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- Satélite TESS, da NASA, descobre seu primeiro exoplaneta de tamanho parecido com o da Terra em zona habitável
- Elon Musk deu até uma dançadinha no lançamento do Tesla Model 3 na China
- Asus Zephyrus G14 é um laptop gamer com CPU AMD e com uma tampa recheada de LEDs
- A AMD finalmente está no páreo de CPUs para laptops
- Júpiter joga cometas em direção à Terra em vez de protegê-la, mostra estudo
- Facebook atualiza ferramenta de Verificação de Privacidade na rede social
- MediaTek democratiza o acesso de tecnologias para o mercado de smartphones intermediários
- Robô aspirador usa câmera para desviar de obstáculos e não espalhar o cocô do cachorro pela casa
- Os principais problemas de áudio do Bluetooth estão próximos de serem resolvidos
- Facebook proíbe vídeos deepfake que poderiam enganar pessoas comuns, mas não define o que é isso
- Nova câmera veicular da Garmin filma também o interior do carro
- Quem protege o planeta Terra dos asteróides?
- A Impossible Foods agora faz carne de porco à base de plantas
Posted: 07 Jan 2020 01:46 PM PST A NASA anunciou a descoberta de um exoplaneta de dimensões parecidas com às da Terra na zona habitável de uma estrela. A novidade foi comunicada na segunda-feira (6) durante reunião da Sociedade Astronômica Americana (AAS, na sigla em inglês) em Honolulu, Havaí (EUA). TOI 700 d, como foi chamado o exoplaneta, está a 100 anos-luz de distância da Terra. Ele orbita a estrela-anã TOI 700. Junto com ele, foram descobertos outros dois planetas no mesmo sistema, TOI 700 b e TOI 700 c. Só o TOI 700 d, o mais distante dos três, está na chamada zona habitável, onde um planeta poderia manter oceanos líquidos, como acontece na Terra. Esquema com os três planetas que orbitam a estrela-anã TOI 700. A zona habitável está em verde, e o TOI 700 d orbita no comecinho dela. Imagem: NASA O planeta tem um tamanho 20% maior que o da Terra e circula sua estrela em um período de 37 dias. A energia que ele recebe da TOI 700 corresponde a 86% da energia que a Terra recebe do Sol. Cientistas supõem, com base em modelos de dados, que os três planetas do sistema apresentam o fenômeno da rotação síncrona, em que uma face está sempre voltada para o mesmo ponto, assim como acontece com a Lua e a Terra. Os dados coletados e modelados pelos pesquisadores também serviram de base para uma simulação em que TOI 700 d tem oceanos e uma atmosfera densa de dióxido de carbono, semelhante à de Marte quando jovem, com a face voltada para a estrela sempre coberta por nuvens. Outra simulação prevê um planeta sem oceanos, com ventos que sopram da face encoberta para a face exposta à estrela. O TOI 700 d é o primeiro planeta encontrado pelo satélite TESS a ter tamanho próximo ao da Terra e estar na zona habitável de um sistema planetário. Outros exoplanetas com essas características já foram encontrados por outros satélites anteriormente. Lançado em 2018, o Transiting Exoplanet Survey Satellite (ou “satélite de pesquisa de exoplanetas em trânsito”, em tradução livre) tem como objetivo buscar exoplanetas. Ele faz isso observando quedas na luminosidade das estrelas, que podem indicar que possíveis planetas passam em frente a elas. É importante observar pelo menos três trânsitos para confirmar um planeta. O satélite monitora cada pedaço do céu por um período de 27 dias. TOI, aliás, significa “TESS Object of Interest”, ou “objeto de interesse do TESS”, em tradução livre. [NASA, Agência Brasil, Folha] The post Satélite TESS, da NASA, descobre seu primeiro exoplaneta de tamanho parecido com o da Terra em zona habitável appeared first on Gizmodo Brasil. |
Elon Musk deu até uma dançadinha no lançamento do Tesla Model 3 na China Posted: 07 Jan 2020 12:02 PM PST Elon Musk, o bilionário fundador de várias empresas de tecnologia, roubou a cena durante um evento na China. Ele estava no palco para apresentar o Tesla Model 3, que será montado na nova fábrica multibilionária da empresa perto de Xangai, a primeira fora dos EUA. Musk estava tão feliz que resolveu dar uma dançadinha. Ou algo parecido com isso. Ele chegou até mesmo a tirar o casaco ao som de “More Than You Know”, da dupla sueca de DJs Axwell & Ingrosso. Vai lá, Elon. Manda ver, garoto! Opa, peraí, este é um ambiente familiar. Tá bom, agora chega. Bom, pelo menos enquanto ele está dançando ele não acusa ninguém de pedofilia sem ter evidências nem atropela placas do tamanho de crianças. Será que a Grimes, cantora e namorada de Musk, não poderia dar umas dicas para ele? Por enquanto, ele está apenas honrando a tradição de executivos de empresas de tecnologia dançando de um jeito esquisitão em eventos de suas companhias. Ai, ai. Esses nerds bilionários estranhos. The post Elon Musk deu até uma dançadinha no lançamento do Tesla Model 3 na China appeared first on Gizmodo Brasil. |
Asus Zephyrus G14 é um laptop gamer com CPU AMD e com uma tampa recheada de LEDs Posted: 07 Jan 2020 11:07 AM PST Quando se trata de notebooks, especialmente aqueles voltados para games, eu te pergunto: com quantos LEDs podemos dizer que a fabricante exagerou? Quem sabe 1.215, né? Por que esse é o número de LEDs que a Asus colocou no novo Zephyrus G14. As luzes têm nome, inclusive: AniMe (suponho que seja uma abreviação de anima-me). Embora eu não seja um grande fã do nome que a Asus deu para essa matriz de LEDs do G14, elas foram bem apresentadas. Utilizando um aplicativo pré-instalado, você pode fazer com que as luzes exibam textos, gráficos personalizados, a hora e até notificações. Dá para fazer com que as luzes sincronizem com a música que está sendo reproduzida, o que parece uma boa ideia para DJs ou pessoas que querem fingir que são DJs. Uma coisa que desaponta um pouco, no entanto, é que a Asus só cobriu metade da tampa do G14 com LEDs, em vez de fazer aproveitar para cobrir todo o espaço. A fabricante se defende dizendo que quis manter o estilo distinto da linha Zephyrus e que essas luzes podem consumir bastante bateria, puxando até 10 watts de energia quando estão todas ligadas. Deixando as luzes de lado, o Zephyrus G14 é um notebook gamer bem bacana. É um dos primeiros laptops a ter o novo processador da AMD Ryzen 4000 Series, e na configuração máxima você pode colocar uma placa de vídeo Nvidia RTX 2060. Há opções diferentes para a tela também, com painel de 1080p com taxa de atualização de 120HZ, ou resolução 2560×1440 com taxa de atualização de 60HZ – ambos suportam uma ampla variedade de cores e tem validação da Pantone. Tem também o Adaptive Sync embutido, graças à placa de vídeo Ryzen 4000. Além disso, o G14 tem bastante portas, incluindo duas USB-C 3.2, uma USB-A 3.2, HDMI e entrada para fones de ouvido de 3,5mm. Para ajudar a tornar o notebook mais portátil, a Asus criou um carregador de 180-watt que é bem menor do que aquilo que estamos acostumados. E mesmo que você ache esse carregador grande demais, dá para manter o G14 com carga usando a porta USB-C, desde que você não esteja jogando. Por fim, com tela de 14 polegadas e chassi de 1,5 quilo, o G14 pode ser considerado um notebook gamer portátil. Não é dos mais poderosos, nem o mais portátil – mas parece ser um meio termo competente. Para as pessoas que são quadradas, o G14 tem uma versão básica sem os LEDs extras. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Graças a todas essas luzes de LED, o produto tem estilo e personalidade de sobra. E nem importa tanto que as luzes sejam brancas, sem variação RGB. Se você não é fã das luzinhas, existe um modelo sem todo esse brilho. O Zephyrus será vendido nas cores preta e branca. A Asus ainda não revelou preços, mas a expectativa é que ele comece a aparecer nas lojas gringas entre março e junho deste ano. The post Asus Zephyrus G14 é um laptop gamer com CPU AMD e com uma tampa recheada de LEDs appeared first on Gizmodo Brasil. |
A AMD finalmente está no páreo de CPUs para laptops Posted: 07 Jan 2020 10:56 AM PST Desde que a AMD lançou a linha Ryzen em 2017, sempre houve uma história de que a empresa desafiaria a Intel no ramo de CPU e ajudaria a reduzir os preços e aumentar a inovação. Com o anúncio da série móvel Ryzen 4000, parece que a empresa está finalmente entrando na briga com a Intel. "É o melhor processador móvel já construído", afirmou Lisa Su, CEO da AMD, durante conferência de imprensa na CES 2020 em Las Vegas. Durante a noite desta segunda-feira (6), a AMD anunciou a quarta geração do Ryzen para dispositivos móveis. O Ryzen 4000 é baseado no processo de 7 nm usado nos mais recentes produtos para desktop da AMD. O processo de 7 nm é crucial para a empresa se gabar, pois a AMD é a primeira empresa que entrega processadores x86 com base neste processo. A Intel ainda está presa nos processos de 10 nm e 12 nm. A ideia de um processador menor é que ele torne tudo mais rápido e com menor consumo de energia — duas coisas que você deseja na CPU presente em seu laptop. De acordo com a AMD, a série Ryzen 4000 será, pelo menos, mais rápida. Sobre a segunda característica, só testando mesmo. Em desempenho multithread, a AMD afirma que seu novo AMD Ryzen 7 4800U é 90% mais rápido que o Intel i7 1065G7 de 10 nm — a CPU Ice Lake mais rápida da Intel. Especificamente, ela deveria ser mais rápida no Cinebench r20, uma referência de benchmark sintético. No entanto, a AMD afirma que é 40% mais rápido ao transcodificar vídeos no Handbrake, 49% mais rápido ao editar vídeos no Adobe Premiere, 45% mais rápido no software de design de interiores Chief Architect e 27% no PC Mark 10. Essas são algumas das grandes promessas, mas elas fazem sentido, dado que o Ryzen 7 4800U possui 8 núcleos e 16 threads, enquanto o i7 1065G7 possui apenas 4 núcleos e 8 threads. Embora a AMD tenha apenas o dobro de núcleos que o concorrente da Intel, a AMD também alega que melhorou os gráficos integrados em seu processador móvel. Sim, eles são executados com menos núcleos de computação na FPU, mas devem ser mais rápidos do que as GPUs encontradas na série Ryzen 3000. De acordo com a AMD, isso significa que ele aguenta o tranco — e em alguns casos supera em muito — os excelentes gráficos encontrados no processador concorrente da Intel. No CS:G0, a AMD alega conseguir 130 fps (frames por segundo) em relação aos 102 fps da Intel; no Rocket League, são 110 frames por segundo contra 80 fps da Intel. Sobre a duração de bateria, a AMD e seus parceiros não deram muitos detalhes. A empresa afirma ter o dobro de desempenho por watt da série Ryzen 3000, mas a última geração de processadores da AMD tinha desempenho mediano. Então, parece um aspecto para prestar atenção; no entanto, uma série de novos laptops chamativos usando o hardware me oferece um pouco de confiança nas afirmações feitas pela empresa. Tem o novo Lenovo Yoga Slim, que pode ser um bom sucessor na casa dos US$ 1.000 da série Lenovo Yoga Series 700, que nós adoramos. Há também o atraente Asus Zephyrus G14. Ele conta com uma CPU Ryzen série 4000, com uma GPU Nvidia e uma tampa enfeitada com centenas de LEDs brilhantes. Esse é o tipo de laptop divertido que geralmente viria com processador Intel. O Asus Zephyrus G14 tem tantas luzinhas que se a bateria não for boa, a culpa não deve ser do laptop. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo Como observamos antes, a Intel meio que detém o mercado de laptops legais e emblemáticos, então a AMD ter seu próprio carro-chefe é um grande negócio! Ryzen 4000 série HMas é importante notar também que a série 4000 não faz parte da série de processadores U da AMD, que a companhia posicionou para competir com os produtos Ice Lake da Intel. Faz parte de uma nova linha de processadores da série H da AMD destinada a competir contra a série H da Intel. Tenho certeza que, se perguntássemos à AMD ou à Intel o que o H significa, elas diriam "alto desempenho" (“high performance”), porque a série H conta com CPUs muito mais poderosas destinadas a estações de trabalho e laptops gamers. Enquanto a série U conta com peças de 15W destinadas a laptops finos e leves, a série H consiste em chips de 45W destinados a aparelhos muito mais espessos. Assim como na série U, a AMD naturalmente diz que a nova série H é muito mais rápida que seus concorrentes. De fato, durante a apresentação, o executivo da AMD Frank Azor testou o Intel i7-9750H encontrado em laptops e desktops, como o novo MacBook Pro de 16 polegadas, e o i7-9700K. Essa é uma CPU de desktop que você encontrará apenas nos laptops maiores e volumosos. De acordo com Azor, a opção da AMD é 39% mais rápida que a CPU de laptop e 13% mais veloz que a versão para desktop ao jogar games. No 3DMark Fire Strike Physics, um benchmark sintético com o objetivo de replicar o processamento de tarefas de artistas digitais 3D, o executivo disse que o chip da sua empresa era 46% mais rápido que a CPU do laptop e 10% mais rápido que o desktop da Intel. Notavelmente, a AMD não destacou o desempenho da GPU da série H. Isso ocorre porque o objetivo principal é aparecer em dispositivos com gráficos discretos. Presumivelmente, ele terá desempenho de GPU em pé de igualdade com a série U. O mesmo vale para a duração da bateria. Não espere 12 horas de bateria em um produto com a CPU da série H da AMD. Mas eu posso estar errada. Não vimos muitos produtos da série H anunciados (além do laptop gamer da Asus), então não está claro quem o usará ou como. O que está claro é que a AMD finalmente tem um conjunto de processadores que parecem competir com as ofertas móveis da Intel. Só sei que estamos empolgados em testar os laptops com esses processadores, que devem ser lançados nos próximos meses. Então, fique ligado. The post A AMD finalmente está no páreo de CPUs para laptops appeared first on Gizmodo Brasil. |
Júpiter joga cometas em direção à Terra em vez de protegê-la, mostra estudo Posted: 07 Jan 2020 10:24 AM PST Alguns astrônomos acreditam que Júpiter, em vez de proteger a Terra de cometas e asteroides perigosos, lança ativamente objetos para dentro do sistema solar. Novas pesquisas demonstram esse complexo processo em ação. Uma teoria popular sugere que Júpiter, com sua enorme massa, age como um gigantesco escudo no espaço, sugando ou desviando detritos perigosos que sobram da formação do sistema solar. Isso faz sentido, mas a teoria do escudo de Júpiter, como é conhecida, tem caído em desuso nas últimas duas décadas. Um dos principais críticos dessa teoria, Kevin Grazier, que fazia parte da Academia Militar Americana de West Point e da NASA, tem procurado desmascarar a ideia durante anos. Ele publicou vários estudos sobre o assunto, incluindo um artigo de 2008 intitulado "Jupiter as a Sniper Rather Than a Shield" (Júpiter como atirador furtivo em vez de escudo, em tradução livre). De fato, Grazier tem demonstrado a cada dia que passa as formas como Júpiter, em vez de ser o nosso protetor, é na realidade – embora indiretamente – uma ameaça perigosa. A última investida de Grazier no assunto envolve dois artigos complementares, um publicado no Astronomical Journal em 2018 e o outro no Monthly Notices of the Royal Astronomical Journal em 2019. O primeiro artigo analisa as formas complexas em que os objetos do sistema solar externo são afetados pelos planetas Jovianos, especificamente Júpiter, Saturno, Netuno e Urano, enquanto o segundo artigo analisa uma família específica de corpos celestes congelados e como eles são transformados por Júpiter em cometas potencialmente mortais. Olhando para as descobertas dos dois artigos, parece que a teoria do Escudo de Júpiter pode ser descartada em breve. “Na verdade, eu não diria que [a teoria] está em risco, eu diria que foi colocada para descansar”, disse Grazier ao Gizmodo, em um e-mail. “As nossas simulações mostram que Júpiter tem a mesma probabilidade de enviar cometas para a Terra como para desviá-los, e já vimos isso acontecer de verdade no sistema solar.” O método do estudoEssa característica foi muita boa quando a Terra era jovem, pois cometas e asteroides entregavam os ingredientes essenciais necessários para a vida. Hoje, porém, esses impactos certamente não seriam positivos, pois poderiam desencadear extinções em massa semelhantes àquela que extinguiu os dinossauros terrestres há cerca de 66 milhões de anos. Os trabalhos de Grazier apresentam novos modelos que demonstram os complexos processos astrofísicos necessários para converter corpos celestiais distantes em ameaças locais. Trabalhando com colaboradores do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA e da Universidade do Sul de Queensland, Grazier mostrou como objetos no disco disperso, um anel dentro do Cinturão de Kuiper que contém muitos planetesimais que se aproximam do Neptuno, são influenciados pelos planetas Jovianos. Eles também mostram como os Centauros, um grupo de corpos congelados em órbita além de Júpiter e Netuno, são transformados por Júpiter em cometas potencialmente ameaçadores para a Terra, especificamente uma coleção de objetos conhecidos como Cometas da Família de Júpiter. Usando simulações, os pesquisadores descobriram que “objetos Centauros, cometas da família Júpiter e objetos no disco disperso não são populações dinamicamente distintas – que as órbitas dos objetos nessas famílias evoluem sob a influência gravitacional dos planetas Jovianos, e os objetos podem se mover entre essas três classificações dinâmicas muitas vezes ao longo de suas vidas”, disse Grazier. Os pesquisadores usaram uma ferramenta do Laboratório de Propulsão a Jato da NASA que permitiu simular as posições dos planetas Jovianos em qualquer momento. Os espaços entre esses planetas eram então “semeados” com partículas (ou seja, corpos celestes congelados) colocados em órbitas aleatórias. O modelo esmiuçou os números, prevendo as posições tanto dos planetas como das partículas ao longo das suas órbitas durante longos períodos de tempo. A simulação poderia produzir resultados em intervalos regulares, mas também quando ocorresse um evento interessante que influenciasse fortemente a trajetória de uma partícula. O modelo afirmava uma hipótese antiga de que os Centauros são alimentados pelo disco disperso e que os planetas Jovianos desempenham um papel nesse processo. O modelo também mostrou como nascem os Cometas da Família Júpiter (JFCs, na sigla em inglês). “Esta pesquisa foi dividida entre a dinâmica planetária e da ciência da computação ou, sem dúvida, da ciência dos dados”, disse Grazier. “Em nossas simulações, uma grande fração dos objetos que se tornam JFCs são primeiro agarrados por Júpiter, no que são chamados de órbitas temporárias de captura, ou TSCs – ou seja, órbitas que circundam Júpiter algumas vezes, depois deixam Júpiter, muitas vezes em uma órbita muito diferente. Nós sabemos que os TSCs acontecem. O cometa P/111 Helin-Roman-Crockett passou mais de 11 anos em órbita ao redor de Júpiter nos anos 70 e 80, e será capturado novamente nos anos 2070. A geometria de saída destes eventos é o que determina se o objeto está ou não em uma órbita JFC”. Que os JFCs realmente existem já sabíamos. Em 1767, um objeto chamado D/1770 L1 Lexell fez uma aproximação a Júpiter, fazendo com que ele migrasse para uma órbita de travessia da Terra, tornando-se assim o primeiro cometa conhecido da família de Júpiter. “Nós sabemos que Júpiter converte objetos do Sistema Solar exterior em JFCs há algum tempo, só não tínhamos um modelo para saber exatamente como esse processo se desenrola”, disse Grazier. Júpiter de dois gumesQuanto Júpiter ou mesmo Saturno atuarem como um escudo, Grazier disse isso ainda pode acontecer, mas que os gigantes de gás protegem a Terra principalmente de objetos presos entre eles. Quanto a objetos encontrados no sistema solar exterior, a história é diferente. Em um e-mail enviado ao Gizmodo, Jonti Horner, co-autor de ambos os estudos, disse que Júpiter desempenha um papel duplo. “Ele [Júpiter] pega coisas que ameaça a Terra e as joga para longe, limpando o espaço próximo do nosso planeta. Portanto, nesse sentido, ele atua como um escudo”, disse Horner, astrônomo da Universidade do Sul de Queensland. “No entanto, por outro lado, ele pega coisas que não chegam nem perto da Terra e as joga para o nosso lado, o que significa que ele também é uma ameaça. Para descobrir que lado é mais importante – para determinar se Júpiter é realmente amigo ou inimigo – você precisa olhar para a história com algum nível de detalhe.” Curiosamente, essas simulações também previam a presença de outros cometas familiares planetários. “Uma coisa interessante que nosso trabalho destaca é que Saturno – e em menor grau, Urano e Netuno – também têm suas próprias famílias de cometa, mas que são muito menores do que as controladas por Júpiter”, disse Horner. “Embora possa parecer que nosso trabalho está prevendo algo que ainda não vimos, na verdade é o caso de que nosso trabalho está sustentando e explicando o que já vemos. Os cometas da família Júpiter são conhecidos há muito, muito tempo, e sempre se pensou que Júpiter os atira para dentro e controla suas órbitas”. E esse processo é constante. A população de Centauros é constantemente reabastecida pelos pedaços de detritos encontrados no disco disperso. Consequentemente, os JFCs “são uma ameaça de impacto sempre presente”, como os autores escreveram em seu artigo de 2019. “Já sabíamos que a Terra estava numa encruzilhada cósmica”, disse Grazier. “Há centenas de objetos próximos da Terra que são potencialmente perigosos. Acho que agora só temos que prestar mais atenção ao que está acontecendo em um local um pouco mais afastado de Júpiter.” A NASA está considerando um par de missões para estudar os Centauros de Júpiter de perto, usando duas espaçonaves chamadas Centaurus e Chimera. Essas missões, se aprovadas, poderia nos dizer mais sobre a origem do sistema solar, mas talvez nos diga mais sobre as maneiras com que esses objetos representam um risco à Terra. The post Júpiter joga cometas em direção à Terra em vez de protegê-la, mostra estudo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook atualiza ferramenta de Verificação de Privacidade na rede social Posted: 07 Jan 2020 08:54 AM PST O Facebook já sabe que qualquer anúncio que a empresa fizer vai sempre ser um gatilho para discussões sobre privacidade. Já antecipando uma possível reação negativa do público durante a CES 2020, a empresa decidiu apostar na atualização da ferramenta que trata exatamente desse tópico: privacidade. Assim, a ferramenta Verificação de Privacidade ganhou sua primeira mudança significativa desde que ela foi criada, em 2014. No entanto, é importante observar que essa atualização é direcionada à privacidade na rede social, não da rede social. Ou seja, a novidade é que você terá mais controle sobre quem vê as suas publicações, mas não sobre os dados que o Facebook coleta e o que a empresa faz com eles. Imagem: Facebook Dito isso, a empresa anunciou as mudanças em um blog post, detalhando as atualizações em quatro tópicos: Quem pode ver o que você compartilha – permite configurar quem pode ver o que no seu perfil. Como manter sua conta segura – ajuda o usuário a definir uma senha mais forte e ativar alertas de login. Como as pessoas podem encontrar você no Facebook – mostra como as pessoas podem encontrar seu perfil e permite escolher quem pode enviar solicitações de amizade. Suas configurações de dados no Facebook – permite que o usuário revise as informações que estão sendo compartilhadas com aplicativos conectados com o Facebook, e remova aqueles que não estão sendo usados. Essa última opção é a que mais se aproxima de um controle maior sobre nossos dados e a forma como são utilizados. Ainda assim, isso é um recurso mínimo diante dos escândalos de privacidade em que a empresa já se envolveu. E, infelizmente, isso não parece ser algo que vai mudar em breve. Afinal, como apontado pela pesquisadora entrevistada pelo Cnet, um maior controle dos usuários sobre seus dados significaria uma redução de receita para o Facebook. The post Facebook atualiza ferramenta de Verificação de Privacidade na rede social appeared first on Gizmodo Brasil. |
MediaTek democratiza o acesso de tecnologias para o mercado de smartphones intermediários Posted: 07 Jan 2020 08:51 AM PST A interconexão provocada pela computação na nuvem e multiplataforma, Internet das Coisas e avanços na Inteligência Artificial abre espaço para uma revolução chamada Indústria 4.0. A primeira Revolução Industrial, ou Indústria 1.0, começou há quase 300 anos, quando iniciamos a mecanização de processos. A Indústria 2.0 surgiu quase cem anos depois, catalisada por avanços científicos no aproveitamento de energia elétrica. A Indústria 3.0 foi o início da mudança de sistemas mecânicos, analógicos para sistemas digitais e coincidiu com o início da computação e a explosão eletrônica. Chips de circuito integrado, transistores, placas lógicas digitais, a onipresença de telefones e, em seguida, computadores pessoais e celulares, apressaram a transição para maior automação na produção. A Indústria 4.0 é a extensão inevitável da Indústria 3.0. Não há mais distinção específica entre hardware e software. Eles trabalham juntos como uma entidade de computação homogênea para executar a função para a qual foram projetados. É uma época de casas inteligentes, carros conectados e autônomos, smart TVs, assistentes pessoais. Talvez os dispositivos que melhor representem o crescimento exponencial dessa era sejam os smartphones – e mais do que isso, suas capacidades absurdas de processamento sendo democratizadas. Hoje é inconcebível a sociedade viver sem esses aparelhos – e eles não são mais o privilégio de alguns. Estão nas mãos de bilhões de pessoas em todo o mundo, em diferentes formatos, com diferentes preços, mas com poderes razoavelmente equalizados. É claro que sempre existirá uma disparidade entre o topo de linha e o mais básico, mas o mercado de intermediários (aparelho que giram em torno de R$ 1 mil e 2 mil) hoje dá conta do recado e cria um senso de comunidade e pertencimento que só uma tecnologia que já está amplamente implementada consegue. Uma das companhias que sustenta toda essa inovação é a MediaTek. Com sede em Taiwan, ela é uma fabricante de processadores para que vem surpreendendo por aliar preços baixos e excelente desempenho. Destaque inclusive da Wired, lá em 2013, que ressaltava que a fabricação em larga escala permitia à companhia taiwanesa oferecer preços mais competitivos às suas parceiras. Assim, elas tinham a oportunidade de criar gadgets que aliavam uma ótima experiência multimídia, eficiência energética e preços mais acessíveis. A MediaTek começou como uma divisão dentro da chinesa United Microeletronics Corporation, responsável por desenvolver processadores para equipamentos eletrônicos. Isso durou até 1997, quando ela se separou e virou uma corporação independente, responsável por dar vida a produtos de diferentes marcas, como Sharp, Acer, Lenovo, ZTE, Alcatel, ASUS e Huawei. "A MediaTek quer democratizar o acesso à tecnologia em todos os setores que atua", diz o Gerente Sênior da área de mobile para o Cone Sul da companhia, Hernan Descalzi, em bate-papo com o Gizmodo Brasil. "Embora os smartphones estejam disponíveis para muitos, poucos sabem da aplicação real de Inteligência Artificial no aparelho que está em suas mãos, por exemplo", ressalta. "A IA não é uma tecnologia nova, há 50 anos o homem vem trabalhando com ela, mas ela requer que sejam processadas grandes quantidades de dados, de Big Data. Isso necessitava de supercomputadores, mas hoje um smartphone já dá conta do recado e as pessoas não têm noção disso. A MediaTek já tem no mercado chipsets munidos de Inteligência Artificial." Lembra que na Indústria 4.0 não há mais distinção específica entre hardware e software? Para ilustrar, ele usa o exemplo da aplicação de assistentes pessoais. Comando de voz intuitivo, aprimoramento da captura de som, tudo depende de Inteligência Artificial. Tradicionalmente, os dados computacionais tinham que dar uma grande volta do dispositivo até um servidor na nuvem para responder a um comando de uma assistente pessoal digital. Agora, esse processo ocorre muito mais rapidamente. Outro exemplo de aplicação de IA é na câmera, que hoje consegue identificar até oito tipos de objeto e fazer ajustes automáticos de contraste, brilho e nitidez, além de recursos de Face ID, álbum de fotos inteligente, profundidade de campo de câmera única e câmera dupla. "Nossa ideia é trazer as especificações de telefones high-end para o mercado de intermediários. Você não precisa ter o smartphone mais caro para ter poder de processamento. Um exemplo dessa democratização é o Octa-Core, que combina o processamento de maior eficiência energética nos smartphones Android com a tecnologia CorePilot, da MediaTek, permitindo alto desempenho sustentável e bateria de maior duração", continua Hernan. Outra tecnologia que bate em nossas portas é o 5G – e a MediaTek já se posiciona para capitalizar uma fatia no mercado. A empresa apresentou recentemente seu primeiro chip 5G e System on a Chip (SoC) de última geração, o Dimensity 1000. Trata-se de uma solução única de chip 5G com um modem 5G integrado, que oferece uma combinação de tecnologias avançadas compactadas em um chip de 7nm e ajustadas para o desempenho 5G. O Dimensity 1000 5G SoC suporta agregação de 5G de duas portadoras (2CC CA) e possui o SoC de taxa de transferência mais rápida do mundo, com downlink de 4,7 Gbps e velocidades de uplink de 2,5 Gbps em redes sub-6 GHz, segundo a própria MediaTek. O chipset suporta redes sub-6 GHz autônomas e não-autônomas (SA/NSA). Ele também inclui suporte multimodo para todas as gerações de conectividade celular, de 2G a 5G. A MediaTek não atua somente no mercado de smartphones. Outra área de atuação forte da empresa são os alto-falantes inteligentes. Para entender seu conceito, basta pensar em conectividade: para que os alto-falantes inteligentes funcionem, todos os objetos precisam estar ligados. Nisso entra a internet das coisas, ou IoT (Internet of Things, em inglês). E para processar a inteligência dessa conectividade, entra a MediaTek. São três pilares que compõem um desses gadgets: microfones, que são praticamente os ouvidos do aparelho; a caixa de áudio, que pode ser analogamente comparada à boca do alto-falante; e o acesso à internet, que, como um cérebro, processa todos os dados neurais e os transformam em ações. Quer saber mais sobre as tecnologias da MediaTek, suas áreas de atuação e o seu posicionamento perante as inovações que batem à porta? Assista a entrevista completa com Hernan Descalzi. 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Robô aspirador usa câmera para desviar de obstáculos e não espalhar o cocô do cachorro pela casa Posted: 07 Jan 2020 06:59 AM PST O maior problema dos robôs aspiradores inteligentes é que eles não são tão inteligentes assim. Eles podem navegar em sua casa e evitar colisões com móveis grandes, mas eles pegam obstáculos menores, como os deixados pelos animais de estimação, e vão espalhando a sujeira por aí. Lucy, uma novo robô aspirador de uma empresa chamada Trifo, acha que uma câmera extra e inteligência artificial podem finalmente acabar com problemas desse tipo. Revelada durante a CES 2020, a Lucy se distingue de uma lista cada vez maior de aparelhos de limpeza robóticos. Ela tem vários recursos que podem melhorar sua independência. Isso começa com um par de câmeras que podem ver o mundo em 1080p mesmo à noite, graças a um sensor de profundidade que pode detectar objetos e obstáculos com o mínimo de luz ambiente. A capacidade de medir com precisão as distâncias também aumentaria a capacidade de Lucy de mapear de maneira inteligente uma sala. Isso por si só já deve melhorar a eficiência da limpeza. Se ele souber onde já esteve durante a limpeza do piso, ele não percorrerá as mesmas áreas duas vezes e não desperdiçará bateria. Usando o reconhecimento de imagem com inteligência artificial, as câmeras também podem reconhecer objetos como camas, permitindo que o robô divida a casa em cômodos pré-etiquetados com base nos móveis detectados. Isso permite que os usuários especifiquem qual sala precisa de limpeza, usando o aplicativo móvel do aparelho ou através de comandos de voz, uma cortesia da Alexa. Também facilita a designação de áreas que o robô deve evitar sem precisar da instalação de fios ou de barreiras de infravermelho.
Foto: Trifo A bateria da Lucy tem capacidade para 5.200 mAh e promete duração de até 120 minutos, mas isso varia de acordo com o nível de sucção selecionado, o tipo de piso em que ela precisa navegar (talvez seja hora de finalmente abandonar o carpete felpudo) e a quantidade de sujeira já captada. Para acompanhar isso, você pode usar o modo de vigilância autônoma, que transforma o robô aspirador em uma câmera de segurança móvel para sua casa. Esse modo permite selecionar remotamente áreas para ficar de olho enquanto você estiver fora. Mais impressionantes, no entanto, são as alegadas capacidades de prevenção de obstáculos de Lucy. Suas câmeras e sensores devem ser capazes de localizar objetos a uma polegada do chão, para que itens como chinelos, carrinhos Hot Wheels ou livros não sejam atropelados e mastigados pela escova giratória do robô. Isso também significa que, pelo menos para animais de estimação maiores, Lucy poderia ter uma chance maior de avistar o cocô antes de arrastá-lo pelo chão enquanto continua sua limpeza. Compre robô aspirador na AmazonDiversos modelos e marcas a partir de R$ 669A Lucy deve chegar às lojas em 2020 e terá preço de US$ 800, o que a coloca como um dos aspiradores robóticos mais caros do mercado. Dá para comprar o robô mais recente da Shark por metade desse preço, e ele inclui uma base de carregamento com auto-esvaziamento. No entanto, como qualquer pessoa que tem um desses sabe, uma inteligência melhorada pode ser o que essas máquinas mais precisam. O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.The post Robô aspirador usa câmera para desviar de obstáculos e não espalhar o cocô do cachorro pela casa appeared first on Gizmodo Brasil. |
Os principais problemas de áudio do Bluetooth estão próximos de serem resolvidos Posted: 07 Jan 2020 06:06 AM PST Embora seja usado para tudo, desde lâmpadas a controles de videogames, o áudio continua sendo o uso mais popular do Bluetooth, alimentando a infinita variedade de fones de ouvido sem fio que inundam o mercado. Assim, à medida que avançamos na próxima década, o Bluetooth Special Interest Group anunciou durante a CES 2020 algumas atualizações importantes nas especificações do Bluetooth que prometem melhorar drasticamente seu desempenho com equipamentos de áudio sem fio. O novo padrão Bluetooth será conhecido como LE Audio e uma das principais melhorias que ele incluirá será um recurso chamado Multi-Stream Audio. O Bluetooth atualmente é limitado a transmitir áudio para apenas um dispositivo. Isso é bom para alto-falantes e fones de ouvido portáteis nos quais os dois lados estão conectados por um fio, mas para fones de ouvido sem fio, como os AirPods, da Apple, o smartphone só se conecta com um lado do fone. Esse fone de ouvido precisa encaminhar o fluxo de áudio para aquele que está em seu outro ouvido, o que requer alguns truques inteligentes de software para garantir que tudo permaneça sincronizado. O Multi-Stream Audio resolverá isso, pois permitirá que um único dispositivo, como um smartphone, transmita áudio sincronizado com perfeição para vários dispositivos de áudio ao mesmo tempo. O benefício mais óbvio é que será muito mais fácil fazer com que os fones de ouvido sem fio funcionem de maneira mais confiável, sem problemas de atraso de áudio. Mas o recurso promete também beneficiar aqueles que desejam usar seus fones de ouvido sem fio com vários dispositivos ao mesmo tempo, como tablet, telefone e laptop, simplificando o processo de alternar entre cada fonte de áudio sem ter que passar por um chato "desconecte/reconecte" a cada vez que for usar. O Bluetooth LE Audio também tornará possível o compartilhamento de uma música transmitida com outras pessoas. Os usuários, então, compartilharão facilmente o áudio do smartphone com os amigos, pois vários conjuntos de fones de ouvido sem fio podem ser conectados a um único dispositivo de origem de uma só vez e cada um deve receber exatamente o mesmo fluxo de áudio em perfeita sincronia com os outros. Expandindo ainda mais essa ideia, está outro recurso conhecido como Broadcast Audio, que permite que um único dispositivo de fonte de áudio transmita vários fluxos de áudio para um número ilimitado de fones de ouvido sem fio, sem necessidade de emparelhamento particular. Imagine-se sentado em uma sala de espera no aeroporto e, em vez do som das TVs saírem pelos alto-falantes, elas permitem que qualquer pessoa com fones de ouvido sem fio se conectem à transmissão de áudio, com opções em distintos idiomas. É um recurso que promete melhorar a experiência em cinemas, academias e até shoppings, deixando a música irritante apenas para aqueles com fones de ouvido sem fio ansiosos para ouvir o que está rolando no estabelecimento. Até mesmo os audiófilos podem finalmente ter um motivo para adotar o Bluetooth com LE Audio, já que a nova especificação está introduzindo o codec de comunicação de baixa complexidade — ou LC3 — que promete melhor a qualidade de áudio a taxas de dados mais baixas. Os fabricantes de hardware poderão adaptar o codec conforme necessário, mas o LC3 promete exigir cerca de metade da largura de banda dos codecs de áudio que o Bluetooth usa agora com a melhor qualidade de som. É difícil saber se a maioria dos usuários conseguirá notar a diferença, mas eles, definitivamente, notarão uma vida útil de bateria melhorada, pois a taxa de dados reduzida também resultará em menor consumo de energia para dispositivos de origem e destino Bluetooth. Isso também permitirá que as empresas reduzam ainda mais o tamanho dos dispositivos de fone de ouvido sem fio, pois serão necessárias baterias menores para atingir a mesma duração. Embora o Bluetooth LE Audio tenha sido anunciado oficialmente na segunda-feira (6) na CES 2020, recursos e especificações adicionais para a próxima geração de Bluetooth serão revelados ao longo do primeiro semestre de 2020, pois sem dúvida haverá melhorias em outros dispositivos sem fio. As atualizações serão bem-vindas, mas, infelizmente, não estarão disponíveis para dispositivos existentes por meio de uma simples atualização de software. Novo hardware será necessário, começando pelos chips que devem chegar ainda este ano e que logo estarão nos dispositivos. Mas, uma vez disponível para os consumidores, você pode esperar que a próxima geração de Bluetooth seja um grande motivo para comprar um aparelho novo. Por isso, deverá ser fácil identificar quais aparelhos suportarão a tecnologia. The post Os principais problemas de áudio do Bluetooth estão próximos de serem resolvidos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook proíbe vídeos deepfake que poderiam enganar pessoas comuns, mas não define o que é isso Posted: 07 Jan 2020 04:32 AM PST O Facebook anunciou durante a noite de segunda-feira (6) que irá banir qualquer vídeo de deepfake que não possa ser reconhecido por uma pessoa comum como uma paródia ou sátira. Só tem um problema: a rede social não esclarece nenhum desses termos. A companhia não se preocupou em dizer o que “paródia”, “sátira” ou “pessoa comum” significa dentro do seu entendimento, o que pode prejudicar a credibilidade da iniciativa. “Estamos fortalecendo nossa política para vídeos manipulados enganosos que foram identificados como deepfakes”, disse Monika Bickert, vice-presidente de Gestão de Políticas Globais do Facebook, em um post publicado no blog oficial do Facebook na noite de segunda-feira. O Facebook divulgou que fará duas considerações primárias antes de apagar um potencial vídeo falso, com critérios bastante abertos à interpretação. O primeiro critério para exclusão, de acordo com o Facebook:
O segundo critério para a eliminação:
“Esta política não se aplica ao conteúdo de paródias ou sátiras, ou vídeos que tenham sido editados apenas para omitir ou alterar a ordem das palavras”, escreveu Bickert. O problema, é claro, é que o Facebook nunca define o que a “pessoa comum” pode pensar. Mark Zuckerberg é uma “pessoa comum”? O presidente dos EUA, Donald Trump, é uma “pessoa comum”? A maioria das pessoas obviamente acredita que está acima da média. Além disso, todos têm uma ideia diferente do que pode ser uma paródia e a sátira. Algo que é obviamente uma piada para um grupo de pessoas pode ser levado de forma literal por outro grupo. Só para dar um exemplo, um artigo do site de paródia de direita The Babylon Bee se popularizou nos últimos dias com o título, “Democratas pedem que bandeiras sejam colocadas a meio mastro para lamentar a morte de Soleimani”. A publicação já foi compartilhada milhares de vezes e muitas das pessoas não perceberam que se tratava de uma piada. O Facebook não respondeu ao pedido de comentário do Gizmodo feito na manhã desta terça-feira. A companhia reconhece que vídeos deepfake ainda são raros, mas a empresa está preocupada com a expansão de uma tecnologia que tem o potencial de causar bastante confusão, especialmente em um ano eleitoral nos EUA. É bom ver que o Facebook está tentando combater a desinformação em sua plataforma, mas é difícil visualizar isso funcionando na prática. No final das contas, o argumento mais persuasivo em relação às políticas de moderação no Facebook é que a rede é grande demais para ser monitorada em grande escala. Não existe uma solução única para combater a desinformação na plataforma e talvez a empresa simplesmente precise ser dividida – mas é improvável que isso aconteça no curto prazo. Enquanto isso, podemos esperar que muitos conservadores dirão que o Facebook está discriminando seus conteúdos e ideias – mas é balela, já que os principais executivos do Facebook continuam jantando com Donald Trump regularmente. The post Facebook proíbe vídeos deepfake que poderiam enganar pessoas comuns, mas não define o que é isso appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nova câmera veicular da Garmin filma também o interior do carro Posted: 07 Jan 2020 04:17 AM PST A nova Dash Cam Tandem da Garmin não filma só as ruas e estradas na frente do carro. Ela também possui uma segunda lente traseira, que registra tudo o que acontece dentro do veículo ao mesmo tempo. Isso pode ajudar o trabalho de um motorista da Uber caso ele tenha problemas com passageiros indisciplinados e eles neguem seu mau comportamento. Apresentada durante a CES 2020 e disponível agora nos EUA por US$ 300, a Dash Cam Tandem leva a tecnologia de câmeras que existe na maioria dos táxis norte-americanos para os motoristas de aplicativos de viagens. Usando o suporte que vem com o aparelho, a câmera pode ser conectada ao para-brisa de um veículo como se fosse um GPS ou montada para ficar embaixo do retrovisor interno. Um cabo de alimentação se conecta à porta USB do veículo ou ao acendedor de cigarros, no caso de um carro mais antigo. Cada câmera usa uma lente com campo de visão de 180 graus para conseguir capturar bastante coisa do que está acontecendo dentro e fora do veículo. A câmera frontal grava vídeos com 1440p de resolução usando um recurso que a empresa chama de “Garmin Clarity HDR”. Já a câmera traseira sacrifica a resolução para poder usar a tecnologia NightGlo da Garmin, que é basicamente uma visão noturna capaz de gravar na escuridão quase completa, usando comprimentos de onda de luz infravermelha. Depois de ligada, a Dash Cam Tandem inicia instantaneamente a gravação em um cartão microSD que vem na caixa. No entanto, os vídeos são armazenados permanentemente apenas quando o usuário manda. Isso pode ser feito pressionando um botão ou usando um comando de voz. Com ela, não é necessário que alguém esteja no carro para saber o que aconteceu enquanto o veículo estava vazio. Usando sensores de movimento, a Dash Cam Tandem pode detectar e registrar automaticamente um incidente, como uma batida na lateral de um veículo estacionado ou uma tentativa de arrombamento, mesmo quando o carro está desligado. Cada vídeo também tem a marcação das coordenadas GPS para que a hora e a localização exatas de um incidente nunca sejam questionadas durante uma investigação. O cartão microSD da Dash Cam Tandem pode ser removido e inserido em um computador para descarregar arquivos de vídeo. A Garmin diz que o aparelho também se conecta sem fio via Bluetooth ao aplicativo Garmin Drive, permitindo que os vídeos sejam sincronizados e armazenados em um dispositivo móvel como um smartphone, o que deve otimizar o processo de compartilhamento de imagens com as autoridades. Mas é bom ficar esperto: se ocorrer um acidente porque você estava enviando mensagens de texto enquanto dirigia, não haverá como negar por que você entrou na traseira daquele BMW. The post Nova câmera veicular da Garmin filma também o interior do carro appeared first on Gizmodo Brasil. |
Quem protege o planeta Terra dos asteróides? Posted: 07 Jan 2020 03:38 AM PST De todas as coisas que podem acabar com o nosso mundo, uma colisão de asteróide pode ser o dia do juízo final sobre o qual temos mais controle. Na verdade, um ataque de asteróide está perto do fim da lista de possíveis fins do mundo. Afinal, nós habitamos um mundo com armas nucleares, onde a atividade humana está permanentemente alterando habitats e mudando o clima e onde o uso excessivo de antibióticos está levando a novos tipos mortais de bactérias. Mas os efeitos de um ataque de asteroides – tsunamis, ondas de choque e vendavais – podem ser catastróficos. Então, existem cientistas que dedicam seu tempo e pesquisa para se preparar para esse cenário. "Se você observar as consequências, elas podem ser enormes. Estamos falando de potenciais destruidores de cidades, impactos que podem aniquilar um continente inteiro ou até mesmo causar o colapso da civilização. Mas a probabilidade é extremamente baixa. "Embora nenhum asteroide conhecido tenha chance de causar destruição em larga escala em nossas vidas, os asteróides potencialmente perigosos são assunto diário para tablóides – e o governo dos EUA e cientistas de todo o mundo os levam a sério. Em 2018, a NASA, a FEMA (Agência Federal de Gestão de Emergências) e outras agências espaciais se uniram para imaginar como seria um ataque de asteroides, simulando as tomadas de decisões necessárias caso os telescópios encontrassem uma possível ameaça. "Se você observar as consequências, elas podem ser enormes. Estamos falando de potenciais destruidores de cidades, impactos que podem aniquilar um continente inteiro ou mesmo causar o colapso da civilização. Mas a probabilidade é extremamente baixa. É o problema clássico de baixa probabilidade e alta consequência", disse Mark Boslough, professor adjunto de ciências da Terra e do planeta na Universidade do Novo México, ao Gizmodo. "Eu não passo muito tempo me preocupando com isso". De onde eles estão vindoO sistema solar se formou a partir de um disco de matéria que cercava o sol em sua juventude. Muito, mas nem todo esse material se aglutinou para formar os planetas. Na região entre Marte e Júpiter, por exemplo, a forte gravidade de Júpiter impediu a formação planetária e, em vez disso, muitos pequenos corpos rochosos colidiram uns com os outros e agora existem como asteróides. Ocasionalmente, as forças gravitacionais de Júpiter podem perturbar as órbitas desses objetos mais próximos da Terra. Outros objetos, como os cometas gelados, ocasionalmente se aproximam da Terra em suas órbitas elípticas. Juntos, esses asteróides e cometas compõem os "Objetos Próximos à Terra", ou NEOs na sigla em inglês. Por definição, um NEO é qualquer corpo dentro de 1,3 unidades astronômicas do Sol, onde 1 unidade astronômica é de aproximadamente 150 milhões de quilômetros, a distância entre a Terra e o Sol, incluindo cometas com órbitas ao redor do Sol que duram menos de 200 anos. A imagem mostra um mapeamento das posições dos objetos próximos da Terra (NEOs) em pontos no tempo nos últimos 20 anos. Imagem: NASA / JPL-Caltech Cientistas elaboraram uma lista de NEOs com os quais devemos nos preocupar, chamados de asteroides potencialmente perigosos. Estes são corpos que cruzam a órbita da Terra e medem 140 metros de diâmetro ou mais, aproximadamente do tamanho de um estádio de futebol, e estão dentro de 0,05 UA da Terra, ou cerca de 20 vezes a distância média até a Lua. Se algo deste tamanho se chocasse com a Terra, causaria uma catástrofe regional, explicou Boslough. E há muitas potenciais catástrofes que vêm com um impacto de meteorito, de ventos de alta velocidade a tsunamis, calor o bastante para cozinhar o seu corpo e imensas ondas de choque. Impactos de asteróides há muito tempo vivem na preocupação pública. Paul Chodas, ou como Boslough se refere a ele, “o Grão-Mestre do Desastre”, projetou o exercício da Conferência de Defesa Planetária de 2019 e tomou a decisão de destruir Nova York na simulação. Ele explicou que foi parcialmente inspirado por livros que leu quando criança, como A Conquista do Espaço, de Willy Lee e uma pintura da cidade de Nova York em chamas, assolada por asteróides, por Chesley Bonestell. Imagem de satélite de cor natural do Lago El’gygytgyn, que fica dentro de uma pequena cratera de impacto asteróide no leste da Rússia, perto do Círculo Ártico. A cratera de impacto tem cerca de 3,6 milhões de anos. Foto: Getty Quando os cientistas começaram a se preocupar com os impactos dos asteróides? Já em 1694, o astrônomo Edmond Halley (do famoso cometa Halley) sugeriu que os cometas poderiam se chocar com a Terra, e ao longo dos séculos 18 e 19, outros consideraram o impacto de cometas uma possibilidade – mas havia poucos cometas observados para que esses cientistas realmente se preocupassem, de acordo com um comunicado da NASA. Então, em 1908, o famoso evento de Tunguska arrasou uma floresta na Rússia, e na década de 1930, cientistas começaram a descobrir grandes asteróides como o Hermes que passou perto da Terra – talvez o evento de Tunguska tenha sido um asteróide e talvez houvesse mais asteróides com os quais nos preocuparmos. E em 1980, a equipe de pai e filho Luis e Walter Alvarez, ao lado dos cientistas Frank Asaro e Helen Vaughn Michel, descobriram o raro elemento irídio em uma camada de rocha de aproximadamente 65 milhões de anos, que supunham ter sido trazida por um grande asteróide. Esta descoberta, e outras pesquisas, é agora a base da teoria bem aceita de que um grande impacto provocou a extinção dos dinossauros. Mas essa teoria era controversa e levou 30 anos para alcançar o status de quase consenso (alguns ainda contestam quão significativo foi o impacto para a extinção em massa). Mas talvez o momento mais importante na história moderna do impacto de asteróides não tenha ocorrido na Terra. Em 1993, os cientistas Carolyn e Eugene M. Shoemaker e David Levy descobriram um cometa na órbita de Júpiter. O interesse no cometa Shoemaker-Levy 9, tanto público como científico, disparou quando os pesquisadores perceberam que o cometa colidiria com Júpiter, o que aconteceu em julho de 1994, 25 anos atrás, deixando marcas escuras no planeta que ficaram visíveis durante meses. A maioria dos cientistas com quem falei mencionou a importância do Shoemaker-Levy 9 para o estudo dos asteróides próximos da Terra. O cometa causou a primeira visita a um observatório de Kelly Fast, gerente do Programa de Observação de Objetos Próximos da NASA. O grupo de Boslough criou algumas previsões e modelos do impacto do cometa, enquanto Chodas estava envolvido na previsão da órbita do cometa. Em outras palavras, se algo pode se chocar com Júpiter, então algo poderia atingir a Terra. "Era óbvio que a Terra tinha sido impactada – havia outras crateras visíveis como a Cratera do Meteoro no Arizona e você podia ver as crateras de impacto na Lua", disse Fast ao Gizmodo. "Mas Shoemaker-Levy 9 nos mostrou que os impactos podem acontecer hoje". Graças à conscientização pública de Shoemaker-Levy 9 e ao aumento da aceitação da teoria do impacto de Alvarez, o congresso americano ficou interessado em proteger a Terra dos impactos. O Congresso já havia solicitado à NASA que criasse um programa para observar asteroides em 1992, mas em 1998 eles ordenaram que a NASA catalogasse todos os asteróides próximos à Terra com tamanho maior que um quilômetro dentro de 10 anos, e nesse ano a NASA estabeleceu o Programa de Observação de Objetos Próximos à Terra, sediado no Laboratório de Propulsão a Jato em Pasadena, agora chamado de Centro de Estudos de Objetos Próximos da Terra, que compila e computa órbitas para asteróides próximos da Terra. Em 2005, o Congresso expandiu a meta de incluir 90% dos objetos próximos à Terra com 140 metros de tamanho ou maior até 2020. Em que pé estamosA defesa planetária é agora uma empreitada internacional com um orçamento de muitos milhões de dólares. Para os Estados Unidos, o Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da NASA é responsável por projetos que buscam asteroides próximos e comunica o governo, a mídia e o público sobre objetos potencialmente perigosos. Eles também desenvolvem técnicas de pesquisa para evitar impactos, e coordenam com o governo e agências como a FEMA sobre como responder a um possível impacto. Agências espaciais ao redor do mundo, como a Agência Espacial Européia, a Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial, a Roscosmos e outras, realizam várias pesquisas e projetos relacionados ao monitoramento e à pesquisa de NEOs. Então, o que os cientistas estão fazendo? A NASA opera o telescópio espacial Wide-Field Infrared Survey Explorer (WISE, agora chamado NEOWISE) que vasculha o céu atrás de asteróides e o IRTF no Havaí, que cataloga os NEOs recém descobertos, enquanto cientistas tocam projetos como o da Universidade do Arizona, Catalina Sky Survey, o projeto Pan-STARRS no Havaí e outros que utilizam telescópios de uso geral. Os pesquisadores então fazem um acompanhamento para documentar as propriedades de um asteroide e oferecer dados para os cientistas do CNEOS calcularem órbitas e trajetórias usando sistemas desenvolvidos inicialmente pela Chodas. Existem muitas outras pesquisas e missões NEO em todo o mundo. E quanto ao fato de você dever se preocupar ou não? Por enquanto, não há asteróides conhecidos que valham a pena se preocupar, independentemente do que um fluxo incessante de manchetes de tablóides diga. Nenhuma das órbitas de asteróides listadas no banco de dados CNEOS está prevista para causar impacto nos próximos 188 anos (embora haja uma chance de que o pequeno asteróide 2008 ST se aproxime em 2104). Mas se houver alguma preocupação, deve ser sobre os asteroides que ainda não encontramos. Apesar das várias pesquisas, os cientistas são apenas um terço do caminho para catalogar os 25.000 estimados objetos próximos à Terra – simplesmente não há infraestrutura adequada para encontrar todas essas rochas espaciais. Algumas das missões, como o telescópio WISE, não foram projetadas com o levantamento de asteróides em mente. "É uma espaçonave antiga. Está muito além de sua vida útil e tem vários aspectos que não são ideais para encontrar um grande número de objetos próximos à Terra ", disse Amy Mainzer, pesquisadora principal do NEOWISE, ao Gizmodo. A National Academies divulgou um relatório em 2019 sobre o estado do levantamento de asteróides e, de acordo com a avaliação, simplesmente não há a infraestrutura específica necessária para completá-lo. “Embora o Congresso dos EUA tenha solicitado que a NASA detecte NEOs e que caracterize as ameaças, eles não conseguiram fornecer financiamento específico para permitir que a agência realize adequadamente essa tarefa”. O relatório sugeriu a busca de um sucessor dedicado ao NEOWISE, chamado NEOCam. Também existem os asteróides menores, que podem causar danos locais e atacar com pouco ou nenhum aviso. O meteoro de 20 metros de Chelyabinsk explodiu acima da Rússia em 2013, quebrando janelas e ferindo 1.491 pessoas. Em dezembro de 2018, um meteoro explodiu sobre o Mar de Bering com 10 vezes a força da bomba de Hiroshima. Esses impactos menores ficam abaixo do limite de 140 metros estabelecido pelo Congresso, mas ainda têm o potencial de causar danos em pequena escala. "Outro evento do tipo Chelyabinsk pode facilmente acontecer em nossa época. Houve apenas alguns desses eventos, enquanto tufões, furacões e grandes eventos de inundação acontecem todos os anos em algum lugar da Terra".Quando se trata de avaliar a probabilidade de um impacto e o dano que ele pode causar, os cientistas levam em conta o tamanho da Terra, assim como quantas vezes os asteróides de diferentes tamanhos a atingem. Meteoros inofensivos, do tamanho de grãos de poeira, atingem a Terra quase que constantemente e se queimam na atmosfera; a probabilidade de um asteróide de 1 metro atingir a Terra é de cerca de um impacto por ano e se torna menos provável com o tamanho do asteróide ao quadrado; as probabilidades de um impacto de rocha de 100 metros são uma vez a cada 10.000 anos e um asteroide de 1.000 metros uma vez a cada um milhão de anos, de acordo com um relatório da Tufts University. “Outro evento do tipo Chelyabinsk pode facilmente acontecer em nossa época”, Boslough disse. Mas, quanto ao que se preocupar, "houve apenas alguns desses eventos, enquanto tufões, furacões e grandes eventos de inundação acontecem todos os anos em algum lugar da Terra". Missões para proteger a TerraE quanto a eventos maiores, eles são potencialmente evitáveis com o suficiente tempo de espera. Por exemplo, a missão OSIRIS-REx da NASA está estudando as propriedades do asteroide Bennu, um asteroide potencialmente perigoso com potencial para ameaçar a Terra nos próximos séculos. Depois, há a missão Teste de Redirecionamento de Asteróides Duplos (DART), uma demonstração que lançará uma espaçonave no asteróide menor no binário Didymos (65803) a 6 km por segundo. A missão Hera da ESA acompanhará as observações dos efeitos da colisão. Os cientistas esperam que essas missões mudem a órbita do asteroide menor em torno do asteróide maior, e que no futuro, a NASA ou outras agências espaciais poderiam usar essas missões de "impacto cinético" para mudar a órbita de um futuro asteróide ameaçador o suficiente para errar a Terra. Existem também outras ideias para mudar as órbitas de asteróides potencialmente perigosos. As agências espaciais poderiam simplesmente colocar uma coisa muito pesada ao lado do asteroide para mudar sua rota através da força da gravidade, ou remover a matéria da superfície do asteroide. É claro que há sempre a opção de última hora de bombardear um asteroide que apresenta uma ameaça iminente – mas no exercício de mesa da Conferência de Defesa Planetária deste ano, os cientistas escolheram bombardear um grande asteróide que arrasaria Denver, uma decisão que inadvertidamente destruiu a cidade de Nova York. Os cientistas agora levam a ameaça a sério. Apesar da baixa probabilidade de um impacto de asteroide, suas terríveis consequências significam que esta continuará a ser uma área importante de pesquisa, uma que requer provavelmente a quantidade de atenção que recebe atualmente – mas talvez não mais nem menos. “O fim do mundo está praticamente fora de cena durante nossas vidas e na vida de nossos filhos e netos”, disse Boslough. “Passados mais 100 anos, as gerações futuras podem continuar observando, e se encontrarem algo podem fazer algo a respeito”. The post Quem protege o planeta Terra dos asteróides? appeared first on Gizmodo Brasil. |
A Impossible Foods agora faz carne de porco à base de plantas Posted: 07 Jan 2020 02:26 AM PST Amantes do sabor de carne de porco e que são vegetarianos já podem comemorar. Isso porque a Impossible Foods acabou de anunciar um novo produto: porco. E graças à esta nova proteína falsa de porco, tem também um novo tipo de linguiça. Óbvio, não é porco de verdade. O novo substituto de proteína moída é a base de proteína vegetal (ou à base de plantas, como a marca gosta de se referir), que tornou a empresa famosa no passado. De fato, toda a proposição da Impossible Pork, como tem sido chamada, é bastante semelhante à Impossible Beef (carne moída feita à base de proteína vegetal). Ela foi projetada para parecer carne de porco moída, cozinhar como carne de porco moída e, é claro, ter gosto de carne de porco moída. Alguns podem dizer que a Impossible Foods está simplesmente introduzindo um novo sabor à sua famosa carne falsa. Isso pode ser verdade, mas a adição de qualquer coisa que se assemelha à carne de porco moída significa que a companhia pode começar a fazer todos os tipos de itens de comida que antes eram apenas para carnívoros, como dumplings e linguiça, por exemplo. Dumplings com Impossible Pork. Crédito: Impossible Foods Em conjunto com o anúncio do novo produto de carne de porco moída, a Impossible também mostrou uma nova linha de linguiça à base de proteína vegetal chamada de Impossible Sausage. O Burger King deverá ter o produto em lojas selecionadas dos EUA no final de janeiro. Impossible Pork Bao. Crédito: Impossible Foods No caso, a rede de fast food servirá o Impossible Croissan’wich, que consiste na Impossible Sausage num pão com croissant tostado, acompanhado com ovo e queijo. Se você estranhou o formato de hambúrguer é porque a “sausage” (que aqui traduzimos simplesmente como linguiça) é uma variedade de linguiça em formato de disco, que é muito comum nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. Como nos alimentos anteriores da Impossible Foods, o teste real dos novos produtos "de porco" ocorrerá assim que pudermos. Para a equipe do Gizmodo US, que está na CES 2020, isso deve acontecer em breve, e acompanharemos um relatório completo de como é a "carne de porco" da Impossible. The post A Impossible Foods agora faz carne de porco à base de plantas appeared first on Gizmodo Brasil. |
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