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- Tribunal Superior Eleitoral poderá permitir a validação de biometria por aplicativo
- Google diz que o seu serviço de streaming Stadia terá “latência negativa”
- Como Alexei Leonov sobreviveu à primeira caminhada espacial
- Crise de desemprego por automação já está acontecendo, só é invisível
Tribunal Superior Eleitoral poderá permitir a validação de biometria por aplicativo Posted: 12 Oct 2019 02:00 PM PDT O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está trabalhando em um projeto para permitir que os eleitores validem suas impressões digitais pelo aplicativo e-Título da Justiça Eleitoral. Ainda não há previsão de quando o projeto será implementado e o TSE afirmou em comunicado que, mesmo com o novo recurso, ainda será necessário cadastrar as impressões digitais presencialmente em um cartório eleitoral ou posto de atendimento da Justiça Eleitoral. De acordo com o TSE, ainda não há nenhum estudo em andamento para permitir um futuro cadastramento não presencial. Porém, o comunicado ressalta que o objetivo é transformar o app em uma plataforma de serviços eleitorais. O e-Título é a versão digital do título de eleitor e está disponível para Android e iOS. Na ferramenta, é possível consultar os dados da zona e seção eleitoral nos dias de votação, além da situação cadastral. Por lá, o usuário também consegue emitir a certidão de quitação eleitoral. The post Tribunal Superior Eleitoral poderá permitir a validação de biometria por aplicativo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google diz que o seu serviço de streaming Stadia terá “latência negativa” Posted: 12 Oct 2019 11:00 AM PDT Que o Google tem planos ousados para o Stadia, o serviço de streaming de games, ninguém duvida. Porém, a empresa tem feito feito afirmações ousadas, como a última em que a empresa fala sobre “latência negativa”. O vice-presidente de engenharia do Google Madi Bakar disse à revista Edge em uma entrevista recente que a empresa acredita que pode fazer com que jogos de streaming respondam mais rápido do que um jogo se estivesse rodando diretamente em um PC ou console, de acordo com a PCGamesN. Existem duas maneiras rápidas de superar qualquer atraso em potencial entre jogadores e servidores Stadia que envolvem aumentar rapidamente o FPS para reduzir a latência entre quando um jogador executa uma ação e do que é exibido na tela, além de um modelo preditivo que antecipa os comandos do jogador e as processa antecipadamente. "Em última análise, acreditamos que em um ano ou dois teremos jogos que estarão rodando mais rapidamente e nos sentimos mais responsivos na nuvem do que localmente, independente da máquina local", disse Baka à revista Edge, acrescentando que o Google caracteriza isso como "latência negativa". Obviamente, não existe "latência negativa", que, aliás, parece mais um jargão de marketing. Como notado pelo PC Gamer, um desenvolvedor de jogos no Twitter disse que suspeitava que a predição de comandos não é algum tipo de promessa de que o Stadia sobre auxílio de mira ou pressionar botões para os jogadores — isso arruinaria a experiência — mas seria apenas uma conversa sobre posicionamento de marketing para previsão de ramificação. Esse é um truque de desempenho bem conhecido na programação que consiste em confiar na adivinhação, mas poderia representar um risco significante para danificar a sincronia ou acelerar ainda mais jogos rápidos. A modelagem preditiva pode ser usada para gerar quadros na nuvem com antecedência e, em seguida, exibir apenas aquele para o jogador que corresponda à ação que eles realmente executam, mas com a ressalva de que é preciso muito mais largura de banda (Em um sentido muito amplo, o Stadia realmente renderizaria o microssegundo de jogo antes do jogador, não que isso seja realmente novo para os jogos). Observe que nenhum deles é realmente "latência negativa", o que é impossível da perspectiva do jogador devido à causalidade. De qualquer forma, embora haja muito interesse no Stadia, o serviço também ficou sob ceticismo de que, na verdade, ele será executado em qualquer lugar próximo ao prometido. O PC Gamer relatou problemas significativos de latência nas demos em março de 2019, com seu repórter escrevendo que ele morreu cinco vezes no primeiro nível de Doom (e que não é um nível muito difícil). Nosso site irmão Kotaku é cético quanto ao fato de o Google poder resolver os problemas técnicos no curto prazo, bem como se seu modelo de negócios significará a substituição da propriedade do jogo pelo "acesso ao jogo". Além disso, tem toda a questão de coisas como mods e se os jogadores realmente querem jogar títulos de jogador único pela internet; o DRM sempre ativo, por exemplo, tem sido criticado há muito tempo, e há toneladas de pessoas em todo o mundo com internet ruim. The post Google diz que o seu serviço de streaming Stadia terá “latência negativa” appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como Alexei Leonov sobreviveu à primeira caminhada espacial Posted: 12 Oct 2019 08:30 AM PDT Alexei Leonov, a primeira pessoa a andar no espaço, faleceu esta semana. O cosmonauta estava doente há algum tempo após uma cirurgia e complicações de diabetes, relata a agência de notícias estatal russa RIA Novosti. Ele tinha 85 anos. Leonov voou na espaçonave tripulada Voskhod 2 com o copiloto Pavel Belyayev em março de 1965; durante essa missão, ele deixou a nave e passou pouco mais de 12 minutos no espaço, tornando-se o primeiro astronauta a fazer isso. Como relatamos anteriormente, a caminhada espacial era um assunto frustrante. A temperatura do corpo de Leonov aumentou bruscamente e seu traje espacial inflou tanto que ele não conseguia controlá-lo. Ele tentou esvaziá-lo, mas a rápida despressurização quase lhe deu aeroembolismo (formação de bolhas gasosas nos tecidos por rápida diminuição da pressão atmosférica ambiente). Ele precisou voltar para a espaçonave da maneira errada. A reentrada também não foi tão bem; eles precisaram controlar manualmente a espaçonave, se afastaram do curso e acabaram em uma floresta deserta, cercada por lobos e ursos agressivos. Depois que o resgate chegou, os dois cosmonautas ainda precisaram esquiar para enfim estarem em segurança. Ainda assim, Leonov alcançou algo inédito no mundo, foi a primeira vez que um humano caminhou no espaço sideral. A corrida espacial continuou, os americanos acabaram repetindo o feito russo e colocando astronautas na Lua em 1969. Leonov não foi mais ao espaço até 1975, quando houve outro importante marco espacial: a missão conjunta Apollo-Soyuz de 1975, a primeira vez que os Estados Unidos e a União Soviética dirigiram uma missão conjunta. Leonov era o último membro sobrevivente dos dois lançamentos tripulados do Voskhod. The post Como Alexei Leonov sobreviveu à primeira caminhada espacial appeared first on Gizmodo Brasil. |
Crise de desemprego por automação já está acontecendo, só é invisível Posted: 12 Oct 2019 06:03 AM PDT O que acontece com os trabalhadores quando uma empresa decide adotar a automação? A suposição mais comum parece ser de que os funcionários simplesmente desaparecem, substituídos um por um com uma interface de inteligência artificial ou por braços mecânicos. E embora exista muita conversa fiada a respeito da ideia de que os “robôs estão vindo para tomar os nossos empregos” — uma ideia representada de forma equivocada — ainda há pouca pesquisa sobre o que realmente acontece com os trabalhadores. Estudos têm tentado monitorar o impacto da automação sobre os salários agregados ou correlacionar os níveis de desemprego com os níveis de robotização. Porém, poucas investigações aprofundadas foram feitas sobre o que acontece com cada trabalhador depois que suas empresas implementam iniciativas de automação. No início deste ano, porém, um artigo escrito pelos economistas James Bessen, Maarten Goos, Anna Salomons e Wiljan Van den Berge se propôs a fazer exatamente isso. Diminuição da renda dos trabalhadoresMunidos de um conjunto de dados robusto — com acesso a dados administrativos e de funcionários, bem como informações sobre despesas com automação de 36.490 empresas holandesas e cerca de 5 milhões de trabalhadores — os economistas examinaram como a automação impactou os trabalhadores na Holanda entre 2000 e 2016. Eles mediram os salários diários e anuais, as taxas de desemprego, o uso do seguro-desemprego e as receitas da previdência social. O resultado do estudo é um retrato da automação do trabalho que, embora seja sinistro, é menos dramático do que geralmente é pintado por aí — mas isso não quer dizer que o tema não é urgente. Por um lado, não haverá um “apocalipse robô”, mesmo após um processo pesado de automação corporativa. Ao contrário de demissões em massa, a automação não parece fazer com que os funcionários sejam mandados embora imediatamente. Em vez disso, a automação aumenta a probabilidade de que os trabalhadores sejam afastados de seus empregos — sejam demitidos, realocados para tarefas menos gratificantes ou se demitam. Isso faz com que haja uma redução de renda a longo prazo para os trabalhadores. O relatório conclui que “a automação a nível de empresas aumenta a probabilidade de os trabalhadores se desligarem dos seus empregadores e diminua os dias trabalhados, levando a uma perda acumulada de rendimentos salariais de 11% da renda de um ano”. Uma perda bastante significativa. O estudo concluiu que mesmo na Holanda, que têm uma rede de segurança social generosa se comparada com os Estados Unidos, os trabalhadores só conseguiam compensar uma fração dessas perdas com benefícios concedidas pelo Estado. Os trabalhadores mais velhos, por sua vez, tinham probabilidades maiores de se aposentar antes da hora — privados de anos de rendimento. Efeitos generalizados, porém invisíveisOs efeitos da automação foram sentidos de forma similar em todos os tipos de empresas — pequenas, grandes, industriais, orientadas para serviços e assim por diante. O estudo abrangeu todas as empresas do setor não-financeiro, e descobriu que o desligamento de trabalhadores e a perda de renda eram “bastante difundidas entre diversos tipos de trabalhadores, setores e empresas de diferentes tamanhos”. A automação, em outras palavras, força um fenômeno mais difuso, de ação mais lenta e muito menos visível do que o papo de que os robôs vão roubar os nossos empregos de uma hora para outra. “As pessoas focam os danos da automação no desemprego em massa”, diz o autor do estudo, James Bessen, economista da Universidade de Boston, numa entrevista ao Gizmodo. “E isso provavelmente está errado. O problema real é que há pessoas que estão sendo prejudicadas pela automação neste momento”. Segundo Bessen, comparado com as empresas que não são automatizadas, a taxa de trabalhadores que deixaram seus empregos é mais alta, embora para quem vê de fora pareça que há uma rotatividade maior. “Porém, é mais do que um desgaste”, diz ele. “Um percentual muito maior, 8% mais — está saindo”. E alguns nunca mais voltam ao trabalho. “Há uma certa porcentagem que sai da força de trabalho. Que cinco anos depois ainda não conseguiram um emprego”. Mãos atadas e revés para o EstadoO resultado, diz Bessen, é uma pressão adicional sobre a rede de segurança social do Estado que não está preparada. À medida que mais e mais empresas se juntam à rede de automação — uma pesquisa da McKinsey de 2018 com 1.300 empresas em todo o mundo descobriu que três quartos delas tinham começado a automatizar processos ou planejado a automatização para o próximo ano — o número de trabalhadores forçados a sair das empresas provavelmente aumenta ou, pelo menos, se mantém estável. O que é improvável que aconteça, de acordo com esta pesquisa, é um êxodo em massa de empregos impulsionado pela automação. É uma faca de dois gumes: embora seja melhor que milhares de trabalhadores não sejam demitidos de uma só vez quando um processo é automatizado em uma corporação, isso também significa que os danos da automação sejam distribuídos em doses menores e mais personalizadas e, portanto, menos propensos a provocar qualquer tipo de resposta pública urgente. Se todo um armazém da Amazon fosse automatizado de repente, políticos poderiam ser incentivados a tentar resolver o problema; se a automação vem nos prejudicando lentamente há anos, é mais difícil obter algum tipo de apoio nesse sentido. “Existe um sério desafio social”, diz Bessen. “Mesmo num lugar como a Holanda, que supostamente tem uma grande rede de segurança social, as coisas não estão funcionando”. Bessen diz que precisamos reajustar essas redes de segurança social, pensar em como melhorar os programas de treinamento e retreinamento profissional para que se ajustem às necessidades locais e, em geral, modernizar nossos sistemas de apoio a trabalhadores vulneráveis à automação. “Temos esse sistema maluco em que a saúde é fundamental para o seu trabalho”, diz ele. E exemplifica dizendo que a automação “aumenta o atrito social e a dor que está ligada ao trabalho”. “É preciso ter algum apoio para as pessoas que são demitidas”, completa. Divisão injusta do boloA automação está aumentando a produtividade e a eficiência, mas está redirecionando a maior parte dos ganhos dos trabalhadores para os executivos. “Estamos produzindo mais bens com menos mão de obra, por unidade de capital”, acrescenta. “Estamos fazendo um bolo maior. A questão é quem está recebendo as fatias do bolo”. (Bessen diz que acha que os resultados do estudo deve ter pouca proximidade com a realidade dos EUA, embora as taxas de perda de rendimento e de desemprego possam ser um pouco mais elevadas). Assim, a automação continua a se desenvolver, de forma fragmentada, em empresas de todos os tamanhos e faixas. Após cada micro-automação dentro de uma empresa, os funcionários são forçados a sair. Alguns trabalhadores são demitidos, outros se demitem. Agora imagine que isso aconteça dezenas de milhares — até mesmo milhões — de vezes ao longo de uma década, em intervalos e tempos variáveis de estabilidade econômica. Isso, de acordo com Bessen e a pesquisa, se traduz em impacto social da automação sobre a força de trabalho. Não é um cenário apocalíptico, como o que Andrew Yang costuma pregar, mas um mal-estar crescente, ainda maciço, que fará com que mais e mais pessoas figurem nas estatísticas de desemprego. O que Yang acerta, segundo Bessen, é potencial impacto político das empresas que automatizam postos de trabalho. Yang gosta de falar sobre como a automação levou Donald Trump à presidência por causa do esvaziamento de empregos, o que deixou os trabalhadores cada vez mais inseguros e irritados. “Você pode falar sobre como isso é disruptivo”, diz Bessen, “falar sobre a grande parte dos trabalhadores que foram afetados nos últimos 10 a 20 anos e como eles têm potencial para se tornar uma força política disruptiva. Talvez seja essa a crise”. The post Crise de desemprego por automação já está acontecendo, só é invisível appeared first on Gizmodo Brasil. |
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