quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil


Google agora permite que você use seu iPhone como chave de segurança física

Posted: 15 Jan 2020 01:28 PM PST

No ano passado, o Google anunciou que qualquer pessoa com um smartphone com Android 7 ou mais recente poderia usar o aparelho como uma chave física de segurança. Agora, essa possibilidade foi estendida aos iPhones.

A iniciativa faz parte do Programa de Proteção Avançada do Google, que foi pensado para ajudar a proteger as contas de pessoas que estão em alto risco de ataques de phishing — especificamente políticos, jornalistas, executivos, ativistas, banqueiros ou qualquer pessoa que tenha uma presença online significativa. Resumindo, é uma boa ideia para qualquer um.

O principal problema é que o programa exige que você tenha chaves de segurança física — que, até recentemente, eram dispositivos separados e autônomos. Isso era uma barreira inconveniente o suficiente para impedir que uma pessoa comum adote o método de verificação em duas etapas com um negócio desses.

É por isso que usar o seu smartphone faz sentido.

Os usuários do Android não precisam fazer nada além de conectar seu celular via Bluetooth, mas há um passo extra para os usuários de iPhone.

Depois de ativar a autenticação de dois fatores, é preciso baixar o aplicativo Smart Lock do Google para ativar uma chave de segurança. A partir daí, você pode visitar o site do Programa de Proteção Avançada para se inscrever.

A autenticação em dois fatores convencional não é o suficiente? Por que se preocupar com mais um passo para acessar suas contas? Bem, ativar a autenticação em dois fatores é melhor do que nada. No entanto, os códigos enviados por SMS ou apps de autenticação não são totalmente seguros.

As chaves físicas não são tão vulneráveis, pois exigem que qualquer pessoa que tente entrar em suas contas esteja muito próxima. Além disso, levar alguns segundos para ter mais segurança é muito menos chato do que ter suas informações roubadas.

The post Google agora permite que você use seu iPhone como chave de segurança física appeared first on Gizmodo Brasil.

Instagram libera mensagens diretas na versão web para alguns usuários

Posted: 15 Jan 2020 12:51 PM PST

Ícones de aplicativos de redes sociais

O Instagram está testando um recurso para que usuários acessem suas mensagens diretas pela web, o que significa que você finalmente poderá enviar e compartilhar mensagens durante o expediente de trabalho – mas com cuidado.

Um porta-voz do Instagram disse ao Gizmodo por e-mail que o teste começa hoje com “uma pequena porcentagem entre os usuários no mundo.” De acordo coma companhia, a ferramenta permitirá que usuários acessem a caixa de entrada do Instagram Direct, envie e receba novas mensagens, além de criar chats em grupo.

Será possível também responder a Stories via DM (mensagem direta), enviar fotos a partir do desktop, compartilhar posts a partir de seus feeds e receber notificações de mensagens não lidas.

O chefe do Instagram, Adam Mosseri, tuitou sobre o teste na terça-feira (14), escrevendo que “é apenas uma pequena porcentagem das pessoas por enquanto – precisamos ter certeza de que funciona bem – mas esperamos levar isso para todos em breve.”

A pesquisadora Jane M. Wong encontrou o teste e tuitou uma captura de tela em fevereiro do ano passado. Na época, a companhia disse ao TechCrunch que “sempre está testando novas maneiras de melhorar a experiência do Instagram”, mas parece que o Instagram tem ajustado essa ideia por quase um ano.

Perguntamos sobre uma possível implementação mais ampla do recurso, mas o porta-voz do Instagram disse ao Gizmodo que ele não “tinha nenhuma previsão específica para compartilhar agora.”

Se você, leitor, for uma das cobaias sortudas a ter acesso antecipado ao recurso e também for um usuário frequente, bem, dê um adeus carinhoso à sua produtividade.

The post Instagram libera mensagens diretas na versão web para alguns usuários appeared first on Gizmodo Brasil.

Nova pesquisa sobre vacinas em adultos dos EUA mostra números preocupantes

Posted: 15 Jan 2020 12:03 PM PST

Muitos americanos deixaram de acreditar na importância das vacinas nas últimas duas décadas, enquanto mais da metade não tem certeza ou acredita erroneamente que elas podem causar autismo. Pelo menos, essas são as conclusões assustadoras de uma nova pesquisa Gallup divulgada terça-feira (14). Pior ainda é que os pais de crianças menores de 18 anos se tornaram mais céticos em relação às vacinas desde 2015.

A pesquisa, realizada pela Gallup, entrevistou pouco mais de 1.000 adultos nos EUA por telefone no mês passado. Entre as perguntas feitas estavam: “Quão importante é os pais vacinarem seus filhos – extremamente importante, muito importante, relativamente importante, pouco importante ou nem um pouco importante?”

Apenas 84% ​​das pessoas concordaram que a vacinação infantil era extremamente ou muito importante, segundo a pesquisa. Essa porcentagem permanece inalterada em relação a uma pesquisa similar da Gallup realizada em 2015, mas mostra uma queda em relação aos 94% das pessoas que disseram o mesmo em uma pesquisa da Gallup de 2001. Além disso, enquanto 85% das pessoas que tinham filhos menores de 18 anos disseram que as vacinas eram cruciais em 2015, apenas 77% disseram isso em 2019.

Os números são ainda mais desanimadores quando você considera que 2019 forneceu alguns dos exemplos mais claros de por que as vacinas são tão importantes. Os EUA enfrentaram os maiores surtos de sarampo observados desde o início dos anos 90, no ano passado, com quase 1.300 casos em 31 estados (além dos milhões de dólares necessários para conter a doença viral altamente contagiosa). E países de outros lugares experimentaram um ressurgimento surpreendente do sarampo, incluindo um surto maciço na pequena nação insular de Samoa que atingiu 5.000 pessoas e matou 70, a maioria crianças menores de 5 anos.

As descobertas da Gallup também demonstram como realmente foram duradouros os mitos prejudiciais sobre a vacinação. 46% disseram que não tinham certeza se as vacinas poderiam causar autismo, enquanto 10% disseram que sim. Na verdade, o elo proposto entre vacinas e autismo – promovido pelo movimento anti-vacinação – já foi desmentido há muito tempo.

Também não é necessariamente uma questão de as pessoas não conhecerem os benefícios das vacinas. Quase 90% disseram ter ouvido “muita coisa” ou uma “quantidade razoável” de informações sobre os benefícios da vacinação, em comparação com 79% que disseram o mesmo sobre possíveis desvantagens. No total, 86% concordaram que as vacinas não são mais perigosas do que as doenças que tentam prevenir.

Cientistas e pesquisadores em saúde pública têm se esforçado para descobrir a melhor mensagem para trazer à luz as pessoas céticas em relação às vacinas, sem estratégias claras de vitória até o momento. Mas na pesquisa Gallup, pelo menos, as pessoas com menos de 30 anos ou com mais de 65 anos eram mais propensas a ver a vacinação como crucial e sabem com certeza que as vacinas não causam autismo, assim como aquelas que obtiveram um diploma universitário ou se identificaram como democratas.

The post Nova pesquisa sobre vacinas em adultos dos EUA mostra números preocupantes appeared first on Gizmodo Brasil.

A OMS está preocupada com a disseminação de um vírus misterioso chinês

Posted: 15 Jan 2020 11:13 AM PST

Dezenas de pessoas na China foram diagnosticadas com uma doença similar à pneumonia. Embora os médicos ainda não tenham muitos detalhes sobre a causa da infecção, sabe-se que se trata de um novo vírus.

Diante disso, a Organização Mundial de Saúde (OMS) está preparando os hospitais de todo o mundo para evitar um possível contágio em massa. O anúncio foi feito na última terça-feira (14) após uma pessoa fora da China ter sido diagnosticada com a doença. No caso, uma mulher chinesa viajou para a Tailândia, carregando o vírus consigo. Após ser hospitalizada ao chegar em Bangkok, a paciente foi colocada em quarentena.

Segundo a Agência Brasil, a diretora interina do Departamento de Doenças Emergentes da OMS Maria Van Kerkhove afirmou que "estão sendo tomadas medidas de prevenção e controle de infecções para que todos os hospitais do mundo apliquem as precauções habituais".

Apesar de o vírus ainda ser um mistério, ele está sendo classificado como pertencente à família do coronavírus, responsável por infecções respiratórias.

Até o dia 5 de janeiro, 59 pessoas foram diagnosticadas com a doença, segundo a agência de notícias Associated Press. Todos os casos parecem ter se originado na cidade de Wuhan, capital da província Hubei. Os sintomas apresentados pelas vítimas incluem febre e problemas respiratórios graves. Os exames de alguns pacientes ainda revelaram sinais de infecção pulmonar, sendo que sete pessoas estão atualmente em condições críticas.

Até o momento, não há relatos de médicos ou profissionais de saúde que tenham contraído a doença. Portanto, a boa notícia é que o vírus parece não se espalhar tão facilmente de pessoa para pessoa, o que diminui as chances de uma epidemia.

Até o momento, a relação encontrada entre as vítimas é que muitas trabalhavam em um mercado em Wuhan que costuma ter muitos animais vivos, como aves e coelhos, segundo o South China Morning Post. O mercado foi fechado na semana passada.

[Agência Brasil]

The post A OMS está preocupada com a disseminação de um vírus misterioso chinês appeared first on Gizmodo Brasil.

Google planeja interromper uso de cookies de terceiros no Chrome em 2022

Posted: 15 Jan 2020 10:13 AM PST

Foto do logo do Google na página de buscas

A peça fundamental para que anunciantes saibam de suas preferências e exibam anúncios que provavelmente vão te chamar a atenção de forma assustadora são os cookies. E o Google afirmou que planeja parar de usar cookies de terceiros no Chrome – uma iniciativa que pode mudar parte dos negócios que rolam na internet.

A função básica de um cookie é ajudar um site a reconhecer você e se você visitá-lo de novo, mas o que ele significa na prática varia. A ideia do Google é restringir empresas de software de anúncios e outras organizações a usar cookies de navegação em sites que eles não operam. Esse tipo de troca de cookies permite que um dado que você deixou em um site seja utilizado para exibir anúncios em outros espaços, por exemplo.

O movimento não seria inédito. Inclusive, parece ser uma resposta da gigante das buscas para as iniciativas de privacidade da Apple, que restringiu o uso de cookies no Safari em 2017, e da Mozilla, que adicionou mais controles ao Firefox. O impacto de uma decisão do Google é maior porque o Chrome abocanha uma fatia bem maior do bolo dos navegadores (63%) e porque a companhia é um dos principais vendedores de anúncios – grande parte da receita deles vem daí.

O Google afirma que a restrição aos cookies só deve acontecer quando eles encontrarem alternativas que sejam “viáveis para preservação da privacidade” sem prejudicar o modelo de negócios da web – a maioria dos sites só sobrevive com a renda via publicidade.

“Alguns navegadores reagiram a essas preocupações bloqueando cookies de terceiros, mas acreditamos que isso leva a consequências não intencionais que podem impactar negativamente tanto os usuários quanto o ecossistema web”, escreveu o diretor de engenharia do Chrome, Justin Schuh, em uma publicação no blog oficial do navegador.

Ele completou dizendo que minar o modelo de negócios de muitos sites pode encorajar o uso de técnicas questionáveis como o “fingerprinting“, o que poderia levar a menos controle e privacidade. Schuh tem razão, mas é possível que o Google desenvolva uma nova tecnologia para continuar o rastreio – afinal, o grosso da receita da companhia vem desse negócio. Em 2013 rolou um papo sobre a criação de um substituto para os cookies, por exemplo.

O Google incorporou há algum tempo uma espécie de bloqueador nativos no Chrome, que evita a exibição de propagandas enganosas. A empresa também tem tentado restringir o uso de bloqueadores de propaganda.

Desenvolvedores de extensões como uBlock e Ghostery insistem que a mudança será extremamente prejudicial aos bloqueadores e até mesmo para os usuários. Eles ainda acusam o Google de utilizar o discurso de que se preocupam com a privacidade dos usuários para justificar ações que garantem a dominação do mercado pela empresa – o que está diretamente relacionado com a iniciativa dos cookies, uma vez que poderia prejudicar concorrentes menores de oferecerem anúncios tão eficazes.

É uma discussão longa e complexa e, como diria o ditado, de boas intenções o inferno está cheio.

[Reuters via Chromium Blog]

The post Google planeja interromper uso de cookies de terceiros no Chrome em 2022 appeared first on Gizmodo Brasil.

Novo Microsoft Edge com motor de Google Chrome começa a ser liberado para usuários de Windows 10

Posted: 15 Jan 2020 08:30 AM PST

A Microsoft vai começar nesta quarta-feira (15) a atualizar seu navegador Edge. A nova versão deixa de lado o motor próprio para usar o mecanismo do Chromium, o mesmo software por trás do Google Chrome e que também é usado em Opera e Vivaldi.

A mudança, que tinha sido anunciada no fim de 2018 e tinha data marcada desde novembro de 2019, deve ocorrer automaticamente para usuários de Windows 10 Home e Pro. Apenas usuários corporativos terão a opção de bloquear a mudança, segundo o que o The Next Web apurou.

O pessoal do Ars Technica usou o último beta do navegador, que estava disponível para download até esta terça-feira, e comentou que ele está parecido com o Chrome, mas mais plano no design. O novo Edge é até mesmo compatível com as extensões da Chrome Web Store — o que é ótimo, já que a loja de extensões da Microsoft é meio vazia, com poucas opções.

Não é a mesma coisa que o Chrome, porém. Como dissemos lá em maio de 2019, o Edge com Chromium troca um monte de serviços do Google, como contas e sincronização, por seus equivalentes da Microsoft.

Ele também tem alguns recursos extras, como o Collections, que a Microsoft promete que vai facilitar o trabalho de “coletar, organizar e compartilhar” conteúdo da web. Além disso, o Edge conta com um bloqueador de rastreadores adotado por padrão e um modo de visualização para sites que só podem ser visualizados no Internet Explorer, o que deve ser útil para sistemas corporativos mais antigos.

Como coloca o Ars Technica, o novo Edge deve melhorar a vida de quem nem se preocupa em instalar outro navegador em seu PC. Pouca gente faz isso hoje em dia. Segundo o StatCounter, só 2,13% dos usuários globais navegam usando o Edge — é menos que o próprio Internet Explorer, que tem 2,27% de market share, e também fica atrás de Opera, UC Browser e Samsung Internet.

O novo navegador também pode atrair usuários interessados em soluções corporativas da Microsoft, como o Azure, mas que não abrem mão das boas extensões e da rapidez do Chrome.

Se quiser fazer o download do novo Microsoft Edge, clique aqui.

[Ars Technica, The Next Web]

The post Novo Microsoft Edge com motor de Google Chrome começa a ser liberado para usuários de Windows 10 appeared first on Gizmodo Brasil.

Sofrendo com o calor? Dê uma olhada nestes ventiladores

Posted: 15 Jan 2020 07:31 AM PST

Estamos em pleno verão, e o calor está cada vez mais forte. Em algumas cidades, a sensação térmica passou dos 50°C. Se você não pode ir para a praia ou para a piscina, deve achar essa época do ano terrível, certo? Mas você não precisa sofrer tanto: um bom ventilador pode ajudar.

Listamos aqui alguns ventiladores para quase todos os tipos de necessidade: tem os baratos para quem tem pouco dinheiro sobrando, os potentes para ambientes grandes, os silenciosos para quem não quer ser incomodado. E no caso de produtos vendidos e entregues pela Amazon, você pode ter uma entrega rápida e gratuita com o Amazon Prime, dependendo da cidade onde mora.

Veja nossa lista! E lembre-se de conferir se o produto é 127 V ou 220 V para não ter problemas na hora de ligar na tomada.

Ventiladores com bom custo-benefício

Se a grana tá curta mas você precisa de um ventilador para suportar o calorão, é bom procurar um modelo menor e mais simples. O Maxi Power de 30 cm de diâmetro, da Mondial, tem preço acessível e cumpre bem seu papel de dar uma refrescada no ambiente.

Ventilador Maxi Power Mondial 30 cm
Ventilador 30cm Maxi Power, Mondial, NV-15-6P-FB, 220.
Veja

Ventilador USB

Se seu escritório ou o local onde você trabalha não tem ar condicionado, você deve sofrer nessa época do ano. Para amenizar o calor, uma alternativa é recorrer a um pequeno ventilador USB, que funciona conectado ao computador ou uma tomada de carregador de celular, por exemplo. Há também modelos pequenos, com 20 cm de diâmetro, que podem ser levados de um lugar para outro com facilidade.

Ventilador USB Bright
Ventilador, BRIGHT, 0336
R$41
Microventilador Ventisol
MICRO VENTILADOR 20CM MINI
R$59

Ventiladores silenciosos

Seu ventilador resolve o calor, mas o barulho atrapalha a TV e incomoda seu sono? Há opções que prometem menos ruído e oferecem mais conforto. A Arno tem duas opções da linha Silence Force com 30 cm e 40 cm de diâmetro para resolver essa questão em todos os ambientes.

Ventilador Arno Silence Force 30 cm
Ventilador Silence Force Arno
Veja
Arno Ultra Silence Force 40 cm
Arno Ultra Silence Force VU40 Ventilador De Mesa 40cm Preto
Veja

Ventiladores potentes

Muito calor? Seu ventilador não está dando conta? Talvez seja hora de mudar para um modelo mais potente, que consiga resfriar sua sala ou seu quarto.

Uma boa opção é o Turbo Pro 55P da Mondial. Ele tem 55 cm de diâmetro, hélice com 5 pás e grade de alumínio, que o torna mais leve para levar de um ambiente para outro.

Ventilador Mondial Turbo Pro 55 cm
Mondial Ventilador Pro 55cm 5p Preto 127v Mixtel Preto 110v
R$230

Uma alternativa mais compacta é o Mondial Turbo Bravo Force 8, que tem 140W de potência, 40 cm de diâmetro e hélice com 8 pás.

Ventilador Mondial Turbo Bravo Force 8
Ventilador Turbo, 3 Velocidades, Mondial, VT-CR-41-8P-NP
R$145

Ventilador com repelente

Outro pesadelo do verão são os pernilongos. Se você também sofre com eles, um bom investimento é um ventilador com repelente. O Super Force Repelente, da Arno, tem 30 cm de diâmetro, boa potência e conta com entrada para pastilhas de repelente.

Ventilador Arno Super Force Repelente
Ventilador Super Force Repelente, Arno, Preto/Azul, 110V
R$200

Ventilador com controle remoto

O calor deixa todo mundo cansado, não é mesmo? Se você não quer ter nem o trabalho de andar até o ventilador, uma boa opção é comprar um aparelho com controle remoto. A Mallory tem um bom modelo com o recurso. Além disso, ele conta com timer, o que pode resolver seu problema caso seu quarto fique frio demais à noite.

Ventilador Mallory com controle remoto
Ventilador Ts40 Total Control Mallory Preto/laranja
R$190

Climatizador

Se nenhum desses ventiladores resolve o calor, talvez seja bom apostar em outro tipo de produto: os climatizadores. Eles juntam um ventilador com um umidificador, e a promessa é de um ambiente mais fresco graças a isso. Tudo o que você precisa fazer é colocar água gelada no reservatório.

Climatizador Mondial
Climatizador Comfort Air MONDIAL Branco 110V
R$510
O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

The post Sofrendo com o calor? Dê uma olhada nestes ventiladores appeared first on Gizmodo Brasil.

Trump fica pistola e exige que Apple ajude FBI a acessar iPhone de suspeito

Posted: 15 Jan 2020 06:24 AM PST

Tim Cook, CEO da Apple, ao lado do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump

Após o procurador-geral William Barr se juntar ao FBI para pressionar a Apple a desbloquear dois iPhones pertencentes a um homem suspeito de disparar contra uma base naval na Flórida, até mesmo o próprio presidente norte-americano Donald Trump decidiu entrar na discussão.

Na última terça-feira (14), ele publicou um tuíte, nem um pouco diplomático e com tom autoritário, mostrando sua indignação frente à atitude da Apple de se recusar a desbloquear os aparelhos.

Tradução: Nós estamos ajudando a Apple todo esse tempo no comércio e em muitas outras questões, e eles ainda se recusam a desbloquear celulares usados por assassinos, traficantes de drogas e outros criminosos violentos. Eles vão ter que tomar uma atitude e ajudar nosso grande país, AGORA! TORNE A AMÉRICA [os EUA] GRANDE NOVAMENTE!

Ou seja, Trump parece estar bem decepcionado com seu amigo "Tim Apple". Afinal, ele de fato ajudou a empresa a economizar US$ 50 bilhões em taxas ao autorizar o corte de impostos corporativos e se dispôs a ouvir os argumentos do CEO sobre os problemas de aumentar as taxas sobre produtos da China. (O presidente norte-americano ajudou até mesmo a "inaugurar" uma fábrica de produtos da Apple que já existia há seis anos.)

No entanto, como a Apple já havia explicado ao FBI e em comunicado, não se trata de camaradagem ou troca de favores. Desbloquear os iPhones poderia acabar resultando em outros tipos de dores de cabeça ao governo ao tornar os dados dos usuários vulneráveis a ataques. Talvez, seja necessário mais um encontro cara a cara para Tim Cook explicar a Trump a importância de segurança e privacidade.

The post Trump fica pistola e exige que Apple ajude FBI a acessar iPhone de suspeito appeared first on Gizmodo Brasil.

Apps de namoro como Grindr e OkCupid compartilham informações pessoais com terceiros

Posted: 15 Jan 2020 06:06 AM PST

Não é surpresa que aplicativos compartilham dados de uso com terceiros para direcionar anúncios. Acontece que apps que lidam com informações bastante sensíveis também o fazem – é o caso de redes de namoro como Grindr, OkCupid, Tinder e soluções para mulheres acompanharem o ciclo menstrual como Clue e MyDays.

Um estudo conduzido por um grupo de defesa ao direito do consumidor da Noruega, chamado Norwegian Consumer Council, mostrou que dez aplicativos populares enviam informações pessoais para pelo menos 135 empresas que fazem direcionamento de anúncio.

Entre os dados compartilhados estão informações de localização do GPS, preferências de namoro e até se o usuário fazia uso de algum tipo de droga psicodélica.

Entre as companhias que recebem essas informações estão grandes plataformas de publicidade, incluindo Amazon, Facebook, Google e Twitter, mas a maioria delas são pouco conhecidas.

Os aplicativos foram analisados no Android, mas todos também estão disponíveis no iPhone. A escolha se deu pela quantidade de informações pessoais que esses aplicativos poderiam recolher. São eles: Grindr (namoro), OkCupid (namoro), Happn (namoro), Tinder (namoro), Clue (ciclo menstrual), MyDays (ciclo menstrual), Perfect365 (maquiagem), My Talking Tom 2 (infantil), Qibla Finder (religioso) e Wave Keyboard (teclado).

Todos os apps compartilharam informações com terceiros, seja de atributos pessoais como gênero e idade, IDs de publicidade, endereços de IP, localizações de GPS e dados do comportamento do usuário dentro do serviço.

Os aplicativos analisados e as informações que compartilham. Crédito: Norwegian Consumer Council

De acordo com o grupo norueguês, o compartilhamento de informações já é preocupante, mas nas mãos erradas base de dados como essa podem levar a perseguições e discriminações, já que mostram preferências sexuais e afiliação religiosa dos usuários.

No Qatar, Paquistão e Irã a homossexualidade é vista como crime, por exemplo. Na China (onde a maioria desses apps não funcionam), há relatos de perseguição a uma minoria étnica e religiosa.

O Tinder, por exemplo, enviou para empresas de direcionamento de anúncios o gênero de seus usuários e o gênero de quem eles estavam procurando no app.

Esse tipo de compartilhamento pode ser questionado por leis como a GDPR (Lei Geral de Proteção de Dados da União Europeia) e também pela LGPD (versão brasileira da lei de proteção de dados) que só entra em vigor em agosto de 2020.

O relatório aponta que os usuários não possuem informações claras sobre esse compartilhamento de informações, a quantidade de dados trocada entre as empresas é desenfreada e não se respeita direitos fundamentais de privacidade e liberdade. Apesar de mostrar que diversos aplicativos têm práticas questionáveis, apenas o Grindr foi denunciado formalmente.

O grupo norueguês afirmou pedirá para reguladores de Oslo para investigar o Grindr e cinco empresas de tecnologias de anúncios (Twitter MoPub, AT&T AppNexus, OpenX, AdColony e Smaato) pelas possíveis violações da GDPR.

Ao New York Times, o Match Group, que é dono do OkCupid e Tinder, disse que está trabalhando com empresas terceirizadas para ajudar a oferecer serviços e compartilhou apenas dados específicos de usuários que seriam necessários para que tais serviços funcionassem, além de afirmarem que cumprem as regulamentações sobre privacidade ao redor do mundo.

O Grindr, também em comunicado ao NYT, disse que não recebeu uma cópia do relatório e não faria comentários sobre o conteúdo, mas que considera a privacidade dos usuários valiosa e que descreve o uso de dados em sua política de privacidade – o que não deixa de ser verdade, mas com muitos poréns. A companhia diz em sua política de privacidade que parceiros de anúncios podem “coletar informações diretamente de você” sempre que você abre o app. O problema é que não há outra saída, a não ser não usar o serviço.

The post Apps de namoro como Grindr e OkCupid compartilham informações pessoais com terceiros appeared first on Gizmodo Brasil.

Microsoft libera correção, e é bom você atualizar seu Windows o quanto antes

Posted: 15 Jan 2020 05:17 AM PST

Microsoft Surface 4 rodando Winndows 10

A NSA (Agência Nacional de Segurança dos EUA) divulgou uma grande vulnerabilidade nas versões mais recentes do Windows 10 e Windows Server 2016 para a Microsoft, que lançou correções para o problema na terça-feira (14), informou o MIT Technology Review.

Se você tem um computador com Windows 10, é melhor atualizá-lo o quanto antes; se você for administrador de rede com servidores Windows Server 2016, o aviso também se aplica a você.

A entidade americana deu um passo incomum (para uma agência de inteligência) de divulgar um comunicado à imprensa sobre o assunto, escrevendo que a vulnerabilidade crítica que afetava a principal funcionalidade de criptografia do Windows permitiria que "invasores invadissem conexões de rede confiáveis e entregassem código executável enquanto aparecessem como entidades legitimamente confiáveis".

Isso poderia possivelmente comprometer recursos de segurança incluindo conexões HTTPS, arquivos e e-mails assinados e "códigos executáveis assinados iniciados como processos no modo de usuário", segundo a NSA.

A NSA adicionou em seu comunicado que "avalia a vulnerabilidade como severa e que sofisticados cibercriminosos entenderão como explorar a falha rapidamente, e se ela for explorada, tornaria as plataformas previamente mencionadas como vulneráveis".

No entanto, a agência afirmou não ter evidência de que alguém realmente tenha usado a falha. A Microsoft também disse que não viu nada que levasse a acreditar que a vulnerabilidade foi explorada com sucesso, escreveu o MIT Technology Review.

O comunicado da NSA também continha um guia para os administradores de rede impedirem e detectarem possíveis usos da vulnerabilidade, além de pedir que eles priorizassem "patches que fornecem serviços essenciais ou amplamente respondidos". No aviso, a agência acrescentava que os administradores também deveriam priorizar os pontos de extremidade "diretamente expostos à internet" ou que são rotineiramente usados por pessoas com privilégios administrativos.

O blogueiro de segurança Brian Krebs mencionou rumores que a Microsoft estava correndo para corrigir o problema com crypt32.dll, o módulo do Windows que lida com criptografia, na segunda-feira (13).

As fontes de Krebs disseram que a vulnerabilidade poderia ser usada para falsificar assinaturas digitais vinculadas a compilações de software específicas, permitindo que os invasores induzam os usuários a acreditar que programas infectados por malware eram software legítimo. A diretora de segurança cibernética da NSA, Anne Neuberger, disse a repórteres que esta foi a primeira vez que a Microsoft creditou publicamente a agência por detectar uma falha de software, de acordo com Krebs.

É difícil subestimar o impacto potencial desse bug, que pode permitir que os invasores obtenham o controle de centenas de milhões de máquinas executando o Windows 10 ou Windows Server 2016.

O diretor de segurança do Mongo DB e o diretor do Open Crypto Audit Project disseram à Wired que isso poderia ter "consequências catastróficas", dependendo de "quais cenários e pré-condições são necessárias, ainda estamos analisando".

Ex-funcionário da NSA e fundador da Rendition Infosec Jake Williams disse ao TechCrunch que a falha é adequada para fins de espionagem e agia essencialmente como uma "chave mestra para contornar vários controles de segurança".

Tanto NSA quanto a Microsoft mantiveram uma barreira rígida sobre a vulnerabilidade, disseram fontes ao TechCrunch, e lançaram patches para organizações governamentais, militares e da indústria antes que a correção fosse lançada ao público geral nesta terça-feira (14).

O MIT Technology Review relatou que isso parece fazer parte de uma mudança prática anterior da NSA para simplesmente registrar o bug e explorá-lo para fins de inteligência e em direção à defesa cibernética.

A NSA lançou uma Diretoria de Segurança Cibernética no final do ano passado com a intenção declarada de alinhar a segurança cibernética defensiva com suas operações de coleta de inteligência estrangeira, além de proteger as redes industriais e de defesa dos EUA contra invasões.

Provavelmente também não prejudica que a correção do bug possa ajudar a reabilitar a reputação da NSA após o fiasco EternalBlue, no qual uma exploração vazada da NSA foi usada para permitir ondas de ransomware em todo o mundo.

"Queremos uma nova abordagem para compartilhar, construir confiança com a comunidade de segurança cibernética", disse Neuberger a repórteres, segundo o MIT Technology Review. "Este é um aspecto fundamental disso".

"Uma parte da construção da confiança está mostrando os dados", acrescentou Neuberger. "Enviamos vulnerabilidades há muito tempo, mas nunca permitimos a atribuição e, como resultado, é difícil para as entidades confiarem em nós. A segunda parte da decisão é que queremos avançar para aconselhar redes críticas de infraestrutura, para aumentar a conscientização. Para fazer isso, sabíamos que tínhamos que ser muito transparentes quanto a isso".

"Não se engane, no entanto; a NSA continuará acumulando falhas importantes e usá-las para atingir seus objetivos", disse Rick Holland, diretor de segurança da informação da Digital Shadows, uma empresa sediada em San Francisco, ao Guardian.

The post Microsoft libera correção, e é bom você atualizar seu Windows o quanto antes appeared first on Gizmodo Brasil.

Band-aid de períneo que evita ejaculação precoce não machuca, diz fabricante

Posted: 15 Jan 2020 04:10 AM PST

Na semana passada, durante a CES 2020, enquanto eu pesquisava as tecnologias sexuais na feira, acabei encontrando um protótipo de um dispositivo vestível para evitar ejaculação precoce. O “dispositivo” era criação da Morari Medical e eu, de forma bastante madura, falei que o negócio era uma espécie de band-aid que vai no períneo — entre o ânus e o saco escrotal.

A CES acabou, mas eu recebi um e-mail do CEO e fundador da companhia que faz o band-aid para o períneo, Jeff Bennett. Na mensagem, ele me explicou uma das perguntas cruciais que eu tinha a respeito do adesivo: qual seria a sensação de tirá-lo dali? Afinal, trata-se de uma área sensível e com bastante pêlos.

Quando eu mostrei uma foto do band-aid para o meu parceiro, ele me pareceu aflito. Essa afliação, segundo Bennett, é desnecessária.

“Em relação ao nosso produto, eu entendo a reação inicial de qualquer pessoa sobre a dor que possa estar associada com a remoção de um band-aid, mas usamos um novo material de gel que não machuca ou puxa os pelos durante a remoção”, escreveu Bennett no e-mail ao Gizmodo. “Isso foi validado no feedback que tivemos daqueles que usaram o dispositivos em testes de conforto e encaixe já que ninguém relatou desconforto ao retirá-lo.”

Em minha defesa, quando eu vi o band-aid de períneo na CES, ele estava grudado num manequim com um pouco de fita adesiva. É bom saber, no entanto, que a Morari Medical se preocupou em não traumatizar ainda mais homens que já têm dificuldade de falar sobre o assunto.

Dito isso, a não ser que consigamos uma amostra para testar e colar no períneo de uma alma corajosa para tirá-la rapidamente, é difícil ter a certeza de que não dói mesmo. E até que a Morari Medical produza um dispositivo para análise, acompanhados de estudos clínicos, não sabemos a eficácia do band-aid para períneo. Talvez seja algo para se acompanhar para a próxima edição da CES.

The post Band-aid de períneo que evita ejaculação precoce não machuca, diz fabricante appeared first on Gizmodo Brasil.

O que diabos é um computador quântico e o quanto eu deveria estar animado com isso?

Posted: 15 Jan 2020 03:31 AM PST

Ilustração sobre computação quântica

Eles não ficam em cima da sua mesa e certamente não cabem no seu bolso. Hoje, eles são frágeis e precisam ser mantidos em temperaturas próximas ao zero absoluto. Os computadores quânticos não são muito parecidos com os PCs de mesa com os quais todos estamos familiarizados – eles são um tipo totalmente novo de máquina, capaz de cálculos tão complexos que é como saltar do preto e branco para todo um espectro de cores.

Ultimamente, você tem ouvido muito sobre computação quântica. Há notícias sobre como ela “pode ​​mudar o mundo” e “abrir novas dimensões”. As universidades estão superestimando seus protótipos de microchips quânticos, demonstrações de idéias de mecânica quântica em silício e outros dispositivos e teorias. Mas vamos lá, como isso funciona? O que isso faz? Quem está fazendo isso? E, o mais importante, por que você deveria se importar?

"Computadores quânticos mudam as regras dos computadores"

Apesar do que você ouviu, agora, a computação quântica está mais ou menos na mesma que a computação clássica estava nos anos 50, quando monstros do tamanho de uma sala rodavam usando válvulas a vácuo. Mas ela pode revolucionar a computação. Potencialmente. Talvez.

Antes de aprender o que é um computador quântico e por que isso é importante, vamos detalhar a teoria matemática da mecânica quântica. Pode parecer esotérico, mas as regras da mecânica quântica governam a própria natureza das partículas que compõem nosso universo, incluindo as dos aparelhos eletrônicos.

Quando uma coisa é duas coisas ao mesmo tempo

Em nosso universo, estamos acostumados a uma coisa ser uma coisa. Uma moeda, por exemplo, pode ser cara ou coroa. Mas se a moeda seguisse as regras da mecânica quântica, ela estaria girando no ar. Então, até ela cair e olharmos para ela, não sabemos se é cara ou coroa. Efetivamente, é cara e coroa ao mesmo tempo.

Nós sabemos uma coisa sobre esta moeda. Existe uma probabilidade da moeda lançada ser cara ou coroa. Portanto, a moeda não é cara, não é coroa, é – por exemplo – a probabilidade de 20% de cara e 80% de coroa. Cientificamente falando, como uma coisa física pode ser assim? Como começamos a descrever isso?

A parte mais impressionante da mecânica quântica é que, por alguma razão, partículas como elétrons parecem agir como ondas e ondas de luz como partículas. Partículas têm um comprimento de onda. O experimento mais básico que demonstra esse fato é o experimento de fenda dupla:

Experimento de fenda dupla sobre computação quântica

Se você colocar um par de frestas paralelas em uma partição entre um feixe de partículas e uma parede e colocar um detector na parede para ver o que acontece, um estranho padrão de listras aparece. Isso é chamado de padrão de interferência.

Gif quântico
Imagem: Fu-Kwun Hwang e Francisco Esquembre

Como ondas, as partículas-ondas que viajam através de uma fenda interferem com aquelas que viajam através da outra fenda. Se o pico da onda se alinha com uma vala, as partículas se cancelam e nada aparece. Se o pico se alinhar com outro pico, o sinal no detector seria ainda mais brilhante. (Esse padrão de interferência ainda existe mesmo que você envie apenas um elétron por vez).

Se descrevessemos uma dessas partículas ondulatórias (antes de atingirem a parede) como uma equação matemática, seria semelhante à equação matemática que descreve nossa moeda (antes de cair no chão e virar cara ou coroa).

Essas equações podem parecer assustadoras, assim:

Equação quântica

Mas tudo o que você precisa saber é que essa equação lista as propriedades definidas da partícula, mas não diz qual delas você obterá. (Pois ainda não sabemos). Você pode usar esta equação para encontrar as probabilidades de algumas das propriedades da partícula.

E como essa matemática envolve números complexos – os que contêm a raiz quadrada de -1 ou i – ela não apenas descreve a probabilidade de uma moeda ser cara ou coroa, mas também descreve uma probabilidade avançada, que pode incluir a maneira como a face de uma moeda irá girar.

De toda essa matemática maluca, resultam algumas coisas doidas. Temos a superposição – a moeda no ar sendo cara e coroa ao mesmo tempo. Temos a interferência – as ondas de probabilidade se sobrepõem e se cancelam. E temos o entrelaçamento, como se amarrássemos um monte de moedas, mudando a probabilidade de certos resultados, porque eles estão, bem, amarrados agora. Essas três coisas malucas são exploradas por computadores quânticos para criar novos tipos de algoritmos.

Como um computador quântico funciona

"Em certo sentido, fazemos a mesma coisa há 60 anos. As regras que usamos para calcular não foram alteradas – estamos presos a bits e bytes e operações lógicas", disse Martin Laforest, gerente sênior de divulgação científica do Instituto de Computação Quântica da Universidade de Waterloo, no Canadá, ao Gizmodo. Mas tudo isso está prestes a mudar. "Computadores quânticos viram as regras dos computadores de ponta cabeça".

Computadores tradicionais fazem o cálculo usando bits, que podem ser armazenados como cargas elétricas nos processadores ou até pequenas cavidades perfuradas em CDs. Um bit tem apenas duas opções, que representamos como um e zero. Qualquer coisa com duas opções que você pode escolher é um bit. Toda a computação é feita por meio da configuração e relação entre os bits, com operações como "se esse bit é zero e esse bit é um, torne esse terceiro bit um, caso contrário, faça um zero" e assim por diante.

O qubit, abreviação de bit quântico, é como um bit normal, mas é um zero e um ao mesmo tempo (antes de você olhar para ele). É aquela moeda lançando no ar. Um computador quântico é como jogar várias moedas ao mesmo tempo – porém enquanto voam, elas obedecem às regras malucas da superposição, interferência e entrelaçamento.

O computador quântico primeiro concede aos qubits essa versão mecânica quântica de probabilidade do que acontecerá quando você realmente olhar para o qubit. (Depois de olhar para o misterioso qubit, ele deixa de ser misterioso e se torna um bit definido). Os cálculos da mecânica quântica são feitos preparando os qubits (ou adicionando pesos a uma moeda antes de você lançá-la para manipular a probabilidade do resultado) e, em seguida, os interagindo (ou lançando um monte de moedas emaranhadas de uma vez só) e medindo-as (o que faz com que as moedas parem de girar e produzam o valor final). Se feito corretamente, toda essa interação no ar deve resultar em uma melhor resposta (o valor) para qualquer pergunta que você tenha feito ao computador.

A computação quântica é especial. Como dissemos antes, porque sua matemática usa números complexos, ele calcula uma versão especial de probabilidades – não apenas cara ou coroa, mas também a orientação da moeda. Então, quando você joga essas moedas no ar, elas se chocam com seus diferentes lados e orientações, e parte desse choque altera a probabilidade do lado revelado pelo resultado. Às vezes, elas se chocam e se cancelam, tornando certos resultados menos prováveis. Às vezes, eles se empurram, aumentando a probabilidade de certos resultados. Tudo isso é comportamento de interferência.

“A idéia em um computador quântico é que você pegue esse fenômeno e o explore em grande escala”, disse Scott Aaronson, cientista da computação teórico da Universidade do Texas em Austin. "A idéia é coreografar um padrão de interferência" para que tudo seja cancelado, a não ser a resposta que você estava procurando. Você quer que as moedas interfiram no ar.

Para o observador, a resposta se parece com a dada por bits comuns. A mecânica quântica acontece em segundo plano.

O que você pode fazer com isso: da química à criptografia

Foi o famoso físico Richard Feynman que sonhou com o primeiro computador quântico em um artigo de 1982 – um computador que poderia usar a mecânica quântica para resolver certos problemas. Foi como criar uma nova forma de notação musical, mas nenhum instrumento para tocá-las e nenhuma composição escrita. Não foi até os matemáticos começarem a desenvolver algoritmos para este computador usar que se tornou um sonho mais razoável de se perseguir. Os teóricos escreveram as composições (os algoritmos), enquanto os físicos trabalharam na construção dos instrumentos (os computadores de física quântica).

Tudo bem, agora temos esses estranhos bits quânticos cujo resultado não podemos adivinhar de antemão. Agora precisamos descobrir como usá-los. Hoje, existem vários lugares nos quais os pesquisadores pensam que o uso de um computador quântico poderia resolver certos problemas melhor do que um computador clássico.

Obviamente, você pode usar esses bits quânticos para criar simulações de outras coisas que seguem as loucas regras da mecânica quântica: átomos e moléculas. Os cientistas podem usar qubits para modelar moléculas inteiras e suas interações. Isso poderia ajudar as empresas farmacêuticas a conceber novos medicamentos ou criar novos materiais com as propriedades desejadas, antes mesmo de colocar um pé no laboratório.

Molécula da cafeína
A molécula de cafeína

Os cientistas já foram capazes de modelar essas moléculas usando a computação clássica, mas a mecânica quântica oferece uma enorme aceleração. Representar plenamente o comportamento da molécula de cafeína, incluindo as regras mecânicas quânticas relevantes de suas partículas individuais, pode levar 160 qubits, explicou Robert Sutor, vice-presidente de Cognitive, Blockchain e Quantum Solutions da IBM. Fazer isso com um computador clássico com esse nível de detalhe exigiria aproximadamente o mesmo número de bits (10^48) que existem átomos no planeta Terra (entre 10^49 e 10^50).

A IBM já modelou a muito mais leve molécula de hidreto de berílio usando um computador quântico de seis qubits. Pesquisadores do Laboratório Nacional Lawrence Berkeley determinaram todo o estado energético de uma molécula de hidrogênio com seu próprio computador quântico de dois qubits.

Existem outros algoritmos que os pesquisadores pensam que podem fornecer algum tipo de aceleração em relação aos computadores clássicos. O algoritmo de Grover, por exemplo, pode ajudar a otimizar a pesquisa. Alguns estão trabalhando no uso da computação quântica na inteligência artificial ou em problemas de otimização como "encontre a maior montanha dessa cordilheira" e "encontre a rota mais rápida entre esses dois pontos separados por vários rios com várias pontes".

Mas talvez o algoritmo quântico mais comentado seja o chamado algoritmo de Shor, que pode mudar a maneira como quase todos os nossos dados são criptografados.

"Suponho que, nesse nível, seja como a Guerra Fria"

Criado por Peter Shor em 1994, seu objetivo é fatorar números em números primos. E quero dizer literalmente a fatoração que você aprendeu no ensino fundamental, a maneira como você pode dividir 15 em seus fatores, 3 e 5. Multiplicar números é uma tarefa computacional simples, mas dividir grandes números em seus fatores leva muito mais tempo. A criptografia moderna é baseada nesse conhecimento; portanto, muitos dos seus dados são, na sua forma mais simplificada, criptografados “de forma segura”, convertendo as coisas em números, multiplicando-as e as associando a uma "chave" – instruções de como fatorá-los. A criptografia RSA é usada em quase todos os lugares, de senhas a bancos e mídias sociais. Mas se um computador quântico puder executar o algoritmo de Shor e decifrar a criptografia, esse antigo método de criptografia não será mais seguro.

De acordo com todo mundo com quem conversei, a quebra da criptografia RSA está a décadas de distância, mas os cientistas estão no caminho certo para a criptografia pós-quantum, uma nova matemática que pode ser usada para codificar dados. A idéia é que a criptografia baseada nessas novas idéias seja baseada em uma matemática que não é mais fácil de executar com um computador quântico. Enquanto isso, outros pesquisadores estão lutando para quebrar o popular sistema de criptografia RSA com computadores quânticos antes que um hacker o faça.

“Suponho que, nesse nível, seja como a Guerra Fria”, disse Stephan Haas, físico teórico da Universidade do Sul da Califórnia. “Você está atrás de armas nucleares porque o outro cara está atrás de armas nucleares”.

Aqui está um qubit físico

Os cientistas precisavam de transistores, pequenos interruptores elétricos, para armazenar bits e fazer computadores comuns. Da mesma forma, eles precisam de hardware que possa armazenar um bit quântico. A chave para produzir um computador quântico é encontrar uma maneira de modelar um sistema quântico que as pessoas possam realmente controlar – de fato, definir as probabilidades e orientações dessas moedas lançadas. Isso pode ser feito com átomos presos por lasers, fótons e outros sistemas. Mas, até agora, quase todo mundo na indústria que apresentou um computador quântico o fez com supercondutores – peças eletrônicas ultracongeladas especialmente fabricadas.

Eles se parecem com pequenos microchips. Com a pequena diferença que esses microchips são colocados em geladeiras do tamanho de uma sala, resfriadas a temperaturas um pouco acima do zero absoluto.

Processador quântico 8 qubitUm processador quântico de 8 qubits do Lawrence Berkeley National Labs. Foto: Ryan Mandelbaum/Gizmodo.

Esses supercondutores de qubits permanecem quânticos por um longo tempo enquanto realizam operações de computação quântica, explicou Irfan Sidiqqi da Universidade da Califórnia, Berkeley. Ele disse que outros tipos de sistemas podem permanecer quânticos por mais tempo, mas são mais lentos.

Existem três tipos de qubits feitos com esses eletrônicos. Eles são chamados de qubits de fluxo, carga e fase, diferindo pelas especificidades de suas construções e propriedades físicas. Todos eles confiam em algo chamado junção de Josephson para funcionar.

Uma junção de Josephson é quando um pequeno pedaço de isolador não supercondutor é colocado entre os fios supercondutores, lugares onde os elétrons viajam sem resistência e começam a mostrar efeitos quânticos óbvios em sistemas maiores. Manipular a corrente através dos fios permite que os físicos configurem qubits nesses sistemas. Atualmente, esses sistemas são muito frágeis. Eles desmoronam até virar bits clássicos através de qualquer tipo de ruído. E cada qubit adicional adiciona mais complexidade. Os maiores computadores quânticos de hoje têm menos de 20 qubits, com exceção do computador D-Wave, cujos 2.000 qubits operam em um princípio separado e mais específico, que veremos mais adiante.

"Um computador quântico sempre terá erros"

Realmente, realizar cálculos com esses qubits pode ser um desafio. Computadores comuns têm correção de erros ou redundâncias internas, locais onde vários bits executam a mesma função no caso de um deles falhar. Para computadores quânticos fazerem isso, eles precisam ter qubits extras integrados em seu sistema especificamente para verificar erros. Mas a natureza da mecânica quântica torna mais difícil realizar essa correção de erros do que nos computadores clássicos. Poderia levar cerca de dois mil qubits físicos trabalhando em conjunto, de fato, para criar um qubit confiável e “corrigido por erros”, resistente a falhas. Mas estamos nos aproximando. “Há muitos progressos saudáveis ​​que não seriam imagináveis ​​há dois anos”, disse Debbie Leung, da faculdade do Instituto de Computação Quântica da Universidade de Waterloo.

“Um computador quântico sempre terá erros”, disse Laforest. Felizmente, modelar moléculas não precisa de tanta precisão, disse Siddiqi, razão pela qual os pesquisadores avançaram com esses tipos de simulações em sistemas de poucos qubits.

"Agora estamos na junção em que a demanda teórica e a realidade dos experimentos estão convergindo"

Melhores qubits e mais pesquisas continuam a nos aproximando do limiar em que podemos construir processadores de poucos qubit. “Agora estamos na junção em que a demanda teórica e a realidade dos experimentos estão convergindo”, disse Laforest.

Quem está fazendo isso

Universidades, laboratórios nacionais e empresas como IBM, Google, Microsoft e Intel estão buscando configurações de qubits em circuitos lógicos semelhantes aos bits comuns, todos com menos de 20 qubits até o momento. As empresas estão simulando simultaneamente computadores quânticos com computadores clássicos, mas cerca de 50 qubits é visto como o limite – a IBM simulou 56 qubits, que usavam 4,5 terabytes de memória em um computador clássico.

Cada empresa com a qual conversamos tem uma abordagem ligeiramente diferente para o desenvolvimento de suas máquinas supercondutoras. O professor da IBM disse ao Gizmodo que a empresa está adotando uma abordagem de longo prazo, esperando um dia lançar um computador quântico de uso geral do qual os computadores clássicos possam confiar, quando necessário, através da nuvem. A Intel entrou na corrida com seu processador de 17 qubits. A Microsoft mostrou ao Gizmodo sua suíte de software voltada para o consumidor e descreveu uma meta de longo prazo semelhante para a computação quântica envolvendo hardware escalável.

No ano passado, o Google lançou um computador quântico que alcançou a “supremacia quântica”. Supremacia quântica significa simplesmente encontrar um algoritmo único para o qual um computador quântico sempre vence e para o qual não se pode encontrar uma solução alternativa clássica para resolver o mesmo problema. Este é apenas um marco, no entanto.

Computador quântico do Google. Todos esses fios são dedicados ao controle de qubits individuais e a manter tudo em temperaturas incrivelmente baixas. Foto: GoogleComputador quântico do Google. Todos esses fios são dedicados ao controle de qubits individuais e a manter tudo em temperaturas incrivelmente baixas. Foto: Google

Embora 2019 pareça ter sido um ano em meio a uma espécie de salto quântico, todos com quem conversei foram realistas sobre o quão longe está a computação quântica de um produto voltado para o consumidor. “Olhando para 2020, 2021, começaremos a ver a vantagem para usuários reais, empresas e pesquisas científicas”, disse Sutor.

Mas uma empresa controversa, a D-Wave, está fazendo um tipo diferente de computação quântica chamada computação quântica adiabática. Em vez de apenas uma dúzia a ou algumas dúzias de qubits, eles anunciaram um computador com 2.000. E, em vez de confiar em circuitos lógicos quânticos, como os outros, o computador resolve um tipo de problema – problemas de otimização, como encontrar a melhor solução em uma variedade de soluções corretas ou encontrar a melhor rota de táxi do ponto A ao ponto B ficar o mais longe possível de outros táxis. Esse tipo de problema é potencialmente útil em finanças.

Ao contrário dos concorrentes, a D-Wave não precisa que seus qubits sejam corrigidos. Em vez disso, supera a correção de erros executando o algoritmo várias vezes por segundo. "É uma máquina de uso geral que pode resolver qualquer tipo de problema? Não", disse Bo Ewald, presidente da D-Wave, ao Gizmodo. "Mas não existem computadores que possam resolver esses problemas de qualquer maneira".

Nesse momento, as pessoas concordam que o computador da D-Wave é um computador quântico, mas ainda não tem certeza que ele seja melhor que um computador clássico para resolver o mesmo tipo de problema (alguns dos seus usuários relatam superar algoritmos clássicos, disse Ewald). Mas Ewald só queria colocar computadores quânticos na frente das pessoas agora. "Se você deseja começar hoje com a computação quântica no mundo real, é assim que você faz. A NASA, o Google e o Los Alamos National Labs todos já compraram modelos ou espaço de computação", disse Ewald.

A perspectiva

Todos, até Ewald, da D-Wave, concordam que estamos longe de ver computadores quânticos sendo usados ​​na vida cotidianahá muita empolgação, mas ainda estamos nos primeiros dias. Existem hordas de desafios, como a correção de erros. Depois vem o problema relacionado à transmissão de informações quânticas entre computadores distantes ou ao armazenamento de informações quânticas a longo prazo na memória.

Eu perguntei a Aaronson se ele imagina que alguma startup ou algum esforço secreto poderia surgir do nada e apresentar um modelo super avançado – ele disse que provavelmente não. “Sabemos quem são os melhores cientistas e eles seriam recrutados de uma vez como aconteceu com os físicos de projeto Manhattan”, disse ele. "Acho que continua sendo um campo muito saudável, mas, ao mesmo tempo, é verdade que construir um computador quântico útil é um imenso empreendimento tecnológico". Você não pode simplesmente construir um na sua garagem.

Portanto, não, você não pode ter um computador quântico agora, nem é provável que jamais tenha um computador quântico. É mais provável que quando o seu computador clássico precisar de ajuda quântica, você não notará que ela está fazendo seu trabalho. Você pode ouvir sobre alguns benefícios da computação quântica nos próximos anos, como avanços bioquímicos, mas outras vantagens podem levar 20 anos. No geral, não há provas de que um computador quântico seja melhor que um computador clássico. Por enquanto.

The post O que diabos é um computador quântico e o quanto eu deveria estar animado com isso? appeared first on Gizmodo Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário