domingo, 29 de dezembro de 2019

Gizmodo Brasil

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EUA sobem idade mínima para comprar cigarros para 21 anos, e medida também afeta eletrônicos

Posted: 29 Dec 2019 11:31 AM PST

A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA, na sigla em inglês, órgão equivalente à Anvisa no Brasil) aumentou oficialmente a idade legal para fumar de 18 para 21 anos no país. A medida vem depois de uma campanha bipartidária de um mês que visa restringir o uso de produtos de tabaco — principalmente cigarros eletrônicos — entre jovens, em meio a preocupações crescentes sobre os efeitos do uso de vaporizadores na saúde.

Uma nova declaração no site da FDA diz:

"Em 20 de dezembro de 2019, o Presidente assinou uma legislação para emendar a Lei Federal de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos e aumentar a idade mínima federal de venda dos produtos de tabaco de 18 para 21 anos. Agora é ilegal vender qualquer produto de tabaco — incluindo cigarros, charutos e cigarros eletrônicos — para menores de 21 anos."

A FDA implementou a revisão no mesmo dia em que o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou o novo limite de idade na semana passada. Ele é parte de um pacote de gastos de US$ 1,4 trilhão no final do ano aprovado pelo Congresso dos EUA no início deste mês. A agência federal planeja divulgar detalhes adicionais sobre a implementação dessa nova política assim que estiverem disponíveis.

Esse limite de idade revisado vem em resposta a uma popularidade renovada dos produtos de tabaco entre os adolescentes nos últimos cinco anos — mais especificamente cigarros eletrônicos. Uma pesquisa nacional de 2019 sobre tabaco para jovens constatou que mais de 5 milhões atualmente usam algum produto de cigarro eletrônico diariamente e 1 milhão usam vaporizadores diariamente.

De acordo com o relatório, enquanto o uso de cigarros continua em declínio, 27,5% dos estudantes do ensino médio usam cigarros eletrônicos, contra apenas 20% em 2018.

Os pesquisadores descobriram que a Juul é a marca mais comumente lembrada entre esses usuários, uma empresa famosa entre profissionais de saúde pública. Eles argumentam frequentemente que a companhia direciona seus anúncios especificamente para adolescentes. Essas alegações levaram a investigações estaduais e federais e a vários processos judiciais.

A Juul, juntamente com várias outras grandes empresas de tabaco, expressou publicamente seu apoio à revisão do limite legal de idade. É provável que essa postura vise evitar outras regulamentações potencialmente mais restritivas ou que seus produtos sejam totalmente proibidos. Além disso, defender que adolescentes devem poder fumar teria uma repercussão péssima. Vale lembrar que este grupo demográfico, segundo pesquisadores, tem os maiores riscos de desenvolver vício em nicotina.

O senador Tim Kaine apresentou a legislação com o líder da maioria no Senado, Mitch McConnell, em maio. No início deste mês, ele disse que a aprovação do Senado para este novo limite é "um dos muitos passos que devemos tomar para combater a epidemia de cigarros eletrônicos jovens que atinge todos os cantos da nossa nação”.

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Novos vazamentos mostram como deverá ser o conjunto de câmeras do Samsung Galaxy S11

Posted: 29 Dec 2019 09:49 AM PST

Você já está cansado de todos esses rumores sobre o Galaxy S11? Porque tem mais um aqui antes de o ano acabar. Esta é uma suposta primeira imagem da configuração final da câmera do próximo topo de linha da Samsung. Ela aparece depois de outros detalhes que vazaram sobre seu tamanho e, possivelmente, um novo padrão de nomes para coincidir com a nova década.

Uma matéria anterior da Bloomberg já apontava para o número de câmeras traseiras do Galaxy S11. Seriam pelo menos quatro, incluindo uma nova câmera com zoom óptico de 5x e uma câmera 3D time-of-flight. Elas fariam companhia às lentes grande-angular e ultra-wide atualmente encontradas no Galaxy S10. Uma renderização feita por um fã e postada no mês passado manteve a ideia de uma possível quinta câmera, mas essa teoria parece ter sido descartada com as novas informações.

Em um post no Twitter na sexta-feira, Steve McFly, que é famoso por vazar informações da Samsung, compartilhou uma renderização atualizada do S11+ exibindo o que parecem ser quatro câmeras e o flash alinhado em duas colunas — presume-se que seja a configuração final. A versão anterior aparentemente tinha sido um “protótipo de primeiro estágio”, explicou ele.


E você achava que o design do iPhone 11 era um inferno para quem tem tripofobia. Aparentemente, a Samsung topou o desafio e dobrou a aposta.

Embora o design final ainda não tenha sido confirmado, essas características estão alinhadas com as divulgadas por Ice Universe, outra famosa fonte de informações internas da Samsung. Ele disse anteriormente que a configuração do Galaxy S11 não seria tão estranha quanto os rumores sugeriam. Quer dizer, ainda não parece haver uma maneira de evitar esse módulo de câmera retangular ridiculamente grande.

Quanto às dimensões gerais, os vazamentos anteriores diziam que as telas do Galaxy S11 vão variar de 6,4 polegadas a 6,9 polegadas. Caso isso seja verdade, o modelo menor terá o mesmo tamanho do S10+. Outro vazamento publicado esta semana mostra os protetores de tela da série, mas não inclui medidas exatas.

Colocando lado a lado, a maior diferença de tamanho parece ser entre o S11e e o S11 padrão. As películas protetoras também parecem confirmar que a Samsung diminuiu as bordas inferior e superior de seu carro-chefe a quase nada, além de incluir uma câmera frontal em um buraquinho centralizado na tela.

Novo nome?

E, finalmente, o Ice Universe divulgou outro boato sobre o sucessor do Galaxy S10. E se a Samsung meter o louco e mudar completamente o nome S11?

“O próximo ano é 2020, e 20 é um novo começo”, tuitou o informante enigmaticamente esta semana, ao lado do nome Galaxy S20.

Claro, é uma teoria bem doida. Até o Ice Universe parece contradizer isso nos posts seguintes, voltando à convenção de nomenclatura S11, mas até que essa ideia não chega a ser completamente infundada. Afinal, adotar uma convenção de nomenclatura que corresponda ao ano de lançamento indiscutivelmente simplifica as coisas.

Sem mencionar que saltar para 20 colocaria a série à frente do iPhone em termos de número de modelo. Não é exatamente uma vitória, mas pode valer pontos para os consumidores casuais, que não acompanham de perto o mercado. Não é como se a Samsung não tivesse feito isso antes com o Galaxy Note 7 (aquele mesmo que pegava fogo). A empresa foi do Note 5 direto para o 7 para evitar confusão com o modelo de topo de linha da empresa na época, o Galaxy S7.

Tudo isso é especulação até o lançamento oficial da Samsung, previsto para fevereiro ou início de março. Na ocasião, ele provavelmente estará ao lado do Galaxy Fold 2, ou qualquer que seja o nome que a Samsung dê para seu próximo celular dobrável.

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Os artigos mais visitados na Wikipedia em 2019 mostram que o entretenimento está com tudo

Posted: 29 Dec 2019 08:11 AM PST

Logo da Wikipedia

Mais de 260 bilhões de pessoas acessaram uma página da Wikipedia em 2019, e aparentemente a maioria dessas pessoas compartilhavam de uma mesma pergunta: o que diabos eu acabei de assistir?

A Wikipedia revelou seus artigos mais populares em inglês neste ano e publicou em seu blog numa lista compilada pelo pesquisador Andrew West. Praticamente todas as principais páginas estão relacionadas a filmes, séries de TV e jogos de videogame que dominaram as conversas nas nossas redes sociais em algum momento.

Isso fica evidente quando olhamos a página mais acessada na Wikipedia em 2019: Vingadores: Ultimato, a conclusão da história de mais de uma década da Marvel e que também foi o filme mais pesquisado no Google neste ano, conforme as estatísticas do buscador.

O artigo da Wikipedia de Vingadores: Ultimato registrou 44 milhões de visualizações de página durante o ano, de acordo com a publicação no blog da enciclopédia. Provavelmente as pessoas visitaram o artigo para entender melhor o enredo cheio de viagens no tempo.

Outros fenômenos midiáticos também aparecem na lista dos artigos mais populares, como a série Game of Thrones e o filme Coringa, de Todd Phillips.

“Dezesseis dos 25 principais artigos estão relacionados com produtos de entretenimento consumidos nos cinemas e nos celulares. Pelo menos cinco deles estão relacionados diretamente pelo domínio dos filmes de super-heróis, incluindo os três filmes lançados pela Marvel em 2019”, afirmou o post.

Algumas das principais páginas também parecem ter tido um empurrãozinho dos produtos de mídia: o desastre de Chernobyl aparece na quinta colocação, provavelmente devido à minissérie da HBO sobre o incidente, e Ted Bundy, o assassino em série que é personagem da série da Netflix Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal está no top 3, com quase 30 milhões de visualizações de página.

Contrariando essa tendência, a lista de pessoas famosas que morreram em 2019 ficou logo atrás da página do filme Vingadores: Ultimato, com quase 37 milhões de visualizações de páginas (para efeito de comparação, a lista de mortes do ano passado ficou em primeiro lugar, superando até mesmo a Copa do Mundo e o outro sucesso da Marvel, Vingadores: Guerra Infinita).

Além disso, a cantora Billie Eilish foi a única artista cuja página da Wikipédia esteve entre 10 primeiros lugares. Seu primeiro álbum, When We All Fall Asleep, Where Do We Go?, estreou na primeira posição da lista da Billboard 200 em março, e ao escrever este post eu descobri que ela é a primeira pessoa nascida nos anos 2000 a conseguir esse feito.

Estão são as 10 páginas em inglês da Wikipedia que foram mais acessadas em 2019:

  1. Avengers: Endgame (Vingadores: Ultimato), 43.847.319 visualizações de página
  2. Deaths in 2019 (Mortes em 2019), 36.916.847 visualizações de página
  3. Ted Bundy, 29.062.988 visualizações de página
  4. Freddie Mercury, 26.858.123 visualizações de página
  5. Chernobyl disaster (Desastre de Chernobyl), 25.195.814 visualizações de página
  6. List of highest-grossing films (Lista dos filmes de maior bilheteria), 24.547.640 visualizações de página
  7. Joker (Coringa), 22.062.357 visualizações de página
  8. List of Marvel Cinematic Universe films (Filmes do Universo Cinematográfico Marvel), 21.467.603 visualizações de página
  9. Billie Eilish, 19.638.478 visualizações de página
  10. Keanu Reeves, 16.622.576 visualizações de página

O post no blog da Wikipedia apresenta a lista com os 25 artigos mais populares, se você estiver curioso. Eles também compilaram as 5 mil mais acessadas, que você pode conferir aqui.

Infelizmente não há dados locais do Brasil, mas já dá para ter uma ideia do que as pessoas foram atrás – aliás, uma olhada na retrospectiva do Google é um bom indício do que rolou na Wikipedia brasileira.

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Diferente do Facebook, Spotify banirá anúncios políticos na plataforma em 2020

Posted: 29 Dec 2019 05:44 AM PST

Logotipo do Spotify. Crédito: Lionel Bonaventure/AFP/Getty Images

O gigante de streaming de música Spotify banirá todas as propagandas políticas da plataforma no início de 2020, segundo informou o Ad Age nesta sexta-feira (27). O serviço sueco disse ao site especializado na cobertura do mercado publicitário que "ainda não há o nível necessário de robustez em nosso processo, sistemas e ferramentas para validar de forma responsável e revisar tais conteúdos".

A suspensão de propagandas políticas pagas no Spotify valerá para todos os conteúdos que suportam publicidade, incluindo podcasts originais. Ao todo, o serviço diz que cerca de 141 milhões de usuários ouvem a plataforma com anúncios. A companhia ressaltou em um comunicado ao Ad Age que "reavaliaria esta decisão conforme nós continuarmos a evoluir nossas capacidades".

Ao banir propagandas políticas, o Spotify está seguindo o mesmo caminho do Google e do Twitter. A gigante das buscas suspendeu a microsegmentação para propagandas políticas, enquanto o microblog proibiu de vez anúncios de cunho político. É a estratégia oposta do Facebook, que não só aceita propagandas políticas, como também permite que políticos mintam abertamente.

O Facebook tem enfrentando críticas por meses pela sua decisão, que beneficia os políticos dispostos a mentir o quanto for possível. Parte da classe política dos EUA, que devem ter eleições presidenciais em 2020, considera que deve prevalecer a liberdade de expressão.

A decisão do Facebook também suscita a questão de que se uma empresa com fins lucrativos deve ser árbitra do discurso político e nas possíveis consequências negativas para grupos que se opõe ao status quo (essencialmente um cenário que ninguém ganha criado por empresas de tecnologia que detêm muito poder).

A abordagem do Google adota um meio termo, permitindo anúncios políticos, mas restringindo ferramentas de microssegmentação que podem permitir que candidatos adaptem mensagens — ou mentiras — a grupos eleitorais extremamente específicos. Sua política se aplica em todo o mundo e limita os anunciantes à segmentação com base em idade, sexo e localização no nível de código postal, além de dados "contextuais", como o tipo de notícias que elas consomem.

Anúncios políticos não geram muito dinheiro para as plataformas, mas eles geram outros benefícios como a influência no processo político para os atores políticos com inúmeros dados úteis. O Ad Age relatou que uma pessoa familiarizada com o a área de anúncios do Spotify caracterizou os anúncios políticos como insignificantes financeiramente; os compradores incluíam o candidato democrata Bernie Sanders e o Comitê Nacional Republicano (RNC, na sigla em inglês).

"O Spotify não foi uma plataforma de publicidade online amplamente usada por campanhas anteriores", disse o estrategista do Partido Republicano Eric Wilson à Reuters. "Mas como outras plataformas online restringiram seus inventários de anúncios políticos, os anunciantes estavam em busca de novas opções".

De acordo com o Ad Age, o Spotify proibirá anúncios feitos por "organizações políticas, como candidatos a cargos, funcionários eleitos e nomeados, comitês de ação política, organizações em fins lucrativos e partidos políticos", além de anúncios de lobby a favor ou contra grupos políticos, legislações e decisões judiciais. Não afetará conteúdos incorporados nos próprios podcasts, e a decisão será válida apenas nos Estado Unidos.

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