quarta-feira, 4 de setembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Mais de 4.100 produtos no site da Amazon foram declarados como perigosos ou banidos por agências reguladoras

Posted: 03 Sep 2019 01:45 PM PDT

O americano médio supostamente tem mais confiança na Amazon do que em seu próprio governo, o que torna os relatos recentes sobre milhares de produtos potencialmente perigosos que chegam ao mercado online da empresa particularmente preocupantes.

Mais de 4.100 produtos disponíveis no site – desde capacetes de moto a brinquedos infantis – foram “declarados como perigosos pelas agências federais, rotulados de forma enganosa ou proibidos pelos órgãos reguladores federais”, de acordo com uma investigação do Wall Street Journal na semana passada. Na sexta-feira (30), a Wired também informou que várias das listagens de mais vendidos de amplificadores de sinal na Amazon não possuíam certificação federal, o que é algo importante para um dispositivo com potencial de afetar seriamente as torres de celular próximas. O Gizmodo entrou em contato com a Amazon e atualizará este artigo com a resposta da empresa.

Apenas para dar uma visão geral de quão sério é esse problema da Amazon, em um período de aproximadamente quatro meses, o Wall Street Journal descobriu:

  • 157 listagens de produtos que a Amazon disse anteriormente que foram banidos da plataforma
  • Mais de 100 listagens que afirmam falsamente ser “aprovados pela FDA [órgão norte-americano equivalente à Anvisa]”, sendo que alguns dos produtos em si (como brinquedos) não são aprovados pela agência para começar.
  • 80 colchões infantis com descrições assustadoramente semelhantes às que a Amazon proibiu após a FDA alertar que poderia causar asfixia
  • Mais de 2.000 brinquedos sem etiquetas de aviso apropriadas
  • 44 listagens de capacetes para motos que o Wall Street Journal descobriu posteriormente que não passaram nos testes de segurança federais em 2018

A Wired também encontrou vários amplificadores de sinal de celular sendo vendidos por US$ 100 a menos do que seus equivalentes certificados pela FCC (Federal Communications Commission). Alguns até exibiram um distintivo “Amazon’s Choice”, uma recomendação da empresa para “produtos com alta classificação e bom preço”, de acordo com o site da Amazon. A FCC implementou regulamentos em 2014 para minimizar a maneira como os amplificadores de sinal certificados interferem nas redes sem fio, mas os ilegais, como os vendidos na Amazon e em outros mercados online, ignoram todas as regras. Sem essas salvaguardas, esses modelos podem causar muitas quedas de ligações, interferência na rede móvel e algumas dores de cabeça graves para os provedores de rede.

A maioria das listagens da Amazon detalhadas nesses relatórios veio de muitos milhares de fornecedores terceirizados. Apesar de serem responsáveis ​​pela maior parte das vendas no site, esses tipos de vendedores têm sido um problema constante para a Amazon quando se trata de manter os produtos ilegais de baixa qualidade fora do mercado.

Os produtos falsificados estão espalhados pela plataforma há anos, desde cobertores com mangas descartáveis até cabos sem marca que podem fritar seus aparelhos eletrônicos. A Amazon deu um dos primeiros passos importantes para combater essa prática em 2016, quando anunciou planos de criar um registro internacional de marca para que apenas fornecedores com as permissões corretas pudessem vender seus produtos registrados no site.

Mas a Amazon ainda manteve o direito exclusivo de remover listagens supostamente falsificadas. Então, em 2019, a empresa lançou o "Project Zero", um projeto destinado a permitir que marcas registradas identificassem e removessem esses itens falsificados com a ajuda de machine learning. No entanto, a Amazon ainda não explicou como planeja impedir essas empresas de abusar dessa autoridade ou empurrar a concorrência legítima para fora da disputa.

A gigante do comércio eletrônico parece ter tantos problemas com a regulamentação de listagens potencialmente prejudiciais quanto com essas falsificações. Depois que o Journal revelou os produtos problemáticos encontrados em sua investigação, a Amazon supostamente removeu ou reformulou 57% dessas listagens.

“Investimos recursos significativos para proteger nossos clientes e criamos programas robustos projetados para garantir que os produtos oferecidos para venda em nossa loja sejam seguros e compatíveis com os regulamentos”, escreveu a empresa em uma publicação em seu blog abordando a investigação na sexta-feira.

No entanto, dentro de duas semanas, os investigadores do Journal observaram que "pelo menos 130 itens com as mesmas violações de política reapareceram, alguns vendidos pelos mesmos fornecedores identificados anteriormente pelo Journal em diferentes listagens", além de mais de 2.000 novas listagens de balões que não possuíam os avisos adequados de perigo de asfixia.

Portanto, embora a Amazon definitivamente pareça estar mais alerta para esses produtos potencialmente perigosos devido à recente cobertura da imprensa, ela parece estar no mesmo jogo de “whack-a-mole” que a empresa brinca ao tentar bloquear os produtos falsificados.

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Servidor da Tesla cai deixando alguns motoristas trancados para fora do carro

Posted: 03 Sep 2019 12:05 PM PDT

Quem nunca teve um problema com alguma tecnologia que, do nada, decidiu parar de funcionar? O problema é quando você depende dessa tecnologia para tarefas essenciais do seu dia a dia, como usar o seu carro.

Em mais um episódio envolvendo falhas da Tesla, vários donos de veículos da empresa teriam ficado trancados do lado devo fora de seus carros após o aplicativo ficar fora do ar.

Motoristas revoltados recorreram ao Twitter em busca de uma resposta da Tesla. Segundo eles, ao acessar o aplicativo, a ferramenta informava que nenhum veículo estava conectado à conta, impedindo-os de destrancar o veículo.

De acordo com o The Next Web, os carros da Tesla são destravados pelo aplicativo, mas também é possível utilizar um cartão magnético e uma chave eletrônica. Mas, caso você esteja sem esse cartão e não consiga acessar o app, a única opção é esperar. Como aconteceu na madrugada desta terça-feira (3).

Apesar de a Tesla não ter se pronunciado sobre o caso, acredita-se que o incidente tenha sido causado por uma manutenção do servidor. Algo que a Tesla poderia (e deveria) ter alertado seus usuários.

[The Next Web]

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Mergulhando em “De Volta para o Futuro”: as previsões que se tornaram (ou não) realidade

Posted: 03 Sep 2019 11:30 AM PDT

Lá quando foi lançado, em 1989, o De Volta para o Futuro 2 previa um mundo em 2015 com (muita) tecnologia. De carros e skates voadores a coisas hoje em dia comuns, como as telas planas e as videoconferências. Aqui, então, já fica um spoiler: a trama em que Doutor Brown (Christopher Lloyd) e Marty McFly (Michael J. Fox) partem de 1985 para o futuro fez algumas profecias corretas; outras nem tanto assim – e olha que já estamos partindo para o fim de 2019.

Pensando em analisar os erros e acertos do filme, o Gizmodo Brasil, em parceria com o Telecine, reuniu algumas das tecnologias que viraram realidade, as que não se tornaram ainda e também as que nem sequer foram citadas em De Volta para o Futuro 2, mas que hoje já não vivemos mais sem. Confira o resultado!

O que virou realidade

Casas inteligentes

Em uma das cenas, a porta da casa da família McFly é aberta com a impressão digital e as luzes se acendem com o comando de voz. As casas inteligentes já são uma realidade: fechaduras biométricas e serviços para controlar luz e temperatura por meio de smartphones estão por aí, por mais que ainda não sejam super acessíveis.

Jogar videogame sem as mãos

Em um momento do filme, Marty mostra ao Elijah Wood (sim, o ator que fez Frodo, em Senhor do Anéis, fez uma ponta no clássico da década de 80 quando era criança) como funciona um jogo de fliperama em que é preciso usar uma arma de brinquedo para acertar os personagens. Hoje o que não faltam são tecnologias que permitem jogar videogames com sensores.

Wearables

O filme não previu exatamente um Google Glass, um Microsoft Hololens ou o Oculus Rift do Facebook. Mas os personagens usam um óculos em que é possível ver vídeos e receber ligações, o que se assemelha aos já existentes.

Drones

Os drones mostrados em De Volta para o Futuro 2 fazem apenas aparições rápidas, mas são muito atuais. Hoje, o uso desses aparelhos é bem comum e já foi bastante popularizado em diversos segmentos empresariais.

Ah, claro, vale dizer que o drone-repórter do filme e o drone-passeador de cachorro ainda não estão disponíveis. Nesse caso, meu emprego agradece.

Pagamento via celular

Nos últimos anos, surgiram diversos apps para pagar compras pelo seu smartphone (Samsung Pay, Google Pay, Apple Pay…). No entanto, embora tragam segurança e praticidade, ainda são pouco usados no país.

Tênis que se amarram sozinhos

Essa, provavelmente, deve ser a maior novidade da lista que se tornou realidade, principalmente porque foi de 2015 para cá. O HyperAdapt 1.0, tênis da Nike com sistema de amarração automático, foi lançado em dezembro de 2016 nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em maio do ano passado. No entanto, infelizmente, tão impressionante quanto sua tecnologia é o preço por aqui: R$ 3.499,90.

E aqui estão outras previsões acertadas, mas que já eram bem comuns lá em 2015 mesmo: comando de voz, videoconferência, telas planas, câmeras digitais superfinas, tablets, computadores por toda parte, cinema 3D e a morte dos LDs e dos CDs.

O que não virou realidade

Hoverboard

A famosa cena do skate voador não se tornou (completamente) realizada. Bem que tentaram criar um igual. Mas, por enquanto, o mais perto que se chegou de um Hoverboard é um skate que funciona com levitação magnética.

Carros que voam

A tecnologia de carros sem motoristas já é palpável. Mas carros que voam ainda são ficção científica.

Conversor de energia

O conversor de energia Mr. Fusion, que transforma lixo em combustível para o carro, ainda não é viável também. Nesse caso, uma pena!

A jaqueta de Marty

Definitivamente, as roupas de hoje ainda não têm todas as funções do casaco cinematográfico, por exemplo, o secador interno. Mas nem tudo está perdido: alguns pioneiros já estão fazendo experiências, como encaixar eletrônicos nos tecidos das roupas.

Olha, na verdade, não faltam inovações para os cientistas e desenvolvedores correrem atrás. A previsão do tempo ainda não diz para o usuário que horas exatamente vai parar de chover; o sistema Judiciário não julga um caso em duas horas; a pizza desidratada que se transforma em uma pizza de verdade com um pouco de água não é realidade; e não, não temos robôs atendentes eficientes, por mais que a robótica esteja cada vez mais presente em nossas vidas.

O que não foi nem previsto

Internet

O filme foi lançado em 1989, mesmo ano em que Tim Berners-Lee publicou o artigo que marcou o nascimento da “World Wide Web”.

Celular

Ninguém no De Volta para o Futuro usa um celular. Quem dirá um smartphone. Talvez este tenha sido o maior erro do filme, já que hoje o smartphone é praticamente uma extensão do corpo humano.

Streaming

Com a ausência das previsões envolvendo a internet e o celular, fica completamente improvável o aparecimento do streaming em De Volta Para o Futuro. Mas hoje esse serviço faz tão parte das nossas vidas que não podemos deixá-lo de fora também. Afinal, quem não gosta de assistir a um filme no dispositivo que quiser, na hora que quiser e onde quiser?

Por sinal, se depois dessa lista você ficou com saudades de assistir de De Volta para o Futuro, corra para o Telecine direto pela internet. Isso mesmo: agora o Telecine também é streaming. Ao todo, são mais de 2.000 títulos, incluindo uma cinelist especial para esse sucesso dos anos 80.  Além disso, o serviço conta com três telas simultâneas e até cinco dispositivos cadastrados. Tudo isso por R$ 37,90 por mês. E o melhor: você pode testá-lo por sete dias gratuitamente e, se precisar cancelar, pode o fazer quando quiser. Assine já!

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Android 10 começa a ser liberado hoje; sistema tem foco em privacidade e melhorias em notificações

Posted: 03 Sep 2019 10:24 AM PDT

Como falamos recentemente, o Android 10 vai começar a ser liberado a partir desta terça-feira (3). Como é praxe, donos de smartphones Pixel (que não são vendidos oficialmente no Brasil), do Google, devem ser os primeiros a receber a atualização, com o sistema sendo disponibilizado ainda hoje. Quanto a outras marcas, o Google diz que está trabalhando com parceiros para lançar ou atualizar dispositivos ainda este ano.

De modo geral, o Android 10 não deve mudar muito o visual comparado com a versão anterior, Android Pie (ou Android 9.0). As alterações estão mais em funcionalidades e na adaptação da plataforma para novos produtos — de smartphones dobráveis a aparelhos com conexão 5G.

Abaixo, um resumo das principais funcionalidades do Android 10:

Modo Escuro

Seja por incomodar menos ou para economizar energia, o modo escuro será uma opção disponível no Android 10. Ao ativá-la, todo o telefone e aplicativos, como o Chrome, Fotos e Calendário, ficarão com o fundo preto.

Sugestões de ações

É um pouco chato ficar copiando e colando links recebidos via mensagem. Então, com o Android 10, o sistema irá sugerir o melhor aplicativo para acessar aquela informação. Isso pode ser útil, por exemplo, no envio de um link de um vídeo do YouTube via WhatsApp.

Live Caption

Um sistema de inteligência artificial para melhorar a acessibilidade. Então, você pode adicionar legenda a vídeos, podcasts e mensagens de áudio de qualquer aplicativo — no WhatsApp, isso resolveria a vida de quem odeia áudios gigantes, pois ele poderia legendar e facilitar o acesso ao conteúdo.

Gerenciando melhor as notificações

Com o Focus Mode, o usuário pode decidir quando, onde e como receberá as notificações. Isso quer que será possível escolher exatamente quais tipos de avisos poderão ser silenciados ou não. Apesar de parecer ótimo, quem quiser usufruir do recurso terá de ser inscrever, pois ela ainda está em fase beta.

Privacidade e segurança

O Android 10 também terá mais recursos de privacidade e segurança. Privacidade, aliás, ganhará sua própria seção na lista de configurações do Android.

Uma das novidades é que será possível bloquear que apps usem a localização do dispositivo em segundo plano. Isso já existe no iOS há algumas versões.

Outra mudança é o que o Google chama de Android OS Framework. Atualizações de segurança ficarão em um módulo separado, que poderá ser atualizado pela internet sem necessidade de reiniciar o dispositivo.

Inteligência artificial rodando no aparelho

Boa parte das tarefas de processamento são feitas via requisição online. A partir do Android 10, a empresa deverá executar parte das ações no próprio aparelho, o que deve melhorar a velocidade e a usabilidade de funções.

As respostas inteligentes que você já vê no Gmail estarão disponíveis para todos os apps de mensagens. Isso mesmo, todos. Não importa o seu preferido, você vai ter opções de respostas curtas e apropriadas para cada contexto. Na apresentação, o Google usou o Signal, aplicativo conhecido por sua privacidade.

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Samsung planeja novo smartphone dobrável para 2020 que fecharia como telefone flip

Posted: 03 Sep 2019 08:40 AM PDT

Depois de atrasos e adiamentos, a Samsung está prestes a lançar o Galaxy Fold, seu primeiro smartphone dobrável. E parece que a fabricante já está planejando um segundo modelo, como aponta uma reportagem da Bloomberg.

O novo dispositivo seria revelado no começo do ano que vem, teria um formato compacto que lembraria os telefones flip (como o novo V3 prometido pela Motorola) e seria mais barato do que o Fold.

A reportagem, citando pessoas ligadas ao desenvolvimento de produtos, diz que o novo aparelho teria tela de 6,7 polegadas dobrável para se tornar um quadrado pequeno o suficiente para caber no bolso. A ideia é que ele seja mais fino do que o Galaxy Fold.

O designer de moda americano Thom Browne está envolvido com o projeto e a Samsung está mirando num público mais preocupado com moda, estilo e luxo em vez de consumidores antenados apenas nas especificações técnicas.

O novo smartphone dobrável deve contar com um buraquinho na tela para a câmera de selfies, no mesmo estilo do Galaxy Note 10. O projeto também inclui duas câmeras na parte de fora, que ficam na frente quando o celular está fechado e vão para a traseira quando for aberto.

Apesar dos planos, o lançamento do modelo vai depender do sucesso do Galaxy Fold.

Celulares dobráveis parecem perto dos consumidores, mas já sofreram alguns reveses. Samsung e Huawei adiaram o lançamento de seus dispositivos, o Royole FlexPai não convenceu ninguém e outras marcas chinesas como a Xiaomi afirmam estar trabalhando em dispositivos como esses.

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Manifestantes em Hong Kong usam apps de mensagem por Bluetooth para evitar bloqueios da China

Posted: 03 Sep 2019 07:59 AM PDT

Manifestantes em Hong Kong estão recorrendo a aplicativos alternativos de mensagens para evitar possíveis bloqueios de internet e que autoridades chinesas interceptem comunicações com facilidade.

O território tem vivido uma temporada de protestos que começaram com a exigência da retirada da lei de extradição, que permitiria que cidadãos fossem deportados para a China. As manifestações incorporaram outras exigências que estão relacionadas com a influência chinesa na região e o movimento pró-democracia.

Já faz três meses que os protestos começaram, e os manifestantes se valem de um arsenal de estratégias para evitar a vigilância e repressão estatal. Em junho, foram realizados ataques ao Telegram que supostamente tentavam conter a organização dos ativistas pró-democracia. Agora, eles estão recorrendo a aplicativos de mensagem offline como o Bridgefy e FireChat, que utilizam Bluetooth para a comunicação.

De acordo com uma reportagem da Forbes, os downloads do Bridgefy aumentaram 3.685% durante os últimos 60 dias, conforme apontam dados companhia de análise da Apptopia. Estatísticas da Apptrace mostram que o ranking do Bridgefy no iOS subiu da posição 973º no final de junho para 6º em setembro e o mesmo aconteceu no Android, onde esta em 2º. O FireChat, que já foi utilizado em outros protestos na região, está entre os 50 mais baixados em ambas as plataformas.

O Bridgefy se comunica diretamente via Bluetooth com pessoas que estão em até 100 metros de distância. Para falar com alguém que está além desse alcance, o app cria uma rede mesh e as mensagens vão “pulando” de um celular para o outro até chegar no destinatário. Segundo os desenvolvedores, os intermediários não leem essas mensagens.

O aplicativo, desenvolvido por uma startup de San Francisco, nos EUA, tem sido bastante utilizado em shows e grandes eventos esportivos, onde a conexão fica instável.

Em entrevista à Forbes, o co-fundador e CEO do Bridgefy, Jorge Rios, disse que o app tem sido baixado em Hong Kong por dois motivos: “porque o acesso à internet começou a ser limitado pelas autoridades” e “porque é uma maneira segura de as pessoas se comunicarem, com poucos riscos de que as mensagens sejam lidas por pessoas indesejadas”.

Aplicativos como esse são, de fato, úteis para contornar bloqueios à internet. Porém, não são opções tão seguras e, no final das contas, podem ser interceptadas pela polícia.

À BBC, um especialista em cibersegurança da Universidade Surrey, professor Alan Woodward, afirmou que “em qualquer rede peer-to-peer, com o conhecimento necessário, é possível ficar nos pontos centrais e monitorar quais dispositivos estão se comunicando com os outros e esses metadados podem te revelar quem está envolvido nos chats”. Ele alerta ainda que qualquer pessoa poderia se juntar à rede mesh e usar o Bluetooth, que não é o protocolo mais seguro.

Uma das exigências dos manifestantes é a libertação de líderes pró-democracia que são presos arbitrariamente.

[The Next Web]

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Apple Watch vai receber novos recursos de monitoramento de sono

Posted: 03 Sep 2019 07:08 AM PDT

O Apple Watch é comumente visto como um acessório para esportistas. Ou seja, para funções que envolvem movimento e esforço físico. No entanto, a Apple parece estar focando cada vez mais em outras questões relacionadas à saúde, como a qualidade do sono.

Segundo fontes de dentro da Apple ouvidas pelo 9to5Mac, a empresa está trabalhando em um novo recurso de monitoramento de sono para o Apple Watch. A novidade, de acordo com o relato, pode ser anunciada já na próxima semana junto com a apresentação dos novos iPhones e um novo Apple Watch com opções de cerâmica e titânio.

As fontes do 9to5Mac ainda revelaram que o recurso foi internamente batizado com um nome nada convencional: "Burrito". O nome oficial deverá ser "Time in Bed tracking" (ou, "Monitoramento de Tempo na Cama"). Para utilizá-lo, o usuário terá que vestir o Apple Watch quando estiver dormindo. Assim, o dispositivo vai monitorar a qualidade do sono por meio dos dados recebidos dos múltiplos sensores, além dos movimentos da pessoa, seus batimentos cardíacos e sons emitidos.  Os resultados serão disponibilizados no aplicativo "Health" e em um novo app chamado "Sleep".

Como muitas pessoas costumam deixar o Apple Watch carregando durante a noite, a solução que a empresa encontrou foi adicionar um recurso que lembra os usuários de carregarem o wearable antes para que ele possa ser utilizado durante o sono também.

Uma série de outros recursos indicam que a novidade, de fato, é focada em todo o processo de descanso do usuário, indo além do monitoramento do sono. Por exemplo, é provável que já tenha acontecido de você levantar antes do seu despertador e esquecer de desligá-lo. Geralmente, ele começa a tocar a um volume absurdamente alto, acordando a casa toda, bem na hora em que você está tomando banho ou fazendo qualquer outra coisa que te impeça de desligá-lo rapidamente. Com o novo recurso, você não vai precisar se preocupar com isso, pois o Apple Watch vai automaticamente desligar o seu alarme ao detectar que você já acordou e começou a se movimentar.

Para quem convive com outras pessoas em uma casa, tendo que aturar o despertador dos outros ou ouvir reclamações do seu próprio, o Apple Watch terá a opção de configurar o alarme para que ele não emita nenhum som e apenas vibre. Também é possível ajustar para que o despertador toque apenas no relógio, utilizando o iPhone como backup.

O 9to5Mac pontua que ainda não está claro se esses recursos serão lançados com um novo modelo de Apple Watch. Considerando os rumores sobre os novos relógios terem mudanças muito pequenas, é provável que o monitoramento de sono seja mais uma atualização de software, sem a necessidade de um novo hardware.

[9to5Mac]

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Adeus, TED: Banco Central vai implantar sistema de pagamentos instantâneos

Posted: 03 Sep 2019 06:20 AM PDT

Se você já precisou fazer uma transferência para alguém que tinha conta em outro banco, deve ter imaginado que esse processo poderia ser bem melhor e mais barato, já que, nos grandes bancos, muitas vezes a tarifa supera fácil os R$ 10. Parece que os dias de DOC e TED estão contados, porém. O Banco Central anunciou que vai implantar um sistema de pagamentos instantâneos.

A ideia, de acordo com a Agência Brasil, é “substituir as transações com dinheiro em espécie ou por meio de transferências bancárias [TED e DOC] e débitos por transações entre pessoas”. Esse novo sistema estará disponível 24 horas por dia e permitirá transferências em segundos. Hoje, a título de comparação, uma TED só pode ser feita em horário definido pelos bancos entre 6h30 e 17h e, às vezes, leva cerca de uma hora para ser processada.

O BC também espera que haja redução nos custos para clientes, já que será o Banco Central o responsável por administrar o sistema, e para lojistas, pelo menor número de intermediários.

A expectativa é que iniciar um pagamento no novo sistema seja, nas palavras da Agência Brasil, “tão simples quanto selecionar uma pessoa na lista de contato do telefone celular”.

Para estabelecimentos comerciais, será necessário “ter somente um código único de identificação para permitir que seus clientes façam a leitura desse código por meio de seus smartphones”. O texto não deixa explícito, mas é bem possível que o BC use QR codes para isso — já existe, inclusive, alguma expectativa no mercado de que o Banco Central defina um padrão para isso.

Em julho, o Mercado Pago revelou o desejo de que a iniciativa privada adote um padrão de QR code interoperável, sem precisar aguardar a regulamentação. Hoje, sistemas como o do próprio Mercado Pago, das máquinas Cielo e do iFood, por exemplo, usam cada um seu próprio padrão de códigos. Com isso, os lojistas precisam deixar o QR de cada plataforma exposto — daqui a pouco, vai faltar espaço nos caixas para tanto código.

Por enquanto, o Banco Central ainda não deu um cronograma ou uma previsão de quando este novo sistema estará disponível. Aposto que tem muita gente contando os segundos (e os centavos gastos em tarifas) para este momento.

[Agência Brasil]

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Agência Espacial Europeia teve de fazer manobra para não colidir com satélites de internet da SpaceX

Posted: 03 Sep 2019 05:56 AM PDT

O espaço é gigantesco, mas tem muito lixo espacial e um monte de satélites ao redor da Terra. Nesta segunda-feira (2), a ESA (Agência Espacial Europeia) teve de manobrar um dos seus satélites para evitar a colisão com um da SpaceX. É quase como se tivesse um trânsito espacial.

No caso, a ESA informou que teve de ligar os propulsores do satélite Aeolus, que é responsável por monitorar ventos na Terra, para tirá-lo do caminho de um dos satélites da iniciativa Starlink, da SpaceX — a empresa de Elon Musk lançou uma constelação de dezenas de satélites na órbita da Terra para tentar fornecer acesso à internet.

Segundo a ESA Operations, a manobra para evitar a colisão foi feita meia órbita antes do possível contato, que foi calculado por especialistas da agência espacial. A probabilidade de choque é de 1 em 1.000, mas isso foi o suficiente para acender o alerta para a entidade europeia.

A questão não é o movimento em si do satélite, mas que esse tipo de ação costuma ser feita para desviar de lixo espacial, e não de satélites ativos, como os da Starlink, da SpaceX. Em 2018, a ESA diz ter feito 28 manobras de para evitar colisões com restos de foguete, espaçonaves e satélites.

Ainda que dessa vez o processo tenha sido feito de forma manual, a ESA afirma que tem trabalhado para automatizar este processo com a ajuda de inteligência artificial. Para isso, a agência precisa de uma aprovação da União Europeia para desenvolver um sistema que detecte colisões e possa tomar decisões.

Com cada vez mais empresas agindo no espaço, existe uma preocupação de que as mega constelações de satélite, como os da Starlink, comecem a atrapalhar algumas atividades no espaço. Por mais que elas tenham iniciativas nobres, como fornecer internet para lugares onde não há conexão, isso implica problemas tanto no trabalho de satélites ativos, como neste caso da ESA, como em observações espaciais. Em junho, a American Astronomical Society expressou sua preocupação com essas iniciativas e de como elas poderiam atrapalhar o trabalho dos astrônomos em observar e monitorar astros.

Se a escolha for entre saber com precisão se um meteoro vai atingir a Terra ou ter internet, acho que ainda prefiro a primeira opção. Apesar de que se haver uma rocha espacial gigante por aqui, seria legal também ter internet para fazer uma live, não?

[ESA]

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Diferenças cerebrais entre raças de cachorros podem ter sido moldadas por humanos, sugere novo estudo

Posted: 03 Sep 2019 04:20 AM PDT

Humanos e seus companheiros caninos andam lado a lado há muito tempo. Mas um novo estudo mostra como, de maneira sutil, essa parceria de longa data moldou os miolos de nossos cachorros. A pesquisa constatou que raças diferentes têm cérebros ligeiramente diferentes uma da outra. Essas diferenças parecem estar ligadas não apenas à forma e ao tamanho da raça, mas também aos comportamentos específicos para os quais foram criadas.

Erin Hecht, professora assistente no departamento de biologia evolutiva humana da Universidade de Harvard e principal pesquisadora do estudo, estava há anos interessada em estudar cães como uma janela para abordar a evolução do cérebro, um interesse que remonta aos seus dias de pós-graduação. Mas foi só quando ela trabalhou com Marc Kent, neurologista veterinário da Universidade da Geórgia em Athens, que ela conseguiu realizar seu desejo.

Kent forneceu a Hecht um tesouro: exames cerebrais de cachorrinhos fofos que haviam feito ressonâncias magnéticas, mas que não tinham problemas neurológicos. Com esses exames, a equipe de Hecht conseguiu comparar de perto os cérebros de 62 cães de 33 raças diferentes, todos puros. O que eles descobriram pode parecer óbvio à primeira vista, mas destaca como os cães se tornaram ligados à humanidade.

“Nossa descoberta básica é que diferentes raças de cães têm anatomia cerebral diferente”, disse Hecht ao Gizmodo por telefone. As descobertas da equipe foram publicadas segunda-feira no Journal of Neuroscience.

Para quem já assistiu a um pug tentando brincar no parque com cães com o dobro do seu peso e altura, isso não deveria ser um resultado muito surpreendente. Mas as diferenças encontradas pela equipe vão além das dimensões físicas de um cão.

"Essa foi a minha primeira reação também — eles têm corpos diferentes, é claro que têm cérebros diferentes. Mas, na verdade, ninguém olhou para isso antes. O que é surpreendente”, disse Hecht. "E o que descobrimos foi que as diferenças na anatomia do cérebro superam as diferenças no tamanho do corpo, no tamanho do cérebro e no formato geral da cabeça. E achamos que essas diferenças são explicadas pela criação seletiva de comportamentos."

Algumas das sutis diferenças na anatomia cerebral identificadas por Hecht e sua equipe. Imagem: Hecht et al. (JNeurosci 2019)

Um exemplo, disse Hecht, envolveu cachorros criados para serem bons em desentocar ou rastrear visualmente animais como pássaros em um determinado ambiente, como é o caso dos golden retrievers. E quando a equipe comparou esses cães a outras raças, eles pareciam ter diferenças importantes nas regiões do cérebro ligadas à coordenação, movimento dos olhos e navegação espacial — tudo que é necessário para ser um bom rastreador.

Segundo Hecht, essas descobertas ilustram as maneiras complexas pelas quais os cérebros, incluindo o nosso, evoluem com o tempo. Eles também sugerem que poderíamos usar a neurociência um dia para continuar refinando as tarefas especializadas para as quais criamos e treinamos cães, como trabalhos de resgate ou terapia. De modo mais filosófico, dá para dizer que essas conclusões mostram como é o nosso relacionamento com os cães.

“Isso pode parecer um pouco bobo, mas também é profundo — nosso cérebro está moldando o cérebro de outra espécie”, disse Hecht.

Em seguida, Hecht e sua equipe planejam se concentrar no cérebro de cães que não são criados apenas para serem bons em alguma coisa, mas ainda estão trabalhando duro, como border collies que competem em campeonatos de pastoreio.

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