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- Google vai acabar com a mamata de apps que abusam de dados de localização do usuário
- Com surto de coronavírus, fábricas brasileiras podem paralisar produção por falta de peças da China
- Estudo sugere que humanos primitivos fizeram mais sexo entre espécies do que se imaginava
- Google remove cerca de 600 apps da Play Store por mostrarem propagandas inconvenientes
- Links de grupos do WhatsApp estão aparecendo no Google, expondo telefone de um monte de gente
- Bolsonaro diz que negociará instalação de fábrica da Tesla no Brasil
- Mesmo uma breve meditação pode ajudar as pessoas a lidarem melhor com a dor, diz estudo
- Esse aplicativo mostra quando dispositivos inteligentes próximos estão espionando pessoas nos EUA
- Curtir ou compartilhar conteúdo difamatório no Facebook pode ser considerado crime na Suíça
- União Europeia alerta Google que compra da Fitbit apresenta um grande risco à privacidade
- Este smartphone japonês usa IA para impedir que os usuários salvem e compartilhem nudes
Google vai acabar com a mamata de apps que abusam de dados de localização do usuário Posted: 21 Feb 2020 02:37 PM PST A farra dos aplicativos que acessam a localização dos aparelhos Android a todo o tempo está com os dias contados. Pelo menos é o que promete o Google. A companhia anunciou novas diretrizes para desenvolvedores usarem as informações de localização dos dispositivos — e quem não seguir terá seu app removido. Em um post em seu blog para desenvolvedores, o Google diz que atualizará ainda este ano as políticas da Google Play. O uso de localização será avaliado de acordo com os seguintes critérios
Nos exemplos listados no post, o Google dá uma ideia melhor do que vai ser aceito e do que vai ser reprovado. Uso para serviços de emergência? Ok. Uso para compartilhar localização com amigos? Ok. Uso para localizar lojas? Aí não: ele pode funcionar muito bem se usar a localização apenas quando o usuário abre o app. O Google também deu uma linha do tempo para implementar as mudanças. Em abril, as políticas da Google Play receberão as mudanças acima. Em maio, os desenvolvedores passarão a ver avisos sobre as mudanças no painel na Play Store e poderão tirar dúvidas sobre seus casos de uso da localização. A partir de 3 de agosto, todos os apps enviados à Play Store que acessem a localização do usuário em segundo plano precisarão ser aprovados pelo Google. E, a partir de 2 de novembro, todos os apps já existentes que acessem esse recurso precisarão da aprovação da empresa ou serão removidos. A novidade está em linha com mudanças recentes e futuras no Android. Na versão 10 do sistema operacional, o usuário passou a ter a opção de permitir que um app acesse a localização apenas quando está sendo usado, impedindo que ele use essas informações quando está inativo. A versão 11 deve ir um pouco além e dar a possibilidade de permitir o acesso a localização e a outros recursos apenas uma única vez — a autorização seria revogada assim que o app fosse fechado, e precisaria ser concedida novamente na próxima utilização. [Android Developers Blog, ZDNet] The post Google vai acabar com a mamata de apps que abusam de dados de localização do usuário appeared first on Gizmodo Brasil. |
Com surto de coronavírus, fábricas brasileiras podem paralisar produção por falta de peças da China Posted: 21 Feb 2020 12:55 PM PST A Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) divulgou nessa sexta-feira (21) um segundo levantamento sobre as consequências do surto de COVID-19, a doença provocada por um novo coronavírus, no setor de eletroeletrônicos no país. Se na pesquisa de duas semanas atrás o número de empresas apresentando problemas em receber materiais da China era de 52%, a pesquisa mais recente revelou que agora 57% já se encontram na mesma situação. De acordo com comunicado da Abinee, as principais afetadas são as fabricantes de produtos de Tecnologia da Informação, que inclui celulares e computadores. Motorola e Samsung, por exemplo, já diminuíram sua produção. Ainda no comunicado, o presidente executivo da associação, Humberto Barbato, afirma que há chances de haver diversas paralisações daqui pra frente e que o problema só não é mais grave devido à produção local de produtos. De fato, os dados mostram que, entre as 50 empresas entrevistadas para o estudo, 4% afirmam que já operam com paralisação parcial, enquanto outras 15% programam paralisações para os próximos dias. Em relação aos resultados financeiros, 17% das empresas acreditam que não vão conseguir atingir a produção prevista para o primeiro trimestre desse ano, ficando cerca de 22% abaixo do esperado. Até mesmo a Apple já havia divulgado um comunicado informando os investidores sobre os impactos do surto de coronavírus nos resultados da empresa para esse período. Com a lenta recuperação do ritmo das fábricas na China, a Abinee estima que as empresas devem demorar dois meses para normalizar sua produção quando os embarques de materiais do país asiático forem retomados. O presidente da Abinee observou no comunicado que esse cenário expõe a vulnerabilidade do País devido à forte dependência de componentes importados, sendo necessário começar a se pensar em incentivar a produção local. Conforme a própria associação havia informado anteriormente, cerca de 80% dos componentes utilizados na produção de eletrônicos no Brasil é proveniente da China e outros países asiáticos — justamente a região mais afetada pelo coronavírus. The post Com surto de coronavírus, fábricas brasileiras podem paralisar produção por falta de peças da China appeared first on Gizmodo Brasil. |
Estudo sugere que humanos primitivos fizeram mais sexo entre espécies do que se imaginava Posted: 21 Feb 2020 10:52 AM PST Antes de nos tornarmos os únicos humanos que sobraram no planeta, o Homo sapiens acasalava com neandertais e os denisovanos, que são intimamente relacionados com a gente. Novas pesquisas estão agora revelando que o ancestral comum dos neandertais e denisovanos cruzou com seu próprio antecessor, uma população de hominídeos "super-arcaicos". Este novo modelo sugere uma história reescrita da evolução humana e, se for o caso, demonstra que as espécies humanas primitivas intercederam muito mais em nossa formação do que os cientistas pensavam inicialmente. "Estou empolgado por poder ver isso tão longe no passado", disse Alan Rogers, o principal autor do estudo, ao Gizmodo. "Quando comecei a trabalhar nessas coisas…pensei que estaria trabalhando na origem dos seres humanos modernos. Foi uma surpresa para mim que a parte interessante da história foi o que aconteceu no meio do Pleistoceno [entre 2,5 milhões de anos e 11.700 anos atrás]”. Pesquisas anteriores sugeriam que há cerca de 750 mil anos, os seres humanos se separaram de um ancestral dos neandertais e denisovanos que povoavam a Eurásia. Mas há também evidências de que outro ancestral arcaico já habitava a Eurásia. Talvez os "neadersonavanos" (uma mistura de neandertais e denisovanos) também tenham sido criados com esses hominídeos super-arcaicos. Os pesquisadores desenvolveram um modelo baseado em uma amostra do genoma europeu moderno do Simons Genome Diversity Project, bem como nos genomas neandertais disponíveis. Eles assumiram que os humanos europeus antigos não se reproduziam com os denisovanos, porque não há muitas evidências para apoiar isso. Eles seguiram como as mutações em ambos os grupos seriam levadas adiante ou saltariam através das espécies. De acordo com a análise estatística, o modelo que melhor se ajustou aos dados foi aquele em que os neandertais cruzaram com os humanos, os denisovanos misturaram-se com o ancestral super-arcaico e, agora, a nova hipótese de que as informações genéticas fluíam entre a população super-arcaica e a população ancestral de neandersovanos, de acordo com o artigo publicado na Science Advances. Essa população super-arcaica pode ter sido descendente do Homo erectus, descendente do Homo antecessor ou de outro hominídeo por completo. O modelo vem com várias outras implicações — não apenas atrasaria a data em que os neandertais e denisovanos se separaram, mas também prevê que os ancestrais da humanidade se expandiram para fora da África apenas três vezes: um dos primeiros ancestrais 1,9 milhão de anos atrás, "neandersovanos" há 700 mil anos, e os seres humanos modernos 50 mil anos atrás. Esta nova pesquisa surgiu de um trabalho de 2017 liderado por Rogers que argumentou que os neandertais e denisovanos se separaram há muito tempo, após um gargalo em sua população. Uma dupla de pesquisadores, Fabrizio Mafessoni, do Instituto Max Planck de Genética Evolucionária, e Kay Prūfer, do Instituto Max Planck de Ciência e História humana, respondeu que faltavam dados ao modelo que o levavam a produzir resultados irreais — mas Rogers observou que incluir os dados também levou a resultados irreais. A equipe de Rogers levou a crítica a sério para produzir um novo modelo, que levou a este artigo e à nova hipótese. Mafessoni, que não estava envolvido na produção deste novo estudo, disse ao Gizmodo que embora esperasse revisar o novo artigo com mais profundidade e recriar seus resultados, ele acha que "eles estão fazendo um ótimo trabalho no desenvolvimento de algo um pouco diferente", e que a mistura do hominídeo Neadersovano/super arcaico fazia sentido. No entanto, ele também apontou que a análise não exclui necessariamente outros modelos mais complexos que explicam as interações entre os grupos. Se o modelo for verdadeiro, o artigo traz duas implicações importantes: a primeira, que já sabíamos, é que os humanos modernos mantêm o DNA de nossos parentes super antigos. Mas o mais surpreendente é que nossos ancestrais hominídeos cruzaram muito mais do que você imagina. Obviamente, este tipo de trabalho dependente de um modelo exige separar pistas do DNA degradado, bem como mutações que as populações humanas carregaram em nosso DNA ao longo da história. Mas é fascinante pensar que carregamos em nós as histórias de espécies humanas extintas que influenciaram quem somos hoje. The post Estudo sugere que humanos primitivos fizeram mais sexo entre espécies do que se imaginava appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google remove cerca de 600 apps da Play Store por mostrarem propagandas inconvenientes Posted: 21 Feb 2020 09:32 AM PST A Play Store do Google é cheia de apps no mínimo não confiáveis — apps falsos, de espionagem, cheios de malware, entre outros. A empresa está tentando tomar algumas atitudes para melhorar a qualidade dos produtos. Ela anunciou a remoção de cerca de 600 aplicativos que mostravam propagandas inconvenientes. Os apps violavam as políticas de anúncios interferentes e implementações de intersticiais não permitidas. Segundo o Google, isso significa que estes apps mostravam propagandas demais e em momentos bastante chatos, interferindo no uso de recursos do telefone e, em alguns casos, chegando até mesmo a impedir o acesso a eles. De acordo com os exemplos mostrados pela empresa, as propagandas desses apps podiam aparecer ao tentar desbloquear o telefone, fazer uma ligação ou receber instruções de direções em um aplicativo de mapas. Eles aparecem até mesmo quando o app não está sendo usado. Dá para imaginar o quanto isso é chato. O Google diz que o uso de propagandas desse tipo é fraude — como apps costumam receber por exibição e clique em anúncios, colocá-los em momentos inesperados ou inconvenientes aumenta a chance de um toque errado no susto. Segundo a empresa, esse problema é um dos maiores desafios da indústria. Derrubar cerca de 600 apps pode parecer muita coisa, mas até que não é muito ao levar em consideração que a Play Store por volta de 3 milhões de apps disponíveis para download. Para tentar conseguir domar esse monstro, o Google diz que está usando aprendizado de máquina para identificar com mais rapidez apps que burlam as regras, mesmo que os desenvolvedores tentem esconder e mascarar isso. Os usuários esperam que isso dê mesmo certo. The post Google remove cerca de 600 apps da Play Store por mostrarem propagandas inconvenientes appeared first on Gizmodo Brasil. |
Links de grupos do WhatsApp estão aparecendo no Google, expondo telefone de um monte de gente Posted: 21 Feb 2020 08:35 AM PST O recurso que permite entrar em um grupo de WhatsApp por meio de um link é uma mão na roda. No entanto, colocar esses links por aí tem causado um outro problema: expor o número de telefone de milhares de pessoas das mais diversas nacionalidades e partes do mundo. Quem levantou a bola para este problema foi o pessoal do Motherboard. O curioso é que os links para acesso aos grupos não foram necessariamente colocados em um site, mas diretamente indexados pelo Google. Como notou Jane Machun Wong, uma engenheira que sempre vira notícia por descobrir recursos de teste em vários apps, este problema tem relação com um problema de configuração do WhatsApp, que permitiu que links de cerca de 470 mil grupos fossem indexados por mecanismos de busca. O certo seria que não fosse permitida a indexação e que esses links tivessem a metatag "no index".
Para navegar nas centenas de milhares de grupos de WhatsApp que estão indexados no Google, basta dar uma busca por "site:chat.whatsapp.com”. Ah, mas qual o problema disso? Bem, ultimamente tem aparecido vários ataques envolvendo o WhatsApp, sobretudo clonagem de conta, em que golpistas costumam fazer para pedir dinheiro em nome da vítima. Sem contar que isso tira o caráter "privativo" do grupo, já que alguém mais esperto pode conseguir achar grupos por aí. Por ora, o WhatsApp não se manifestou, mas parece que está reduzindo o número de grupos indexados. Quando a pesquisadora Wong tuitou sobre o problema, ela tinha contabilizado cerca de 470 mil links de grupos do WhatsApp. Fazendo uma busca agora durante a tarde desta sexta-feira (21), já tem 463 mil links. The post Links de grupos do WhatsApp estão aparecendo no Google, expondo telefone de um monte de gente appeared first on Gizmodo Brasil. |
Bolsonaro diz que negociará instalação de fábrica da Tesla no Brasil Posted: 21 Feb 2020 07:42 AM PST Após especulações sobre a possibilidade de uma fábrica da Tesla no Brasil, o presidente Jair Bolsonaro confirmou em um tuíte nesta sexta-feira (21) que vai viajar aos Estados Unidos em março para tentar trazer a fabricante de veículos elétricos ao país.
Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente, já havia tuitado na quinta-feira (20) uma imagem de uma videoconferência com Marcos Pontes, ministro de Ciência e Tecnologia; e William Popp, ministro-conselheiro da embaixada dos EUA no Brasil, para atrair a empresa de Elon Musk ao país. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações do Brasil, já foram realizadas reuniões com um executivo da Tesla também.
Ainda na semana passada, Pontes havia se reunido com o deputado Daniel Freitas (PSL-SC) e com Claiton Pacheco, diretor de Desenvolvimento Econômico de Criciúma (SC), para começar a planejar um contato com representantes da Tesla. Diante disso, parece que há uma grande chance de uma futura fábrica ser instalada em Criciúma, mas ainda não houve uma confirmação disso ou quaisquer informações adicionais. No momento, a ideia parece ser estar muito mais ligada a um desejo de atrair o interesse da Tesla em apostar no Brasil do que um plano concreto, de fato, para fazer isso acontecer. Mesmo que um acordo seja feito em breve ou em um futuro mais distante, há muitas questões a serem respondidas. Apesar de serem vistos como uma tendência com potencial de crescimento, os veículos elétricos vêm se propagando lentamente por aqui. A Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) estima que há apenas cerca de 250 a 300 estações de recarga em todo o Brasil, conforme aponta a Exame. (O deputado Daniel Freitas é autor de um projeto de lei que busca incentivar veículos elétricos ou híbridos produzidos no país.) Obviamente, um dos objetivos de trazer a empresa ao Brasil é reduzir os preços, mas ainda assim pode estar muito longe da realidade da maioria dos brasileiros. (O Model S, primeiro carro da Tesla a ser vendido por aqui, chegou custando a partir de R$ 720 mil.) Um possível indicativo disso é que o país já vem enfrentando uma onda de fábricas de automóveis fechando. Será que a Tesla estaria disposta a arriscar investir no Brasil diante de uma cenário como esse? E por quanto tempo ela sobreviveria em terras brasileiras? Conforme observado pela Exame, a expansão internacional da Tesla também não tem sido muito positiva. A construção da fábrica da montadora na Alemanha, por exemplo, vem enfrentando resistência. O local da construção é uma área florestada, e o grupo ambiental Grüne Liga Brandenburg (Liga Verde Brandemburgo) alega que a companhia não deveria ter iniciado a derrubada de árvores antes de conseguir a permissão para a construção. Assim, a derrubada foi temporariamente suspensa. The post Bolsonaro diz que negociará instalação de fábrica da Tesla no Brasil appeared first on Gizmodo Brasil. |
Mesmo uma breve meditação pode ajudar as pessoas a lidarem melhor com a dor, diz estudo Posted: 21 Feb 2020 07:24 AM PST Uma pequena dose de atenção plena (ou "mindfulness") pode facilitar sua percepção de dor e emoções desagradáveis, sugere um novo estudo. As pessoas que praticaram um breve exercício de pensamento antes de tocar em algo quente ou ver imagens negativas foram menos afetadas do que quando não estavam praticando a atenção plena, descobriram os pesquisadores. Atenção plena e meditação – o conceito de focar seus pensamentos em algo específico, geralmente o ambiente atual ou como o corpo se sente no momento – têm atraído muita atenção nos últimos anos. Os defensores da prática afirmam que a mediação regular pode ajudar com tudo, desde estresse e pressão alta até depressão clínica. Mas a evidência para essas alegações se baseou amplamente no feedback auto-relatado de pessoas que já praticam meditação. Esta nova pesquisa, publicada em janeiro na revista Social Cognitive and Affective Neuroscience, baseia-se em um teste controlado, embora muito pequeno, de pessoas sem experiência anterior com meditação. Foi solicitado a dezessete voluntários saudáveis que fossem submetidos a dois cenários diferentes enquanto seus cérebros eram examinados. Em um teste, eles tiveram que olhar para as imagens tiradas de um banco de dados estabelecido há muito tempo, selecionado para fazer com que alguém se sentisse negativo ou neutro (embora o banco de dados não seja público para garantir sua característica inovadora, um exemplo de imagem negativa pode incluir um corpo mutilado, enquanto uma imagem neutra pode ser uma cadeira). No outro teste, eles tinham um dispositivo aplicado no antebraço que provocava uma sensação quente ou dolorosamente quente. Na metade do tempo, em ambos os testes, os voluntários foram convidados a reagir naturalmente ou a praticar um exercício de atenção plena que haviam aprendido antes do experimento. No teste de temperatura, por exemplo, os voluntários que tentavam ficar atentos foram informados: "Se você sentir uma sensação de calor no antebraço, deve simplesmente prestar atenção ao que é sentido, sem fazer nenhum julgamento sobre essa sensação ser ‘boa’ ou ‘ruim'”. Em média, os voluntários relataram sentir menos dor e emoção negativa ao meditar do que ao reagir normalmente. Esses sentimentos também pareciam estar alinhados à atividade cerebral reduzida em certas áreas do cérebro que nos ajudam a processar a dor e a emoção. Ao mesmo tempo, não houve aumento da atividade cerebral em áreas responsáveis pelo pensamento consciente e pela tomada de decisões, sugerindo que as pessoas não estavam simplesmente tentando afastar seus maus sentimentos. Por mais bacana que o estudo seja, ele se baseia em um tamanho de amostra muito pequeno, por isso não podemos acreditar cegamente nos resultados. Assim como em qualquer outro tratamento ou intervenção médica, a atenção plena pode não ser adequada para todos. Mas, dada a relativa falta de opções para tratar a dor, definitivamente vale a pena estudar mais. Pelo menos um estudo randomizado mostrou que a atenção plena pode ajudar as pessoas que vivem com dor crônica a lidar melhor com sua condição, embora não necessariamente reduzindo sua percepção da dor. “A capacidade de focar no momento em que ocorre dor ou emoções negativas sugere que pode haver benefícios clínicos para a prática da atenção plena em condições crônicas também – mesmo sem longa prática de meditação”, disse o autor principal Hedy Kober, professor associado de psiquiatria e psicologia na Yale University, em comunicado divulgado pela universidade. The post Mesmo uma breve meditação pode ajudar as pessoas a lidarem melhor com a dor, diz estudo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Esse aplicativo mostra quando dispositivos inteligentes próximos estão espionando pessoas nos EUA Posted: 21 Feb 2020 06:02 AM PST Os dispositivos que usamos todos os dias são cada vez mais controlados por voz ou conectados à internet, mesmo que provavelmente não devessem ser. Se você também é uma dessas pessoas que está extremamente curiosa sobre quais desses dispositivos estão se escondendo atrás de políticas de privacidade enganosas para coletar dados sobre você, agora existe um aplicativo útil para isso. Entre no Internet of Things Assistant, lançado nesta semana por uma equipe de pesquisadores da Carnegie Mellon University. A ideia, como a equipe explica, é identificar quais dispositivos inteligentes nos EUA estão imediatamente à sua volta e espioná-los de volta:
Depois de baixar o aplicativo (disponível apenas nos EUA), pude identificar algumas empresas de câmeras inteligentes que coletavam dados “visuais” de transeuntes na rua, tudo a poucos quarteirões da sede do Gizmodo, no centro de Manhattan. O aplicativo também me informa que esses dados são “identificáveis” e também informa que estão sendo coletados por motivos “não especificados”. Que divertido! Captura de tela: Gizmodo A equipe da Carnegie Mellon também pode dar dicas sobre outros tipos de coleta de dados – dados de áudio coletados de alto-falantes inteligentes, por exemplo, ou “dados de presença” que podem ser coletados por um beacon em uma determinada loja. Se o dispositivo oferecer uma maneira de cancelar a coleta de dados, este aplicativo ajudará você a acessar essas opções – se o dispositivo optar por oferecê-las. Graças ao tipo de linguagem distorcida das leis federais de privacidade nos EUA, algumas empresas (como as empresas de câmeras na foto acima) podem se livrar da obrigação de oferecer a opção de desabilitar a coleta de dados. Embora o aplicativo seja um grande avanço para a conscientização sobre coleta de dados, há uma certa ironia com o download de um aplicativo para gerenciar essa coleta em primeiro lugar – especialmente quando os aplicativos não têm uma reputação tão boa assim na questão da privacidade de dados. E enquanto uma varredura inicial do tráfego de rede do aplicativo IoT Assistant não resultou em nada suspeito, há certas partes da política de privacidade – particularmente o financiamento do aplicativo pelo programa Brandeis da DARPA (agência do departamento de defesa dos EUA) – que certamente são. Conforme a política declara:
Portanto, embora o aplicativo possa ser útil para os entusiastas de privacidade, ele também traz a possibilidade de seu perfil ser usado para impulsionar a pesquisa do complexo industrial militar. Não é a melhor escolha, mas poderia ser pior? The post Esse aplicativo mostra quando dispositivos inteligentes próximos estão espionando pessoas nos EUA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Curtir ou compartilhar conteúdo difamatório no Facebook pode ser considerado crime na Suíça Posted: 21 Feb 2020 05:01 AM PST Clicar no botão de curtir ou compartilhar em algum conteúdo difamatório no Facebook, bem como propaganda anti-semita ou outra coisa de extrema direita pode equivaler a um crime na Suíça, como resultado de uma decisão do Tribunal Federal da Suíça desta semana. O réu no caso tinha curtido posts que acusavam o ativista dos direitos dos animais Erwin Kessler de ser um anti-semita e um neonazista, informou o site suíço Local, com uma decisão do tribunal de Zurique em 2017 que ele deve pagar uma multa por ajudar a espalhar conteúdo difamatório (Kessler foi condenado por discriminação racial em 1998). De acordo com a Bloomberg, o Tribunal Federal confirmou a decisão do Tribunal de Zurique de que curtir e compartilhar conteúdo pode constituir difamação, escrevendo que "clicar em ambos os botões, curtir e compartilhar, pode melhorar a visibilidade e, assim, contribuir para a disseminação dentro da rede social de determinado conteúdo". A Bloomberg indicou que embora o caso em questão envolvesse acusações de racismo (difamação) e não sobre discurso de ódio em si, a decisão do Tribunal Federal tem implicações para qualquer pessoa que tente espalhar conteúdo proibido pela lei suíça. (Tanto difamação como muitas formas de racismo são ofensas criminais na Suíça). Se um tribunal determinar que a intenção de apertar o botão "curtir" ou "compartilhar" em posts difamatórios ou de ódio foi para divulgá-lo a um público maior, o usuário que o fez pode ser responsabilizado. O advogado de mídia Martin Steiger disse ao jornal Tages Anzeiger em 2017 que o elemento de intenção do caso era o fator crucial. "Sempre depende do que uma 'curtida' significa e do que alguém pretendia alcançar com ele", disse Steiger ao jornal. "Uma 'curtida' nem sempre significa que alguém gosta do conteúdo de um post. Se, por exemplo, acontece um acidente, então também significa expressar simpatia. Ou que você ache bom que alguém compartilhe algo como aquilo no Facebook". Steiger acrescentou que como o réu tinha indicado claramente que a sua intenção era divulgar o conteúdo, a decisão não era "necessariamente injustificada". Enquanto o Tribunal Federal manteve a lógica legal por detrás da multa, também levou o caso original de volta ao tribunal de Zurique para que fosse reconduzido, alegando que não havia dado ao réu a chance de argumentar corretamente que as postagens que ele curtiu eram realmente verdadeiras, de acordo com a Bloomberg. Os juízes federais escreveram que o tribunal de primeira instância "até agora recusou erroneamente o acusado a oportunidade de provar a realidade das acusações". O Facebook não respondeu a um pedido de comentário da Bloomberg. The post Curtir ou compartilhar conteúdo difamatório no Facebook pode ser considerado crime na Suíça appeared first on Gizmodo Brasil. |
União Europeia alerta Google que compra da Fitbit apresenta um grande risco à privacidade Posted: 21 Feb 2020 04:34 AM PST Não faz muito tempo, o Google anunciou que havia desembolsado US$ 2,1 bilhões para adquirir a Fitbit. Embora as notícias tenham sido bem-recebidas por alguns, muitos outros levantaram a questão do que aconteceria com todos os dados de saúde que a Fitbit havia coletado. Você pode incluir o Conselho Europeu de Proteção de Dados (EDPB) entre estes. Em sua 18ª sessão plenária, o conselho consultivo divulgou um comunicado expressando preocupação de que a aquisição represente um grande risco à privacidade. "Após o anúncio da intenção da Google LLC de adquirir a Fitbit, o EDPB adotou uma declaração destacando que a possível combinação e acúmulo de dados pessoais sensíveis de pessoas na Europa por uma grande empresa de tecnologia poderia acarretar um alto nível de risco à privacidade e à proteção de dados", diz o comunicado. Na declaração, o EDPB também destaca que a fusão Google-Fitbit deve estar em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados da União Europeia (GDPR). “O Conselho insta as partes a mitigar possíveis riscos aos direitos à privacidade e proteção de dados antes de notificar a fusão à Comissão Europeia”, acrescentou o órgão consultivo. "O EDPB considerará quaisquer implicações para a proteção de dados pessoais no EEE (Espaço Econômico Europeu) e estará pronto para contribuir com seus conselhos à Comissão Europeia, se solicitado”. Há boas razões para o EDPB ser cético em relação ao acordo Google-Fitbit. Para começar, o Google e o Facebook violaram o GDPR no primeiro dia em que a lei entrou em vigor. No ano passado, a França multou o Google em US$ 57 milhões pela falta de transparência em seus termos de privacidade. Nos EUA, o acordo também está sendo examinado pelo Departamento de Justiça. Sem mencionar que o Google está atualmente enfrentando inúmeras investigações antitruste. Também é importante notar que os dados em questão não são apenas seus passos, frequência cardíaca, sono e atividade geral. Também inclui saúde reprodutiva, incluindo encontros sexuais e se foi usada proteção ou não. Além disso, a Fitbit está coletando dados que você talvez nem saiba em preparação para futuros recursos. Por exemplo, em 2017, a empresa introduziu sensores Sp02 em seu smartwatch Ionic – e os incluiu em rastreadores subsequentes como o Versa e o Charge 3. Embora a Fitbit tenha se mantido calada sobre o que estava rastreando, não era segredo que a empresa estava interessada em apneia do sono. Bem, hoje, a empresa lançou um novo gráfico ‘Variação estimada de oxigênio’ em todos os Charge 3, Versa, Versa Lite, Versa 2 e Ionic para ajudar os usuários a medir a saturação de oxigênio no sangue enquanto dormem. Se não fosse pelos órgãos reguladores intervindo e impedindo essa fusão, isso seria apenas uma fatia do que o Google está realmente comprando. Google e Fitbit estão cientes das preocupações com a privacidade. Na publicação em seu blog anunciando a aquisição, o Google escreveu que "seremos transparentes sobre os dados que coletamos e por quê. Nunca venderemos informações pessoais a ninguém. Os dados de saúde e bem-estar da Fitbit não serão usados para anúncios do Google. E daremos aos usuários da Fitbit a opção de revisar, mover ou excluir seus dados". Essas mesmas promessas foram reproduzidas no comunicado de imprensa da Fitbit. Se isso é verdade, no entanto, é outra história. Como escrevi anteriormente, a Nest disse a mesma coisa quando o Google a adquiriu. Demorou cinco longos anos, mas eis que agora o Google está exigindo que os usuários do Nest migrem suas contas e quaisquer promessas vagas de usuários terem controle sobre seus dados são discutíveis. Por enquanto, resta esperar para ver se os reguladores intervirão ou se o Google conseguirá seguir com seu plano. The post União Europeia alerta Google que compra da Fitbit apresenta um grande risco à privacidade appeared first on Gizmodo Brasil. |
Este smartphone japonês usa IA para impedir que os usuários salvem e compartilhem nudes Posted: 21 Feb 2020 03:11 AM PST Preocupado com quais travessuras online seu filho pode se envolver com seu primeiro smartphone? No Japão, uma empresa lançou um telefone básico e econômico com pelo menos um recurso que você não encontrará em um dispositivo iOS ou Android: um sensor de inteligência artificial que impede que selfies com nudez sejam salvas ou compartilhadas. Com um preço de cerca de US$ 180, o Tone e20 da Tone Mobile possui especificações modestas com uma tela de 6,2 polegadas, processador MediaTek Helio P22 com Android 9.0, um trio de câmeras traseiras com 13 megapixels, sensor de impressão digital na parte traseira e uma bateria de 3.900 mAh. Essas não são especificações sobre as quais você se gabaria para seus amigos, mas o e20 é, em teoria, um dispositivo decente para quem procura um smartphone com orçamento limitado ou para quem quer dar a um adolescente irresponsável o seu primeiro aparelho celular. Mas adolescentes farão coisas de adolescente, e a transição para a puberdade pode ser difícil e muitas vezes resultar em uma tomada de decisão ruim, principalmente com o acesso a um dispositivo capaz de compartilhar fotos com bilhões de pessoas online. É aí que o recurso "Proteção para smartphone" do Tone e20 entra em jogo. O aplicativo de câmera do dispositivo possui uma ferramenta de reconhecimento de imagem embutida (e aparentemente obrigatória) que usa inteligência artificial para identificar e rotular automaticamente as fotos como inadequadas. Tone e20. Captura de tela: Tone De acordo com o SoraNews24, embora o Tone Mobile não tenha divulgado diretrizes específicas sobre o que torna uma foto aceitável ou inapropriada, a IA foi desenvolvida para detectar nudez, o que aciona automaticamente um aviso de que a foto não é permitida e será excluída imediatamente – embora isso não seja totalmente verdade. Para os telefones e20 entregues aos adolescentes pelos pais, o recurso de proteção do smartphone também pode ser vinculado ao telefone dos pais ou responsáveis, notificando-os de que foi feita uma tentativa de tirar uma selfie inadequada. A notificação inclui não apenas detalhes sobre quando a tentativa de foto foi feita, mas onde ela foi tirada usando os dados de GPS do e20, bem como uma versão pixelada em miniatura da foto, que a Tone Mobile garante que não é armazenada em seus servidores na nuvem. Os adolescentes são engenhosos, no entanto, e resta ver o quão profundamente estão incorporadas as ferramentas de detecção de selfies de nudez no Tone e20. Fazer uma captura de tela com o aplicativo da câmera aberto, em vez de pressionar o botão do obturador, poderia ser potencialmente uma forma de contornar a ferramenta de censura e permitir que imagens inadequadas sejam armazenadas e compartilhadas com facilidade. O recurso também pode ser desativado nas configurações do telefone para que adultos não sejam censurados, mas provavelmente é protegido por senha, para que não possa ser facilmente desligado nas mãos de usuários mais jovens. The post Este smartphone japonês usa IA para impedir que os usuários salvem e compartilhem nudes appeared first on Gizmodo Brasil. |
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