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- Concept One, da OnePlus, esconde câmeras com vidro que muda de cor
- TikTok pode ganhar recurso de deepfake em breve, e empresa tenta impedir uso nocivo da ferramenta
- Astronauta teve um coágulo e precisou receber tratamento durante missão na Estação Espacial Internacional
- Exército canadense colocou soldados para jogar Pokémon Go e evitar que civis entrassem em suas bases
Concept One, da OnePlus, esconde câmeras com vidro que muda de cor Posted: 04 Jan 2020 01:58 PM PST A CES 2020 começa na próxima terça (7), então, naturalmente, a OnePlus está tentando antecipar a repercussão. A empresa mostrou um pouco do seu próximo smartphone conceito, o Concept One, que será anunciado em breve. Porém, até agora a única coisa importante que a companhia revelou é que ele tem um pouco de vidro que muda de cor. O Concept One é mais um resultado de uma parceria da OnePlus com a McLaren, que usa esse vidro que muda de cor no teto solar de seus carrões. O vidro eletrocrômico também é usado em banheiros sofisticados e similares, permitindo que você transforme uma janela, parede ou porta de vidro de transparente em opaca com o simples toque em um interruptor. O material funciona assim: uma corrente elétrica é enviada através de um pedaço de vidro, o que faz com que as moléculas dele se alinhem de maneiras diferentes; o quanto você consegue ver através do vidro é determinado por esse alinhamento. No Concept One, a OnePlus usou o vidro eletrocrômico para criar uma “câmera invisível” — uma tampa de vidro fica opaca e oculta as câmeras do telefone quando elas não estão em uso. Quando você vai tirar uma foto, o telefone manda uma carga elétrica para essa tampa e, magicamente, suas câmeras reaparecem. Para quem não gosta dessa coisa de módulos de câmeras cada vez maiores e mais feios, a câmera invisível do OnePlus pode ser uma boa novidade. Pelo que deu para ver no breve teaser que a empresa divulgou, o Concept One parece ter uma traseira totalmente limpa, o que deve tornar o telefone muito mais elegante do que o iPhone 11 Pro e outros parecidos. Ficou bonitão.
Mas e aí? É só isso? Não quero bancar o chato. Vidro eletrocrômico é bem legal. O problema do OnePlus é que ele existe há algum tempo, com aplicações modernas sendo usadas em janelas e aviões nos últimos 20 anos, ou até mais que isso. Portanto, apesar de legal, a tecnologia não é tão nova ou impressionante por conta própria. Mas minha principal queixa não é bem sobre a tecnologia ou como é usada, mas sobre o próprio Concept One. Meu problema é que os conceitos deveriam ser aparelhos futuristas e malucos, que ultrapassam fronteiras e dão asas à imaginação das pessoas. Estou falando de coisas como o Xiaomi Mi Mix Alpha, que tem uma tela que dá a volta no aparelho, ou o Meizu Zero, que não tem nenhuma porta. Coisas que parecem incrivelmente ambiciosas — dispositivos que podem até ser frustrantes ou irritantes por não funcionarem no mundo de hoje, mas que, com um pouco de refinamento, poderiam se transformar em algo fantástico. No entanto, com base no teaser único que a OnePlus divulgou até agora, o Concept One parece ser um pouco certinho demais. Se ele tem a palavra “conceito” em seu nome e se a OnePlus realmente não tem intenção de vender o aparelho tão cedo, não há por que não arriscar mais. Se a empresa está tentando criar repercussão, sinto que vão precisar de um pouco mais do que um vidro que muda de cor. Tomara que esse não seja o único truque do Concept One, porque, se for, a semana que vem vai ser mais chata do que o esperado. The post Concept One, da OnePlus, esconde câmeras com vidro que muda de cor appeared first on Gizmodo Brasil. |
TikTok pode ganhar recurso de deepfake em breve, e empresa tenta impedir uso nocivo da ferramenta Posted: 04 Jan 2020 11:51 AM PST A ByteDance, proprietária do TikTok, vem secretamente criando um recurso de deepfake que permitirá aos usuários inserir seus rostos em vídeos, de acordo com uma matéria do TechCrunch. Embora o recurso ainda não esteja ativo, parece que o TikTok e o Douyin, o aplicativo irmão do TikTok na China, já têm o código para fazer varreduras biométricas de vários ângulos do rosto de um usuário. A digitalização pode ser inserida em alguns vídeos antes de ser compartilhada. As notícias parecem preocupantes, especialmente quando você considera como vídeos manipulados podem ser utilizados de maneira nociva para espalhar desinformação. Um exemplo é o vídeo viral falso em que Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, parece estar falando enrolado. O TikTok também foi objeto de escrutínio nos últimos tempos, com acusações de que ele coletou dados de crianças, proibições militares e preocupações de segurança nacional. O código em si foi descoberto pela Watchful.ai, uma startup israelense. Suas descobertas indicam que a ByteDance está ciente de que um recurso de deepfake pode não ser recebido muito bem. Por isso, parece que a empresa resolveu criar algumas salvaguardas. Por exemplo, os usuários devem escanear o rosto de vários ângulos — uma medida que funciona como verificação de identidade e impede que alguém use uma única foto para criar vídeos manipulados sem consentimento. Os usuários também poderiam colocar suas faces apenas em um número limitado de vídeos cujos direitos a ByteDance alega possuir. Por fim, quando se trata de compartilhar, os vídeos gerados apresentam marcas d’água para indicar que o conteúdo não é real. A Watchful.ai também encontrou atualizações não publicadas nos termos de serviço do TikTok e Douyin em relação ao recurso deepfake. Eles reiteram que a “verificação de identidade” é necessária e que fotos não podem ser usadas. Também parece positivo o fato de que menores de idade não poderão ter acesso à ferramenta. No entanto, nem o TikTok nem o Douyin parecem dispostos a admitir a existência desse recurso. Porta-vozes de ambos os aplicativos negaram as descobertas da Watchful.ai ao TechCrunch. O TikTok negou especificamente que isso seria um recurso futuro, mas também aparentemente inadvertidamente reconheceu que o código existia, declarando que os “fragmentos de código inativos estão sendo removidos para eliminar qualquer confusão”. Essa desconexão entre os dois aplicativos parece reforçar as notícias recentes de que a ByteDance está fazendo o que pode para isolar o TikTok do restante de suas operações chinesas e, assim, evitar que surjam preocupações com espionagem. Em um e-mail para o Gizmodo, um porta-voz do TikTok disse: “O TikTok não está testando esse recurso, nunca o ofereceu e não tem intenção de oferecê-lo no futuro”. É difícil dizer se o recurso deepfake será lançado nos EUA. É possível que seja uma novidade apenas para a China, ou ainda que a ByteDance pense que ele não compensa a possibilidade de uma repercussão negativa. Mesmo assim, este não é o único aplicativo de mídia social a se interessar pela manipulação de vídeos por meio de filtros ou troca de rostos. O Snapchat, por exemplo, tem um recurso de troca de rostos há anos. O aplicativo chinês Zao deu um passo adiante, permitindo que os usuários colocassem a cara no corpo de atores famosos em pequenos clipes. O problema é que, quanto mais sofisticadas essas ferramentas do deepfake se tornam, mais obscuras se tornam suas relações com propriedade intelectual, desinformação e possíveis abusos. Ainda não se sabe se outros aplicativos tentarão incorporar ferramentas desse tipo mais complexas em suas plataformas. The post TikTok pode ganhar recurso de deepfake em breve, e empresa tenta impedir uso nocivo da ferramenta appeared first on Gizmodo Brasil. |
Posted: 04 Jan 2020 09:28 AM PST A lista de coisas ruins que podem acontecer com você no espaço ficou ainda maior. Um novo artigo detalha como um astronauta a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) desenvolveu um coágulo de sangue potencialmente grave, o primeiro já documentado no espaço. De acordo com o artigo, publicado esta semana no New England Journal of Medicine, o astronauta da NASA (que não foi identificado) estava no segundo de seis meses de missão na ISS quando um ultrassom realizado como parte de um estudo de rotina detectou algo incomum: uma trombose obstrutiva — um coágulo de sangue na veia jugular interna esquerda tinha interrompido o fluxo sanguíneo. Coágulos sanguíneos em nossas veias sempre podem ser um risco para a saúde, mas esse tipo específico é especialmente perigoso. Ele pode se mover e ir parar em outro lugar na corrente sanguínea, causando uma embolia (um bloqueio que causa risco de vida) em nossos pulmões, cérebro ou outros órgãos vitais. Esse bloqueio também pode levar a uma infecção generalizada que pode desligar o corpo, conhecida como sepse. Embora o astronauta não tenha experimentado nenhum sintoma físico, era um cenário completamente desconhecido tanto para os que estavam a bordo quanto para os médicos na Terra que ficaram encarregados de ajudar a tratar o paciente em órbita. Eles não apenas não tinham ideia de como o coágulo se comportaria em um ambiente de microgravidade como também não sabiam se o espaço afetaria sua resposta aos medicamentos anticoagulação. A equipe no espaço tinha apenas um suprimento limitado de anticoagulantes, que precisavam ser aplicados por meio de seringas — outro bem precioso no espaço. Se a medicação causasse complicações sérias, como sangramento incontrolável, eles não tinham nenhum tratamento que pudesse reverter os efeitos. Felizmente, esse desastre não ocorreu. Depois que o astronauta iniciou a terapia, o coágulo diminuiu e uma missão de suprimento, um mês depois, levou à ISS pílulas anticoagulação e drogas para reverter os efeitos, por precaução. O astronauta parou de tomar o medicamento quatro dias antes do retorno programado à Terra para diminuir o risco de ferimentos graves. Um check-up logo após o pouso revelou que o fluxo sanguíneo espontâneo havia retornado à veia afetada, e o próprio coágulo desapareceu dez dias após o retorno à Terra. Seis meses depois, o astronauta parecia estar completamente recuperado. Apesar das boas notícias, os autores do artigo dizem que a experiência deve servir como uma lição importante sobre as muitas incógnitas das viagens espaciais. “Essas novas descobertas demonstram que o corpo humano ainda nos surpreende no espaço”, disse Serena Auñón-Chancellor, professora associada de medicina da Universidade Estadual da Louisiana, integrante do Corpo de Astronautas da NASA e principal autora do estudo. “Ainda não aprendemos tudo sobre medicina aeroespacial ou fisiologia espacial.” Embora Auñón-Chancellor e sua equipe tenham creditado a cooperação entre várias agências espaciais e médicos na Terra para lidar com a situação inesperada, eles também alertaram que futuras missões precisarão ser melhor preparadas, especialmente se estiverem viajando muito além do alcance de qualquer ajuda imediata. "A maior questão é como lidaríamos com isso em uma missão exploratória em Marte? Como nos prepararíamos em termos de medicamentos? Mais pesquisas devem ser realizadas para elucidar ainda mais a formação de coágulos nesse ambiente e possíveis contramedidas", disse ela. The post Astronauta teve um coágulo e precisou receber tratamento durante missão na Estação Espacial Internacional appeared first on Gizmodo Brasil. |
Exército canadense colocou soldados para jogar Pokémon Go e evitar que civis entrassem em suas bases Posted: 04 Jan 2020 05:51 AM PST O auge do Pokémon Go já passou há muito tempo, mas uma notícia curiosa vem à tona agora. Em 2016, militares canadenses ordenaram aos seus soldados que jogassem o game de realidade aumentada após civis perambularem pelas bases em busca de Pokémon. A notícia foi publicada pela CBC News, que obteve acesso a 471 páginas de documentos, quase três anos e meio depois de registrar um pedido de acesso a informações. Os documentos internos revelam que os oficiais militares estavam perplexos, além de mostrar múltiplos incidentes de pessoas comuns que perambulavam por bases militares acidentalmente. Em um caso, dois homens foram encontrados dirigindo em uma van de forma suspeita, perto dos limites da Base das Forças Canadense de North Bay, próximo a Toronto. Os homens estavam perseguindo um Pikachu, que os levou para a base da Força Aérea. Em outro caso, uma mulher e seus três filhos foram encontrados subindo sobre tanques no Worthington Tank Park, no Museu Militar da Base Borden. Outro homem também foi parado perto de um museu militar. Ao ser interrogado por autoridades, ele disse: “Tenho que ganhar dos meus filhos [fazer mais pontos]”. Uma das coisas mais divertidas dos documentos são os e-mails trocados entre os oficiais militares enquanto tentavam descobrir o que era exatamente o Pokémon Go. “Avise os Comissários que, aparentemente, Fort Frontenac é simultaneamente um Ginásio e um PokeStop. Vou ser completamente honesto, não faço ideia do que isso seja”, escreveu o Major Jeff Monaghan, da Base Militar de Kingston. David Levenick, especialista em segurança da Base Militar de Borden, em Ontário, também escreveu: “A premissa do jogo parece ser encontrar ‘PokeStops/Ginásios’ para capturar ‘Pokemon’s’ (deveríamos contratar uma criança de 12 anos para nos ajudar com isso), e nós encontramos cinco dessas coisas na estrada”. Embora não pareça que os militares canadenses tenham recrutado crianças de 12 anos, os documentos indicam que pelo menos três militares tiveram que baixar o jogo e andar pelas bases procurando por potenciais PokéStops e ginásios. Obviamente, algumas autoridades estavam incomodadas com a intrusão de civis. Oficiais da Base Militar de North Bay enviaram uma reclamação à Niantic, empresa responsável pelo Pokémon Go, em 21 de julho de 2016. Outros, porém, aproveitaram a popularidade do jogo para aumentar o número de visitantes nos museus militares. Na base de Halifax, o contra-almirante John Newton escreveu um e-mail sugerindo a remoção de um PokéStop de um local que apresentava potencial risco de segurança, mas também citou a adição de outro PokéStop perto da entrada de um museu, para aumentar o número de visitantes. Toda a animação ao redor de Pokémon Go já diminuiu bastante, mas ainda tem gente que curte jogar. No início de 2019, a Nintendo lançou uma expansão do game chamada Pokémon Sleep, que incentiva os usuários a dormir melhor. A iniciativa segue o suposto objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas, apesar de um estudo também ter estimado que o jogo colaborou com mais de 100 mil acidentes de trânsito até ao final de 2017. The post Exército canadense colocou soldados para jogar Pokémon Go e evitar que civis entrassem em suas bases appeared first on Gizmodo Brasil. |
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