sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

Gizmodo Brasil

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Helio G70 e G80 são os chips da MediaTek para smartphones gamers da linha intermediária

Posted: 06 Feb 2020 02:03 PM PST

Smartphone rodando o jogo PUBG Mobile

Se você tem alguma dúvida da grandeza do mercado gamer móvel, basta dar uma olhada nos números gigantescos do Free Fire no Brasil. O game, um battle royale que roda praticamente em qualquer smartphone, é um dos mais baixados e jogados do Brasil e tem até uma liga brasileira com prêmios milionários.

Já ouvimos há um tempo a iniciativa da Qualcomm em produzir chips personalizados para quem joga no smartphone. Agora é a vez da MediaTek: a empresa lançou dois novos chipsets para atender este público.

Chamada de série G, ela consiste em dois chips, o Helio G70 e o Helio G80. Segundo a marca, a linha "oferece experiência melhorada de gráficos e conectividade superiores, para garantir jogos sem interrupção".

Estes chips devem equipar uma categoria de smartphones intermediários avançados, que devem começar chegar ao mercado ainda em fevereiro.

De modo resumido, eles contam com a tecnologia HyperEngine, presente no chip Helio G90 Series, que otimiza o chip para gerenciamento inteligente de rede e recursos, possibilitando "ações rápidas e suaves". Então, por exemplo, quando o sinal Wi-Fi estiver ruim, ele priorizará o acesso 4G durante os jogos, em uma tentativa de evitar que a internet ruim cause atrasos no jogo. Segundo a MediaTek, a funcionalidade também possibilita o gerenciamento inteligente e dinâmico de CPU, GPU e memória.

Fora isso, o chip conta com suporte a multicâmera avançada (o que já faz imaginar que ele deve equipar algum aparelho com um monte de sensores), estabilização eletrônica de imagem e mecanismo de profundidade dedicado (pense naqueles telefones com sensor que ajudam a borrar o fundo da imagem para criar o efeito de retrato).

Deixando a fotografia de lado, os chips da marca contam com o que eles chamam de voice wokeup, que possibilita que o smartphone atenda comandos de voz quando estiver inativo. No mínimo, deve dar para usar tranquilo o "ei, Google" para acionar o Google Assistente.

Os chips são construídos no processo de 12 nm e são octa-core, sendo duas CPUs ARM Cortex A 75 de até 2 GHz e seis CPUs Cortex A55 operando até 1,8 GHz. Na parte gráfica, a GPU é ARM Mali-G52 que opera com clock de 820 MHz no Helio G70 e 950 MHz no Helio G80.

Como já dissemos, fabricantes devem incluir o Helio G70 e G80 em aparelhos que devem ser lançados ainda em fevereiro. Então, façam suas apostas para saber qual marca deve contar com os pequenos cérebros da MediaTek.

[MediaTek]

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Agora você pode ver com quem interage pouco e quem aparece mais no seu feed do Instagram

Posted: 06 Feb 2020 01:18 PM PST

Ícone do aplicativo do Instagram

O Instagram vai dar mais ferramentas para o usuário revisar quem ele segue na rede. A partir de hoje, será possível ver as contas que mais aparecem no seu feed e aquelas com quem você menos interage. Além disso, será possível ordenar a lista de contas pela data quando você começou a segui-las.

Para ver essas classificações, entre no seu perfil (é o atalho mais à direita na barra inferior) e dê um toque no número de contas que você segue. Você será levado à lista dos perfis. Logo acima, deverão aparecer as duas categorias: “Com quem teve menos interações” e “Mais mostrados no feed”.

Logo abaixo, aparece a lista de todas as contas que você segue, e dá para ordená-la pela data de seguimento, começando pelos mais recentes ou pelos mais antigos.

“O Instagram foi feito para aproximar os usuários das pessoas e coisas que amam, mas sabemos que as relações e os interesses mudam e evoluem ao longo do tempo”, diz o comunicado da empresa enviado por e-mail. A rede também diz que quer “facilitar o gerenciamento das contas que você segue para que elas representem melhor as suas conexões e interesses atuais”.

Parece que a ideia é encontrar mais rapidamente quem deixar de seguir caso você não esteja curtindo tanto assim a rede social: marcas que você vê muito e talvez estejam irritando, conhecidos com quem você interage pouco e talvez incomodem cada vez que apareçam, pessoas que você segue há muito tempo e já não é tão mais próximo assim. A rede deve imaginar que estas seriam as maiores candidatas a levar um unfollow.

Ao que tudo indica, curtir seu tempo no Instagram é importante para a rede, daí a preocupação em fazer você se livrar mais fácil do que não interessa mais. Antes disso, a rede escondeu o número de curtidas nas fotos, alegando preocupações com a saúde mental dos usuários.

Segundo o Instagram, a novidade estará disponível a partir de hoje para os apps de Android e iOS. Nas nossas contas pessoais, o recurso ainda não foi liberado, mas na conta do Gizmodo Brasil, sim, o que indica que a distribuição deve ser gradual ao longo dos próximos dias.

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Boeing descobre um novo problema de software no avião 737 Max

Posted: 06 Feb 2020 01:06 PM PST

Os engenheiros da Boeing descobriram um novo problema de software com o avião 737 Max, que está paralisado no mundo todo há quase um ano devido a problemas técnicos. O novo problema, relatado pela Bloomberg News, envolve o sistema de compensação, que regula se o nariz da aeronave aponta para cima ou para baixo. Uma luz para o sistema não acendia quando deveria, segundo a empresa.

“Durante os testes de voo do software atualizado do 737 MAX, uma luz indicadora associada ao sistema de compensação do estabilizador acendeu na cabine de pilotagem”, disse um porta-voz da Boeing ao Gizmodo por e-mail. "Determinamos que a ativação dessa luz era causada por diferenças nos dados de entrada entre os computadores de controle de vôo (FCC). Isso é resultado da atualização do software de redundância de comparação cruzada da FCC emitida em junho de 2019".

“Estamos incorporando uma alteração no software 737 MAX antes da frota retornar ao serviço para garantir que essa luz indicadora acenda apenas como pretendido”, continuou o comunicado da empresa de aviação. "A Boeing notificou a Administração Federal de Aviação na semana de 20 de janeiro e compartilhou conhecimentos técnicos sobre o problema e a atualização de software planejada. Também notificamos as companhias aéreas que são nossos clientes".

A Boeing, que espera ter o 737 Max de volta em serviço até a metade deste ano, enfrentou uma série de escândalos após dois acidentes com o avião Max, com apenas cinco meses de diferença. O voo 302 da Ethiopian Airlines caiu na Etiópia em 10 de março de 2019, matando todos os 157 passageiros e tripulantes a bordo, e o voo 610 da Lion Air caiu na Indonésia em 29 de outubro de 2018, matando todas as 189 pessoas a bordo. O novo Sistema de Aumento de Características de Manobra (MCAS) do avião forçava o nariz do avião para baixo de maneira incorreta, porque acreditava que o avião corria o risco de cair.

A FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA) e a Boeing suspenderam todos os 737 Max operando nos EUA em março de 2019, mas somente depois de quase todos os outros países do mundo que estavam operando a aeronave suspenderem o avião por conta própria.

A Boeing demitiu seu CEO em dezembro, após a série de escândalos aparentemente interminável com o avião Max. Outras manchetes recentes da Boeing envolveram e-mails de funcionários dizendo coisas como “este avião foi projetado por palhaços, que por sua vez são supervisionados por macacos”. E a FAA sabia dos problemas quase desde o início.

Apesar de outro problema com o avião, Steve Dickson, chefe da Administração Federal de Aviação (FAA), parecia otimista de que o avião retornaria ao serviço, de acordo com a Reuters, e já havia sugerido que poderia estar no céu antes de meados de 2020. A única questão que resta é se os passageiros vão querer voar nos aviões condenados. A United e a Southwest já anunciaram que permitirão aos passageiros optar por não voar no 737 Max.

Você voaria nesse avião? Os funcionários da Boeing se perguntaram exatamente isso antes das duas falhas em 2018 e 2019.

"Você colocaria sua família em uma aeronave treinada no simulador Max? Eu não colocaria", escreveu um funcionário da Boeing em um e-mail em fevereiro de 2018.

Em breve, descobriremos se outras pessoas se sentem da mesma maneira.

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Coronavírus já dá sinais de impacto na produção de celulares e PCs no Brasil, diz entidade

Posted: 06 Feb 2020 12:30 PM PST

O coronavírus, que se iniciou em Wuhan, na China, rapidamente escalou para uma crise de saúde pública nos últimos dias. Mas o surto da doença tem afetado outras áreas também, gerando preocupações sobre seus efeitos na economia dos países com fortes relações comerciais com a China.

No Brasil, por exemplo, cerca de 42% das importações de componentes para eletroeletrônicos são provenientes da China, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee). Só em 2019, o total dessas importações foi de US$ 7,5 bilhões. Já o segundo maior provedor de materiais para o País é a região da Ásia (excluindo a China), com 38% – o que também é mais um fator preocupante visto que essa região é a que tem sofrido um impacto mais rápido e direto do surto do coronavírus na China.

Tabela da Abinee dá uma noção sobre importação de eletrônicos do Brasil

A Abinee fez um levantamento e descobriu que 52% das fabricantes de eletrônicos, principalmente celulares e computadores, que foram entrevistadas já estão enfrentando problemas em receber materiais, componentes e insumos da China. A pesquisa, realizada em 5 de fevereiro deste ano, abrange cerca de 50 indústrias do setor eletroeletrônico.

A entidade não especificou as respondentes, mas a título de curiosidade, a Abinee tem como associadas companhias como Apple, Asus, Samsung, LG, Intel, Huawei, Motorola, entre outras.

Como um dos esforços para tentar interromper a disseminação do coronavírus, muitas fábricas chinesas paralisaram suas operações, enquanto outras empresas pediram que os funcionários trabalhassem de casa, evitando assim o deslocamento das pessoas e contato entre elas. Se a situação persistir, o estudo da Abinee indica que 22% das empresas consultadas também terão que paralisar sua produção nas próximas semanas devido à falta de materiais.

Já as empresas que afirmaram ainda não terem sido afetadas acreditam que se o fornecimento da China não for normalizado nos próximos 20 dias, será difícil manter o atual ritmo de produção nos próximos meses.

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Google notifica empresa de reconhecimento facial Clearview por violar suas regras

Posted: 06 Feb 2020 11:54 AM PST

A Clearview AI, uma controversa empresa de reconhecimento facial, cujos clientes incluem centenas de agências policiais dos EUA, como o FBI, recebeu cartas de notificação do Google e de sua subsidiária YouTube.

As cartas, que servem como um aviso de ação civil iminente pelo Google, vêm em resposta a declarações recentes do CEO e fundador da Clearview, Hoan Ton-That. Em uma entrevista à CBS This Morning, que foi ao ar na quarta-feira, Ton-That defendeu o fato de a empresa coletar fotos das pessoas do Facebook, Google e inúmeros outros sites sem o consentimento delas, argumentando que a Clearview tem o direito, com base na Primeira Emenda, de acessar dados “públicos”.

“O Google pode extrair informações de vários sites diferentes”, disse Ton-That. “Então, se é público, sabe, e está por aí, se pode estar dentro do mecanismo de pesquisa do Google, pode estar dentro do nosso também”.

O New York Times informou no mês passado que a Clearview, que afirma que seu serviço está disponível apenas para as autoridades, acumulou um banco de dados com mais de 3 bilhões de fotos postadas nas mídias sociais.

Alex Joseph, porta-voz do YouTube, disse em um e-mail que a Clearview admitiu violar os termos de serviço do Google, observando que os termos proíbem explicitamente o tipo de coleta de dados da qual a Clearview depende para alimentar seu banco de dados de reconhecimento facial.

A Clearview não respondeu ao pedido de comentário do Gizmodo.

Joseph passou a caracterizar a comparação de Ton-That de sua empresa com o Google como “imprecisa”.

“A maioria dos sites deseja ser incluída na Pesquisa do Google e damos aos webmasters controle sobre quais informações do site estão incluídas em nossos resultados de pesquisa, incluindo a opção de desativar totalmente”, disse Joseph. “A Clearview coletou secretamente dados de imagens de indivíduos sem seu consentimento e violou as regras que os proíbem explicitamente de fazê-lo”.

A CBS News noticiou pela primeira vez sobre as cartas de notificação do Google e do YouTube na terça-feira.

“A Clearview coletou secretamente dados de imagens de indivíduos sem seu consentimento e violou as regras que os proíbem explicitamente de fazê-lo”.

A decisão do Google de impedir a coleta de dados pela Clearview segue um esforço semelhante dos advogados do Twitter, que na semana passada emitiu sua própria carta de notificação à empresa. Um porta-voz da Venmo também disse no mês passado que coletar dados da Venmo era uma violação de seus termos de serviço.

Em setembro, um tribunal federal de apelações decidiu em favor de uma empresa de análise de dados que coleta informações de perfis do LinkedIn, dizendo que seus usuários efetivamente optaram por tornar essas informações públicas. O tribunal considerou que conceder “passe livre” ao LinkedIn para determinar quem coleta e usa seus dados possibilitaria a criação de “monopólios de informação” que “desmereceriam o interesse público”.

O reconhecimento facial é uma das principais preocupações dos defensores de privacidade em Washington, entre eles o senador Ron Wyden, democrata do Oregon. “Os norte-americanos têm o direito de saber se suas fotos pessoais estão sendo secretamente sugadas para um banco de dados de reconhecimento facial privado”, disse Wyden recentemente no Twitter, em resposta à reportagem do Times sobre a Clearview.

Funcionários sênior do Departamento de Segurança Interna (DHS) – que é um cliente da Clearview – devem testemunhar nesta quinta-feira em Capitol Hill sobre o uso de reconhecimento facial e outras tecnologias biométricas pela agência. A deputada democrata Bennie Thompson, do Mississippi (EUA), cujo comitê ouvirá o depoimento das autoridades do DHS, é uma crítica da tecnologia.

Thompson demonstrou preocupações sobre “sérias questões de privacidade e liberdade civil” apresentadas pela tecnologia em dezembro, depois de um relatório do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia (NIST) constatar que o reconhecimento facial é, nas palavras de Thompson, “ainda menos confiável e racista do que nós temíamos".

A pesquisa sobre as ferramentas de reconhecimento facial do Media Lab do MIT em 2018 identificou uma taxa de erro de 35% para fotos de mulheres com pele mais escura, em oposição a buscas em bancos de dados usando fotos de homens brancos, que eram precisos 99% das vezes.

O deputado Jim Jordan, republicano de Ohio, disse a repórteres no mês passado que o Comitê de Supervisão da Câmara estava explorando uma legislação destinada a colocar uma moratória em qualquer novo financiamento federal para serviços de reconhecimento facial.

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Fabricantes chinesas querem desafiar monopólio do Google com loja de apps própria

Posted: 06 Feb 2020 10:08 AM PST

As fabricantes chinesas de smartphone estão planejando criar uma plataforma conjunta para desenvolvedores de fora da China enviarem seus aplicativos para Android. O plano inclui a Huawei, Xiaomi, Oppo e Vivo, conforme uma reportagem da Reuters.

Praticamente todas as fabricantes de smartphones com exceção da Apple utiliza o Android e, consequentemente, estão amarradas à loja de aplicativos do Google.

Embora esse seja um ecossistema forte e que hoje não fica devendo em praticamente nada em relação à App Store do iOS, alguns negócios ficam em risco. Foi o que aconteceu com a Huawei, colocada na Lista de Entidades dos EUA, que acabou impedida de continuar utilizando os serviços do Google em seus novos smartphones – nem a Google Play, nem o Google Maps, YouTube, Gmail e todos os outros aplicativos da gigante das buscas.

Essa organização criada pelas empresas se chamaria Global Developer Service Alliance, ou Aliança Global de Serviços para Desenvolvedores (GDSA, na sigla em inglês). A ideia é facilitar o envio de aplicativos, jogos, músicas e filmes e ampliar o mercado que desenvolvedores ao redor do mundo podem atingir.

A ideia é lançar essa plataforma em março deste ano. Um site protótipo diz que o produto irá cobrir nove “países e regiões”, incluindo Índia, Indonésia, Rússia e Malásia. A documentação do projeto menciona ainda Espanha, Tailândia, Filipinas e Vietnã.

Não há uma menção específica para o Brasil, embora a Huawei já tenha anunciado investimentos na sua própria loja de aplicativos que funciona por aqui. Em uma página de suporte do site da GDSA, a Huawei não é mencionada, muito menos o Brasil. As outras fabricantes que fazem parte da aliança não atuam oficialmente no Brasil, tirando a Xiaomi cujos produto são vendidos no Brasil por meio da distribuidora DL Eletrônicos.

A Reuters entrevistou Nicole Peng, vice-presidente de mobilidade da consultoria Canalys, que disse que a aliança deve garantir mais poder de negociação dessas empresas com o Google. Juntas, essas empresas representam 40,1% da fatia do mercado de celulares ao redor do mundo, de acordo com dados da consultoria IDC do último trimestre de 2019.

Além de ter uma loja alternativa à Play Store que seja mais forte e tenha mais aplicativos, a iniciativa pode gerar renda para as companhias. O Google ganhou cerca de US$ 8,8 bilhões ao redor do mundo com sua loja de apps, segundo Katie Williams, uma analista da Sensor Tower ouvida pela agência de notícias. A gigante das buscas fica com 30% de cada transação financeira que acontece na Play Store (o que inclui compras dentro de apps, na maioria dos casos).

O sucesso da plataforma, no entanto, vai depender de como essa aliança vai atrair os desenvolvedores. O mercado em potencial já é um atrativo.

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Compras da App Store finalmente vão valer para todos dispositivos de uma conta Apple

Posted: 06 Feb 2020 08:25 AM PST

A Apple normalmente espera até sua conferência anual para desenvolvedores, a WWDC, para fazer grandes mudanças na App Store, mas o presente chegou mais cedo este ano. A empresa acaba de anunciar que, a partir de março, os desenvolvedores podem oferecer um aplicativo em todas as plataformas. Se você comprar um aplicativo na App Store do iOS, não precisará comprar uma versão separada para funcionar no seu Mac.

A mudança parece ser uma continuação do Project Catalyst, uma iniciativa anunciada na WWDC do ano passado que tornou mais fácil para os desenvolvedores portarem seus aplicativos iOS para o desktop. Está muito longe do sistema operacional unificado com o qual muita gente sonha há um tempão (ao lado de um Mac com tela sensível ao toque), mas poderia facilitar a vida dos desenvolvedores.

Os desenvolvedores ficaram animados, para dizer o mínimo. Steve Troughton-Smith observou no Twitter que há rumores de compras universais há dois anos. Ele também disse que teria que “recomeçar algumas coisas”, mas que a Apple “escolheu a coisa certa para se concentrar” antes da WWDC.

Embora a mudança possa prejudicar os bolsos de alguns desenvolvedores, que cobram separadamente pelos aplicativos criados para iOS, iPadOS e macOS, provavelmente nós consumidores conseguiremos economizar um pouco. Aplicativos premium com pagamentos adiantados ou assinaturas mensais não exigem pagamentos duplos para uso no iPhone e Mac (ou iPad, Apple Watch e Apple TV).

Provavelmente veremos mais unificações de plataforma na WWDC deste ano, que geralmente acontece na primeira semana de junho em San Jose. Mas não se anime muito, aquele Mac com touchscreen não vai rolar.

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Professor na Austrália dá aulas via videoconferência por estar em quarentena do coronavírus

Posted: 06 Feb 2020 08:13 AM PST

Um professor de matemática do ensino médio na Austrália, que recentemente visitou a China, encontrou uma nova forma de manter os seus alunos engajados enquanto ele permanece em uma quarentena auto-imposta. Ele está dando aulas por meio de videoconferências, em uma sala a oito quilômetros de distância de sua própria casa.

O professor, Victor Sun, disse à ABC News da Austrália que recentemente visitou sua família em Xangai para o Ano Novo Lunar e voltou para Darwin, na Austrália, na última sexta-feira.

O governo australiano criou áreas de quarentena para pessoas que estão sendo evacuadas da província de Hubei, onde fica a cidade de Wuhan, epicentro do surto do novo coronavírus, mas pessoas vindas de outras partes da China foram aconselhadas a realizar uma a auto-quarantena por 14 dias.

“No geral, acho que está indo bem até agora, com o comportamento deles”, disse Sun à ABC News, comentando sobre seus alunos. “Os alunos ainda estão interagindo e se envolvendo com a sala de aula virtual.”

Os estudantes mais jovens parecem ser os mais envolvidos com a novidade, segundo Sun, enquanto os mais velhos não se importam com o lado técnico das coisas e querem simplesmente terminar a aula.

“Não queremos que os alunos fiquem para trás”, disse Sun, acrescentando que as crianças do 2º e 3º ano do ensino médio têm algumas grandes provas a caminho.

A escola de Sun, St. John’s Catholic College, usa um laptop, uma webcam de US$ 150 e faz as videoconferência pelo Zoom. A turma também tem um microfone que pode ser passado pela sala para fazerem perguntas – uma configuração simples de “ensino à distância”.

O novo coronavírus já matou pelo menos 565 pessoas e adoeceu mais de 28 mil. Apesar da preocupação gerada ao redor do mundo, as pessoas estão se ajustando e usando a tecnologia onde podem para garantir que a vida siga normalmente e que o surto não piore.

Educadores na China, no centro da epidemia, estão usando cada vez mais para soluções tecnológicas para que os alunos não fiquem para trás. Mais de 50 milhões de pessoas estão em isolamento, a maior quarentena de saúde pública da história, e as aulas presenciais têm sido adiadas em muitas partes do país.

Muitos professores na China explicam que não têm outra escolha a não ser dar aulas online. E se o novo coronavírus continua a se espalhar, outros países ao redor do mundo podem usar esse modelo para estarem preparados.

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Google Chrome vai combater anúncios irritantes em vídeos na web a partir de agosto

Posted: 06 Feb 2020 06:49 AM PST

O Google decidiu que vai interferir nos sites que tentarem encher seus conteúdos em vídeo com anúncios publicitários. As medidas começarão em agosto e terão foco em três tipos de publicidade.

A companhia revelou seus planos nesta quarta-feira (5) e disse que a partir de 5 de agosto de 2020 os sites deverão parar de exibir determinados tipos de anúncios em vídeo. Caso contrário, o Google vai parar de mostrar todos os anúncios desses sites.

A decisão segue um novo padrão de publicidade do Coalition for Better Ads (ou Coalização para melhores anúncios, uma organização que o Google faz parte) para conteúdos em vídeos curtos, tanto para smartphones quanto para computadores. As diretrizes são baseadas em pesquisas feitas com 45 mil consumidores em oito países e mira diminuir formatos de publicidade em vídeo que sejam irritantes.

O grupo, que inclui pesos-pesados da indústria de anúncios como o Facebook e a News Corp, isolou três tipos de anúncios irritantes que aparecem antes, durante ou depois de um vídeo que tem menos do oito minutos de duração.

Essas publicidades específicas para vídeos incluem: anúncios ou grupos de anúncios maiores do que 31 segundos que não possam ser pulados depois de alguns momentos, anúncios que interrompem o conteúdo em algum ponto no meio do vídeo e anúncios que aparecem no meio de 1/3 do conteúdo que está rodando e que ocupam pelo menos 20% do quadro do vídeo, como mostrado abaixo.

Animação com propaganda ocupando área do vídeo

“A Coalition for Better Ads tem o prazer de adicionar esse novo Padrão em nossas ferramentas para ajudar a indústria da publicidade online a melhorar a experiência para os consumidores”, disse em um comunicado Neal Thurman, diretor do Coalition for Better Ads. “Ampliar os ambientes cobertos pelos nossos Padrões irá beneficiar consumidores e oferecer orientação adicional para que os negócios respondam às preferências dos consumidores.”

As novas regras também darão a todos os gigantes de publicidade que fazem parte do grupo um maior nível de controle sobre que tipos de anúncios são ou não aceitáveis na internet. O Chrome mantém actualmente cerca de 60% da fatia do mercado de navegadores web em todo o mundo.

Além de responsabilizar a internet em geral por experiências melhores de anúncios de vídeo, o Google disse que o YouTube também seguirá os mesmos padrões.

O gerente de produtos Jason James escreveu no blog da empresa que o Google irá “atualizar nossos planos de produtos em todas as nossas plataformas de anúncios, incluindo o YouTube, para seguir esse padrão e aproveitar a pesquisa como uma ferramenta para ajudar a orientar o desenvolvimento de produtos no futuro”.

Essas práticas, no entanto, já parecem estar de acordo com aquilo que o YouTube já faz.

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Cientistas revelam que Cometa 67P mudou de cor durante a missão Rosetta

Posted: 06 Feb 2020 06:26 AM PST

Cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko

Uma análise dos dados obtidos ao longo dos dois anos da missão Rosetta mostra que o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko tinha por vezes uma aparência avermelhada, enquanto outras vezes assumia uma tonalidade azulada. Parece estranho, mas os cientistas chegaram a uma explicação sensata que não envolve alienígenas com sprays de tinta.

Em uma nova pesquisa publicada na revista Nature, cientistas mostram que o cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko mudou de cor dependendo da sua localização orbital.

O núcleo rochoso do cometa ficou mais azul quando ele se aproximava do Sol, mas depois ficou vermelho à medida que se afastava. Ao mesmo tempo, o coma do cometa – a bolha de gás e poeira circundante – fazia o oposto, parecia vermelho perto do Sol e azul quando distante.

Os autores do novo estudo, liderado por Gianrico Filacchione do INAF-IAPS, Instituo para Astrofísica do Espaço e Planetologia na Italy, ligaram essa variabilidade espectral à quantidade de gelo da água na superfície do cometa e na área imediatamente ao redor dele.

A sonda Rosetta, da Agência Espacial Europeia, realizou inúmeras medições do cometa 67P durante a missão de dois anos, que começou em julho de 2014 e terminou no final de setembro de 2016.

Entre os dados coletados estavam cerca de 4 mil imagens obtidas pelo instrumento Espectômetro de Imagem Visível e Infravermelho Termal (VIRTIS, na sigla em inglês), que revelou o comportamento de camaleão do cometa.

O cometa 67P, cuja órbita elíptica o leva para além de Júpiter e depois se aproxima do Sol a cada 6,4 anos, ainda estava longe de nossa principal estrela quando a Rosetta começou a operar. Observações desse período inicial revelaram uma superfície poeirenta com poucos vestígios de gelo visível. Imagens capturadas pelo instrumento VIRTIS revelaram um núcleo nitidamente avermelhado.

Ilustração do processo sazonal. Imagem: ESA

Com o passar do tempo, no entanto, o cometa aproximou-se do Sol e aventurou-se a ultrapassar a linha de congelamento do sistema solar – um limite dentro do qual o gelo d’água exposto sofre um processo químico chamado sublimação. Isso acontece quando uma substância passa diretamente de um sólido para o gasoso. Passada a linha de congelamento, VIRTIS revelou um cometa visivelmente menos vermelho, com novos traços de azul.

Os autores dizem que o gelo que passa por esse processo de sublimação desloca os minúsculos grãos de poeira na superfície do cometa, causando “a exposição de camadas de gelo mais puras e azuis na superfície”. O vermelho vem das moléculas orgânicas ricas em carbono e o azul vem do gelo de água congelado que é rico em silicato de magnésio, de acordo com a pesquisa.

Essas mudanças de cor, no entanto, acontecem no coma. Quando o cometa está fora da linha de congelamento, o coma fica azul, mas quando ele está perto do Sol, fica vermelho.

A razão, dizem os autores, é que o gelo nos grãos de poeira dentro do coma permaneceram congelados quando o cometa estava longe do Sol – por isso a cor azul. Mas quando o gelo sublimou, o processo evidenciou os grãos desidratados – e muito vermelhos. Quando o objeto ficou além da linha de congelamento, a situação se inverteu, e o coma voltou a ficar azul.

É o ciclo da vida, ou um “ciclo orbital água-gelo”, como os autores o descrevem. O novo estudo mostra como o núcleo do cometa 67P e o coma evoluem durante uma órbita, e como este cometa e provavelmente outros como ele passam por mudanças sazonais.

Esse tipo de observação só é possível com uma sonda espacial. A única coisa melhor seria uma missão que retornasse uma amostra, o que permitiria aos pesquisadores analisar de perto um pouco da preciosa poeira rica em carbono. Ao estudar estes compostos orgânicos, os cientistas poderiam melhorar a compreensão da sua origem e de como eles podem ter contribuído para a vida na Terra.

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15 anos do Google Maps: app muda visual e ganha mais informações de transporte público

Posted: 06 Feb 2020 05:47 AM PST

Ícone do Google Maps de comemoração dos 15 anos da plataforma

É difícil para a maioria de nós recordarmos como era a vida antes da invenção do Google Maps. Eu me lembro de ter de pesquisar direções no Guia Mais previamente, imprimir as instruções e ser uma espécie de copilota de quem estava dirigindo para chegar ao destino.

Agora, para o 15º aniversário do Google Maps, comemorado nesta quinta-feira (6), a ferramenta anunciou uma boa repaginada no iOS e no Android, junto com mais informações de transporte público, melhorias no Live View e um ícone novo comemorativo.

Novo visual

A atualização mais importante no Google Maps em dispositivos móveis é o novo layout, que foi reorganizado em cinco abas: Explorar, Dia a Dia, Salvos, Contribuir e Novidades.

Novas abas do Google Maps, que vão ser disponibilizadas a partir de março de 2020

Como já ocorre, a guia Explorar fornecerá informações de atrações locais, como restaurantes e casas de show, enquanto Dia a Dia mostra a melhor rota de casa para o trabalho (ou vice-versa), enviando atualizações em tempo real sobre tráfego, rotas alternativas e mais.

A aba Salvos dá a você acesso rápido a todos os estabelecimentos e lugares que você já pinou (marcou) no Google Maps, além de permitir compartilhar facilmente esses locais salvos com terceiros.

Agora também tem a aba Contribuir, que deve facilitar a tarefa de fornecer feedback e criar avaliações de locais que você já esteve. Além disso, para quem participar do programa de Guias Locais do Google, essa aba também deve servir como um portal mais simples para contribuir com informações para o app.

Novas abas do Google Maps

E para completar o novo design do Google Maps tem a aba Novidades (que substitui a antiga aba Para Você), que contém um feed de locais novos, populares e imperdíveis, incluindo escolhas e recomendações de especialistas do local onde você estiver, e mais. Nesta guia, você também poderá se comunicar diretamente com empresas, sem precisar ligar ou visitá-las pessoalmente.

A mudança de visual estará disponível globalmente para os usuários a partir de março.

Com isso, o Google Maps parece querer marcar essa transição em sua adolescência mostrando  que amadureceu e deixou de ser uma simples ferramenta de mapas para oferecer agora um serviço completo de mobilidade para que as pessoas explorem cidades.

A repaginada acaba aproximando o Maps de uma plataforma mais similar a uma rede social. Afinal, permite que as pessoas criem um perfil com suas rotas e preferências, sigam outros usuários, compartilhem informações e dicas de locais, e acompanhem um feed com novidades sobre locais badalados.

Muito mais do que apenas reunir informações sobre as cidades, o Google Maps quer incentivar as pessoas a produzirem mais conteúdo para a plataforma distribuí-lo. Uma das estratégias para isso, além do programa de Guias Locais, é se aproximar de donos de estabelecimentos. Com o Google Meu Negócio, a ferramenta oferece uma solução para pequenos empreendedores, principalmente, promoverem e gerenciarem seu negócio.

Além de tudo isso, o Google está reformulando o ícone do Maps com um pin vermelho, azul, amarelo e verde para corresponder ao logotipo multicolorido tradicional do Google e refletir essa transformação de um aplicativo de mapas para um serviço completo de mobilidade.

Ícone comemorativo do Google MapsÍcone comemorativo do Google Maps

Mais informações de transporte público e para locomoção

Quanto ao transporte público, o Google está adicionando informações para ônibus, metrôs e trens para incluir detalhes sobre temperatura, acessibilidade, segurança a bordo e se existem seções designadas para mulheres.

No Brasil, a boa notícia é que o Google passará a mostrar informações de transporte público em tempo real em 60 cidades. Algumas das adições são: Brasília (DF), Guarulhos (SP), Osasco (SP), São Caetano do Sul (SP), Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Maceió (AL) e Niterói (RJ). A má notícia é que a empresa se limitou apenas a dizer que isso estará disponível nos próximos meses, sem dar uma data exata.

O Google diz que muitas das informações vêm de passageiros, então para continuar a contribuir para o Google Maps, a empresa sugere que as pessoas sempre mantenham o app atualizado. Além disso, a empresa disse que a partir de março terá um programa global de pesquisas.

Por fim, após estrear no ano passado, o Google está melhorando o Live View com novas sobreposições de realidade aumentada, que combinam fotos do mundo real com setas de direção que ajudarão a direcioná-lo para o local certo. Isso já funciona para pedestres, mas, no futuro, a empresa diz que quer implementar no transporte público também, para que a pessoa possa visualizar as linhas de ônibus, metrô e trem que estão se aproximando e embarcar no veículo correto.

Live View no Android em potuguês

(Com informações de Sam Rutherford e Guilherme Tagiaroli)

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Câmera noturna captura imagem de coiote e texugo passeando juntos

Posted: 06 Feb 2020 04:49 AM PST

Animais selvagens de diferentes espécies que se aventuram juntos são uma ficção inventada por filmes de animação – será? Um novo vídeo, no qual um coiote e um texugo são vistos passeando juntos à noite, nos faz questionar a realidade como a conhecemos.

O vídeo, compartilhado no Twitter pelo Peninsula Open Space Trust (POST), mostra um coiote e um texugo usando um bueiro para viajar sob uma estrada perto de Gilroy, Califórnia. Durante a cena de 13 segundos, o coiote assume uma postura divertida, como se persuadisse o companheiro peludo a se apressar e segui-lo até o túnel escuro. A dupla então entra no túnel, parecendo totalmente à vontade um com o outro, no que parece ser uma nova produção da Disney em CGI hiper-realista.

Tradução: Essa é a melhor coisa que você vai ver hoje! Nossas câmeras de vida selvagem capturaram um coiote e um texugo juntos – é a primeira vez que esse tipo de comportamento foi capturado na área da baía de São Francisco".

Essa é “a primeira vez que esse tipo de comportamento foi capturado na área da baía de São Francisco”, segundo o tuíte. O grupo – uma organização sem fins lucrativos dos EUA que protege espaços abertos para a vida selvagem – está atualmente executando um programa que usa câmeras para registrar a maneira como os animais interagem com as principais estradas próximas ao extremo sul das montanhas de Santa Cruz.

Usando essas câmeras, o grupo capturou vídeos de gambás, linces, guaxinins e outros animais usando bueiros e áreas sob pontes como passagens. Sem esses espaços de viagem seguros, os animais podem ser mortos enquanto tentam atravessar ruas movimentadas ou ficar isolados geneticamente de suas próprias espécies.

“Nosso projeto está focado em identificar as faixas de habitat que a vida selvagem está usando para navegar até esses recursos de vegetação rasteira e também para saber se existem locais onde há concentrações de colisões entre veículos e animais selvagens”, disse Neal Sharma, gerente do Programa de Ligações de Vida Selvagem do POST, em uma postagem recente no blog do POST. “Essas são dinâmicas importantes de entender, para que os esforços regionais de conservação possam levá-las em consideração”, disse ele, acrescentando que “sempre descobrimos que os animais são capazes de localizar e usar recursos que lhes proporcionam uma passagem segura sob a superfície da estrada”.

Aparentemente, a parceria coiote-texugo não deveria surpreender. O cinegrafista Russ McSpadden, que tuitou o vídeo hoje mais cedo (pelo qual ele recebeu 7,5 milhões de acessos em apenas 18 horas), disse: “coiotes e texugos caçam juntos”.

Um artigo de 2016 do US Fish & Wildlife Service descreve o comportamento:

Sabe-se que coiotes e texugos caçam juntos e podem ser mais bem-sucedidos em caçar pradarias e esquilos quando trabalham em conjunto. Estudos mostraram que essa relação incomum é benéfica para ambas as espécies. O coiote pode perseguir presas se correr e o texugo pode cavar em busca de presas que entram no subsolo em seus sistemas de escavação. Cada parceiro nesta dupla improvável traz uma habilidade que o outro não possui. Juntos, eles são escavadores mais rápidos e melhores do que os roedores escavadores que caçam.

Assim, combinando seus poderes únicos, o coiote e o texugo são maiores que a soma de suas partes. E se surgir uma amizade divertida como consequência dessa união entre espécies, melhor ainda. Vão em frente, coiote e texugo, e boa sorte em sua próxima aventura.

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O dobrável Moto Razr, o sucessor do V3, custa R$ 8.999 no Brasil

Posted: 06 Feb 2020 03:35 AM PST

Moto Razr dobrado

Finalmente, a Motorola anunciou nesta quinta-feira (6) o preço do seu smartphone dobrável, o Moto Razr, que é uma espécie de sucessor espiritual do saudoso V3. O novo aparelho, que está disponível para pré-venda em lojas próprias e nas operadoras, tem preço sugerido de R$ 8.999 (a título de comparação, ele custa US$ 1.500 nos EUA). O smartphone deve chegar às mãos dos consumidores em 25 de fevereiro.

O smartphone tem tela de 6,2 polegadas ultralarga com resolução de 2142 x 876 pixels. E é ultralarga mesmo, a proporção é 21:9 – a mesma utilizada em telas de cinema. Para quem está se acostumando com o 18:9 que passou a ser adotado nos celulares quase sem bordas, é meio doido ver um aparelho tão comprido. O Razr tem um entalhe bem discreto.

Moto Razr abertoCrédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

Como no V3, há uma telinha externa touch de 2,7 polegadas com resolução de 800 x 600 pixels que é utilizada quando ele está fechado. Serve para ver as horas, trocar a música, checar as notificações, responder mensagens e e-mails usando o modo ditado e usar o Google Assistente. Ah, é uma boa também para tirar selfies, já que dá para tirar proveito da câmera traseira de 16 megapixels (a câmera interna tem só 5 megapixels).

Alguns aplicativos, como e-mail, tem a chamada transição inteligente, que ao abrir a tela já abre no app que você estava vendo na telinha.

O aparelho tem um mecanismo diferente de outros smartphones dobráveis como o Samsung Galaxy Fold ou o Huawei Mate X. Como dissemos em novembro, quando tivemos a chance de mexer no aparelho, a dobradiça da Motorola não deixa espaço entre as duas metades da tela que, segundo a marca, evita os vincos dos visores desse tipo. É uma engenharia difícil de explicar, mas é como se a tela deslizasse e se acumulasse dentro desse espaço.

Dobradiça do Moto RazrCrédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil

Suscitando um sentimento de nostalgia, o software do smartphone tem uma surpresa: um modo que imita a interface de usuário do Motorola V3, com teclado alfanumérico, navegação com as setas, menus das antigas e tudo mais.

O Moto Razr roda o Android 9 Pie com aquela camada de personalização bem leve da marca, sem abusar das funcionalidades e aplicativos extras inúteis. Características como chacoalhar para acender a lanterna e girar para ativar a câmera marcam presença.

Apesar do visual e projeto luxuoso, as partes internas do Razr não impressionam tanto – pelo menos em dois dos números. O processador é um Snapdragon 710, que é capaz de entregar um bom desempenho, mas não é o topo de linha da Qualcomm. Essa opção, inclusive, está relacionada a outra especificação decepcionante: a bateria de 2.510 mAh. A Motorola optou por um chipset menos "gastão". Os 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento fecham os números.

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Agora é o momento perfeito para deixar as pessoas trabalharem de casa

Posted: 06 Feb 2020 03:08 AM PST

Embora trabalhar de casa ainda seja um luxo para alguns, está se tornando uma necessidade para outros. Atualmente, o mundo está testemunhando seu “maior experimento de trabalhar de casa”, como disse a Bloomberg, devido à rápida disseminação do coronavírus de Wuhan que matou mais pessoas do que o surto de SARS de 2002-2003. Muitas empresas na China estão forçando os trabalhadores a ficar em casa para proteger sua saúde e impedir a propagação do vírus. Isso pode ser um desafio para equipes acostumadas a sessões de brainstorming presenciais, mas o trabalho remoto tem o potencial de proteger a saúde pública, fazendo mais do que conter o vírus de Wuhan.

Isso porque trabalhar remotamente é uma das maneiras mais fáceis e econômicas de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. E, por mais assustador que seja o coronavírus, a mudança climática é outro grande problema que já afeta os mais vulneráveis. Para combatê-lo, é necessário mudar basicamente tudo em nossas vidas, e isso pode incluir a frequência com que deixamos nossas casas para ir ao escritório.

O governo dos EUA começou, inclusive, a exigir o trabalho remoto a seus funcionários em 2000, em parte para que existam sistemas no caso de uma pandemia, explicou ao Gizmodo Kate Lister, presidente da Global Workplace Analytics, um grupo de pesquisa e consultoria que ajuda a facilitar a implementação do trabalho remoto (observe que o vírus de Wuhan ainda não atingiu níveis de pandemia, mas certamente está se aproximando). Nos últimos anos, no entanto, o governo federal tem olhado para o trabalho remoto como uma maneira de reduzir as emissões de gases de efeito estufa a nível individual. O atual presidente está em uma missão para arruinar esse progresso, mas isso já é outra história.

Os benefícios de carbono de trabalhar em casa dependem em grande parte de como uma pessoa vai ao trabalho. Se você é como eu e pega um trem, ficar em casa não faz muito para reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Se você estiver entre os 76% dos americanos que dirigem para trabalhar sozinhos, ficar em casa alguns dias por semana pode reduzir drasticamente sua pegada de carbono individual, além de reduzir todo o congestionamento e poluição resultantes de tantos carros na estrada.

Em um lugar obcecado por carros como os EUA, o transporte representa a maior parte das emissões nacionais de gases de efeito estufa, com 28,9%. Melhorar a eficiência do combustível e o acesso ao transporte público são geralmente ótimas soluções, mas requerem investimentos. Não é necessariamente uma coisa ruim para investir, é claro, mas não custa praticamente nada para os funcionários ficarem em casa uma ou duas vezes por semana, se o trabalho deles permitir. Pesquisas da Global Workplace Analytics mostram que, embora os números indiquem que o trabalho remoto aumentou em 115% na última década, apenas 7% dos empregadores oferecem essa opção à maioria dos funcionários. Não é suficiente se queremos salvar o mundo.

O mesmo relatório continua mostrando que mesmo esse grupo relativamente pequeno de trabalhadores remotos – cerca de 3,9 milhões nos EUA – gerou uma economia de gases de efeito estufa equivalente à remoção de 600.000 carros das estradas por ano. Um estudo separado publicado em 2018 na revista Transportation Research descobriu que, em Chicago, o trabalho remoto resultou em reduções diárias de cerca de 695 toneladas de emissões de gases de efeito estufa e 166 quilos de partículas, um poluente perigoso do ar que pode levar a problemas cardíacos e pulmonares.

“Precisamos desse tipo de política, como promover o transporte público, promover o transporte ativo como ciclismo, scooters etc. – e, é claro, o trabalho remoto – como uma política barata que podemos implementar e, ao mesmo tempo, obter resultados promissores”, disse ao Gizmodo o autor do estudo Ramin Shabanpour, professor assistente e pesquisador visitante de engenharia civil da Universidade de Illinois em Chicago.

Trabalhar de casa não é perfeito, no entanto. A ciência ainda não analisou de perto como esses benefícios podem ser cancelados pelo aumento das necessidades de aquecimento e refrigeração da casa ou pela execução de tarefas durante o dia de trabalho. A pesquisa de Shabanpour simulou alguns cenários, mas ainda há mais análises que precisam ser feitas.

“No geral, trabalhar em casa pode reduzir as viagens de/para o trabalho e, se essa viagem for feita especificamente por automóvel, trabalhar em casa pode reduzir as emissões de carbono do trajeto”, Markus Moos, professor associado da Universidade de Waterloo, que estudou este tópico, escreveu em um e-mail ao Gizmodo. “No entanto, a pesquisa sobre o trabalho em casa também mostra que as pessoas fazem novos tipos de viagens quando trabalham em casa, portanto o efeito líquido permanece um tanto ambíguo”.

No mundo ideal, os aspectos positivos seriam suficientes para incentivar os empregadores a criar políticas de trabalho flexíveis. No entanto, poupar dinheiro é a verdadeira motivação, disse Lister. Felizmente, para o planeta, a economia e o meio ambiente andam de mãos dadas hoje em dia, então as empresas também estão vendo os benefícios financeiros de estabelecer e cumprir metas internas de sustentabilidade. Essas medidas de trabalho em casa podem atrair investidores (e consumidores!) interessados ​​no impacto ambiental e social de uma empresa.

“Entrei em empresas e disse: ‘ei, podemos satisfazer suas reduções [de emissões] de uma maneira muito simples, fácil, popular e barata”, disse Lister à Earther. “E essa tem sido uma verdadeira estratégia de venda”.

Os funcionários também amam essa opção. Eu trabalho em casa pelo menos duas vezes por semana. Se estou resfriada, meus colegas de trabalho ficam bravos se eu for ao escritório. Alguns dias, trabalho de pijama. É ótimo! E a pesquisa descobriu que oferecer a opção aos funcionários aumenta seus níveis de produtividade, os torna mais felizes e melhora a retenção. Assim, as empresas também ajudam seus bolsos quando implementam políticas de trabalho remoto.

E na China, os empregadores que enfrentam a tarefa de experimentar essa prática de trabalho podem perceber que realmente gostam dela. Esses sentimentos podem ser um pouco, bem, complicados, dada a razão pela qual muitas pessoas na China estão trabalhando em casa, mas também pode oferecer algumas lições importantes sobre os benefícios climáticos do trabalho remoto. A China é o maior emissor mundial de gases de efeito estufa, portanto, esperamos que as empresas com sede no país examinem mais profundamente como esse experimento pode servir como uma medida mais permanente para reduzir as emissões.

“Em muitos casos, quando algo de bom acontece, é por causa de algo ruim”, disse Paul O’Keeffe, engenheiro civil da consultoria de engenharia Arup, com sede em Dublin, que pesquisou esses benefícios. “E é como as pessoas reagem a isso, que mostra que a mudança pode ser boa ou possível”.

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