sexta-feira, 13 de março de 2020

Gizmodo Brasil

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Smartwatch de luxo da Montblanc com 4G custa impressionantes US$ 1.170

Posted: 12 Mar 2020 03:03 PM PDT

Quando a Montblanc lançou seu smartwatch Summit 2, há dois anos, ele era um dos únicos relógios Wear OS com o chip Qualcomm Snapdragon Wear 3100, que oferecia desempenho melhor do que os relógios Android anteriores. Mas o Summit 2 custava assustadores US$ 995.

Agora, a Montblanc está de volta com o Summit 2+. Desta vez, ele tem conectividade autônoma 4G e, por este privilégio, ele custa US$ 175 extras. O preço do relógio é US$ 1.170, o que é, francamente, um pouco ultrajante.

Então, para quem exatamente a Montblanc está fabricando este smartwatch? Em uma coletiva de imprensa, um porta-voz descreveu seu público-alvo como um empresário bem-sucedido que precisa permanecer conectado em qualquer lugar. E por esse preço, sim, meu amigo, qualquer pessoa interessada em um desses provavelmente não perde o sono pensando nos boletos.

O relógio em si é bastante bonito. A Montblanc optou por aumentar um pouco o tamanho da caixa, de 42 mm para 43,5 mm. A caixa do relógio é de aço puro e possui uma pulseira de 22 mm que pode ser trocada.

Em termos de design, o Summit 2+ oferece opções de acabamento: aço DLC preto, aço inoxidável, rosa dourado e aço bronze. Pessoalmente, eles são bastante atraentes — e sim, eu me senti um pouco mais rica só de segurar um, e também senti minha carteira mais vazia.

A caixa de cor bronze proporciona uma sensação mais vintage. Foto: Victoria Song/Gizmodo

O Summit 2+ vem com o mesmo chip 3100 do seu antecessor, além de 1 GB de memória. É o mínimo que gostaríamos de ver nos relógios Wear OS. Mas, como a Montblanc quis mencionar, não há muitos outros relógios Wear OS com 4G.

Na verdade, este é o primeiro smartwatch de luxo com 4G. A Montblanc não é a primeira empresa de sempre a fabricar um smartwatch 4G sem ser de luxo, mas, além do TicWatch Pro, estamos quebrando a cabeça para lembrar de uma versão recente com Wear OS. Vamos ter que ver se o chip de 3100 e a combinação de 1 GB de RAM conseguem dar conta da velocidade do 4G.

Os relógios 4G tendem a ter uma péssima duração de bateria. A Montblanc disse que optou por uma bateria de 440 mAh para o Summit 2+, que deve durar de 24 a 36 horas com o 4G ativado. Com ele desligado, espera-se que o relógio dure dois dias com uma carga, e você pode aproveitar de três a cinco dias no modo relógio, que é bem mínimo. Sob o capô, o Summit 2+ também possui um acelerômetro, sensor de luz ambiente, altímetro, barômetro, bússola e GPS embutido.

Além de poder receber chamadas e falar no pulso, o Summit 2+ oferece alguns aplicativos internos úteis, incluindo o Timeshifter, que fornece conselhos sobre como minimizar o jet lag, e um aplicativo Montblanc Travel Info, que fornece aos viajantes informações locais relevante e possui um tradutor ativado por voz. A empresa também diz que o relógio também oferecerá um “treinador refinado” que pode medir o VO2 máximo e fornecer dicas personalizadas de exercícios. A empresa também mencionou um novo aplicativo que pode ajudar a medir os níveis de estresse com base na freqüência cardíaca.

Eis o carregador, que quebra um galho como relógio de cabeceira. O logotipo Montblanc na coroa oferece um toque elegante. Foto: Victoria Song/Gizmodo

Um relógio 4G precisa de um plano de dados. Nos EUA, parece que o Summit 2+ será exclusivo da Verizon. Como outros relógios compatíveis com 4G, custará US$ 10 adicionais por mês para manutenção e não exigirá que você obtenha um número adicional.

O Summit 2+ está longe de ser o relógio mais caro do mundo — lembra o relógio de US$ 25.000 da Hublot que só podia ser pago em bitcoin? Mas no mundo dos smartwatches, o Summit 2+ definitivamente se destaca por ser uma das opções mais caras do mercado. Claro, é bom que o Wear OS agora ofereça um relógio com 4G um pouco mais sofisticado do que as opções usuais, mas não dava para fazer um que não custasse a mesma coisa que 2,3 Apple Watches ou 2,9 Samsung Galaxy Watches?

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Startup de realidade aumentada Magic Leap está em busca de um comprador

Posted: 12 Mar 2020 01:27 PM PDT

Depois de anos trabalhando em uma ridícula campanha publicitária, produzindo um produto medíocre, e levantando uma quantidade absurda de dinheiro (um pouco mais de US$ 2 bilhões, para ser um pouco mais preciso), a startup de realidade aumentada Magic Leap está procurando um comprador. De acordo com a Bloomberg, uma venda poderia render à empresa mais de US$ 10 bilhões – ou cerca de US$ 8 bilhões a mais do que arrecadou dos investidores em abril de 2019.

A empresa está trabalhando com um consultor para encontrar um potencial comprador ou parceiro que possa adquirir uma parte da startup de realidade aumentada. A Magic Leap estaria tentando atrair o interesse de empresas como Facebook e Johnson & Johnson.

A companhia já conversou com o Facebook, mas a gigante das mídias sociais não quis se comprometer, de acordo com a Bloomberg. Tarifas crescentes e atrasos na produção de seus próprios headsets Oculus VR devido ao coronavírus tornaram a proposta de adquirir outra marca nada atrativa.

As vendas do headset de realidade aumentada da Magic Leap também são decepcionantes, para dizer o mínimo. Nos primeiros seis meses de seu lançamento em agosto de 2018, a empresa vendeu apenas 6.000 unidades – 94.000 a menos que sua meta, segundo o The Verge. Se isso tem a ver ou não com o lançamento do dispositivo em apenas seis cidades, seu preço de US$ 2.300, as promessas ousadas que alguns dizem que não foram cumpridas, ou todas as anteriores, a empresa já mudou seu foco do mercado consumidor para o setor de negócios e demitiu dezenas de funcionários no final de 2019.

Então, quem gostaria de comprar a Magic Leap, se não uma escolha óbvia como o Facebook? Bem, Amazon, Apple, Microsoft e Google todos têm projetos de hardware de realidade aumentada, mas não está claro se alguém gostaria – ou precisaria – adquirir a Magic Leap para melhorar seus dispositivos existentes ou produzir um novo headset que realmente seja tão bom quanto o hype.

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Desconto exclusivo: metade do preço para antivírus autorizado e ainda ganhe o Win10Pro de graça

Posted: 12 Mar 2020 12:44 PM PDT

antivírus

A Microsoft anunciou que irá parar de conceder as atualizações de segurança ao Windows 7 no dia 14 de janeiro. Se o seu sistema ainda está rondando essa versão antiga do Windows, você deve tomar cuidado com a vulnerabilidade. Afinal de contas, suas informações são muito preciosas e não podem correr o risco de serem roubadas.

Para facilitar essa atualização, a BZfuture está fazendo uma promoção de fim de verão: antivírus de renome por um preço baixo, melhorando a segurança dos seus sistemas e ainda instalando um Windows 10 pro gratuitamente no seu PC.

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Mas fique tranquilo, essa promoção não é válida apenas para o antivirus Mcafee. Compre qualquer antivírus durante a promoção de verão na página da BZfuture e consiga duas chaves para os antivírus e ainda podendo instalar o Windows 10 Pro em qualquer PC.

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*****

ATENÇÃO: Este conteúdo é patrocinado. Portanto, o Gizmodo Brasil não se responsabiliza pelas informações passadas ou compras realizadas através dos links. Os produtos e as promoções são inteiramente responsabilidade da BZFuture.

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IDC: Venda de celulares no Brasil cresce pouco enquanto mercado ilegal triplica em 2019

Posted: 12 Mar 2020 12:22 PM PDT

A empresa de consultoria IDC (International Data Corporation) divulgou seu estudo Brazil Mobile Phone Tracker Q4/2019, que revelou que foram vendidos 48,6 milhões de aparelhos celulares no ano passado. Esse número representa um crescimento de 3,3% em relação a 2018.

Desse total, 45,5 milhões das vendas correspondem a smartphones, enquanto 3,1 milhões foram feature phones. Somados, os dois tipos de telefones móveis geraram uma receita de R$ 56,7 bilhões em 2019 – só os smartphones foram responsáveis por R$ 56,3 bilhões.

Analisando os tipos de aparelhos mais vendido, o IDC aponta que os telefones intermediários, custando entre R$ 700 e R$ 1099, contabilizaram 22,1 milhões de unidades vendidas. Em segundo lugar ficaram os modelos premium, com preços acima de R$ 3.000, totalizando uma venda de 3 milhões de aparelhos.

Outro ponto relevante ressaltado no estudo é o crescimento acentuado do mercado ilegal (ou mercado cinza), que vendeu 3,8 milhões de smartphones, o que representa um aumento de 344% em relação a 2018. Por outro lado, ao contrário do comércio regular, as vendas ilegais viram uma queda de 42,3% na venda de feature phones em 2019.

Para Renato Meireles, analista de mercado em Mobile Phones & Devices da IDC Brasil, os números podem ser explicados pelo fato de os feature phones estarem mais acessíveis ao público, enquanto que os aparelhos mais sofisticados chegam ao mercado com preços elevados, fazendo com que as pessoas busquem alternativas mais baratas a eles no mercado ilegal.

No entanto, o analista também afirma que o reforço das ações de fiscalização realizadas durante o período devem fazer com que as vendas do mercado ilegal caiam em 39% em 2020. Outras previsões para o ano ainda permanecem incertas.

As estimativas iniciais sugeriam um crescimento de 2% nas vendas de smartphones e queda de 3,5% em feature phones. Porém, diante das oscilações do dólar e dos desdobramento do surto de coronavírus, é quase certo que esses números vão mudar em 2020. Muitas fábricas brasileiras, por exemplo, já estão operando com paralisação parcial devido à falta de peças provenientes da China.

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Descoberta de novas pegadas de dinossauros sugere que a Escócia era um verdadeiro Jurassic Park

Posted: 12 Mar 2020 11:24 AM PDT

Os paleontologistas que trabalham na ilha de Skye, na Escócia, descobriram cerca de 50 pegadas de dinossauros, incluindo marcas de trilhas compatíveis com o estegossauro. A descoberta aponta para a enorme diversidade ecológica da região há cerca de 170 milhões de anos.

O fato de a Escócia ter hospedado uma grande variedade de dinossauros durante o período jurássico pode ser uma surpresa, dado o clima temperado da região hoje.

“A Escócia Jurássica não era nada como a Escócia moderna”, explicou Steve Brusatte, paleontologista da Universidade de Edimburgo e coautor do novo estudo, em um e-mail para o Gizmodo.

Naquela época, a Escócia ainda fazia parte de uma ilha, mas a região era quente e úmida, com um clima subtropical semelhante à Flórida ou à Espanha hoje, disse Brusatte. Os dinossauros caminhavam pelas praias e lagoas, deixando pegadas que foram fossilizadas ao longo do tempo. Hoje, rochas esculpidas por rios antigos estão lentamente revelando esses tesouros fossilizados ocultos, graças aos processos lentos e constantes de erosão.

Em geral, fósseis do Jurássico Médio (164 a 174 milhões de anos atrás) são raros, o que é uma pena, dada a forma como os dinossauros se espalharam e se diversificaram durante esse período crítico. De fato, esse período testemunhou os primeiros pássaros, os primeiros tiranossauros e estegossauros e o surgimento de gigantescos saurópodes, com pescoço e cauda compridos.

Daí a importância da ilha de Skye – localização da nova trilha de pegadas – para os paleontologistas.

Steve Brusatte e o aluno de doutorado Paige dePolo, que liderou a pesquisa, com fósseis de rastros de dinossauros na ilha de Skye, na Escócia. Imagem: Steve Brusatte

A nova pesquisa, liderada por Paige dePolo da Universidade de Edimburgo e publicada hoje no PLOS One, descreve duas novas trilhas de dinossauros contendo cerca de 50 pegadas, expondo um ecossistema diverso do Jurássico Médio como existia há 170 milhões de anos. As trilhas foram encontradas em um local chamado Brothers’ Point, que já havia produzido outras pegadas de dinossauros. Brusatte disse que os novos locais estão abaixo da linha da maré em um promontório de rochas que se estende para o Atlântico, e as ondas batem neles todos os dias, o que dificulta a detecção.

Brusatte, que liderou a equipe de campo e é o supervisor de doutorado de dePolo, disse que um dos locais foi descoberto pelo brasileiro Paulo Pereira, um estudante visitante de doutorado na época.

“Acho que esse projeto é um excelente exemplo de como os estudantes estão fazendo tantas descobertas importantes e realizando um trabalho inovador hoje em dia”, disse Brusatte ao Gizmodo.

As trilhas Deltapodus, que são indicativas de estegossauros. Imagem: Steve Brusatte

Entre as pegadas mais emocionantes descobertas está um morfotipo conhecido como Deltapodus. Os paleontologistas – um grupo cuidadoso que não gosta de tirar conclusões precipitadas – abstêm-se de descrever imediatamente uma pegada ou marca de mão como pertencente a uma espécie específica, e preferem atribuir designações exclusivas, propondo candidatos prováveis ​​em termos de proveniência. No caso de Deltapodus, esse morfotipo está associado a estegossauros  ou dinossauros do tipo estegossauro – bestas de quatro patas com aquelas placas icônicas em forma de diamante nas costas.

Este é o primeiro registro de Deltapodus na ilha de Skye, e agora eles são uma das pegadas mais antigas de Deltapodus no registro fóssil. Os estegossauros, como sugerem essas pegadas, provavelmente eram membros do ecossistema Jurássico Médio da Escócia.

“Parece que os estegossauros estavam começando a diversificar e prosperar cerca de 170 milhões de anos atrás – uma época em que os dinossauros estavam florescendo, mas que é registrada por poucos sítios fósseis em todo o mundo”, disse Brusatte.

Outras pegadas encontradas em Brothers’ Point incluem trilhas “feitas inequivocamente” por terópodes carnívoros de duas pernas, explicou Brusatte, mas outras marcas de três dedos eram mais difíceis de discernir, possivelmente originárias de outros carnívoros ou mesmo de um parente antigo de herbívoros bico de pato, de acordo com a pesquisa. Serão necessárias descobertas futuras para classificações mais precisas.

Essas novas trilhas, junto com outras encontradas anteriormente na ilha de Skye, mostram que a ilha era um "Jurassic Park da vida real", disse Brusatte, apresentando "grandes, pequenos, carnívoros, herbívoros, com pescoços gigantes, com placas nas costas, vivendo juntos, prosperando", disse ele.

A ilha de Skye, como atesta a nova pesquisa, está se tornando um dos lugares mais importantes para os paleontologistas que procuram desvendar os mistérios do período jurássico. Eles só precisam se lembrar de trazer seus kilts.

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Aparentemente, o Google está jogando água no chope da Amazon no ramo de TVs

Posted: 12 Mar 2020 10:49 AM PDT

Google e Amazon são inimigas de longa data, e grande parte dessa briga está relacionada a sistemas operacionais e compatibilidade. No ano passado, as empresas anunciaram um acordo para que serviços de streaming de ambas estivessem disponíveis no Chromecast e no Fire TV. Uma ótima notícia para os consumidores e que indicava que as companhias poderiam estar finalmente fazendo as pazes.

Mas o Google não parece estar pronto para abandonar essa disputa, adotando uma estratégia bem agressiva para eliminar a concorrência. Segundo o Protocol, a gigante de tecnologia afirma em seu Compromisso de Compatibilidade do Android que os dispositivos com acesso à Play Store devem rodar apenas versões do Android que sejam aprovadas pelo Google. Na prática, isso significa que fabricantes que quiserem utilizar o Android TV não poderão oferecer suporte para o Fire TV da Amazon, que é uma versão modificada do Android porém sem os serviços do Google.

Caso uma empresa viole essas diretrizes, o Google pode retirar a licença de software dessa fabricante em todos os dispositivos que ela produz, incluindo tablets e smartphones. Ou seja, caso companhias decidam oferecer suporte ao Fire TV, elas podem perder o acesso à Play Store e aplicativos do Google nos smartphones também. Considerando que o Android é o sistema operacional mais utilizado no mundo, nenhuma fabricante gostaria de correr esse risco.

Quando questionado pelo The Verge, o Google se limitou a dizer que os dispositivos com Android TV que oferecem os serviços do Google e a Play Store são submetidos a uma avaliação de segurança e compatibilidade para garantir a proteção da segurança e privacidade de dados dos usuários.

Apesar do discurso sobre proteger os usuários, essa restrição imposta pela gigante de buscas tem se mostrado efetiva em minar a concorrência, visto que a taxa de adoção do Fire TV ainda é, de fato, muito baixa. Enquanto isso, o Google anunciou no ano passado que havia firmado acordos com 6 de 10 das maiores fabricantes de smart TVs e 140 operadoras de TV a cabo ao redor do mundo. Nos EUA, esse mercado ainda é dominado pela Roku, cujo sistema operacional está presente em mais de 30% dos dispositivos de TV vendidos no país no primeiro trimestre do ano passado.

Essa não é a primeira vez que o Google vira notícia devido a uma estratégia do tipo para eliminar a concorrência. Em diversos mercados, reguladores já tomaram medidas contra a empresa para impedir acordos semelhantes que visavam a construção de um monopólio do Android em dispositivos móveis. No entanto, ainda não havia conhecimento sobre a mesma prática no setor de smart TVs.

[The Verge, Protocol]

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YouTube vai permitir que alguns criadores monetizem vídeos sobre coronavírus

Posted: 12 Mar 2020 09:15 AM PDT

Logo do YouTube

O YouTube voltou atrás e decidiu que irá permitir que alguns criadores de conteúdo monetizem seus vídeos sobre o coronavírus. Anteriormente, qualquer vídeo que mencionasse a palavra tinha os anúncios removidos de acordo com a política de “conteúdos sensíveis” que categorizava o coronavírus como crise de saúde global (junto com desastres naturais, eventos trágicos e atos terroristas).

A restrição enfureceu os criadores que argumentaram que a decisão de desmonetizar o tema levaria a um efeito inibidor de produção. O analista Linus Sebastian, por exemplo, conseguiu se esquivar do algoritmo em um vídeo sobre o impacto do coronavírus na fabricação de eletrônicos ao colocar rapidamente manchetes com “coronavírus” e aludir a “eventos” na China. Isso porque o canal Linus Tech Tips fala sobre tecnologia – youtubers noticiosos passariam por dificuldades maiores.

“Está ficando claro que essa questão é agora uma parte importante e contínua da conversa diária, e queremos garantir que as organizações noticiosas e os criadores possam continuar produzindo vídeos de qualidade de uma forma sustentável”, afirmou a CEO do YouTube Susan Wojcicki em carta aberta.

A plataforma havia anunciado a decisão de conteúdo sensível em fevereiro, sem muitas explicações. A mensagem era que o YouTube estava priorizando os anunciantes; o rótulo de “conteúdo sensível” se enquadra nas diretrizes de conteúdo “amigável ao anunciante”, e o monitoramento de certas palavras pode evitar que um anúncio de uma marca importante não apareça associado com desinformação.

Isso significa que brincadeiras e a vídeos potencialmente falsos sobre coronavírus podem ganhar dinheiro agora? Não necessariamente. Em uma carta aberta, a CEO do YouTube, Susan Wojcicki, anunciou que a monetização estará aberta a parceiros de notícias e “um número limitado de canais” que “se auto-certificarem com precisão“.

Sob esse sistema, o YouTube irá verificar uma série de itens que indicam os níveis de conteúdo potencialmente ofensivo nos vídeos; a revisão automatizada faz uma determinação; se você discordar dos algoritmos do YouTube, você pode contestar e pedir uma revisão humana. O YouTube recompensará os canais que consistentemente rotularem seus vídeos com precisão, confiando cada vez mais neles para a publicação sem revisão automatizada para os termos relacionados a “coronavírus”.

Não é um sistema perfeito. O hit “Corona Time” que tem feito sucesso no TikTok e que não contém a palavra “coronavírus” no título exibiu anúncios da Organização Mundial da Saúde (OMS) e dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) que haviam sido configurados para todos os conteúdos relacionados à infecção. Outro clipe com a mesma música entitulado "Its corona time official song #Coronavirus” com mais de um milhão de visualizações foi desmonetizado. Ou seja, os algoritmos às vezes batem cabeça.

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Kindle, Echo e Fire TV: dispositivos da Amazon estão com descontos de até R$ 150 na semana do consumidor

Posted: 12 Mar 2020 09:02 AM PDT

Amazon Echo Show 8 com selo de conteúdo impulsionado

A semana do consumidor trouxe ótimas ofertas na Amazon — e isso vale também para os produtos da própria empresa. O leitor de livros digitais Kindle, os alto-falantes inteligentes Echo com Alexa e o dispositivo de streaming Fire TV Stick estão com preços promocionais.

Com eles, você aproveita da melhor maneira filmes, séries, músicas e livros oferecidos no pacote do Amazon Prime, que também traz entrega rápida e gratuita nas compras na Amazon.

Veja as ofertas!

Kindle

Os leitores de e-books da Amazon estão em promoção, com descontos de até R$ 80.

O Kindle de 10ª geração, que agora conta com iluminação para que você possa ler mesmo à noite, teve uma redução de R$ 50 em seu preço. De R$ 349, ele sai por R$ 299.

Kindle
Kindle 10a. geração com iluminação embutida – Cor Preta
R$299

Já o modelo Paperwhite conta com tela de melhor resolução, iluminação melhor e proteção padrão IPX8 contra água. Os dois modelos, de 8 GB e 32 GB de memória para armazenamento, estão com R$ 80 de desconto.

Kindle Paperwhite
Kindle Paperwhite 8 Gb - Agora à prova d´água
R$419

Além disso, o Kindle Unlimited, serviço de assinatura que dá acesso a mais de um milhão de e-books, está com preço promocional: apenas R$ 1,99 pelos três primeiros meses. Depois, você pode cancelar ou continuar assinando por R$ 19,90 por mês.

Echo

A linha de alto-falantes inteligentes Echo também está com preços especiais nesta semana do consumidor. Os produtos contam com reconhecimento de voz e a assistente virtual Alexa, que entende comandos, cria lembretes e dá informações.

O Echo Dot, modelo mais acessível, está com R$ 100 de desconto, de R$ 349 por R$ 249. Ele é compacto e pode ser ligado a outros alto-falantes por Bluetooth ou cabo de áudio usando a saída P2.

Echo Dot
Echo Dot (3ª Geração): Smart Speaker com Alexa - Cor Preta
R$249

A linha Echo Show conta com telas para mostrar informações, ver séries e acompanhar letras de música, entre outros recursos.

O Echo Show 5, com tela de 5,5 polegadas, está por R$ 449, R$ 150 a menos que o preço regular.

Echo Show 5
Echo Show 5 - Smart Speaker com tela de 5,5" e Alexa - Cor Preta
R$449

E a promoção de lançamento do Echo Show 8, com tela HD de 8 polegadas, continua: ele está com preço especial de R$ 749.

Echo Show 8
Echo Show 8 - Smart Speaker com tela de 8" e Alexa - Cor Preta
R$749

Fire TV

O dongle Fire TV Stick é uma das melhores opções para ver séries e filmes em streaming na TV. Ele se conecta pela porta HDMI e funciona com um controle remoto, sem precisar do smartphone. Com o Fire TV Stick, dá para ver Netflix, Amazon Prime Video, YouTube, Apple TV+, DAZN e muito mais.

Fire TV Stick
Fire TV Stick
R$239
O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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Conjunto da Lego com a Nintendo permite que você construa fases jogáveis do Super Mario

Posted: 12 Mar 2020 08:38 AM PDT

Conjunto de Lego do Mario

A Lego e a Nintendo agora são parceiras. E para o primeiro produto dessa união, a Lego poderia simplesmente ter lançado uma série de minifiguras colecionáveis dos aclamados personagens da desenvolvedora. Porém, eles decidiram introduzir uma nova forma de jogar com suas peças: é possível criar fases do videogame e jogar com uma action figure do Mario que é animada.

Os detalhes sobre preço e disponibilidade ainda são um mistério, mas isso pode estar relacionado com o surto de coronavírus que tem afetado a produção e a logística ao redor do mundo – principalmente quando se trata de eletrônicos.

O action figure do Super Mario de Lego parece ser muito maior do que os Minifiguras padrão. Foto: Lego

As peças parecem permitir que construtores criem suas próprias fases de Super Mario utilizando obstáculos e ameaças da popular série de videogame, incluindo os canos, plataformas móveis, blocos surpresa, poços de lava e até vilões como Goombas, Shy Guys e Koopalings.

Mas o Mario não está sozinho: parece que o conjunto irá incluir versões estáticas de seu companheiro de confiança Yoshi. Por algum motivo, o Luigi não apareceu – por enquanto.

O conjunto também permite uma experiência interativa centrada numa figura do Mario que, usando a mão de uma criança como referência, parece ser muito mais do que os bonecos que a Lego costuma incluir nesses produtos.

Isso provavelmente se deve ao fato de o boneco ter um alto-falante que reproduz os memoráveis efeitos sonoros dos jogos do Super Mario e uma pequena tela LCD que é utilizada para mudar a expressão facial do encanador e oferecer informações visuais sobre o progresso do personagem numa fase construído com Legos.


Pequenas telas LCD dão vida à action figure interativa do Mario com várias expressões faciais e uma tela no peito do encanador. Gif: Lego

De acordo com a Lego, o action figure interativao do Mario irá coletar moedas, que são rastreadas pela pequena tela em seu peito enquanto ele completa a fase. Ela também é usada para indicar como e por que Mario “se machucou” ao mostrar, por exemplo, uma breve animação de chamas quando o herói cai na lava. A telinha mostra ainda como um cronômetro, permitindo que os jogadores vejam quanto tempo resta para completar um nível que eles mesmo construíram.

A Lego ainda não revelou especificamente como o action figure do Mario interage com as outras peças, mas dá para presumir que farão isso por meio de uma tecnologia sem fio de baixo consumo de energia como RFID – com esse componente nas peças, dá para integrar todo o cenário.

Botão Bluetooth na action figure do Super MarioA inclusão de um botão Bluetooth no action figure do Mario significa a conectividade com apps? Captura de tela: Lego

A grande questão que temos sobre os novos conjuntos é se o action figure do Mario irá se conectar ou não com um aplicativo no smartphone, permitindo que os jogadores mantenham um registro de pontuações maiores ou utilizem as moedas coletadas para alguma coisa.

Na parte de trás do action figure do Mario parece haver um botão Bluetooth perto do botão liga/desliga, que é algo que a Lego utiliza para conectar conjuntos de trens a aplicativos no celular.

Tanto a Lego quanto a Nintendo abraçaram o iOS e Android, então um aplicativo conectado para essa nova experiência não é algo improvável. Mas nesse momento, precisaremos esperar para que as duas empresas compartilhem mais detalhes.

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Estudos sugerem que uma estrela de nêutrons tem apenas 22 km de largura

Posted: 12 Mar 2020 08:17 AM PDT

Uma estrela típica de nêutrons mede 22 quilômetros de largura, de acordo com uma nova pesquisa. É a medida mais precisa até agora desses objetos altamente compactos e super densos.

Se os buracos negros são os fenômenos mais extremos do universo, as estrelas de nêutrons ocupam um segundo lugar muito próximo (a menos que existam estrelas de quarks, o que ainda não foi confirmado). Formadas após uma explosão de supernova (quando uma estrela gigante entra em colapso sobre si mesma), as estrelas de nêutrons não têm a massa necessária para se tornarem um buraco negro, mas são assustadoramente densas.

Estrelas típicas de nêutrons contêm uma massa equivalente a meio milhão de Terras, mas não são maiores que uma cidade de tamanho médio. Os astrônomos usam massas solares para descrever o peso das estrelas de nêutrons, nas quais uma massa solar é igual ao peso do nosso Sol. Uma massa estelar de nêutrons padrão normalmente tem 1,4 massa solar (o peso mínimo necessário para um objeto se tornar uma estrela de nêutrons), mas descobertas recentes aumentaram esse intervalo para 2,3 massas solares. Um pouco mais pesado e você começa a entrar no campo dos buracos negros.

Com todo esse material compactado em um espaço tão pequeno, o tamanho total das estrelas de nêutrons se torna fortemente restrito; não há muito espaço para se contorcer, por assim dizer, dentro dessas esferas ultracompactas. Como consequência, as estrelas de nêutrons são excepcionalmente redondas.

Dito isto, o raio preciso de uma estrela de nêutrons típica de 1,4 massa solar permanece incerta, com estimativas variando de 10 a 14 quilômetros. Essa variabilidade é um problema, disse Thankful Cromartie, um estudante de doutorado do Departamento de Astronomia da Universidade da Virgínia, ao Gizmodo.

“Medições bem restritas dos raios das estrelas de nêutrons são realmente importantes em nosso esforço para entender como a matéria se comporta em densidades extremamente altas”, disse Cromartie, que não estava envolvido na nova pesquisa.

Usando uma nova técnica, os astrofísicos do Instituto Albert Einstein (AEI) de Hannover, no Instituto Max Planck de Física Gravitacional, forneceram uma nova estimativa para o raio de uma estrela de nêutrons de 1,4 massa solar: 11 quilômetros, com uma margem de erro de -0,6 km a +0,9 km. Com esses intervalos de erro, o diâmetro é estimado entre 20,8 e 23,8 quilômetros. O novo artigo foi publicado esta semana na Nature Astronomy.

Essa é uma estimativa excepcionalmente limitada, especialmente quando você considera a origem dos dados para essa medição: uma fusão em estrela de nêutrons, chamada GW170817. Astrônomos das colaborações LIGO e Virgo observaram a colisão dessas duas estrelas de nêutrons em 17 de agosto de 2017, a uma distância de 130 milhões de anos-luz.

A nova medição está aproximadamente no mesmo patamar das estimativas anteriores, mas as margens de erro agora são consideravelmente mais estreitas. É “uma melhorias de dois fatores na incerteza sobre o raio estelar de nêutrons em relação às estimativas anteriores”, disse Capano ao Gizmodo.

Para chegar a essa nova estimativa de tamanho, os pesquisadores da AEI, liderados pelo astrofísico Collin Capano, analisaram todo o espectro eletromagnético e as ondas gravitacionais produzidas por GW170817 e aplicaram esses dados a equações derivadas da física de partículas. Isso lhes permitiu determinar várias propriedades físicas, como raio e massa.

"Ao sintetizar o que aprendemos das observações de GW170817 com uma descrição teórica mais completa da equação de estado [uma equação que descreve o estado da matéria devido a um conjunto de condições físicas], este trabalho apresenta um limite incrivelmente rigoroso dos raios típicos de estrelas de nêutrons", Cromartie disse ao Gizmodo.

“Isso parece um resultado interessante: novas restrições no raio de uma estrela de nêutrons canônica a partir de uma combinação de física nuclear com observações de ondas gravitacionais e eletromagnéticas da fusão binária de estrelas de nêutrons GW170817”, escreveu Manu Linares, astrofísico da Universidade Politécnica de Catalunha, na Espanha, que não participou da nova pesquisa, em um e-mail para o Gizmodo.

De fato, o incrível das estrelas de nêutrons é que elas são basicamente gigantescos experimentos de física de partículas flutuando no espaço, e tendem a espalhar uma quantidade enorme de informações úteis. O desafio para os cientistas é descobrir o que realmente está acontecendo dentro delas.

“O que é notável nas estrelas de nêutrons é que elas são tão densas e compactas, que você pode pensar nelas como um único átomo nuclear dimensionado para o tamanho de uma cidade”, disse Capano ao Gizmodo. “Isso significa que a física subatômica se manifesta nas propriedades macroscópicas da estrela, como sua massa, raio e com que facilidade é deformada quando exposta a um campo gravitacional externo”.

Nesse caso, os pesquisadores foram capazes de prever como as partículas subatômicas estavam interagindo nas tremendas densidades que se supõe existir dentro das estrelas de nêutrons.

“O GW170817 foi causado pela colisão de dois objetos com raios do tamanho de Manhattan e massas cerca de uma vez e meia a do Sol”, disse Capano. "Isso aconteceu quando os dinossauros estavam andando pela Terra, em uma galáxia a um bilhão de trilhões de quilômetros de distância. A partir disso, obtivemos informações sobre a física subatômica, em escalas de comprimento inferiores a um bilionésimo de milímetro. É incrível e uma prova da sensibilidade que os milhares de cientistas que planejaram, construíram e mantêm nossos detectores e telescópios de ondas gravitacionais alcançaram".

Linares disse que gostou do novo artigo, mas que o GW 170817 é o único evento para o qual esse novo método foi aplicado, o que significa que “as incertezas sistemáticas do método ainda não são claras”, disse ele.

“As restrições de raio podem se tornar menos rigorosas com diferentes premissas de modelo, com novas observações de fusões binárias de estrelas de nêutrons ou ao acomodar estrelas supermassivas de nêutrons”, disse Linares ao Gizmodo, lembrando-nos dessas colossais estrelas de nêutrons de 2,3 massas solares. Independentemente disso, a estimativa de 11 quilômetros está alinhada com medições anteriores, disse ele, e o estudo “abre caminho para um futuro próximo, onde esperamos muito mais detecções de fusões binárias de estrelas de nêutrons”.

O artigo também apresenta algumas previsões para os astrônomos, em termos do que eles devem esperar não observar.

Especificamente, os autores dizem que fusões envolvendo buracos negros e estrelas de nêutrons, nas quais estrelas de nêutrons são separadas, raramente serão vistas pelos astrônomos. Mais frequentemente, as estrelas de nêutrons serão engolidas inteiras. Para os astrônomos, isso significa que eles não devem esperar detectar muitos desses eventos no espectro eletromagnético, mas como fontes de ondas gravitacionais.

“Do ponto de vista de um observador, é decepcionante ouvir que as fusões de estrelas de nêutrons de buracos negros raramente serão vislumbradas no espectro eletromagnético”, disse Cromartie.

Às vezes a ciência tem que ser assim.

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Cidade dos EUA abre drive-thru para exame de coronavírus

Posted: 12 Mar 2020 06:25 AM PDT

O estado do Colorado, nos EUA, abriu na quarta-feira (11) a segunda estação de testes de coronavírus drive-thru do país em Denver, de acordo com um comunicado de imprensa enviado ao Gizmodo na terça-feira. Mas há um problema: as pessoas só podem fazer o teste se receberem um encaminhamento médico recomendando exame para o vírus.

O centro de testes abre às 10h, horário local, e fecha às 14h. A unidade drive-thru estará aberta apenas até a sexta-feira desta semana, e o estado anunciará em breve pela internet a programação da próxima semana. O teste é gratuito e não é necessário provar seguro de saúde.

“Este centro ajudará o estado a testar o maior número possível de pessoas e a melhorar a resposta da saúde pública, identificando e isolando aqueles que estão doentes”, afirmou o Departamento de Saúde Pública e Meio Ambiente do Colorado em comunicado. “Essa abordagem também ajuda a proteger idosos e pessoas com sistemas imunológicos comprometidos.”

Atualmente, existem mais de 1.039 casos confirmados de COVID-19 nos EUA, com pelo menos 29 mortes, de acordo com o rastreador on-line mantido pela Universidade Johns Hopkins, um dos mais confiáveis disponíveis na rede. O país tinha apenas 159 casos confirmados e 11 mortes há uma semana.

As pessoas que desejam fazer o teste no novo drive-thru devem obter um encaminhamento médico por email ou fax e não devem visitar a clínica local pessoalmente, de acordo com as autoridades de saúde do Colorado. É necessário que os pacientes tenham uma forma de identificação (carteira de motorista, identidade escolar, crachá de trabalho etc.) que corresponda ao nome no encaminhamento. As autoridades de saúde do Colorado também alertam que, se houver várias pessoas em um veículo, cada uma deverá ter o seu encaminhamento.

As autoridades do Colorado também alertam que pode haver longos tempos de espera e não há banheiros disponíveis nas instalações de teste. As pessoas que são testadas no novo drive-thru permanecerão no carro o tempo todo enquanto recebem um teste swab. Serviços de tradução também estarão disponíveis para pacientes que não falam inglês.

O Colorado anunciou dois novos casos de COVID-19 na tarde de terça-feira, incluindo um homem de 50 anos no condado de Jefferson e uma adolescente em Denver. Atualmente, o estado tem 17 casos conhecidos do novo coronavírus em pacientes que vão de crianças em idade escolar a pessoas na faixa dos 70 anos. O estado não tem mortes, que ocorreram principalmente no estado de Washington até agora.

Washington abriu a primeira unidade de testes drive-thru do país no Centro Médico da Universidade de Washington, no norte de Seattle, na sexta-feira (6), mas ela está aberta apenas para funcionários da área de saúde do centro e estudantes de medicina que estão apresentando sintomas da doença. Essa instalação pode testar entre 40 e 50 pessoas por dia, de acordo com a TV local KIRO7.

A Coreia do Sul foi o primeiro país a introduzir testes drive-thru, que ajudaram a testar cerca de 200 mil pessoas gratuitamente. Alemanha, Austrália e Itália também implementaram testes drive-thru como forma de incentivar mais testes para a doença.

Mas os EUA estão muito atrás do resto do mundo, tanto em testes drive-thru quanto em testes clínicos, depois que o Centers for Disease Control (CDC) enviou kits de teste com defeito na primeira semana de fevereiro. O governador do Colorado, o democrata Jared Polis, anunciou em uma entrevista coletiva na terça-feira que o estado ainda não tem testes suficientes para avaliar adequadamente quantos casos podem existir na região. Polis observou que recentemente teve uma ligação telefônica com o vice-presidente Mike Pence, chefe da força-tarefa de coronavírus do governo Trump, para falar do assunto.

“Na conversa, que durou cerca de 20 minutos, enfatizei a necessidade de mais testes, um aumento exponencial, no Colorado”, disse Polis.

O governador Polis declarou estado de emergência na terça-feira, algo que pelo menos 11 outros estados fizeram até agora. Declarar um estado de emergência permite que os estados obtenham acesso mais fácil à ajuda federal e geralmente afrouxa regras que de outra forma proibiriam ações rápidas para combater uma crise de saúde pública. O estado de emergência de Nova York, por exemplo, permite que as autoridades estaduais de saúde adotem regras sem precisar de quorum em reuniões públicas, como explica a CNN.

Cerca de apenas 5 mil pessoas foram testadas para o COVID-19 nos Estados Unidos, algo que preocupa especialistas em saúde pública que acreditam que o vírus está muito mais difundido do que se sabe. Mas quando o presidente Trump foi questionado sobre o fracasso dos testes nos EUA ontem, ele negou que houvesse um problema.

“Os testes foram muito bem”, disse Trump a repórteres na terça-feira (10). "E quando as pessoas precisam de um teste, podem fazer um teste. Quando os profissionais precisam de um teste, quando precisam de testes para as pessoas, eles podem fazer o teste. "

Isso simplesmente não é verdade em grandes partes do país, como o Colorado. E uma nova reportagem do New York Times revela que as autoridades federais intervieram ativamente para interromper testes clínicos na região de Seattle no final de fevereiro porque os pacientes não tinham histórico de viagens conhecido para países com altas concentrações da doença.

Do New York Times:

O caso era de um adolescente, no mesmo município em que o primeiro caso de coronavírus havia surgido, que havia realizado uma teste swab da gripe alguns dias antes, mas não possuía histórico de viagens nem vínculo com nenhum caso conhecido.

O laboratório estadual [em Washington], finalmente apto a iniciar os testes, confirmou o resultado na manhã seguinte. O adolescente, que havia se recuperado de sua doença, foi localizado e informado logo após entrar no prédio da escola. Ele foi enviado para casa e a escola mais tarde foi fechada por precaução.

Mais tarde naquele dia, os investigadores e as autoridades de saúde de Seattle se reuniram com representantes da CDC e do FDA para discutir o que aconteceu. A mensagem do governo federal foi direta. “O que eles disseram naquele telefonema para Helen Chu claramente foi cessar e desistir”, lembrou Lindquist. “Pare de testar.”

O tratamento da crise de coronavírus pelo governo Trump é um escândalo nacional, para dizer o mínimo. E conforme fica claro que muitos estados não têm o equipamento de laboratório necessário para realizar um grande número de testes, como relatou o Politico na terça-feira (10), a pandemia de coronavírus vai piorar muito antes de melhorar.

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Poderia chover ferro neste exoplaneta distante

Posted: 12 Mar 2020 05:41 AM PDT

Conceito artístico do lado noturno de WASP-76b

Não se esqueça de levar o seu guarda-chuva mais resistente quando viajar para o planeta WASP-76b, onde pode, literalmente, chover ferro fundido.

Os chamados Jupiters quentes representam os mundos mais infernais da galáxia, dando pistas aos cientistas sobre os diversos climas planetários e a química atmosférica que podem surgir em condições extremas. Uma nova análise do exoplaneta WASP-76b demonstra climas diurnos e noturnos muito diferentes – dias super quentes e sem nuvens que levam à chuva de ferro durante a noite.

Os pesquisadores de observatórios de todo o mundo recolheram dados sobre o exoplaneta quase do tamanho de Júpiter entre 2 de setembro e 30 de outubro de 2018, utilizando o Echelle Spectrograph for Rocky Exoplanets and Stable Spectroscopic Observations (ESPRESSO) do Very Large Telescope (VLT) do Observatório Europeu do Sul.

Esse instrumento utiliza espectros, o que significa que os pesquisadores podem usá-lo para descobrir a composição elementar da estrela em uma resolução relativamente alta. O planeta orbita incrivelmente perto da sua estrela mãe de 2.419 °C, completando um ano em apenas 1,81 dia.

A equipe calculou uma temperatura diurna de 2.419 °C. Em seguida, tentaram criar um modelo que explicasse os dados observados. Eles detectaram um estranho sinal de átomos de ferro, que parecia absorver energia durante o dia, mas não na transição entre o dia e a noite, de acordo com o artigo publicado na Nature.

E o que estava acontecendo? As temperaturas muito quentes despedaçam as moléculas na superfície desses planetas, que têm temperaturas semelhantes às das estrelas frias. Os átomos dissociados ficam lentos devido às forças eletromagnéticas entre eles, o que significa que o calor se move mais lentamente, criando uma grande diferença entre as temperaturas diurnas e noturnas. No lado noturno, o planeta seria muito mais frio, talvez dois terços da temperatura diurna, e ali o ferro poderia condensar-se nas nuvens e talvez até mesmo chover.

Esse trabalho é um modelo que tenta explicar os dados, e os modelos se baseiam em suposições humanas e, portanto, nem sempre são corretos. Os autores do estudo não responderam ao pedido de comentários de Gizmodo.

Mas tal caos não seria surpreendente num planeta como esse. Já escrevemos sobre como eles despedaçam as moléculas de hidrogênio e água, vazam metal pesado, e parecem “inchar” com o tempo. Faz sentido que nesses mundos também chova ferro. Sem contar que é uma boa ideia para para autores de ficção científica.

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Tom Hanks testou positivo para o novo coronavírus durante filmagem na Austrália

Posted: 12 Mar 2020 05:27 AM PDT

Tom Hanks durante cerimônia do Oscar 2020. Crédito: Getty Images

O ator Tom Hanks e Rita Wilson, sua esposa, testaram positivo para o novo coronavírus na Austrália, um país com pelo menos 128 casos e três mortes por COVID-19. Hanks está na Austrália se preparando para filmar uma nova biografia sobre Elvis Presley e não está claro se ele contraiu a doença na Austrália ou nos EUA, onde agora existem mais de 1.300 casos confirmados e 38 mortes.

Hanks e Wilson, ambos com 63 anos, tiveram dores no corpo e febres antes de decidirem fazer o teste para o novo coronavírus. Hanks divulgou um comunicado no Instagram sobre o diagnóstico, com direito a uma luva em uma cesta de lixo:

Olá, pessoal. Rita e eu estamos aqui na Austrália. Nos sentimos um pouco cansados, como se estivéssemos resfriados e algumas dores no corpo. Rita teve alguns calafrios que iam e vinham. Também tivemos algumas febres rápidas. Para fazer as coisas direito, como é necessário no mundo agora, fomos testados para o novo coronavírus e descobrimos que deu positivo.

Bem, e o que devemos fazer a seguir? Autoridades médicas têm protocolos que precisam ser seguidos. Nós, os Hanks, seremos testados, observados e isolados pelo tempo que o pessoal de saúde e segurança pública exigirem. Não há muito mais do que uma abordagem de se viver um dia de cada vez, não?

Continuaremos postando sobre e os manteremos atualizados.

Se cuidem!
Hanx

Hanks e sua esposa estão sendo tratados no estado de Queensland, que atualmente têm 22 casos de COVID-19. Hanks está na Austrália desde janeiro para a pré-produção de um filme da Warner Bros, mas há relatos conflitantes sobre quando Rita Wilson chegou ao país.

Wilson tocou algumas músicas no Emporium Hotel de Brisbane na semana passada e no Sydney Opera House no fim de semana. Ela também gravou uma entrevista com uma emissora de TV local na segunda-feira, que agora segue protocolos para possível exposição, de acordo com o Hollywood Reporter.

Ela deveria ser apresentar na Coreia do Sul, quando as datas foram canceladas devido às altas taxas de infecção por coronavírus do país. Atualmente, a Coreia do Sul tem pelo menos 7.869 casos da doença e 66 mortes, de acordo com um rastreador online mantido pela Universidade John Hopkins.

O filme ainda sem título sobre Elvis está sendo dirigido por Baz Lurhmann, diretor australiano conhecido por filmes como Moulin Rouge, O Grande Gatsby e Romeu + Julieta. Lurhmann costuma filmar seus filmes na Austrália.

No filme, Hanks interpreta o gerente de Elvis Presley, coronel Tom Parks. Austin Buter interpreta Elvis Presley e Olivia DeJonge é Priscilla Presley. Maggie Gyllenhaal interpreta a mãe de Evis, Gladys Presley, e Rufus Sewell interpreta seu pai, Vernon Presley.

Hospital universitário Gold Coast é o local onde Tom Hanks e Rita Wilson foram admitidos em 12 de março de 2020 em Gold Coast, na Austrália. Crédito: Getty Images
Hospital universitário Gold Coast é o local onde Tom Hanks e Rita Wilson foram admitidos em 12 de março de 2020 em Gold Coast, na Austrália. Crédito: Getty Images

Hanks é a única pessoa que deu positivo para a doença no filme, de acordo com a Variety, mas ainda não está claro se outros atores, produtores e membros da equipe foram expostos. "Fomos informados de que um membro da empresa de nosso longa-metragem sobre o Elvis, que está atualmente em pré-produção em Gold Coast, na Austrália, testou positivo para COVID-19", disse a Warner Bros à Variety.

"Estamos trabalhando em estreita colaboração com as agências de saúde australianas apropriadas para identificar e contatar qualquer pessoa que possa ter entrado em contato direto com o indivíduo", afirmou o comunicado, referindo-se a Hanks. "A saúde e a segurança dos membros da nossa empresa são sempre nossa principal prioridade e estamos tomando precauções para proteger todos os que trabalham em nossas produções em todo o mundo. O indivíduo que testou positivo para COVID-19 está atualmente recebendo tratamento".

A pré-produção do novo filme foi interrompida, de acordo com o Hollywood Reporter.

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Por que não devemos comparar o coronavírus com a gripe

Posted: 12 Mar 2020 04:10 AM PDT

No início da semana, o presidente dos EUA, Donald Trump, tentou subestimar a gravidade do surto de coronavírus que agora atinge mais de 100 países e começou a se espalhar pelos EUA. Ele tuitou que a gripe sazonal matou mais de 37.000 americanos neste inverno – muito mais do que as 22 mortes por COVID-19 que haviam sido relatadas nos EUA no momento de seu tuíte. Diante disso, ele argumentou, a vida (e a economia) deve continuar como sempre.

Trump não é o único a fazer essa comparação, mas agora isso se tornou um descuido perigoso. Sim, a gripe é uma ameaça anual à nossa saúde, que mais pessoas deveriam levar a sério. Mas o COVID-19 tem potencial para ser pior do que a temporada típica de gripe, e comparar os dois não é particularmente útil no momento.

Até 10 de março, haviam 118.000 casos documentados de COVID-19 em todo o mundo, além de 4.200 mortes. Nos EUA, foram registrados quase 800 casos e 28 mortes, com grandes aglomerados no estado de Washington, Califórnia e Nova York. Não podemos dizer com certeza como o surto afetará o país, mas uma coisa é certa: os números só vão crescer.

Durante semanas, os laboratórios de saúde pública dos EUA não conseguiram testar muitas pessoas quanto ao vírus, deixando de considerar pelo menos algumas pessoas com prováveis infecções. Outras podem ter se recusado a fazer o teste, por receio de não conseguirem pagar os custos médicos. Desde então, o governo federal prometeu expandir amplamente a capacidade de testes do país, que inclui a ajuda de laboratórios privados, e persuadiu as companhias de seguros privadas a abolir as taxas de exames para seus clientes. Mas ainda não há uma visão clara sobre a disseminação do vírus nos EUA, e não se saber quando serão capazes de examinar grandes grupos de pessoas, como fizeram países como a Coréia do Sul.

Isso significa que qualquer número oficial que você ouvir agora é uma miragem. E embora o escopo do problema não esteja claro, provavelmente não é algo bom. Um estudo de pré-impressão divulgado na segunda-feira estimou que pode haver de 1.000 a 9.000 casos importados nos EUA até 1º de março. O estudo ainda precisa ser divulgado em uma revista científica, o que significa que suas conclusões devem ser tomadas com cautela. Mas os números incluem apenas pessoas que viajaram para os EUA de Wuhan, China, e não casos relacionados a viagens de outros países como a Itália, onde a doença foi estabelecida há semanas. Essa estimativa também não inclui casos de transmissão local. E desde 1º de março, o total de casos nos EUA provavelmente aumentou exponencialmente.

O ponto chave aqui é que existem muitas incógnitas sobre o COVID-19. A gripe sazonal, por outro lado, é muito previsível. Os pesquisadores sabem como rastrear sua propagação; médicos e hospitais já esperam receber mais pessoas doentes no inverno; e uma vacina anual e medicamentos antivirais ajudam a manter isso sob controle. E embora Trump possa estar trazendo a gripe para distrair as pessoas da resposta abismal de seu governo ao COVID-19, qual é exatamente a lógica? Se muitas pessoas morrem de algo comum, tudo bem se muitas outras pessoas morrerem de outra coisa?

Obviamente, a gripe não é algo a ser ignorado. Apesar de metade do país ser vacinado, ela ainda mata dezenas de milhares por ano. Estima-se que durante a temporada de gripe em 2017-18, que foi particularmente ruim nos EUA, ela tenha sido responsável pela morte de 80.000 norte-americanos. Imagine quantas pessoas mais teriam morrido se metade do país não tivesse sido vacinado, e então você terá uma ideia de como o COVID-19 pode ser mortal se não trabalharmos para contê-lo.

Se o COVID-19 se espalhar por todo o país, poderia matar muito mais pessoas que a gripe. Sua "verdadeira" taxa de mortalidade ainda é incerta, mas mesmo se adotássemos a Coréia do Sul como padrão – um país com um excelente sistema de saúde amplamente elogiado por sua rápida resposta ao COVID-19 -, a taxa estaria em torno de 0,5 por cento. Se o COVID-19 adoecer 35 milhões de americanos, o mesmo número de casos de gripe estimado na última temporada, essa taxa ainda seria de 175.000 mortes.

Esses casos e mortes podem sobrecarregar o sistema de saúde que já enfrenta problemas, levando a mais sofrimento e turbulência econômica. Os EUA, em comparação com países como Coréia do Sul e Itália, têm menos leitos hospitalares disponíveis para cada 1.000 pessoasToda cama que vai para alguém com COVID-19 consome os recursos de um hospital ou pronto-socorro que ainda precisa lidar com vítimas de acidentes de carro, ataques cardíacos e outras doenças como, sim, a gripe que ainda circula entre a população.

O exemplo acima não é uma previsão, nem um argumento de que devemos desistir e aceitar o coronapocalipse. Se o surto já está aqui e está se espalhando, estados, cidades e pessoas comuns ainda podem fazer muito para retardá-lo. China e Coréia do Sul já começaram a reverter a situação. Mas é um lembrete de que não devemos ignorar o novo coronavírus e devemos fazer o possível para nos preparar contra ele, mesmo que isso signifique cancelar eventos sociais e tomar precauções extras por enquanto.

Um aspecto positivo é que tentar nos proteger do COVID-19 também deve nos proteger de outras doenças contagiosas.

“É importante considerar que a gripe ainda está aqui, matou 20.000 a 50.000 pessoas nesta temporada, e há rumores de que o número de hospitalizações por gripe diminuiu devido ao medo das pessoas em relação ao coronavírus”, disse Brandon Brown, epidemiologista da Universidade da Califórnia, Riverside, ao Gizmodo por e-mail. “Isso ocorre porque as mesmas medidas de prevenção podem evitar as duas infecções”.

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