domingo, 17 de novembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Médicos diagnosticam câncer de pulmão em brasileira ao analisar suas palmas das mãos aveludadas

Posted: 16 Nov 2019 12:55 PM PST

A mão da brasileira ao lado da imagem da tomografia computadorizada. Crédito: Denis Miyashiro, M.D., e Jose A. Sanches/New England Journal of Medicine)

As palmas das mãos de uma mulher brasileira levaram à descoberta de um problema de saúde subjacente mais sério: o câncer de pulmão.

De acordo com um relato de caso publicado nesta semana no New England Journal of Medicine, cujos autores são Denis Miyashiro e Jose A. Sanches, da USP, a mulher de 73 anos visitou uma clínica de dermatologia local com queixas de coceira e lesões dolorosas nas palmas das duas mãos.

Os sintomas apareceram pela primeira vez nove meses antes. Quando os médicos olharam mais de perto as palmas das mãos dela, eles notaram linhas especialmente nítidas nas dobras naturais de suas mãos, além de linhas sulcadas adicionais e uma "aparência aveludada" nas duas palmas.

Em termos médicos, a mulher apresentava uma condição rara, às vezes chamada de queratodermia palmoplantar ou acantose nigricans da palma.

Infelizmente, a aparência da palma da mão quase sempre está ligada a certos tipos de câncer, tipicamente a variedade gástrica ou pulmonar. Além disso, a mulher fumava o equivalente a um maço por dia há 30 anos e também lidava com tosse persistente e perda de peso. Sem surpresa, uma tomografia computadorizada revelou que ela tinha câncer de pulmão.

Esta é uma condição rara, mesmo entre pessoas com câncer. E ainda não está claro exatamente por que isso acontece, embora alguns pesquisadores pensem que o câncer pode, de alguma forma, estimular a superprodução de células da pele na palma da mão.

Embora possa desaparecer se o câncer de uma pessoa for tratado, isso não aconteceu neste caso. Nem um tratamento com pomada pareceu ajudar. E, apesar de fazer quimioterapia e radioterapia, o câncer da mulher continuou progredindo até a marca de seis meses de seu tratamento. No momento da publicação, os autores escreveram que ela havia iniciado outro tratamento, mas não deu outras atualizações sobre sua condição.

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Investigação mostra que o Google faz um monte de ajustes, muitos manuais, em sua busca

Posted: 16 Nov 2019 09:55 AM PST

Dedos sobre o logotipo do Google em um computador

O algoritmo de busca do Google é algo poderoso — pequenas mudanças podem influenciar empresas, influenciar suas decisões de compra e moldar as informações que vemos. O Google diz que não "usa curadoria humana para coletar ou organizar os resultados em uma página", mas uma investigação do Wall Street Journal descobriu que a empresa interfere nos resultados de pesquisa mais do que gostaria de admitir.

Importante ressaltar que a reportagem do WSJ é tão detalhada quanto extensa. Ela abrange mais de 100 entrevistas, além de um teste independente do algoritmo do Google, em comparação com os rivais Bing e DuckDuckGo (você pode ler a metodologia do teste aqui).

A essência geral é que, nos últimos anos, o Google mudou de uma cultura "sem mãos humanas", a melhor que o algoritmo sabe, para uma que assume um papel mais ativo na decisão de como as informações aparecem para os usuários. No geral, a reportagem constatou que o Google fez 3.200 alterações em seus algoritmos em 2018; à titulo de comparação, a empresa fez 2.400 alterações em 2017 e 500 em 2010, segundo a apuração do jornal norte-americano.

Entre as descobertas mais surpreendentes, está o fato de o Google mudar seu algoritmo para favorecer empresas maiores como Amazon e Facebook em vez de vendedores independentes menores. Em sua reportagem, o WSJ constatou que, em pelo menos um caso, também houve alterações referentes ao eBay, depois que um terço de seu tráfego despencou em 2014.

O Wall Street Journal também descobriu que o Google mantém blacklists para remover ou prevenir que certos sites sejam mostrados em resultados de busca, apesar de a empresa publicamente negar a existência de tais listas. Notavelmente, estas listas são separadas das exigidas por lei, como listas de abuso infantil ou violação de direitos autorais. Nessa linha, o Google também teria seus engenheiros criando algoritmos e listas para filtrar resultados "controversos" para tópicos como imigração ou aborto.

Além disso, a reportagem descobriu que o Google ajusta regularmente o que você vê em recursos como sugestões de preenchimento automático, "painéis de conhecimento" (aquelas caixas que ficam no lado direito de uma página de pesquisa), snippets em destaque e resultados de notícias. Dado que esses destaques selecionados não são considerados pesquisas orgânicas, segundo o relatório, eles não são mantidos no mesmo padrão e, portanto, são mais fáceis de editar pelo Google.

E, claro, o Google está pagando milhares de prestadores de serviço — não muito bem, como você pode imaginar — para avaliar a qualidade das classificações de algoritmos. Estes funcionários terceirizados são basicamente informados sobre o que o Google considera classificações de resultados "corretas" e instruídos a ajustar suas classificações de acordo. Um terceirizado entrevistado disse que o Google pagou US$ 13,50 por hora por cerca de 20 horas semanais e foi instruído a classificar itens relacionados à linha de prevenção nacional de suicídio dos EUA (uma espécie de CVV) como resultado número um em todas as buscas relacionadas ao tema.

Tudo isso é muito para analisar — cada decisão tomada tem um monte de implicações! No entanto, a controvérsia se resume ao fato de o Google se defender regularmente contra os reguladores, dizendo que "humanos não se intrometem em seu algoritmo sagrado". Ao mesmo tempo, a empresa está sob crescente pressão para fazer algo sobre a disseminação de notícias falsas nos resultados de pesquisa.

Em um exemplo citado, as pesquisas do Google em 2017 por centros de dependência química frequentemente apareciam instalações com registros duvidosos. Após o lobby, os líderes do setor observaram que as pesquisas por "reabilitação" foram alteradas para mostrar o site da SAMHSA (Substance Abuse and Mental Health Services Administration) — uma linha direta administrada pelo Departamento de Saude e Serviços Humanos dos EUA.

Pode-se argumentar que, enquanto a intromissão nos resultados de pesquisa do Google pode ser extremamente perigosa — pense em ceder às pressões empresariais ou políticas para alterar os resultados que você obtém e, portanto, como você se informa sobre o mundo — há alguns casos em que é compreensível, como quando você faz alterações para que conteúdos sobre lesbianismo mostre menos resultados pornográficos ou quando removeram os resultados de sites que negam o holocausto. Parte do problema é a forma com o Google fala sob em quais circunstâncias interferirá nos resultados de pesquisa — geralmente, sob o raciocínio de que quanto mais transparente for o processo, mais seguro será o algoritmo de maus autores que tentariam "enganar o sistema".

O que o Google diz

Por parte do Google, a empresa diz que leva a sério as conclusões da reportagem do Wall Street Journal. Sobre as "listas negras", a empresa disse ao Gizmodo que sua negação pública se refere a uma pergunta específica sobre o assunto por razões políticas. Quanto a favorecer as grandes empresas em detrimento das pequenas, diz que os algoritmos de busca são projetados para aumentar os resultados "oficiais" e relevantes. A empresa também afirma que os terceirizados recebem diretrizes específicas, disponíveis ao público, para garantir dados consistentes.

"Temos sido muito transparentes em relação aos tópicos abordados neste artigo, como nossas diretrizes para avaliadores de resultados de pesquisa, nossas políticas para destaques selecionados especiais em pesquisas, como preenchimento automático e remoções legais válidas, nosso trabalho para combater as informações erradas por meio do Project Owl e o fato de que as alterações que fazemos na pesquisa visam beneficiar os usuários, não as relações comerciais", disse um porta-voz do Google ao Gizmodo por e-mail.

"Este artigo contém vários episódios antigos e incompletos, muitos dos quais não apenas antecederam nossos processos e políticas atuais, mas também fornecem uma impressão muito imprecisa de como abordamos a criação e o aprimoramento da pesquisa. Adotamos uma abordagem responsável e baseada em princípios para fazer alterações, incluindo um rigoroso processo de avaliação antes de iniciar qualquer alteração — algo que começamos a implementar a mais de uma década. Ouvir os comentários do público é uma parte crítica para melhorar a pesquisa e continuamos a receber comentários".

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Apple bane apps relacionados a cigarros eletrônicos da App Store

Posted: 16 Nov 2019 07:06 AM PST

Homem expelindo fumaça após usar cigarro eletrônico/vaporizador

A Apple eliminou da App Store 181 apps sobre cigarros eletrônicos, citando preocupações recentes com doenças e mortes relacionadas ao uso de tais produtos.

Na sexta-feira, apps relacionados à cigarros eletrônicos não poderão ser mais adicionados à plataforma, segundo reportou o Axios. A Apple confirmou ao Gizmodo que usuários que baixaram os apps relacionados ainda poderão usá-los e transferir eles para novos dispositivos Apple. Em um comunicado, a companhia disse que atualizou as diretivas da App Store para incluir uma linguagem que barre apps que encorajem o uso de cigarros eletrônicos e vaporizadores.

"Tomamos muito cuidado com a curadoria da App Store como um local seguro para nossos consumidores, particularmente jovens, para baixar apps. Estamos constantemente avaliando aplicativos, e consultando as últimas evidências para determinar os riscos à saúde e ao bem-estar", disse a Apple. "Recentemente, especialistas do CDC [Centros de Controle e Prevenção de Doença dos EUA] até da American Heart Association atribuíram uma variedade de lesões e fatalidades nos pulmões a produtos de cigarro eletrônico e vaporizadores, chegando a chamar a disseminação desses dispositivos de crise de saúde pública e epidemia entre os jovens. Concordamos e atualizamos nossas diretrizes de revisão da App Store para refletir que aplicativos que incentivam ou facilitam o uso desses produtos não são permitidos".

A nova diretriz da App Store agora proíbe apps que encorajem o "consumo de tabaco e produtos vaporizadores, drogas ilegais ou quantidades excessivas de álcool", apps que encorajam o uso de substâncias por menores de idade, e quaisquer apps que facilitem a "venda de maconha, tabaco, ou substâncias controladas (exceto as farmácias licenciadas)".

A Apple disse que não aprova novos apps relacionados a cigarros eletrônicos na App Store desde junho, depois de adicionar produtos vaporizadores a uma lista de itens barrados de serem promovidos por meio de sua plataforma. Embora a Apple nunca tenha permitido a venda de cartuchos por meio da App Store, os apps disponíveis para download incluíam coisas como apps de lojas, de jogos, notícias, redes sociais especialistas e apps que permitiam que os usuários controlassem ajustes dos seus cigarros eletrônicos.

Várias empresas do ramo têm aplicativos que estavam disponíveis anteriormente na App Store. A fabricante de cigarros eletrônico de maconha Pax, por exemplo, tem um aplicativo para controlar a saída de vapor e sabor, temperatura, bloqueio do dispositivo e atualizações de firmware. Esse aplicativo foi removido do serviço da Apple.

Enquanto isso, a Juul tem um aplicativo para seu dispositivo Juul C1 ainda disponível no Canadá. Esse aplicativo está disponível exclusivamente para Android, mas as vagas de emprego pareciam indicar que a empresa estava considerando um aplicativo para iOS.

Um porta-voz da Pax disse em um comunicado ao Gizmodo que a companhia está "muito preocupada e desapontada com a decisão da Apple de remover nosso app da loja", adicionando que o app permitia que milhões de usuários nos 34 estados dos EUA, onde a maconha é legalizada de alguma forma, "controlassem a dose e corrigissem a temperatura da maconha legalmente adquirida e testada".

Reguladores federais descobriram que a grande maioria das doenças relacionadas a cigarros eletrônicos estão ligadas à compra desses produtos em mercados alternativos — não aos cigarros eletrônicos regularizados. A Pax argumenta que o seu app ajuda os usuários a evitarem produtos perigosos.

"Além disso, após as notícias de doenças relacionadas a cigarros eletrônicos, nosso app fornecia aos consumidores informações detalhadas sobre o que contém no produto adquirido por eles, incluindo resultados de teste conduzidos por agências estaduais, perfis de terpeno e canabinoides e outras informações que possibilitam a educação e informação, além do consumo seguro de maconha legalizada", concluiu o porta-voz da Pax. A Jull não retornou imediatamente um pedido de comentário do Gizmodo.

Não está claro se o Google seguirá o exemplo, e a empresa não respondeu ao Gizmodo quando questionada se tem planos nesse sentido. No entanto, caso decidisse proibir esses aplicativos, a empresa talvez aderisse a uma das ideias da Juul sobre manter esses produtos longe de menores de idade, ao exigir algum mecanismo de verificação de idade para desbloqueá-los.

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Estas são as imagens mais hilárias do concurso de fotografia de vida selvagem de 2019

Posted: 16 Nov 2019 04:57 AM PST

Rinoceronte fazendo xixi em pássaro em imagem do Comedy Wildlife Awards 2019

Pessoal, se você não estiver começando o fim de semana com uma imagem de um pinguim esquecendo a etiqueta e fazendo suas necessidades em uma lago público ou de um rinoceronte fazendo xixi sobre um pássaro, você não está abrindo os trabalhos direito para os seus dois dias de descanso.

Estas imagens incríveis, e uma seleção de outras imagens similares de animais selvagens igualmente espetaculares, são cortesia do Comedy Wildlife Photography Awards. O concurso anual de fotos tem como objetivo aumentar a conscientização sobre a conversação da vida selvagem, comemorando os momentos mais curiosos dos animais na natureza. A participação é gratuita e, neste ano, foram registradas 4.000 imagens de 68 países. Esses milhares de registros fotográficos foram reduzidos a 40 finalistas antes dos vencedores serem anunciados nesta semana.

A principal vencedora neste ano da competição foi uma imagem tirada pela fotógrafa Sarah Skinner. Intitulada "Grab life by the…" (“Pegando a vida pelas…”) — que você pode claramente ver abaixo que a reticência pode ser completada pelo termo "bolas" —, ela retrata um filhote de leoa no Parque Nacional de Chobe em Botsuana, quase pegando algo que deve doer bastante. A boa notícia é que, segundo o Business Insider, o leão mais velho fugiu antes de ser atingido.

Leoa atacando bolas de leão em imagem no Comedy Wildlife Photography Awards

"Certamente, aquece meu coração saber que essa imagem causará algumas risadas e espalhará a alegria pelo mundo", disse a fotógrafa em um comunicado. "Estou feliz em informar que a leoa continua bem, depois de vê-na novamente agora em outubro. Só espero que isso incentive para que todos façam a sua parte na conservação de todas as espécies da vida selvagem, para que as gerações futuras possam apreciá-las, da mesma maneira que fiz durante minha carreira como fotógrafo de vida selvagem".

Obviamente, tem outros vencedores de diferentes categorias — incluindo a foto do pinguim citada no início do texto. Para seu prazer visual, aqui vai ela e outras imagens interessantes do concurso:

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