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- Filme Cats recebe versão atualizada nos cinemas após problemas com efeitos especiais
- Esqueleto raro indica compaixão e cuidado na China pré-histórica
- Cartunista Jim Davis leiloará 30 anos de tirinhas do Garfield
- Apple expande programa de recompensa de segurança para além do iOS, oferecendo até US$ 1 milhão
- Como foi mexer no Huawei Mate 30, que não tem apps do Google
Filme Cats recebe versão atualizada nos cinemas após problemas com efeitos especiais Posted: 22 Dec 2019 02:40 PM PST O musical Cats está recebendo um tratamento sem precedentes de sua distribuidora. Como reportado pelo Hollywood Reporter, a Universal está enviando aos cinemas uma versão atualizada do filme. Esta nova versão, de acordo com um memorando enviado a milhares de cinemas na última sexta-feira — dia do lançamento do filme nos EUA — incluirá "alguns efeitos visuais aprimorados". A melhoria tem relação com o que já ouvimos falar sobre os efeitos especiais na versão finalizada do filme vista pelos críticos. Conforme explicado por Alex Cranz, do Gizmodo e que chamou Cats um "filme que não deveria existir":
Então, sim, os efeitos eram problemáticos e esta era uma das principais críticas até aqui. E parece que os erros estavam pressentes em vários estados inacabados quando o filme foi lançado inicialmente. No fim das contas, o filme está sendo corrigido, o que não é algo muito comum. É algo que os videogames fazem, porque terminar os jogos em tempo é impossível, além disso eles estão sempre avançando em um estado terminal de caos inacabado. Os filmes não deveriam ser assim. Os filmes deveriam ser terminados legitimamente e depois lançados e depois colocados em uma prateleira até o momento em que o diretor fica irritadiço e decide reeditar o filme. Mas Cats não é como os outros filmes. Nenhum filme deveria ser como Cats.
Se você quiser ver a perturbação de Judi Dench com umas mãos felinas metade pessoal normal e metade com efeitos de computação gráfica, você provavelmente deve seguir em frente e talvez escolher algum cinema afastado das grandes cidades: o Hollywood Reporter diz que a atualização do filme será lançada neste domingo (22) via servidor de satélite, com os cinemas não podendo acessar a infraestrutura online recebendo-a via disco rígido na terça-feira. A versão atualizada de Cats já está nos cinemas. No Brasil, o filme está previsto para começar a ser exibido em 25 de dezembro.
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Esqueleto raro indica compaixão e cuidado na China pré-histórica Posted: 22 Dec 2019 01:40 PM PST A descoberta de um esqueleto de 5.000 anos de idade de um jovem adulto com sérias limitações físicas sugere que havia uma forma de apoio social na China neolítica, mas apenas até certo ponto, pois esse indivíduo pode ter sofrido uma morte prematura. O esqueleto foi encontrado no sítio arqueológico de Guanjia, na província de Henan, na China, e remonta ao final do período cultural neolítico Yangshao (3300 a 2900 aC). Uma análise recente desse esqueleto revelou uma série de problemas de saúde físicos e possivelmente cognitivos que exigiriam que outros cuidassem desse indivíduo, de acordo com uma nova pesquisa publicada no International Journal of Paleopathology. Designada M53, essa pessoa tinha proporções normais de corpo, mas era muito mais baixa que o normal, com uma estrutura magra. Os pesquisadores, uma equipe colaborativa do Queens College em Nova York, da Universidade de Otago na Nova Zelândia e de outras instituições, não conseguiram determinar o sexo do indivíduo, mas a pessoa morreu após atingir a idade adulta. O M53 foi enterrado de acordo com os costumes normais de Yangshao, mas suas mãos estavam posicionadas atrás das costas, por razões que não estão claras. A análise do esqueleto também revelou fraturas do pescoço, o que provavelmente contribuiu para a morte de M53 – lesões possivelmente infligidas intencionalmente. É importante ressaltar que o M53 tinha ossos muito finos e ocos, semelhantes à osteoporose grave, e provavelmente possuíam músculos muito fracos, como evidenciado por marcações específicas do músculo esquelético. Analisados em conjunto, isso sugere que M53 tinha displasia física, levando a uma espécie de nanismo, um corpo subdesenvolvido e fraqueza. Esse indivíduo teria sido muito limitado fisicamente e possivelmente até paralisado. Além disso, se o M53 foi afetado por problemas hormonais graves – o que parece ser o caso – ele também pode ter sofrido atrasos cognitivos e distúrbios de humor, de acordo com a nova pesquisa. As cavidades no crânio são evidências potenciais de um tumor que causou comprometimento da função da hipófise. Imagem: SE Halcrow et al., 2019 Ekaterina Pechenkina, coautora do estudo e antropóloga do Queens College, disse que esses traços anômalos podem ter sido causados por uma função reduzida da glândula pituitária, uma glândula crítica que “regula nosso crescimento e bem-estar geral”, explicou ela em um e-mail para o Gizmodo. "Entre outras coisas, ela produz o hormônio do crescimento". De fato, a análise de sua equipe sobre o crânio revelou depressões em uma estrutura óssea que hospeda a glândula pituitária – um sinal de que um tumor fez com que a glândula parasse de funcionar corretamente. Pechenkina disse que “todas essas manifestações esqueléticas sugerem hipopituitarismo como diagnóstico”, uma condição rara na qual a hipófise não pode produzir hormônios suficientes, levando a uma série de problemas, incluindo fraqueza muscular. Consequentemente, esse achado raro está oferecendo novas ideias sobre as normas culturais do período e sobre como os indivíduos com diferenças físicas ou deficiências visíveis foram tratados. “Sabemos que o M53 era um indivíduo minúsculo, com ossos muito magros e frágeis e músculos subdesenvolvidos, que apesar de suas habilidades físicas limitadas sobreviveu até a idade adulta”, disse Pechenkina. A sobrevivência nessa comunidade agrícola do norte da China, com 5.000 anos de idade, exigiria força física considerável, explicou Pechenkina. Cortar madeira para fazer fogueiras durante os invernos frios teria sido uma habilidade "essencial", disse ela. Para adquirir comida, as pessoas precisavam preparar o solo, plantar sementes, regar as plantas e assim por diante. “Acho que um indivíduo magro e frágil como o M53 precisava de muito apoio e ajuda de seus familiares”, disse Pechenkina. “É improvável que eles tenham sido excluídos por sua comunidade”, disse ela, pois não havia evidências de abuso ou sinais de fraturas antigas. E como o M53 foi enterrado de uma maneira (razoavelmente) típica, eles foram “considerados como seus”, disse ela. O “modelo de cuidado” exato, nas palavras dos pesquisadores, é desconhecido, mas Sian Halcrow, coautora do estudo e pesquisadora da Universidade de Otago, disse que provavelmente existiu de alguma forma. “Isso porque a displasia provavelmente teve alguns efeitos associados à saúde desde tenra idade, e isso significaria que o M53 teria necessidades de cuidados extras”, disse Halcrow em um comunicado à imprensa. “Mas ele viveu até a idade adulta, então é provável que foi cuidado por outros membros da família ou da sociedade”. Dito isto, Pechenkina e seus colegas acreditam que o M53 provavelmente morreu devido à fratura do pescoço acima mencionada. "Suas vértebras no pescoço parecem ter sido fraturadas por volta da hora da morte, o que torna provável que ele tenha sido morto pelos membros do grupo, seja porque passou a ser visto como um fardo ou porque sua saúde se deteriorou ou, talvez, porque seus cuidadores ficaram velhos demais ou morreram", disse Pechenkina. “Para mim, uma pergunta interessante é se nosso indivíduo M53 foi reconhecido como diferente desde a infância ou apenas após uma certa idade, quando sua baixa estatura e fragilidade se tornaram aparentes”, disse ela, acrescentando que: “Eu suspeito que até certa idade ele era provavelmente tratado como criança”. Não obstante as circunstâncias problemáticas da morte de M53, sua sobrevivência na idade adulta exigiria muito tempo, paciência e recursos – e também um certo grau de compaixão e aceitação. Sim, o neolítico era difícil, mas claramente longe de ser bárbaro. Sem dúvida, esta descoberta mostra uma maneira em que a cultura do Neolítico era socialmente avançada, mas não deveríamos nos surpreender tanto (evidências do início deste ano revelaram que os bebês neolíticos europeus bebiam leite animal por meio de copinhos). As evidências de apoio social remontam ainda mais no tempo – desde os Neandertais e outros seres humanos arcaicos, que cuidavam de membros de suas comunidades com deficiências físicas graves. Comportamentos pró-sociais como esses, pode-se argumentar, contribuíram muito para o sucesso de nossa espécie. The post Esqueleto raro indica compaixão e cuidado na China pré-histórica appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cartunista Jim Davis leiloará 30 anos de tirinhas do Garfield Posted: 22 Dec 2019 10:08 AM PST Garfield, a história em tirinhas diárias sobre um gato que não faz nada e acredita em nada, já dura mais de 40 anos. Agora, as três primeiras décadas, desde o início das formas fetichistas do gato laranja amante de lasanha de 1978 até 2011, estão à venda em uma série de leilões semanais. Como reportado pelo Hollywood Reporter, as tirinhas, à venda por meio da Heritage Auctions em Dallas (Texas), respondem por quase todo o trabalho realizado pelo criador Jim Davis antes de começar a desenhar a tira digitalmente em 2011 usando uma mesa digitalizadora. "Existem tantas, e foi uma tarefa assustadora descobrir o que fazer com elas para que pudessem ser disponibilizadas, de modo que as pessoas possam também apreciá-las", disse Davis ao Hollywood Reporter. As tirinhas até agora, foram seladas em um cofre com controle climático e agora serão vendidas a um ritmo de duas tiragens diárias por semana. De acordo com Brian Wiedman, um especialista em quadrinhos da Heritage, as tirinhas serão disponibilizadas a preços razoavelmente acessíveis, enquanto os itens de colecionador custam de US$ 500 a US$ 700, e as longas tiras de domingo variam de US$ 1.500 a US$ 3.000. Isso significa que você também, caro leitor, pode se tornar o dono das longas jornadas de um dos gatos mais irreverentes dos quadrinhos. Se você estiver interessado em possuir alguma tira do Garfield, posso sugerir o “método do horóscopo”, que foi a forma que eu decidir chamar, que consiste em selecionar uma tirinha baseado em sua data de aniversário. À título de curiosidade, esta é uma tirinha do ano que eu nasci: Ou você pode fazer o que muita gente deseja e comprar as tiras de Halloween, que certamente custarão muito dinheiro. No ritmo atual, porém, essas tirinhas icônicas e assustadoras, lançadas em 1989, não estarão à venda por um longo tempo ainda. The post Cartunista Jim Davis leiloará 30 anos de tirinhas do Garfield appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apple expande programa de recompensa de segurança para além do iOS, oferecendo até US$ 1 milhão Posted: 22 Dec 2019 07:00 AM PST A Apple está abrindo seu programa de recompensa para todos pesquisadores de segurança, além de expandir os sistemas a serem analisados. E desta vez a Apple está disposta a pagar uma bela quantia de dinheiro para quem conseguir achar falhas importantes de segurança em suas plataformas. Ivan Krstić, chefe de segurança para engenharia e arquitetura da Apple, tuitou a notícia na última semana (a mudança foi anunciada anteriormente durante a conferência Black Hat deste ano). Em um aviso no site para desenvolvedores, a Apple informa que o programa de recompensa abrange iOS, iPadOS, macOS, tvOS ou watchOS. Como o ZDNet observou, o programa de recompensas da Apple era anteriormente apenas para convidados e estendido apenas a problemas de segurança do iOS. Para ser elegível, o indivíduo deve ser o primeiro a relatar o bug no Apple Product Security; a pessoa deve entregar um relatório que inclui uma exploração em funcionamento (a Apple diz que pagará apenas 50% do prêmio se a falha não tiver sido explorada); e é preciso manter o problema em segredo até que a Apple emita um aviso oficial de segurança. Por tudo isso, os pesquisadores serão pagos generosamente.
O pagamento máximo pode variar de US$ 100 mil para identificar formas de burlar a tela de bloqueio e acesso não autorizado aos dados do iCloud nos servidores da empresa a até centenas de milhares de dólares (podendo chegar a US$ 1 milhão) para vários cenários em que é necessário executar um clique ou nenhuma interação para desencadear uma falha. Segundo a Apple, há um pagamento mínimo de US$ 5.000 em suas várias categorias. Tudo bem que a Apple demorou para ter programas do tipo, mas o fato é que a empresa está oferecendo muito dinheiro, mesmo comparado com outros programas de recompensa. O pagamento mais alto que se tinha notícia era o do programa de recompensa por bugs da Microsoft, que oferece US$ 300 mil para encontrar uma vulnerabilidade relacionada a seu serviço de nuvem, Azure, e a Microsoft paga uma fração do que a Apple com falhas "clique zero", que não exigem interação do usuário. O Google, no entanto, oferece US$ 1 milhão para quem identificar alguma falha relacionada ao Titan M, o chip de segurança do smartphone Pixel, e corresponde à recompensa de US$ 100 mil da Apple por formas de burlar o bloqueio de tela.
O programa de recompensas por bugs da Apple é considerado problemático por alguns pesquisadores de segurança há um tempo. Um pesquisador de segurança que descobriu uma falha do keychain (o administrador de senhas do macOS) no início deste ano, por exemplo, se envolveu em uma espécie de disputa pública com a empresa pela falta de um programa de recompensa mais abrangente. No passado, a empresa também enfrentou críticas por baixos pagamentos por bugs valiosos — embora os pagamentos tenham aumentado desde então. O nível, no entanto, "é muito alto em termos de entrega", disse o pesquisador de segurança Patrick Wardle ao ZDNet. Então, se você pensa neste programa como uma oportunidade para ficar rico, saiba que vai precisar de sorte, pois a tarefa não é nada fácil. The post Apple expande programa de recompensa de segurança para além do iOS, oferecendo até US$ 1 milhão appeared first on Gizmodo Brasil. |
Como foi mexer no Huawei Mate 30, que não tem apps do Google Posted: 22 Dec 2019 04:45 AM PST A Huawei lançou o Mate 30 em setembro, o que também marcou o primeiro anúncio da companhia após todo a questão com o governo norte-americano. O smartphone, que é o segundo aparelho topo de linha da marca no ano, não foi lançado no Brasil. Mesmo assim, pude mexer um pouco nele em uma sessão com a Huawei nesta semana. Para começar, o aparelho é bem bonito. Ele tem um notch na tela com sensores, mas de forma bem discreta, que não chegou a me incomodar. A tela tem bordas mínimas. Aliás, na lateral tem o que a marca chama de "endless screen", que consiste em uma curvatura de quase 90 graus que dá maior sensação de imersão — algo parecido com o que a Samsung chama de "tela infinita". De qualquer jeito, no aparelho da Huawei, pelo menos no rápido contato, não houve toques involuntários, mesmo que esta lateral seja pressionada ao segurar o telefone. Na lateral, o Huawei P30 Pro conta apenas com um botão físico para ligá-lo. Mas e o controle de som? Bem, a empresa implementou um sistema que você dá dois toques na lateral, e é possível fazer aumentar ou diminuir o volume. O bom é que esse toque duplo funciona nos dois lados, então não deverá ser um problema se o usuário for destro ou canhoto. Infelizmente, estava em um lugar fechado, então não foi possível testar direito a câmera e seu zoom de 45x, que conseguiu pontuação máxima do DxO Mark, que avalia câmeras de smartphones. Fica para uma próxima. O sistema é do Mate 30 Pro é o Android 10 sem apps do Google e com a interface da Huawei EMUI10. Dentre os truques inseridos pela fabricante chinesa está um que ajusta a orientação da tela automaticamente conforme a movimentação da cabeça. Então, imagine a seguinte situação: você está deitado e olhando para o telefone, ele vai entender sua posição e "deitar a tela". Pelo menos no rápido período que utilizei a funcionalidade, deu para ver que a transição ocorre de forma bem ágil e simples. Agora o que chama a atenção é a falta de apps do Google. Oficialmente, a empresa diz que o Mate 30 funciona no que eles chamam de HMS (Huawei Mobile Service), e não no GMS (Google Mobile Service) — ou seja, que conta com loja de apps do Google e apps que você já conhece, como Google Maps, entre outras soluções. No aparelho com HMS, então, você tem a loja da empresa chamada de Huawei App Gallery. A empresa tem incentivado desenvolvedores a colocarem seus apps em sua plataforma. Na prática, não é um processo muito enrolado, já que o sistema é Android e o processo pode envolver o envio de um arquivo APK (formato de arquivos de apps), análise feita pela Huawei e a publicação na loja após alguns dias. A questão é que a loja ainda não tem muitas soluções conhecidas por aqui. Então, você não vai conseguir, por exemplo, instalar o WhatsApp ou o seu serviço de streaming de música ocidental favorito, seja lá qual for. Fora isso, ainda que não seja recomendado, é possível baixar arquivos APK pela internet afora e instalar no smartphone, colocando a opção de instalar apps de terceiros na área de configurações do sistema. No entanto, se quiser tentar, é por sua conta em risco. De qualquer jeito, a Huawei parece estar se preparando para um futuro sem os apps do Google ao incentivar que desenvolvedores submetam aplicativos à loja. A empresa recentemente fez um evento no Brasil para que desenvolvedores locais entrem na plataforma deles. O Mate 30 Pro não tem previsão para ser lançado no Brasil, e a Huawei não deu nenhuma pista de que deve trazer o dispositivo para o mercado local. É um smartphone lindo e com especificações muito boas, porém, com poucos apps de sucesso local, a Huawei pode enfrentar um grande desafio na sua jornada. Quem sabe as coisas já não estejam melhores no P40 que, segundo rumores, será lançado em março de 2020.
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