará novos iPhones a localizar outros iPhones.

Também foi liberado hoje o iPadOS, o sistema móvel da Apple feito para sua linha de tablets. Ele deve disponibilizar algumas melhorias para usuários que utilizam seus iPads como seu dispositivo principal.

Tela inicial do de um iPad rodando o sistema iPad OS

Mas, de verdade, o que importa é a versão 13.1, que corrige alguns bugs. A Apple costumava manter seu software em beta até que todas as falhas e problemas fossem resolvidos, mas isso não rola mais. Pelo menos dessa vez, a empresa adiantou a correção.

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Mi Mix Alpha: novo celular da Xiaomi é praticamente todo feito de tela

Posted: 24 Sep 2019 12:06 PM PDT

Recentemente, os telefones com “displays em cascata” se tornaram a nova moda – já vimos em dispositivos como o Vivo Nex 3 e Huawei Mate 30 -, mas no Mi Mix Alpha, a Xiaomi levou a ideia de uma tela envolvente para um novo lado… do telefone.

O que separa o Mi Mix Alpha de outros telefones com telas em cascata é que, em vez de simplesmente curvar sua tela pelas laterais do telefone, ela continua na parte traseira do telefone também, finalmente encontrando-se atrás na faixa fina que segura as câmeras traseiras do telefone.

De várias maneiras, a Xiaomi está adotando a tecnologia de exibição curva que a Samsung introduziu no Galaxy Note Edge em 2014 e levando essa ideia ao seu extremo lógico, criando algo único e incrivelmente futurista no processo.

Os fabricantes de smartphones não vão parar até criarem um dispositivo com 200% de tela. Foto: Xiaomi

Ao usar esse design, a Xiaomi afirma que criou um telefone com uma proporção absurda de 180% de tela, com a parte frontal do telefone servindo como uma tela normal, com os lados apresentando botões sensíveis ao toque para ajustar o volume, enquanto a tela na parte traseira é usada como uma espécie de centro de comando, mostrando notificações recentes, status da bateria, compromissos futuros e muito mais.

Por dentro, o Mi Mix Alpha vem com altas especificações, incluindo um chip Qualcomm Snapdragon 855+, 12 GB de RAM, 512 GB de armazenamento, carregamento rápido de 40 watts (e uma bateria de 4.050 mAh) e até suporte 5G.

Enquanto isso, na parte traseira, o Mi Mix Alpha possui mais um componente em sua câmera de 108 MP de alta resolução, que usa um grande sensor de 1/3,33 polegadas e combinação de pixels para capturar melhores fotos com pouca luz. E, como praticamente todos os outros telefones emblemáticos deste ano, o Mi Mix Alpha também vem com uma câmera de lente ultra-wide angle com resolução de 20 MP e uma câmera de lente telefoto com zoom óptico de 2x a 12 MP.

No entanto, se você estiver procurando por uma câmera selfie, bem, não há nenhuma, porque quando você quiser tirar uma foto do seu rosto, basta girar o telefone e usar as câmeras e tela traseiras.

Foto: Xiaomi

Por fim, apesar de a Xiaomi apresentar o Mi Mix Alpha como um dispositivo conceitual, como os membros anteriores da família Mi Mix, a Xiaomi realmente planeja vender o Mi Mix Alpha (em número limitado) a partir de dezembro por 19.999 yuan, o que corresponde a US$ 2.800, portanto mais caro que o Galaxy Fold nos EUA.

Isso significa quase US$ 1.000 a mais que o tão esperado Galaxy Fold da Samsung e US$ 200 a mais que o Huawei Mate X , embora sua tela seja feita de vidro em vez de plástico flexível, o Mi Mix Alpha deva ser um pouco mais durável do que seus concorrentes dobráveis ​​de alto preço.

Mi 9 Pro: topo de linha com suporte a 5G

Com preço mais acessível que o Mi Mix Alpha, o Mi 9 Pro é uma versão aprimorada do Mi 9 com especificações melhores e suporte para conexão 5G. O aparelho conta com processador Snapdragon 855 Plus, opções de 8 e 12 GB RAM, além de uma tela de 6,4 polegadas FHD+ OLED e câmeras de 48MP, 16 MP (wide-angle) e 12MP.

Xiaomi Mi 9 Pro

Apesar de os componentes já indicarem um celular de alta performance, um dos grandes destaques do Mi 9 Pro é seu carregamento rápido. De acordo com a Xiaomi, o carregamento sem fio de 30W permite que o aparelho atinja uma carga completa em apenas 69 minutos. Com o carregamento de 40W com fio, leva apenas 48 minutos para a bateria subir de 0% a 100%.

A versão de 8GB RAM e 128 GB de armazenamento do Mi 9 Pro 5G custará a partir de US$ 520, enquanto a de 256GB sai por US$ 535, e a de 12GB RAM + 215GB de armazenamento por US$ 605. Ainda não há informações se o modelo será disponibilizado em outros mercados além da China.

Colaborou Erika Nishida

[Android Central]

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O Snapchat tem um dossiê sobre os podres do Facebook para compartilhar com as autoridades

Posted: 24 Sep 2019 11:09 AM PDT

Parece que as táticas anticompetitivas de bullying do Facebook podem finalmente estar se voltando contra a gigante das redes sociais.

Citando fontes familiarizadas com o assunto, o Wall Street Journal informou que atuais e antigos rivais do Facebook estão conversando com a Federal Trade Commission (FTC, ou Comissão Federal de Comércio) sobre a prática da empresa de aumentar sua concorrência (por exemplo, Instagram) ou criar produtos destinados a prejudicar empresas menores, como fez no passado com concorrentes que rejeitaram as ofertas de aquisição do Facebook. Um desses concorrentes é o Snapchat.

De acordo com o relatório, a equipe jurídica do Snap passou anos acumulando um dossiê de evidências de que o Facebook estava se engajando em conduta anticompetitiva. Apelidado de “Project Voldemort”, os documentos alegariam que o Instagram impediu efetivamente os usuários de vincularem os seus perfis do Snapchat em suas biografias no Instagram (propriedade do Facebook), e em alguns casos sugerindo aos influenciadores que eles poderiam perder sua classificação de usuário verificado.

Os executivos do Snap também suspeitavam que o Instagram impedia que o conteúdo do Snapchat fosse tendência na plataforma e suprimia as postagens com tags e as pesquisas relacionadas ao Snap, informou o WSJ. Ao ser contatado por e-mail, um porta-voz do Snap recusou a solicitação de comentários do Gizmodo sobre o relatório.

O WSJ citou pessoas familiarizadas com o assunto dizendo que funcionários da FTC entraram em contato recentemente com “dezenas de executivos de tecnologia e desenvolvedores de aplicativos” como parte de sua investigação sobre possíveis violações antitruste do Facebook. Além de conversar com pessoas ligadas aos atuais e antigos concorrentes do Facebook, disse o WSJ, os investigadores da agência também estão investigando o Onavo, serviço de VPN que o Facebook adquiriu em 2013 e foi posteriormente pressionado a encerrá-lo no início deste ano em meio a relatos de que havia sido usado para coletar grandes quantidades de dados sobre o uso de aplicativos pelos usuários, entre outras informações.

No ano passado, gráficos e documentos internos indicaram que todos os dados que o Facebook estava coletando sobre o uso de aplicativos por meio da Onavo ajudaram a informar a decisão da gigante de tecnologia de comprar o WhatsApp, após a constatação de que o aplicativo de mensagens representava uma ameaça em potencial. Como o WSJ relatou anteriormente em 2017, o Facebook usou o Onavo para monitorar como as pessoas usavam Snapchats, como com métricas sobre quantos Snaps eles enviavam por dia.

O Facebook não retornou imediatamente um pedido de comentário sobre o relatório.

Atualmente, o Facebook está enfrentando várias investigações sobre possíveis violações antitruste. No início deste mês, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, anunciou que estava liderando uma investigação bipartidária no Facebook sobre possíveis condutas anticompetitivas.

"Até a maior plataforma de rede social do mundo deve seguir a lei e respeitar os consumidores. Tenho orgulho de liderar uma coalizão de procuradores-gerais bipartidários para investigar se o Facebook suprimiu a concorrência e colocou os usuários em risco", disse James na época. “Usaremos todas as ferramentas de investigação à nossa disposição para determinar se as ações do Facebook podem ter colocado em risco os dados dos consumidores, reduzido a qualidade das escolhas dos consumidores ou aumentado o preço da publicidade”.

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Apple mantém fabricação do Mac Pro nos EUA em meio a guerra comercial com a China

Posted: 24 Sep 2019 10:02 AM PDT

Mac Pro

A Apple continuará montando computadores Mac Pro em sua fábrica em Austin, no Texas, depois de ganhar isenções de impostos federais em meio a guerra comercial em curso de Donald Trump com a China, conforme apontou a CNBC nesta segunda-feira (23).

A companhia disse que ganhou exceções que permitem importar algumas peças da China que são necessárias para montar a nova linha de Mac Pros de US$ 6.000 sem pagar os acentuados impostos.

As novas tarifas deverão afetar cerca de US$ 550 bilhões em importações chinesas para os EUA até meados de dezembro. Se a guerra comercial não for resolvida até essa data, espera-se que as tarifas sejam um duro golpe para o setor de tecnologia dos EUA.

O CEO da Apple, Tim Cook, tem se esforçado em se aproximar de Trump como parte de estratégia para atrasar a cobrança dos impostos adicionais para a sua companhia. Caso as tarifas fossem aplicadas, o custo de um iPhone poderia ser inflacionado em até 25%.

Até agora, Cook conseguiu manter a Apple longe da confusão de Trump, mas as tarifas de meados de dezembro podem afetar todos os produtos Apple que não estão isentos.

De acordo com o Washington Post, matérias indicavam que a Apple considerava mudar sua linha de montagem Mac Pro do Texas para uma fábrica próxima a Xangai antes de o Escritório do Representante de Comércio dos EUA ceder as isenções na semana passada.

A isenção também resolve alguns problemas políticos embaraçosos para Trump, que tem repetidamente se gabado de todos os empregos que a Apple criou e que ele estava supostamente trazendo de volta para o estado.

A CNBC observou que, em vez disso, Trump vinha insistindo que a Apple pagasse os impostos:

Em julho, Trump sinalizou em um tuíte que queria rejeitar os pedidos da Apple para as isenções do Mac Pro. Trump publicou em 26 de julho: “A Apple não terá isenção de impostos ou alívios para peças Mac Pro que são feitas na China. Fabrique nos EUA e não haverá impostos!”

“Um homem que eu tenho muito gosto e respeito é Tim Cook, e vamos resolver isso. Acho que eles vão anunciar que vão construir uma fábrica no Texas, e se eles fizerem isso eu começarei a ficar muito feliz, okay” disse Trump posteriormente.

O Politico, por sua vez, observou que Cook “jantou em privado com o presidente em agosto, pelo segundo ano consecutivo”. A estratégia parece estar dando certo.

“O Mac Pro é o computador mais poderoso da Apple e estamos orgulhosos de construí-lo em Austin”, disse Cook em comunicado à CNBC. “Agradecemos à administração pelo apoio, permitindo essa oportunidade”.

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Mulher descobre que quadro na sua cozinha é uma obra renascentista

Posted: 24 Sep 2019 08:28 AM PDT

Uma mulher no norte da França descobriu que o quadro que tinha pendurado em sua cozinha era uma pintura renascentista de valor estimado entre 4 e 6 milhões de euros.

A obra ficava bem em cima do fogão elétrico portátil que ela usava para cozinhar. Há algumas semanas, ela começou a observar a pintura e decidiu levar para especialistas locais avaliarem. Descobriu-se então que se tratava de "Christ Mocked", uma obra-prima do pintor florentino Cimabue, que ensinou Giotto, do século 13.

Acredita-se que a pintura faz parte de um díptico (quadro pintado ou esculpido em dois panos ou tábuas que se dobram) que remonta a 1280, quando Cimabue, também conhecido como Cenni di Pepo, pintou oito cenas que retratavam a paixão e a crucificação de Cristo.

Outras duas cenas desse trabalho estão na National Gallery em Londres, sendo que uma delas também estava perdida há séculos até um aristocrata britânico encontrá-la enquanto limpava um quarto em Suffolk.

A pintura recentemente descoberta na França foi analisada por meio de luz infravermelha e identificada como sendo, de fato, uma obra de Cimabue. Ela será leiloada em Paris no dia 27 de outubro.

[The Guardian]

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Nubank irá permitir recarga de celular pelo app

Posted: 24 Sep 2019 07:16 AM PDT

Cartão de crédito do Nubank

O Nubank vai, aos poucos, ganhando todas as funções disponíveis há tempos pelos bancos tradicionais. A mais recente adição será a recarga de celular, que começará a ser testada entre alguns clientes da NuConta, a conta digital da fintech.

A recarga será feita por meio do saldo da NuConta, sem precisar adicionar o número do cartão de débito ou crédito. A função começará a ser liberada nos próximos dias para alguns usuários, que serão convidados para experimentar a opção.

O passo a passo para fazer as recargas pela NuConta é simples:

  1. Na barra de funções, toque na opção “Recarga”;
  2. Insira o número do celular que deseja carregar;
  3. Na tela seguinte, escolha a operadora;
  4. Escolha o valor da recarga;
  5. Para finalizar, coloque a sua senha de 4 dígitos da NuConta (usada para confirmar movimentações, como transferências).

A fintech explicou em um comunicado à imprensa que os primeiros clientes a verem a opção serão aqueles que já tinham solicitado a recarga de celular pela central de atendimento da companhia e alguns dos usuários mais ativos da NuCommunity, a comunidade online da empresa.

“Hoje, mais da metade dos celulares ativos no Brasil são pré-pagos e cerca de 60% das recargas são feitas digitalmente. Queremos simplificar esse processo e levar a experiência Nubank também para esse grupo de consumidores”, disse Vitor Olivier, vice-presidente de Consumo do Nubank.

No começo do ano, a empresa anunciou o oferecimento de empréstimos pessoais para alguns clientes e, mais recentemente, liberou a função débito de seu cartão para todos os usuários da NuConta; veja como pedir.

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Supremacia quântica do computador do Google é um marco, mas com ressalvas

Posted: 24 Sep 2019 06:37 AM PDT

Manchetes destacaram que o Google chegou à “supremacia quântica” após o jornal Financial Times vazar, na última sexta-feira (20), um rascunho de um artigo de pesquisa do Google. Estou aqui para dizer que isso não é muito surpreendente, nem grande coisa – pelo menos não para você, por enquanto.

Os jornalistas encontraram um rascunho de um artigo em um site da NASA e o documento dizia que o Google atingiu a supremacia quântica. Vimos o artigo e ele descreve exatamente o que o Google disse publicamente que iria fazer.

A chamada supremacia quântica se refere à capacidade de um computador quântico executar um cálculo que um supercomputador clássico não conseguiria realizar em um tempo razoável.

O Google se recusou a comentar sobre o artigo, que claramente não era para ter sido divulgado, mas basicamente ele mostra que a companhia afirma que o seu computador quântico executou em 200 segundos um certo problema que um computador clássico levaria 10 mil anos para executar.

O processador quântico provavelmente não é “supremo” em nenhuma outra computação; ele só bateu o supercomputador nesta tarefa extremamente específica. Essa tarefa, explicando em termos gerais, era produzir a saída de um conjunto aleatório de operações que o computador quântico pode fazer naturalmente, mas até onde os pesquisadores sabem, um supercomputador precisa simular.

Resumindo, o anúncio real é que o computador quântico rudimentar do Google é melhor ao ser um computador quântico rudimentar do que um supercomputador. O anúncio é um marco inicial, sim, mas não demonstra nenhuma outra capacidade do dispositivo do Google.

Os computadores quânticos são computadores construídos em uma arquitetura diferente dos bits com os quais você está familiarizado. É uma arquitetura que é muito mais difícil de controlar e depende do comportamento das partículas subatômicas.

A esperança é que os computadores quânticos possam um dia resolver um certo subconjunto de problemas computacionais de forma mais eficiente do que os computadores comuns.

Entre esses problemas estão a simulação do comportamento das moléculas (o que seria muito útil no desenvolvimento de novos fármacos) e a resolução de certos problemas matemáticos, como a fatoração de grandes números, que formam a base da criptografia moderna.

Ainda há muitos problemas (como os problemas NP-completos) que, até onde os cientistas podem dizer, os computadores quânticos também não conseguem resolver.

Atualmente há muito falatório em torno de computadores quânticos, e o experimento de supremacia quântica é um resultado importante demonstrando que eles são reais e que podem realmente fazer algumas coisas. Mas isso não demonstra que eles podem resolver problemas com implicações do mundo real. E os cientistas vão questionar por muito tempo se a afirmação no artigo do Google é realmente válida, porque trata-se um cálculo especialmente difícil de verificar.

Apesar dessas ressalvas, haverá muita publicidade a respeito do feito do Google e algumas besteiras ditas por poderosos. O candidato à presidência dos EUA Andrew Yang tuitou que o “Google alcançar computação quântica é muito importante. Isso significa, entre muitas outras coisas, que nenhum código é indecifrável”.

A afirmação está errada. A “computação quântica” tem sido importante há algum tempo, e quanto à afirmação de que “nenhum código é indecifrável”, não faz sentido. O Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) está no meio de um concurso para matemáticos desenvolverem novos códigos que os computadores quânticos não conseguem resolver e que substituirão a estratégia de criptografia atual, e de acordo com a minha última conversa com o NIST, a pesquisa está indo bem.

Um computador quântico com o qual vale a pena se preocupar pode estar apenas no horizonte, ou pode estar a décadas de distância. Porém, os computadores quânticos estão em um lugar semelhante hoje que os computadores estavam em durante a década de 1950: são grandes, ineficientes, caros e com aplicações limitadas.

O processador Sycamore do Google usado para esse experimento tem apenas 53 qubits, o equivalente quântico dos bits, e esses qubits perdem seu comportamento quântico depois de realizar um punhado de operações.

A maioria dos aplicativos de computadores quânticos requer milhares ou até mesmo milhões desses qubits trabalhando em conjunto sem perder seu comportamento quântico.

A conquista da suposta supremacia quântica do Google não é um salto gigantesco, e certamente não deveria chocar ninguém. É apenas mais um passo adiante na longa jornada rumo a um marco muito mais difícil de alcançar: a utilidade quântica.

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Campo magnético de Marte pulsa misteriosamente à noite, segundo sonda da NASA

Posted: 24 Sep 2019 05:52 AM PDT

Ilustração do pouso da sonda InSight em Marte

A sonda Mars InSight, da NASA, observou pulsos misteriosos na noite marciana que podem durar até duas horas, segundo os anais de um novo trabalho acadêmico.

A National Geographic reporta que a equipe da InSight divulgou vários novos resultados na reunião conjunta do Congresso Europeu de Ciência Planetária e da Sociedade Astronômica Americana. Esses resultados incluem medições do campo magnético marciano e mais evidências de água líquida sob sua superfície.

A InSight foi lançada e pousou em Marte em 2018, carregando três instrumentos científicos planetários, bem como instrumentos auxiliares como um magnetômetro, o primeiro já usado em Marte. Uma equipe liderada por Christopher Russell, da Universidade da Califórnia em Los Angeles, analisou dados do magnetômetro, descobrindo que a área de pouso da InSight possui um forte campo magnético, que correntes elétricas viajam através da porção ionizada da atmosfera do planeta e que, ocasionalmente, o campo magnético pulsa à noite.

Estes pulsos podem durar até duas horas e são mais fortes na direção norte, de acordo com um resumo da conferência. Os pulsos em si não são estranhos, segundo a reportagem da NatGeo, mas o fato de que os pulsos só acontecem perto da meia-noite é. Os cientistas ainda não têm uma explicação para os pulsos, mas esperam usar essas medidas para entender as diferenças entre os campos magnéticos da Terra e Marte.

Mais evidências de água em Marte são sempre emocionantes, já que o planeta pode ter abrigado oceanos em todo o mundo. Os cientistas neste caso usaram o magnetômetro para encontrar uma região profunda e condutora abaixo da superfície marciana. Porém, são necessárias mais pesquisas antes da identificação conclusiva dessa região e nenhum desses dados ainda foi analisado por pares.

A InSight coleta dados há menos de um ano e acabou de acordar de uma conjunção solar (ela estava ao lado oposto do Sol), então ainda há muito mais que a sonda pode descobrir e aprender sobre o terreno marciano.

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Gatos realmente se apegam aos seus donos, diz estudo

Posted: 24 Sep 2019 04:25 AM PDT

É uma suposição amplamente aceita, mesmo por alguns donos de gatos, de que os felinos domésticos não têm muitos ganhos sociais por serem nossos animais de estimação. Mas um novo estudo divulgado nesta segunda-feira (23) é o mais recente a sugerir que muitos gatos formam laços saudáveis ​​com seus humanos, da mesma maneira que cães e bebês humanos.

Há um rico histórico de pesquisas que analisam os laços entre cães e pessoas e entre pais e filhos humanos. Mas, de acordo com Kristyn Vitale, pesquisadora do Laboratório de Interação Humano-Animal da Oregon State University e principal autora do novo estudo, o mesmo não pode ser dito para os gatos, apesar do fato de estarem ao lado da humanidade há milhares de anos.

“Acho que parte da razão dessa escassez de pesquisas sobre interações gato-humano pode resultar da ideia de que os gatos não são especialmente animais sociais”, disse Vitale ao Gizmodo por e-mail. “No entanto, os gatos exibem uma série de comportamentos sociais, e pesquisas recentes indicam que podemos estar subestimando a importância da interação social na vida dos gatos”.

Uma maneira de entender melhor essas interações, teorizou a equipe, era estudar o nível de “apego” que os gatos têm com seus donos, um conceito que você pode se lembrar da aula de psicologia.

Simplificando, é a ideia de que as criaturas sociais formam dois tipos básicos de vínculos com as outras criaturas com as quais interagem, geralmente dependendo de suas experiências passadas. Elas têm um apego seguro a alguém, o que significa que se sentem encorajados pela presença do outro e não têm medo de perdê-lo, ou têm um apego inseguro, que pode se manifestar de outras maneiras. Se eles são “inseguros-ambivalentes”, eles podem ter tanto medo de perder esse vínculo que reagem fazendo o máximo possível para mantê-los próximos (você pode chamar esse comportamento de “grudento”); se eles “evitam insegurança”, podem ser o tipo de criatura para evitar aproximar dos outros em primeiro lugar.

Obviamente, estudamos amplamente os tipos de apegos que as pessoas criam com outros seres humanos e os comportamentos e pensamentos associados a esses estilos de apego. Mas também houve pesquisas analisando como cães e primatas não humanos se encaixam nessas categorias. E com os cães, as pesquisas geralmente mostram que eles se comportam de maneira muito semelhante aos bebês humanos com seus cuidadores.

Vitale e sua equipe decidiram realizar um teste simples de fixação, anteriormente usado em cães, em gatos. A primeira onda de testes foi realizada com os donos de quase 80 gatinhos, todos com menos de oito meses. Eles ficaram com os donos por dois minutos em uma sala desconhecida, depois os donos saíram por dois minutos e voltaram por mais dois minutos.

O cenário desconhecido, de acordo com a teoria do apego, faria pelo menos alguns gatos ficarem estressados ​​sem seus humanos lá. E muitos gatos estavam, a julgar pelos miados que pareciam tristes e outros comportamentos estressados ​​que costumavam ter enquanto estavam sozinhos. Durante a reunião, a equipe observou cuidadosamente como os gatos se comportaram ao ver seu dono novamente.

“Os gatos reagiram principalmente de uma das três maneiras ao retorno de seu dono”, disse Vitale. "Gatos seguros cumprimentam seu dono e depois retornam a brincar e explorar relaxados (conhecido como Efeito de Base Segura), enquanto gatos inseguros não retornam ao comportamento relaxado e se apegam excessivamente ao dono (ambivalência insegura) ou evitam seu dono (evitamento inseguro)".

A principal descoberta foi que os gatos se enquadravam nesses subconjuntos de apego aproximadamente nas mesmas taxas que cães e bebês. Cerca de dois terços exibiam claramente um apego seguro a seus donos, enquanto a maioria dos gatos inseguros era carente e continuava estressada. Experiências subsequentes mostraram que esses resultados permaneceram praticamente os mesmos para o mesmo grupo de gatos seis semanas depois, bem como para um novo grupo de gatos mais velhos com mais de um ano de idade.

Devido às semelhanças entre gatos, cães e bebês humanos em seus estilos de apego, disseram os autores, é provável que os mesmos atributos e características intrínsecas que fazem com que cães e bebês fiquem preocupados com seus cuidadores não sejam totalmente exclusivos deles. Os gatos também se apegam a nós, apenas à sua maneira, nem sempre aparente.

Os resultados da equipe foram publicados segunda-feira no periódico científico Current Biology.

Sempre que se está tentando estudar a vida social dos animais, é claro, sempre há a advertência importante de que não podemos realmente saber o que os gatos pensam de nós. O máximo que alguém pode fazer é estudar seus comportamentos e inferir o que eles podem significar em um contexto limitado (mesmo no estudo atual, Vitale e sua equipe não conseguiram classificar o estilo de apego de nove gatos)

Portanto, você não pode olhar para esses resultados, alertou Vitale, e usá-los para descobrir o quanto os gatos tendem a “gostar” ou “não gostar” de nós – essa não é a pergunta que eles estavam tentando responder. E apenas porque um terço dos gatos pode exibir um comportamento inseguro, isso não significa que eles não possam ter um relacionamento benéfico com seus humanos. Também é preciso haver mais estudos, idealmente maiores, feitos para confirmar se os gatos são tão apegados quanto os resultados sugerem.

Mas sabemos que as pessoas que regularmente estabelecem ligações seguras com os outros geralmente têm melhores condições de vida e não há razão para pensar que gatos seguros também não estão em melhores condições. Portanto, nesse sentido, os donos de gatos e simpatizantes devem ficar felizes por eles procurarem conforto em nós.

“A maioria dos gatos está apegado com segurança ao dono e os usa como fonte de segurança”, disse Vitale.

Para aqueles que se perguntam como saber se seu gato realmente gosta de você, disse Vitale, provavelmente há alguns sinais fortes a serem observados, embora não sejam os mesmos para todos os gatos.

"Gatos individuais podem mostrar que ‘gostam’ de seu dono de várias maneiras. Gatos mais sociais demonstram afeto se esfregando em seus donos ou sentando em seu colo, enquanto gatos mais independentes podem demonstrar afeto apenas por estarem no mesmo cômodo que o dono. Há muita variação em como os gatos demostram comportamentos sociais em relação às pessoas", disse ela.

Vitale e sua equipe planejam estudar mais profundamente os detalhes sobre como o apego dos gatos. Isso inclui entender até que ponto as primeiras interações sociais que eles têm podem deixar uma marca duradoura em seus estilos de apego ao longo de suas nove vidas e se existem maneiras de mudar seus estilos de apego para melhor quando crescem (em um experimento no atual estudo, um curso de treinamento de seis semanas para alguns donos de gatos e seus animais sobre como socializar melhor uns com os outros não pareceu ter muitos resultados). Isso é especialmente importante de entender para o caso de gatos adotados e em abrigos, que podem ter crescido sem a mãe ou qualquer dono humano e podem ter dificuldades para se relacionar com um novo dono.

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