quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Gizmodo Brasil

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Google teria pedido autorização para governo dos EUA para voltar a fazer negócios com a Huawei

Posted: 26 Feb 2020 02:26 PM PST

Logo da Huawei na fachada da empresa.

A inclusão da Huawei na Lista de Entidades dos Estados Unidos, que proíbe empresas americanas de fazer negócios com os chineses, afeta diretamente a relação entre a gigante das telecomunicações e o Google, que fornece o Android e outros serviços para os smartphones da marca. Agora, parece que o Google enviou ao governo americano um pedido para retomar negociações com a Huawei.

As informações são da agência de notícias alemã DPA International, que diz que o vice-presidente do Android e Google Play, Sameer Samat, não sabe quando uma decisão será deliberada.

O pedido tem a ver com uma decisão da Casa Branca que permite que empresas americanas façam solicitações de licenças para negociações com a Huawei. A Microsoft, por exemplo, recebeu o aval para vender software em dezembro de 2019 – o que significa que os laptops da marca chinesa podem voltar a ser enviados com Windows e outros produtos da Microsoft.

Recentemente, o Google publicou um artigo de ajuda para a comunidade do Android pedindo que donos de smartphones Huawei não instalem apps da empresa de forma alternativa.

A proibição de negociações não é uma situação confortável para nenhuma das duas empresas. A Huawei deixa de ter um atrativo dos serviços do Google (como YouTube, Gmail, Google Maps e todos os outros apps) em mercados fora da China. Já o Google perde receitas: além do licenciamento de seus produtos, os compradores de aparelhos da marca chinesa também deixam de ser potenciais clientes de serviços e apps.

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Papa pede para que as pessoas deem uma segurada nos insultos pela internet

Posted: 26 Feb 2020 12:51 PM PST

Papa Francisco durante celebração no Vaticano

No mundo cristão, depois do Carnaval, a festa da carne, vem a Quaresma, que são os 40 dias de preparação para a Páscoa, período em que se lembra a morte e ressurreição de Jesus Cristo. É comum, pelo menos no mundo católico, que se faça algum tipo de sacrifício nesta data, e desta vez o papa Francisco deu uma dica clara do que ele gostaria que os fiéis fizessem a respeito do comportamento virtual.

Em pronunciamento nesta quarta-feira (26), durante a cerimônia de cinzas, o sumo pontífice pediu para a galera dar uma segurada nos insultos às pessoas nas redes sociais durante a Quaresma e, por que não, durante a vida inteira — o que deve ser um pouco difícil, diga-se de passagem.

Disse o papa, durante cerimônia na Praça de São Pedro, no Vaticano (grifo nosso):

"A Quaresma […] é o tempo de renunciar a palavras inúteis, conversinhas, fofocas, mexericos e se aproximar do Senhor. É o tempo de se dedicar a uma ecologia saudável do coração, fazer uma limpeza nele. Vivemos num ambiente poluído por muita violência verbal, por muitas palavras ofensivas e nocivas, que a rede amplifica."

Hoje, se insulta como se dissesse ‘Bom dia’. Somos submergidos de palavras vazias, publicidades e anúncios falsos. Nos acostumamos a ouvir tudo sobre todos e corremos o risco de cair num mundanismo que atrofia os nossos corações"

A agência de notícias Reuters lembra que o próprio papa tem sido alvo de insultos nos últimos anos. De fiéis ultraconservadores, passando por bots ou, simplesmente, pessoas querendo ensinar o papa a celebrar a missa.

Se as pessoas vão seguir o conselho do sumo pontífice só o tempo dirá. Porém, se ele fosse seguido parcialmente, talvez ajudasse a reduzir, pelo menos um pouco, o fluxo de chorume que circula livremente nas redes sociais.

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LG aposta em mais um aparelho de tela dupla com o V60

Posted: 26 Feb 2020 12:00 PM PST

Enquanto outras fabricantes de telefones estão tentando descobrir como entrar na tendência dos dobráveis, parece que a LG ainda não está pronta para arriscar. Pelo menos não da mesma forma. Então, assim como o G8X do ano passado, o novo LG V60 está ganhando telas duplas em vez de uma única tela.

Disponível em branco e uma nova e atraente combinação de cores cobre e azul-marinho, o V60 traz os tipos de componentes de ponta encontrados no Galaxy S20+, enquanto entra em uma pequena disputa ao reter um componente não encontrado em nenhum dos principais aparelhos topo de linha da Samsung.

Antes de falar sobre sua segunda tela, o V60 vem com uma tela OLED de 6,8 polegadas, um chip Qualcomm Snapdragon 865, câmeras traseiras duplas, suporte completo para 5G, uma bateria gigante de 5.000 mAh e até recursos sofisticados, como gravação de vídeo em 8K HDR10+. Ele também possui 8 GB de RAM, 128 GB de armazenamento básico e um slot para cartão microSD.

Eu tenho que parabenizar a LG pelo novo lindo esquema de cores azul marinho e cobre do V60. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Enquanto isso, em relação ao som, a LG continua sua tradição de oferecer suporte a áudio de alta qualidade, com a inclusão de um Quad DAC Hi-Fi de 32 bits embutido, um novo mecanismo de som 3D que aumenta a reprodução de áudio dependendo do que você está fazendo (assistindo a filmes, jogando, etc.), e alto-falantes estéreo duplos.

E, ao contrário do Galaxy S20, o V60 ainda possui entrada para fone de ouvido. E com os quatro microfones integrados do V60, a LG promete algo chamado Voice Bokeh, que funciona de maneira semelhante ao recurso Zoom-in Sound da Samsung, para que você possa isolar mais facilmente o áudio de uma pessoa ou fonte específica enquanto captura um vídeo simplesmente apontando o telefone na direção deles.

Na parte traseira, o V60 ostenta uma câmera principal de 64 MP com um sensor grande de 1/1,72 polegadas, juntamente com uma câmera ultra grande angular de 117 graus de 13 MP e uma Z Camera com tecnologia de tempo de voo 3D para capturar informações de profundidade. No entanto, o que o aparelho não tem é uma câmera telefoto dedicada, o que parece um pouco estranho, pois as câmeras com zoom se tornaram basicamente um recurso padrão na maioria dos telefones de última geração.

Em vez disso, a LG diz que, devido à câmera principal de 64 MP do V60, há resolução suficiente para as pessoas editarem manualmente, para que o telefone não precise realmente de uma lente de zoom óptico. Não tenho certeza se estou realmente satisfeito com essa explicação, especialmente da próxima vez que eu estiver tentando tirar algumas fotos em um show ou evento esportivo, mas pelo menos isso mostra que a LG pensou nisso.

Quanto ao acessório Dual Screen do V60 (que será incluído sem nenhum custo extra), é essencialmente a mesma coisa que vimos com o LG G8X, mas um pouco maior para combinar com a tela principal maior de 6,8 polegadas do V60. Para economizar dinheiro, o Dual Screen usa exatamente a mesma tela usada no telefone abaixo do notch, o que na verdade não serve para nada.

No entanto, para isso, a LG está recebendo uma ajuda do Google, que adicionou melhor suporte de tela dupla aos aplicativos primários do Google, o que significa que agora você pode estender um único vídeo do YouTube nas duas telas ao mesmo tempo, mesmo que isso deixe você com uma moldura gigante que percorre o meio do vídeo.

Acho que pode ser legal assistir a vídeos do YouTube usando as duas telas ao mesmo tempo, mas não tenho certeza se vou querer fazer isso. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Outra pequena atualização para o acessório Dual Screen é que a LG aumentou a força de seu conector de energia magnético, o que deve tornar um pouco menos irritante recarregar o telefone usando o adaptador incluído do V60.

Finalmente, embora a LG esteja um pouco cautelosa quanto a preços e disponibilidade, a empresa disse que, como o G8X, será “agressiva” e que o V60 custará menos de US$ 1.000 (que é o preço inicial do Galaxy S20 padrão) e potencialmente próximo ao preço de lançamento do G8X, de US$ 800.

Todas as reclamações à parte, se a LG puder realmente entregar um novo telefone com preço tão baixo que ainda tenha especificações de ponta, suporte 5G, uma bateria gigante e um acessório de tela dupla gratuito, o LG V60 pode acabar sendo uma das melhores ofertas de telefones de 2020.

Felizmente, teremos a chance de descobrir nos próximos meses quando o V60 deverá ser oficialmente vendido.

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Coronavírus aumenta procura por máscaras cirúrgicas, e Amazon adverte vendedores por preços abusivos

Posted: 26 Feb 2020 11:30 AM PST

A Amazon está alertando os vendedores independentes de seu marketplace para não explorar os clientes que procuram por máscaras protetoras, segundo e-mails obtidos pela Wired.

Lavar as mãos adequadamente e evitar o contato com indivíduos infectados é provavelmente mais importante para prevenir a doença, e o uso de máscaras pelo público em geral não está entre os conselhos dados pelo Centro de Controle de Doenças dos EUA. Mesmo assim, os preços das máscaras triplicaram e, em alguns casos, quadruplicaram na Amazon, segundo a Wired. A empresa advertiu alguns vendedores que seus itens “não estão em conformidade” com as políticas que proíbem a manipulação de preços.

Normalmente, essa política é aplicada durante a temporada de festas de fim de ano, quando há escassez de presentes populares. Mesmo assim, esse problema se repetiu durante crises anteriores: durante o furacão Irma, por exemplo, os preços de água na Amazon subiram. Como observou a Wired, muitos estados americanos têm leis contra o aumento dos preços de bens básicos durante emergências. Este é o caso do surto do coronavírus, já que uma emergência de saúde pública foi decretada nos EUA no mês passado.

“É difícil para a Amazon, porque eles não querem que seus clientes sejam explorados”, disse à Wired Ed Rosenberg, consultor que trabalha com vendedores da empresa. “Mas também há oferta e demanda, e os vendedores deveriam poder cobrar mais caro se houver gente disposta a pagar mais e a demanda for alta.”

Ainda não se sabe como e com que rigor a Amazon vai aplicar sua política. De acordo com a Wired, um consultor disse que algumas máscaras muito caras foram excluídas da Amazon. O Verge, por outro lado, disse que não houve nenhuma proibição na plataforma.

Os preços continuam altos. O item mais caro na categoria máscaras faciais médicas, com 100 máscaras descartáveis ​​azuis, saía por US$ 16,99 mais US$ 4,99 de frete na noite de terça-feira (25). Isso é bem mais do que o preço de semanas atrás e é realmente mais caro do que o preço já elevado que consta na matéria da Wired (US$ 15). E esse é um dos preços mais baixos — outros vendedores colocaram valores muito maiores.

Os problemas da Amazon não se limitam à manipulação de preços em máscaras de proteção. O marketplace do site está cheio de produtos de procedência duvidosa que alegam proteger contra ou “matar” o vírus.

O Better Business Bureau, agência independente norte-americana sem fins lucrativos que trabalha para aumentar a confiança no comércio, emitiu um aviso para que consumidores fiquem atentos para "máscaras de baixa qualidade ou falsificadas" ou mesmo golpes em lojas on-line.

Escassez de máscaras (e de outros produtos)

A eficácia das máscaras como medida preventiva contra a infecção pelo coronavírus — um novo vírus chamado SARS-CoV-2, que causa uma doença chamada COVID-19 — não é clara.

Uma revisão prévia de estudos conduzida por pesquisadores canadenses encontrou evidências contraditórias sobre a eficácia delas contra o vírus da SARS, que é semelhante ao SARS-CoV-2, e contra o RSV. Outras pesquisas demonstraram que as máscaras podem reduzir o risco de infecção.

Os EUA tiveram apenas 14 casos confirmados da doença, enquanto houve mais de 80 mil casos confirmados em todo o mundo (um número que provavelmente é subestimado) e mais de 2.700 mortes.

Especialistas dizem que a grande maioria dos casos, acima de 80%, é leve. No entanto, isso pode ajudar o vírus a se espalhar, pois faz com que ele passe despercebido por indivíduos infectados e agentes médicos. Os principais surtos de SARS-CoV-2 estão ocorrendo agora na Coreia do Sul, Itália e Irã.

As autoridades do CDC disseram que, dada a rápida disseminação por todo o mundo, o vírus provavelmente acabará se espalhando pelos EUA também. A diretora do Centro Nacional de Imunização e Doenças Respiratórias, Drª Nancy Messonnier, disse na terça-feira (25) que as autoridades “estão pedindo à população americana que se prepare para um cenário ruim”.

O secretário de Saúde e Serviços Humanos, Alex Azar, disse que são necessários 300 milhões de máscaras para profissionais de saúde — o estoque atual é de apenas 30 milhões. Segundo o Washington Post, os hospitais já estão correndo atrás de fornecedores de máscaras N95, que têm uma qualidade melhor, aumentando a perspectiva de escassez nos hospitais.

E isso é apenas nos hospitais. Quem quiser comprar por conta própria enfrentará escassez no mercado, já que as fábricas na China — fornecedor de máscaras para grande parte do mundo — operam com capacidade reduzida e estão sob pressão para atender à demanda doméstica.

Semanas atrás, a CNN informou que uma pesquisa da Associação Nacional de Farmacêuticos da Comunidade dos EUA descobriu que 96% das farmácias dos EUA estavam com escassez de máscaras. Quem está com medo da doença e comprando grandes quantidades pode acabar contribuindo com a escassez onde essas máscaras são mais necessárias, como hospitais e clínicas médicas.

Os mercados financeiros e os analistas parecem prever que o surto de coronavírus afetará fortemente a cadeia de suprimentos global se resultar em isolamentos em todo o mundo, como já aconteceu na China. Isso poderia resultar em escassez de outros bens.

O New York Times comentou o exemplo de paralisações de fábricas na Itália: uma delas é fabricante de autopeças e fornece produtos para fábricas em toda a Europa. A Amazon já alertou os vendedores de que a disseminação do vírus pode resultar em cancelamentos de pedidos ou em retenções de contas devido a interrupções.

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Coronavírus tem cura? Conheça sintomas do COVID-19 e como é transmitido

Posted: 26 Feb 2020 10:46 AM PST

Homem se protege do coronavírus com máscara no rosto e óculos de natação enquanto usa o celular

O Brasil registrou o primeiro caso do novo coronavírus, batizado oficialmente como COVID-19, em um paciente de 61 anos que mora em São Paulo e estava na Itália recentemente. Agora, muitas questões começam a preocupar os brasileiros: o coronavírus tem cura? Quais são os sintomas? Como ele é transmitido e como se proteger da COVID-19? Neste texto, responderemos a essas e outras perguntas.

Índice:

O primeiro caso no Brasil

Na última terça-feira (25) foi registrado o primeiro caso de coronavírus no Brasil. Um homem de 61 anos que reside em São Paulo e possui histórico de viagem à Itália entre os dias 9 e 21 de fevereiro testou positivo para a COVID-19. A suspeita foi registrada no Hospital Albert Einstein e o caso foi encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz – em nota, o Hospital Albert Einstein afirma que "o paciente encontra-se em bom estado clínico e sem necessidade de internação, permanecendo em isolamento respiratório que será mantido durante os próximos 14 dias".

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também já solicitou à companhia aérea a lista de passageiros que estavam no mesmo voo do paciente ao Brasil, alegando ainda que vai reforçar o monitoramento de voos internacionais de países em que há casos confirmados da doença.

Por enquanto, o paciente está em isolamento domiciliar e o governo afirma que vai monitorar as pessoas que tiveram contato com ele. O Brasil é o primeiro país da América Latina a confirmar um caso do novo coronavírus.

Quais são os sintomas?

Os sinais e sintomas do coronavírus são principalmente respiratórios, como alerta o Ministério da Saúde. As pessoas podem se sentir como se estivessem resfriadas, por exemplo. Em casos mais graves, os sintomas se assemelham mais com uma pneumonia, causando infecção do trato respiratório inferior.

Os primeiros sintomas podem incluir:

  • Febre;
  • Tosse seca;
  • Falta de ar e dificuldade para respirar.

Os pacientes também relataram:

  • Dores de cabeça;
  • Dores musculares;
  • Cansaço.

O período de incubação do vírus – tempo entre a infecção e o surgimento dos sintomas – é de até 14 dias, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, alguns pesquisadores dizem que esse período pode ser maior ou menor. O Ministério da Saúde, por exemplo, diz que o período médio de incubação por coronavírus é de 5 dias, com intervalos que chegam a 12 dias, período em que os primeiros sintomas levam para aparecer desde a infecção.

Mulher com máscara sobe escadas rolantes
Foto: Greg Baker/Getty

Ainda não há confirmação oficial, mas pesquisas sugerem que uma pessoa pode passar a doença para outras mesmo antes dos sintomas aparecerem. Até o momento, não há informações suficientes de quantos dias anteriores ao início dos sinais e sintomas uma pessoa infectada passa a transmitir o vírus.

O coronavírus tem cura?

Sim, o coronavírus tem cura, como outros vírus que apresentam sintomas respiratórios. A maioria das pessoas sobrevivem ao COVID-19, inclusive. Sua taxa de mortalidade é baixa, entre 1% e 2% neste momento. De acordo com a OMS, com base em dados de 44 mil pacientes que tiveram o novo coronavírus, 81% desenvolveram sintomas leves, 14% sintomas severos e apenas 5% ficaram muito doentes.

A preocupação principal é com as crianças e idosos, que possuem sistemas imunológicos mais frágeis. Além disso, pessoas que possuem doenças associadas a doenças crônicas estão mais vulneráveis.

A taxa geral de mortalidade da doença é de 2,3% — mas em pessoas com mais de 80 anos chega a 14,8%, de acordo com um estudo realizado pelo Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CCDC).

O presidente da OMS, Tedros Adhanom, apontou que o COVID-19 não é tão mortal quanto outros coronavírus previamente registrados, como a síndrome respiratória aguda grave (SARS) e a síndrome respiratória do Oriente Médio (MERS). A SARS tinha taxa de mortalidade de 10% e a MERS de 20% a 40%, dependendo do local.

A gripe, causada pelo vírus influenza, infecta muito mais pessoas, mas também mata menos. A taxa de mortalidade da doença é de apenas 0,05%.

De acordo com um mapa atualizado constantemente pela Universidade Johns Hopkins, dos EUA, já foram contabilizadas 81.000 casos e 2.770 mortes. Esse número muda constantemente, assim como o número de pessoas que se recuperaram do vírus: mais de 30.000 pessoas.

Como o coronavírus COVID-19 é tratado?

Os tratamentos para curar o coronavírus são simples e incluem manter o funcionamento normal do corpo do paciente. Ou seja, não existe um tratamento específico para a nova doença.

É indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos) e uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.

Trabalhadores pulverizam solução anti-séptica contra o coronavírus (COVID-19) na estação de metrô em Seul, Coreia do Sul
Trabalhadores pulverizam solução anti-séptica contra o coronavírus (COVID-19) na estação de metrô em Seul, Coreia do Sul. Foto: Chung Sung-Jun/Getty Images

Ainda não existe uma vacina, mas cientistas estão trabalhando para criá-la ainda neste ano. Além disso, o governo japonês anunciou que começará testes clínicos de tratamentos contra o novo coronavírus, que se originou na China e se espalhou por vários países. Em vez de usar drogas novas, eles estão cogitando utilizar medicações existentes usadas para tratar pacientes com AIDS e outras doenças virais.

Medicamentos antivirais amplos como o lopinavir devem ser capazes de funcionar contra o SARS-CoV-2, teorizam os cientistas. E já existem evidências circunstanciais que isso pode acontecer. Alguns desses medicamentos foram testados com sucesso para SARS e MERS, por exemplo, outro dois desagradáveis coronavírus que surgiram nos últimos anos.

Como o coronavírus é transmitido?

Ainda estão sendo realizadas investigações e pesquisas para entender exatamente como o COVID-19 se espalha. Porém, os cientistas já cravaram que a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo.

Pessoas que tenham contato próximo (cerca de 1 metro) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção, segundo o Ministério da Saúde. Ainda não está claro o quão contagioso o novo vírus é, mas as autoridades apontam que a transmissão é menos intensa do que a gripe comum.

As formas comuns de transmissão do novo coronavírus são:

  • Gotículas de saliva;
  • Espirro;
  • Tosse;
  • Catarro;
  • Contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão;
  • Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

 

Como se prevenir do novo coronavírus?

O mais importante é manter a chamada “etiqueta respiratória” e os cuidados básicos de higiene, principalmente das mãos.

O Ministério da Saúde recomenda:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabonete por pelo menos 20 segundos, respeitando os 5 momentos de higienização. Se não houver água e sabonete, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
  • Evitar contato próximo com pessoas doentes;
  • Ficar em casa quando estiver doente;
  • Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

O uso de máscaras faciais não é tão efetivo como pode parecer, ainda que não seja totalmente ineficaz. O CDC, Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, recomenda que qualquer pessoa que tenha contraído o novo coronavírus ou suspeita que possa estar doente use máscaras faciais sempre que estiver em um ambiente com outra pessoa. E se o paciente não puder usar uma máscara, o CDC aconselha as outras pessoas a usarem máscaras. Os profissionais de saúde também devem usar uma máscara enquanto lidam com pessoas que possam estar doentes.

É muito importante evitar tocar o seu rosto e de outras pessoas. Quando esfregamos os nossos rostos, podemos contaminar o nosso corpo com os germes potencialmente perigosos que as nossas mãos "pegaram" em outras ocasiões. Desta forma, podemos carregar partículas invisíveis de cocô ou muco que estão espalhadas pelo mundo, muitas vezes deixadas por pessoas que não lavaram as mãos direito.

Como os casos são diagnosticados?

No Brasil, os médicos coletam duas amostras de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro), que são encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).

Uma dessas amostras é enviada  ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica – técnica que permite estudar genomas de micro-organismos de um nicho ecológico sem a necessidade de realizar culturas individuais. Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral.

Um operador de laboratório usando equipamento de proteção na França. O país relatou a primeira morte por coronavírus, ou COVID-19, fora da Ásia
Um operador de laboratório usando equipamento de proteção na França. O país relatou a primeira morte por coronavírus, ou COVID-19, fora da Ásia. Foto: Thomas Samson/AFP/Getty Images

Qual é a origem do novo coronavírus?

 

O novo vírus é uma variação da família coronavírus. Os primeiros desse tipo foram identificados em meados da década de 1960.

A origem exata ainda é desconhecida e cientistas já afirmaram que é difícil dizer se o vírus surgiu mesmo de morcegos, como foi noticiado anteriormente. Apesar disso, o primeiro surto começou na China, na cidade de Wuhan, que fica em Hubei. O COVID-19 aparentemente surgiu em um mercado de frutos do mar e animais vivos na cidade.

Pesquisadores estão trabalhando na árvore genética do novo coronavírus para tentar determinar essa fonte. Uma força-tarefa chinesa conseguiu para isolar e sequenciar o vírus e compartilhou um rascunho do seu genoma em uma base de dados pública logo no início do surto, para que outros grupos pudessem desenvolver maneiras de diagnosticar o coronavírus, uma iniciativa importante para que os casos fossem confirmados em outras partes do mundo.

É importante que não haja pânico, nem que sejam alimentadas teorias conspiratórias e preconceitos que possam estar relacionadas com o surgimento da doença. A desinformação somada a xenofobia pode causar situações lamentáveis, como a de uma senhora no Rio de Janeiro que xingou uma jovem de ascendência japonesa no metrô. É importante lembrar, por exemplo, que doenças surgem no mundo todo – o zika vírus, por sua vez, apareceu primeiro no Brasil.

O que está sendo feito para conter a disseminação?

A China, epicentro do vírus, impôs uma série de restrições às áreas mais afetadas pelo coronavírus. Cidades inteiras ficaram isoladas, com transporte limitado, aulas suspensas e até encerramento das atividades comerciais. Algumas medidas similares foram tomadas em Hong Kong e na Coreia do Sul.

No Brasil, o governo notificou a área de Portos, Aeroportos e Fronteiras, a área de Vigilância Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, as Secretarias de Saúde dos Estados e Municípios, demais Secretarias e órgãos federais com base em dados oficiais. O Ministério da Saúde também instalou o Centro de Operações de Emergência (COE) – novo coronavírus para atuar diante de casos suspeitos.

Você pode acompanhar ações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), órgão responsável pelas medidas adotadas nos portos e aeroportos.

Mesmo com o caso confirmado em São Paulo, não serão alterados procedimentos nos aeroportos ou bloqueios a países suspeitos, devido ao grande número de conexões nos voos.

O ministro da saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse em coletiva de imprensa que, por enquanto, as recomendações permanecem: evitar viajar caso tenha sintomas e comunicar as autoridades caso os sinais apareçam após a viagem.

“Já passamos por epidemias respiratórias graves, como a H1N1. […] Vamos passar por essa situação investindo em soluções, ciência e informação. Higiene, evitar aglomerações desnecessárias, cuidados de etiqueta respiratória, o brasileiro precisa aumentar o número de vezes que lava a mão”, disse Mandetta.

O coronavírus é uma pandemia?

A Organização Mundial da Saúde disse recentemente que não irá declarar que o surto se trata de uma pandemia – o grupo defende que tal anúncio seria prematuro e só espalharia medo.

"Por enquanto, não estamos testemunhando a disseminação global descontrolada desse coronavírus, e não estamos vendo adoecimentos graves ou mortes em larga escala", disse ele. "O que vemos são epidemias em diferentes partes do mundo, afetando países de diferentes maneiras e exigindo uma resposta sob medida”, disse o presidente da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Na China, disse Tedros, o crescimento de novas infecções parece ter desacelerado nos últimos dias, enquanto alguns outros países foram capazes de impedir que os casos se espalhassem ainda mais – ambos bons sinais que poderiam argumentar contra a probabilidade de isso se tornar uma pandemia. Ao mesmo tempo, acrescentou, os países têm que fazer tudo o que estiver ao seu alcance para se prepararem para essa possibilidade.

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Streaming da Disney na Índia censura programa que fala mal do primeiro-ministro do país

Posted: 26 Feb 2020 10:31 AM PST

Um episódio do programa de TV norte-americano Last Week Tonight with John Oliver exibido recentemente, que criticou o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, teria sido censurado na plataforma de streaming Hotstar, da Disney, um serviço extremamente popular que a empresa comprou durante a aquisição da 21st Century Fox no ano passado.

O TechCrunch relatou que o programa normalmente fica disponível no início da manhã de terça-feira no Hotstar, que distribui o Last Week Tonight na Índia. O site informou que o clipe de 19 minutos estava disponível para ser transmitido na conta do YouTube da HBO na Índia, mas que ainda não estava disponível no Hotstar até o final da terça-feira. Um porta-voz do Ministério da Informação e Transmissão disse ao TechCrunch que não fazia parte das discussões para censurar o episódio.

Os representantes da HBO, Disney e Hotstar não retornaram imediatamente pedidos de comentários.

O episódio aborda as políticas controversas de Modi, incluindo seu nacionalismo hindu, a recusa em responder a protestos que estão acontecendo e uma lei de cidadania divisiva que, ao que tudo indica, está transformando o sentimento anti-muçulmano em lei. Desde domingo, pelo menos treze pessoas foram mortas e mais de 150 ficaram feridas em protestos contra a nova lei.

No estilo típico de John Oliver, momentos bizarros da cultura pop são misturados ao episódio, incluindo uma aparição notável de Bear Grylls em Man vs. Wild, onde os dois discutem e cheiram cocô de elefante. Como o TechCrunch observou, os serviços de streaming – incluindo plataformas americanas como Netflix e Amazon Prime Video – autocensuram o conteúdo que eles transmitem na Índia, a fim de evitar qualquer regulamentação formal do governo.

A censura ocorre em um momento em que o presidente Donald Trump, nesta semana, fez sua primeira viagem oficial ao país. Essa figura que atualmente representa os EUA no cenário mundial também foi alvo de várias alfinetadas de Oliver, incluindo, entre outros, a bizarra caracterização de Modi feita por Trump como o “Pai da Índia”, um título normalmente reservado para Gandhi.

A controversa censura desta semana ocorre ao mesmo tempo em que a Disney se prepara para lançar seu serviço de streaming Disney + no final de março – também na Hotstar. No início deste mês, o ex-CEO da Disney Bob Iger disse que a empresa renomearia as categorias de assinatura VIP e Premium da Hotstar para Disney Plus Hotstar, acrescentando que a Disney planeja lançar dois produtos principais no país.

"Um terá uma natureza mais premium que incluirá toda a biblioteca; portanto, com a programação original, e o outro mais básico terá a biblioteca e não a programação original. (Eles terão preços) para o mercado e serão lançados em um período de pico", afirmou Iger, segundo a Variety.

Talvez os usuários do Disney+ tenham melhor sorte em acessar a programação esperada do que como ocorre atualmente no Hotstar. Apesar de a censura de parte de seu conteúdo nos EUA ter sido uma confusão logo no início, vai saber.

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Marte tem tremores mais frequentes do que pensávamos, mostram pesquisas

Posted: 26 Feb 2020 09:08 AM PST

O conceito artístico da sonda InSight em Marte

Cientistas publicaram uma série de novas pesquisas sobre o primeiro ano da sonda InSight em Marte, mostrando o quão ativo o planeta vermelho realmente é.

A InSight tocou a Elysium Planitia, a segunda região vulcânica mais extensa de Marte, em novembro de 2018. A sonda tem uma coleção impressionante de instrumentos, incluindo câmeras, sensores de clima, sensores de campo magnético, sonda térmica e um sismômetro projetado para medir terremotos.

Nesta terça-feira (25), cientistas publicaram uma série de resultados que revelam que mesmo sem placas tectônicas, o planeta está constantemente “balançando” com tremores parecidos com os que acontecem na Terra ou na Lua. Os novos dados também apontam para estranhezas sobre a atmosfera e campo magnético do planeta.

A maior parte dos novos resultados são resultado do Seismic Experiment for Interior Structure (Experimento Sísmico para Estrutura Interior, em tradução livre), ou Experimento SEIS. A sonda terminou de implementá-lo em fevereiro de 2019, e dessa data até 30 de setembro de 2019, foram registrados 174 tremores, incluindo 150 eventos de alta e baixa magnitude que se propagaram por meio da crosta marciana, bem como 24 eventos mais profundos e de maior magnitude.

Os eventos de alta frequência pareciam semelhantes aos que a missão Apollo mediu na Lua, enquanto que os eventos de baixa frequência vieram com eventos de compressão e secundários, chamados ondas P e S, assim como os terremotos que vemos na Terra, de acordo com um artigo publicado na Nature Geoscience.

“Podemos começar a usar técnicas que desenvolvemos na Terra para aprender sobre a estrutura interna de Marte”, disse Vedran Lekic, professor associado da Universidade de Maryland, que trabalhou em algumas das novas pesquisas, ao Gizmodo. “Isso me animou, cientificamente falando.”

Agora que os pesquisadores sabem que podem usar métodos utilizados na Terra para estudar os tremores, eles podem conseguir responder mais perguntas sobre o tamanho do núcleo do planeta e sua composição. Mas, na verdade, estudar o núcleo exigirá alguns eventos mais fortes, e os cientistas ainda não mediram um tremor com magnitude maior que 4.

Lekic explicou que Marte não tem placas tectônicas ou forças de maré de um planeta próximo para agir em sua superfície, como acontece com a Terra e a Lua, respectivamente. Por isso é difícil apontar exatamente o que causa os eventos.

No entanto, os pesquisadores determinaram que dois dos maiores terremotos tiveram origem no sistema de fraturas de Cerberus Fossae, que poderiam se comportar como as falhas da Terra. À medida que o planeta esfria, ele se contrai, introduzindo tensões que podem produzir falhas e, por sua vez, tremores.

Os pesquisadores também conseguiram usar o instrumento SEIS em combinação com o Heat Flow and Physical Properties Package (uma sonda de fluxo de calor auto-penetrante) para estudar a crosta do planeta, de acordo com outro artigo publicado na Nature Geoscience.

O planeta era sismicamente silencioso à noite, mas a atividade aumentava durante o dia à medida que o calor se movia na atmosfera. Essa análise também sugere indiretamente que a porção mais alta da crosta do planeta provavelmente tem muitas fraturas e é relativamente baixa em seus elementos voláteis (aqueles com pontos de ebulição baixos como nitrogênio, amônia e dióxido de carbono).

Em outro experimento, o pacote de sensores destinado a estudar as fontes de ruído externo nas medições do Experimento SEIS, também forneceu um conjunto de informações para os pesquisadores, de acordo com um terceiro artigo da Nature Geoscience.

O magnetômetro revelou que o campo magnético da crosta parece ser 10 vezes mais forte do que o que a nave mediu a partir da órbita marciana – talvez existam rochas magnetizadas perto do local de pouso do InSight, registrando que o planeta já teve um campo magnético de efeito dínamo. Esses campos magnéticos também variam ao longo do dia, à medida que as partículas carregadas se movem através da atmosfera marciana, e os pesquisadores esperam usar esses campos magnéticos variáveis para estudar as propriedades elétricas sob a superfície.

A InSight também observou uma atmosfera mais ativa do que o esperado, medindo uma tempestade de poeira local e usando suas câmeras para medir a velocidade do vento. A experiência revelou turbulência na atmosfera fina semelhante à turbulência na Terra, bem como um leve brilho no ar, talvez por reações entre partículas na atmosfera e a luz solar. O experimento também detectou redemoinhos de poeira, embora ainda não tenha realmente fotografado um. (A sonda Opportunity, no entanto, tirou uma foto de um redemoinho de poeira próximo).

Os pesquisadores esperam continuar monitorando os vários processos do planeta ao longo do ano e observar como eles mudam. Uma experiência de rádio no InSight, o Rotation and Interior Structure Experiment (RISE), oferecerá mais dados sobre a natureza do interior marciana, como por exemplo se o planeta tem um núcleo sólido ou líquido.

E os cientistas ainda estão tentando descobrir como inserir a Heat Probe no planeta. É frustrante que essa experiência não tenha sido bem sucedida até agora, mas pelo menos a InSight tem muitos outros instrumentos com os quais pode reunir dados.

Uma coisa é certa: Marte vai continuar a surpreender os cientistas a cada nova missão.

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Motorista de acidente fatal em Tesla com “piloto automático” estava jogando no celular

Posted: 26 Feb 2020 07:41 AM PST

Tesla Model X

Um acidente fatal com um Tesla Model X no “modo piloto automático” que aconteceu em 2018 na Califórnia, EUA, teve sua investigação concluída. As autoridades de trânsito disseram que o motorista estava jogando em seu celular na hora da batida.

A investigação do NTSB (National Transportation Safety Board, órgão que investiga acidentes de veículos) concluiu que Walter Huang, engenheiro de software da Apple e desenvolvedor de games de 38 anos, não realizou tentativas de frear ou parar o veículo e que ele estava com as mãos fora do volante. Seu Tesla Model X estava no modo semi-autônomo “Autopilot” a cerca de 110 km/h quando se chocou numa barreira de proteção e foi atingido por outros dois veículos.

As autoridades disseram que a batida foi muito parecida com outras que aconteceram com veículos autônomos. O órgão americano quer que as montadoras, reguladores do governo e empresas que fabricam smartphones tomem mais ações para evitar esse tipo de acidente.

Tesla Model X destruído em acidente na CalifórniaTesla Model X que era conduzido por Walter Huang. Crédito: Captura de tela do canal ABC News 7

“Se você tem um carro com automação parcial, você não tem um veículo autônomo. Então pare de fingir que você tem um”, disse o presidente da NTSB, Robert Sumwalt. “Isso significa que quando você está dirigindo em um suposto modo autônomo você não pode dormir. Você não pode ler um livro. Você não pode assistir a uma série de TV. Você não pode enviar mensagens. E você não pode jogar videogame. E foi exatamente o que descobrimos que esse motorista estava fazendo.”

Sumwalt disse ainda que a Tesla não respondeu às recomendações de segurança da NTSB que foram enviadas há 881 dias. A companhia, segundo o Guardian, diz que seus dados internos mostram que os motoristas que usam a função Autopilot batem menos do que quando dirigem manualmente.

O presidente do órgão também culpou a Apple pelo acidente. Segundo ele, a companhia não tem políticas eficientes para evitar distrações ao dirigir. A companhia enviou ao Verge um comunicado em que aponta para a sua página de suporte para a função “Não Perturbe ao Dirigir“.

Por fim, Sumwalt criticou também a NHTSA (Administração Nacional de Segurança no Trânsito Rodoviário) por não regular e fiscalizar ativamente as soluções semi-autônomas oferecida pelas montadoras.

A NTSB fez nove recomendações de segurança para evitar acidentes como esse.

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Parece que a Apple impede que vilões utilizem iPhones em filmes de Hollywood

Posted: 26 Feb 2020 06:29 AM PST

As empresas costumam se preocupar muito com a forma que seus produtos e serviços são associados a situações positivas ou negativas. Porém, parece que a Apple leva isso extremamente a sério.

Em uma conversa com a Vanity Fair sobre o filme "Entre Facas e Segredos", o diretor Rian Johnson revelou que a Apple permite a utilização de iPhones em filmes, desde que os vilões não apareçam com o aparelho em câmera.

(A revelação pode ser vista por volta do minuto 2:50 no vídeo abaixo.)

Conforme apontado pelo MacRumors, a Apple já é conhecida pelas suas regras restritas quando se trata de representar seus dispositivos, com diretrizes que estabelecem que seus produtos devem ser exibidos "da melhor maneira possível, de uma maneira ou contexto que reflita favoravelmente nos produtos da Apple e na Apple Inc."

Se você gosta de tentar adivinhar os roteiros de filmes, a dica de Johnson pode ser muito útil para identificar os vilões: é só prestar atenção nos celulares utilizados pelas personagens. “Todo cineasta que tem um vilão que deveria ser um segredo em seu filme vai querer me matar agora", brincou o diretor.

[BGR, MacRumors]

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Facebook vai banir propagandas que prometem cura do novo coronavírus

Posted: 26 Feb 2020 05:35 AM PST

Logotipo do Facebook

O Facebook foi bastante alvo de críticas em 2019 por dizer que não iria banir propagandas de cunho político, diferente de várias outras plataformas. Agora que o assunto é relacionado com o novo coronavírus, cujos casos estão aumentando em várias partes do mundo, a rede decidiu tomar partido.

Nesta terça-feira (25), o Facebook afirmou que removerá da plataforma quaisquer tipos de propagandas prometendo a cura da doença causada pelo COVID-19 ou de cunho alarmista.

Em um comunicado enviado para vários sites internacionais, o Facebook informou o seguinte:

"Nós recentemente implementamos uma política para proibir propagandas que se referem ao coronavírus e criam um senso de urgência, como implicar suprimentos [médicos] limitados ou garantir cura ou prevenção. Nós também temos políticas que abrangem o nosso Marketplace que proíbem comportamento similar"

Esta já é a segunda ação da empresa com o objetivo de tentar impedir a disseminação de informações falsas referentes ao coronavírus.

No fim de janeiro, a empresa afirmou que iria começar a remover "conteúdo com alegações falsas ou teorias da conspiração que foram sinalizadas pelas principais organizações globais e autoridades locais de saúde e que podem causar danos às pessoas que acreditam nelas". A companhia também disse que iria se concentrar em afirmações que desencorajem o tratamento ou a prevenção, como relatos falsos de cura ou informações que causem confusão sobre os recursos de saúde disponíveis.

Como é sabido, já temos mais de 2.700 mortes no mundo pelo novo coronavírus e o registro de quase 80 mil infectados. Na América Latina, por ora, temos o caso de um brasileiro contaminado pelo coronavírus, mas que ainda precisa de uma contraprova para haver a certeza da presença da doença.

Apesar das ações da companhia, talvez sejam necessárias ainda mais ações. Um ponto de preocupação é a questão das máscaras. O Business Insider reportou que muitas pessoas têm recorrido a grupos do Facebook para comercializar os acessórios. Enquanto isso, a Amazon tem monitorado vendedores que têm inflacionado o preço dos itens por causa da crescente preocupação com a doença.

[Business Insider]

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[Review] Samsung Galaxy Buds+ são a alternativa ideal e mais barata aos AirPods Pro

Posted: 26 Feb 2020 05:07 AM PST

Samsung Galaxy Buds+

Os AirPods da Apple se tornaram tão fortes no mercado de fones de ouvido Bluetooth que seus concorrentes precisam se diferenciar com designs menos tediosos, mais funcionalidades ou um preço menor – no caso dos novos Galaxy Buds+ da Samsung, eles são uma combinação disso tudo.

Essa é, tecnicamente, a quarta geração de fones de ouvido sem fio da Samsung. E é a melhor até agora. A companhia experimentou anteriormente com monitoramento de batimentos cardíacos (Gear IconX, de primeira geração) e carregamento sem fio (os Galaxy Buds do ano passado) para diferenciar seus fones do restante do mercado, mas finalmente percebeu que o que as pessoas querem é maior autonomia de bateria e um preço competitivo.

Os novos Galaxy Buds+ custam US$ 149 (R$ 650, em conversão direta – o produto ainda não tem preço oficial no Brasil) e entregam essas duas características em um visual atraente. Eles não são perfeitos, mas a Samsung finalmente criou um rival a altura dos AirPods.

O que é?
Fones sem fio ligeiramente mais baratos do que a concorrência

Preço
US$ 150 (R$ 650, em conversão direta – o produto ainda não tem preço oficial no Brasil)

Curti
Autonomia de bateria, ajuste aos ouvidos e qualidade do som

Não curti
Controle do touchpad sensíveis demais, sem resistência ao suor, não consegue parear com mais de um dispositivo por vez

Vamos direto ao ponto: a autonomia de bateria desses fones de ouvido são o grande destaque. Com 11 horas de autonomia própria e mais 11 horas no estojo de recarga, os Galaxy Buds+ aguentam 22 horas longe de tomadas.

Se você conectar o estojo de recarga por três minutos, consegue mais uma hora de autonomia, o que é o suficiente para uma corrida rápida. Eu tenho usado esses fones como meus companheiros constantes por mais de uma semana, ouvindo música, fazendo ligações, me exercitando, e eles ainda aparecem no aplicativo do Galaxy Buds+ com mais de 90% de carga restante.

O estojo de recarga está agora abaixo dos 30% (dá para ver isso pela luz de LED no exterior do case), mas eu não os recarreguei desde que fiz uma carga completa nos fones. Os AirPods não conseguem rivalizar em termos de performance de bateria. Você também recebe uma capinha que pode carregar sem fio, algo que a Apple cobra US$ 50 adicionais (R$ 330 na loja oficial da Apple no Brasil).

Para aqueles que odeiam o método de tamanho único dos AirPods, os Galaxy Buds+ vêm com três borrachas e pontas. Eu precisei experimentar eles por algum tempo até que encontrasse o tamanho perfeito. Eles não caem quando corro nas ruas. Eu tenho uma sensação de pressão nos meus ouvidos quando uso os Galaxy Buds+ por muito tempo, algo que eu nunca senti com os AirPods Pro (a Apple diz que seus fones de ouvido mais caros têm aberturas que previnem essa sensação).

O maior problema que eu tive com o design dos Galaxy Buds+ foram os touchpads exteriores. Eles podem ser customizados no aplicativo para realizarem diferentes tarefas, incluindo pular faixas ou chamar a assistente de voz de sua preferência. O problema é que os controles são incrivelmente sensíveis – uma vez eu desliguei uma ligação e comecei a tocar uma música ao ajustar ligeiramente o fone esquerdo na minha orelha.

A Samsung trabalhou com a AKG e colocou alto-falantes dinâmicos de duas saídas dentro dos Galaxy Buds+ para melhorar a qualidade de áudio, que era a reclamação mais comum sobre os fones de ouvido anteriores da companhia. As melhorias fazem diferença, embora eu precisei experimentar com o equalizador do aplicativo para ajustar o som para o meu gosto pessoal. A configuração que vem de fábrica, Normal, comprime o alcance e torna os graves ligeiramente metálicos. A opção Dinâmica ajuda os fones a lidarem melhor com os graves, que testei ouvindo Invasion of Privacy da Cardi B.

Os Galaxy Buds+ têm dois microfones externos e um microfone interno em cada um dos fones e utiliza filtragem espacial para focar o barulho para ligações em lugares barulhentos. Usei os Buds+ para várias ligações, tanto dentro como fora de casa, com o cancelamento de ruído ativado para poder ouvir melhor a mim mesma. As pessoas com quem falei puderam me ouvir claramente em qualquer ambiente, embora eu prefira os AirPods para telefonemas, porque eu também posso me ouvir mais facilmente. Mesmo com o cancelamento de ruído ambiente ativado nos Buds+, a minha voz soou abafada até aos meus próprios ouvidos.

A Samsung também não incluiu suporte para o emparelhamento com vários dispositivos, o que é um pouco irritante. Também não há cancelamento de ruído ativo, e a classificação IPX2 significa que os Buds+ não são tecnicamente resistentes ao suor (isso é um pouco arriscado quando se trata de exercícios, porque pode dar curto-circuito nos seus fones após algum tempo). Isso faz com que opções como os AirPods Pro da Apple pareçam mais atraentes. Mas o apelo do Galaxy Buds+ não está em todos os extras, está precisamente no quanto ele pode oferecer por um preço abaixo dos AirPods Pro.

E nesse contexto, as minhas queixas, na sua maioria, são pequenas. Claro que os touchpads sensíveis foram os que me causaram mais problemas, especialmente durante exercícios físicos. No entanto, com a longa duração da bateria, design sólido e configurações de equalizador personalizáveis e opções de ajuste à orelha, Galaxy Buds+ podem ser simplesmente o melhor custo-benefício da categoria.

Resumo

  • Ótima duração de bateria;
  • Opções de ajuste às orelhas e configurações de equalizador de som;
  • Qualidade de áudio melhor do que os fones de ouvido anteriores da Samsung;
  • Mais barato do que os rivais da Jabra e Apple.

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Brasileiro testa positivo para o novo coronavírus

Posted: 26 Feb 2020 04:34 AM PST

Na última terça-feira (25) foi registrado o primeiro caso de coronavírus no Brasil, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. O homem, de 61 anos, reside em São Paulo e possui histórico de viagem à Itália entre os dias 9 e 21 de fevereiro. A suspeita foi registrada no Hospital Albert Einstein e o caso foi encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz para contraprova.

Em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (26), o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta declarou que o Instituto Adolfo Lutz confirmou o diagnóstico do Hospital Albert Einstein de que o paciente atesta positivo para o coronavírus. Ainda segundo ele, o resultado não muda nada já que as medidas adotadas anteriormente consideravam o caso como confirmado.

Em nota, o Hospital Albert Einstein afirma que "o paciente encontra-se em bom estado clínico e sem necessidade de internação, permanecendo em isolamento respiratório que será mantido durante os próximos 14 dias".

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) também já solicitou à companhia aérea a lista de passageiros que estavam no mesmo voo do paciente ao Brasil, alegando ainda que vai reforçar o monitoramento de voos internacionais de países em que há casos confirmados da doença.

A Itália já contabiliza mais de 320 vítimas infectadas pelo COVID-19 e 11 mortes. Os dias em que o paciente brasileiro esteve no país coincide com o período em que houve um aumento no número de casos.

Comentando sobre essa primeira confirmação de coronavírus no Brasil, o ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta disse em entrevista ao G1 que as condições climáticas do país são pouco propícias para um vírus respiratório. "Nós vamos nos preparar da melhor maneira. Mas é preciso ter calma. É uma gripe, vamos passar por ela e colocar todas as fichas na ciência", declarou ele.

O caso do homem de 61 anos está sendo investigado pelo Ministério da Saúde, junto com as secretarias estadual e municipal de São Paulo.

Por enquanto, o paciente está em isolamento domiciliar e o governo afirma que vai monitorar as pessoas que tiveram contato com ele.

O Brasil é o primeiro país da América Latina a confirmar um caso do novo coronavírus, que já foi responsável por 2.708 mortes no mundo.

Brasileiros em quarentena

Após quarentena de 18 dias em uma base militar em Anápolis (GO), os 34 brasileiros que foram trazidos de Wuhan, epicentro do COVID-19 na China, foram liberados no último domingo (23) diante da confirmação de que não estavam infectados.

Duas aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) transportaram o grupo para São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Pará, Maranhão e Rio Grande do Norte.

São Paulo já descartou 26 suspeitas do novo coronavírus e agora investiga outras quatro, incluindo o homem de 61 anos.

[Folha de S.Paulo]

Atualizado em 26/12/2020, às 11:40

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Os 11 melhores recursos que encontramos no preview do Android 11

Posted: 26 Feb 2020 03:09 AM PST

O Android 11 está aqui! De uma forma muito, muito crua, destinada apenas a desenvolvedores. Novos recursos vão aparecer e desaparecer nos próximos meses, e não teremos um Android 11 completamente revelado até maio, quando acontece a Google I/O. Mesmo assim, já existem alguns recursos importantes a serem mencionados neste primeiro Developer Preview.

De novo, só para enfatizar: é completamente normal que o Google inclua recursos nas versões de desenvolvedores que são retiradas antes do lançamento oficial. Da mesma forma, esperamos que muitos outros recursos sejam adicionados entre agora e o terceiro trimestre de 2020, quando se espera que o Android 11 seja lançado em sua forma final. Com isso em mente, não espere que tudo o que mencionamos chegue ao sistema operacional.

Então, não é nada além disso: uma prévia do que o Google colocou no Android 11 até agora. Não recomendamos a instalação do sistema operacional, mesmo se você for um desenvolvedor. Se você quer estar na vanguarda do Android, mantenha-se afastado até que a edição beta pública chegue em maio.

1) Gravador de tela embutido

Nós já ficamos desapontados com esse aqui: as primeiras versões do Android 10 tinham um gravador de tela, mas a ferramenta acabou sendo retirada. Ela está de volta no Android 11, como um ícone no painel de Configurações Rápidas e, dessa vez, parece um aplicativo adequado. Por enquanto, um toque no ícone inicia a gravação e outro interrompe, embora não haja possibilidade de captura de áudio também. Espero que desta vez ela fique até a versão final.

2) Itens fixados no menu Compartilhar

Outro recurso que já foi visto no Android, mas que não está na versão 10, é a capacidade de fixar seus aplicativos favoritos no menu Compartilhar, para que eles estejam sempre de fácil alcance. É um recurso útil, e é um pouco desconcertante que o Google tenha se livrado dele, mas ele está. Quando você compartilha algo de qualquer aplicativo e o menu Compartilhar aparece, toque e segure em qualquer um dos ícones do aplicativo e escolha Fixar para garantir que ele esteja sempre no topo nos compartilhamentos futuros.

3) Histórico de notificações

Essa aqui precisa de alguns ajustes para ficar visível, por isso não testamos por conta própria, mas, como demonstrado pelo XDA Developers, você pode acessar uma página do histórico de notificações no Android 11 Developer Preview. Já é possível ver as notificações dispensadas no Android, mas a tela não é muito fácil de encontrar e não está muito bem organizada — parece que essa poderia ser uma alternativa muito melhor, se chegar à versão final do sistema operacional.

4) Modo escuro agendado

O modo escuro do Android é pior que o do iOS, e um dos motivos é que você não pode agendá-lo para ligar e desligar automaticamente em determinados momentos — por do sol e nascer do sol, por exemplo. O Android 11 corrige isso, oferecendo a opção de ativar o modo escuro em um horário personalizado ou mesmo na hora que o Sol se põe na sua região atual, em vez de ter que ativá-lo manualmente a cada vez. Um simples interruptor para ligar e desligar ainda está disponível, se você precisar.

5) Bluetooth ativado no modo avião

Uma das pequenas, mas potencialmente significativas mudanças que vimos no Android 11, se refere ao modo avião. Ao contrário das versões anteriores do Android, o Bluetooth agora permanece ativado quando o modo avião está ligado, desde que esteja conectado a outro dispositivo. Se você estiver ouvindo músicas, audiolivros ou podcasts, por exemplo, não terá o áudio cortado se precisar ativar o modo avião.

6) Permissões de única vez

Outra maneira que o Android 11 está atualizando o sistema operacional do Google com o iOS é a capacidade de definir permissões apenas uma vez — anteriormente, as permissões para acessar informações como localização poderiam ser concedidas quando um aplicativo estava sendo executado, o tempo todo ou nunca. Com a nova permissão de uso único, você pode conceder a um aplicativo acesso à câmera, à localização ou qualquer outra coisa para um único uso. Se o aplicativo precisar desses dados novamente depois, precisará solicitá-los novamente.

7) Novos controles de mídia

Não conseguimos ver na prática como esse aqui funciona, pois requer um pouco mais de ajustes nos bastidores, mas o recurso está lá, embora de forma oculta. Como o pessoal do 9to5Google descobriu, os controles de reprodução de mídia podem estar de mudança da Área de Notificação para o painel de Configurações Rápidas. Isso leva a alguns problemas, como a localização da barra de progresso, mas pode levar a uma interface Android mais limpa em geral.

8) Notificações de conversa

Parece que os aplicativos de mensagens terão um lugar de destaque na lista de notificações do Android 11. Embora o recurso seja um pouco complicado nas visualizações do Android 11 Developer Preview, as conversas por mensagens instantâneas aparecem em sua própria seção, acima de outras notificações. Parece que você também poderá continuar as conversas a partir da lista suspensa de notificações, sem precisar abrir o aplicativo.

9) Pausar a reprodução

Se você tem um Pixel 4 ou um Pixel 4 XL, o Android 11 parece pronto para lhe dar outro gesto do Motion Sense (como demonstrado por Max Weinbach): segurar a mão acima do telefone aparentemente faz pausar a reprodução de áudio. Assim, você pode parar músicas ou podcasts mesmo que suas mãos estejam sujas. O Google prometeu que mais gestos estavam a caminho do Motion Sense, e esse parece ser um deles.

10) Bolhas por padrão

Mais sobre mensagens instantâneas: o Android 11 está trazendo o conceito de bolha de bate-papo como um recurso de sistema. As bolhas de bate-papo são aqueles pequenos círculos que aparecem na tela, sobrepostos sobre outros aplicativos e telas, que Facebook Messenger usa há bastante tempo. Já os vimos no Android em certa medida, mas no novo Developer Preview, há uma configuração de bolhas extra para aplicativos de bate-papo, e é ativada por padrão nos apps compatíveis com o recurso.

11) Toque duas vezes para iniciar

E, por último, mas não menos importante, nos recursos ocultos que precisam de um ajuste extra nas configurações de desenvolvedor, temos um novo gesto para o sistema do Pixel — toque duas vezes para iniciar. Conforme detectado pelo XDA Developers, isso permite que você toque duas vezes na parte traseira de um Pixel para iniciar a câmera, abra o Google Assistente, coloque o despertador em modo soneca e muito mais. Ele usa os sensores internos do telefone para detectar os toques, aparentemente.

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