quinta-feira, 26 de setembro de 2019

Gizmodo Brasil

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YouTube estreia conteúdos originais no Brasil com seis séries feitas por criadores locais

Posted: 25 Sep 2019 03:25 PM PDT

Whindersson Nunes durante a apresentação no YouTube Brandcast

Ainda que o YouTube seja uma plataforma gigantesca de vídeo, a companhia ainda não tinha feito investimento direto em conteúdo local no Brasil. Isso mudou, pois nesta terça-feira (24), durante o evento YouTube Brandcast, a companhia anunciou seis produções do YouTube Originals, canal com conteúdos originais feitos por criadores da plataforma.

De modo geral, os conteúdos consistem em séries ou realities shows protagonizados por youtubers brasileiros já famosos na plataforma. Apesar da estreia dos YouTube Originals no Brasil, a companhia não detalhou o investimento feito nas produções.

Abaixo, uma rápida descrição das séries brasileiras lançadas pela plataforma:

  • Whindersson Nunes – Próxima Parada: Um dos maiores youtubers do Brasil vai ser uma espécie de Bruno de Luca. Ele vai viajar por vários países para "explorar a cultura local com alguns amigos e celebridades nacionais e internacionais".
  • O novo Futuro Ex-Ator do Porta: um reality show feito pelo pessoal do Porta dos Fundos. A ideia vai ser procurar um novo humorista para fazer parte do elenco do grupo.
  • Fred Be a Pro: Produzido pelo canal Desimpedidos, a série vai mostrar a trajetória de Fred, um dos apresentadores do canal, e sobre o sonho dele de infância de ser um jogador de futebol profissional.
  • One Billion Women Tour: Nathalia Arcuri, do canal MePoupe (especializado em finanças pessoais e investimentos), fará uma série de encontros com as empreendedoras mais bem sucedidas do mundo. A ideia é falar um pouco da história dessas mulheres que, juntas, têm mais de 1 bilhão de dólares.
  • Manual do Mundo: O youtuber Iberê Thenorio, do canal Manual do Mundo, fará "experimentos gigantescos em espaços públicos como ruas, parques e estádios, com foco em finais visualmente impactantes e a participação do público".
  • Documentário sobre esportes de rua: A produtora Los Bragas produzirá uma série de vídeos falando sobre esportes radicais. A série vai "explorar a vida e as dificuldades de atletas mulheres, entre elas a trajetória da skatista Karen Jonz".

Algumas das séries originais do YouTube OriginalsWhindersson Nunes e Fabio Porchat durante o YouTube Brandcast. Crédito: Orquestra de Imagens

Todos os conteúdos YouTube Originals feitos por criadores brasileiros estarão disponíveis gratuitamente com anúncios. Quem tem o serviço YouTube Premium não verá propagandas e ainda poderá assistir a conteúdos extras relacionados às séries e aos reality shows. Cada um dos conteúdos terá sua própria lógica de divulgação, alguns serão semanais, enquanto outros podem ter uma periodicidade diferenciada.

Nos Estados Unidos, o YouTube Originals (conhecido anteriormente como YouTube Red) foi lançado há cinco anos. Um dos grandes sucessos foi “Cobra Kai”, um remake baseado no filme Karatê Kid. Com o tempo, a companhia foi bancando produções diferentes, como documentários ou séries de youtubers já consagrados.

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Relatório do IPCC diz que oceanos enfrentarão condições sem precedentes por causa das mudanças climáticas

Posted: 25 Sep 2019 01:16 PM PDT

Ondas no mar e pessoa surfando.

Os seres humanos vivem em terra firme, mas são as partes aquáticas do planeta que ditam nosso destino. O nosso planeta se chama Terra, mas tem gelo congelado nos polos e nas altas montanhas, além de uma vasta faixa de oceano que cobre quase três quartos do planeta. O gelo — que recebe o nome de criosfera pelos cientistas — e os oceanos fornecem sustento para quase 20% da população do mundo, e as mudanças climáticas estão colocando todos eles em perigo, de acordo com um novo relatório.

Na quarta-feira, o Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês) divulgou seu último e chocante relatório sobre os oceanos e a criosfera.

Entre as descobertas, as mudanças climáticas causadas pelo homem já estão deixando marcas em todos os lugares, desde as geleiras nos picos mais altos até o fundo do mar.

Essas mudanças continuarão e poderão inclusive acelerar nos próximos anos. A velocidade delas depende, em grande parte, de quando a humanidade vai começar a reduzir as emissões poluentes de carbono.

“Este relatório é único porque, pela primeira vez, o IPCC produziu um documento aprofundado examinando os cantos mais distantes da Terra, desde as montanhas mais altas e regiões polares remotas até os oceanos mais profundos”, Ko Barrett, vice-administrador assistente da a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) e vice-presidente do relatório, disse em uma coletiva de imprensa. “Descobrimos que as mudanças climáticas causadas por humanos são evidentes mesmo nesses locais, ou melhor, especialmente nesses locais.”

De fato, relatórios recentes do IPCC registraram as mudanças climáticas na terra firme e o que o mundo precisa fazer para evitar o aquecimento global acima de 1,5° C. Outro grupo também divulgou recentemente um relatório sobre a crise de extinção.

Juntos, esses três relatórios mostram uma imagem da humanidade empurrando o planeta para a beira do precipício e destacam as soluções à nossa disposição para sair de lá. Este relatório adiciona apenas mais evidências para a necessidade urgente de ação.

Oceano em crise

Entre as descobertas mais gritantes, está o fato de os oceanos estarem sendo divididos em dois, com um corte entre o topo cada vez mais quente e o fundo.

O oceano absorveu o dobro da quantidade de calor nos últimos 25 anos em comparação com os 25 anos anteriores. Esse calor adicional fez com que os 200 metros superiores dos mares esquentassem mais rápido que as profundezas, um processo que Nathan Bindoff, autor de relatórios e oceanógrafo da Universidade da Tasmânia, chamou de “aquecimento preferencial”.

Isso está atrapalhando um processo conhecido como ressurgência, que é crucial para fornecer nutrientes à superfície e oxigenar a coluna de água.

Imagine que o oceano é como uma roda gigante com água fria subindo, afastando a água quente até que ela esfrie e afunde. Mas, com as mudanças nos oceanos, a água quente e menos densa praticamente quebrou esse mecanismo e passou a agir como uma tampa, mantendo a água mais fria e mais densa travada lá embaixo.

O relatório observa que essa estratificação, associada à privação de oxigênio e à acidificação do oceano, já está em parte causando dificuldades às correntes da Califórnia e de Humboldt, dois dos ecossistemas mais produtivos do mundo.

O documento conclui que não importa o cenário futuro, o “oceano está a caminho de passar por uma transição para condições sem precedentes” no resto do século 21, como essa estratificação, aumento na temperatura das águas e quedas no plâncton e em outras criaturas marinhas que formam a base da cadeia alimentar.

Marés crescentes

As mudanças perigosas no oceano nem sequer se comparam com os impactos do aumento do nível do mar. Em todos os cenários de mudanças climáticas, as áreas costeiras verão o que o relatório eufemisticamente chama de “eventos extremos do nível do mar” — que seriam inundações para você e para mim. Antes, eles aconteciam uma vez por século, mas se tornarão anuais até o final do século. Mas efeitos devastadores afetarão pessoas não numeradas muito antes.

“Muitas megacidades baixas e pequenas ilhas (incluindo os Pequenos Estados insulares em desenvolvimento) estão a caminho de passar por eventos que serão considerados históricos pelo menos anualmente até 2050”, escreveram os autores do relatório.

É em parte por isso que os países insulares de baixa altitude podem se tornar inabitáveis ​​na década de 2050, à medida que o ritmo acelerado do aumento do nível do mar polui seus frágeis aquíferos de água doce e as tempestades engolem as casas das pessoas. Prevê-se que até as alturas das ondas mudem — as maiores devem ficar ainda mais elevadas devido ao aumento do nível do mar e à mudança dos padrões dos ventos.

O relatório divulga os benefícios da energia eólica e ondomotriz (das ondas) nas regiões costeiras, como forma de os oceanos desempenharem um papel importante na mitigação das mudanças climáticas.

O alto mar também pode absorver carbono, embora Barrett tenha avisado que os oceanos acabarão consumindo cada vez menos dióxido de carbono por causa do aquecimento. Além disso, toda essa poluição extra de carbono contribui para a acidificação dos oceanos. Por isso, é melhor não confiar neles para salvar nossas almas.

O planejamento da adaptação também é crucial, pois, mesmo no melhor cenário, as geleiras ainda derreterão, os mares ainda subirão e, bem, você entendeu.

O relatório argumenta que precisamos de mais cooperação, inclusive com grupos indígenas que podem explorar o conhecimento tradicional e promover ecossistemas que possam nos proteger. Em alguns casos, as pessoas podem precisar se mudar para terrenos mais altos ou para locais onde os recursos hídricos são mais abundantes, o que exigirá novamente que todos cooperem.

O mundo mostrou pouco interesse em adotar uma postura cooperativa para esses tipos de projetos de adaptação e uma vontade ainda menor para reduzir as emissões até agora. A maré terá que mudar para que a humanidade tenha alguma chance de não acabar indo por água abaixo.

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No Brasil, venda de celulares mais simples tem maior crescimento desde 2016

Posted: 25 Sep 2019 11:41 AM PDT

Em meio a tantos lançamentos de smartphones inovadores e futuristas, o Brasil tem apresentando um crescimento inesperado na venda de "feature phones", aqueles celulares mais simples que antecederam os smartphones.

Segundo um estudo realizado pela consultoria de mercado IDC Brasil, foram vendidos 852 mil feature phones no período que compreende os meses de abril, maio e junho de 2019. Isso representa um aumento de 34% em relação ao mesmo trimestre de 2018, um crescimento que não acontece desde 2016, quando essa taxa foi de 48%.

Isso não significa, no entanto, que as pessoas estão trocando os smartphones pelos aparelhos mais simples, já que a venda de smartphones também registrou alta de 6,2%, com 12,1 milhões de celulares vendidos, diz o estudo. A previsão era que haveria uma queda de 6%.

Renato Meireles, analista de dispositivos móveis da IDC Brasil, explica que um dos principais motivos para esse aumento na venda de feature phones é a chegada do sistema operacional KaiOS. Como já falamos por aqui, esse sistema traz alguns benefícios para os aparelhos simples, já que consegue transformá-los em um telefone com bateria que dura dias e ainda tem suporte para redes sociais (inclusive WhatsApp), navegação na internet e comandos de voz. Obviamente, a experiência não é a mesma que em um smartphone, mas quebra o galho.

Celular Positivo P70S vem com WhatsAppCelular Positivo P70S tem sistema KaiOS e vem com WhatsApp. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Segundo a IDC, com essas novas funcionalidades, o preço dos feature phones teve um aumento de 4%, passando a custar, em média, R$ 132 – o que ainda é um valor muito mais acessível do que um smartphone, principalmente se formos comparar aos topos de linha de grandes marcas. Já o preço médio de smartphones no trimestre analisado foi de R$ 1.252, resultando em um faturamento de R$ 15,1 bilhão – 15,6% a mais que o mesmo período em 2018.

Em comparação a outros mercados, como a Índia, por exemplo, a taxa de penetração dos feature phones no Brasil ainda é pequena quando comparada ao de smartphones. São 5% para os celulares simples contra 95% para os aparelhos mais sofisticados, sendo as regiões mais remotas do país – com destaque para o Nordeste – as que têm maior presença de feature phones.

Meireles explica que há duas razões para esse cenário. A primeira é a questão da conectividade, visto que em áreas mais afastadas dos grandes centros urbanos o 2G e o 3G têm maior abrangência, e os feature phones são os que oferecem suporte a essa conexão. A segunda está relacionada a uma cultura mais acostumada a enxergar celulares como uma ferramenta apenas para fazer e receber ligações.

Outro público seriam os idosos, que não estão acostumados com tecnologias mais sofisticadas. Portanto, Meireles afirma que os aparelhos com KaiOS surgem como uma opção capaz de oferecer uma tecnologia mínima para quem ainda não é adepto a recursos como inteligência artificial, câmera dupla, leitura de impressão digital, entre outros. Como exemplo, o analista da IDC cita um estudo feito em regiões rurais do Mato Grosso, em que agricultores utilizam o WhatsApp como ferramenta de comunicação para realizar entregas. É uma tecnologia mínima, mas que já atende às necessidades desse público.

Diante disso, Meireles conta que um novo termo está começando a ser utilizado para descrever esses celulares mais simples com tecnologias ligeiramente mais sofisticadas: feature smartphones. Esses aparelhos podem se tornar uma opção crescente para os consumidores, que cada vez mais buscam telefones intermediários para fugir dos preços elevados dos modelos topo de linha.

Isso pode ser, inclusive, uma oportunidade para fabricantes, visto que, no momento, esse mercado de feature phones é dominado por Multilaser e Positivo, que juntas detêm 70% de market share, segundo fontes do mercado.

Apesar desses números inesperados no segundo trimestre do ano, a previsão da IDC Brasil para o terceiro trimestre é menos otimista. Estima-se que o mercado de feature phones deve apresentar crescimento de 31,4%, o que ainda é um número relativamente alto apesar de menor do que o trimestre anterior. Já os smartphones devem ter queda de 1% devido ao alto estoque nos canais de venda. Com essa baixa, as fabricantes deverão reduzir os preços e o varejo irá apostar em promoções (lembrando que em novembro temos Black Friday) para "estimular o consumo e baixar os estoques", segundo a IDC Brasil.

Para o ano de 2019, no geral, a previsão é de um aumento nas vendas de 26,1% para feature phones, sendo 3,2 milhões de aparelhos vendidos; e queda de 1,3% para smartphones, totalizando 45 milhões de celulares.

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O cachorro robótico Spot, da Boston Dynamics, está finalmente à venda

Posted: 25 Sep 2019 11:00 AM PDT

Cachorro robótico Spot, da Boston Dynamics

Após uma estreia tímida há dois anos, a Boston Dynamics finalmente disponibilizou seu cachorro robótico Spot para comercialização. No entanto, não vá esperar que ele terá algum descontão na Black Friday. A empresa não está vendendo o robô para consumidores comuns — apenas negócios podem se cadastrar para comprá-lo.

Vale dizer que a Boston Dynamics está concentrada na pesquisa robótica, ao criar os robôs mais avançados e capazes, incluindo o humanoides ATLAS, que a companhia mostrou ser capaz de fazer alguns movimentos dignos de parkour juntamente com o anúncio da venda de unidades do Spot.

Em 2013, a Boston Dynamics foi comprada pela Alphabet (subsidiária dona do Google) e foi posteriormente vendida para a empresa de telecomunicações japonesa Softbank no meio de 2017.

Dado o alto custo de desenvolvimento e construção desses robôs, a notícia de que a companhia venderia alguns robôs para gerar receita surpreendeu bastante gente. O Spot pode não ser tão avançado quanto o ATLAS, mas, nos vídeos, parece muito mais refinado e polido, e oferece muitas funcionalidades genuinamente úteis que você não vê em outros robôs de quatro patas atualmente no mercado, incluindo o renascido Aibo, da Sony.

Usando câmeras e sensores de 360 graus, o Spot pode navegar autonomamente por vários níveis de terreno irregular, incluindo escadas, a uma velocidade máxima de cerca de 5 km/h e pode se auto-corrigir se perder o equilíbrio e cair.

Ele pode durar até 90 minutos com sua bateria recarregável, que pode ser trocada, mas isso certamente será reduzido se o robô suportar sua carga útil máxima de cerca de 14 kg (sensores adicionais, equipamento científico ou apenas carga). O Spot também possui uma classificação IP54 contra poeira e água. Essa classificação é boa, mas significa que não está completamente protegida de água e detritos. Em outras palavras, não jogue seu Spot na piscina.

Os compradores interessados podem acessar o site da Boston Dynamics e preencher um formulário de solicitação, onde podem argumentar sobre o porquê de serem elegíveis para receber um dos mil ou mais robôs Spot que a empresa afirma que pode construir todos os anos. Mas não fique muito triste se você não for aprovado. Embora a Boston Dynamics não tenha revelado o quanto cobrará, há rumores de que um desses custa tanto quanto um carro de luxo bem caro. Mas será que seu BMW chique pode pegar seus chinelos durante o frio? Obviamente que não.

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Google Chrome tinha bug que corrompia sistema de Macs; veja como consertar

Posted: 25 Sep 2019 09:19 AM PDT

Mac Pro

Uma falha séria no Google Keystone, que controla as atualizações do Chrome, é capaz de causar danos aos arquivos de sistema do macOS em alguns computadores. O problema foi ligado a corrupção de dados que afetaram editores de vídeo de Hollywood e outras pessoas na segunda-feira (23), conforme aponta a Variety.

Inicialmente, a culpa pelos arquivos corrompidos foi direcionada à Avid e seu software Media Composer, que foi identificado como um elemento em comum entre editores de filmes que relataram não conseguir iniciar seus Mac Pros depois de desligá-los.

Porém, na terça-feira (24), o Google disse a usuários por meio de seu fórum de suporte que tinha “descoberto recentemente que uma atualização do Chrome pode ter sido enviada com um bug que danificava sistemas de arquivo em máquinas macOS” e “interrompeu a distribuição enquanto finalizamos uma nova atualização que corrija o problema”.

De acordo com o 9to5Google, o que aconteceu foi que a versão 1.2.13.75 do Keystone foi enviada com uma atualização que danificava o sistema de arquivos do macOS quando a Proteção de Integridade ao Sistema (SIP, em inglês) – uma medida de segurança que bloqueia softwares desautorizados a modificar dados – estava desativada ou não instalada (em versão do OS X antes da atualização El Capitan, de 2015). As notícias da causa real do problema foram identificadas pelo blog Mr. Macintosh.

“Se você não desabilitou a Proteção de Integridade ao Sistema e seu computador tem o OS X 10.9 ou posterior, o problema não irá te afetar”, disse o Google em uma nota de suporte.

Aparentemente, os editores de vídeo foram afetados primeiro porque desabilitar a Proteção de Integridade ao Sistema é uma das exigências para conseguir rodar placas de vídeo de terceiros. A Variety noticiou que “dezenas de máquinas em diversos estúdios” foram desabilitadas.

Na publicação no fórum, o Google detalhou o procedimento para restaurar as máquinas afetadas pelo bug:

Para recuperar uma máquina que foi afetada por esse bug, por favor inicie seu computador no Modo de Recuperação, e a partir do menu Utilidades abra o aplicativo Terminal.

No Terminal, rode os seguintes comandos:

chroot /Volumes/Macintosh\ HD # “Macintosh HD” é o padrão

rm -rf /Library/Google/GoogleSoftwareUpdate/GoogleSoftwareUpdate.bundle

mv var var_back # var talvez não exista, mas tudo bem

ln -sh private/var var

chflags -h restricted /var

chflags -h hidden /var

xattr -sw com.apple.rootless “” /var

Então reinicie. Isso irá remover a versão afetada do Google Software Update, e restaurar a porção danificada do sistema de arquivos.

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Doença contraída por diplomatas em Cuba pode ter sido causada por pesticidas, diz estudo

Posted: 25 Sep 2019 08:36 AM PDT

Um dos mais estranhos contos médicos a serem revelados nos últimos anos – a onda de diplomatas americanos e canadenses em Cuba atingida por sintomas inexplicáveis ​​e semelhantes a concussões, além de perda auditiva – teve outra reviravolta. Um grupo de pesquisadores no Canadá diz ter encontrado evidências de que pesticidas, e não armas de energia sônica, podem ser os culpados pelo sofrimento das vítimas.

Grande parte da atenção sobre a doença misteriosa, agora conhecida como “síndrome de Havana”, concentrou-se nos diplomatas dos EUA e suas famílias que ficaram doentes em 2016. Diz-se que alguns desses pacientes ouviram barulhos estranhos antes de seus sintomas surgirem, o que levou à especulação de alguns cientistas e até de autoridades norte-americanas de que haviam sido atacados por armas exóticas, possivelmente sonoras – supostos ataques que alguns especulavam terem sido instigados ou apoiados por Cuba.

O governo cubano negou qualquer responsabilidade por esses casos, bem como descartou a teoria das armas sônicas. E, apesar de algumas pesquisas muito controversas, patrocinadas pelo governo dos EUA, sugerirem que os pacientes com síndrome de Havana sofreram alterações cerebrais únicas que poderiam ter sido causadas por algo sem precedentes como uma nova arma, ainda não há nenhuma explicação concreta para o que pode ter acontecido com as dezenas de pessoas que relataram sintomas.

Assim como os EUA, o Canadá vem conduzindo sua própria investigação da síndrome em seus diplomatas, com a ajuda de pesquisadores externos. Mas eles chegaram a conclusões muito diferentes. Na semana passada, o programa de TV investigativo da Rádio-Canadá, Enquête, obteve uma cópia preliminar do estudo, que ainda será publicado em uma revista revisada por pares. Na terça-feira (24), o principal autor do estudo, Alon Friedman, neurocientista da Universidade de Dalhousie, falou ao Buzzfeed News sobre os resultados preliminares.

“Na verdade, encontramos uma região cerebral específica que foi afetada e essa foi a pista para todo o resto”, disse Friedman ao Buzzfeed News.

Friedman e sua equipe compararam pacientes canadenses que receberam um exame médico extenso logo após o retorno de Havana àqueles estudados de um a 19 meses depois, bem como a um grupo de controle de pessoas não afetadas que nunca moraram em Havana. Alguns também foram examinados duas vezes, antes e depois de suas viagens a Havana.

Uma das diferenças mais claras foi que poucos pacientes canadenses relataram ouvir sons estranhos antes que seus sintomas ocorressem, enquanto ninguém relatou perda auditiva. Mas o cérebro de alguns pacientes mostrou sinais de danos em regiões que processam uma enzima chamada colinesterase, incluindo regiões como o tronco cerebral que ajudam a regular nosso senso de consciência e sono.

Há uma lista restrita de neurotoxinas que afetam essas regiões e perturbam o processamento da colinesterase, escreveram os autores, e incluem vários tipos de pesticidas. De fato, eles encontraram alguns desses pesticidas nos sistemas das pessoas. Ao analisarem os registros de fumigação da embaixada de Havana, eles também viram que havia aumentado a pulverização dos produtos em resposta ao vírus Zika transmitido por mosquitos, que na época tinha acabado de surgir nas Américas pela primeira vez na história. E, talvez o mais importante, havia também um elo entre aqueles que adoeceram e aqueles cujas casas foram mais expostas ao pesticida.

A teoria da equipe é admitidamente baseada em evidências circunstanciais. E, de acordo com Douglas Fields, um neurocientista que investigou independentemente os casos, ainda existe a possibilidade de que mais de uma causa natural possa explicar os sintomas desses pacientes. De fato, dado que os casos entre os canadenses afetados são tão diferentes dos casos dos EUA, seria estranho que a resposta não fosse de múltipla escolha. Mas, no mínimo, é uma teoria que pode ser mais estudada sem se aprofundar no mundo de Tom Clancy.

“A teoria dos pesticidas é plausível, mas não comprovada, e o estudo tem muitos pontos fracos”, disse Fields ao Gizmodo por e-mail. "No entanto, é bom ver essa tentativa de um diagnóstico razoável, em vez da abordagem anterior de assumir a existência de uma nova arma neurológica de feixe de energia. Este artigo não é a palavra final".

Segundo o Buzzfeed News, autoridades dos EUA e de Cuba estão analisando as novas descobertas e permanecem em contato com o governo canadense.

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Apple começará a vender iPhone 11 no Brasil em 18 de outubro

Posted: 25 Sep 2019 07:27 AM PDT

Traseira do iPhone 11

A Apple vai começar a vender os novos iPhone 11 no Brasil a partir de 18 de outubro, numa sexta-feira, como já é tradição da marca. Este parece ser o lançamento mais rápido de iPhone no país, já que o aparelho tradicionalmente chegava por aqui em novembro.

Em comunicado à imprensa, a Apple diz:

"Estamos muito animados em trazer a nova dual-câmera do iPhone 11, bem como a do iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max, uma nova linha pro para iPhone, que oferece a mais avançada performance para clientes do Brasil, começando as vendas em 18 de outubro, sexta-feira. iPhone 11 e iPhone 11 Pro estarão disponíveis em apple.com/br, no Apple Store app, nas lojas da Apple, nos parceiros varejistas e em operadoras selecionadas"

Não, ainda não temos ideia de preço dos smartphones. Isso só deve ser divulgado mais próximo ao lançamento, mas, imagino, que teremos algo muito semelhante com os aparelhos do ano passado. Portanto, o iPhone 11 deve ter um preço semelhante ao iPhone XR (partindo de R$ 5,199), e as duas versões Pro com valores equivalentes XS (partindo de R$ 7.299) e XS Max (partindo de R$ 7.999).

Até o momento, a mídia internacional gostou bastante das melhorias trazidas pelos novos dispositivos da Apple, ainda que muitos dos recursos já tenham aparecido em outros aparelhos topo de linha da plataforma Android.

iPhone 11

O novo sistema de câmeras tira vantagem do novo e mais poderoso processador A13 Bionic. A Apple diz que ele tem 20% mais performance do que o chip A12 em termos de poder de processamento, gráficos e processamento neural (para IA). Essa potência alimenta uma nova funcionalidade chamada processamento de fotos Deep Fusion que, na teoria, deve oferecer imagens super nítidas, bem como um novo Modo Noturno que parece realmente bater de frente com a Visão Noturna do Pixel.

iPhones 11 de várias cores

A Apple também aprimorou a sua função Smart HDR para oferecer cores mais vivas. O aparelho vem ainda com o Face ID, que a companhia diz estar mais rápido e funcionar de mais ângulos. O iPhone 11 tem ainda um novo chip U1 que melhora a percepção espacial do dispositivo. A fabricante diz que sua bateria dura 17 horas e é compatível com carregamento rápido, embora você precise comprar um adaptador especial separadamente.

O iPhone 11 virá em seis cores: preto, verde, amarelo, roxo, vermelho e branco. As opções de armazenamento incluem 64 GB, 128 GB e 256 GB. Os preços começam em US$ 700. A pré-venda nos EUA começa no dia 13 de setembro, e os envios no dia 20 de setembro. Ainda não há informações de disponibilidade no Brasil, mas o modelo deve chegar antes das festas de final de ano.

iPhone 11 Pro

Este é o item caríssimo, e para a surpresa de muitos, virá também na cor verde. O iPhone 11 Pro substitui a linha do iPhone XS. Assim como seu antecessor, o celular possui corpo aço inoxidável e tela OLED de 5,8 polegadas. A Apple diz que seu vidro é o mais resistente já colocado em um smartphone, e a traseira possui um acabamento fosco.

iPhone 11 Pro e suas diferentes cores

Assim como o iPhone 11, a traseira trás uma protuberância quadrada ainda maior. Neste modelo, há uma câmera grande angular completamente nova. Juntas, as três câmeras de 12 megapixels oferecem zoom óptico de até 4X, com distância focal de 13 a 52 milímetros. Agora, você pode tanto aproximar quanto se afastar ao enquadrar uma foto.

Além do sistema mais avançado de câmeras e um design ligeiramente diferente, o iPhone 11 Pro possui muitas das mesmas especificações do iPhone 11. Ele também tem um chip A13 Bionic e todo o poder de processamento que vêm com esse componente. Mesmo com esses ganhos, a Apple diz ter conseguido estender a autonomia de bateria do aparelho em quatro horas, se comparado com o iPhone XS. Esse modelo também tem carregamento rápido e a companhia decidiu finalmente incluir um adaptador compatível com essa tecnologia na caixa.

O novo iPhone 11 Pro terá sua pré-venda iniciada em 13 de setembro, e os envios começarão no dia 20 de setembro. Ele será vendido nas cores cinza, prata, um novo tom de dourado e num verde meia-noite. As opções de armazenamento são as mesmas do modelo do ano passado: 64 GB, 256 GB e 512 GB. O aparelho custa a partir de US$ 1.000.

Ainda não há informações de disponibilidade no Brasil, mas o modelo deve chegar antes das festas de final de ano.

Já o iPhone 11 Max é apenas uma versão mais do iPhone 11 Pro. As especificações são virtualmente idênticas, com exceção do fato de iPhone 11 Max tem tela OLED de 6,5 polegadas e uma hora extra de autonomia de bateria. O preço sugerido é de US$ 1.100.

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Cometa interestelar recém-descoberto é batizado como 2I/Borisov

Posted: 25 Sep 2019 06:10 AM PDT

Cometa interestelar 2I/Borisov

O segundo visitante interestelar conhecido ao nosso sistema solar foi batizado de 2I/Borisov, em homenagem ao astrônomo amador que detectou o raro objeto pela primeira vez.

Gennady Borisov encontrou o cometa interestelar no dia 30 de agosto de 2019 usando um telescópio customizado na Crimeia. Nos dias seguintes, outros observatórios rastrearam o objeto para confirmar sua natureza e identidade.

A partir dos dados gerados, de acordo com a União Internacional Astronômica (IAU, na sigla em inglês), foi possível que o IAU Minor Planet Center calculasse a trajetória incomum do objeto para confirmar que tratava-se apenas do segundo corpo celeste vindo de outro sistema solar a nos visitar. O primeiro foi o 1I/'Oumuamua.

“A órbita agora é suficientemente bem conhecida e o objeto é sem dúvidas interestelar em sua origem; ele recebeu sua designação final como o segundo objeto interestelar, 2I”, declarou a IAU em um comunicado à imprensa. “Neste caso, a IAU decidiu seguir a tradição de nomear os cometas em homenagem a quem o descobriu, então o objeto foi batizado como 2I/Borisov".

Parabéns ao senhor Borisov, que agora tem o direito de se gabar sobre o seu feito, com muita razão. O objeto antes era conhecido como C/2019 Q4.

Sobre o prefixo “2I”, simplesmente significa o segundo objeto interestelar a ser catalogado. O 1I/Oumuamua foi o primeiro e o próximo será chamado 3I/[nome do descobridor], e daí por diante.

Esses diversos corpos celestes agora são donos dessa designação interestelar, o que é bem legal. No entanto, ainda não está claro por que dois objetos interestelares foram detectados somente nos últimos dois anos. Dito isso, existe a expectativa entre os astrônomos de que mais objetos estejam esperando para serem descobertos.

Dos milhares de cometas conhecidos pelos astrônomos, nenhum deles possui um órbita hiperbólica tão extrema quanto o 2I/Borisov, como foi confirmado pelo Grupo de Dinâmicas do Sistema Solar da NASA JPL, de acordo com a IAU.

Por hiperbólico, os astrônomos estão se referindo às trajetórias nas quais os objetos têm velocidade o suficiente e impulso para escapar da força gravitacional do Sol. Neste caso, 2I/Borisov chegará o mais perto do Sol (periélio) no dia 7 de dezembro de 2019. Depois disso, ele deverá voltar para o espaço interestelar e nunca mais voltar.

O periélio de 2I/Borisov o levará a uma distância de 2 AU do Sol, sendo que 1 AU é a distância média entre a Terra e o Sol. O cometa interestelar não se aproximará mais do que 2 AU da Terra, de acordo com a IAU.

Dado o curto espaço de tempo, astrônomos querem acompanhar e estudar 2I/Borisov antes que ele saia de vista. Observações de objetos raros como esse poderia nos dizer mais sobre outros sistemas solares e possivelmente sobre o nosso próprio ambiente.

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Um estado australiano vai usar câmeras para detectar motoristas que usam celular enquanto dirigem

Posted: 25 Sep 2019 05:32 AM PDT

O governo do estado de New South Wales, na Austrália, está implementando uma tecnologia para capturar automaticamente motoristas que não largam seus celulares na estrada, informou a agência de notícias Associated Press na segunda-feira (23).

De acordo com a AP, o Ministro do Transporte e Estradas de New South Wales, Andrew Constance, descreveu o programa como o primeiro do gênero no mundo. Constance disse à Australian Broadcasting Corp que "Não há dúvida de que dirigir alcoolizado, no que me diz respeito, é parecido com o uso de telefones celulares, e é por isso que queremos que todos estejam cientes de que serão pegos fazendo isso a qualquer momento, em qualquer lugar”.

O plano envolve o uso de "câmeras de detecção de celular", de acordo com a AP, 45 das quais o governo planeja lançar em dezembro de 2019. O sistema conta com duas câmeras, sendo que uma fotografa as placas dos carros e outra que determina o que os motoristas estão fazendo com as mãos. A AP escreveu que a “inteligência artificial” será usada para restringir a amostra para aqueles que usam seus telefones enquanto dirigem, mas que os humanos terão que verificar as fotos antes que uma multa de US$ 232 seja enviada:

As unidades usam inteligência artificial para excluir motoristas que não estão tocando em seus telefones. Fotos que mostram suspeita de comportamento ilegal são encaminhadas para verificação por olhos humanos antes que um aviso de infração seja enviado ao proprietário registrado do veículo, juntamente com uma multa de 344 dólares australianos (US$ 232). Algumas câmeras serão fixadas permanentemente nas margens das estradas e outras serão colocadas em trailers e transitarão pelo estado.

Para contexto, New South Wales é onde Sydney, uma das principais cidades australianas, está localizada e é a região mais populosa do país, com o governo de NSW estimando a população em 7,95 milhões em março de 2018. Portanto, essa política poderia afetar bastante motoristas.

Dirigir distraído é um grande problema; nos EUA, a Administração Nacional de Segurança no Trânsito nas Rodovias diz que 3.166 pessoas morreram em 2017 como resultado de motoristas que não estavam prestando atenção à estrada. A Austrália é muito mais rigorosa quanto a esse assunto do que em grande parte dos EUA, onde as leis estaduais variam de restrições ao uso de telefones celulares a proibições gerais de todos os dispositivos portáteis enquanto estiver dirigindo.

Autoridades australianas disseram à AP que um teste anterior de seis meses do sistema verificou 8,5 milhões de veículos e identificou mais de 100.000 violadores (um dos quais estava usando um telefone e um iPad ao mesmo tempo). Enquanto isso, a polícia pegou apenas 16.500 pessoas até agora este ano por violações semelhantes.

As 45 câmeras, que incluem unidades portáteis, custarão cerca de 88 milhões de dólares. O governo disse que permitirá exceções para o uso de alguns telefones enquanto estiver dirigindo, como colocá-lo em um suporte que deixe as mãos livres, usá-lo através de Bluetooth, passar dispositivos para passageiros e situações como filas de restaurantes drive-through. No entanto, a AP observou que os motoristas nos semáforos e nos engarrafamentos ainda estarão sujeitos a multas.

O Ministro de Estradas Regionais da NSW, Paul Toole, disse à ABC: “A modelagem independente mostrou que essas câmeras podem evitar cerca de 100 acidentes fatais e graves ao longo de cinco anos”.

A Associação Nacional de Estradas e Motoristas argumentou que o governo deveria ser transparente sobre o lançamento das câmeras, como postando placas avisando que os motoristas podem ser monitorados. Mas Constance disse à ABC que a surpresa faz parte da ideia.

“Infelizmente, precisamos usar o elemento surpresa para fazer as pessoas pensarem ‘bem, eu poderia ser pego a qualquer momento'”, disse Constance à rede. "Quero que o comportamento mude e mude imediatamente. Não se trata de arrecadar dinheiro com as multas, mas de salvar vidas".

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O hambúrguer sem carne Futuro Burger ganha versão 2.0 e promete ser mais saudável e saboroso

Posted: 25 Sep 2019 04:17 AM PDT

Já faz um tempo que estamos vendo algumas iniciativas para criar produtos que imitam a carne animal, mas que são feitos de vegetais. Nos EUA, Impossible Foods e Beyond Meat já estão em grandes redes, como Burger King e KFC. No Brasil, também há opções do próprio Burger King (feito pela Marfrig), Bob’s, Seara e Fazenda Futuro, start-up de foodtech que faz o Futuro Burger.

O Futuro Burger ganhou uma versão 2.0. Ela substituirá a primeira versão, que a minha colega Erika, aqui do Gizmodo Brasil, experimentou há alguns meses.

Menos gordura, menos sódio, mais fibras

O que a versão 2.0 tem de diferente? A Fazenda Futuro diz que é mais saudável, pois tem 11% menos calorias, 23% menos carboidratos, 13% menos gorduras, 6% menos sódio e 32% mais fibras. A empresa diz também que fez um hambúrguer mais saboroso, por ser mais “carnudo” (nas palavras dela), mais suculento, com mais sabor de bife e menos gosto de defumado.

A parte de ser mais saudável é bem-vinda, mas, como dissemos recentemente, esse não é o objetivo desses hambúrgueres vegetais. A aposta dessas empresas é que as pessoas vão querer comer menos carne por consciência ambiental, já que a pecuária agride bastante o meio ambiente. Daí a ideia de fazer um hambúrguer parecido com o de carne (que também não é saudável) para quem não quer uma mudança radical, mas procura um produto mais ecologicamente correto. Além disso, existe uma crença de que em algum momento a carne animal pode ficar mais cara, aí essas empresas estarão preparadas para fornecer alimentos substitutos de origem vegetal.

Mais saboroso

A Fazenda Futuro fez na segunda-feira (23), em São Paulo, um evento para lançar seu Futuro Burger 2.0. Eu estive lá para experimentar o novo hambúrguer vegetal.

Não sou vegetariano, mas também não sou tão fã de carne assim. Como carne nos lugares quando não tem muita opção, mas acabo fazendo pratos vegetarianos quando dá vontade — em restaurantes árabes ou naquele famoso fast-food de massas que tem em todo shopping, por exemplo.

Nos meus tempos de faculdade, também comia com alguma regularidade a proteína vegetal texturizada de soja nos restaurantes universitários. Também já experimentei alguns hambúrgueres vegetarianos mais antigos, que usavam grãos e beterraba, e outros mais recentes, como o do Bob’s, que tenta imitar carne. Não virei fã em nenhum dos dois casos, mas gostei do que provei.

Eu experimentei o hambúrguer em dois sanduíches diferentes. Garanto que foi tudo pelo dever jornalístico, nada a ver com gula. Dito tudo isso, devo dizer que o tal do Futuro Burger 2.0 é bom.

Um dos sanduíches tinha cebola caramelizada, molho barbecue e cheddar; o outro, alface, tomate, maionese, cebola e queijo prato. Nos dois casos, gostei do resultado final.

Ainda não é igual a um hambúrguer de carne

O Futuro Burger 2.0, porém, não é uma reprodução exata do hambúrguer animal.

Ele ainda tem uma diferença considerável de textura — é menos consistente, e basta pegar um pedacinho com os dedos para ver como ele desmancha bem mais fácil do que uma carne.

Ele é úmido, mas não exatamente suculento, parece que falta gordura ali. Não provei a versão 1.0 para poder comparar, mas ainda achei que há gosto de defumação.

Uma reclamação que constava no painel do feedback, que a Fazenda Futuro disponibilizou para seus convidados sugerirem melhorias para a futura versão 3.0, também reclamava do gosto salgado demais. Na hora, eu não senti, mas concordo com quem falou que o céu da boca fica “picando” por um tempo depois, como se você tivesse comido salgadinho com sabor artificial.

Por outro lado, senti que ele “pesa” menos que um hambúrguer de carne. Não fica aquela sensação de estar com o estômago engordurado, aquele enjoo. Mesmo assim, sustenta bem e dá para ficar saciado.

Meu veredito é aquilo que eu disse lá em cima: em um sanduíche com outros ingredientes, ele fica bom, e não é uma diferença tão gritante assim para um hambúrguer. Para perceber tudo isso, só separando o hambúrguer dos outros recheios.

A Fazenda Futuro diz que a primeira versão foi um sucesso, com 2 milhões de discos vendidos (insira aqui sua piada com música e indústria fonográfica) e 23% de market share de todos os hambúrgueres em um dos pontos de venda. É um feito e tanto, até porque não se trata de um produto barato — a caixa com dois discos custa entre R$ 15 e R$ 20.

O Futuro Burger 2.0 começa nesta terça (24) a ser distribuído para 4 mil pontos de venda, como mercados e restaurantes.

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