quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

Gizmodo Brasil

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iPhone XR tem sido o smartphone mais vendido do mundo desde o fim de 2018

Posted: 26 Dec 2019 01:20 PM PST

iPhone XR

Devido aos preços, dificilmente alguém apostaria que um smartphone da Apple foi o mais vendido do mundo, porém é isso o que diz um levantamento da consultoria de mercado Counterpoint Research, em uma pesquisa publicada na última terça-feira (24).

No caso, segundo a consultoria, o iPhone XR tem sido o smartphone mais vendido do mundo desde o quarto trimestre de 2018. No último período mensurado pela companhia, o terceiro trimestre de 2019, o dispositivo da Apple capturou 3% de divisão de mercado.

"O iPhone XR sozinho contribuiu com mais de 25% do total das vendas da Apple durante o trimestre, tornando-o o modelo mais vendido da Apple em todas as regiões", diz o comunicado da Counterpoint Research. A Apple não divulga informações de venda por modelo desde o início do ano.

Gráfico da Counterpoint Research sobre smartphones mais vendidos mundialmente no terceiro trimestre de 2019Gráfico da Counterpoint Research sobre participação de mercado de smartphones mais vendidos mundialmente no terceiro trimestre de 2019

A consultoria cita ainda uma medida da Apple como justificativa para as boas vendas. A empresa da maçã ajustou o preço do iPhone XR na China e em vários outros mercados. Já o iPhone 11, o sucessor do iPhone XR lançado neste ano, apareceu na 5ª posição no ranking dos 10 smartphones mais vendidos durante o terceiro trimestre de 2019.

Fora do mundo Apple, o destaque fica por conta da Samsung. Entre os 10 mais vendidos, a companhia sul-coreana conta com três modelos: Galaxy A10 (2º lugar no ranking geral), Galaxy A50 (3º lugar) e A20 (7º lugar).

Importante lembrar que a série A veio para substituir a linha J, e ela reúne boas características em smartphones de gama intermediária.

É interessante notar que o Huawei P30, lançado no início do ano, apareceu na lista na 10ª posição. O aparelho ainda conta com os serviços do Google, o que, conforme nota a consultoria, é algo bem relevante fora do mercado chinês. Vale lembrar que o Mate 30, o topo de linha da marca para o segundo semestre, funciona sob o Huawei Mobile Service, portanto sem Play Store e outros apps do Google.

A Xiaomi também figura na lista com o Redmi 7A (foto abaixo), um smartphone de entrada, que tem uma bateria monstruosa de 4.000 mAh. Um dos grandes fatores para ele figurar no ranking, segundo a Counterpoint, foi o bom desempenho de vendas na Índia.

Smartphone Redmi 7AXiaomi Redmi 7A. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Intermediários dominando

A Counterpoint Research pontua o domínio de smartphones de gama intermediária no ranking entre os mais vendidos sobre os topos de linha. No ano passado, o top 10 contava com cinco aparelhos de alta gama; neste ano, são apenas três.

A razão disso é que cada vez mais as marcas têm apostado neste segmento, inclusive trazendo recursos que não estavam disponíveis nos aparelhos topo de linha do ano passado. Como exemplo, a consultoria cita o Galaxy A50, que tem câmera tripla e leitor de digital sob a tela, funcionalidades que o Galaxy S9 não tinha.

Por parte das marcas, este movimento levou a uma receita menor — mais especificamente, um declínio de 11% comparado com o mesmo período do ano passado. No entanto, existe aí uma boa oportunidade para modelos 5G e uma maior evolução no ramo de dispositivos de gama média.

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Pentágono alerta para que militares não façam testes caseiros de DNA

Posted: 26 Dec 2019 12:11 PM PST

kit de coleta de saliva da 23andMe

Tem uma série de razões — como serem imprecisos e não serem regulados — por que você provavelmente deveria jogar esses kits de DNA no lixo. Isso é duplamente verdadeiro se você fizer parte do exército americano, alertou o Pentágono, sede do Departamento de Defesa dos EUA, em um memorando interno.

O memorando, obtido inicialmente pelo Yahoo News, observa que os kits de DNA para consumidores, como 23andme ou Ancestry, podem representar um risco à segurança. "A exposição de informações genéticas sensíveis a terceiros representa riscos pessoais e operacionais para os membros dos Serviços", diz o documento.

"Esses testes genéticos [vendidos diretamente ao consumidor] não são amplamente regulamentados e podem expor informações pessoais e genéticas, além de potencialmente criar consequências indesejadas à segurança e aumentar o risco para missões conjuntas". O memorando também alega que algumas empresas de kit de DNA de consumidores têm oferecido descontos a membros das forças militares.

A existência deste memorando, enviado em 20 de dezembro, foi confirmada pelo New York Times por um porta-voz do Pentágono. Além dos riscos de segurança em potencial (nos quais o memorando não entrou), os testes genéticos têm maiores riscos para os militares. As leis que protegem os trabalhadores civis das seguradoras de saúde e dos empregadores da discriminação genética não se aplicam a militares, que devem relatar problemas médicos.

Ou seja, se um militar descobrir que está predisposto a uma condição, isso poderá ter um impacto negativo em suas perspectivas de carreira. Como kits de DNA caseiros não têm a melhor reputação quando se trata de resultados não intencionais, prejudicar acidentalmente sua carreira com base em resultados não confiáveis parece uma aposta ruim.

O Pentágono esclareceu ao NYT, no entanto, que militares não são proibidos de fazer testes genéticos — ele prefere apenas que os membros das forças militares confiem em profissionais licenciados, e não em kits enviados via Correios.

De modo geral, no entanto, você não precisa ser militar para ter cuidado com kits de DNA enviados via correspondência. Por exemplo, mesmo que essas empresas afirmem que suas informações não serão vendidas a terceiros sem consentimento, isso não significa que seu DNA é privado quando você inclui um pouco de sua saliva em um tubo. As informações que você concede podem ser usadas por agências policiais para solucionar crimes, como no caso do Golden State Killer — um assassino em série que foi pego graças a testes de DNA caseiros feitos por seus parentes. Além disso, esses bancos de dados de DNA são incrivelmente fáceis de serem invadidos por cibercriminosos.

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Função do WhatsApp para apagar mensagens automaticamente deverá estar disponível apenas em grupos

Posted: 26 Dec 2019 09:42 AM PST

Ícones dos aplicativos Facebook, Messenger, WhatsApp e Telegram no iOS

Em outubro, foi revelado que o WhatsApp poderia estar desenvolvendo um recurso de autodestruição de mensagens. Com as atualizações do aplicativo, os detalhes da nova funcionalidade foram se tornando mais claros.

De acordo com o WABetaInfo, a versão do WhatsApp beta para Android 2.19.348 mostra que a novidade, antes conhecida como "mensagens que desaparecem", agora consta como "Apagar mensagens". Além disso, há mais opções do que quando foi descoberto em outubro. Agora, o usuário pode decidir se as mensagens serão automaticamente excluídas em 1 hora, 1 dia, 1 semana, 1 mês, 1 ano, ou simplesmente desabilitar essa função.

Imagem: WABetaInfo

A versão 2.20.10.23/24 para iOS também já mostra o recurso com o novo nome e confirma que ele só deverá estar disponível para grupos mesmo. O WABetaInfo diz que essa opção de "Apagar Mensagens" foi desenvolvida com o propósito de funcionar como uma ferramenta de limpeza. Afinal, não existe lugar para acumular mais fotos, vídeos e arquivos inúteis do que em grupos de WhatsApp.

Conforme especulado anteriormente, o poder de decisão sobre quando as mensagens serão apagadas caberá exclusivamente aos administradores dos grupos.

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Agora é uma boa hora para marcar todos os seus e-mails como “lidos”

Posted: 26 Dec 2019 08:29 AM PST

Nada na vida é tão chato quanto o e-mail, por isso vou ser rápido: se você deseja obter uma caixa de entrada zerada  – ou seja, nenhum e-mail não lido na sua caixa de entrada – a melhor maneira de fazer isso é clicar em "selecionar tudo" e "Marcar tudo como lido". Pronto, caixa de entrada zerada.

Usar a técnica “marcar tudo como lido” é algo que eu venho fazendo há anos. Sempre que sinto que minha caixa de entrada está ficando sobrecarregada e causando um cansaço mental, apenas limpo tudo de uma só vez e me permito sentir-me em paz com essa decisão. Como agora, por exemplo, quando minha caixa de entrada do Gizmodo sozinha possui…31.562 e-mails não lidos, incluindo várias subpastas que eu ignoro completamente.

Essa opção nuclear provavelmente trai toda a premissa de caixa de entrada zerada para a maioria das pessoas, que, como eu entendo, é ler ou lidar com todos os e-mails logo depois que eles chegam e sentir uma sensação de realização profissional e controle sobre sua vida como um adulto responsável. Mas a maioria dos e-mails é inútil e irrelevante, não vale nada do seu tempo. Você sabe quais você realmente precisa dar uma atenção e provavelmente já o fez. Se você não fez, bem, vá lê-los agora ou apenas desencane. Vida que segue. Livre-se dos seus 401 mil e-mails ou o que quer que seja, se você quiser sentir que está com tudo sob controle.

É fácil eliminar toda a sua vergonha de e-mail no Gmail, e se você não usa o Gmail, bem, basta uma rápida pesquisa no Google para encontrar as instruções para qualquer sistema de e-mail que você utiliza, tenho certeza.

Depois de fazer essa boa ação, você pode razoavelmente dizer a si mesmo que agora manterá sua caixa de entrada zerada no futuro próximo, o que todos sabemos que é mentira. Claro, vai ficar assim, talvez até fevereiro. Mas então você vai deixar passar alguns que chegarem quando você sair da cidade para um fim de semana de desintoxicação digital no norte do estado, e então seu gato precisará ir ao veterinário, e todos os momentos de folga que você usaria para arrumar a caixa de entrada evaporarão e você terá falhado.

Mas e daí? Pare de ser tão duro consigo mesmo. “Marcar tudo como lido” ainda estará lá para fazer o que deveria: dar a você a caixa de entrada zerada sem ter que fingir que você é alguém que não é.

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Cientistas resfriaram peças de LEGO quase até o zero absoluto

Posted: 26 Dec 2019 06:01 AM PST

Os cientistas resfriaram peças de LEGO a quase zero absoluto – e esperam um dia incorporar um material com estilo do LEGO em um computador quântico.

Objetos que transferem calor lentamente formam componentes úteis em tecnologias que operam em temperaturas muito baixas – tecnologias como computadores quânticos. Outros plásticos industriais também transferem calor lentamente, mas podem ser caros em grandes quantidades. Os pesquisadores da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, se perguntaram se as peças de LEGO poderiam servir como uma alternativa mais barata e eficaz a essas opções mais caras.

Os pesquisadores empilharam quatro LEGOs e os colocaram em sua geladeira de diluição, um dispositivo que usa um processo de absorção de calor que mistura dois isótopos de hélio para gerar temperaturas ultrafrias (isótopos são átomos com o mesmo número de prótons, mas um número diferente de nêutrons). Eles prenderam o fundo da pilha à câmara onde os isótopos se misturam e colocaram um pequeno aquecedor e um termômetro na peça de cima. O experimento expôs as peças a um ambiente com temperaturas entre 70 milliKelvin e 1,8 Kelvin, mais frio que o vácuo do espaço, de acordo com o artigo publicado no Scientific Reports. Zero Kelvin é a temperatura na qual a matéria não tem calor e é igual a -273,15 graus Celsius.

Depois de calcular as propriedades térmicas da pilha de tijolos LEGO, os pesquisadores concluíram que as peças eram um isolante eficaz a essas temperaturas muito baixas. O aquecimento do tijolo LEGO superior não levou a nenhuma mudança perceptível na temperatura no tijolo inferior, de acordo com o artigo. Eles escreveram que os pequenos tijolos tiveram um desempenho melhor do que os plásticos mais caros do mercado.

Os pesquisadores levantaram a hipótese de que a baixa condutividade térmica dos tijolos LEGO decorre do comportamento térmico do material das peças, acrilonitrila butadieno estireno (ABS), combinado com o mecanismo de fixação dos blocos. A fixação cria espaços vazios que minimizam o contato físico entre os tijolos, diminuindo a capacidade do calor de viajar.

Quanto ao motivo pelo qual mencionei computadores quânticos, existe uma tecnologia de computador nascente chamada computação quântica que tem o potencial de resolver certos problemas mais rapidamente do que os computadores comuns. Mas os computadores quânticos atualmente operados por empresas como IBM, Google e Rigetti trabalham apenas em temperaturas extremamente baixas. Qualquer calor extra, seja dos componentes do dispositivo ou do ambiente, pode destruir o comportamento quântico que dá vantagem aos computadores. Um tijolo LEGO não seria o primeiro material peculiar a entrar em um computador quântico; no ano passado, relatei que as propriedades térmicas do fio dental o tornam útil em experimentos quânticos para impedir que os fios se movimentem.

Mas não, os pesquisadores não estão imaginando um futuro em que os computadores quânticos incorporem tijolos LEGO em sua arquitetura. Em vez disso, eles acham que um material composto de vácuo/ABS, como das peças de LEGO, pode ser um componente estrutural útil para tecnologia ultracongelada no futuro. O ABS já é um material popular nas impressoras 3D e é muito mais barato que outros plásticos industriais. Os dispositivos futuros podem incorporar componentes estruturais ABS especialmente fabricados para a tecnologia específica.

Independentemente disso, espero ver um computador quântico de LEGO funcional em breve.

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Os gadgets mais decepcionantes da década

Posted: 26 Dec 2019 04:38 AM PST

Para cada grande evolução em tecnologia, há um monte de fracassos, produtos mal planejados ou tecnologia ruim mesmo. Então aqui vão os gadgets e tecnologias que foram péssimas durante a última década.

A ideia aqui é só ter coisas até 2018. Não colocamos nada de 2019, pois o ano ainda não acabou. Então vai que alguém decida lançar alguma coisa esquisita.

Televisões curvas e 3D (2010)

TVs de tela curva

Em algum momento perto do lançamento de Avatar em 2009, algumas pessoas de Hollywood decidiram que o 3D era legal novamente. Em paralelo, os fabricantes de TV imaginaram que, se os cinemas vendessem ingressos mais caros para os recursos 3D, eles poderiam vender TVs 3D mais caras para os consumidores.

Isso desencadeou um momento estranho no design da TV que abrangeu não apenas o 3D, mas também telas curvas caras e outros truques que deveriam mudar a maneira como assistimos TV. Não deu certo.

As TVs curvas pareciam engraçadas na parede, mas basicamente funcionavam tão bem quanto as TVs planas. Enquanto isso, as TVs 3D simplesmente nunca funcionaram bem. Além disso, ninguém quer usar óculos especiais em sua própria sala de estar apenas para ver se os dragões no filme parecerão um pouco mais realistas do que o normal. Graças a Deus, voltamos a nos preocupar exclusivamente com o quão fina a TV antiga de tela plana normal pode ficar. — Adam Clark Estes

AMD Bulldozer (2011)

Chip AMD Bulldozer

Poucos lançamentos de produtos foram tão desastrosos quanto o lançamento do AMD Bulldozer. O processador deveria ser ultrarrápido e ajudaria a proteger a reputação das CPUs da AMD como opções acessíveis e de boa qualidade comparado aos da Intel. Mas o que finalmente saiu disso foi um negócio lento e que ficava muito quente.

Foi uma grande decepção para a AMD e definiu o cronograma da empresa para lançamentos de produtos em anos. Isso deu à Intel a abertura para garantir mais de 90% do mercado de laptops; e por mais de meia década, a AMD também foi considerada uma empresa orçamentária em vez de uma rival da Intel. Só este ano é que a AMD conseguiu estar em um laptop topo de linha (o Surface Laptop 3). — Alex Cranz

Sony Tablet P (2011)

Sony Tablet P

A Sony sempre foi uma companhia disposta a experimentar, resultando em alguns grandes sucessos, como o Walkman e alguns desastres reais, como o Sony Tablet P.

Dado que os dispositivos de tela dupla estão ganhando popularidade agora, parece que a Sony estava bem à frente de seu tempo e, para 2011, o design foi certamente inovador. Mas o hardware e o software não ajudavam nisso.

A Sony lutou para encontrar formas convincentes de utilizar o design do Tablet P, o que foi ainda mais exacerbado por uma grande diferença entre as duas telas que os impedia de se parecerem com uma única tela quando o tablet estava aberto. Também era tragicamente fraco, com um único processador lutando para suportar a configuração de tela dupla e a funcionalidade da tela touchscreen era bem imprecisa. Há uma boa razão para a Sony nunca ter lançado uma evolução deste gagdet. — Andrew Liszewski

Canon EOS M (2012)

Câmera mirrorless Canon EOS M

A Canon EOS M foi a primeira linha de câmeras mirrorless da empresa com sensores APS-C. Claro, as câmeras mirrorless eram apenas ok quando a EOS M foi lançada, mas o produto se destacou por sua absurda má execução do autofoco. Talvez não seja surpreendente que a Canon não estivesse interessada em entrar no segmento de câmeras mirrorless no início desta década. Como um dos principais fabricantes de câmeras DSLR, qual seria o seu incentivo? Desde que pudesse vender suas câmeras semi-profissionais, por que se daria ao trabalho de querer se dar bem em outro segmento?

As câmeras mirrorless acabaram se tornando o futuro, e a Canon ainda está correndo atrás da empresa que entrou neste ramo primeiro: a Sony. — Mario Aguilar

Nintendo Wii U (2012)

Nintendo Wii U

Baseado na popularidade do Switch, a Nintendo teve a ideia certa com o Wii U, libertando os jogadores de terem que curtir seus games favoritos em frente a uma TV. No entanto, a execução não foi das melhores.

O comando principal do Wii U, com a sua tela de 6,2 polegadas era volumoso, pesado e ocasionalmente constrangedor de usar como uma tela secundária que supostamente complementaria a ação na sua televisão.

O console também dependia de sua estação base para jogar, por isso, embora você pudesse ir de um cômodo para outro (e até continuar jogando durante os intervalos no banheiro), na verdade não era possível sair de casa com ele. A Nintendo simplesmente não ofereceu razões convincentes suficientes para atualizar para o Wii U e, como resultado, enquanto o Wii original vendeu mais de 100 milhões de unidade, o U vendeu menos de 14 milhões — Andrew Liszewski

Google Nexus Q (2012)

Google Nexus Q

Imagine um dispositivo tão ruim que após você adquirir um na pré-venda, a companhia o envia para você gratuitamente, antes de cancelar o dispositivo completamente. Bem, foi o que aconteceu com o Nexus Q, do Google, uma esfera plástica sinistra que deveria ser parte streaming e console de videogame, mas na verdade foi apenas uma grande decepção.

O Nexus Q não tinha suporte para serviços de streaming de terceiros, o que significava que você estava limitado apenas às ofertas do Google, como Play Filmes, Play Música e YouTube. E com um preço original de US$ 300, o Nexus era muito caro comparado a produtos similares.

Quando o Gizmodo analisou o Nexus Q, perguntamos: para quem era essa coisa? Bem, aqui está a resposta: ninguém. — Sam Rutherford

Lytro (2012)

Câmera Lytro

Você pode fazer uma série de personalizações em uma foto numa sala escura ou com uma ferramenta de edição digital, como o Photoshop. Mas desde o início da fotografia, era impossível mudar ou alterar o foco de uma foto — até a câmera Lytro aparecer.

A câmera Lytro capturava algo que a maioria das câmeras não ligava muito: a direção da luz que entra no sensor, o que permite que o foco de uma imagem seja ajustado após a ação. Parecia uma tecnologia que revolucionaria a fotografia, mas a câmera Lytro original chegou com um design bizarro que obrigou os fotógrafos a utilizarem a câmera como se fosse um monoscópio.

Tirar fotos bonitas (e evitar ruídos) com a Lytro também exigia muita luz, numa época em que as câmeras estavam ficando cada vez melhores em fotografar no escuro. E a edição de fotos da Lytro exigia um software especial — você não podia ajustá-las nativamente em aplicativos populares de edição de fotos. A evolução da câmera, chamada de Illum, chegou com um design convencional de câmera, mas era muito cara e, no fim das contas, acabou por ser um item muito desejado por fotógrafos. — Andrew Liszweski

Microsoft Surface RT (2012)

Microsoft Surface RT

É absolutamente incrível pensar até que ponto a linha de computadores Surface, da Microsoft, chegou, porque, com o Surface RT lançado em 2012, parecia que a empresa estava ferrada.

Não apenas por estar executando o Windows 8, uma grande reformulação do sistema operacional da Microsoft que foi amplamente criticada, mas também executava uma versão piorada do Windows 8 chamada Windows RT, que forçou os usuários a usar a Windows Store para todos os seus aplicativos.

O dispositivo também rodava um processador Nvidia Tegra 3 que parecia surpreendentemente lento em comparação com outros dispositivos com a mesma CPU, e o teclado, embora inovador, era um pesadelo para digitar.

O computador chamava a atenção, mas era bastante ruim usar no dia a dia, exceto em um vídeo sobre o produto no YouTube. Mais tarde, a Microsoft, de maneira oblíqua, reconheceu que não fez um bom trabalho com o Surface RT, mas ele foi exitoso o suficiente para a Microsoft continuar fazendo computadores. E eventualmente, dispositivos como o Surface Pro 3 finalmente nos convenceu que a Microsoft poderia fazer um computador que as pessoas quisessem usar. – Alex Cranz

Google Glass (2013)

Google Glass

O vídeo conceitual do Google Glass foi épico. Notificações contínuas, navegação em tempo real, gravação de vídeo — realmente parecia que o futuro havia chegado. Só que eles não cumpriram essas promessas, mas introduziram o medo de um pesadelo distópico e de vigilância.

Famosamente, um escritor de tecnologia entrou em uma briga de bar em San Francisco depois que os clientes ficaram irritados com o pensamento de que poderiam ser gravados. Não ajudou o o fato de o Glass transformar o usuário em um personagem de filme de ação. Os pioneiros ganharam o apelido de "glassholes", em parte porque, por US$ 1.500, o Glass era muito caro para o consumidor médio.

O pior de tudo é que não havia um aplicativo matador para obrigar o usuário a arriscar-se a levar um soco na cara por um pedaço de hardware de aparência idiota. Por fim, era uma tecnologia sofisticada que parecia criar mais problemas do que realmente resolver. – Victoria Song

Telefones modulares (2013)

Telefone modular da LG

Embora a ideia pareça válida e várias empresas grandes tenham se esforçado em tornar realidade, os telefones modulares nunca funcionaram direito. Honestamente, quem não amaria a possibilidade de atualizar a câmera do telefone sem precisar substituir o aparelho todo?

Infelizmente, inventar um chassis e uma variedade de componentes intercambiáveis era pedir demais, e é por isso que tentativas como Phonebloks ou o Project Ara, do Google, nunca decolaram. E em 2016, o LG G5 pode ter assustado os compradores com a ideia de fazer os usuários desligarem o telefone, remover a parte inferior e desconectar a bateria apenas para trocar por um novo mod.

Claro, a Motorola lançou um novo Moto Z com suporte para Snaps em 2019. Mas, como o número de novos Moto Snaps praticamente parou, não resta muito impulso no movimento dos telefones modulares. — Sam Rutherford

Apple Mac Pro (2013)

Apple Mac Pro

A edição da lata de lixo do Mac Pro é uma máquina maravilhosa. Um exemplo impressionante de engenharia e engenhosidade da Apple. O problema era que o Mac Pro tinha uma engenharia superdimensionada demais para realizar o trabalho que a Apple produziu: fazer máquinas para estúdios de criativos digitais.

Era impossível atualizar a maioria das partes do Mac Pro facilmente. O design deslumbrante dificultava a instalação de placas gráficas mais recentes e até a Apple lutava para que as CPUs mais novas funcionassem no dispositivo. O que restou foi um produto antigo à venda no site da Apple por muito tempo. Os componentes antigos, a incapacidade de atualizar a aparência única fizeram do Mac Pro um motivo de riso na indústria. O fato de também parecer uma lixeira bem projetada definitivamente não ajudou muito. — Alex Cranz

Amazon Fire Phone (2014)

Amazon Fire Phone

Todos pensavam que as ambições de hardware da Amazon eram imparáveis após o grande sucesso do Kindle e do Echo. E então a Amazon fez o telefone Fire.

Inicialmente aclamado por Jeff Bezos como "deslumbrante" e "elegante", essa triste desculpa para um smartphone era tão impopular que a Amazon os estava distribuindo na faixa menos de um ano após o lançamento.

O software desajeitado era difícil de usar, e o estranho conjunto de câmeras na frente que deveriam criar um tipo de efeito 3D acabou parecendo enigmático, se não intrusivo. A Amazon não tentou fazer um novo telefone desde então. — Adam Clark Estes

Microsoft Band (2014)

Microsoft Band

O Microsoft Health deveria ser o futuro. Prometia um contexto "acionável" para todos os dados coletados pela pulseira Microsoft Band. Mas nas duas frentes, a Microsoft não conseguiu entregar bem suas promessas.

A pulseira era um pedaço de plástico semi-rígido que não deslizava com facilidade, mas também era difícil de ler, pois a tela ficava "virada" para o pulso. Sua bateria durava alguns dias — um grande problema, pois se a Band morresse antes que você tivesse a chance de recarregá-la, seus dados eram perdidos para sempre. Além disso, apesar de incluir sensores táteis, de temperatura e de raios ultravioletas, a Microsoft não os utilizou direito. Você acabou pagando US$ 200 por um rastreador básico fitness que prometeu levá-lo ao próximo nível…mas no final não o fez. — Victoria Song

Apple Macbook (2015)

Apple Macbook 2015

Num primeiro momento, o Macbook parecia o verdadeiro sucessor do Macbook Air. Ele era fino, bonito e tinha uma tela incrível de alta resolução. Mas o processador que alimentava o Macbook era escandalosamente fraco e o preço era simplesmente alto demais para torná-lo prático para qualquer um, exceto os usuários mais ricos do Mac que precisavam de um segundo computador.

O que deveria ser um laptop Apple de US$ 1.000, no fundo era um notebook caro demais, apesar do estilo. A pior parte era o teclado, que acabaria chegando aos laptops de outros linhas da Apple. O toque nas teclas era tão superficial que parecia que você estava digitando em uma pedra, e qualquer migalha poderia danificar uma tecla.

Por fim, o Macbook não será lembrado por colocar uma tela retina impressionante em um pequeno laptop; será lembrado pelo teclado terrível que depois chegaria a todos os outros laptops. — Alex Cranz

Nokia Lumia 950 (2015)

Nokia Lumia 950

Alguns de nós queria muito que o Windows em um smartphone funcionasse direito. Foi o que nos levou a refletir sobre o design colorido do Windows Phone no começo, mesmo que os desenvolvedores de aplicativos não quisessem se dar ao trabalho de criar software para a base de usuários da plataforma. Depois de adquirir a Nokia, que havia se tornado a principal desenvolvedora de aparelhos Windows, a Microsoft fez uma última tentativa de criar um telefone Windows equipado com uma versão móvel da plataforma Windows 10.

O Nokia 950 foi o último suspiro do Windows em smartphones. E no papel, ele fazia sentido: os apps do seu computador funcionavam redondo nele. Só que não deu muito certo. Apesar do hardware atraente, o Nokia 950 não conseguiu salvar o Windows em um telefone. Talvez isso fosse uma coisa boa. Enquanto olhamos para os inovadores dispositivos Surface que a Microsoft planejou para 2020, não podemos deixar de pensar que talvez o Windows Phone precisasse morrer para que um telefone da Microsoft possa viver. – Mario Aguilar

Samsung Gear VR (2015)

Samsung Gear VR

Dois anos antes de Oculus e HTC ajudarem a apagar as dolorosas memórias das primeiras iniciativas de realidade virtual, como o Virtual Boy da Nintendo, a Samsung trouxe a realidade virtual às massas com o Gear VR.

Era uma solução simples que combinava a exibição e o desempenho de um smartphone com um fone de ouvido leve, sem a necessidade de fios ou rastreadores de infravermelho exigentes. Mas, ao longo dos anos, pouco mudou na plataforma de VR móvel da Samsung (além de alguns novos controladores), de modo que agora, graças aos dispositivos como o Oculus Quest, há poucas razões para o Gear VR existir. E com o mais recente carro-chefe da Samsung — o Galaxy Note 10 — sem suporte para o Gear VR, parece que a Samsung também concorda com isso. — Sam Rutherford

Blackberry Priv (2015)

BlackBerry Priv

O Priv foi a última chance da BlackBerry (antiga RIM) de fazer um telefone para a era moderna. A empresa passou a maior parte da última década lutando para recuperar sua glória perdida. Apesar de definir em grande parte o smartphone como o conhecemos nos primeiros dez anos deste milênio, a marca lutou para encontra seu lugar no mundo pós-iPhone.

O Priv tentou ser tudo o que os proprietários de aparelhos BlackBerry amavam — um dispositivo voltado para negócios e com teclado QWERTY — com um sistema operacional Android moderno.

O dispositivo foi um fracasso. A questão é que o ponto principal das telas grandes nos smartphones é que você não precisa mais de teclados físicos. E, embora certamente algumas pessoas tenham apreciado o aceno ao design clássico, na prática era um pesadelo. A BlackBerry vive hoje, mas sob a administração da gigante chinesa de eletrônicos TCL. Com o Priv, a esperança de relevância da empresa original morreu. — Mario Aguilar

Samsung Note 7 (2016)

Galaxy Note 7

Graças a uma bateria que era muito grande para o seu corpo, o Note 7 era o telefone que provocou vários incêndios. Mas o que realmente transformou um erro em um desastre total é que, após os relatórios iniciais da bateria do Galaxy Note 7 serem conhecidos, a Samsung emitiu um recall e substituiu a bateria do Note 7 por opções de um fornecedor diferente, de modo que alguns modelos pegaram fogo mesmo assim.

Em seguida, as companhias aéreas começaram a proibi-lo; as operadoras pararam de vendê-lo e, finalmente, a Samsung emitiu um segundo recall completo com pequenas sacolas à prova de fogo para as pessoas colocarem o telefones antes de enviá-lo de volta.

De repente, o Galaxy Note 7 se tornou um telefone que se perdeu no tempo. De fato, como o Galaxy Note 6 nunca existiu (a Samsung pulou do 5 para o 7), é quase como se a bateria ruim do Note 7 tivesse matado duas gerações de uma vez só. — Sam Rutherford

LG Watch Sport (2017)

LG Watch Sport

Quando foi lançado, o LG Watch Sport era para ter tudo — conectividade LTE, Android Wear 2.0, GPS embutido, pagamento via NFC e resistência à água. É claro, todas estas especificações eram impressionantes. Dito isso, para um smartwatch voltado para atividade física, ele era um dispositivo ruim de se usar. A pulseira era rígida e irremovível, provavelmente porque é aí que a LG colocou uma tecnologia extra.

Combinado com a gigantesca e pesada caixa do relógio, que pegava as mangas da jaqueta, ele sufocava o pulso e deslizava para cima e para baixo durante o exercício. Além disso, a duração da bateria e a conectividade com redes móveis eram uma porcaria. Por US$ 350, foi uma decepção cara para quem esperava um bom smartwatch Android. — Victoria Song

Apple Homepod (2018)

Apple Home Pod

A Apple entrou na onda dos alto-falantes inteligentes um ou dois anos mais tarde, mas os fãs não estavam preocupados. "Se a Apple fizer uma opção melhor que o Echo, da Amazon, será incrível porque é a Apple!". Não foi o que aconteceu.

O HomePod entrou em um mercado já lotado, com um alto preço, recursos limitados e o assistente de voz mais limitado do mercado: a Siri. O alto-falante em si é muito bom. Mas basicamente todo o resto estava errado.

Quando o alto-falante começou a ser vendido, você só podia controlar o Apple Music com comandos de voz e não era possível fazer chamadas pelo HomePod. Você pode fazer perguntas à Siri, embora haja uma boa chance de ela dar a resposta errada. Todas essas desvantagens em um alto-falante bonito custam US$ 350 nos EUA (no Brasil, o HomePod ainda não é vendido). — Adam Clark Estes

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