domingo, 8 de dezembro de 2019

Gizmodo Brasil

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Redução de poluição do ar salva vidas em questão de semanas, segundo pesquisa

Posted: 08 Dec 2019 12:33 PM PST

Paisagem com poluição

Ar mais puro pode ajudar a salvar vidas, segundo uma nova pesquisa publicada na última sexta-feira (6). Ela constatou que políticas e leis destinadas a reduzir as emissões estão frequentemente ligadas a reduções de hospitalizações, nascimentos prematuros e mortes em apenas algumas semanas após a promulgação.

O estudo analisou pesquisas anteriores que avaliaram as principais reformas de poluição que ocorreram em todo o mundo, bem como dados históricos sobre mortes e doenças locais após sua ratificação. Foi conduzido pelo comitê ambiental do FIRS (Forum of International Respiratory Societies), uma coalização de organizações profissionais focadas na melhoria da saúde pulmonar e respiratória

Nos EUA, por exemplo, eles descobriram que o fechamento de uma usina siderúrgica de Utah em meados da década de 1980 estava relacionado à menor poluição geral do ar durante o inverno e a um menor número de hospitalizações, faltas escolares e mortes causadas por problemas pulmonares, como asma dentro de um período de 13 meses.

Na Irlanda, na primeira semana de uma proibição pública de fumar, houve uma redução de 26% nos relatos de ataques cardíacos, bem como uma redução de 32% nos derrames, em comparação com a semana anterior. E durante as Olimpíadas de 2008 em Pequim, China, as políticas que limitavam as emissões das fábricas estavam ligadas a menos visitas ao médico relacionadas a problemas cardiovasculares nos próximos dois meses.

As descobertas do estudo foram publicadas no Annals of American Thoracic Society.

"Nós sabíamos que havia benefícios no controle da poluição, mas a magnitude e o curto período de tempo para resultados são impressionantes", disse autor principal do estudo Dean Schraufnagel, um pesquisador da Universidade de Illinois em Chicago e membro antigo da American Thoracic Society, em um comunicado liberado pela Universidade de Birmingham, cujos pesquisadores também auxiliaram no relatório.

Apesar da falta de sucesso na redução das emissões de carbono como um todo, países de todo o mundo avançaram nas últimas décadas na redução de muitas das fontes de poluição do ar mais perigosas para a saúde humana. E não são apenas as vidas que essas políticas salvaram.

Citando pesquisas da Agência de Proteção Ambiental dos EUA, por exemplo, o relatório observou que os níveis de óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono e outros poluentes importantes caíram 73% entre 1990 e 2015 no país, graças a alterações adicionadas ao Clean Air Act (Lei do Ar Limpo, em tradução livre). Pensa-se que essas reduções tenham poupado ao país US$ 2 trilhões em custos com assistência médica — uma economia de 32 vezes o que foi necessário para implementar reduções.

Mas, como a poluição do ar ainda contribui diretamente para a morte de mais de 4 milhões de pessoas anualmente, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), obviamente há muito espaço para melhorias na redução das emissões.

"A poluição de ar é um risco de saúde evitável que afeta a todos. O crescimento urbano, a expansão da industrialização, o aquecimento global e o novo conhecimento dos danos da poluição do ar aumentam o grau de urgência no controle da poluição e enfatizam as consequências da negligência", disse Schraufnagel.

É um chamado urgente que, provavelmente, continuará se atendido pela administração de alguns países, que infelizmente estão trabalhando para reverter medidas de proteção ambiental.

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Conquista quântica permite que os físicos ‘vejam’ ondas gravitacionais do universo mais profundo

Posted: 08 Dec 2019 09:36 AM PST

Os físicos estão relatando os resultados de um teste para comprimir o vácuo do próprio espaço-tempo, a fim de detectar melhor as ondas gravitacionais da colisão de buracos negros.

Eventos extraterrestres extremos, como dois buracos negros colidindo ou supernovas, podem produzir ondulações no espaço-tempo chamadas ondas gravitacionais. Aqui na Terra, um conjunto de observatórios tenta medir essas ondulações usando lasers – mas os efeitos das ondas podem ser tão sutis que mesmo a aleatoriedade construída no próprio espaço vazio atrapalha a sensibilidade do experimento. Mas esse novo método, resultado de décadas de pesquisa, permitiu que os pesquisadores suprimissem esse ruído e estendessem o alcance dos detectores de ondas gravitacionais.

“O método nos permite aumentar a distância no universo em que podemos detectar ondas gravitacionais”, disse uma das autoras do estudo, Lisa Barsotti, principal pesquisadora do Instituto Kavli de Astrofísica e Pesquisa Espacial do MIT Kavli que trabalha no LIGO, ao Gizmodo.

O Observatório de Ondas Gravitacionais com Interferômetro a Laser (LIGO) e o observatório de ondas gravitacionais Virgo se baseiam no princípio de padrões de interferência criados pela sobreposição de feixes de laser. Um feixe de laser passa para um elemento óptico que o divide em dois feixes, depois envia cada um deles para um tubo de dois quilômetros de comprimento e para espelhos, que os devolvem ao elemento óptico que os une. A luz (até mesmo a luz do laser) viaja como uma onda; portanto, quando os feixes se reúnem, eles se transformam em uma nova onda. Uma onda gravitacional de passagem mudaria levemente a distância que um dos raios laser viaja, deixando seus rastros na onda final correspondente, à medida que os raios viajam dentro e fora da fase um do outro.

Mas depois que o laser é recombinado, ele deve viajar através das flutuações quânticas do vácuo da máquina. Uma consequência da mecânica quântica, a teoria que governa como as partículas subatômicas interagem, é que, nas escalas menores, há pequenas oscilações de energia crescente e decrescente. Essas flutuações introduzem um nível de incerteza quando as partículas de luz chegam ao detector – o que limita a sensibilidade do detector, já que é mais difícil ver a mudança na fase da luz introduzida pelas ondas gravitacionais. Agora, os físicos conseguiram uma maneira de suprimir essas flutuações quânticas injetando "estados de vácuo espremidos" nesta parte final do experimento.

Um dos princípios centrais da mecânica quântica, o princípio da incerteza de Heisenberg, diz que certos pares de propriedades, como a posição de uma partícula e seu momento ou sua energia e o tempo que ela chega, não podem ser medidos simultaneamente com precisão; aumentar a precisão em um dos valores diminui a precisão no outro e vice-versa. Comprimir é uma maneira de aumentar a precisão (e diminuir o ruído) do valor em que os físicos estão mais interessados ​​às custas do outro.

A linha preta mostra a quantidade de ruído em uma determinada frequência sem comprimir. O verde mostra o efeito da compressão: menos ruído. Gráfico: LIGO

A força de trabalho do mecanismo de supressão de ruído é um tipo especial de cristal com propriedades ópticas ajustáveis. O cristal vincula um feixe de laser que passa por ele às flutuações de energia do vácuo, permitindo aos pesquisadores criarem um novo campo onde eles mudaram o ruído da propriedade na qual estão mais interessados ​​(fase) para a propriedade em que estão menos interessado (amplitude). Eles passam essa luz de volta para a saída do interferômetro, onde ele substitui o vácuo com ruído por esse novo campo compactado. O laser resultante agora tem menos ruído em suas medições de fase e mais em sua amplitude. Para reduzir o ruído da luz difusa produzida pelo próprio cristal sintonizado, os componentes principais do compressor ficam dentro do vácuo do LIGO. Os pesquisadores relataram o sucesso desse método nos detectores LIGO e Virgo na última quinta-feira (5), em artigos publicados na Physical Review Letters.

Isso é algo importante. “Essa conquista é uma bela demonstração de como a tecnologia quântica pode aprimorar instrumentos de precisão e expandir os limites da ciência”, disse Ping Koy Lam, professor de física da Universidade Nacional da Austrália que não esteve envolvido neste estudo, mas que trabalha com compressão para detectores de ondas gravitacionais, ao Gizmodo por e-mail.

Mas tudo tem o seu preço – o ruído de amplitude aparece em outro lugar, resultando em um ligeiro aumento na incerteza para ondas gravitacionais de baixa frequência. No futuro, os físicos esperam reduzir a amplitude para as frequências mais baixas e a fase para as frequências mais altas, disse ao Gizmodo Nergis Mavalvala, professor de astrofísica do MIT que contribuiu com a pesquisa.

O LIGO e o Virgo agora usam essa compressão para aumentar a sensibilidade, à medida que continuam a procurar as ondas gravitacionais causadas pela colisão de buracos negros. Mas para a autora principal do artigo, a estudante de graduação Maggie Tse, uma das partes mais emocionantes foi ver o mundo muitas vezes incompreensível e difícil de medir da física quântica acontecer na vida real. Ela disse ao Gizmodo: “Transformar os estados quânticos assustadores em algo tangível é mágico”.

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Samsung deve colocar um sensor monstruoso de 108 MP no Galaxy S11

Posted: 08 Dec 2019 08:13 AM PST

Concepção do Galaxy S11 feito por fãs

Há quase um ano, a Samsung adquiriu a desenvolvedora de câmeras móveis Corephotonics e, agora, se os vazamentos forem verdadeiros, a Samsung pode finalmente estar pronta para adicionar um pouco da nova e sofisticada tecnologia fotográfica da empresa no próximo Galaxy S11.

De acordo com uma reportagem da Bloomberg, além de um sensor de 108 MP de alta resolução, o Galaxy S11 terá duas câmeras adicionais na forma de uma câmera com zoom óptico de 5x e uma câmera time of flight 3D. Isso significa que, quando você usa lentes de grande angular e ultra grande angular encontradas no atual Galaxy S10, o Galaxy S11 pode ter um total de quatro câmeras traseiras, com alguns rumores sugerindo que a Samsung pode chegar a cinco.

Embora outros telefones já tenham zoom de 5x, como o Huawei P30 Pro e o Oppo Reno 10x, eles têm disponibilidade limitada — a opção da Huawei não é vendida nos EUA, mas está à venda por aqui; já o Oppo só chega nos EUA e no Brasil via importação. O fato é que isso daria à Samsung uma vantagem significativa sobre os telefones concorrentes da Apple, Google e outros.

A Bloomberg diz também que o Galaxy S11 não será o único telefone da Samsung com zoom óptico de 5x, pois parece que o próximo telefone dobrável da Samsung (que a empresa deu algumas amostras durante sua conferência de desenvolvedores) também terá a mesma câmera com este nível de zoom. E com alguns vazamentos afirmando que o segundo telefone da Samsung pode custar US$ 850, a escolha entre o Galaxy S11 e o Galaxy Fold 2 (ou qualquer que seja o nome que a Samsung dará a ele) pode realmente ser uma decisão um pouco difícil.

No entanto, para qualquer pessoa preocupada com o Galaxy S11 parecer um pouco estranho, como foi retratado nas primeiras renderizações de fãs (criadas pelo @onleaks e cashkaro.com), ainda é um pouco cedo para se preocupar. O notório vazador de aparelhos Samsung Ice Universe afirma que o Galaxy S11 final parecerá muito melhor, embora não pareça que a Samsung vá evitar este módulo retangular enorme de câmera.

Além disso, se olharmos para os rumores anteriores, alegando que o Galaxy S11 poderia ter uma tela de 144 Hz, suporte à 5G e uma bateria de 5.000 mAh, talvez este seja um dos lançamentos de smartphone da linha Galaxy mais impressionantes da história recente.

Mas vai saber, né? Ainda é cedo e com a expectativa de que o S11 não seja apresentado até o fim de fevereiro ou início de março, nada está definido ainda.

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TikTok pagará multa de US$ 1,1 milhão por ter coletado dados de crianças nos EUA

Posted: 08 Dec 2019 06:31 AM PST

Logotipo da rede social TikTok

TikTok e sua empresa matriz, Byte Dance, concordaram em pagar US$ 1,1 milhão para concluir uma ação coletiva alegando que o aplicativo Musical.ly violou as leis de privacidade das crianças nos EUA, coletando seus dados e operando o aplicativo "de maneira imprudente e ilegal para obter ganhos comerciais".

No início da última semana, um porta-voz do TikTok disse que uma resolução referente ao processo "deveria ser anunciada em breve". Na sexta-feira, a empresa disse havia "tomado conhecimento da reclamação há algum tempo" e confirmou que um acordo havia sido firmado.

"O TikTok está firmemente comprometido com a proteção dos dados de seus usuários, especialmente de usuários mais jovens", disse o porta-voz em comunicado. "Embora discordemos de grande parte do que é alegado na denúncia, temos trabalhado com as partes envolvidas e temos o prazer de anunciar uma solução para este problema".

A resolução ocorre apenas alguns dias após a denúncia ser apresentada no Tribunal Distrital dos Estados Unidos para o distrito norte de Illinois pelos responsáveis legais de dois filhos menores identificados apenas por suas iniciais. No processo, é alegado que o Musical.ly — que foi adquirido pela ByteDance em 2017 e posteriormente renomeado TikTok — "rastreou, coletou e divulgou clandestinamente as informações de identificação pessoal e/ou dados de exibição…de filhos menores e depois os vendeu a terceiros para que eles pudessem comercializar seus produtos e serviços" no aplicativo.

O processo alegou ainda que o aplicativo não apenas falhou em estabelecer salvaguardas para impedir o uso do aplicativo por menores, mas também não tomou as medidas adequadas para proteger os dados das crianças. Além disso, a maioria dos recursos de privacidade do aplicativo foram desativadas por padrão. A denúncia afirmava que a falta de proteção das informações das crianças apresentava "ramificações sérias, incluindo, crianças perseguidas online por adultos".

O Musical.ly solicitou que os usuários compartilhassem endereço de e-mail, número de telefone, nome de usuário, nome e sobrenome, uma pequena biografia e uma foto para criar uma conta. Como as duas crianças nomeadas na ação tinham menos de 13 anos no momento em que usaram o aplicativo, a denúncia argumentou que a suposta conduta de privacidade violava a Lei de Proteção à Privacidade Online das Crianças (COPPA) — que previne apps e sites direcionados a crianças de obter identificação pessoal de menores de 13 anos sem primeiro pedir permissão aos pais.

No início deste ano, a FTC (Comissão Federal de Comércio) concordou que o TikTok pagasse US$ 5,7 milhões por alegações de que o musical.ly violou a COPPA, uma resolução que o presidente da FTC, Joe Simons, descrevem em um comunicado à época como uma "penalidade recorde".

Como parte deste novo acordo, o TikTok pagou US$ 1,1 milhão para resolver o caso, que incluir qualquer indivíduo que tenha usado ou se inscrito no musical.ly ou no TikTok quando eles tinham menos de 13 anos, bem como seus guardiões legais. A classe de liquidação exata do tamanho é incerta, mas estima-se que inclua cerca de 6 milhões de membros.

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Júri absolve Elon Musk em processo por ter chamado explorador de caverna de pedófilo

Posted: 08 Dec 2019 04:30 AM PST

Elon Musk deixando o tribunal após processo contra ele por ter chamado homem de "pedófilo"

Levou menos de uma hora para um júri federal de Los Angeles (EUA) deixar de lado um caso de difamação no valor de US$ 190 milhões contra Elon Musk. Chamar alguém de pedófilo para uma audiência de milhões de seguidores do Twitter não é uma acusação, segundo o júri, pois as palavras são complicadas e podem significar um monte de coisas. Por mais acusador que seja, o que foi dito não foi considerado necessariamente difamação.

Então, por exemplo, se eu digo que o Elon Musk é um sociopata homicida, não quero que você interprete isso de forma literal. É confuso, eu sei, mas você vê que estou usando uma definição menos comum, que significa simplesmente "uma pessoa que considero desagradável e que eu, claramente, não dividiria meu sorvete".

O veredicto foi proferido após um julgamento de quatro que incluiu seis horas de depoimento do CEO da Tesla e da SpaceX. Ao sair do tribunal, Musk disse sobre o veredicto: "Minha fé na humanidade foi restaurada", segundo uma reportagem da Reuters.

Como na maioria dos incidentes envolvendo o bilionário temperamental, esse processo de longa data começou com um tuíte ruim.

No ano passado, Musk lançou o que pode ser descrito como uma birra no Twitter depois que o explorador de caverna britânico Vernon Unsworth zombou publicamente do esforço de Musk para resgatar 12 meninos tailandeses e seu treinador de futebol que ficaram presos no complexo inundado Tham Luang. Em uma entrevista à CNN, ele descreveu o submarino em miniatura que Musk entregou pessoalmente à tripulação (apesar de literalmente ninguém pedir) como completamente inútil e uma ação publicitária por parte dele, acrescentando que Musk poderia "enviar o submarino onde dói" seja lá onde for isso.

Musk quis responder à altura: repreendendo Unsworth como um suspeito de "pedofilia" em uma série de tuítes agora excluídos. De acordo com o advogado de Unsworth, L. Lin Wood, as aparentes sugestões de Musk de que ele era um pedófilo "jogou uma bomba nuclear" na reputação e nas perspectivas de emprego de seu cliente, levando-o a ficar "frente a frente com um valentão bilionário" no que se tornou um dos primeiros processos de difamação cometidos por um cidadão privado a serem julgados por tuítes, de acordo com uma reportagem da Reuters.

Por fim, um júri rejeitou a reivindicação de US$ 190 milhões, apoiando a equipe jurídica de Musk. Liderados pelo advogado Alex Spiro, os advogados de Musk argumentaram que "pedo guy" (que em português é literalmente pedófilo) era uma gíria para "cara velho esquisito" e embora Musk tenha demonstrado um tom sério, dizer coisas ruins sobre alguém online não deve ser interpretado como uma acusação literal.

"Durante uma briga, você insulta as pessoas", disse Spiro à Reuters. "Não há bomba. Nenhuma bomba explodiu [ao se referir ao termo usado pela acusação de que Musk teria jogado uma ‘bomba nuclear’ sobre seu cliente]".

Ao qual eu gostaria apenas de acrescentar que não, os insultos não são inerentes às brigas quando os envolvidos têm habilidades de comunicação saudáveis. No entanto, como vimos várias vezes em sua conta no Twitter, isso definitivamente não é uma habilidade de Musk.

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