quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

Gizmodo Brasil

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Sonos processa o Google por roubar sua tecnologia de alto-falante

Posted: 08 Jan 2020 01:22 PM PST

Acusando a gigante da tecnologia de “descaradamente e conscientemente” infringir suas patentes de tecnologia, a fabricante de alto-falantes Sonos entrou com dois processos contra o Google na terça-feira (7), depois de anos de conversas de bastidores entre as duas companhias aparentemente fracassarem.

A Sonos apresentou queixas no Distrito Central da Califórnia e perante a Comissão de Comércio Internacional dos Estados Unidos, uma agência federal quase-judicial, sobre cinco patentes depois de avisar o Google sobre as supostas violações repetidamente. A empresa está buscando uma recompensa financeira e uma ordem judicial para proibir as vendas de determinados dispositivos do Google, incluindo laptops, alto-falantes e smartphones.

O Google disse ao Gizmodo que contesta as alegações e se defenderá “vigorosamente” no tribunal.

“Ao longo dos anos, tivemos inúmeras conversas com a Sonos sobre os direitos de propriedade intelectual de ambas as empresas e estamos desapontados por a Sonos ter apresentado esses processos em vez de continuar as negociações de boa fé”, disse um porta-voz do Google.

O CEO da Sonos, Patrick Spence, chamou o Google de "um parceiro importante" com quem a Sonos colaborou com sucesso há muito tempo, "incluindo trazer o Assistente do Google para a plataforma Sonos no ano passado". No entanto, ele alegou que o Google "descaradamente e conscientemente" copiou sua tecnologia de áudio patenteada.

Os alto-falantes sem fio da Sonos antecederam os do Google em quase uma década e foram um grande sucesso de vendas. A empresa de áudio começou a trabalhar na implementação de vários assistentes inteligentes desenvolvidos por outras empresas por volta de 2016. A empresa lutou para incorporar o Google Assistente por anos e finalmente conseguiu que as tecnologias combinassem com sucesso no ano passado.

“Apesar de nossos esforços repetidos e extensos nos últimos anos, o Google não demonstrou vontade de trabalhar conosco em uma solução mutuamente benéfica”, disse Spence por e-mail. “Não temos escolha, a não ser litigar no interesse de proteger nossas invenções, nossos clientes e o espírito de inovação que definiu a Sonos desde o início”.

O New York Times foi o primeiro a noticiar os processos na terça-feira (7) à tarde.

Por medo de retaliação, a Sonos manteve em grande parte suas queixas em segredo, afirma a empresa. Spence e outros executivos da Sonos supostamente temiam que o Google colocasse seu produto no fim das páginas de resultados de pesquisa. O Times relata que, enquanto a Sonos trabalhava para implementar o Google Assistente em toda a sua linha de produtos para alto-falantes, o Google pressionou a Sonos — uma empresa com a qual competia diretamente — a revelar detalhes confidenciais sobre produtos não lançados.

Os alto-falantes inteligentes multi-room da Sonos também trabalham com a Alexa, da Amazon, e a Siri, da Apple. A empresa disse que também acredita que a Amazon — que tem os produtos da Sonos em seu marketplace — também roubou suas patentes de áudio. A empresa determinou, no entanto, que não poderia arriscar (nas palavras do Times) “combater dois gigantes da tecnologia no tribunal ao mesmo tempo”.

A Amazon disse ao Gizmodo que sua tecnologia de música multi-room — lançada no ano seguinte aos primeiros alto-falantes multi-room do Google, em 2017 — foi desenvolvida de forma independente por sua própria equipe.

"Nosso foco é criar a melhor experiência possível para nossos clientes e parceiros que desenvolvem com a Alexa. Na verdade, a Alexa está ajudando a gerar bilhões de dólares para a comunidade de desenvolvedores e fabricantes de dispositivos", disse um porta-voz da Amazon.

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TV modulares MicroLED, nova linha de 8K e TV na vertical: as novidades da Samsung na CES 2020

Posted: 08 Jan 2020 01:02 PM PST

TV QLED Samsung 8K Q950

Virou quase que uma tradição da Samsung. Em todas as edições da CES, a empresa dá uma amostra sobre novas tecnologias e lançamentos para televisores. Na edição deste ano da feira de Las Vegas, tivemos basicamente três anúncios, sendo que boa parte tem conexão com itens já previamente exibidos pela empresa.

Vamos às novidades da companhia:

MicroLED

A Samsung vem desenvolvendo a tecnologia MicroLED já há um tempo. Inclusive, na edição do ano passado, a empresa exibiu algumas demonstrações voltadas para aplicações corporativas. No entanto, neste ano a companhia anunciou a disponibilização de produtos com esta tecnologia para o consumidor final. De bate pronto, uma das características do modelo é a possibilidade de ele ser modular. Então, você consegue, por exemplo, conectar múltiplos painéis MicroLED para criar novas combinações.

TV microLed da SamsungTV MicroLED da Samsung

Do ponto de vista técnico, a tecnologia é uma espécie de combinação entre TVs OLED e LED. Como explica o site britânico WhatHiFi, não existe um backlight nos painéis MicroLED e ele é composto por LEDs não orgânicos, mais especificamente, três por pixel.

Cada um desses pixels podem ser ligados ou desligados individualmente ou exibir uma cor diferente do pixel ao seu lado. Na prática, isso possibilita imagens com melhor contraste e um controle mais aprimorado das cores. Além disso, contam com níveis de preto bem escuros e prometem menor consumo de energia.

Por ora, a companhia disponibilizará em mercados selecionados modelos nos tamanhos de 75, 88, 93 e 110 polegadas, e não há detalhes sobre lançamento no Brasil.

Talvez o que tem mais de parecido com isso localmente é o cinema 4K montado pela Samsung no shopping JK Iguatemi em São Paulo. A tela é composta por vários módulos de display grudados magneticamente, formando um telaço de 455 polegadas.

Novas 8K QLED

As TVs chegaram antes dos conteúdos 8K. Então, para este ano a Samsung apostou em melhorias de software e em um tapa no visual da série Q950.

O modelo vem com o processador AI Quantum Processor 8K, que ajuda a fazer o "upgrade" de conteúdos que não sejam 8K usando deep learning. A TV inclusive fará este tipo de operação em vídeos do YouTube — no ano passado, vimos um pouco como a empresa trabalha com o upscalling.

Fora isso, a TV tem suporte à tecnologia HDR10+ e adotou o codec AV1, que, segundo a empresa, permite taxas melhores de compactação de arquivos e recursos de áudio como amplificador de voz ativo.

No que diz respeito a design, o modelo tem o que a empresa chama de Infinity Design. Isso basicamente quer dizer que o aparelho tem uma proporção tela/corpo de 99%, com bordas mínimas. Resumindo: você vê muita tela e há pouquíssimos detalhes para tirar sua atenção.

TV Samsung 8K QLED Q950

Na parte de software, o aparelho, que vem com a plataforma Tizen, pode ser uma central de controle de itens de internet das coisas e ainda exibir dados de saúde do Samsung Health, a central de saúde da empresa que coleta dados de vestíveis da marca ou de smartphones Galaxy.

The Sero, uma TV que "deita"

O nome pode ser esquisito pra gente, mas Sero significa vertical em coreano. A ideia da TV é tentar emular a experiência que as pessoas têm ao assistir alguns vídeos em smartphones.

TV Samsung The Sero na horizontalThe Sero na horizontal

O aparelho poderá ficar tanto na horizontal como na vertical. A mudança de posição, segundo a marca, ocorre conforme a orientação do conteúdo exibido no smartphone

A ideia parece bem maluca, mas a Samsung parece apostar que a geração Z vai curtir bem este tipo de truque, ainda mais num mundo em que apps como TikTok ou mesmo os Stories do Instagram são feitos majoritariamente na vertical.

TV Samsung The Sero na verticalThe Sero na vertical

Falamos da The Sero em abril de 2019, mas só agora que a empresa está dando mais detalhes sobre seu funcionamento e disponibilidade fora da Coreia do Sul. Segundo a Samsung, vários mercados deverão receber modelos durante o ano de 2020, inclusive o brasileiro.

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2019 foi o segundo ano mais quente já registrado

Posted: 08 Jan 2020 11:55 AM PST

Se você estava na Terra no ano passado, deve ter notado que está fazendo bastante calor. Agora os cientistas confirmaram. De fato, 2019 foi o segundo ano mais quente já registrado, de acordo com dados do Serviço Copernicus de Mudanças Climáticas da Europa divulgados nesta quarta-feira (8).

“2019 foi outro ano excepcionalmente quente. De fato, foi o segundo mais quente do mundo em nosso conjunto de dados, com muitos dos meses individuais quebrando recordes”, disse Carlo Buontempo, chefe do Serviço de Mudança Climática do Copernicus, em comunicado por e-mail ao Gizmodo.

De fato, setembro foi praticamente um forno em todo o mundo. O mesmo aconteceu com junho e julho, com julho sendo o mês mais quente já registrado na Terra. A onda de calor da Europa quebrou alguns dos mais antigos recordes de temperatura do mundo. Os EUA também lidaram com uma onda de calor desagradável. Nem mesmo o Ártico escapou.

A temperatura média anual de 2019 foi 0,6°C maior que a média entre 1981 e 2010. Isso coloca 2019 apenas 0,04°C mais frio que 2016, o ano mais quente já registrado. Os últimos cinco anos foram os cinco mais quentes já registrados. Esse calor é um dos sinais mais reveladores do impacto que a poluição de carbono está causando em nosso planeta.

E o calor não vai parar. Este é apenas o começo.

Grandes partes do Ártico sofreram com temperaturas mais quentes que o normal. O Alasca teve seu ano mais quente já registrado e estabeleceu outras anomalias estranhas, incluindo o primeiro dia de 90°F (ou 32,2°C) em Anchorage. O estado também sofreu grandes incêndios florestais, assim como a Sibéria e até a Groenlândia, que normalmente está congelada. Enquanto isso, o assentamento mais ao norte da Terra atingiu 70°F (ou 21,1°C) também pela primeira vez.

O calor também se espalhou pelo leste e sul da Europa, sul da África e Austrália. Na Austrália, o calor recorde e a seca prolongada criaram as condições perfeitas para os devastadores incêndios que o continente vem enfrentando. As previsões das mudanças climáticas mostram que, com mais calor, mais fogo também ocorrerá no futuro.

A última década foi a mais quente já registrada, e a próxima pode ser ainda mais quente. As consequências mortais do nosso mundo em aquecimento já estão aqui. E, a menos que os líderes mundiais abram mão do nosso atual modelo econômico baseado no consumo de combustíveis fósseis sujos, estamos caminhando em direção a um mundo sufocante e muito mais aterrorizante.

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LinkedIn lista profissões mais quentes de 2020, e a maioria delas é na área de tecnologia

Posted: 08 Jan 2020 11:12 AM PST

Se você começou o ano cheio de resoluções, mas ainda não tem muita certeza sobre quais rumos deve tomar no âmbito profissional, o LinkedIn tem uma dica: aposte na área de tecnologia.

Na quarta-feira (8), a rede social divulgou uma lista das 15 profissões emergentes para 2020 no Brasil. Segundo o LinkedIn, essa é a primeira vez que os dados são segmentados por país.

No total, 13 dos 15 cargos listados estão relacionados aos setores de tecnologia da informação e internet. Outro ponto interessante é que, no estudo deste ano, a profissão de motorista apareceu na lista – um reflexo da popularidade crescente de aplicativos, não só de transporte de passageiros, mas de entregas e compras online.

Em relação à metodologia, o LinkedIn explica que o levantamento foi feito com base nas informações de usuários da rede social, com perfil público, que tenham ocupado um ou mais cargos em tempo integral no Brasil nos últimos cinco anos.

A partir desses dados, foram identificados o grupo de profissões que mais se movimentaram nesse período, e aplicada uma fórmula que inclui o número de contratações e a taxa de crescimento anual entre 2015 e 2019.

Além dos cargos, a lista fornece informações como as habilidades mais requisitadas e os setores que mais contratam cada uma dessas profissões:

  1. Gestor de mídias sociais
    Cinco conhecimentos primordiais: Marketing digital; redes sociais; Adobe Photoshop; Adobe Illustrator; e marketing.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Publicidade e marketing; mídia online; e internet.
  2. Engenheiro de cibersegurança
    Cinco conhecimentos primordiais: Docker Products; Ansible; DevOps; Amazon Web Services, AWS; e Kubernetes.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; software de computadores; serviços financeiros.
  3. Representante de vendas
    Cinco conhecimentos primordiais: Outbound Marketing; inbound marketing; pré-venda; vendas internas; e prospecção.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Softwares de computadores; tecnologia da Informação e serviços; e internet.
  4. Especialista em sucesso do cliente
    Cinco conhecimentos primordiais: Inbound marketing; auxiliar no sucesso do cliente; relações com o cliente; marketing digital; e experiência do cliente.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; software de computadores; e internet.
  5. Cientista de dados
    Cinco conhecimentos primordiais: Machine Learning; ciência de dados; linguagem Python; linguagem R; e ciência de dados.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; bancos; e softwares de computadores.
  6. Engenheiro de dados
    Cinco conhecimentos primordiais:Apache Spark; Apache Hadoop; grandes bancos de dados; Apache Hive; e a linguagem de programação Python.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; bancos; e serviços financeiros.
  7. Especialista em Inteligência Artificial
    Cinco conhecimentos primordiais: Machine learning; deep learning; linguagem de programação Python; ciência de dados; Inteligência Artificial (IA).
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; softwares de computadores; e instituições de ensino superior.
  8. Desenvolvedor em JavaScript
    Cinco conhecimentos primordiais: React.js; Node.js; AngularJS; Git; e MongoDB.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; softwares de computadores; e internet.
  9. Investidor Day Trader
    Cinco conhecimentos primordiais: Bolsa de valores; Technical Analysis; investimentos; mercado de capitais; e o investimento de curto prazo Trading.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Serviços financeiros; mercado de capitais; e gestoras de fundos de investimentos.
  10. Motorista
    Cinco conhecimentos primordiais: Serviço ao cliente; Microsoft Word; liderança; Microsoft Excel; e vendas.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Internet; transportes terrestres e ferroviários; e serviços e facilidades ao cliente.
  11. Consultor de investimentos
    Cinco conhecimentos primordiais: Investimentos; mercado de capitais; mercado financeiro; renda fixa; e análise financeira.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Serviços financeiros; mercado de capitais; e bancos.
  12. Assistente de mídias sociais
    Cinco conhecimentos primordiais: Redes sociais; marketing digital; Adobe Photoshop; Instagram; e publicidade.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Publicidade e marketing; internet; Tecnologia da Informação e serviços.
  13. Desenvolvedor de plataforma Salesforce
    Cinco conhecimentos primordiais: Desenvolvimento de Salesforce.com; linguagem de programação Apex; recursos do Salesforce.com; administração de Salesforce.com; e Visualforce.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Softwares de computadores; Tecnologia da Informação e serviços; e consultoria em gestão.
  14. Recrutador especialista em Tecnologia da Informação
    Cinco conhecimentos primordiais: Recrutamento em TI; recrutamento; entrevista; pesquisa de executivos; e técnicas de recrutamento.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; recrutamento e seleção; e Recursos Humanos.
  15. Coach de metodologia Agile
    Cinco conhecimentos primordiais: Kanban; metodologia Agile; Scrum; gestão de projetos em Agile; e agilidade para os negócios.
    Três segmentos que mais buscam a profissão: Tecnologia da Informação e serviços; softwares de computadores; e internet.

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TikTok tinha uma série de vulnerabilidades graves que permitiam controle da conta

Posted: 08 Jan 2020 10:06 AM PST

Logotipo do TikTok

O aplicativo de vídeos curtos TikTok, que se tornou sensação principalmente entre adolescentes, tinha uma série de vulnerabilidades graves que permitiam que pessoas maliciosas manipulassem o conteúdo dos usuários e até extraíssem informações pessoais confidenciais salvas nessas contas.

A descoberta foi feita pela empresa de cibersegurança israelense Check Point, revelada nesta quarta-feira (8). Os responsáveis pelo TikTok disseram que a falha já foi corrigida e que não há registros de que hackers tenham se aproveitado das brechas.

Uma das brechas permitiria que atacantes enviassem mensagens com links maliciosos para usuários do TikTok. Uma vez que os usuários clicassem nesses links, as contas poderiam ser sequestradas, permitindo o envio de novos vídeos, acesso a conteúdos privados (e às vezes íntimos, como a própria Check Point destacou).

A empresa de cibersegurança testou a falha enviando links com malwares para si mesmos, via SMS. Eles descobriram que era possível enviar uma mensagem em nome do TikTok para qualquer número de telefone – no site da rede social há uma opção para que as pessoas enviem um SMS convidando os amigos a baixarem o app.

Com acesso às contas, eles enviaram novos conteúdos, apagaram vídeos e transformaram posts privados em públicos.

Uma outra vulnerabilidade, com outro método de ataque, permitia extração de dados pessoais pelo site do aplicativo. Entre as informações que poderiam ser captadas estavam endereços particulares, endereços de e-mail e data de nascimento – dados o suficiente para aplicar toda a sorte de golpes imagináveis. Os pesquisadores executaram códigos por meio de uma série de APIs do TikTok.

Todas as falhas foram descritas detalhadamente no site da Check Point. A empresa de cibersegurança avisou a desenvolvedora em 20 de novembro e todas as falhas foram consertadas em uma atualização liberada no15 de dezembro.

“O TikTok tem o compromisso de proteger os dados dos usuários”, disse Luke Deshotels, líder do time de segurança do aplicativo, ao New York Times. “Assim como muitas organizações, encorajamos pesquisadores de cibersegurança responsáveis a revelar de forma privada vulnerabilidades desconhecidas”.

A companhia israelense também enviou um resumo de suas descobertas para o Departamento de Segurança Nacional dos Estados Unidos, como informa o New York Times. Setores do governo americano se preocupam com o alcance do TikTok, que já atingiu milhões de download nos EUA – alguns legisladores e reguladores temem que a ByteDance, desenvolvedora do app, compartilhe informações demais com o governo chinês. Recentemente, a rede social foi condenada a pagar multa de US$ 1,1 milhão por ter coletado dados de crianças nos EUA.

Em 2018, o TikTok superou o Facebook, Instagram, YouTube e Snapchat em instalações mensais na App Store e foi baixado mais de um bilhão de vezes. Estima-se que a base de usuários ativos mensalmente atinja um número impressionante de 500 milhões de pessoas – à frente do Twitter (336 milhões) e Snapchat (186 milhões).

Em declaração ao New York Times, Christoph Hebeisen, líder de pesquisa da Lookout – uma outra empresa de cibersegurança – disse que não se surpreendeu com as falhas. “Eu esperaria esses tipos de vulnerabilidades em empresas como o TikTok, que possivelmente está mais focada num tremendo crescimento e no desenvolvimento de novas funcionalidades para seus usuários, em vez de segurança.”

Falando em novos recursos, o TikTok aparentemente está planejando um recurso de deepfake – mas a desenvolvedora parece pensar em métodos para impedir o uso nocivo da ferramenta. Um desafio e tanto em tempos de confusão entre imagens de videogame e acontecimentos da vida real.

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A zona de exclusão de Fukushima está sendo tomada por animais selvagens

Posted: 08 Jan 2020 09:01 AM PST

Javali selvagem em Fukushima. Crédito: Universidade da Georgia

O sucesso da vida selvagem na zona de exclusão de Chernobyl já foi bem documentada, inclusive com a série Our Planet, disponível na Netflix. Novas pesquisas mostram que a vida selvagem está experimentando um florescimento semelhante na zona de exclusão de Fukushima, no Japão. Não importa o quanto os humanos estraguem o planeta, a natureza parece encontrar uma maneira de se recuperar assim que saímos do caminho.

Em 2011, um terremoto e um tsunami fizeram a usina nuclear de Fukushima derreter e levaram o governo japonês a evacuar uma área quase do tamanho de Los Angeles enquanto a radiação se espalhava pela região. Essa área acabou sendo dividida em três zonas: uma onde as pessoas podem voltar a viver, uma onde algumas áreas são seguras e uma zona restrita, insegura para a habitação humana devido aos altos níveis de radiação.

Essa separação ajudou a estruturar a vida humana após o desastre, mas também deu aos pesquisadores uma chance sem precedentes de ver como a vida selvagem reagiu às mudanças na habitação e na radiação humanas. Grande parte do trabalho sobre como a radiação de Fukushima afetou os animais se concentrou em indivíduos ou pequenos grupos, além de ter analisado os impactos moleculares da radiação. Mas o novo estudo divulgado na última segunda-feira (6) na Frontiers in Ecology and the Environment analisou o nível populacional da vida selvagem usando 120 armadilhas fotográficas nas três zonas.

No final, 14 câmeras falharam, mas os pesquisadores ainda coletaram mais de 267 mil imagens em dois períodos de 60 dias. Isso permitiu uma visão sem precedentes dos animais que passeavam pelo território de Fukushima. As imagens que eles capturaram mostra a notável propensão da vida para encontrar uma forma de vencer. Um vídeo em timelapse de alguns dos lugares mostra javalis, macacos e até uma raposa passeando com um coelho na boca.

As criaturas mais comumente encontradas em qualquer zona eram javalis (não confundir com porcos selvagens); sua população na zona de exclusão era o dobro da zona onde os humanos eram restritos e três vezes a da zona em que os humanos vivem.

A maioria das espécies tinha populações mais altas nas zonas de exclusão e restritas a humanos, as com maior radiação. As principais exceções eram cães-guaxinins e os seraus japoneses, uma espécie caprina que lembra uma cabra, cada um com populações maiores na zona habitada.

"Com o tempo, algumas espécies de animais silvestres responderam favoravelmente à ausência de seres humanos, mesmo na presença de altos níveis de radiação, resultando em uma reconfiguração das zonas de evacuação", disse ao Gizmodo Thomas Hinton, radioecologista do Instituto de Radioatividade Ambiental da Universidade de Fukushima que trabalhou no estudo.

O fato de que os animais prefiram viver com radioatividade do que próximo a humanos talvez diga alguma coisa sobre nós. Brincadeiras à parte, porém, os resultados mostram que a vida selvagem é capaz de prosperar em lugares de onde os seres humanos se retiraram.

O estudo observa que os dados das armadilhas fotográficas não revelaram anormalidades no nível da população para nenhuma das espécies estudadas, embora outras conclusões tenham mostrado que a radiação de Fukushima causou efeitos à saude, com danos no DNA de minhocas e no declínio de reprodutividade de açores, espécie de ave de rapina muito comum no Hemisfério Norte.

Os seres humanos exerceram uma pressão esmagadora sobre os animais em todo o mundo, desde a Amazônia, onde os incêndios são usados para limpar a terra, até a Austrália, onde a crise climática provocou uma onda gigante de mortes.

Essas pressões crescentes nos colocam no início da sexta extinção em massa devido a atividades humanas. Isso por si só deveria nos fazer pensar, já que só os primeiros impactos de uma extinção catastrófica já serão suficientes para tornar a vida na Terra mais difícil para nós.

Nunca ficou tão claro que precisamos reservar espaço para a vida selvagem, e deixá-la prosperar é uma maneira de fazer isso. Em Fukushima, isso tem sido uma reutilização não intencional, mas mostra o que pode acontecer em um tempo relativamente curto e sugere que mais planejamento pode gerar um programa para voltar a tornar o local selvagem ainda mais bem-sucedido. Nós só precisamos agir juntos o mais rápido possível.

"Os seres humanos são o câncer na natureza", disse Hinton. "Nossa presença sempre em expansão tem impactos discerníveis em muitas espécies selvagens. A natureza, no entanto, é resistente e, se o estresse da presença humana persistente for reduzido, muitas populações de animais selvagens estão prestes a se recuperar e aumentar em número."

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Hyundai se junta à Uber para produção de veículos para viagens aéreas

Posted: 08 Jan 2020 07:57 AM PST

Conceito de veículo aéreo da Hyundai em parceria com a Uber

A ideia maluca da Uber de lançar veículos aéreos para o transporte em grandes cidades tem um novo parceiro: a Hyundai. A montadora apresentou um conceito de uma aeronave elétrica em escala completa na CES 2020, em Las Vegas, e se tornou a primeira empresa automotiva a aderir à iniciativa Uber Elevate.

O Uber Elevate é um programa para voos comerciais em grandes cidades anunciado em 2017. O plano da empresa é fazer demonstrações ainda em 2020 e tornar veículos comerciais disponíveis para pilotos em 2023.

A parceria com a Hyundai é interessante para a Uber especialmente pela capacidade de fabricação em escala automotiva e pela experiência da montadora na produção de veículos elétricos em massa. A Hyundai irá produzir e implementar os veículos aéreos, enquanto o aplicativo de caronas fornecerá serviços de suporte ao espaço aéreo, conexões para transporte terrestre e interfaces com os usuários.

Imagem: Hyundai

Foi desenvolvido um modelo PAV (Personal Air Vehicle), S-A1, projetado para atingir velocidade de até 290 km/h, altitude de navegação de 1.000-2.000 pés (300 a 600 metros) acima do solo e viagens de até 100 km. Esses veículos iriam navegar em atitudes próximas dos helicópteros, que costumam voar a 1.000 pés (300 metros) – em São Paulo, no entanto, as viagens costumam acontecer a 500 pés (150 metros).

A Hyundai diz que o veículo será 100% elétrico, utilizando propulsão elétrica distribuída e, durante os horários de pico, será necessário cerca de cinco a sete minutos para recarregar.

O projeto inclui vários rotores e hélices em torno da estrutura com objetivo de aumentar a segurança – caso um ponto falhe, outros ainda conseguem suprir as necessidades para pouso seguro. A companhia diz ainda que ter diversos rotores menores reduz o ruído em relação aos grandes helicópteros.

A cabine tem quatro assentos de passageiros e espaço suficiente para uma mala pessoal ou mochila por passageiro. Inicialmente, esses veículos seriam pilotados, mas o projeto prevê autonomia no futuro – da mesma forma que a Uber planeja fazer a automação completa de seus carros.

O conceito de veículo da Hyundai faz parte de um projeto aberto da Uber e pode ser utilizado por qualquer empresa “para inovar seus modelos de táxi aéreo e tecnologias de engenharia”, de acordo com um comunicado de imprensa.

"A Hyundai é nosso primeiro parceiro de veículos com experiência na fabricação de automóveis de passageiros em escala global. Acreditamos que a Hyundai tem o potencial de construir veículos Uber Air a taxas nunca vistas na indústria aeroespacial atual, produzindo aeronaves confiáveis e de alta qualidade em grandes volumes para reduzir os custos de usuários por viagem", disse Eric Allison, líder do Uber Elevate.

Imagem: Hyundai

Embora o projeto esteja avançando, é difícil prever se esse seria um modelo sustentável – imagine centenas de veículos voadores circulando pela cidade e o impacto que um único acidente poderia causar, por exemplo. A Uber defende que, no futuro, corridas aéreas do Elevate custarão o mesmo que um UberX – eu duvido.

Entre as parceiras do projeto da iniciativa estão, além da Hyundai, a Aurora Flight Sciences (subsidiária da Boeing), Bell, Embraer, entre outros. Inclusive, São Paulo e Rio de Janeiro estão entre as cidades candidatas para receber os testes dos VTOLs (veículos elétricos baseado em decolagem e aterrissagem vertical) – ou seja, não são bem carros voadores, mas é quase isso.

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Fumaça de queimadas na Austrália chega ao Brasil

Posted: 08 Jan 2020 06:43 AM PST

Países como Chile, Argentina e Uruguai viram a fumaça proveniente dos incêndios na Austrália chegar e, na última terça-feira (7), foi a vez da região sul do Brasil recebê-la – mais especificamente, o estado do Rio Grande do Sul. A cidade Santana do Livramento, que faz fronteira com o Uruguai, foi uma das que amanheceu com o céu acinzentado, enquanto que na capital do estado, Porto Alegre, o tempo nublado fez com que a fumaça passasse despercebida.

Conforme mostrado pelas imagens de satélite divulgadas no início desta semana, a nuvem de fumaça viajou mais de 12 mil quilômetros até chegar à América do Sul. Após o longo percurso, o fenômeno chegou aqui com uma intensidade muito menor. Em depoimento à Folha de S.Paulo, a meteorologista Estael Sial, da Metsul, afirmou que não há riscos ambientais e para a saúde devido à altitude da fumaça sobre o Rio Grande do Sul.

A forma mais perceptível de identificar a presença da fumaça na região é pelo pôr do sol, que pode adquirir um tom mais avermelhado.

Em relação ao destino posterior dessa fumaça, ainda não há uma certeza sobre quanto tempo ela permanecerá no sul do Brasil, pois tudo depende do clima na região. No entanto, a expectativa é que ela não consiga avançar para outros estados devido às chuvas em Santa Catarina e Paraná, que poderão provocar uma barreira e ajudar a dissipar o material. O que pode acontecer é que, com o tempo seco previsto para os próximos dias, a fumaça ainda chegue ao sul de Santa Catarina.

Desde setembro, os incêndios na Austrália já mataram 24 pessoas e destruíram cerca de 80 mil quilômetros quadrados de terra, o que corresponde a uma área do tamanho da Irlanda. O fenômeno é uma manifestação clara de que o que estamos vivendo agora é, de fato, uma crise climática, não apenas uma mudança.

[AFP, Folha de S.Paulo, UOL]

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Big O: PC gamer que vem com Xbox One S ou PS4 embutido

Posted: 08 Jan 2020 05:52 AM PST

Origin PC Big O junta PC gamer e console

Escolher entre PC e console deixa de ser uma escolha com os computadores da norte-americana Origin PC. Isso porque a empresa apresentou durante a CES 2020 duas opções de gabinetes que incluem um PC gamer mais um console da sua escolha: Xbox One S ou Playstation 4.

Antes de entrar em detalhes, vale explicar que a Origin PC é especializada em PCs personalizados para gamers e profissionais, e a companhia foi comprada em 2019 pela Corsair, que vende um monte de itens para PC, como memória, sistemas de refrigeração, cases, cadeira gamer e por aí vai.

O modelo que junta as capacidades de PC com console é chamado de Big O hybrid gaming desktop. Dentro do gabinete Corsair Crystal Series, basicamente de um lado você tem os componentes do PC, enquanto do outro tem o console escolhido.

Traseira do PC gamer Big OTraseira do Big O na versão com Xbox One S

Como nota o Kotaku, em vez de apenas colocar o console na segunda câmara do gabinete, os caras da Origin PC integram o hardware dos videogames ao computador. Dessa forma, eles se beneficiam do mesmo sistema de resfriamento por água.

O Big O tem algumas opções de configurações. O usuário pode escolher entre ter CPU Intel (de Core i5 9600K até Intel Core i9 10940x) ou AMD (desde Ryzen 5 3600 até Ryzen Threadripper 3970x de 32 cores). A gama de placas de vídeo é igualmente vasta com diferentes opções da Nvidia (de GeForce GTX 1660 Super de 6 GB a GeForce RTX Titan de 24 GB). Tudo isso com até 32 GB de RAM.

A marca tem como opcional a possibilidade de incluir SSD para o console (por padrão, eles vêm com HD convencional), o que deve ajudar consideravelmente a carregar os jogos mais rapidamente, e a opção de incluir uma placa de captura de vídeo, de modo que as imagens do console possam ser captadas pelo PC.

Fora isso, como quase tudo que é gamer, é possível personalizar cor e uma série de detalhes do gabinete.

Só de escolher o gabinete mais simples e optar pelo Xbox One S Edition, o carrinho do site já aparece o valor de US$ 2.327 (cerca de R$ 9,5 mil com o câmbio atual). Enfim, dá para passar um tempo por lá idealizando a máquina ideal, já que sonhar continua sendo gratuito.

O mais interessante é que ao querer fechar a compra, o site pergunta de onde vem o acesso. Ao buscar os países que começam com letra B, aparece Bahamas, Barbados, Bahrein, Botsuana, Brunei, Bulgária, entre outros. Nada de Brasil.

Ainda que o Big O tenha essa facilidade de juntar PC e console, talvez ele não tenha sido lançado com o melhor timing possível, pontua o Kotaku. Isso porque em 2020 deveremos ver novidades tanto da Microsoft como da Sony, então o videogame pode ficar velho rapidamente. Independente disso, não deixa de ser uma opção para quem curte personalização, mas não tem paciência para montar sua própria máquina.

[Kotaku]

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Um clone do Switch com Windows e laptops de tela dupla são os próximos grandes conceitos da Dell

Posted: 08 Jan 2020 05:01 AM PST

A CES é geralmente uma de duas coisas: empresas exibindo aparelhos de consumo que estarão à venda no final do ano ou aparelhos distantes que tentarão moldar como as coisas serão feitas no futuro. E com o seu Concept UFO, Concept Ori e Concept Duet, parece que a Dell tem grandes ideias para o futuro.

Concept UFO

À primeira vista, o Project UFO parece um grande Nintendo Switch branco, completo com dois controles removíveis, um suporte dobrável e uma porta para conectar a uma tela. Mas por dentro, é um PC completo, incluindo suporte para uma CPU x86 ainda não definida, uma interface de usuário de desktop tradicional e um desempenho potencialmente muito melhor – sem mencionar uma tela muito maior e iluminação RGB bacana.

Concept UFO, da Dell, é uma espécie de clone do Nintendo Switch com WindowsFoto: Sam Rutherford/Gizmodo

Mas o verdadeiro recurso matador do UFO é que, por trás do launcher de jogos personalizado da Alienware, ele roda uma versão completa do Windows 10, para que você tenha acesso a praticamente qualquer loja de jogos de PC moderna, como Steam ou GOG; todos os serviços de streaming, como o Project xCloud; e décadas de jogos para PC mais antigos ou mesmo ROMs de emuladores e consoles.

E embora o Concept UFO esteja longe de estar pronto – ele não tem um preço ou data de lançamento esperados – o console portátil da Alienware para PC não teve problemas para reproduzir títulos AAA modernos como Mortal Kombat 11. Além disso, ao lado de seus controladores destacáveis ​​e estação de acoplamento Alienware feita para a CES, a Alienware disse que também está trabalhando em algum tipo de dock para teclado que permitiria que o UFO se transformasse em um laptop tradicional também. Isso significaria que, independentemente de você preferir um gamepad ou um mouse e teclado para certos jogos, o UFO atenderia às suas vontades.

Para mim, a ideia por trás do Concept UFO é tentadora, porque se a Alienware conseguir fazer isso da maneira certa, essa seria a máquina de jogar tudo-em-um perfeita – especialmente agora que Microsoft, Sony e até o Google estão entrando no streaming de jogos. Há uma boa chance de o UFO ter acesso a jogos modernos exclusivos de console também.

Concept Duet

Por outro lado, quando se trata de execução, o Project Duet e o Project Ori da Dell são duas receitas para criar a mesma refeição: uma grande e robusta, e a outra um pouco menor. O Duet é o mais direto do par, oferecendo telas idênticas de 15 polegadas na parte superior e inferior, estando a tela inferior localizada onde o teclado e o touchpad de um laptop tradicional estariam.

Imagem: Sam Rutherford/Gizmodo

Para os editores de vídeo, ter dois monitores na tela seria um sonho, permitindo que você mantenha sua linha do tempo e vários recursos na parte inferior, enquanto ainda obtém uma visualização completa de suas imagens no topo. E graças a um teclado Bluetooth destacável magnético, você ainda terá acesso a todos os seus atalhos padrão ou apenas algumas boas teclas físicas para ​​quando precisar enviar um e-mail.

Mas o que mais me empolga no Project Duet são todas as situações em que ainda não pensamos, simplesmente porque estamos tão presos ao paradigma típico de uma tela com teclado. Ao virar o Duet de lado, de repente você tem um livro gigante com páginas muito mais expressivas do que o papel poderia ser. Ou você pode dobrar a coisa no modo de "tenda" para alguns jogos multiplayer de tela dupla. As possibilidades são infinitas (ou pelo menos o dobro de um laptop normal).

Concept Ori

Enquanto isso, o Concept Ori – que é abreviação de origami – pega o que há de melhor na tela OLED flexível do Galaxy Fold e a super dimensiona, oferecendo uma tela que pode se desdobrar totalmente quando você precisar, ou ser dobrada ao meio para usar como um notebook comum.

Agora, admito que o Ori é um pouco grosso e parece muito menos estável que o Project Duet, que é rígido e conta com corpo de alumínio. Mas, novamente, esses são conceitos, então não vale a pena se preocupar com algumas questões. E mesmo com algumas arestas, todos os três são funcionais e aspiracionais ao mesmo tempo.

Embora a tela OLED flexível do Concept Ori exibisse alguma mudança de cor de um lado para o outro, ela não tinha um vinco no meio, como o Galaxy Fold. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Mas para mim, talvez a maior provocação seja que, porque a Dell raramente exibe seus dispositivos conceituais – particularmente não na CES -, essas máquinas não são simplesmente alguns modelos únicos que desaparecerão em uma semana para nunca mais serem vistos novamente.

Portanto, embora a Dell não forneça especificações concretas ou mesmo uma possível linha do tempo para seu lançamento, ela claramente se esforçou para chegar tão longe, e mal posso esperar até que eles se tornem algo que poderemos levar para casa.

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FBI pede ajuda à Apple para desbloquear iPhone de atirador em Base Naval dos EUA

Posted: 08 Jan 2020 04:02 AM PST

Oficiais da Força Aérea dos EUA transporta corpo do marinheiro Cameron Scott Walter em 8 de dezembro de 2018. Um atirador saudita matou três pessoas durante um tiroteio na Flórida. Crédito: Cliff Owen/AP

O FBI está solicitando a ajuda da Apple para desbloquear o telefone de um atirador que matou três pessoas e feriu outras oito em dezembro de 2019 em uma Base Naval em Pensacola, na Flórida (EUA). O Gizmodo confirmou que a consultora geral do FBI, Dana Boente, requisitou a ajuda da Apple para desbloquear o aparelho em uma carta enviada na segunda-feira (6) depois de obter uma ordem judicial para pesquisar o conteúdo da correspondência.

A NBC News informou sobre a existência da carta durante a terça-feira (7) pela manhã.

Mohammed Saeed Alshamrani, de 21 anos, suspeito de ter efetuado os disparos, que é segundo tenente da Força Aérea Real Saudita, estava participando de um programa de treinamento na Estação Aérea Naval de Pensacola no momento do tiroteio, disseram autoridades.

As autoridades ainda não divulgaram o motivo do tiroteio, mas no mês passado disseram que postagens nas redes sociais críticas ao apoio americano a Israel aparentemente pertencem a Alshamrani. Os posts, alguns dos quais caracterizavam os EUA como anti-muçulmanos, foram apagados.

A NBC relatou anteriormente que Alshamrani, que não era cidadão norte-americano, usou uma brecha na lei da Flórida para adquirir uma arma de fogo. A brecha permite que não cidadãos adquiram armas de fogo se tiverem uma licença de caça, como Alshamrani fez.

O FBI confirmou ter enviado a carta. A Apple não respondeu ao pedido de comentário do Gizmodo.

Um funcionário da Apple disse à NBC que já havia fornecido ao FBI "todos os dados" em sua posse pertinentes a Alshamrani há um mês.

É provável que a solicitação do FBI reacenda a disputa de anos sobre se a Apple e outras fabricantes de telefones devem ser legalmente obrigadas a ajudar os investigadores a desbloquearem dispositivos em casos criminais.

A Apple disse que seus telefones são fabricados de tal maneira que nem mesmo eles conseguem burlar a criptografia do dispositivo. O design de iPhones que poderiam ser facilmente desbloqueados pelo FBI exigiria que a Apple criasse uma "chave mestra" capaz de desbloquear centenas de milhões de telefones, disse o CEO da Apple, Tim Cook, em 2016.

Cook argumentou que a prestação dessa assistência à aplicação da lei colocaria uma carga indevida sobre os programadores da Apple e aumentaria ainda mais o risco à privacidade do consumidor.

Em 2016, o FBI conseguiu uma ordem judicial para obrigar a Apple a desbloquear o iPhone de Syed Rizwan Farook, o atirador falecido em um ataque terrorista em dezembro de 2015 em San Bernardino, na Califórnia (EUA). O FBI pagou uma empresa externa — muito provavelmente a empresa israelense Cellebrite — para desbloquear o telefone.

Em 2017, a senadora Dianne Feinstein disse que o governo pagou US$ 900 mil para acessar o dispositivo de Farook.

Durante uma audiência no Comitê Judiciário do Senado no mês passado, o gerente de privacidade dos usuários da Apple, Erik Neuenschwander, chamou a criptografia forte de "tecnologia subjacente que fornece segurança na informação em todos os sistemas modernos".

"Não sabemos como implantar criptografia que fornece acesso apenas para os mocinhos, sem facilitar a invasão dos bandidos", disse ele.

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Essa cama que esfria e aquece cada lado do colchão separadamente é ótima para casais

Posted: 08 Jan 2020 03:08 AM PST

Forçar os casais a compartilhar um único espaço para dormir todas as noites pode ser a prática mais divisora ​​da humanidade. A Sleep Number parece ser a única empresa disposta a tentar manter a paz no quarto, e seus últimos esforços para garantir a civilidade noturna são um novo colchão com controle climático que permite que cada pessoa configure sua temperatura preferida.

A Sleep Number ganhou fama pela primeira vez com sua linha de colchões de ar ajustáveis, que permitiam que um par de dorminhocos selecionasse quão firmes ou macios eles queriam que seu lado da cama fosse.

A configuração preferida era conhecida como o "Sleep Number" do usuário e, ao longo dos anos, a empresa introduziu várias maneiras de facilitar o ajuste de suas camas para uma boa noite de sono, incluindo a tecnologia inteligente SleepIQ, que rastreia movimentos e padrões respiratórios para ajudar a definir quais configurações de conforto são ideais, bem como ajustes automáticos no meio da noite para silenciar um ronco.

Na CES 2017, a cama Sleep Number 360 da empresa introduziu um novo recurso que aprendia as rotinas de sono de cada usuário e pré-aquecia automaticamente o pé da cama a uma temperatura específica para tornar mais fácil e confortável adormecer. Na CES 2020, a empresa está expandindo essa ideia com sua nova cama inteligente Climate360 que pode aquecer e resfriar todo o colchão com base nas preferências de cochilo de cada usuário.

Usando uma combinação de sensores, tecidos avançados, materiais de mudança de fase (um material que pode absorver ou liberar energia para ajudar no aquecimento e no resfriamento), resfriamento evaporativo e um sistema de ventilação, o leito do Climate360 pode supostamente criar e manter um microclima separado em cada lado da cama e fazer ajustes durante a noite com base nos movimentos de cada usuário que indicam um nível de desconforto. No entanto, o que não está embutido na cama é um sistema de ar condicionado completo, de modo que a cama só pode esfriar cada lado em cerca de 12 graus, mas é capaz de aquecê-los até 38 graus Celsius, se você preferir dormir em um inferno.

A cama Climate360 passa por rotinas automáticas durante toda a noite que a Sleep Number determinou ser ideal para obter um sono mais tranquilo, incluindo o aquecimento suave da cama antes da hora de dormir para facilitar o sono e o resfriamento assim que cada usuário estiver dormindo para ajudar a mantê-los confortáveis.

Uma boa noite de sono custa caro, no entanto. Quando a cama inteligente Climate360 estiver disponível em 2021, ela será vendida por US$ 8.000, mas esse preço inclui sua própria base ajustável. Mas, por esse preço, você pode obter 657 anos de comprimidos de melatonina na Amazon.

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O recente lançamento da Starlink torna a SpaceX a maior operadora comercial de satélites do mundo

Posted: 08 Jan 2020 02:06 AM PST

O lançamento bem-sucedido de 60 novos satélites Starlink significa que a SpaceX agora opera mais satélites comerciais do que qualquer outra empresa no mundo. É um marco importante para a empresa liderada por Elon Musk, que ainda precisa mostrar que é capaz de gerenciar de forma responsável sua crescente megaconstelação.

A implantação dos 60 satélites Starlink foi confirmada na terça-feira (7) em um tuíte da SpaceX. Os satélites foram enviados a uma órbita de 290 quilômetros por um foguete Falcon 9, que partiu da Estação da Força Aérea de Cabo Canaveral, na Flórida, às 21h19 ET na segunda-feira, 6 de janeiro.

Isso marca a terceira implantação em massa de satélites Starlink, as duas anteriores ocorrendo em maio e novembro do ano passado. Uma vez operacional, a constelação de satélites fornecerá internet em banda larga para clientes pagantes em todo o mundo.

Os satélites agora serão avaliados para garantir que todos estejam funcionando corretamente. Depois que a SpaceX concluir esse check-out, os mini-satélites envolverão seus propulsores de íons a bordo e se moverão para as órbitas pretendidas a cerca de 550 quilômetros acima da superfície da Terra – um processo que leva de um a quatro meses. Durante os estágios iniciais desse lançamento, os satélites estão agrupados, tornando-os visíveis da superfície da Terra.

Menos de 15 minutos após o lançamento, a primeira etapa do foguete Falcon 9 pousou com sucesso na aeronave Of Course I Still Love You, posicionada no oceano Atlântico. A embarcação de recuperação da carenagem, Ms. Tree, falhou em recuperá-la, de acordo com a Space.

Este lançamento mais recente eleva o número total de satélites Starlink para 182, embora o número real possa estar mais próximo de 172, como relata a SpaceNews:

Não está claro se todos os 182 satélites Starlink farão parte da constelação que a SpaceX espera começar a operar ainda este ano. Cerca de 10 satélites do lançamento da Starlink em maio de 2019 da SpaceX nunca atingiram sua órbita operacional final, de acordo com um relatório de 2 de janeiro de Jonathan McDowell, astrônomo do Harvard-Smithsonian Center for Astrophysics que rastreia os movimentos dos satélites.

A SpaceX disse em julho que três satélites Starlink haviam falhado logo após o lançamento, e que outros dois satélites saudáveis ​​seriam intencionalmente desorbitados. A empresa não respondeu a uma investigação da SpaceNews em 6 de janeiro sobre por que 10 satélites não atingiram sua órbita-alvo em vez de cinco.

Problemas à parte, a SpaceX agora pode ser considerada a maior operadora comercial de satélites do mundo, superando a Planet Labs, com sede na Califórnia, e sua frota de 150 satélites para pesquisa na Terra.

Isso representa a ponta do iceberg, no entanto, à medida que a SpaceX está tentando criar uma megaconstelação de 42.000 satélites individuais. A empresa privada espera implantar cerca de 1.440 novos satélites Starlink até o final de 2020, o que exigirá pelo menos dois lançamentos por mês. Esse ritmo de lançamento rápido é possível graças à capacidade da SpaceX de alavancar seus lançamentos comerciais normalmente programados, preenchendo o espaço extra de carga com os satélites Starlink.

Esses lançamentos de satélites provocaram controvérsia entre os astrônomos, que reclamam que os lançamentos do Starlink e os trens de satélite subsequentes estão interferindo nas observações astronômicas. Em novembro do ano passado, por exemplo, astrônomos em um observatório chileno divulgaram uma foto do trem de satélites passando.

A SpaceX subestimou essas preocupações, dizendo que o efeito é apenas temporário e que quando os satélites atingem a órbita pretendida, “os satélites se tornam significativamente menos visíveis do solo”, como observou a empresa no press kit da Starlink.

Pode ser esse o caso, mas, considerando a taxa esperada de dois a três lançamentos por mês no futuro próximo e o tempo necessário para que esses satélites cheguem às suas órbitas de serviço, parece que essas implantações devem se tornar um elemento regular no céu noturno.

Devido a essas reclamações, a SpaceX está tentando reduzir ativamente o albedo, ou refletividade, de seus satélites Starlink. Para esse fim, um dos satélites lançados ontem foi pintado de preto com um “tratamento experimental de escurecimento”, de acordo com a SpaceX. A empresa agora monitorará esse satélite escuro para ver como a ideia funciona. Ainda não se sabe se esses satélites de baixo albedo aliviarão as perturbações astronômicas.

Há também a ameaça de acumular lixo espacial a considerar. Os satélites Starlink estão sendo colocados ao longo de órbitas que os verão cair naturalmente na atmosfera em cerca de 25 anos, o que obedece às diretrizes propostas – mas não impostas – pela NASA e outras agências espaciais.

À medida que mais objetos são lançados na baixa órbita terrestre, no entanto, o risco de colisões geradoras de detritos aumenta. A SpaceX quer construir uma megaconstelação que consiste em dezenas de milhares de satélites, e empresas rivais, incluindo OneWeb, Telsat e Amazon, têm aspirações semelhantes para criar megaconstelações em larga escala. O gerenciamento desses ativos espaciais – que podem chegar a centenas de milhares – ficará cada vez mais difícil (para referência, existem mais de 5.000 satélites atualmente em órbita ao redor da Terra, o que inclui o último lote de satélites Starlink).

A construção de infraestruturas espaciais parece inevitável, mas isso não significa que esse desenvolvimento futurista deva se desenrolar sem previsão, regulamentação e segurança. Chegou a hora de governos, agências espaciais, cientistas e outras partes interessadas estabelecerem regras sensatas e aplicáveis, enquanto responsabilizam essas empresas privadas por suas ações.

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