sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Gizmodo Brasil

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Google, Facebook, Twitter e WhatsApp vão aderir ao programa de combate à desinformação do TSE

Posted: 18 Oct 2019 03:15 PM PDT

Em agosto, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) lançou o Programa de Enfrentamento à Desinformação com Foco nas Eleições de 2020. A ideia é tentar combater os efeitos da desinformação “à imagem e à credibilidade da Justiça Eleitoral, à realização das eleições e aos atores envolvidos no pleito." Após as eleições de 2018, decidiram tentar fazer alguma coisa.

Nesta quinta-feira (17), o TSE afirmou que Google, Facebook, Twitter e WhatsApp devem aderir oficialmente ao programa na próxima terça-feira (22). Até agora, há 36 instituições, entre partidos políticos, entidades públicas, privadas e da sociedade civil, parceiras do projeto.

De acordo com um comunicado do tribunal, as plataformas digitais “se encaixam em vários dos eixos temáticos” como alfabetização midiática e informacional, contenção à desinformação e identificação e checagem de desinformação.

O TSE espera que as companhias adotem medidas para capacitar as pessoas a identificar e checar uma desinformação, desestimular ações de proliferação de informações falsas e aperfeiçoar os métodos de identificação de práticas de disseminação de conteúdos falsas. Apesar disso, ainda não está claro quais serão as medidas que as plataformas irão tomar, nem como será a participação delas.

No ano passado, o WhatsApp pouco fez para combater a desinformação em sua plataforma. Recentemente, a companhia admitiu que houve disparos em massa no app. De lá para cá, eles começaram a testar busca reversa de imagens na tentativa de combater notícias falsas, indicar quando uma mensagem foi encaminhada diversas vezes e limitou o encaminhamento de mensagens para até cinco conversas. Na Índia, eles criaram uma linha de denúncia para fake news durante eleições.

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Mulher é acusada de vender restos fetais humanos pelo Facebook

Posted: 18 Oct 2019 02:22 PM PDT

Uma mulher do Colorado está enfrentando acusações de contrabando após supostamente tentar vender e enviar restos fetais humanos, violando a legislação federal. De acordo com os registros do tribunal, ela conduziu grande parte de seus negócios pelo Facebook.

A suposta venda de restos humanos e outras encomendas bizarras de Emily Suzanne Cain foi interrompida depois que as autoridades aduaneiras interceptaram um pacote em outubro do ano passado que estava indo de Canon City, Colorado, para o Reino Unido, afirmam os documentos judiciais revisados ​​pelo Gizmodo. Esse pacote, rotulado como contendo “material didático e camisetas escolares”, na verdade continha várias amostras fetais humanas, de acordo com uma queixa criminal apresentada no Tribunal Distrital dos EUA no Distrito Norte da Califórnia.

Ao chegar a San Francisco e antes de ser colocado em um avião com destino a Londres, a equipe da Alfândega e Proteção de Fronteiras (CBP) notou que a embalagem estava sem assinatura de um formulário que certifica que a embalagem não contém conteúdo perigoso nem ilegal. Eles também notaram uma discrepância entre os endereços dos remetentes listados no formulário aduaneiro e a própria embalagem, com a caixa postal listada em Westminster e a outra em Canon City.

O CBP então radiografou a embalagem e observou conteúdos que “pareciam ter uma forma humana”, diz a queixa. E, como isso contradizia a descrição do conteúdo da embalagem que listava camisas e material didático, os funcionários realizaram uma inspeção adicional da remessa. Foi quando descobriram três recipientes de vidro que continham fetos humanos. O pacote também incluía uma nota manuscrita assinada "Emily" sobre o "lindo" conteúdo do pacote, que pedia desculpas ao destinatário por um atraso no envio e oferecendo uma camiseta de cortesia.

De acordo com a denúncia, o cartão foi impresso com uma referência a McGinty Fine Oddities, um site que vende e compra itens esquisitos, e também a seu “diretor e curador”, G. Howard McGinty. O Gizmodo entrou em contato através de um formulário em um site que corresponde ao nome e ao logotipo de uma caveira mencionados no documento, mas não recebemos imediatamente um retorno da solicitação de comentário. Além disso, as impressões encontradas na embalagem correspondiam a Cain e Glenn McGinty.

As mensagens do Facebook obtidas através de um mandado de busca para as contas de Cain e McGinty revelaram informações adicionais relacionadas à venda de restos fetais, de acordo com a denúncia. Em mensagens de agosto de 2018, segundo os registros do tribunal, a conta de Cain enviou fotos de quatro fetos a outro usuário, três dos quais coincidiam com os apreendidos em San Francisco. Segundo a denúncia, Cain vendeu um feto por US$ 500 para a mesma conta do Facebook, que mais tarde confirmou o recebimento.

No início do mesmo mês, Cain teria dito a um usuário do Facebook que havia obtido “três espécimes úmidos fetais e um espécime úmido de esqueleto fetal de uma coleção de laboratórios universitários”, afirma a denúncia, e tentou vender os quatro por US$ 20.000, embora a venda evidentemente tenha caído. Um porta-voz do Facebook não retornou imediatamente uma solicitação de comentário.

Mais tarde, os investigadores foram capazes de determinar que os três fetos coletados pelo CBP no ano passado eram originários do setor de anatomia do Departamento de Educação Médica da Creighton University em Omaha, Nebraska, e provavelmente eram natimortos doados à instituição entre 1920 e 1930. Mas a universidade é citada na denúncia dizendo que quaisquer restos que não sejam mais usados ​​não são vendidos e são destruídos.

Cain se declarou inocente de uma acusação relacionada ao envio ilegal de material fetal humano. Um advogado de Cain não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do Gizmodo.

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Liberte a criança que há em você. Seis sugestões para trazer à tona sua nostalgia

Posted: 18 Oct 2019 12:37 PM PDT

giz indica nostalgia

Nesta sexta-feira, 18/10, estreamos no Gizmodo Brasil uma nova categoria apresentada pelo Telecine. Deem as boas-vindas ao Giz Indica, o nosso momento de sugestões, dicas e recomendações.

Basicamente, a ideia é que, semanalmente – e, sim, às sextas-feiras-, a gente recomende a vocês alguns conteúdos, filmes, aplicativos, bandas, livros, podcasts, séries. Enfim, o que der na telha. O intuito é realmente ser de tudo um pouco.

E para dar o pontapé inicial, as recomendações dessa semana serão focadas em trazer à tona sua nostalgia. Pensando nisso, dividimos as indicações em dois blocos: para quem nasceu nos anos 80 e para quem é dos anos 90. Vem sentir a nostalgia. Confira!

Se você nasceu nos anos 90

Aplicativo

O Snake 97 (ou jogo da cobrinha para os íntimos) é um clássico quando o assunto é jogo de celular. O original foi lançado no final dos anos 90 para os telefones celulares da Nokia, mas agora ganhou um remake para Android e Iphone.

Com o aplicativo você pode relembrar as delícias do joguinho. Isso porque os criadores reproduziram os gráficos, o áudio e os controles originais do Snake nessa nova versão para os smartphones.

Filme

A franquia iniciada por Steven Spielberg em 1993, com o revolucionário “Jurassic Park: o Parque dos Dinossauros“, segue viva até hoje. Que tal aproveitar o final de semana e o feriado para maratonar os filmes?

Confira a cinelist Jurassic Park do Telecine. Nela, você vai encontrar o Jurassic Park: Parque dos Dinossauros; o Jurassic Park: O mundo Perdido; o Jurassic Park III; e o Jurassic World: Mundo ameaçado. É só apertar o play no seu preferido (ou em todos, claro!).

Banda

Se você não pôde ir ao Rock in Rio – ou só conseguiu assistir aos shows pela televisão-, mas ainda está no frenesi do festival, separamos aqui uma sugestão que une nostalgia a um som ímpar: a banda californiana Weezer.

Formado por Rivers Cuomo, Patrick Wilson, Brian Bell e Scott Shriner, o quarteto já lançou mais de 10 álbuns de estúdio e uma infinidade de hits que não saem da cabeça de quem curte rock alternativo, como "Buddy Holly", "Say It Ain't So" e "Island In The Sun".

Se você nasceu nos anos 80

Aplicativo

Não tem como negar: Mario Kart foi (e ainda é) um sucesso. Mas, agora você pode passar o seu tempo, pela nostalgia ou diversão, com o joguinho Mario Kart Tour, disponível para iOS e Android.

Como o nome sugere, o game é uma competição de kart entre personagens do mundo do Mario. No jogo, os carros aceleram sozinho e você só vai ajustando a direção e jogando cascas de banana contra os adversários. Além disso, o game traz algumas pistas clássicas, como Koopa Troopa Beach, Dino Dino Jungle, Luigi’s Mansion e Rainbow Road, mas também novos percursos baseados em cidades reais como Nova York, Tóquio e Paris.

Filme

Os cinéfilos de plantão certamente irão concordar que uma tendência é retomar aspectos e trazer referências de épocas anteriores. E isso faz sucesso. It é o exemplo da vez e não nos deixa negar.

Quer ter a sensação de ser teletransportado para os anos 80? Então, você ainda pode ir ao cinema ver o segundo capítulo dessa trama. Ou assistir do conforto da sua casa o mais novo lançamento do Telecine, It: A Coisa.

Banda

Eu arrisco a dizer que todo mundo já ouviu West End Girls, não? O duo britânico Pet Shop Boys já vendeu mais de 100 milhões de discos em todo o mundo e está listado como a dupla de maior sucesso na história da música britânica pelo Guinness Book.

Mas eles não vivem só de grandes (e antigos) sucessos. Neste ano, lançaram um novo álbum, o Agenda. São apenas quatro canções, praticamente todas com um teor ácido e uma bem triste. Vale a pena.

Este conteúdo é apresentado pelo Telecine, única plataforma dedicada exclusivamente a filmes. E vale lembrar que agora o Telecine é bem mais do que canais na sua televisão. Ele é também streaming para você assistir ao filme que quiser, pelo dispositivo que quiser e onde quiser.  Ao todo, o catálogo é formado por mais de 2.000 títulos, dos clássicos aos lançamentos saídos do cinema. Conheça os planos disponíveis e assine já!

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iPhone 11 começa a ser vendido no Brasil; veja preços e planos

Posted: 18 Oct 2019 11:58 AM PDT

iPhone 11 Pro e suas cores

O iPhone 11 já começou a ser vendido aqui no Brasil tanto na loja oficial da Apple como pelas operadoras telefônicas. Os preços variam de acordo com as opções de armazenamento, planos móveis e, é claro, os modelos da linha, que são iPhone 11, iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max. Na loja oficial da Apple, os preços são:

iPhone 11 (disponível nas cores Branco, Preto, Verde, Amarelo, Roxo e Vermelho)

  • 64 GB: R$ 4.999
  • 128 GB: R$ 5.299
  • 256 GB: R$ 5.799

iPhone 11 Pro (disponível nas cores Cinza-espacial, Prateado, Verde meia-noite e Dourado)

  • 64 GB: R$ 6.999
  • 256 GB: R$ 7.799
  • 512 GB: R$ 8.999

iPhone 11 Pro Max (disponível nas cores Cinza-espacial, Prateado, Verde meia-noite e Dourado)

  • 64 GB: R$ 7.599
  • 256 GB: R$ 8.399
  • 512 GB: R$ 9.599

Algumas varejistas também estão realizando ações promocionais para a chegada do aparelho no Brasil. A Fast Shop, por exemplo, promete realizar a entrega dos celulares adquiridos pelo site em até duas horas na cidade de São Paulo.

Ofertas das operadoras de telefonia móvel

TIM

iPhone 11 (64 GB)

  • TIM Black 10 GB + 10 GB: R$ 4.199
  • TIM Black Família: R$ 3.582 (na loja física)

Claro

iPhone 11 (64 GB)

  • Combo Multi 60 GB + 60 GB: R$ 3.504

iPhone 11 Pro (64 GB)

  • Combo Multi 120 GB + 120 GB: R$ 4.860

A Claro também possui um programa de troca de aparelho que permite conseguir desconto em um produto novo. Segundo a operadora, ao entregar um iPhone 8 de 64 GB, é possível ganhar uma dedução de R$ 1.000, já um iPhone Xr de 64 GB dá desconto de R$ 1.450.

Vivo

iPhone 11 (64 GB)

  • Pós Família Anual 30 GB: R$ 3.999
  • Pós Individual Anual (16 GB ou 24 GB): R$ 4.299

iPhone 11 Pro (64 GB)

  • Pós Família Anual 60 GB: R$ 5.749
  • Pós Individual Anual (16 GB ou 24 GB): R$ 5.999

A Vivo também tem o plano Vivo Renova que dá até R$ 3.000 de desconto na troca de celular. Segundo a operadora, quem tiver um iPhone XS 256GB em bom estado de conservação e quiser adquirir um iPhone 11 Pro, ganhará R$3.000 de desconto. Para os clientes que tiverem um iPhone XR 64GB bem conservado, o desconto é de R$1.700.

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Como garantir que o seu smartphone não entre no falso horário de verão

Posted: 18 Oct 2019 11:14 AM PDT

Pela primeira vez desde 1985 não teremos o horário de verão no Brasil. Em abril deste ano, o presidente Jair Bolsonaro assinou um decreto que revogou o horário, que já havia passado por mudanças nos últimos dois anos. Antes, ele começava no terceiro domingo de outubro e recentemente passou para o primeiro domingo de novembro. Agora, não tem mais.

Isso pode afetar o relógio de alguns smartphones Android, como aponta o Google em uma publicação em seu blog oficial. A companhia diz que as modificações no horário de verão impactam o Banco de Dados Global da IANA (em português, Autoridade para Atribuição de Números de Internet), que é usado para ajustar o horário automaticamente.

Alguns aparelhos que não estiverem atualizados podem entrar no horário de verão automaticamente e, por isso, a recomendação é definir o horário manualmente durante alguns meses. A ideia é realizar o ajuste antes da meia noite do domingo, dia 20 de outubro, data em que começaria o horário de verão.

Para isso, basta entrar nas Configurações > Sistema > Data e Hora e desativar as opções Data e hora automáticas e Fuso horário automático.

Como em 2018 houve mudanças na data de início do horário de verão, pode ser que algumas pessoas só sejam afetadas no dia 3 de novembro, então valem os mesmos passos. O ideal é manter as configurações manuais até 16 de fevereiro de 2020, que seria a data de fim do horário de verão.

Se eventualmente o problema acontecer no iOS, é possível configurar o horário manualmente. Vá até Ajustes > Geral > Data e Hora, desative a opção Automaticamente e configure manualmente o relógio. É possível também dar permissão para o dispositivo usar a localização atual para determinar o fuso horário correto em Ajustes > Privacidade > Serviços de Localização > Serviços do Sistema e selecione a opção Ajuste de Fuso Horário.

Boa parte dos celulares talvez não tenham problemas, uma vez que podem estar atualizados ou seguindo as regras de rede da operadora. Por isso, vale a pena checar se o relógio de seu smartphone está igual a outros relógios da sua casa — e ficar atento para não perder os compromissos, afinal, quem usa despertador convencional em vez do smartphone?

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Mark Zuckerberg diz que Facebook poderia ter evitado a Guerra do Iraque

Posted: 18 Oct 2019 10:10 AM PDT

O CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, discursou a um grupo de estudantes aparentemente entediados de Georgetown, um dos quais foi supostamente expulso por não ter colocado o celular no modo silencioso, nesta quinta-feira (17). Na sua fala, ele tentou reescrever a história de sua empresa especialista em coleta de dados.

Zuckerberg tentou pintar a imagem de que o Facebook não entrou no mercado chinês por relutar em comprometer a importância da liberdade de expressão, escondendo o fracasso de sua empreitada. Além disso, ele tentou fazer parecer com que o novo conselho de supervisão é um segmento de governança corporativa responsável promulgada em benefício dos usuários em todos os lugares. Porém, talvez a fala mais impressionante foi a ideia de que se Mark tivesse começado a trabalhar alguns anos antes, o Facebook poderia ter evitado a guerra dos EUA no Oriente Médio (grifo nosso):

Quando eu estava na faculdade, nosso país havia acabado de entrar em guerra com o Iraque e o clima em nosso campus era de descrença. Muitas pessoas sentiram que estávamos agindo sem ouvir muitas perspectivas importantes, e o desgaste dos soldados, suas famílias e nossa psique nacional foram severos, mas a maioria de nós sentiu que não tinha o poder de fazer nada a respeito. E lembro-me de sentir que se mais pessoas tivessem voz para compartilhar suas experiências, talvez isso pudesse ter sido diferente. Esses primeiros anos moldaram minha crença de que dar voz a todos fortalece os impotentes e leva a sociedade a melhorar ao longo do tempo.

Naquela época, eu estava construindo uma versão inicial do Facebook para minha comunidade e pude ver minhas crenças se desenvolvendo em menor escala. Quando os alunos conseguiam expressar quem eram e o que importava para eles, começaram a organizar mais eventos sociais, iniciaram mais negócios e até desafiaram algumas formas estabelecidas de fazer as coisas no campus. Isso me ensinou que, embora a atenção do mundo se concentre em grandes eventos e instituições, a história maior é que a maioria dos progressos em nossas vidas vêm de pessoas comuns ganhando mais voz.

Desde então, concentrei-me em criar serviços para fazer duas coisas: dar voz às pessoas e uni-las.

Na realidade, Zuckerberg tentou quase tudo para capturar os potenciais 1,3 bilhão de usuários da China, e chegou a oferecer ao presidente Xi Jinping a possibilidade de dar nome à sua filha que ainda não nascera na época. (Xi aparentemente recusou.)

Já o conselho de supervisão do Facebook é uma provisão do acordo de US$ 5 bilhões que a empresa fechou com o FTC (Departamento de Comércio dos EUA), resultado de investigações do governo sobre o escândalo da Cambridge Analytica, e não algo meramente imaginado para melhorar a moderação na plataforma como Zuckerberg tentou pintar.

A ideia de o Facebook – um aplicativo criado inicialmente para avaliar a atratividade física das mulheres em Harvard – poder atuar como um símbolo da paz global soa como algo ridículo. O que torna notável a implicação de Zuckerberg de que a Guerra do Iraque foi uma aberração causada pelo acesso inadequado à fala, ou um vácuo de perspectivas, é que isso representa um passo ousado da hagiografia corporativa para a ficção especulativa.

Essa estratégia ocorre em um momento em que o Facebook nunca correu maior risco de ser regulamentado; portanto, beneficia a empresa, por mais ridícula que ela seja, a se amarrar retoricamente à ideia de liberdade de expressão.

Minando essa linha de ataque estavam os mesmos marcos de progresso social que Zuckerberg repetidamente usou como argumento. O que não existia durante a época do Movimento dos Direitos Civis, nos casos marcantes da Primeira Emenda Schenck vs. Estados Unidos e New York Times vs. Sullivan, ou nos conflitos na "luta pela democracia em todo o mundo"? O Facebook ou qualquer tipo de rede social.

Em tempos de tensão social, nosso impulso é muitas vezes recuar na liberdade de expressão, porque queremos o progresso que advém da liberdade de expressão, mas não queremos a tensão. Vimos isso quando Martin Luther King Jr. escreveu sua famosa carta de uma prisão de Birmingham, onde foi inconstitucionalmente preso por protestar pacificamente. E vimos isso no esforço de encerrar os protestos durante a Guerra do Vietnã. Vimos isso quando os EUA estavam profundamente polarizados sobre seu papel na Primeira Guerra Mundial e a Suprema Corte decidiu na época que o líder socialista Eugene Debs deveria ser preso por fazer um discurso anti-guerra. […] estamos em outra encruzilhada. Nós podemos continuar defendendo a liberdade de expressão, entendendo sua complexidade, mas acreditando que a longa jornada em direção a um progresso maior exige confrontar ideias que nos desafiam. Ou podemos apenas decidir que o custo é muito alto.

Naturalmente, a suposição implícita é que qualquer um desses erros poderia ter sido hipoteticamente evitado por um discurso cada vez mais variado – um clichê do argumento tecnocrata clássico de que o antídoto para o discurso ruim é um discurso bom, da mesma maneira que um "cara do bem com uma arma" supostamente evita assassinatos.

Mas o mais preocupante é que o Facebook se define como o árbitro da liberdade de expressão, inclusive mais justo do que o governo nesses três exemplos a-históricos. "Você está sendo histérico. Você é a favor dos direitos civis ou contra o Facebook?", pergunta Zuckerberg, oferecendo uma falsa equivalência moral entre progresso social e capitalismo irrestrito.

O modo que Zuckerberg colocou o boicote à Guerra do Vietnã ou o Movimento dos Direitos Civis como questões de discurso, em vez de ser uma resposta a ser recrutado pelas forças armadas de forma obrigatória e à negação de direitos iguais às minorias, respectivamente, é seu problema mais profundo.

Tradução: Eu ouvi o discurso de Mark Zuckerberg sobre "liberdade de expressão", em que ele faz referência ao meu pai. Eu gostaria de ajudar o Facebook a entender melhor os desafios que Martin Luther King enfrentou devido a campanhas de desinformação lançadas por políticos. Essas campanhas criaram uma atmosfera para o seu assassinato.

O fato de esse discurso que defende o valor da liberdade de expressão (no Facebook) ter sido seguido por uma seção de perguntas e respostas no qual os jornalistas foram impedidos de fazer perguntas, e os estudantes de Georgetown foram selecionados com antecedência, revela a profundidade exata do compromisso de Zuckerberg com esses ideais.

Ele está certo sobre uma coisa: estamos em um momento de tensão social, impulsionado pelo menos em parte pelas redes sociais e, em grande parte, pela enorme disparidade de riqueza entre ricos e pobres no mundo inteiro. Os bilionários que encontraram maneiras cada vez mais eficientes de extrair valor – através do trabalho ou dos dados – são os principais responsáveis ​​pela raiva e impotência que muita gente sente neste momento.

Zuckerberg afirma ter se sentido da mesma forma ao ver o governo Bush mandar milhares de pessoas morrerem do outro lado do mundo, que resultou em uma década de carnificina quase indiscriminada. Hoje, as pessoas estão ainda mais impotentes para impedir Zuckerberg e pessoas como ele de constantemente vigiar e monetizar todas as ações quantificáveis possíveis.

As pessoas tinham voz antes do Facebook. Elas terão depois do Facebook. E sua capacidade de se expressar livremente não cresce ou diminui com a escala do monopólio da empresa sobre a expressão – sem dúvida, o inverso é verdadeiro.

É fácil zombar da apresentação desajeitada de Mark Zuckerberg, suas características estranhamente suaves e maneirismos robóticos – e como uma figura pública com imenso poder e julgamento notavelmente pobre, ele merece todo o escárnio possível – mas, apesar de tudo, sem dúvida alguma ele é uma das pessoas mais poderosas da atualidade. Suas tentativas cada vez mais fortes de manipulação psicológica apenas consolidarão seu legado como um dos maiores marcos da história.

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Motorola deve mostrar novo Razr V3 com tela dobrável em 13 de novembro

Posted: 18 Oct 2019 08:24 AM PDT

Imagem promocional vazada do Motorola Razr com tela dobrável

A Motorola enviou um convite para a imprensa gringa sobre um evento no dia 13 de novembro e geral está apostando que será o lançamento do Razr dobrável. Para falar a verdade, o material enviado entrega praticamente de bandeja que será isso mesmo.

O material mostra um GIF de um dispositivo dobrando e desdobrando e no e-mail há frases que dizem que o evento terá “a revelação esperada de um ícone reinventado” e “you’re going to flip” (você vai enlouquecer), brincando com a palavra “flip” que, em inglês, pode ser uma uma gíria para enlouquecer, ao mesmo tempo que remete ao saudoso Razr.

Os rumores sobre o Razr dobrável estão surgindo há alguns meses. Já tivemos patentes, imagens e especulações sobre especificações.

A expectativa é que o smartphone venha com um chipset Snapdragon 710, deixando de lado um processador topo de linha, 4 GB ou 6 GB de RAM e 64 GB ou 128 GB de armazenamento. Uma informação esquisita que circula é que ele teria bateria de apenas 2.730 mAh, muito pequena para os padrões atuais.

A tela deve ser OLED e ter 6,2 polegadas na parte de dentro, com uma tela menor na parte de fora. O design deve lembrar os celulares flip da marca e os rumores indicam que ele custará US$ 1.500 (R$ 6.200, na cotação atual). Uma imagem que foi vazada recentemente e descoberta pelo SlashLeaks mostra um telefone que parece uma recriação muito fiel do Razr V3.

Este é o V3 clássico. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

A Motorola será a terceira grande marca a tentar entrar na onda dos smartphones flexíveis. Depois de meses de atrasos e problemas, a Samsung finalmente está vendendo o caríssimo Galaxy Fold, enquanto a Huawei ainda planeja comercializar o Mate X nos próximos meses. Além desses dois smartphones já anunciados, vimos tentativas mal sucedidas como o Royole Flex Pai e alguns conceitos interessantes de marcas como a Xiaomi.

Essa tentativa de aparelhos dobráveis é inevitável, mas ainda estou muito cético sobre a real praticidade deles. Talvez essa seja a chance de a Motorola pular na frente e retomar o prestígio dos anos 2000.

[CNET]

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Bem-vindo ao século 21: EUA deixam de usar disquetes em operações nucleares

Posted: 18 Oct 2019 08:00 AM PDT

Os Estados Unidos finalmente vão deixar de usar disquetes em suas operações militares. Em 2016, já havíamos falado sobre um relatório que revelava que as operações nucleares do país ainda usavam disquetes de 8 polegadas. Agora, o comando estratégico norte-americano anunciou que os drivers foram, enfim, substituídos por "uma solução de armazenamento digital com alto nível de segurança governamental".

Essa nova solução de armazenamento será usada no Sistema de Controle e Comando Automatizado Estratégico (ou SACCs, conforme a sigla em inglês). Basicamente, ele é utilizado pelas forças nucleares dos EUA para enviar mensagens de ações de emergência de centros de comando para forças em campo.

Segundo o tenente-coronel Jason Rossi, o sistema era seguro exatamente pelo fato de ter sido criado muito antes da internet. "Não se pode hackear algo que não tem um endereço IP. É um sistema muito único – é velho e é muito bom", disse ele ao c4isrnet.com.

Em 2016, o Departamento de Defesa havia anunciado que deixaria de usar os disquetes até o fim do ano fiscal de 2017 e que o processo de modernização seria concluído até 2020. A Força Aérea não revelou se o projeto já está completo, apenas que melhorou a velocidade e conectividade do SACCs.

Apesar de ser difícil de acreditar que um departamento de tamanha importância se manteve dependente de um sistema tão antigo por tanto tempo, fazer essa transição tecnológica não é uma tarefa simples, exatamente por questões de segurança. "É preciso certificar-se que um adversário não será capaz de assumir o controle da arma, que a arma poderá fazer exatamente o que deveria quando o comando é enviado", disse o diretor do Conselho Científico da Força Aérea em 2016.

[Engadget]

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Gradient é o novo app viral que promete mostrar com qual celebridade você se parece

Posted: 18 Oct 2019 06:53 AM PDT

App Gradient mostra com qual celebridade você se parece

Todos esses "sósias" de celebridades que você se deparou ao ver sua timeline no Twitter nesses últimos dias vêm da última obsessão coletiva da internet: Gradient, um app de edição lançado há uma semana que se tornou viral após algumas pessoas promoverem essas imagens transformadas nas redes sociais. Segundo a loja Google Play, ele já possui mais de 1 milhão de downloads.

A coisa toda parece um déjà vu do início do ano, quando todo mundo repentinamente estava usando a tecnologia de inteligência artificial do FaceApp para mostrar como você ficaria mais velho. Diferente do FaceApp, o Gradient não exige que você ceda os direitos sobre seu rosto, porém ele tem coisas bem obscuras. Especialmente no que diz respeito à sua conta bancária.

Uma coisa que o Gradient faz bem foi expor Elizabeth Holmes, fundadora da Theranos (uma startup que prometia análises médicas com apenas uma gota de sangue e que, posteriormente, fechou), mostrando quem realmente ela era:

Quero dizer, você já viu alguma foto de Holmes e Mark Zuckerberg juntos num mesmo local? Estava tudo na nossa cara esse tempo todo, pessoal! O maior golpe da história americana, e nós nunca suspeitamos de nada…

Voltando às questões obscuras, antes de você enviar uma foto para o Gradient, o aplicativo exige que você "deixe as limitações de lado" ao comprar uma assinatura de US$ 5 por semana ou US$ 20 por mês para updates semanais (pelo menos, é isso o que promete o app em sua descrição). É claro, se você quer ser como todos os jovens online e conferir com qual celebridade você se parece, há um teste gratuito de três dias. Ou seja, desde que você garanta as informações do seu cartão de crédito primeiro, que serão cobradas por uma assinatura de renovação automática assim que a avaliação gratuita terminar.

Já sei o que você pode estar pensando: "Vou desinstalar o aplicativo antes disso". Ai ai ai. Mesmo se você desinstalar o Gradient, a assinatura ainda estará vinculada à sua conta do Google Play ou Apple ID. O cancelamento não é exatamente complicado — basta acessar as configurações da sua conta na loja de aplicativos e procurar detalhes no item "Assinaturas" — mas é uma etapa extra que muitos usuários não pensariam em fazer até receberem a primeira fatura. Além disso, cancele sua assinatura pelo menos 24 horas antes do término. Caso contrário, conforme a descrição do Gradient na loja de aplicativos, você será cobrado pelo próximo período.

E enquanto este tipo de "letra fina" ainda seja grosseira e escandalosa, o desenvolvedor Ticket to the Moon Inc parece ter aprendido pelo menos uma coisa com o escândalo do FaceApp. O aplicativo não está explorando e vendendo seus dados de rosto, como a política de privacidade da Gradient descreve na primeira página:

Não coletamos nem armazenamos outros dados (incluindo dados pessoais), a menos que você os forneça voluntariamente. Quando fornecidos voluntariamente, não distribuiremos ou compartilharemos suas informações com terceiros sem o seu consentimento.

No entanto, outras informações, como cookies e dados de uso, ainda são praxe para compartilhamento para terceiros ou afiliadas da empresa. O sucesso repentino do Gradient também suscitou algumas suspeitas sobre seu desenvolvedor, uma empresa aparentemente criada este ano sem outros títulos que compartilham um endereço idêntico a uma empresa de investimentos chinesa chamada Meihua Capital Partners. Nem a Ticket to the Moon Inc nem a Meihua Capital Partners responderam imediatamente às perguntas do Gizmodo.

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Ascensão conturbada da Uber ganhará série de TV dos mesmos criadores de Billions

Posted: 18 Oct 2019 05:52 AM PDT

O time por trás do seriado Billions está trabalhando em um programa sobre a turbulenta ascensão da Uber, baseado no livro Super Pumped, do jornalista Mike Isaac.

Mike Isaac, que é repórter do New York Times, entrevistou centenas de funcionários e ex-funcionários da Uber para contar a história de como o CEO e fundador, Travis Kalanick, sedento de poder, fez a empresa crescer em meio a uma cultura tóxica e diversos abusos de direitos trabalhistas. Kalanick foi expulso pelos principais acionistas em 2017.

Super Pumped – The Battle for Uber
Super Pumped: The Battle for Uber (English Edition)
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A rede de canais por assinatura Showtime anunciou nesta semana que os produtores e cocriadores de Billions, Brian Koppelman e David Levien, estão escrevendo e produzindo a série. Isaac também fará parte da produção.


Tradução: Oi, eu estou muito animado para isso. @briankoppelman e @DavidLevien são talentos únicos e mal posso acreditar que irei trabalhar com eles e com a @Showtime para fazer um programa sobre SUPER PUMPED.

“A história da Uber é rica em pontos de virada, personalidades únicas e desdobramentos importantes para o meio corporativo dos EUA”, disse em comunicado a presidente da Showtime Entertainment, Jana Winograde. “É um estudo de caso de ingenuidade e insanidade.”

Como aponta o Verge, esse não é o único projeto audiovisual em andamento que envolve a Uber. A produtora Lionsgate Good Universe está trabalhando em um filme baseado em um post escrito pela ex-engenheira da Uber Susan Fowler, no qual ela expôs casos de abuso sexual e discriminação na companhia.

Aconteça o que acontecer na loucura de Hollywood, Travis Kalanick terá seu próprio avatar fictício que o público tomará como uma representação verdadeira do homem, para o resto de sua vida.

O Gizmodo entrou em contato com a Uber para comentar sobre a potencial série de TV sobre a companhia, mas não obteve resposta.

O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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Cientistas mostram criaturas estranhas se alimentando de uma carcaça de baleia no fundo do mar

Posted: 18 Oct 2019 04:31 AM PDT

Cientistas marinhos a bordo do E/V Nautilus, um navio de pesquisa que espreita o alto mar em busca de descobertas oceânicas, depararam com os raros restos esqueléticos de uma baleia de cinco metros de comprimento. Com pedaços de carne ainda presos aos ossos, a baleia morta atraiu uma variedade de criaturas estranhas do mar, incluindo vermes, polvos e enguias. Ainda mais legal, eles transmitiram ao vivo esse banquete.

Praticamente nada é desperdiçado na natureza. Quando uma grande baleia morre e cai no fundo do mar, por exemplo, sua carcaça se torna um verdadeiro banquete para as diversas criaturas do mar que buscam uma refeição rápida. Mas quando as baleias caem abaixo de 1.000 metros, elas entram em um ambiente completamente estranho – sem luz, intensa pressão da água e praticamente sem oxigênio. Nessas regiões, a carcaça é exposta a uma variedade de criaturas marinhas especialmente adaptadas para viver – e encontrar comida – nessas profundidades extremas.

Imagem: E/V Nautilus

Uma dessas baleias foi descoberta na quarta-feira (16) por pesquisadores a bordo do Nautilus. A embarcação é operada pelo Ocean Exploration Trust e frequentemente transmite ao vivo veículos operados por controle remoto, com comentários dos cientistas. A equipe estava finalizando o trabalho exploratório no Santuário Marinho Nacional de Monterey Bay, na costa da Califórnia, quando se deparou com a carcaça a uma profundidade de 3.200 metros. A baleia está localizada perto do Davidson Seamount, no Oceano Pacífico.

A câmera a bordo do veículo operado remotamente capturou imagens incrivelmente nítidas do esqueleto, que está sendo vasculhado por inúmeras criaturas marinhas, incluindo vermes comedores de ossos, enguias, crustáceos, como caranguejos e lagostas, antropoides e polvos.

Ainda há muito tecido carnoso nos ossos da baleia e, com base nisso, os pesquisadores estimam que ela provavelmente morreu há quatro meses. Os pesquisadores também afirmam, olhando para sua orientação, que ela está deitada de costas.

A espécie exata da baleia ainda não foi determinada, mas os pesquisadores suspeitam que seja uma baleia-cinzenta ou uma minke. Se for uma baleia-cinzenta, a equipe gostaria muito de saber se o seu desaparecimento teve algo a ver com o recente evento de mortalidade de baleias-cinzentas do Pacífico, que os cientistas pensam estar sendo causado pelo menor acesso aos recursos alimentares.

Um polvo agarrado ao esqueleto. As partes esverdeadas do osso são vermes que comem ossos. Imagem: E/V Nautilus

Outra possibilidade é que a baleia tenha sido morta por um navio que passava, embora os pesquisadores a bordo do Nautilus não tenham identificado rachaduras ou outros sinais de trauma. Usando o ROV (sigla em inglês para "veículo operado remotamente"), os pesquisadores estão coletando amostras para um estudo mais aprofundado. É provável que eles prestem atenção especial à barbatana, à mandíbula e a outros aspectos da anatomia deteriorada e destruída da baleia.

Polvos e enguias se alimentando da carcaça. Imagem: E/V Nautilus

A equipe disponibilizará essas amostras para outros pesquisadores. Alguns cientistas, por exemplo, gostariam de estudar a quantidade de oxigênio disponível nessa água, pois os restos de animais demoram mais para se decompor em ambientes com pouco oxigênio. As amostras também podem lançar uma nova luz sobre os vermes devoradores de ossos e os tipos de nutrientes que eles são capazes de extrair do esqueleto.

Enquanto a baleia morta é claramente o que mais interessa às criaturas do fundo do mar, pelo menos uma delas também achou o veículo de operação remota interessante. Um dos polvos decidiu pegar uma carona.

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Instagram quer dar mais controle sobre como apps de terceiros usam suas informações

Posted: 17 Oct 2019 03:58 PM PDT

O Instagram anunciou esta semana que está introduzindo um novo recurso em seu aplicativo para permitir que os usuários tenham maior controle sobre as informações acessadas por aplicativos terceiros.

É comum alguns usuários baixarem apps que solicitam o acesso à sua conta no Instagram, seja para importar fotos para que você possa fazer colagens, criar um site, imprimir suas fotos ou se apresentar em aplicativos de encontro.

Acontece que muita gente não sabe, ou esquece, que aquela ferramenta para a qual você deu permissão de acesso há anos ainda consegue acompanhar as suas atividades no Instagram até hoje.

Com a nova funcionalidade, o usuário pode ir nas Configurações da rede social, clicar em Aplicativos e Sites e, então, remover qualquer aplicativo que ainda esteja conectado ao Instagram e que você não queira que acesse mais a sua conta.

Além disso, para que o usuário saiba que tipo de informação está oferecendo a uma empresa ao conectar uma ferramenta à rede social, o Instagram vai agora exibir uma tela com uma lista do que o app terceiro está solicitando acessar. Nessa mesma tela, será possível autorizar ou cancelar o acesso.

De acordo com o comunicado do Instagram, a novidade será liberada gradualmente nos próximos seis meses. O TechCrunch observa que o prazo informado é atipicamente longo, visto que a maioria dos processos de introdução de um novo recurso levam dias ou semanas no máximo. Sem falar que outras plataformas como Twitter, Facebook e Google já possuem recursos similares há anos.

O site aponta que, apesar de não ter explicado aos usuários o motivo de eles precisarem esperar quase meio ano para terem maior controle da sua privacidade, o Instagram publicou um comunicado separado para desenvolvedores que esclarece isso.

O novo recurso está relacionado a mudanças de API, o que implica que os desenvolvedores precisarão de tempo para migrar do chamado Legacy API Platform do Instagram para o Graph API do Facebook. O Legacy API Platform será descontinuado em 2 de março de 2020.

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Primeira caminhada espacial totalmente feminina vai acontecer amanhã

Posted: 17 Oct 2019 02:07 PM PDT

A NASA reagendou sua primeira caminhada espacial feminina para essa sexta-feira (18).

O marco havia sido agendado inicialmente para março, mas os problemas com trajes espaciais forçaram a NASA a cancelar o evento. As astronautas norte-americanas Christina Koch e Jessica Meir deixarão a Estação Espacial Internacional para substituir um controlador de energia com falha.

A cobertura de TV da NASA da caminhada espacial começará às 6h30 da manhã (ET) – ou 5h30 no horário de Brasília, nesta sexta-feira, 18 de outubro. A caminhada espacial está prevista para as 7:50 da manhã (ET). Você pode assistir aqui:

Embora tenha havido mais de 200 caminhadas espaciais fora da Estação Espacial Internacional, todas foram realizadas por dois homens ou um homem e uma mulher, e as mulheres representam apenas 10% das pessoas que estiveram no espaço.

A NASA esperava reverter isso em 29 de março, quando Koch se juntaria à astronauta americana Anne McClain em uma caminhada espacial. No entanto, após sua primeira caminhada, Koch percebeu que seu traje espacial era muito grande e desconfortável para realizar manobras, e um traje menor não podia ser configurado a tempo para o evento histórico.

Meir e Koch agora concluirão a caminhada espacial totalmente feminina, a fim de substituir as unidades de bateria com falha responsáveis ​​por regular a quantidade de carga que entra nas baterias movidas a energia solar da estação.

Essas caminhadas são marcos importantes, demonstrando que a NASA já integrou mulheres suficientes em seu corpo de astronautas para que seja possível uma caminhada no espaço só de mulheres, disse Margaret Weitekamp, ​​curadora e chefe do Departamento de História Espacial do Smithsonian National Air and Space Museum, ao Gizmodo.

Isso segue décadas de mudanças sociais, estruturais e legislativas que permitiram às mulheres buscar oportunidades anteriormente indisponíveis para elas, principalmente o Artigo IX da Lei de Alterações na Educação de 1972 nos EUA e a recente remoção de políticas de exclusão de combate para mulheres nas forças armadas.

“Acho que essa conquista é resultado de gerações de mulheres que vêm lutando para ingressar nessas profissões”, disse Weitekamp.

Mas há muito mais trabalho a ser feito – os 38 astronautas ativos de hoje compreendem apenas 12 mulheres, embora elas constituam metade da população dos Estados Unidos. Os astronautas são tipicamente o topo de uma pirâmide de currículos extraordinários, muitos com diploma de doutorado ou tendo servido em posições militares de alto escalão.

Cada passo em frente nesta pirâmide inclui obstáculos que impedem desproporcionalmente mulheres e minorias raciais de avançar. Isso inclui um histórico de políticas ruins de licença maternidade e de assistência à infância em comparação com outros países, preconceitos em avaliações e pesquisas de emprego e discriminação na maneira como os recursos são alocados.

Talvez, acima de tudo, essa caminhada espacial seja importante para inspirar a próxima geração de cientistas que agora verão essas conquistas como possíveis ou até comuns.

Como a astronauta Sally Ride disse uma vez: “As meninas precisam ver modelos em qualquer carreira que escolherem, para que possam se imaginar fazendo esses trabalhos algum dia”.

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Desbloqueio facial do Pixel 4 funciona mesmo se pessoa estiver de olhos fechados

Posted: 17 Oct 2019 12:54 PM PDT

Google Pixel 4 de frente

Parece que não é só a Samsung que está tendo problemas com desbloqueios indesejados de aparelhos usando tecnologias inovadoras. O Pixel 4 mal foi lançado e já encontraram uma falha em seu sistema de reconhecimento facial. (Ironicamente, a ideia do Google é que o aparelho fosse o mais inteligente e esperto do mercado.)

Na verdade, o erro não foi exatamente “encontrado”, visto que o próprio Google adverte os usuários em sua página de suporte. No entanto, isso ainda representa um risco à privacidade, visto que essa brecha permite desbloquear o smartphone por meio de reconhecimento facial mesmo quando a pessoa estiver de olhos fechados.

Na prática, isso significa que qualquer um pode se aproveitar do seu momento de sono ou cochilo no transporte público para pegar seu telefone, posicioná-lo em frente ao seu rosto e ter acesso a todos os seus arquivos, sem qualquer esforço ou habilidade de hackeamento.

Um repórter da BBC provou isso com um vídeo em seu Twitter:

O site de notícias britânico diz que algumas imagens vazadas anteriormente do Pixel 4 mostravam uma configuração chamada "Exigir que os olhos estejam abertos" no menu de reconhecimento facial. No entanto, essa opção não estava disponível no aparelho testado pelos repórteres e o próprio Google confirmou à BBC que isso não estaria presente na versão final que começará a ser vendida na próxima semana.

O site de suporte técnico do Pixel 4 diz que "seu celular também pode ser desbloqueado se alguém segurar o aparelho em frente ao seu rosto, mesmo que seus olhos estejam fechados". Por isso, a sugestão do Google é que você "mantenha seu celular num local seguro, como num bolso da frente ou mala de mão".

Outra opção é ativar o modo "lockdown", que desabilita o reconhecimento facial para evitar violações de privacidade em "situações de insegurança". De acordo com a BBC, o Google afirmou em comunicado que vai "continuar a aprimorar o desbloqueio por reconhecimento facial com o tempo".

[BBC]

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Sony traz ao Brasil TV LED 8K Master Series com calibração de cinema custando R$ 90 mil

Posted: 17 Oct 2019 12:21 PM PDT

TV 8K da Sony modelo XBR Z9G

A Sony sabe uma coisa ou outra de cinema, né? Então, a marca japonesa tem cada vez mais colocado recursos usados em estúdio em seus produtos voltados para o consumidor final. Nesta quinta-feira (17), a companhia anunciou no Brasil dois modelos da linha Master Series, a série de televisores topo de linha da Sony com calibragem de cinema.

A ideia da Sony é tentar reproduzir a real intenção dos criadores de conteúdo nessas TVs. Então, diferente de TVs convencionais, a empresa diz que calibra individualmente cada um desses modelos para que o que o usuário assistir seja parecido com o idealizado.

Os modelos, que já estão disponíveis para pré-venda na Fast Shop, são o XBR Z9G, uma TV  LED 8K de 85 polegadas, enquanto o modelo XBR A9G é uma TV OLED 4K de 65 polegadas. Eles custam, respectivamente, R$ 90 mil e R$ 20 mil.

XBR Z9G

TV Sony 8k XBR Z9G

O modelo conta com um modo de calibração para Netflix que, quando ligado, exibe as imagens com detalhes do serviço de streaming sobre como os diretores gostariam que fossem vistas. Para esclarecer: esta é uma opção da TV e o usuário poderá mudar conforme sua vontade. Ela não vem ativada por padrão, e se ele achar que a calibragem do diretor, por exemplo, está muito escura, é possível mudar a configuração para standard.

Outro recurso interessante é o fato de ele vir com o que a Sony chama de backlight masterdrive. No fundo, isso faz com que os pontos de iluminação irradiem de forma reta, e não como uma lanterna, que é o mais comum. Na prática, isto faz com que haja menos fuga de luz. Então, o preto tende a ser mais profundo, pois os pixels estão sendo iluminados de forma específica.

Aliás, importante lembrar que os aparelhos da Sony vêm com a plataforma Android TV e Google Assistente. Logo, se você tem itens conectados compatíveis com a assistente do Google, poderá emitir comandos na TV, como solicitar para apagar ou acender luzes. Além disso, a TV também aceita comandos como "reduzir o volume para 10%" ou "mude de canal"

Na parte de áudio, a Sony destacou que a TV vem com a tecnologia Dolby Atmos, além de contar com a tecnologia Acoustic multi-audio. Isso quer dizer que há alguns alto-falantes sob a tela, o que dá uma melhoria na sensação de imersão — o som é irradiado da região da tela em que ele estiver.

Por fim e não menos importante, ainda temos uma questão sobre 8K: cadê o conteúdo? Bem, a Sony utilizará um sistema de upscalling para melhorar as imagens, como já falamos que acontece com a Samsung. Todo o sistema de processamento é feito pelo processador X1 Ultimate, que a marca diz que conta com um banco de dados extenso para melhorar a textura e a qualidade de imagens durante este processo que pega um sinal de menor qualidade e o converte para um de melhor qualidade.

XBR A9G

Um pouco menor, mas ainda grande, o modelo XBR A9G tem um display 4K de 65 polegadas. Como sua parceira 8K, ela também conta com o modo de calibragem da Netflix, também vem com o processador de imagem X1 e com a plataforma Android TV.

TV Sony XBR A9G 4K

Um dos diferencias dela é algo que a Sony chama de Pixel Contrast Booster, que gosto de pensar que é uma espécie de overclocking no pixel para que ele brilhe mais. Este tipo de funcionalidade é interessante, pois com um brilho maior associado com o preto profundo obtido por TVs OLED, isso pode deixar as imagens com um nível de contraste interessante.

Este modelo não conta com alto-falantes aparentes, pois eles estão sob a tela com a tecnologia Acoustic Surface Audio. O próprio display emite o som sincronizando com a imagem em movimento. Então, se um cachorro se mover da esquerda para a direita num filme, o som acompanhará o movimento conforme ele se mexe.

Suporte da TV Sony 4K XBR A9GDetalhe do suporte da TV Sony XBR A9G

Os dois modelos parecem ter um público muito específico: endinheirados e obcecados por qualidade de imagem. De qualquer jeito, é interessante ver este tipo de preocupação da fabricante, pois parece ser questão de tempo até essa ideia de "mostrar o que o diretor queria" se espalhe e também chegue a modelos mais baratos num futuro próximo.

Atualização: uma versão anterior deste texto falava que o modelo XBR Z9G tinha um display OLED.  Na verdade, a tecnologia da TV é LED. A informação foi corrigida no corpo do texto e no título.

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