sexta-feira, 8 de novembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Xiaomi lança Redmi Note 8 e Redmi Note 8 Pro no Brasil com preços a partir de R$ 1.799

Posted: 07 Nov 2019 02:00 PM PST

A Xiaomi está apostando suas fichas na fotografia mobile. Esta semana, a empresa anunciou o Mi Note 10, com cinco câmeras e sensor principal de 108 megapixels. Enquanto ele não chega ao Brasil oficialmente, a DL Eletrônicos, parceira da marca chinesa no País, traz outros dois aparelhos que chamam a atenção por suas lentes e sensores.

Ambos têm conjuntos de quatro câmeras, das quais três são idênticas:

  • uma ultrawide de 8 megapixels com ângulo de visão de 120°;
  • uma macro de 2 megapixels;
  • um sensor de profundidade de 2 megapixels.

As diferenças estão na câmera principal. O Redmi Note 8 tem um sensor de 48 megapixels, enquanto o Redmi Note 8 Pro tem um sensor de 64 megapixels. A câmera frontal também tem diferenças: o modelo Pro tem um sensor de 20 megapixels, enquanto o modelo regular vem com selfie de 13 megapixels.

Redmi Note 8

Deixando de lado o conjunto de câmeras, vamos para a parte smartphone da coisa. O Redmi Note 8 é o que a Xiaomi chama de intermediário all-star, pois é forte em todos os quesitos. Ele vem com processador Snapdragon 665, 4 GB de RAM, e versões com 64 GB ou 128 GB de armazenamento, ambas expansíveis com cartões microSD.

Xiaomi Redmi Note 8

A bateria é de 4.000 mAh de capacidade. Ela suporta carregamento rápido de 18 W, e já vem com um carregador desse tipo na caixa. A tela IPS tem 6,3 polegadas, proporção 19,5:9, filtro de luz azul, um pequeno recorte em formato de gota e resolução FullHD+.


O aparelho conta com vidro Gorila Glass 5 na frente e na traseira, proteção contra respingos e cantos reforçados para resistir melhor a quedas. E há também um detalhe inusitado: o alto-falante conta com uma função auto-limpante, que remove poeira de suas cavidades.

O preço sugerido do Redmi Note 8 parece interessante: R$ 1.799 pela versão de 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento. Um lote de 150 unidades será oferecido a um preço promocional de R$ 1.299 na loja oficial da marca no Brasil, no dia 8 de novembro, às 12h. A versão de 128 GB ainda não teve seu preço divulgado.

Redmi Note 8 Pro

Já o Redmi Note 8 Pro vem com processador de outro fornecedor: seu chip é um Mediatek Helio G90T, que é anunciado como voltado para gamers. O aparelho vem com resfriamento líquido para ajudar em tarefas que demandam muito no chip. Além disso, na parte de desempenho, ele vem com 2 GB a mais de RAM, totalizando 6 GB, e 64 GB ou 128 GB para armazenamento, expansível com microSD.

O Redmi Note 8 Pro tem uma tela IPS de 6,53 polegadas com recorte em formato de gota, filtro de luz azul, proporção 19,5:9 e resolução FullHD+. A bateria é um pouco maior que a versão normal, com 4.500 mAh de capacidade, e ela também conta com carregador rápido de 18 W. Como diferencial, o aparelho tem sensor NFC, que pode ser usado para pagamentos com o celular.

Xiaomi Redmi Note 8 Pro

A Xiaomi fez bastante barulho sobre o fato de ser o primeiro smartphone no Brasil a vir com um sensor de 64 megapixels e um conjunto de quatro câmeras (convenhamos, é um feito bastante específico). Ela promete que, com esse sensor, é possível imprimir uma imagem de 3,26 metros de altura. O sensor também junta quatro pixels em um para capturar mais luz no modo noturno. Também tem câmera macro, para captar detalhes em fotos e vídeos a até 2 cm de distância do objeto.

O Redmi Note 8 Pro de 64 GB de armazenamento chega ao Brasil custando R$ 2.299. Na promoção de lançamento, um lote de 100 unidades na loja online e 50 na loja da Xiaomi no Shopping Ibirapuera, em São Paulo, será vendido por R$ 1.599 a partir das 12h do dia 8 de novembro. A versão de 128 GB de armazenamento ainda não teve seu preço divulgado.

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Bill Gates: Windows Mobile teria superado Android se não fosse por investigação antitruste contra a Microsoft

Posted: 07 Nov 2019 12:40 PM PST

Em junho deste ano, Bill Gates havia afirmado que seu maior erro foi permitir que a Microsoft perdesse para o Android. Na última quarta-feira (6), o fundador da gigante de tecnologia voltou a tocar no assunto do Windows Phone durante o DealBook Conference, do The New York Times, relata o The Verge.

Segundo ele, o evento crucial que prejudicou o sucesso do sistema operacional móvel da companhia foi uma investigação antitruste do Departamento de Justiça dos Estados Unidos. Em suas palavras, segundo o Verge:

Não há dúvida de que o processo antitruste foi ruim para a Microsoft, e estaríamos mais focados em criar o sistema operacional para telefone e, em vez de usar o Android hoje, você estaria usando o Windows Mobile”, afirmou Gates. "Se não fosse o caso antitruste…estávamos tão perto, eu fiquei muito distraído. Eu estraguei tudo por causa da distração.

Outra oportunidade perdida para alavancar o sistema operacional foi a chance de lançar o Windows Mobile em um aparelho da Motorola. “Estávamos apenas três meses atrasados ​​com um lançamento que a Motorola teria usado em um telefone, então sim, é um jogo em que o vencedor leva tudo”, disse Gates. "Agora ninguém aqui nunca ouviu falar do Windows Mobile, mas enfim. São algumas centenas de bilhões aqui ou ali". Mais precisamente, US$ 400 bilhões, conforme ele próprio disse há alguns meses.

E, de fato, o Windows Mobile tinha potencial para decolar, visto que o até mesmo o ex-CEO do Google Eric Schmidt admitiu que a empresa temia pelo sucesso da Microsoft no ramo de telefonia móvel. O Google adquiriu o Android por US$ 50 milhões em 2005 e sua estratégia de superar o Windows Mobile foi tão bem-sucedida que até a Microsoft decidiu se render e desenvolver soluções para o sistema operacional.

[The Verge]

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WhatsApp Business ganha vitrine virtual para comerciantes que vendem pelo app

Posted: 07 Nov 2019 11:26 AM PST

Logotipo do Facebook ao lado do Instagram

O WhatsApp Business, a versão do mensageiro para pequenas negócios, já é usado por vários empresários. Agora o app ganhou uma nova função, que deve auxiliar na apresentação de produtos. Trata-se do recurso Catálogos, que ajuda na criação de espécie de vitrine no perfil da empresa no WhatsApp.

Na definição do WhatsApp, o recurso Catálogos é uma "vitrine virtual" do comércio. Ele foi criado para que os vendedores economizem tempo — assim, não precisam enviar fotos dos produtos que as pessoas estão interessadas em comprar. Por que não juntar isso em um só lugar, né?

Para cada item a ser incluído na vitrine do WhatsApp, o empresário poderá colocar preço, descrição, link e um código do produto. A empresa diz que essas informações são armazenadas no WhatsApp, o que "libera um espaço valioso de memória nos celulares das empresas".

Captura de tela da ferramenta Catálogo do WhatsApp Business

Para criar um catálogo, a pessoa deve ter uma conta no WhatsApp Business. Em seguida, abrir o app, ir em Configurações (Settings) > Configurações do Negócio (Business Settings) > Catálogo (Catalog). O sistema então mostrará um botão pedindo para adicionar um produto ou um serviço. Por fim, o app pede para indicar as fotos (que devem estar salvas em seu celular) e incluir uma descrição do produto ou serviço.

Com isso, o comerciante poderá facilmente compartilhar itens do seu catálogo com clientes ou simplesmente pedir para eles acessarem o perfil da loja no WhatsApp Business.

Caso não tenha aparecido a opção Catálogo no WhatsApp Business, a empresa recomenda que o usuário tente atualizar seu aplicativo. O recurso já começou a ser liberado no Brasil, Alemanha, Índia, Indonésia, México, Reino Unido e Estados Unidos.

É interessante que o WhatsApp parece querer ser a principal plataforma de comunicação das pequenas empresas. A única coisa que falta é possibilitar pagamento. Apesar de a empresa fazer testes na Índia, ainda não há nada concreto por aqui. Sem contar que a Libra, a criptomoeda apoiada pelo Facebook, dona do WhatsApp, deve levar um tempo até estrear, devido ao grande escrutínio sofrido pela empresa por parte de governos e agentes responsáveis pela regulamentação financeira.

Enquanto isso, o recurso de Catálogos deve agilizar bem a vida dos comerciantes, e o pagamento deverá ser os já conhecido por nós: transferência bancária, boleto, dinheiro mesmo ou pindureta.

[WhatsApp]

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China impõe limites de tempo, horário e gastos para menores de idade em jogos online

Posted: 07 Nov 2019 10:51 AM PST

A China vai definir limites de tempo e horário para menores de idade jogarem online, segundo a BBC. Além disso, haverá valores máximos de gasto mensal com games.

Menores de 18 anos não poderão jogar online entre 22h e 8h. Durante dias úteis, o tempo de jogo será limitado a 90 minutos por dia. Nos fins de semana e feriados, a jogatina estará liberada por mais tempo: três horas por dia.

As despesas com jogos também serão limitadas. Quem tem menos de 16 anos de idade não poderá gastar mais que 200 yuan (cerca de R$ 117) por mês, e quem tem entre 16 e 18 anos terá um limite mensal de gastos de 400 yuan (cerca de R$ 234).

Não é a primeira vez que a China aperta o cerco aos videogames. Autoridades do país já criticaram o problema do vício em jogos em outras oportunidades.

A Tencent — empresa chinesa de tecnologia que é a maior desenvolvedora de jogos mobile do mundo e responsável por títulos de grande sucesso, como PUBG Mobile — já havia criado um limite de tempo de jogo por dia a pedido das autoridades locais. O sistema chega a usar reconhecimento facial para que o jogador não tenha como burlar o tempo máximo de diversão.

Em 2018, o governo ficou nove meses sem aprovar novas licenças de jogos. Todos os games precisam ser aprovados por censores no país. Segundo o TechCrunch, o governo pretendia derrubar jogos com pornografia, violência, apostas ou que tentassem reescrever a história da China.

A China argumenta que isso é importante para preservar a saúde das crianças e protegê-las do vício em videogame. Este assunto e bastante controverso entre a comunidade médica. A OMS já incluiu vício em games na sua lista de doenças. Já a Associação Americana de Psiquiatria não reconhece a situação como doença, mas diz que a condição deverá ser mais estudada futuramente.

[BBC]

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Novo smartwatch analógico híbrido da Fossil promete ficar longe da tomada por semanas

Posted: 07 Nov 2019 09:24 AM PST

No mundo dos smartwatches, a Fossil é mais conhecida por ser a principal parceira do Google para os relógios Wear OS. Agora, ela está saindo da sombra do Google com um novo relógio analógico híbrido, o Hybrid HR. E, como o nome sugere, o Hybrid HR adiciona monitoramento de frequência cardíaca integrado, além de uma tela híbrida que os fãs de relógios inteligentes podem realmente apreciar.

Os smartwatches híbridos são para as pessoas que não querem um relógio inteligente completo, mas odeiam as pulseiras fitness ‘feias’. Em geral, isso significa que, em troca de uma aparência elegante, preço mais baixo e bateria de longa duração, os híbridos não oferecem muito em termos de recursos, além do rastreamento básico de atividades e das notificações Bluetooth.

O interessante é que o Hybrid HR começa em US$ 195 e tem um sensor de frequência cardíaca e, segundo informações, oferecerá duas semanas de duração da bateria com uma única carga. Ele também apresentará o mesmo carregamento rápido que a Fossil introduziu recentemente em outros relógios inteligentes, levando apenas 60 minutos para ir de zero a 100%.

Foto: Fossil

Essa é uma combinação bastante potente de funcionalidade, estilo e preço. O outro smartwatch híbrido que chegaria perto é o Withings Steel HR, que oferece 25 dias de duração da bateria e monitoramento da frequência cardíaca por US$ 200. Dito isto, o Steel HR não é exatamente novo e a leitura das notificações é limitada devido ao display. Da mesma forma, a Garmin acaba de lançar seus híbridos Vivomove Style e Luxe, que têm muitos dos mesmos recursos, mas são significativamente mais caros, custando US$ 300 e US$ 500, respectivamente.

Eu dei uma olhada no Hybrid HR há alguns meses, enquanto analisava a programação de outono da Fossil na IFA 2019. É verdade que eu vi versões demo dos relógios, mas uma coisa que eu gostei foi a quantidade de texto que eu conseguia ler direto do pulso. Em alguns híbridos, é necessário aguardar a rolagem da mensagem, o que pode ser uma desvantagem. Isso se você puder ler as notificações – muitos híbridos simplesmente vibram como lembrete para verificar seu telefone. Também gostei que os displays do Hybrid HR tenham uma aparência distinta de tinta eletrônica – fácil de ler, mas também permitindo um certo grau de flexibilidade. Você consegue isso com os relógios Vivomove da Garmin, mas, novamente, o preço inicial é de pelo menos US$ 100 a mais.

Veja como é uma versão demo do HR híbrido pessoalmente. Foto: Victoria Song (Gizmodo)

Outro boato interessante é que o Hybrid HR funcionará com um aplicativo Fossil proprietário. Obviamente, o Wear OS não é voltado para relógios híbridos – mas já faz um tempo que a Fossil não cria seu próprio aplicativo para um produto. (A última vez que usei o aplicativo da Fossil foi para o Q Tailor, outro híbrido, em 2017.) Imagino que seja uma versão um pouco mais atualizada desse aplicativo, já que recursos anteriores, como rastreamento de metas personalizado, controle de música e botões customizáveis também estão no Hybrid HR.

Teremos que experimentar o Hybrid HR para vermos quão precisos são o seu monitoramento de frequência cardíaca e condicionamento físico. Quando testei o Q Tailor, métricas como número de passos e controle do sono eram inconsistentes, para dizer o mínimo. Embora a adição de um sensor de frequência cardíaca não resolva realmente o problema de rastreamento de passos – se um algoritmo é ruim, é ruim -, teoricamente isso deve ajudar com um monitoramento mais profundo do sono e dados de atividade física.

O HR híbrido começou a ser disponibilizado na quarta-feira (6) nos EUA.

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TikTok está tirando adolescentes do Facebook, pelo menos nos EUA

Posted: 07 Nov 2019 07:26 AM PST

Tela do aplicativo TikTok

A maldição da minha geração pode em breve ser retirada, mas a punição será amarga. De acordo com um novo estudo da Morning Consult, a popularidade do Facebook entre jovens está diminuindo e o TikTok está rapidamente se tornando o destino de escolha para os adolescentes publicarem conteúdos que logo se arrependerão.

Publicado pela Axios, o estudo descobriu que o TikTok, com seus memes de karaokê fascinantes, atraiu crianças de 13 a 16 anos do Facebook, chegando ao terceiro lugar na hierarquia das plataformas de rede social. O estudo, que entrevistou 2.000 pessoas de 13 a 38 anos, descobriu que o Instagram e o Snapchat ficaram em primeiro e segundo, respectivamente.

O gráfico reflete que pouco mais de 40% usam o Facebook, uma queda acentuada em relação ao estudo de maio de 2018 do Pew Research Center, que classificou esse número em 51% dos adolescentes na faixa etária de 13 a 17 anos. Em 2018, o TikTok não estava no radar da Pew, o que faz sentido, porque a maioria dos downloads mensais do TikTok começou a invadir o território do YouTube-Snapchat-Instagram-Facebook em junho.

Os adultos que estão cansados ​​de ouvir sobre as novidades legais que os adolescentes estão fazendo terão que suportar mais essa.

O TikTok, cuja empresa controladora ByteDance está baseada em Pequim, foi obrigada recentemente a responder às preocupações dos senadores de que o governo chinês possa explorar sua coleta de dados de usuários. Também foi relatado que a plataforma censura conteúdo político e qualquer representação visual de relações entre pessoas do mesmo sexo que não sejam do agrado do Partido Comunista Chinês.

Ontem, o Washington Post informou que os censores do TikTok baseados nos EUA disseram ao jornal que as equipes baseadas na China anularam seus protestos contra o bloqueio de determinados conteúdos “por precaução sobre as restrições do governo chinês e as penalidades anteriores em outros aplicativos da ByteDance”. Os Termos de Serviço do TikTok para usuários americanos proíbem vagamente “material que, a critério exclusivo do TikTok, seja censurável”. Mas você ainda pode encontrar vídeos dos protestos de Hong Kong no TikTok.

A plataforma divulgou na terça-feira (5) um comunicado afirmando que emprega uma equipe de moderadores de conteúdo “liderada pelos EUA”, garantindo ao público que seus dados não são armazenados na China e que “[continuaremos a trabalhar com o governo dos EUA em todas as questões discutidas acima". O TikTok admite empregar moderação de conteúdo nos EUA além dos esforços padrão para eliminar conteúdo ilegal, mas cita seu público jovem como a razão pela qual "as Diretrizes da Comunidade enfatizam manter o TikTok uma comunidade divertida e segura para nossos usuários”.

Enquanto isso, o TikTok deixou um assento vazio em uma audiência do congresso ontem sobre, entre outras coisas, o TikTok.

O reinado do TikTok pode terminar. Em fevereiro, a Federal Trade Commission multou a plataforma em 5,7 milhões de dólares por não obter o consentimento dos pais antes de coletar nomes, endereços de e-mail, dados de localização e fotos de usuários com menos de treze anos. O líder da minoria no Senado, Chuck Schumer, e o senador Tom Cotton (R-Arkansas) publicaram uma carta no mês passado pedindo ao Departamento de Inteligência Nacional que investigasse o TikTok como uma “ameaça de contra-inteligência” e possível veículo para interferência nas eleições estrangeiras. Este não é o futuro mais brilhante que pedimos.

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O que são e para que servem os alto-falantes inteligentes?

Posted: 07 Nov 2019 06:14 AM PST

Amazon Echo Dot

"Apple e Google dominaram o ecossistema conhecido por mobile-first. Agora, Amazon e Google apresentam a próxima fronteira para um novo ecossistema, o voice-first", disse Manjunath Bhat, analista da consultoria americana Gartner, no segundo semestre de 2018.

Por sua vez, o vice-presidente do Google da área de busca e assistente, Nicholas Fox, declarou em entrevista à revista norte-americana Fortune: "A voz permite todo o tipo de coisas. Há sempre uma mudança tectônica na tecnologia. E nós achamos que a voz é uma delas".

"Sem tempo, irmão". Alto-falantes inteligentes são uma realidade. Eles chegaram no Brasil, estão em franca expansão e a seguir você descobrirá tudo sobre eles.

O que são alto-falantes inteligentes?

Basicamente, um alto-falante inteligente é um equipamento assistente ligado à internet via Wi-Fi, com um hardware que permite escutar, interpretar e responder a um usuário. São três sustentáculos que compõem um desses gadgets: microfones, que são praticamente os ouvidos do aparelho; a caixa de áudio, que pode ser analogamente comparada à boca do alto-falante; e o acesso à internet, que, como um cérebro, processa todos os dados neurais e os transformam em ações.

Para entender seu conceito, basta pensar em conectividade: para que os alto-falantes inteligentes funcionem, todos os objetos precisam estar ligados. Nisso entra a internet das coisas, ou IoT (Internet of Things, em inglês).

Os primeiros modelos dos alto-falantes Amazon Echo

Primeiros modelos dos alto-falantes Amazon Echo

A internet das coisas talvez seja o grande modelo de negócios que todos estavam esperando para o futuro. Com os benefícios da informação integrada, os produtos industriais e os objetos de uso diário poderão ter identidades digitais e serem equipados com sensores que detectam mudanças físicas à sua volta, de um jeito que seja viável transformar estática em novidade e dinamismo, misturando inteligência ao meio ambiente e estimulando a criação de produtos e novos serviços. Conectar objetos uns aos outros, em uma rede integrada para facilitar sua vida, de repente se torna uma realidade bastante palpável.

A partir desse momento, os sons passam a ser gravados e enviados aos servidores de cálculo. Essa fase é chamada de reconhecimento vocal. Em seguida, fazendo uso de algoritmos de análise de linguagem natural para estabelecer uma semântica, o servidor vai entender a mensagem e dar uma resposta.

Apesar deste processo, muita gente não sabia que muito do que é falado em alto-falantes inteligentes é ouvido por um humano para melhorar os algoritmos de identificação de voz e dos comandos, o que acabou levantando discussões sobre preocupações com a privacidade dos usuários. Isso fez com que várias empresas passassem a esclarecer aos consumidores o que ocorre com as gravações “recebidas” pelas suas assistentes.

Na Europa e principalmente nos Estados Unidos, é comum que os alto-falantes inteligentes estejam conectados a outros aparelhos domésticos, o que os tornam capazes de controlar a temperatura do ambiente, ligar a máquina de lavar ou  regular a luz para que fique mais apropriada para ler um livro ou ver uma série.

Alto-falantes inteligentes: um mercado de bilhões

Demorou para a Apple mexer os pauzinhos e conseguir acompanhar a transformação digital causada pelos alto-falantes inteligentes. A grande ironia é que, entre as gigantes da tecnologia, ela foi a primeira a incorporar uma eficiente assistente de voz em seus produtos. Caso da Siri, lançada em 2011.

Mas fato é que seu alto-falante, o HomePod, registrou apenas 4% do mercado norte-americano no segundo semestre de 2018, segundo a empresa de pesquisas Strategy Analytics. A baixa adoção passa pelo preço – consideravelmente maior que o de seus concorrentes (US$ 349 versus média de US$ 99 da Amazon e do Google) – e pelo emparelhamento ser apenas com iPhones e outros produtos da Apple. Nenhum deles, entretanto, supera o principal empecilho: ter sido lançado somente em 2017. Era muito tarde, ainda mais em uma indústria que não perdoa atrasos.

Ainda segundo a pesquisa da Strategy Analytics, os diferentes modelos de alto-falante da Amazon representam 63% do mercado. Lançado em 2014 e equipado com a assistente de voz Alexa, o Echo revolucionou. Por comandos de voz, qualquer pessoa poderia reproduzir músicas de serviços de streaming ou conectá-lo a smartphones e tablets por Bluetooth. O que era simples tornou-se completo com o passar do tempo. Com a evolução da tecnologia de internet das coisas, ou IoT, tornou-se possível conectar produtos como câmeras, lâmpadas, TVs, aspiradores de pó, fechaduras, termostatos e até micro-ondas. E a Amazon dava um passo importante rumo ao futuro.

Google Home Mini de 3ª geração - UnsplashGoogle Mini de 3ª geração. Crédito Bence Boros/Unsplash

A verdade é que a Amazon lidera com folga, mas em apenas dois anos o Google já se mostrou páreo para a briga. A empresa colocou sua linha de alto-falantes inteligentes no mercado em 2016 e já detém 17% de participação do mercado norte-americano, de acordo com a pesquisa da consultoria Strategy Analytics.

A estratégia do Google se dá mais por inovações no Google Assistente do que no próprio Home em si, que, de mais interessante, passou a funcionar como intérprete capaz de traduzir 27 idiomas diferentes para ajudar na conversação online. A ideia é deixá-lo mais parrudo e capaz de se conectar com cada vez mais dispositivos. Em um ano, o número de produtos que trabalham com o sistema passou de 1,5 mil para 10 mil. Ainda é menos que a metade se comparada à assistente da Amazon, que pode ser usada em cerca de 28 mil aparelhos diferentes. Reduzir essa distância é decisivo.

Em âmbito global, outra pesquisa, essa feita pela Canalys, mostra que dos 19,7 milhões de aparelhos vendidos apenas no terceiro trimestre do ano passado – 137% a mais do que em 2017 –, 6,3 milhões (31,9%) foram fabricados pela Amazon e 5,9 milhões pelo Google (29,8%), apenas 400 mil unidades a mais. Mais ainda, de acordo com a consultoria Global Market Insights, o mercado de alto-falantes inteligentes movimentou US$ 4,5 bilhões em 2017 e para 2024, o valor deve chegar a US$ 30 bilhões.

Na pesquisa da Canalys, a movimentação do outro lado do planeta começa a ser ouvida de forma clara. No terceiro trimestre de 2017, Alibaba e Xiaomi corresponderam juntas por 0,2% das vendas de alto-falantes inteligentes. Um ano depois, Alibaba era responsável por 11,1% das vendas, motivadas pelo AliGenie, o principal dispositivo da região, enquanto a Xiaomi era responsável por uma fatia de 9,7% do mercado global – os dois mais as linhas Amazon (31,9%) e Google (29,8%) significam 82,5% do mercado mundial.

Aqui no Brasil, eles acabaram de desembarcar. Falemos sobre os principais deles:

Amazon Echo no Brasil

A Amazon oficializou sua linha Echo e a chegada da Alexa em português no começo do último mês de outubro. Isso significa que agora nós brasileiros podemos contar com toda a praticidade que esses alto-falantes inteligentes oferecem no Brasil. A empresa de Jeff Bezos, inteligentemente, está vendendo os dispositivos praticamente pelo mesmo preço que você pagaria se os comprasse nos Estados Unidos.

Além dos comandos básicos, do tipo “Alexa, toque uma playlist de rock'n roll”, a assistente também tem as chamadas "Habilidades" (skills), que levam as possibilidades de interação a um outro patamar. Desenvolvedores de serviços online já estão criando suas "Habilidades" compatíveis e o produto chega com centenas de comandos disponíveis — com muito mais à vista —, bastando que você os configure no aplicativo da Alexa, que você instala em seu smartphone.

Então você pode, por exemplo, pedir uma comida específica pelo iFood ou um carro pela Uber, contando com as "Habilidades" personalizadas, além de pedir para a Alexa te contar quais são as principais notícias do momento, mesmo que seja de um nicho específico.

Um conjunto de luzes inteligentes pode ser gerenciado pela assistente, que ajustará a quantidade de iluminação do ambiente do jeito que você bem entender e configurar. Você pode também conectar ventiladores, cafeteiras e muito mais aos plugues inteligentes, que controlará todos os aparelhos com seus comandos de voz – e você ainda pode acompanhar o consumo energético com esse tipo de produto.

A Alexa também pode controlar as câmeras inteligentes que você comprar para sua casa, sendo possível verificar se o bebê está mesmo dormindo no outro quarto, bem como descobrir quem está batendo à sua porta sem precisar se levantar.

Essas são apenas algumas das funcionalidades desse tipo de dispositivo. Vale dizer que são percepções básicas, do dia-a-dia. Os mais aficionados podem configurar a Alexa, tanto quanto suas casas, para que elas se tornem conexões cada vez mais profundas e interativas.

  • Modelo Echo: poderoso e padrão

Amazon Echo. Elaine Thompson/APCrédito: Elaine Thompson/AP

A terceira geração do Echo, o padrão da família, foi aprimorada para apresentar vozes ainda mais nítidas com retorno dinâmico de graves e seu woofer de neodímio de 3 polegadas garante um áudio poderoso, contando ainda com a tecnologia Dolby. Para ir além, esse Echo traz áudio omnidirecional de 360° com grave forte, além de médios e agudos claros, portanto, se você o colocar no meio da sala, obterá som nos quatro cantos.

Ou seja, o Echo é muito bom de ouvir em uma sala barulhenta, mesmo que o ruído seja uma lista de reprodução dos melhores sucessos progressivos dos anos 70, vinda do próprio alto-falante em si.

Ele é ideal para quem valoriza um áudio de maior qualidade em comparação com o Echo Dot, mas não faz questão de ter um display, como é o caso do Echo Show. O dispositivo conta com Bluetooth para tocar músicas do celular e seu design traz revestimento em tecido.

Amazon Echo 3ª geração
Echo (3ª geração) - Smart Speaker com Alexa - Cor Preta
R$699

Ele oferece a gama completa de funções Alexa. É sempre o primeiro a receber uma atualização quando a Amazon adiciona novas habilidades e tem preços razoáveis. Não é o orador com melhor som, mas faz tudo bem e soa bem o suficiente para cozinhas, escritórios, quartos e outros lugares onde conveniência e tamanho são mais importantes do que extravagâncias de áudio.

  • Modelo Echo Dot: prático e popular

Echo Dot

O Echo Dot é o mais simples do trio e também o modelo mais vendido no mundo. Ele tem formato compacto para ser instalado em qualquer cômodo, mas é equipado com a mesma tecnologia de reconhecimento de voz de longo alcance do alto-falante maior.

Por ser menor, o Echo Dot não tem um áudio tão potente quanto o do Echo de terceira geração, embora já seja mais que suficiente para um quarto, cozinha ou cômodo médio. De qualquer forma, é possível utilizá-lo também para controlar outros alto-falantes com Bluetooth ou ligá-lo a uma entrada de 3,5 mm.

Amazon Echo Dot
Echo Dot (3ª Geração): Smart Speaker com Alexa - Cor Preta
R$349

Apesar de seu tamanho e preço menores, o Dot faz quase tudo o que o Echo original faz. O Dot toca música de serviços compatíveis, fornece resumos de notícias, fornece um boletim meteorológico e muito mais.

O Dot é projetado em torno da Alexa e tudo é tratado por comandos de voz. Conversar com o Dot é quase como conversar com um assistente de verdade. O Echo inclui dois alto-falantes embutidos e uma câmara de ressonância; o Dot possui um único alto-falante e não é adequado para preencher um espaço grande com graves de respeito.

A outra diferença notável, em termos de hardware, é que o Dot inclui uma tomada de áudio de 3,5 mm. Essa tomada conecta o Dot a um sistema de home theater, um alto-falante portátil ou qualquer outra coisa que possua uma entrada de áudio compatível.

A conectividade Bluetooth é a mesma para o Dot e outros dispositivos Echo, o que significa que você tem a opção de emparelhar o Dot a um alto-falante sem fio.

  • Modelo Echo Show 5: voz e visão

Amazon Echo Show 5

Já o Echo Show é um alto-falante inteligente equipado com uma tela sensível ao toque. A ideia é que você, além de organizar seu dia a dia contando com a Alexa para isso (tendo em mãos todas as funções disponíveis na família Echo), também possa se divertir com tudo o que pode ser aproveitado em uma tela.

Amazon Echo Show
Echo Show 5 - Smart Speaker com tela de 5,5" e Alexa - Cor Preta
R$599

Com esse dispositivo você consegue fazer coisas além, incluindo conferir a letra de músicas enquanto as ouve, assistir a notícias importantes do dia e destaques de esportes, curtir séries e filmes e fazer chamadas de vídeo. O aparelho também é capaz de se conectar com outros Echo distribuídos pela casa, então se você tiver dois Echo Show, pode usá-los para conversar, em vídeo, com quem estiver em outro cômodo.

Quais são os preços da família Amazon Echo?

O Echo de terceira geração está custando R$ 699; o Echo Dot de terceira geração chegou custando só R$ 349; e o Echo Show 5 está no preço de R$ 599.

Google Home finalmente em português!

O Google Assistente está disponível em português, entretanto, o Google Home ainda não chegou ao Brasil. Os produtos que você encontra nos varejistas são importados e, muitas vezes, não tem garantia. Os dispositivos oficiais com Google Assistente que estão disponíveis em solo brasileiro são o JBL Link 10 e JBL Link 20 – que veremos mais à frente.

Google Home ativado
Crédito: Adam Clark Estes/Gizmodo

Em termos de funcionalidade, o Google Home é bem parecido com a família Echo da Amazon. Com um simples comando de voz, realiza tarefas como tocar música, controlar a iluminação, eletrodomésticos inteligentes, entradas em sua agenda, iniciar vídeos em sua televisão, notícias em tempo real e pedir comida e corridas em aplicativos. O grande diferencial é estar totalmente ligado ao ecossistema de inteligência artificial do Google e distinguir as vozes das diferentes pessoas em uma residência, de modo a personalizar o seu conteúdo e suas interações.

O primeiro comando de voz que deve ser realizado para se realizar um pedido ao assistente do Google é o comando "OK Google". Este comando é a palavra chave de ativação e deve ser realizada antes de se iniciar uma conversação com o assistente de voz. Assim, você pode simplesmente dizer: "Ok Google, tocar música", e em seguida o alto-falante inteligente irá começar a tocar a sua playlist favorita.

JBL Link 10 e JBL Link 20: os primeiros alto-falantes com Google Assistente do Brasil

Os dois modelos da JBL funcionam com conectividade Bluetooth e eles contam com uma autonomia de 5 horas (Link 10) e 10 horas (Link 20) — diferente de boa parte dos alto-falantes inteligentes, eles contam com uma bateria interna, enquanto todos os outros precisam ficar ligados na tomada. Eles são à prova d'água com classificação IPX7, o que significa que dá para mergulhar até 1,5 metro de profundidade por até 30 minutos.

Caixa de som JBL 20JBL Link 20. Crédito: Google

Além disso, algumas TVs que já estão disponíveis no mercado brasileiro também passarão a receber comandos de voz do Google Assistente. A compatibilidade vai começar com modelos Android TV da TCL e da Sony. No caso de LG e Samsung, elas dizem que praticamente toda linha de produtos lançadas neste ano já terá compatibilidade. A questão aqui é que essas duas empresas contam com plataformas próprias, então tem todo um trabalho de adaptação.

Entram também na leva de aparelhos compatíveis as lâmpadas inteligentes da Philips Hue, o robô aspirador iRobot, câmeras IP D-Link e aparelhos de ar condicionado da Orvibo. Além de comandos, os usuários poderão também configurar rotinas. Durante a demonstração do Google, por exemplo, foi mostrado o "modo meditação". Isso é um conjunto de ações que fez com que a luz da sala baixasse de tom e que a TV começasse a exibir um vídeo no YouTube relaxante. Você pode configurar, por exemplo, algum modo que apaga as luzes do seu quarto quando for dormir e ainda ativar o sistema de segurança.

Modelo Google Home Nest Mini: o primeiro Google Home que chega ao Brasil

Trata-se do menor alto-falante inteligente da empresa. É o equivalente ao Echo Dot da Amazon. As duas caixinhas são modelos de entrada das duas marcas e, além disso, têm foco na interação com os assistentes de voz. portanto, o som oferecido pode decepcionar em relação à potência, à resposta de frequência, entre outros detalhes. Além disso, nenhum dos dois produtos oferece um woofer ou radiador passivo para reforçar os graves. Portanto, quem busca uma caixa de som especificamente para ouvir músicas com boa qualidade pode ter que procurar por caixas com outro foco.

Google Nest Mini

O Google Assistente tem o potencial de oferecer uma experiência de uso mais completa, entretanto, já que pode entender o contexto das falas a partir de serviços do Google usados pelo usuário, como Gmail, Calendário entre outros.

O assistente permite controlar dispositivos conectados da casa, como lâmpadas e eletrodomésticos compatíveis com o Google Home, por exemplo, além de interagir com seus contatos para enviar mensagens e realizar chamadas. O recurso também pode marcar compromissos, definir alarmes, realizar buscas na internet, traduzir em tempo real e iniciar a reprodução de músicas por meio de comandos de voz. Mas o principal destaque é o reconhecimento de voz, que personaliza a interação com o usuário, de acordo com suas preferências e histórico.

  • Modelo original: Google Home

O Google Home possui reconhecimento de voz individual. Os microfones multidirecionais diferenciam usuários, possibilitando cadastramentos e interação personalizada no mesmo ambiente. Outra função especial do aparelho é o "Do Not Disturb", que faz o desligamento total do sistema.

Primeira versão do Google HomeEsta é a primeira versão do Google Home. Crédito: Google

Outro recurso interessante é que o assistente oferece a opção "encontre seu smartphone", caso esteja perdido pela casa. Se existe um motivo para optar pelo Google Home, é sua integração de automação residencial ao entretenimento.

Tal como o Amazon Echo, o assistente de voz possui integração com aplicativos de streaming de música e vídeos. Estes recursos são ativados de três maneiras: através da utilização do Chromecast; por meio de aplicativos de smart tvs compatíveis com Google Home App; e por automação de áudio e vídeo;

O Chromecast é um dispositivo de streaming que gerencia diversos aplicativos de conteúdo no mesmo sistema. Para conectá-lo ao Google Home, basta instalá-lo online na TV e utilizar o aplicativo do produto para integrá-lo ao assistente de voz. As smart tvs com aplicação instalada de fábrica, também possuem acionamento controlado pelo assistente de voz. Não menos importante, controlando pelo método de instalação comum, através de tecnologia de emissores infravermelho.

Complementam ainda este aparelho, o Google My Day, uma plataforma que agrega notícias, previsões meteorológicas e agenda. Outra funcionalidade recém-adicionada foram as ligações para contatos de agenda, por meio de Wi-Fi.

  • Modelo Google Home Hub: o equivalente ao Amazon Echo Show

Google Home Hub

O principal atrativo do Google Home Hub é a sua tela touch, onde as respostas faladas do assistente são ilustradas. Assim, podemos ver passo a passo de receitas gastronômicas, indicações de rotas para chegar ao seu destino ou a previsão do tempo para a semana.

O Google atualizou as funções dos seus principais serviços para que eles possam interagir com o Home Hub, incorporando tanto controles de voz como informações que podem ser exibidas na tela.

A diferença em relação ao Amazon Echo Show é que o Google Home Hub não conta com uma câmera, ou seja, nada de videochamadas. O Google colocou muita ênfase em um recurso chamado Home View, que quer se transformar no principal painel de controle para a sua casa.
A ideia é que uma pessoa possa controlar toda a casa via Google Home Hub, assim como os diferentes dispositivos inteligentes que existem nela, indo de fechaduras a lâmpadas, passando por equipamentos multimídia, termostatos ou câmeras de segurança.

Por outro lado, também pode ser utilizado como reprodutor de música e vídeo por streaming, nas mais diferentes plataformas. Também é possível sincronizar o produto com outros alto-falantes, como o Google Home ou o Chromecast, para criar uma rede de áudio pela casa.

Quais são os preços da família Google Home?

Os modelos JBL Link 10 e JBL Link 20 têm preço sugerido de R$ 1.199 e R$ 1.499. O Google Nest Mini chegará em breve ao país.

Apple HomePod: ainda sem data de lançamento no Brasil, mas vale mencionar

A configuração inicial do HomePod tem aquele toque de mágica de qualquer dispositivo da Apple. Você entra com seu ID Apple para ativar todas as suas configurações e permitir a Siri acesse seus dados pessoais, como ler mensagens, e-mails e eventos do calendário – semelhante ao ecossistema do Google Assistente.

Google HomePod ao lado de um iPhone

No final do processo, o HomePod emite um som que é utilizado para determinar a distância dele em relação a paredes e outros objetos que estejam próximos, garantindo, assim, que ele utilize o ambiente para reverberar seu áudio, criando uma experiência mais completa e enriquecedora.

Se você não é usuário de iPhone, o HomePod, infelizmente, não foi feito para você. Ele foi totalmente pensado para o ecossistema da Apple. É obrigatório que você tenha um iPhone ou iPad para configurá-lo. Caso contrário, sua configuração fica impossível visto que ele não pode ser configurado através de outros produtos, nem mesmo com a Apple TV e o Mac.

O HomePod vem equipado com um sistema que conta com 7 tweeters, um woofer de alto desempenho, 6 microfones que são utilizados para os comandos de voz e 1 microfone que é utilizado para corrigir sons graves. Se você é assinante do Apple Music, poderá aproveitar o HomePod ao máximo sem problemas. Mas se utiliza serviços como Spotify ou YouTube Music você não terá uma boa experiência, já que esses serviços não são suportados nativamente pelo sistema operacional.

O HomePod vem equipado com chip A8 – o mesmo presente no iPhone 6 e Apple TV HD – que cuida de todo processamento digital do som e os comandos executados pela Siri, que é acionada por 6 microfones, posicionados para captação 360 graus da voz do usuário. Esses microfones podem ouvir o usuário mesmo quando está distante ou com a música no volume máximo.

O painel sensível ao toque de LED é o único método direto de controle do HomePod. Com essa tela é possível ativar a Siri ao pressioná-la por alguns segundos, aumentar ou diminuir o volume, pausar, avançar e voltar para a música anterior.

Um ponto fraco sobre a conectividade é que ela é exclusiva para dispositivos com iOS e macOS, pois o Bluetooth é desativado pela Apple dentro do sistema. Isso impede a conexão com outros aparelhos, por exemplo.

É importante notar que essa dificuldade criada pela Apple reduz a utilização do HomePod até para usuários de iPhone: se, por exemplo, seu Wi-Fi não estiver ligado e a opção "Conectar com Dispositivos Próximos" esteja desligada, seu dispositivo iOS não poderá se conectar com o HomePod, já que a transmissão é feita via AirPlay.

Reforçando que o Apple HomePod ainda não está disponível no Brasil, mas é natural que esse movimento aconteça.

Vale a pena usar alto-falantes inteligentes aqui no Brasil?

A pergunta do milhão e uma resposta que é ao mesmo tempo simples, mas complexa: vale, com ressalvas. Um assistente pessoal é um dispositivo incrível e você poderá usufruir de maravilhas com um desses em sua casa.

Então se você tem a pretensão de comprar um desses alto-falantes inteligentes para explorar seus recursos básicos, pode ser uma boa. Porém, vale ressaltar que os alto-falantes começam a ganhar mais valor conforme você vai equipando sua casa com outros itens conectados. Talvez o alto-falante seja um primeiro passo para outros aparelhos, como lâmpada controlada por Wi-Fi, por exemplo.

Entretanto, as assistentes não são só para fins de entretenimento. Elas têm um uso mais abrangente –lembra do conceito de internet das coisas? Os recursos básicos são interessantes, mas a ideia é que eles realmente façam de tudo para você – e nisso, em solo brasileiro, ainda custa relativamente caro. Uma lâmpada conectada, por exemplo, é encontrada por R$ 100.

Ter uma casa automatizada e inteligente ainda não é democrático. Vai acontecer? Provavelmente, mas essa não é a realidade atual de um país como o Brasil. Nos Estados Unidos isso já funciona, mas não aqui. É um privilégio de poucos – nem tão poucos -, mas a tecnologia tem que ser para todos.

Vale a pena? Vale, mas não ainda para explorar todo seu potencial. Mas se colocarmos em perspectiva histórica, são os primeiros dias de assistentes de inteligência artificial. Uma coisa é certa: não é moda passageira. Tudo indica que veio para ficar mesmo.

O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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CEO da SoftBank admite arrependimento por ter confiado demais no fundador do WeWork

Posted: 07 Nov 2019 05:45 AM PST

Masayoshi Son, CEO e fundador da SoftBank, durante apresentação

O presidente e CEO da SoftBank, Masayoshi Son, admitiu em uma apresentação de resultados do segundo trimestre nesta quarta-feira (6) que ele errou na valorização do WeWork, segundo relatos.

Nos últimos meses, o WeWork — que tentou se firmar como uma empresa de tecnologia visionária, em vez de uma empresa imobiliária com muito dinheiro de capital de risco — tentou fazer seu IPO (oferta pública inicial) com uma avaliação de US$ 47 bilhões. Porém, isso não saiu como a empresa esperava.

A oferta acabou chamando a atenção para problemas de supervalorização e para o comportamento bizarro do ex-CEO Adam Neumann, além de acordos eticamente questionáveis. A SoftBank, maior investidora por meio de suas subsidiárias e de seu Vision Fund, foi forçada a resgatar o WeWork em um acordo que o avaliava em apenas US$ 8 bilhões, cerca de 82% menos que os US$ 47 bilhões anteriores. A SoftBank perdeu US$ 4,6 bilhões no processo.

"Meu julgamento sobre o investimento foi muito ruim", disse Son aos investidores, de acordo com o Wall Street Journal. "Me arrependo de várias maneiras."

"No caso do WeWork, eu cometi um erro", afirmou Son em entrevista ao New York Times. "Não tenho desculpas para dar. Foi uma lição muito dura."

Son também acrescentou que a SoftBank estava errada ao dar a Neumann um controle tão grande sobre a empresa, e mencionou o pacote de rescisão de US$ 1,7 bilhão que o cofundador recebeu ao deixar o cargo de CEO: "Esse tipo de exceção não acontecerá novamente".

"Eu superestimei o lado bom de Adam", afirmou Son, de acordo com o NYT. Ele acrescentou que, com relação ao "lado negativo, em muitos casos, fechei os olhos, especialmente quando se trata de governança".

O Wall Street Journal diz que Son prometeu nunca mais resgatar nenhuma empresa de seu portfólio, além de que o SoftBank e o Vision Fund passariam a usar a lucratividade como sua principal métrica para avaliar empresas. Ele também divulgou um retorno de 13% do portfólio do Vision Fund desde 2017, apesar do WeWork. O NYT escreveu que os números divulgados pelo SoftBank parecem mostrar que a empresa perdeu US$ 6,4 bilhões nos últimos três meses.

"Não existe a necessidade de que eu desapareça para superar o arrependimento", disse Son aos investidores. "A visão continua a mesma."

Alguns investimentos da SoftBank, como o feito na gigante chinês do comércio eletrônico Alibaba, tiveram um crescimento explosivo. No entanto, outros, como Uber e Slack, não estão dando muito resultado.

As ações da Uber atingiram um recorde de baixa, sendo negociadas em US$ 25,58 na quarta-feira. Isso aconteceu logo depois de chegaram ao preço de US$ 27, valor negociado um pouco antes do término de um período de bloqueio, o que libera grandes acionistas como executivos e investidores para vender ações. Isso representa 40% do preço de US$ 45 pelo qual elas foram negociadas durante a abertura de capital.

Dan Ives, analista da Wedbush Securities, disse à CNBC que a Uber é um "acidente de trem" e que deve perder ainda mais valor.

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Ex-funcionários do Twitter são acusados ​​de espionarem para a Arábia Saudita

Posted: 07 Nov 2019 04:54 AM PST

O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) anunciou na quarta-feira (6) acusações contra dois ex-funcionários do Twitter de espionarem em nome da Arábia Saudita, informou o Washington Post.

Os ex-funcionários, Ahmad Abouammo, um cidadão dos EUA, e Ali Alzabarah, que é cidadão saudita, teriam acessado as informações privadas dos usuários do Twitter a pedido de uma autoridade saudita muito próxima ao príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman.

Um terceiro indivíduo, Ahmed Almutairi, também cidadão saudita, é acusado de atuar como “intermediário” entre Alzabarah e o oficial saudita e também foi acusado de espionagem.

De acordo com uma denúncia apresentada no Tribunal Distrital dos EUA em San Francisco e publicada pelo Post, o oficial saudita provavelmente é Bader Al Asaker, que operou uma instituição de caridade pertencente a Bin Salman, a quem a CIA vinculou ao assassinato do ano passado do colunista do Washington Post Jamal Khashoggi.

Em um comunicado ao Gizmodo, um porta-voz do Twitter disse que a empresa reconhece o quão longe maus atores podem ir na tentativa de prejudicar seu serviço. “Nossa empresa limita o acesso a informações confidenciais da conta a um grupo limitado de funcionários treinados e examinados cuidadosamente”, disseram eles.

O porta-voz acrescentou: "Nós entendemos os riscos inacreditáveis enfrentados por muitos que usam o Twitter para compartilhar suas perspectivas com o mundo e responsabilizar aqueles que estão no poder. Temos ferramentas para proteger sua privacidade e sua capacidade de realizar esse trabalho vital. Temos o compromisso de proteger aqueles que usam nosso serviço para defender a igualdade, as liberdades individuais e os direitos humanos".

De acordo com a denúncia, Asaker começou a se aproximar de funcionários do Twitter com o objetivo de obter informações de usuários particulares em nome do governo saudita que, de outra forma, não poderiam fazer em outros lugares. Os alvos, diz ele, eram críticos da família real saudita.

Abouammo trabalhou no Twitter entre novembro de 2013 e maio de 2015 em parcerias de mídia no Oriente Médio e Norte da África. Abouammo se encontrou com Asaker, de acordo com a denúncia, em várias ocasiões, uma vez enquanto liderava uma visita ao escritório do Twitter em San Francisco para um grupo dos chamados “empresários” sauditas.

Abouammo, que também foi acusado de falsificar uma fatura entregue ao FBI, teria conversado mais tarde com Asaker por telefone e se encontrado com ele em Londres em 2014, onde recebeu um relógio caro, avaliado em cerca de US$ 20.000. Mais tarde, ele tentou vender o relógio no Craigslist, um serviço de classificados dos EUA, diz a denúncia.

Aproximadamente uma semana após a reunião em Londres, Abouammo supostamente começou a acessar o endereço de e-mail privado e o número de telefone de um "crítico proeminente" da família real saudita com mais de 1 milhão de seguidores.

A denúncia diz que, no total, Abouammo recebeu cerca de US$ 300.000 de Asaker.

Alzabarah, enquanto isso, teria acessado os dados de mais de 6.000 usuários do Twitter, incluindo pelo menos 33 nomes para os quais a polícia da Arábia Saudita enviou solicitações de divulgação de emergência ao Twitter, de acordo com a denúncia.

Alzabarah supostamente entrou nos EUA com uma bolsa de estudos e obteve diplomas em ciência da computação antes de ser contratado como engenheiro no Twitter entre agosto de 2013 e dezembro de 2015.

Almutairi, que supostamente atuou como intermediário da Asaker, controlava uma empresa saudita de marketing de rede social que trabalhava em nome da instituição de caridade pertencente ao príncipe herdeiro e membros da família real saudita. Ele teria viajado para os EUA em agosto de 2014 para estudar inglês e deixou o país em maio de 2015.

Segundo o Post, uma das contas acessadas por Alzabarah pertencia a Omar Abdulaziz, um destacado dissidente saudita que teria visto Khashoggi como uma “figura paterna“.

[The Washington Post]

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O universo pode ser redondo, e isso seria uma má notícia para os físicos

Posted: 07 Nov 2019 03:28 AM PST

Os cientistas que analisam dados de um satélite extinto dizem que devemos considerar que nosso universo pode ser redondo, e não plano. As consequências, explicam eles em um novo artigo, podem gerar crise.

As teorias atuais do universo, que descrevem sua idade, tamanho e como evolui ao longo do tempo, são construídas em torno de um espaço-tempo plano. Um novo artigo reitera que os dados do lançamento final do satélite Planck podem ser melhor explicados por um universo redondo do que por um universo plano. Os autores escrevem que as consequências de assumir um universo plano quando o universo é realmente redondo podem ser terríveis.

“O fato não é que o universo esteja fechado”, ou redondo, disse ao Gizmodo o autor correspondente do estudo, Alessandro Melchiorri, da Universidade Sapienza de Roma. Em vez disso, ele explicou que, se os dados de Planck parecem preferir um universo fechado, as possíveis consequências e como elas podem se deparar com a teoria mais popular do universo dos cosmólogos devem ser “seriamente investigadas”, para que a teoria não esteja errada.

O universo pode ter uma das três formas: aberta, fechada ou plana. Linhas paralelas em um universo aberto sempre se afastarão; linhas paralelas em um universo fechado acabarão se encontrando (e linhas únicas acabarão se encontrando); e linhas paralelas em um universo plano permanecerão paralelas para sempre.

Os cientistas já sabiam dos dados de satélite de Planck que a massa no universo estava distorcendo a radiação cósmica de fundo em microondas, a radiação mais distante que nossos telescópios podem ver, mais do que a teoria padrão da cosmologia previa. Talvez seja uma flutuação estatística ou algo errado com a maneira como os cientistas estão interpretando os dados – mas seria uma flutuação estatística incrivelmente improvável, com menos de 1% de chance. Em vez disso, a equipe liderada por Eleonora Di Valentino, da Universidade de Manchester, no Reino Unido, postulou que a observação poderia ser explicada simplesmente por um universo fechado. Essa mudança, no entanto, colocaria muitas outras medidas em desacordo com os dados de Planck.

Essa tensão recai sobre outra questão importante dos dados de Planck, chamada tensão de Hubble. Experimentos que medem o fundo cósmico de microondas não parecem concordar com experimentos que medem objetos mais próximos quando se trata da rapidez com que o universo está se expandindo.

Este novo artigo “seria realmente algo grandioso se for verdade”, disse Dan Hooper, chefe do Grupo de Astrofísica Teórica do Fermi National Accelerator Laboratory, ao Gizmodo por e-mail. Mas ele não estava completamente convencido. "No geral, minha opinião é de que, para me convencer de algo surpreendente, seria necessário apresentar evidências muito convincentes. No momento, as evidências disponíveis não atingem esse alto padrão".

Outros destacaram o fato de que talvez seja muito cedo para jogar fora o que muitos cientistas consideram ser um fato central do universo. “Ainda existem coisas que não entendemos na sistemática”, o que significa possíveis fontes de erro no ato de fazer a medição, disse Renée Hložek, professora do Instituto Dunlap de Astronomia e Astrofísica da Universidade de Toronto. Ela disse ao Gizmodo que os físicos precisam estar muito mais seguros sobre o problema surgir de erros sistemáticos antes de convencê-la.

Afinal, além dos dados de Planck, o modelo lambda-CDM, que é o modelo padrão do universo, parece funcionar muito bem. Usando apenas seis parâmetros, parece se encaixar em nossas observações do universo, embora um universo plano, quase perfeitamente.

Melchiorri disse ao Gizmodo que questionar as teorias predominantes é simplesmente ciência, especialmente quando, para seu grupo, parece existir uma discrepância. “O objetivo é ter uma mente aberta”, disse ele. Vários experimentos propostos, tanto na Terra como no espaço, realizariam mais medições do fundo cósmico de microondas e eliminariam as discrepâncias existentes como resultados estatísticos ou mostrariam aos cientistas que o universo está realmente se comportando de maneira inesperada.

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