domingo, 17 de novembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Peitão inflável é posicionado em frente ao escritório do Facebook em protesto por censura

Posted: 17 Nov 2019 01:05 PM PST

Vicky Martin protesta em frente a um seio inflável na sede do Facebook em Londres

Dezenas de ativistas colocaram um peitão inflável em frente à sede do Facebook em Londres para protestar contras as restrições da plataforma a imagens de nudez, segundo informa a BBC.

Os protestos foram liderados por Vicky Martin, uma tatuadora médica especializada em recriar  aparências de aureolas em pessoas que foram submetidas a uma mastectomia (remoção do seio) como parte do tratamento de câncer de mama. Sua página no Facebook, mostrando seu trabalho e sua clientela, foi recentemente sinalizada e suspensa por violar as diretrizes da comunidade da plataforma que proíbem pornografia e nudez, o que inclui certas representações de mamilos femininos descobertos.

Depois de tentar recuperar sua página, ela tentou chamar a atenção da rede de uma outra forma: colocando um peitão falso, com mamilo e tudo o mais, com as palavras "isso é arte" na porta do escritório da empresa no Reino Unido.

"Isso é sobre dar direitos às mulheres para poder mostrar a outras que elas parecem completas novamente após uma jornada tão longa", disse Martin em entrevista à BBC. "É sobre mostrarmos que isso é arte. Não é pornográfico, é lindo".

Posteriormente, o Facebook suspendeu a proibição, dizendo à BBC que seu algoritmo sinalizou a página de Martin por engano. "O perfil de Vicky não deveria ter sido suspenso — isso foi um erro e lamentamos o transtorno causado", afirmou um porta-voz do Facebook à BBC.

Embora a maioria das plataformas online possua algum tipo de código para moderar o que os usuários podem postar, a longa lista de conteúdos proibidos do Facebook permanece particular, apesar de pegarem menos pesado com imagens de seios nos últimos anos.

Anteriormente, suas diretrizes de comunidade declaravam que os mamilos só poderiam ser representados no contexto da amamentação ou processo de parto, e essas exceções foram ampliadas para incluir "situações relacionadas à saúde (por exemplo, pós-mastectomia, conscientização do câncer de mama ou cirurgia de redesignação sexual) ou um ato de protesto".

Dados esses adendos, nos quais a página de Martin parece ser classificada, é intrigante o motivo pelo qual o Facebook não voltou atrás imediatamente. Mas então eu e o resto da internet nunca teríamos aprendido que peitos gigantes infláveis eram algo que você poderia ter feito para chamar a atenção.

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Microsoft vai desativar app da Cortana para Android e iOS em alguns mercados

Posted: 17 Nov 2019 11:50 AM PST

Satya Nadella, CEO da Microsoft, falando sobre a assistente Cortana durante apresentação

No fim de janeiro de 2020, parece que o app da Cortana, a assistente da Microsoft, para iOS e Android vai ser desativado em alguns mercados. Pelo menos o saudoso Clippy agora tem uma companhia no cemitério de apps descontinuados da Microsoft.

A informação tornou-se pública por meio de um artigo de suporte que a Microsoft postou em vários mercados regionais esta semana, embora um porta-voz tenha esclarecido posteriormente ao Gizmodo que apenas usuários nas seguintes áreas deverão dar adeus ao app da assistente de voz: Reino Unido, Austrália, Alemanha, México, China, Espanha, Canadá e Índia.

Apesar de abandonar o aplicativo nessas regiões, a própria Cortana continua sendo "parte integrante" do modelo de negócios da empresa para incorporar "computação e produtividade computacional" em seus produtos, de acordo com um porta-voz da Microsoft. Então, parece, que a Microsoft não está fechando o caixão completamente da Cortana.

Atualmente, a versão brasileira e a norte-americana do site não contam com tal mensagem, então o app da Cortana continuará funcionando para usuários Android e iOS após a data de encerramento listada, no caso 31 de janeiro.

"Para tornar seu assistente digital pessoal o mais útil possível, estamos integrando a Cortana aos seus aplicativos de produtividade do Microsoft 365", diz a nota da Microsoft. "Como parte desta evolução, em 31 de janeiro de 2020, encerramos o suporte ao aplicativo Cortana no Android e iOS em seu mercado".

Após esta data, todos os lembretes ou listas que os usuários tiverem no aplicativo Cortana podem ser acessados pelo aplicativo Tarefas, da Microsoft, que é sincronizado automaticamente.

A decisão não surpreende, já que a Microsoft está gradualmente revertendo seu foco na Cortana como assistente de voz independente. Em janeiro, o CEO da Microsoft, Satya Nadella, disse que a empresa não considera mais a Cortana uma concorrente da Alexa, da Amazon, ou o Google Assistente, apesar de uma tentativa maciça de mudar a marca do assistente de voz em 2018.

Além disso, no ano passado, houve a saída do chefe da Cortana, Javier Soltero, que integrou o assistente de voz do departamento de pesquisa e inteligência artificial da empresa à sua equipe de experiências e dispositivos para desenvolver um papel de assistente digital.

O que tornou esta mudança possível foi justamente a colaboração da empresa com outra gigante da tecnologia: a Amazon. A Microsoft passou a disponibilizar a assistente Alexa em seus produtos no início do ano passado (e vice-versa), além de adicionar suas localizações de lojas e varejistas em produtos como o Echo e o Echo Dot.

A assistente de voz tem tido uma redução em seu papel no ecossistema geral da Microsoft. No início deste ano, a empresa anunciou que desativaria a ajuda da Cortana por padrão durante certas instalações do Windows 10. Mais tarde, a retiraram da barra de pesquisa.

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Primeira leva de dados da sonda Parker, que cada vez mais se aproxima do Sol, está disponível ao público

Posted: 17 Nov 2019 09:01 AM PST

Sonda Parker, da NASA, se aproxima cada vez mais do Sol para obter informações

A ousada missão da NASA de tocar o Sol está agora em seu 15º mês, com a Parker Solar Probe se aproximando cada vez mais da nossa estrela hospedeira a cada órbita que passa. Os dados coletados pela sonda durante seus dois primeiros sobrevôos estelares já estão disponíveis online, com a NASA tornando os arquivos "disponíveis para usuários interessados a manipularem, analisarem e plotarem da maneira que desejarem".

Desde que a sonda foi para o espaço, em 12 de agosto de 2018, ela já concluiu três órbitas solares. Os dados coletados durante as duas primeiras órbitas estão agora acessíveis ao público, de acordo com a NASA. O acervo publicado online consistem em arquivos de dados brutos e exibições gráficas.

Isso é incrível, porque a sonda está indo para onde nenhuma espaçonave chegou antes e está acumulando informações sem precedentes. A sonda já estabeleceu o recorde de ser o objeto construído por humanos que mais se aproximou do Sol, e também é a espaçonave mais rápida já enviada para o espaço. De importância científica, a sonda está fazendo medições de dentro e ao redor da coroa — o ambiente estelar imediato ao redor do Sol. Esses dados, analisados por pesquisadores de elite ou cientistas cidadãos, podem nos contar mais sobre o Sol e como ele funciona, além de melhorar nossa capacidade de prever condições climáticas severas, como danos causados por tempestades solares.

"A divulgação desses dados ao público permitirá que eles não apenas contribuam para o sucesso da missão junto com a comunidade científica, mas também aumentem a oportunidade de novas descobertas para o próximo nível", disse Nour Raouafi, cientista do projeto da sonda Parker, em um comunicado de imprensa da NASA.

A variedade de instrumentos de bordo especializados da Parker está medindo as características do vento solar. Os dados enviados podem ser acessados por meio de vários sites: o NASA Space Physics Data Facility, Solar Analysis Center e APL Parker Solar Probe Gateway.

Os dados incluem medições feitas pela sonda de 31 de outubro de 2018 a 12 de novembro de 2018 e 30 de março de 2019 a 19 de abril de 2019. Esses dados incluem medições feitas durante o periélio e o afélio, quando a sonda estava mais próxima e mais distante pontos do Sol ao longo de sua trajetória orbital. Durante seu primeiro e segundo periélio, por exemplo, a sonda chegou a 24,8 milhões de quilômetros do Sol. Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, chega a 46 milhões de quilômetros do Sol em seu periélio.

Então já foram ao todo três órbitas de 21 que a sonda deve ainda fazer. O quarto periélio é esperado em 29 de janeiro de 2020, momento em que a sonda chegará a 19,4 milhões de quilômetros do Sol, atingindo velocidades superioras a 109 km/s.

Eventualmente, a sonda Parker chegará a 6,4 milhões de quilômetros do Sol, num ponto em que precisará suportar enormes quantidades de calor e radiação. Isso acontecerá em 2025 e, como esperávamos de uma missão como essa, a sonda continuará a coletar dados até que ela vire churrasquinho no Sol.

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Pesquisadores criaram hologramas que você pode sentir e ouvir

Posted: 17 Nov 2019 07:14 AM PST

Hologramas não são mais apenas um termo vagamente futurista que ajuda as startups a obter investimento ou uma maneira de trazer artistas falecidos de volta para vender mais ingressos para shows. Pesquisadores da Universidade de Sussex criaram hologramas animados em 3D que não só podem ser vistos de qualquer ângulo, mas também podem ser tocados, trazendo-nos um pequeno passo mais perto dos holodecks de Star Trek.

Os pesquisadores adotaram uma abordagem semelhante à forma pioneira de engenheiros da Universidade Brigham Young, em Utah, que usava lasers invisíveis para levitar e manipular uma pequena partícula no ar, que era iluminada com luzes RGB enquanto se movia para criar o efeito de uma imagem 3D. O que há de diferente nos hologramas da Universidade de Sussex é que, em vez de lasers, duas matrizes de transdutores ultrassônicos que geram ondas sonoras são usadas para flutuar e controlar uma pequena esfera de poliestireno leve com apenas dois milímetros de tamanho.

Como uma velha TV CRT que usava uma pistola de elétrons passando pela tela para iluminar pixels individuais mais rapidamente do que o olho humano poderia perceber que nem todos estavam brilhando ao mesmo tempo, as ondas sonoras dos transdutores ultrassônicos são manipuladas para mover a esfera em velocidades de até 30 quilômetros por hora, traçando uma forma de até 10 centímetros de diâmetro em menos de um décimo de segundo. Isso é mais rápido do que o olho humano pode ver, o que significa que o espectador só vê uma forma tridimensional completa. E por eles realmente existirem no espaço 3D, e não serem apenas uma imagem bidimensional que parece ter uma terceira dimensão enganando o cérebro através de ilusões de ótica, esses hologramas podem ser vistos de qualquer ângulo sem degradação do efeito.

A tecnologia não se limita apenas a criar um efeito legal para os olhos. Além de mover a esfera para criar contornos de formas, os transdutores também podem fazê-lo vibrar em frequências que criam ondas sonoras, particularmente aquelas que se enquadram na faixa da audição humana. Portanto, a esfera não só poderia ser manipulada para criar a imagem de um rosto falante, mas também funcionar como um pequeno alto-falante, para que o rosto falasse. Mas isso não é tudo. Os pesquisadores acreditam que poderiam dar um passo adiante para criar ondas sonoras ultrassônicas em frequências que poderiam ser sentidas como uma sensação tátil. As asas de uma borboleta em voo poderiam ser sentidas se alguém colocasse as mãos perto o suficiente do holograma.

Não são exatamente as simulações holográficas hiper-realistas que a tripulação da USS Enterprise desfrutou em seu tempo livre em Star Trek: The Next Generation – que supostamente empregava campos de força avançados e outras tecnologias que estamos longe de aperfeiçoar. Mas, como uma maneira de explorar mundos virtuais ou videogames em 3D, eu com certeza escolheria essa nova tecnologia de holograma em vez de um par de óculos de realidade virtual.

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Apenas duas entidades pagaram mais da metade dos anúncios antivacina no Facebook, diz estudo

Posted: 17 Nov 2019 04:50 AM PST

O Facebook finalmente decidiu se mexer no início deste ano, atender a pressão da opinião pública e tentar fazer alguma coisa em relação o monte de informações erradas sobre vacina que aparecem em seu site. Parece, no entanto, que foi tarde demais: a essa altura, teóricos da conspiração antivacina já tinham explorado as ferramentas da rede social para espalhar informações imprecisas e nocivas.

Uma nova pesquisa publicada recentemente na revista Vaccine indica até que ponto apenas um pequeno número de indivíduos foi capaz de realizar os anúncios no Facebook para promover informações erradas sobre vacinas. Usando a ferramenta Ad Archive do Facebook — que a gigante das mídias sociais liberou em outubro de 2018 como uma maneira de buscar anúncios comprados na plataforma — os pesquisadores descobriram que dois principais agentes estiveram por trás de uma onda de publicidade antivacina no Facebook no início deste ano.

Durante o período entre 13 de dezembro e 22 de fevereiro, os pesquisadores extraíram dados de 505 anúncios que incluíam a palavra “vacina”. Em seguida, eles os dividiram em categorias de pró-vacinação ou antivacinação e eliminaram outros anúncios que não eram relevantes. Dos 309 anúncios relevantes que sobraram, 163 eram pró-vacina e 145, antivacina.

Dos 53% que eram pró-vacina, os pesquisadores descobriram que esses anúncios vieram de 83 compradores únicos e com objetivos variados, sejam eles relacionados à filantropia, política ou educação. Por outro lado, os pesquisadores descobriram que 54% dos anúncios antivacina foram pagos por apenas dois compradores: o World Mercury Project e um indivíduo não identificado para o grupo Stop Mandatory Vaccination.

O artigo não mencionou os indivíduos associados a esses grupos, mas, como observou o Guardian, ambos estão conectados a figuras antivacina proeminentes. A Stop Mandatory Vaccination é administrada por Larry Cook. De acordo com o site Daily Beast, ele vem acumulando dezenas de milhares de dólares em doações para financiar sua agenda antivacina. Já o World Mercury Project, é presidido por Robert F. Kennedy Jr. — a própria família de Kennedy o criticou publicamente por suas teorias de conspiração sobre vacinas.

Mark Dredze, professor associado do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Johns Hopkins e principal autor do estudo, disse ao Gizmodo por telefone que uma das coisas que ele achou surpreendente foi que o Facebook "tem uma plataforma que realmente oferece aos anunciantes uma quantidade tremenda de poder para segmentar seus anúncios para pessoas realmente específicas”.

“O que estamos falando aqui é de um grupo que, se tiver sucesso, deixará mais pessoas doentes”, disse Dredze. “Eu sei que não é isso que eles estão tentando fazer. Mas se tiverem sucesso e as pessoas virem esses anúncios, mais pessoas ficarão doentes. E é muito preocupante para mim que você tenha uma plataforma no Facebook tão poderosa [a plataforma de anúncios]. Ela pode ser usada com tanta facilidade por poucas pessoas e com tão pouco dinheiro e mesmo assim ter um impacto enorme.”

O Facebook anunciou em março que começaria a rejeitar anúncios antivacinas na plataforma e desativaria contas de anúncios que abusassem de sua política. Mas é claro que os anti-vaxxers conseguiram explorar essas ferramentas muito antes de o Facebook decidir se mexer e fazer algo a respeito. Respondendo a um pedido de comentário sobre as descobertas do estudo, um porta-voz do Facebook disse ao Gizmodo por e-mail que a empresa aborda informações erradas sobre vacinas em sua plataforma “reduzindo sua distribuição e conectando pessoas a informações de especialistas sobre o assunto”.

“Estabelecemos parceria com organizações líderes de saúde pública, como a Organização Mundial de Saúde, que identificou publicamente informações falsas sobre vacinas. Se esses hoaxes aparecerem no Facebook, tomaremos medidas contra eles, incluindo a rejeição de anúncios”, disse o porta-voz. Ainda assim, Dredze disse que o Facebook deveria fazer mais para resolver o problema em seu site, acrescentando que a empresa precisa “decidir o que vai permitir e o que não vai permitir em um sentido mais amplo”.

“Eles têm sido muito cuidadosos porque não gostam de banir conteúdo. E então eles disseram: OK, bem, vamos proibir essa informação errada sobre vacinas. Isso não está sendo o bastante. Isso não está indo longe o suficiente”, disse Dredze. “Eles deveriam proibir anúncios de grupos que estão promovendo qualquer conteúdo, seja no anúncio ou no link de destino. Eles devem banir esses anúncios da plataforma. Eu acho que essa seria uma medida bastante razoável.”

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