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- Arqueólogos encontram esqueletos enterrados com ‘capacetes’ feitos de crânios de outras crianças
- Pesquisa mostra como o cérebro humano se recompõe após metade dele ser removido
- Médicos relatam primeiro caso de ‘pulmão de pipoca’ relacionado a cigarros eletrônicos
- As melhores ferramentas para compartilhar arquivos grandes
Arqueólogos encontram esqueletos enterrados com ‘capacetes’ feitos de crânios de outras crianças Posted: 24 Nov 2019 12:30 PM PST Arqueólogos no Equador descobriram evidências de um ritual fúnebre não documentado, no qual as cabeças de bebês recém-falecidos eram adornadas com os crânios de outras crianças. Os cientistas agora tentam especular os motivos. O novo estudo, publicado no início desta semana na Latin American Antiquity, tem o título “Ritual mortuário infantil singular em Salango, Equador, 100 aC“. Singular. Realmente, ele poderia ser descrito dessa forma. Os arqueólogos já haviam documentado sepultamentos antigos nos quais partes do corpo humano, incluindo cabeças, desempenhavam um importante propósito ritualístico (veja aqui, aqui e aqui), mas essa descoberta – na qual os crânios de crianças eram usados como capacetes para bebês mortos – é diferente de tudo visto antes. Essa descoberta foi feita na escavação arqueológica de Salango, na costa central do Equador, na América do Sul. Um par de túmulos, com cerca de 2.100 anos e pertencentes ao povo Guangala, foram escavados entre 2014 e 2016. Um total de 11 indivíduos foram encontrados enterrados, sendo que o mais extraordinário eram dois bebês que foram adornados com "capacetes" ou “chapéus mortuários”, como denominado pelos pesquisadores do estudo, que foram feitos a partir da caixa craniana, ou calota craniana, de jovens. Outros pedaços de crânio foram colocados ao redor da cabeça dos bebês mortos, o que provavelmente foi feito no momento do enterro. Um dos dois bebês, designado sepultura 370, tinha cerca de 18 meses de idade no momento da morte. Imagem: Sara Juengst A antropóloga Sara Juengst, a primeira autora do estudo e professora assistente na Universidade da Carolina do Norte em Charlotte, disse que ela e seus colegas ficaram “bastante surpresos” com a descoberta, embora ela não estivesse presente durante a escavação original, liderada pelo coautor do estudo, Richard Lunniss, arqueólogo da Universidade Técnica de Manabí, no Equador. Durante as escavações, Luniss “reconheceu rapidamente que havia duas camadas de crânio”. Para ajudar na preservação, ele removeu as sepulturas com os pedaços de solo intactos, disse Juengst ao Gizmodo por e-mail. “Quando analisei os restos mortais em 2017, na verdade terminamos de escavá-los no laboratório, o que levou a descobertas mais detalhadas sobre a idade dos indivíduos primários e os crânios extra”, disse ela. Um crânio infantil adornado com partes do crânio de um indivíduo jovem. Imagem: Sara Juengst Nenhuma das sepulturas foi alterada antes das escavações, de acordo com o jornal, e todos os crânios examinados no estudo foram razoavelmente preservados, exibindo os sinais normais de degradação. Os crânios exteriores em forma de capacete apresentavam bordas retas, o que sugere que eles foram deliberadamente cortados, embora apenas uma marca de corte tenha sido encontrada, segundo Juengst. O primeiro bebê, designado sepultura 370, tinha cerca de 18 meses de idade no momento da morte e estava com uma caveira pertencente a um jovem entre 4 e 12 anos de idade. O segundo bebê, sepultura 339, tinha cerca de 6 a 9 meses no momento da morte e estava equipado com um crânio pertencente a uma criança entre 2 e 12 anos de idade. Nenhum dos bebês apresentou sinais de trauma físico e seu sexo não pôde ser determinado. Ambos os crânios juvenis estavam “ainda com carne” quando presos às cabeças dos bebês, de acordo com o artigo. Em ambos os casos, os crânios usados como capacete foram ajustados firmemente às cabeças dos bebês e, no caso da sepultura 370, o crânio externo foi posicionado de modo que o rosto do bebê "olhasse através e fora da calota craniana", de acordo com o artigo. O fato de os dois crânios externos serem feitos a partir de crânios de jovens foi visto por Juengst como sendo algo “particularmente estranho”. Os crânios pertencentes a adultos “eram regularmente manipulados de maneiras diferentes nos Andes pré-hispânicos, mas os crânios de crianças são menos comumente envolvidos”, disse ela ao Gizmodo. Os cientistas não foram capazes de localizar os corpos dos jovens, nem foram capazes de entender completamente a natureza exata desse ritual fúnebre aparente, que incluía o depósito de itens ao redor dos corpos, como pedaços extras de crânio, estatuetas de pedra e outros bens funerários. Os crânios usados como capacetes e os pedaços de crânio podem ter servido ao propósito de proteger e/ou “empoderar ainda mais” as crianças na vida após a morte, que eram vistas como tendo almas “pré-sociais” e “selvagens”, segundo o artigo. Os restos enterrados de uma criança com idade entre 6 e 9 meses. Imagem: Sara Juengst Em outros contextos rituais, as crianças foram consideradas por muitos grupos sul-americanos como de especial importância, como em um sítio arqueológico do século XV no Peru que contém os restos sacrificados de 137 crianças. Nesse novo caso, não há evidências de que os bebês tenham sido sacrificados, "mas claramente as crianças foram significativas em momentos de crise”, disse Juengst. No sítio de Salango, os túmulos foram encontrados acima de uma camada de cinzas vulcânicas, que pode estar ligada a uma erupção nas terras montanhosas e uma consequente escassez de alimentos, embora mais pesquisas sejam necessárias para reforçar essas especulações. E embora a colocação de caveiras na cabeça dos bebês pareça bárbara ou grotesca, Juengst disse que precisamos deixar de lado nossos preconceitos modernos. “Para as pessoas modernas que estão horrorizadas com essas descobertas, eu lembraria que nossa concepção de morte se baseia em nossas visões médicas, religiosas e filosóficas modernas”, disse Juengst ao Gizmodo. "O povo Guangala teve sua própria concepção do cosmos, o que acontece após a morte e o significado dos corpos humanos. Embora geralmente tenhamos aversão a lidar com cadáveres, há muitos precedentes em todo o mundo de culturas que não têm essa aversão – precisamos pensar nas coisas em seu próprio contexto, tanto quanto possível, e tentar manter nossos próprios preconceitos ou ideias sobre ‘certo/errado’ fora da análise”. De fato, as razões para esse ritual fúnebre elaborado são provavelmente mais sofisticadas e talvez até mais claras do que parecem. Como observado por Juengst, precisamos manter a mente aberta sobre os povos antigos e suas motivações. The post Arqueólogos encontram esqueletos enterrados com ‘capacetes’ feitos de crânios de outras crianças appeared first on Gizmodo Brasil. |
Pesquisa mostra como o cérebro humano se recompõe após metade dele ser removido Posted: 24 Nov 2019 11:02 AM PST Em casos raros, pacientes que sofrem de epilepsia grave passam por uma operação na qual um hemisfério cerebral inteiro é removido. Novas pesquisas mostram o surpreendente grau em que o hemisfério restante é capaz de compensar essa falta. O cérebro humano tem uma incrível capacidade de se reconfigurar após uma perda drástica de função, um fenômeno conhecido há décadas. Novas pesquisas publicadas esta semana no Cell Reports aumentam esse conjunto de conhecimentos, com pesquisadores examinando seis pacientes adultos que foram submetidos a hemisferectomias quando crianças. Os pacientes exibiram conectividade neural surpreendentemente forte entre diferentes partes do cérebro remanescente, segundo o estudo. O novo trabalho, de co-autoria do neurocientista Dorit Kliemann, do Instituto de Tecnologia da Califórnia, fornece insights sobre como o cérebro se reorganiza após uma perda radical de material cerebral. A pesquisa é uma evidência de “cognição compensada”, escrevem os cientistas. "As pessoas com hemisferectomias que estudamos tinham um funcionamento notavelmente alto. Eles têm habilidades de linguagem intactas; quando os coloquei no scanner, conversamos um pouco, assim como as centenas de outras pessoas que examinei", afirmou Kliemann em comunicado. "Você quase se esquece da condição deles quando os conhece pela primeira vez. Quando me sento em frente ao computador e vejo essas imagens de ressonância magnética mostrando apenas metade do cérebro, ainda me surpreendo que as imagens sejam provenientes do mesmo ser humano que acabei de ver conversando e andando e que optou por dedicar seu tempo à pesquisa”. De fato, indivíduos com hemisferectomias podem ter uma saúde cognitiva muito boa, apesar da natureza severa do procedimento. A nova pesquisa foi um esforço para entender melhor os processos neurológicos responsáveis. Os participantes recrutados para o estudo incluíram quatro homens e duas mulheres, todos com idades próximas a 20 e 30 anos, que se submeteram a hemisferectomias quando tinham entre 11 meses e 11 anos de idade. Outros seis participantes com cérebros intactos formaram o grupo de controle. Usando uma máquina de ressonância magnética, os cientistas procuraram sinais associados à atividade cerebral espontânea enquanto os participantes estavam em um estado relaxado e em repouso. Os pesquisadores se concentraram nas regiões do cérebro conhecidas por serem responsáveis pela visão, movimento, emoção e pensamento de ordem superior (conceito relacionado ao desempenho cognitivo). Esses dados foram comparados a um banco de dados preexistente, o Brain Genomics Superstruct Project, contendo as varreduras do cérebro de 1.842 indivíduos em funcionamento normal. Seria de se esperar que as varreduras mostrassem redes cerebrais radicalmente reorganizadas, já que um único hemisfério está agora realizando o trabalho normalmente realizado por duas. Mas não foi isso que eles viram. Surpreendentemente, a atividade cerebral dos pacientes com hemisferectomia parecia bastante típica, mostrando as mesmas redes de estado de repouso que veríamos em um cérebro normal. Mas havia uma grande exceção: os cérebros de hemisfério único mostraram uma conectividade acima do normal entre redes em comparação com os cérebros de controle. “Esses resultados…sugerem que as interações entre redes podem caracterizar a reorganização funcional na hemisferectomia”, escrevem os autores no estudo. Ainda permanece uma questão em aberto quanto à forma como o aumento da conectividade pode ajudar – ou mesmo prejudicar – funcionalidades entre os indivíduos que tiveram hemisferectomia, tais como a sua sociabilidade, habilidades motoras, e tomada de decisão. Pesquisas futuras “precisarão investigar os correlatos comportamentais” dessas conexões, de acordo com o artigo. O novo trabalho é preliminar e, no futuro, a equipe gostaria de expandir suas pesquisas para verificar esses resultados em uma amostra maior, entre outras melhorias em seu projeto experimental. As hemisferectomias foram realizadas quando os participantes do estudo eram crianças, o que provavelmente facilitou a adaptação de seus cérebros a uma alteração tão drástica. As descobertas desta pesquisa podem lançar uma nova luz sobre como o cérebro se reorganiza após uma lesão traumática e perda da função neurológica. “Por mais notável que seja o fato de haver pessoas que possam viver com metade do cérebro, às vezes uma lesão cerebral muito pequena, como um derrame, ou uma lesão cerebral traumática, como um acidente de bicicleta, ou um tumor pode ter efeitos devastadores”, disse Kliemann. "Estamos tentando entender os princípios de reorganização cerebral que podem levar à compensação. Talvez, no final das contas, esse trabalho possa informar estratégias de intervenção direcionadas e diferentes cenários de resultados para ajudar mais pessoas com lesões cerebrais". Ainda há muito a aprender sobre o cérebro humano – que é ao mesmo tempo incrivelmente frágil, mas também super resiliente. The post Pesquisa mostra como o cérebro humano se recompõe após metade dele ser removido appeared first on Gizmodo Brasil. |
Médicos relatam primeiro caso de ‘pulmão de pipoca’ relacionado a cigarros eletrônicos Posted: 24 Nov 2019 07:53 AM PST Um adolescente canadense desenvolveu uma condição de risco conhecida como “pulmão de pipoca” depois de utilizar um cigarro eletrônico por vários meses. Esse é o primeiro caso médico ligando essa doença pulmonar crônica ao uso de produtos desse tipo. Pulmão de pipoca ou a doença pulmonar da pipoca é conhecida formalmente como bronquiolite obliterante. Ela ganhou esse apelido porque foi documentada pela primeira vez em 2000, em trabalhadores de uma fábrica de pipoca de microondas que foram expostos ao aromatizante químico diacetil. A condição também foi documentada entre trabalhadores que torravam café moído, um processo que produz diacetilo naturalmente. Um novo estudo de caso publicado no Canadian Medical Association Journal, de co-autoria da pneumologista Karen Bosma da Western University em Ontário, Canadá, é o primeiro a ligar a condição do pulmão de pipoca aos cigarros eletrônicos, ou mais especificamente, a inalação de líquidos de vaporizadores aromatizados e que contém diacetil. O caso revela uma nova forma de lesão pulmonar ligada ao uso de cigarros eletrônicos, já que o pulmão de pipoca é diferente da doença pulmonar ligada ao uso de vaporizadores que dominou as manchetes deste ano, chamada nos EUA de EVALI, uma sigla para “uso de produtos de cigarro eletrônico ou vaíng associado à lesão pulmonar.” O pulmão de pipoca ocorre após irritantes químicos, especificamente o diacetil (também conhecido como 2,3-butanodiona), cicatrizarem os bronquíolos — as menores vias aéreas nos pulmões — dificultando a livre circulação do ar. A substância química causa a formação de nódulos nos bronquíolos, que aparecem como botões dos ramos de árvores. De acordo com o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA), os principais sintomas respiratórios do pulmão de pipoca incluem:
Esse último caso não envolveu fábricas de pipocas ou de café. Em vez disso, o paciente foi um garoto de 17 anos que trabalhava em um restaurante de fast food. De acordo com o estudo de caso, o adolescente procurou atendimento médico após desenvolver tosse persistente, febre e cansaço. O adolescente tinha consumido produtos de cigarro eletrônico “intensamente” por um período de cinco meses, usando cartuchos de diferentes sabores, especificamente “Mountain Dew” (um refrigerante), “maçã verde” e “algodão doce”, que ele comprou de um varejista canadense pela internet. Às vezes, ele adicionava THC ao cigarro eletrônico, o ingrediente psicoactivo encontrado na maconha. Em algumas ocasiões ele também consumiu maconha em um bong. O paciente também tinha o hábito inalar profundamente ao usar o cigarro eletrônico, de acordo com seus pais. Os pesquisadores não conhecem a marca ou fabricante dos produtos de e-cigarro utilizados, segundo um porta-voz que escreveu ao Gizmodo em nome dos autores do estudo de caso. A condição do adolescente piorou, então a equipe do hospital o internou na unidade de terapia intensiva. Ele conseguiu evitar um transplante pulmonar, algo que seus médicos chegaram a considerar seriamente. Sua condição acabou melhorando após receber altas doses de corticosteroides, e ele foi retirado gradualmente de um dispositivo de oxigenação por membrana extracorpórea (uma máquina que bombeia e oxigena o sangue fora do corpo) e ventilação mecânica. Ele teve alta depois de passar 47 dias no hospital. Infelizmente, é provável que o adolescente tenha efeitos a longo prazo, uma vez que a condição é crônica. Vários meses após a alta hospitalar, “sua tolerância a exercícios físicos permaneceu limitada e os testes de função pulmonar mostraram obstrução persistente e fixa do fluxo aéreo com aprisionamento [de ar]”, segundo o estudo de caso. Tomografia computadorizada do tórax mostrando numerosos nódulos parecidos com “brotos” (os pontos brancos) associados ao pulmão de pipoca. Imagem: S. T. Landman et al., 2019/CMAJ Os autores do estudo atribuíram a doença ao uso de vaporizadores e à inalação dos líquidos de aromatizados, após descartar outras possibilidades. “Este caso de bronquiolite aguda grave, que causou insuficiência respiratória quase fatal e obstrução crônica do fluxo aéreo em um jovem canadense que era saudável, pode representar bronquiolite obliterante associada aos cigarros eletrônicos”, concluiu o autor do estudo de caso. Pesquisas anteriores identificaram vestígios de diacetilo em muitos sabores de líquidos de vaporizadores. A União Europeia já proibiu a utilização de diacetilo nos cigarros eletrônicos. Não existe tal proibição nos Estados Unidos ou no Canadá. No Brasil, dispositivos eletrônicos para fumar são proibidos desde 2009. Apesar disso, muitas pessoas consomem esse tipo de produto, na maioria das vezes importados. A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirma que está discutindo uma atualização a partir de novas pesquisas e que o assunto está na Agenda Regulatória 2017-2020, no item "Novos tipos de produtos fumígenos". Os autores do estudo de caso afirmam que é necessária mais investigação, bem como uma regulamentação mais rigorosa dos cigarros eletrônicos. Em um e-mail para o Gizmodo, Bosma disse que seu conselho às pessoas que não fumam cigarros tradicionais de tabaco, mas estão considerando cigarros eletrônicos, é simples: evite. “Se você está considerando usar cigarro eletrônico pela primeira vez, por favor, esteja ciente do risco de adquirir uma doença pulmonar potencialmente crônica e que traz risco à vida”, disse ela. “Se você é um fumante de cigarros de tabaco e está considerando tentar o cigarro eletrônico como um meio de parar de fumar, por favor, fale com seu médico sobre outras terapias de reposição de nicotina, como goma de nicotina ou adesivo de nicotina”. Quanto às pessoas que atualmente usam vaporizadores Bosma pediu para que “estejam cientes de que acreditamos que há riscos no uso desses produtos, mesmo quando os produtos de e-cigarros são comprados em varejistas autorizados e sem THC”. “Há outros produtos químicos potencialmente nocivos em líquidos de cigarros eletrônicos que podem representar risco de danificar seus pulmões”, completou. As doenças relacionadas ao cigarro eletrônico estão se tornando cada vez mais comuns. Mais de dois mil americanos foram diagnosticados com uma doença pulmonar relacionada aos vaporizadores, e houve pelo menos 39 mortes nos Estados Unidos, de acordo com o CDC. No Canadá, o e-cigarro foi associado a pelo menos oito casos de doenças graves. The post Médicos relatam primeiro caso de ‘pulmão de pipoca’ relacionado a cigarros eletrônicos appeared first on Gizmodo Brasil. |
As melhores ferramentas para compartilhar arquivos grandes Posted: 24 Nov 2019 06:01 AM PST Você tem um arquivo enorme para enviar a outra pessoa – qual é a melhor maneira de fazer isso? Seu serviço de armazenamento em nuvem preferido pode oferecer uma opção robusta de compartilhamento de arquivos, e o limite máximo de tamanho de anexo na sua conta de email pode ser maior do que você pensa, mas também há um número crescente de ferramentas simples de compartilhamento de arquivos que tornam fácil essa tarefa chata, mas importante. Esses aplicativos online não exigem nenhuma configuração complicada ou a instalação de nenhum software de desktop – eles apenas fornecem o compartilhamento de arquivos de forma simples e rápida quando você tem um arquivo pesado que precisa transferir para outro lugar. Estes são os melhores que encontramos, juntamente com algumas opções mais convencionais. DropboxCaptura de tela: Gizmodo Não estamos falando do Dropbox como a plataforma mais abrangente de sincronização e compartilhamento de arquivos, mas o Dropbox como ferramenta de transferência autônoma: isso difere do compartilhamento regular de arquivos do Dropbox, pois o destinatário não precisa de uma conta do Dropbox para baixar o arquivo, e quaisquer alterações feitas na outra extremidade não serão sincronizadas novamente com sua conta. Porém, você precisa de uma conta do Dropbox para enviar um arquivo usando o Dropbox Transfer – aqueles que utilizam o plano básico gratuito têm um tamanho máximo de arquivo de 100 MB, que chega a 2 GB para os planos Plus e Business Standard e 100 GB para os planos Professional, Business Advanced, Enterprise e Education. Vá para dropbox.com/transfer para enviar um arquivo: você pode escolher algo salvo no seu computador ou algo que já esteja no seu Dropbox. Se você estiver em um dos planos do Dropbox mais caros (limite de 100 GB), poderá definir uma data de validade personalizada para o link e uma senha para segurança extra. Caso contrário, você estará limitado a escolher 3 ou 7 dias como seu limite de validade, sem a opção de senha. Quando a transferência estiver pronta, você receberá um link, que poderá colar em um email, uma mensagem nas redes sociais ou qualquer outra coisa. Como remetente do arquivo, o Dropbox mostra quantas vezes o link foi visualizado e quantas vezes o arquivo foi baixado, além de oferecer a opção de desativar o link a qualquer momento. FirefoxCaptura de tela: Gizmodo O Firefox não é apenas um navegador muito bom que serve como uma alternativa atraente ao Google Chrome; também é um serviço de transferência de arquivos. Pelo seu navegador (Firefox ou outro), acesse a página Firefox Send e você verá que pode enviar arquivos de até 1 GB no total, sem uma página de cadastramento para atrasá-lo. Basta clicar em Selecionar arquivos para upload, escolher o(s) arquivo(s) no seu disco rígido e definir as opções: você pode configurar o link de download para expirar após um certo número de downloads ou após um determinado período de tempo. E também há a opção de proteger o link de download com uma senha para essa camada extra de segurança. O Firefox Send gera um link de download quando estiver pronto para compartilhar seu(s) arquivo(s), que você pode copiar e colar em um email, uma conversa no Twitter ou em qualquer outro lugar. Graças a alguns cookies adicionados localmente ao seu sistema, você pode ficar de olho nos seus uploads e removê-los, se necessário, sem fazer login. Se você fizer login com uma conta do Firefox, o tamanho total máximo do arquivo sobe para 2,5 GB, o número máximo de downloads sobe de 1 para 100, as opções de tempo de expiração sobem de 1 hora para 7 dias e você pode compartilhar seus uploads com mais pessoas ao mesmo tempo. É gratuito se inscrever em uma conta do Firefox, por isso vale a pena. WeTransferCaptura de tela: Gizmodo WeTransfer é um nome que provavelmente será familiar para quem já tentou compartilhar arquivos pela web ou que recebeu arquivos de alguém. Para fazer o upload de arquivos com o mínimo de esforço, e que realmente não precisam ser mantidos por um período de tempo específico, essa é simplesmente a melhor opção que existe. Existem níveis grátis e Pro. Se você atualizar para o Pro, que custará US$ 12 por mês, obterá um limite maior de tamanho total de arquivo (20 GB em vez de 2 GB), datas de validade personalizadas, proteção por senha para seus links e até uma assinatura de um ano para o aplicativo de meditação e mindfulness Headspace. Clique na página de upload do WeTransfer e você poderá escolher um ou mais arquivos do seu computador ou selecionar uma pasta inteira. Por padrão, a ferramenta online é configurada para funcionar via e-mail – portanto, você precisará inserir o endereço de e-mail do destinatário – mas pode clicar no botão de três pontos e, em seguida, na opção Link para gerar um link. Depois de clicar em Transferir, seus arquivos são carregados e você obtém sua URL, que você pode distribuir como quiser. Se você estiver usando o WeTransfer sem se registrar e sem pagar, seus arquivos permanecerão online por uma semana. SmashCaptura de tela: Gizmodo Smash atende a todos os requisitos se você estiver procurando uma solução para enviar arquivos grandes sem dor e sem problemas: não há limites para o tamanho dos arquivos, você não precisa se registrar para usar o serviço, e também é gratuito. (Planos pagos estão disponíveis, adicionando recursos como proteção por senha e a capacidade de manter os arquivos disponíveis por até um ano). A interface realmente não poderia ser mais simples; basta clicar no botão Smash para escolher seus arquivos ou arrastá-los para a janela do navegador. Com os arquivos selecionados, você pode decidir quem os recebe – como no WeTransfer, você tem as opções de E-mail e Link, dependendo de como você deseja compartilhar a URL. Dissemos que não há cadastramento envolvido, mas você precisa fornecer um endereço de e-mail ao fazer o upload de arquivos. Isso é para que o Smash possa enviar alertas quando alguém baixar seus arquivos, que são mantidos por sete dias para usuários gratuitos. O Smash diz que até escolhe servidores de dados perto de você para agilizar o processo de upload, e isso é apenas um dos detalhes legais de toda experiência do Smash. Com tamanhos de arquivo ilimitados, é difícil imaginar por que você escolheria outro serviço – embora, se você já é um usuário do Dropbox, provavelmente vai querer mantê-lo. Armazenamento na nuvemCaptura de tela: Gizmodo As opções de compartilhamento de arquivos são incorporadas a todos os serviços populares de armazenamento em nuvem; portanto, se você já assinou algum e paga pelo armazenamento, pode preferir essa opção. Apenas tome cuidado para verificar as permissões que você está dando a outras pessoas e ao que exatamente você está dando acesso a elas. Já mencionamos o novo recurso de transferência do Dropbox para compartilhamento único, mas é claro que você também pode compartilhar arquivos e pastas com muita facilidade no site principal do Dropbox: basta clicar em Compartilhar ao lado de qualquer arquivo ou pasta. Você pode definir uma data de validade personalizada para seus links e controlar se os destinatários podem editar seus arquivos compartilhados ou apenas visualizá-los. Se o Google Drive for o local em que você mantém seus arquivos, clique em qualquer arquivo ou pasta e, em seguida, no botão Compartilhar (um ícone de uma pessoa com o símbolo +) para compartilhá-lo com outras pessoas – novamente, você pode especificar se os destinatários podem editar ou apenas visualizar o arquivo e enviar a URL diretamente por e-mail ou copiá-la para a área de transferência para colar em outro aplicativo. O OneDrive e o iCloud têm opções de compartilhamento semelhantes, embora não estejam exatamente no nível do Dropbox e do Google Drive em termos de interface e funcionalidade (o compartilhamento de pastas ainda não chegou ao iCloud, embora a Apple tenha prometido que está a caminho). O OneDrive oferece datas de validade e proteção por senha, embora não seja tão fácil navegar por ele quanto as outras opções que mencionamos. Captura de tela: Gizmodo O e-mail está sempre pronto e aguardando o envio dos arquivos, é claro, embora você possa se deparar com restrições de tamanho de arquivo com mais frequência do que gostaria. Lembre-se de que você precisa pensar no tamanho do arquivo que o servidor de e-mail do destinatário aceitará, bem como o tamanho do arquivo que você pode enviar. (Se você enviar um arquivo muito grande, deverá receber uma mensagem dizendo isso). No Gmail, o tamanho máximo do anexo é de 25 MB, enquanto os anexos dos servidores de e-mail iCloud da Apple têm um limite de 20 MB. Nos dois casos, você será encaminhado para os respectivos serviços de armazenamento em nuvem (Google Drive e iCloud) para gerenciar tamanhos de arquivo maiores que esses limites. Se você utilizar seu email por meio do serviço Outlook.com gratuito fornecido pela Microsoft, seu tamanho máximo de anexo é 20 MB, correspondente à Apple – novamente, você será direcionado para um serviço de armazenamento em nuvem, neste caso a Microsoft, se quiser enviar um arquivo ou um grupo de arquivos que são maiores que isso. Desde opções simples, gratuitas e sem cadastramento que levarão apenas um minuto para utilizar, até o armazenamento em nuvem que você provavelmente já usa, você tem mais opções do que nunca quando se trata de compartilhar grandes arquivos online. The post As melhores ferramentas para compartilhar arquivos grandes appeared first on Gizmodo Brasil. |
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