sexta-feira, 20 de março de 2020

Gizmodo Brasil

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Quase metade dos internados em UTI nos EUA por causa do coronavírus têm menos de 65 anos

Posted: 19 Mar 2020 03:14 PM PDT

A pandemia do novo coronavírus teve início há apenas alguns meses, mas isso não impediu que a doença fosse subestimada em mais de um momento. Primeiro foi a ideia de que o COVID-19, doença causada pelo vírus, seria “só uma gripe”. Agora, muito se fala que ela só atinge de maneira mais grave apenas os idosos. Isso não é verdade. Como mostram dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC), quase 40% dos hospitalizados são jovens adultos.

As informações estão em um relatório divulgado na quarta (18), que analisa os 2.500 primeiros casos de COVID-19. Entre estes pacientes, 508 precisaram ser hospitalizados, e cerca de 38% deles tinham entre 20 e 54 anos de idade. Além disso, dos 121 pacientes que precisaram de uma UTI, quase a metade tinha menos de 65 anos.

Os dados do CDC também mostram que os millennials, geração que tem entre 20 e 44 anos, também é largamente afetada pela doença. Eles representam 20% dos hospitalizados e 12% dos pacientes que deram entrada na UTI.

Por outro lado, crianças e adolescentes estiveram a salvo de complicações mais graves da doença nos EUA. Menos de 1% dos hospitalizados tinha 19 anos ou menos, e nenhum precisou ser colocado na UTI. Também não houve nenhuma morte nessa faixa etária. Mesmo assim, um estudo pediátrico realizado na China observa que algumas crianças e adolescentes precisam de hospitalização. O país asiático também registrou a morte de um paciente de apenas 14 anos de idade.

Como observa o New York Times, o relatório não traz informações sobre doenças preexistentes ou fatores de risco que podem ter levado ao agravamento e à hospitalização. Assim, não é possível ter um retrato mais detalhado de quem são estes jovens adultos que tiveram complicações devido ao COVID-19.

Os dados reforçam o apelo para evitar aglomerações e saídas sem necessidade. O jornal nova-iorquino também lembra que a médica Deborah Birx, líder da força-tarefa do governo federal dos EUA contra o coronavírus, ressaltou em uma coletiva na Casa Branca na quarta (18) que relatos vindos da França e da Itália davam conta de que adultos mais jovens vinham sendo hospitalizados.

Na ocasião, Birx fez um apelo para que a geração millennial fique em casa. “Você pode acabar transmitindo a doença para alguém que é jovem mas que sofre de uma condição ainda não diagnosticada, o que pode ter um resultado desastroso.”

Dr. Christopher Carlsten, chefe de medicina respiratória da Universidade da Colúmbia Britânica, também comentou o relatório. “Se muitas pessoas mais jovens estão sendo hospitalizadas, isso significa que muitas pessoas jovens da comunidade estão infectadas e mesmo assim circulando por aí.”

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Golpe via WhatsApp promete álcool em gel e rouba dados pessoais

Posted: 19 Mar 2020 02:36 PM PDT

Ícones dos aplicativos Facebook, Messenger, WhatsApp e Telegram no iOS

Independente do quão séria seja uma crise, sempre terá aqueles que procuram se aproveitar para ganhos pessoais. O surto de COVID-19, causado por um coronavírus, tem sido utilizado por golpistas no WhatsApp para tentar roubar dados pessoais. A campanha oferece um kit gratuito com máscara e álcool gel para atrair as vítimas.

O golpe foi identificado pelos pesquisadores da Kaspersky, empresa de cibersegurança. A mensagem diz que o governo irá distribuir um kit gratuito com máscara e álcool gel – porém, nenhuma medida como essa foi anunciada por nenhuma autoridade.

É uma campanha de phishing e, no final da mensagem, há um link que leva para uma página falsa que se apresenta com a logomarca do governo federal, traz informações sobre a quantidade de pessoas infectadas e mortas pelo COVID-19 e dá dicas de prevenção. Tudo para a vítima não desconfiar.

Para receber o suposto kit de higiene, o site pede para o usuário preencher um formulário com seu nome, CPF e endereço completo. Ao final, é solicitado para a vítima compartilhar o site com amigos e grupos para ajudar a “salvar vidas”.

Página de golpe para obter álcool em gel. Crédito: Kaspersky

Página de golpe para obter álcool em gel. Crédito: Kaspersky

Por que, afinal, cibercriminosos poderiam querer informações pessoais como essas? São dados valiosos para aplicar toda a sorte de golpes.

Rodrigo Marques, advogado da área de direito digital no escritório Marins Bertoldi, alertou em uma reportagem que fizemos no final do ano passado: "O CPF é um dado único, que identifica claramente o seu titular e pode ser utilizado para coletar dados de uma pessoa em bases públicas. O número é utilizado por todas as receitas públicas para identificar o contribuinte e sua utilização indevida ou fraudulenta pode ocasionar verdadeiros danos financeiros a seus titulares. Podem ocorrer falsos cadastros, a fim de que seja praticado o crime de falsidade ideológica perante várias instituições físicas e digitais", comentou.

"Esse tipo de dado em mãos de criminosos pode gerar grandes prejuízos financeiros às vítimas a partir de compras de produtos e serviços, solicitações de cartões de crédito, entradas em financiamentos, por exemplo", disse Priscila Meyer, CEO da Flipside, na ocasião.

De acordo com um levantamento recente do Google, o número de sites identificados como potenciais causadores de ataques de phishing mais que triplicou nos últimos três anos.

As dicas para se proteger são simples:

  • Ofertas "boas demais" para serem verdadeiras, geralmente não são verdadeiras;
  • Verificar a autenticidade de um site antes de inserir seus dados de identificação;
  • Verificar se o site possui HTTPS (conexão segura) antes de inserir seus dados;
  • Criar diferentes senhas para cada conta de e-mail que possuir;
  • Evitar colocar informações pessoais em formulários.

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Cinco dos principais bancos do mundo estão investindo bilhões na destruição da Amazônia

Posted: 19 Mar 2020 01:17 PM PDT

Indígena protesta em Quito, Equador, contra extração de recursos da floresta amazônica. Crédito: AP

Atualmente, o investimento na destruição planetária é alto. Nos últimos meses, grandes empresas como Amazon e Microsoft se comprometeram a priorizar a sustentabilidade, embora seus planos para isso sejam, no mínimo, problemáticos. Ativistas ambientais direcionaram seus esforços contra as instituições financeiras e analisaram suas atividades relacionadas ao aquecimento do clima.  Apesar de também terem assumido compromissos de terem ações "mais limpas", uma nova pesquisa mostra que essas empresas estão fazendo um trabalho muito ruim.

Um novo relatório do grupo de direitos ambientais e indígenas Amazon Watch revela que cinco dos maiores bancos do mundo estão financiando a extração de petróleo na Amazônia ocidental. As cinco instituições financeiras destacadas — Citigroup, JPMorgan Chase, Goldman Sachs, HSBC e BlackRock — forneceram dezenas de bilhões de dólares para empresas de petróleo que operam no Peru, Equador e Colômbia.

Os locais de petróleo e gás já se espalharam por dois terços da floresta tropical no Equador e no Peru. A extração de combustíveis fósseis não é apenas um dos principais contribuintes diretos para a crise climática. Também resulta em desmatamento, destruindo assim um sumidouro de carbono essencial e territórios ancestrais dos quais dependem os povos indígenas e dezenas de milhares de espécies.

O relatório observa que, como muitos locais de exploração de petróleo e gás estão em áreas remotas, a perfuração exige a construção de novas estradas nas profundezas da floresta, o que "abre caminho para mais destruição da floresta devido a extração ilegal de madeira, mineração ilegal, novos assentamentos e instalação de oleodutos".

A ironia é que, em alguns casos, esses investimentos contradizem as promessas de sustentabilidade que algumas empresas anunciaram nos últimos meses. Em janeiro, a BlackRock, por exemplo, prometeu "reformular fundamentalmente o financiamento para lidar com as mudanças climáticas". Logo após, o JPMorgan Chase anunciou novas restrições ao financiamento de carvão e petróleo e gás do Ártico, compromissos ambientais de seu braço de gerenciamento de ativos e um plano para financiar mais energia limpa.

Mas o relatório afirma que, a partir do quarto trimestre financeiro de 2019, a BlackRock detém US$ 2,5 bilhões em ações e títulos em empresas petrolíferas que extraem petróleo na Amazônia, e o JPMorgan Chase contribuiu com mais de US$ 890 milhões para a extração de petróleo na Amazônia.

Esses investimentos ocorreram apesar da "oposição explícita de grupos indígenas no terreno e do agravamento da crise climática que essa atividade promove", informou a Amazon Watch em um comunicado.

À medida que a crise climática se torna ainda pior, precisamos eliminar rapidamente a perfuração de petróleo e gás, proteger e expandir os sumidouros naturais de carbono do planeta. E enquanto alguns bancos estão discutindo boas ações, o dinheiro deles está indo na direção oposta.

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Nokia voltará a vender smartphones no mercado brasileiro “em breve”

Posted: 19 Mar 2020 12:00 PM PDT

É, amigos e amigas, voltaremos a ter aparelhos com a marca Nokia no Brasil. É isso que a HMD Global, empresa finlandesa que licencia a marca, informou em um comunicado de imprensa nesta quinta-feira (19).

Fora isso, a única informação sobre a volta da marca está em um vídeo da HMD Global no YouTube em que Florian Seiche, CEO da HMD Global, diz: "É um prazer anunciar que telefones Nokia estarão disponíveis muito em breve em uma loja próximo de você aí no Brasil".

É interessante é que no vídeo de anúncio, quando Seiche começa a falar sobre o assunto, aparecem vários tuítes de brasileiros dizendo coisas como "come to Brazil" ou "volta pro Brasil", em português mesmo.

Nokia come to brazil

Fora isso, a companhia aproveitou a live para falar de quatro novos telefones:

  • o Nokia 8.3 5G, que aparecerá no próximo filme do 007 – No Time To Die;
  • o Nokia 5.3, um aparelho com quatro câmeras na traseira;
  • o Nokia 1.3, um smartphones simples com Android Go 10;
  • e o Nokia 5310, um feature phone com tocador MP3 e rádio FM.

Novos aparelhos Nokia lançados em 2020

Os últimos aparelhos sob a marca Nokia que venderam no Brasil foram os Lumia 930 e Lumia 630, smartphones com a plataforma móvel da Microsoft comercializados em 2014. Após isso, a gigante de software aposentou a marca e, logo depois, foi deixando o mercado de smartphones em vários países.

Em 2016, ficamos sabendo que a finlandesa HMD Global obteve licença para usar a marca Nokia em smartphones e tablets, só que desta vez com sistema Android. Além disso, a companhia também comprou o negócio de feature phones da Microsoft em uma parceria com a Foxconn.

A volta da Nokia vai ser interessante para o mercado brasileiro, que cada vez mais ganha novas fabricantes internacionais. Recentemente, Huawei e Xiaomi passaram a investir no Brasil. Fico curioso para saber se os aparelhos da marca farão sucesso: uma nova geração provavelmente nunca ouviu falar dela, ao mesmo tempo em que há um grande fator de nostalgia, já que o primeiro celular de muita gente — inclusive eu — na década de 2000 foi um Nokia.

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Cloroquina, usada contra a malária, será testada para tratar coronavírus nos EUA

Posted: 19 Mar 2020 11:56 AM PDT

Estrutura do novo coronavírus COVID-19

Enquanto a COVID-19, doença causada pelo coronavírus, se espalha ao redor do mundo, cientistas publicam resultados preliminares de suas pesquisas a respeito de medicações que podem ajudar a tratar os pacientes. Um medicamento passou a chamar a atenção nesta quinta-feira (19), após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar que a FDA, agência equivalente a Anvisa, teria aprovado o seu uso para o tratamento da doença no país: a hidroxicloroquina.

A hidroxicloroquina é um medicamento antigo, utilizado para tratar a malária desde 1944 – ou seja, há 76 anos. A droga também é utilizada para ajudar pacientes com artrites reumatoides. Ela se junta agora a outros tratamentos experimentais como interferon, lopinavir/ritonavir (usados para combater infecções pelo HIV) e remdesivir.

Em todos os casos, não se trata de uma droga definitiva, mas que estão mostrando resultados promissores. O medicamento foi citado, inclusive, pelo Dr. João Prats, infectologista da Beneficência Portuguesa de São Paulo, que conversou com o Gizmodo Brasil na semana passada.

"A gente não tem nenhum trabalho científico publicado sobre os efeitos de drogas A ou B em seres humanos a respeito do coronavírus. Uma das drogas que pode ter um efeito interessante é o Interferon, mas veja, tem cientista testando Interferon, tem gente tentando Cloroquina, tem gente tentando Lopinavir que é um remédio do HIV, tem o Remdesivir que parece bastante promissor. Não tem nada conclusivo, a recomendação atual é que não se use nenhum tratamento desses ainda, só em protocolo de pesquisa", disse.

Trump disse durante a coletiva de imprensa que a droga antimalária seria disponibilizada “quase que imediatamente” e que ela “foi aprovada pela FDA”. No entanto, a CNBC aponta que diversos jornais americanos noticiaram que a agência americana não tinha aprovado a hidroxicloroquina no tratamento do coronavírus no país. Nesta quarta-feira (18), a Bayer anunciou uma doação do medicamento para os EUA.

“É importante não dar falsas esperanças”, disse o Comissário da FDA, Stephen Hahn, na coletiva da imprensa da Casa Branca. “Mas Trump nos pediu para sermos agressivos e conseguirmos um tratamento animador e que salve vidas, e estamos fazendo isso na FDA”, disse Hahn.

A Organização Mundial de Saúde, no entanto, disse no mês passado que “não há provas” de que o medicamento seja eficaz no tratamento do coronavírus.

Os estudos científicos apontam para resultados promissores. Um artigo publicado na revista Nature aponta que o remdesivir e a hidroxicloroquina se mostraram competentes no tratamento.

O professor Didier Raoult, especialista em doenças infecciosas e diretor do Instituto Mediterrâneo de Infecção de Marselha, realizou uma pesquisa em 36 pacientes infectados com coronavírus e também viu bons resultados.

Ele publicou um artigo que detalha um experimento de 6 dias com pacientes que utilizaram hidroxicloroquina e hidroxicloroquina combinado com azitromicina.

Desses 36 pacientes, 16 estavam no grupo de controle e não tomaram as drogas. Apenas 2 deles ficaram sem o coronavírus após os 6 dias. Outros 14 pacientes tomaram apenas hidroxicloroquina e 8 ficaram sem a doença (57,1%). Por fim, 6 pacientes tomaram hidroxicloroquina e azitromicina e todos foram curados.

Gráfico sobre o uso de hidroxicloroquina para tratar coronavírusImagem: International Journal of Antimicrobial Agents

“Apesar do tamanho reduzido da amostra, nossa pesquisa mostra que o tratamento com hidroxicloroquina está significativamente associado à redução/desaparecimento da carga viral em pacientes com COVID-19 e seu efeito é reforçado pela azitromicina”, escreveu Raoult.

Outros estudos tinham apontado que a droga era efetiva no tratamento da Síndrome respiratória aguda grave (SARS), que é similar à COVID-19. A ABC News aponta que pesquisadores chineses descobriram que as proteína na superfície do coronavírus que causa a COVID-19 (Sars-Cov-2) são semelhantes às proteína encontrados na superfície do vírus da SARS.

As pessoas são infectadas quando essas proteínas se ligam a receptores no exterior das células humanas. A cloroquina funciona interferindo nesses receptores, o que pode diminuir a capacidade do vírus se ligar às células. As pesquisas chinesas mostram que ao tratar pacientes com pneumonia associada à COVID-19 com hidroxicloroquina pode encurtar sua permanência hospitalar e melhorar o estado de saúde geral mais rapidamente.

Há poucos efeitos colaterais para o uso da droga, mas eles incluem dores de cabeça, efeitos colaterais gastrointestinais como náuseas, diarréia e queda de cabelo. Cientistas também trabalham na criação de vacinas, mas elas devem demorar mais para chegar – é preciso passar por um processo de segurança rigoroso para garantir que os benefícios serão maiores do que os riscos. A estimativa é que uma vacina possa estar disponível entre 12 a 18 meses.

Tratamento atual para o COVID-19

O Dr. Prats, entrevistado pelo Gizmodo Brasil, explica que atualmente se aplica um tratamento de suporte à COVID-19: "A gente dá suporte para as funções dos órgãos, enfim, cuida do pulmão, cuida dos rins, cuida do coração, mas não dá um remédio que trata diretamente o vírus, ainda não tem nenhuma recomendação assim porque está tudo em protocolo de pesquisa essas drogas. Precisamos tratar os sintomas e as disfunções que o vírus causar", explica.

Em situações de emergência como a do COVID-19, centros de pesquisa se esforçam para encontrar soluções e agências reguladoras como a Anvisa e o FDA (dos EUA) podem ter um protocolo de urgência para a aprovação, desde que artigos científicos demonstrem a capacidade da droga contra a doença.

"Pula-se algumas etapas de regulação das medicações e aprovam, quando você não tem opções terapêuticas para uma situação de epidemia. Isso aconteceu, por exemplo, com um coquetel pro ebola, uma droga para Influenza em 2009 que foi aprovada no mesmo ano. Para situações urgentes, pode haver uma aprovação ultrarrápida. Assim que sair as pesquisas, pode ser que alguns países já tentem padronizar essas drogas para uso, não é nada impossível," conclui o Dr. Prats.

Atualização às 18h08: Uma versão anterior desse artigo dizia que 26 pessoas participaram do estudo – a conta, porém, não fechava. Foram 36 pacientes que participaram dos testes clínicos. Corrigimos a publicação e lamentamos o erro.

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Funcionários da Tesla continuam a trabalhar em fábricas apesar de ordem de isolamento

Posted: 19 Mar 2020 10:20 AM PDT

A empresa de carros elétricos Tesla pediu aos funcionários que aparecessem para trabalhar na quarta-feira, apesar da pandemia de coronavírus, inclusive em sua ampla unidade de produção em Fremont, Califórnia, de acordo com e-mails obtidos pela CNBC.

O coronavírus resultou em pelo menos 7.000 casos confirmados em todos os 50 estados e Washington D.C., com mais de 120 mortes, segundo o New York Times. Numerosas empresas reduziram as operações e/ou passaram a trabalhar em casa, enquanto estados e municípios impõem restrições destinadas a incentivar o distanciamento social e retardar a propagação do vírus. Na Califórnia, milhões receberam uma ordem para se isolarem, a menos que precisem executar atividades essenciais; a instalação de Fremont fica no condado de Alameda, na área da baía, que se enquadra nessa ordem.

De acordo com a CNBC, em um e-mail aos trabalhadores na quarta-feira, a líder de RH da Tesla na América do Norte, Valerie Workman, escreveu que a empresa recebeu “orientações conflitantes de diferentes níveis de governo”. Mas ela sugeriu que muitos empregos na Tesla são “essenciais”, usando a linguagem da ordem de isolamento e ignorando uma diretiva clara do Gabinete do Xerife do Condado de Alameda de que apenas “operações básicas mínimas” podem continuar.

“Não há alterações em sua tarefa normal e você deve continuar a ir ao trabalho se estiver em uma função essencial: produção, serviço, entregas, testes e grupos de apoio, conforme discutido com seu gerente”, escreveu Workman. Ela acrescentou que os trabalhadores da Tesla não seriam penalizados por usar folgas remuneradas se não se sentissem bem ou “relutassem em vir ao trabalho”.

De acordo com o Los Angeles Times, o CEO da Tesla, Elon Musk – que não é médico ou especialista em saúde pública, mas que luta contra alegações de condições inseguras nas instalações da Tesla há anos – minimizou as preocupações com o vírus em um e-mail de segunda-feira à equipe. Musk escreveu: “Minha sincera opinião é que o dano causado pelo pânico por coronavírus excede em muito o do próprio vírus” e afirmou sua crença de que os casos de COVID-19 “não excederão 0,1% da população”.

“Pessoalmente, estarei no trabalho, mas sou apenas eu”, escreveu Musk. “Prefiro que você esteja em casa tranquilo, do que no trabalho e preocupado.”

O sargento Ray Kelly, porta-voz do xerife da Alameda, disse à CNBC que “nossa diretiva era clara” e tentar impedir uma queda na produção não constitui um serviço essencial. Muitas outras montadoras, incluindo a General Motors, Ford e Fiat Chrysler, suspenderam temporariamente a produção de carros nos Estados Unidos em uma base rotativa.

De acordo com a Bloomberg, um porta-voz do condado de Alameda disse que a Tesla está se preparando para reduzir o pessoal na instalação em 75%, embora a empresa não tenha respondido ao seu pedido de comentário.

De acordo com o LA Times, a Tesla disse que tinha 2.500 trabalhadores no local na quarta-feira, cerca de 25% da força de trabalho normal da fábrica.

Kelly disse ao Times que o município "teve uma boa conversa com Tesla hoje. Eles entenderam nossa posição. O condado explicou que a empresa não pode continuar seus negócios como de costume. Eles precisam fazer operações mínimas".

Kelly acrescentou que, na quarta-feira, “parece que eles ainda estão fabricando carros”, mas que “a Tesla não vai decidir qual é a lei”. Se a empresa continuar a produção, apesar da redução da força de trabalho, o Departamento de Polícia de Fremont poderá se envolver, acrescentou.

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Como remédio feito pela Fujifilm tem sido usado para tratar casos de coronavírus

Posted: 19 Mar 2020 08:42 AM PDT

Enquanto os países se mobilizam na busca por um tratamento para o novo coronavírus (COVID-19), a China parece estar utilizando uma medicação produzida pela japonesa Fujifilm em pacientes com a doença confirmada.

Chamado de favipiravir, o medicamento demonstrou resultados promissores em testes clínicos realizados em Wuhan e Shenzhen com 340 pacientes, conforme relata o The Guardian. Aprovado em 2014 no Japão para tratar a gripe, ele já havia sido utilizado em 2016 pelo governo japonês como uma ajuda de emergência para conter o surto de Ebola na Guiné.

A emissora pública japonesa NHK relata que em Shenzhen, as vítimas da doença que receberam o tratamento com favipiravir – ou Avigan, como é vendido – testaram negativo para o vírus quatro dias após terem sido diagnosticadas como positivo. Em comparação, aquelas que não receberam o medicamento permaneceram com o vírus por 11 dias. Exames de raio-x também mostraram uma melhora nas condições pulmonares de 91% dos pacientes.

No Japão, o medicamento também está sendo utilizado em estudos clínicos com pacientes que apresentam sintomas leves a moderados, com a expectativa de impedir que o vírus se multiplique. No entanto, uma fonte do Ministério da Saúde do Japão disse que o Avigan não parece surtir efeito em pessoas em estado mais grave, quando o vírus já se multiplicou.

Ainda de acordo com a fonte ouvida pelo Guardian, as mesmas limitações foram identificadas em estudos com pacientes de coronavírus que utilizam uma combinação de lopinavir e ritonavir, usados no tratamento de HIV.

Para que seja utilizado em larga escala no combate ao COVID-19, o favipiravir teria que ser aprovado pelo governo – já que ele foi criado para tratar gripe. De acordo com uma autoridade de saúde ouvida pelo Mainichi, o medicamento poderia ser aprovado até maio, mas tudo depende dos resultados das pesquisas clínicas.

Segundo a Nikkei Asian Review, a cidade de Tóquio já possui um estoque do medicamento para tratar 2 milhões de pacientes. Em declaração ao site de notícias japonês, a Fujifilm afirmou que o governo já solicitou que a empresa considerasse aumentar a produção, mas a companhia pode enfrentar desafios logísticos.

Outros tratamentos

A empresa norte-americana de biotecnologia Gilead Sciences está conduzindo testes clínicos com 1 mil pacientes de coronavírus para o remdesivir, que foi originalmente desenvolvido para tratar casos de Ebola. O medicamento está sendo testado em países como EUA, Japão e China, sendo que a expectativa é que os resultados na China sejam divulgados já em abril.

Considerando que o remdesivir ainda não foi aprovado em nenhum lugar, ele não está sendo produzido em larga escala. Porém, o Nikkei Asian Review observa que ele pode ser disponibilizado no Japão dentro de poucos meses caso o Ministério da Saúde acelere o processo de análise e aprovação.

Até o fim da semana, o Institute of Medical Science da Universidade de Tóquio vai iniciar experimentos com nafamostat, um medicamento para pancreatite que já se mostrou efetivo em impedir que o coronavírus responsável pelo MERS (Síndrome Respiratória do Oriente Médio) infectasse as células.

No entanto, esses tratamentos ainda estão em fase de estudos considerando que há muitos efeitos colaterais envolvidos. O próprio Avigan, conforme apontado pelo Nikkei Asian Review, já causou deformações em filhotes quando testado em animais, o que indica que ele não é recomendado para gestantes.

Fujifilm Holdings

É provável que você esteja se perguntando se essa Fujifilm que desenvolveu o Avigan é aquela mesma que fabrica câmeras. Sim, é ela mesma.

Pode parecer um pouco estranho, mas, por algum motivo, a empresa parece estar determinada em apostar na área de saúde. Atualmente, a divisão de saúde corresponde a 20% dos US$ 22,86 bilhões em receita da Fujifilm. Nos próximos cinco anos, a companhia quer duplicar esse valor.

Após as autoridades chinesas anunciarem o sucesso do Avigan em testes clínicos contra o coronavírus, as ações da Fujifilm aumentaram em 15%.

[The Guardian, Nikkei Asian Review]

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União Europeia sugere que Netflix e YouTube reduzam qualidade para não sobrecarregar internet

Posted: 19 Mar 2020 07:59 AM PDT

Cabo de internet conectado a um modem

A União Europeia sugeriu que as plataformas digitais e as empresas de telecomunicações tomem algumas medidas para “assegurar o bom funcionamento da internet” durante a crise da COVID-19, doença causada pelo coronavírus.

Foi isso o que disse Thierry Breton, um dos comissários da União Europeia responsável por políticas digitais, conforme reportagem do Financial Times. Uma dessas ações seria reduzir a qualidade da transmissão, oferecendo apenas conteúdo em “Standard Definition” (ou SD) em vez de materiais em Alta Definição (ou HD).

A recomendação ao redor do mundo para tentar conter a propagação do coronavírus é ficar em casa e, para aqueles que podem, trabalhar remotamente. Aulas também foram suspensas e, segundo a Unesco, mais da metade dos estudantes do planeta estão longe das salas de aula.

São medidas para tentar “achatar a curva de transmissão”, essencial para que o sistema de saúde consiga absorver os doentes mais graves. Na outra ponta, mais gente em casa significa um uso mais intenso da internet e, portanto, uma possível sobrecarga da infraestrutura.

Em tempos de streaming – sites como YouTube, Netflix, Twitch e outros – o consumo de banda larga pode ser bastante pesado. Por enquanto, não há impactos – mas já existe uma tentativa de conter os gargalos.

A preocupação é de que as conexões domésticas de banda larga, que foram projetadas para lidar apenas com o aumento do tráfego noturno, possam não ser capazes de lidar com o tráfego intenso durante um dia inteiro – seja porque as pessoas estão fazendo videoconferências para trabalhar, estudar ou por estarem consumindo bastante entretenimento.

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, disse na quarta-feira (18) que a companhia percebeu “picos” no uso de alguns serviços, como as chamadas via WhatsApp e Messenger.

A União Europeia possui uma lei de neutralidade da internet que proíbe a distinção de capacidade de banda larga para determinados usos, como o de entretenimento. Apesar disso, executivos de empresas de telecomunicações do continente acreditam que exista espaço para cooperação entre todos – principalmente entre as plataformas e eles.

Em vários países, inclusive no Brasil, algumas plataformas liberaram conteúdos gratuitos durante a crise da COVID-19. Canais de TV fechada estão fazendo transmissões gratuitas pela internet, por exemplo.

De acordo com o Financial Times, houve um aumento de três vezes no uso da videoconferência na Itália, um dos países europeus que mais tem sofrido com a doença. Somando isso ao aumento no streaming e em jogos, o tráfego de dados de banda larga residencial e móvel subiu 75%, segundo a Telecom Italia. No Reino Unido, foi registrado um aumento de 30% nas ligações telefônicas.

Dados da empresa de testes de velocidade Ookla mostram que as velocidades de banda larga na China e na Itália se saíram bem durante os picos, mas as redes móveis tiveram dificuldades.

John Graham, diretor de tecnologia da Cloudflare, empresa de infraestrutura da web, disse que, embora os padrões de acesso à internet tenham mudado, ainda não houve uma desaceleração global significativa. “Parece que há capacidade suficiente. Nada que indique que isso causará um problema”, disse ao FT.

A Netflix acenou positivamente para as declarações do comissário da União Europeia, mas se esquivou da possibilidade de diminuir a qualidade do streaming. “O comissário Breton tem razão em destacar a importância de garantir que a internet continue funcionando sem problemas durante esse período crítico”, disse a empresa. “Focamos na eficiência da rede por muitos anos, incluindo o fornecimento gratuito de nosso serviço de conexão aberta para empresas de telecomunicações”.

Um tempo após o pedido da União Europeia, a Netflix disse à BBC que reduziria a qualidade dos vídeos por 30 dias para não sobrecarregar as operadoras. A empresa de streaming disse que faria isso reduzindo o consumo de dados em 25%, e que os consumidores ainda continuariam a assistir vídeos com boa qualidade.

Atualizado às 18h15 de 19/3 com notícia de que a Netflix reduziria a qualidade de vídeo na Europa

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Perfurador da sonda InSight volta a escavar superfície para medir fluxo de calor em Marte

Posted: 19 Mar 2020 06:52 AM PDT

Teste na Terra mostrando o braço pressionando a toupeira. Crédito: NASA/JPL-Caltech

Talvez hoje você precise de boas notícias. Bem, temos uma: a sonda que mede o fluxo de calor Mars InSight parece estar perfurando mais uma vez o Planeta Vermelho.

Na última sexta-feira, a equipe da InSight, da NASA, tuitou:


Tradução: Um pouco de notícias boas vindas de Marte: nosso novo método usando um braço robótico para empurrar a toupeira parece estar funcionando! As equipes @NASAJPL/@DLR_en estão animadas para ver as imagens e planejam continuar com este método pelas próximas semanas.

A InSight pousou em Marte em novembro de 2018 com uma série de instrumentos, incluindo um sismômetro, câmeras e o HP3 — sistema que analisa propriedades físicas e o fluxo de calor. A sonda é uma toupeira com um mecanismo auto-martelador que supostamente permite escavar cada vez mais fundo no solo, com uma profundidade entre 3 metros e 4,8 metros, onde é possível medir como o calor flui sob a superfície marciana. Os cientistas esperam usar essas informações para entender melhor a composição do planeta e como essa composição evoluiu ao longo do tempo.

Mas a sonda enfrentou problemas na implantação. Impedida por uma textura de solo inesperadamente dura que não gerou atrito suficiente para a sonda cavar, ela chegou a cerca de 45 centímetros. Os cientistas da NASA tentaram outra solução — pressionar o solo próximo à sonda com o braço robótico da InSight, prendendo-o essencialmente ao lado do buraco, na esperança de aumentar o atrito. Embora essa técnica parecesse funcionar a princípio, Marte revidou "cuspindo" a sonda.

No mês passado, os engenheiros da InSight desenvolveram uma nova técnica: eles decidiram usar a extremidade de pá do braço da sonda para pressionar a parte superior da toupeira, chamada de tampa traseira. Eles já haviam evitado essa manobra, dado o quão frágil é o cabo cheio de sensores de temperatura que liga a sonda ao sensor, de acordo com um comunicado da NASA.

Agora, em um gif postado no Twitter da InSight, parece que a toupeira desceu cada vez mais fundo — um sinal de que o impulso adicional do braço robótico poderia estar funcionando.

Alguns centímetros não são os mesmos 3 ou 4,8 metros que os cientistas esperavam, mas é um começo. Enquanto isso, a InSight possui muitos outros instrumentos que forneceram uma série de novos e empolgantes resultados. No mês passado, informamos que a InSight mediu todo o planeta reverberando com terremotos de Marte, que podem um dia permitir que os cientistas determinem a estrutura interior do planeta. Marte também possui um campo magnético mais forte em sua crosta do que o esperado e uma atmosfera conturbada.

Felizmente, em breve, a sonda de calor fornecerá dados para adicionar a esta impressionante lista de resultados.

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NASA e SpaceX ainda pretendem lançar missão tripulada para ISS em maio

Posted: 19 Mar 2020 06:15 AM PDT

Funcionários da SpaceX trabalham na nave reutilizável Crew Dragon

A NASA e a SpaceX ainda planejam a realização do primeiro lançamento do programa comercial tripulado para o espaço em maio, indicando que o calendário da missão não mudou apesar da pandemia de coronavírus.

Um convite da NASA publicado nesta quarta-feira (18) e noticiado pelo TechCrunch diz que o teste Crew Dragon Demo-2 da SpaceX , que enviará os astronautas Bob Behnken e Doug Hurley para a Estação Espacial Internacional (ISS) em um foguete Falcon 9, está “mirando meados de maio para o lançamento”.

A data é bem próxima da programação revelada em fevereiro, que era por volta de 7 de maio, embora ainda exista a possibilidade de o lançamento ser adiado para junho.

A missão marcará “o retorno das capacidades de lançamento de voos espaciais tripulados dos Estados Unidos e o primeiro lançamento de astronautas americanos a bordo de um foguete e nave espacial americanos desde a última missão do ônibus espacial realizada em 8 de julho de 2011”, de acordo com a NASA.

A agência espacial já toma medidas para preservar a saúde dos astronautas antes do lançamento, incluindo uma quarentena de duas semanas e suprimentos de inspeção de microorganismos. Mas a NASA disse à Business Insider no início deste mês que estava “limitando o contato com os membros da tripulação” Behnken e Hurley (e provavelmente do astronauta de apoio e emergência Kjell Lindgren) para evitar que eles se contaminem com o vírus e o levem para o espaço.

O transporte de astronautas americanos entre a ISS e a Terra é realizada atualmente por meio de compra de espaços nos foguetes Soyuz, lançados pela Roscosmos, a Agência Espacial Federal Russa.

Os esforços da NASA para desenvolver alternativas por meio do programa de tripulação comercial tem enfrentado inúmeros atrasos. Além do Crew Dragon da SpaceX, a Boeing está desenvolvendo o CST-100 Starliner, embora um teste em dezembro de 2019 tenha mostrado que a nave não conseguiria atingir a órbita adequada. A data em que essa solução poderá levar pessoas para o espaço depende de a Boeing consertar diversos problemas de seu projeto.

A NASA implementou uma política de trabalho remoto obrigatória para todos os funcionários que não são essenciais para missões, depois de algumas de suas instalações, como a Michoud Assembly Facility em Nova Orleans e o Jet Propulsion Laboratory em Pasadena, Califórnia, já terem decidido de forma independente o home office.

O administrador da NASA, Jim Bridenstine, disse que outra instalação, o Centro de Pesquisa Ames na Califórnia, estava totalmente fechada e trabalhando remotamente para cumprir uma ordem de abrigo imposta pelas autoridades locais.

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Como tornar a vida no home office mais fácil com estes produtos, acessórios e apps

Posted: 19 Mar 2020 04:51 AM PDT

O coronavírus já é uma pandemia, e para tentar retardar a transmissão, autoridades de vários locais estão pedindo para que as pessoas trabalhem de casa quando possível, fazendo home office (ou teletrabalho, como você preferir chamar).

Esta pode ser uma mudança bastante brusca para muita gente. Além de ter que abandonar a rotina antiga e se afastar dos colegas e amigos, nem todo mundo tem um escritório preparado em casa. Para ajudar, reunimos aqui alguns itens que podem ser necessários neste período difícil e de adaptações.

Software

Nem sempre dá para ter em casa os membros softwares presentes nas estações de trabalho da empresa por questões de licenciamento. Porém, se você não tiver o pacote Office, da Microsoft, em seu computador, uma opção e licença perpétua Office Home & Student 2019. Ela conta com programas como Word, Excel, PowerPoint e OneNote.

Office Home & Student 2019
Office Home & Student 2019 - Licença Perpétua
R$180

Escritório

Nem todos os laptops são altos, muitas vezes, forçando que as pessoas fiquem com a cabeça inclinada para baixo para olhar a tela. Uma solução interessante pode ser levantar a altura do seu notebook usando alguns livros como suporte para deixá-lo na altura dos olhos, ou comprar um suporte para notebook para deixá-lo mais alto.

Suporte para notebook
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R$50

Para facilitar sua vida, teclado e mouse sem fio também poderão proporcionar um maior conforto para trabalhar. Eis algumas sugestões:

Já tem um teclado, mas falta o mouse? Já tem o mouse, mas falta o teclado? Aqui vão algumas opções:

Ter uma cadeira confortável é muito importante também. Um modelo gamer, especialmente pensado para quem joga por horas, pode ser ótimo neste caso.

Cadeira gamer
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R$591

Por fim, há diversos itens que podem ajudar seu escritório caseiro a ser mais completo e produtivo. Dê uma olhada:

Conforto

Nem todo mundo tem ar-condicionado em casa. Então, um ventilador pode ajudar a aliviar o calor neste fim de verão.

A pausa para o cafezinho é uma instituição. Trabalhando de casa, isso é um pouco mais complicado, mas é bom criar esse compromisso com você mesmo. Sair um pouco da frente do computador, caminhar pela casa e tomar um café ajuda a manter a saúde do corpo e da mente.

Você também vai precisar comer! Não fique por horas e horas na frente do computador sem fazer refeições.

Diversão e auto-cuidado

Uma das principais estratégias para retardar a disseminação do coronavírus causador da covid-19 é o distanciamento social. Isso significa que, pelas próximas semanas, precisaremos evitar restaurantes, bares, festas, encontros, shows e cinemas, entre muitas outras situações que envolvem sair de casa. Lidar com o tédio e a solidão, porém, pode ser um problema.

Felizmente, hoje é mais fácil se divertir, relaxar e cuidar do corpo e da mente sem sair de casa, graças a aplicativos, jogos e serviços de streaming.

O Amazon Prime Video é uma boa opção para quem gosta de ver filmes e séries. Ele faz parte do Amazon Prime, que também tem revistas e e-books no Prime Reading e um catálogo de 2 milhões de canções no Amazon Music.

Alguns serviços de streaming estão liberando com períodos gratuitos como forma de incentivar a população a ficar em casa. É o caso do Spcine Play, streaming da empresa de audiovisual da prefeitura de São Paulo, com catálogo especializado em cinema nacional. O GloboPlay também liberou uma parte de seu catálogo por 30 dias.

Para manter o corpo e a mente saudáveis, alguns aplicativos de meditação, yoga e exercícios também estão com preço reduzido ou com conteúdos gratuitos durante a pandemia.

  • Down Dog, de yoga, está gratuito (Android / iOS)
  • Balance, de meditação, está oferecendo uma assinatura de um ano gratuitamente (iOS)
  • Freeletics, de atividades físicas, tem conteúdo gratuito e está oferecendo 50% de desconto nos planos pagos (Android / iOS)

Ao clicar nos links acima e fazer qualquer compra na Amazon, você não paga nada a mais e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão.

O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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Nos EUA, profissionais da saúde fazem máscaras com materiais comprados em lojas de artesanato

Posted: 19 Mar 2020 04:12 AM PDT

Trabalhadores de hospitais no estado de Washington começaram a fazer suas próprias máscaras com suprimentos que compraram em lojas de artesanato, de acordo com uma nova reportagem da TV KOMO de Seattle. As máscaras faciais de materiais de faça-você-mesmo são apenas o exemplo mais recente de criatividade dos profissionais da saúde de todo o mundo, que lutam contra a escassez de suprimentos médicos vitais durante a pandemia de covid-19.

A equipe do hospital Providence St. Joseph Health se ofereceu e passou grande parte da terça-feira construindo equipamentos de proteção individual (EPI), como protetores faciais e máscaras cirúrgicas, a partir de suprimentos comprados em lojas de artesanato na região de Seattle.

“Esses escudos faciais oferecem proteção contra borrifadas e respingos”, disse Jennifer Kokersferfer, diretora de qualidade do hospital, à TV KOMO enquanto demonstrava o equipamento caseiro.

O estado de Washington é uma das áreas mais atingidas nos EUA, com o maior número de mortes por covid-19, embora o estado de Nova York tenha mais casos. Washington tem pelo menos 1.012 casos e 52 mortes, enquanto Nova York tem mais de 1.500 casos e 16 mortes.

Um número impressionante de 27 mortes de Washington foi vinculado a um único lar de idosos, o Life Care Center, em Kirkland, deixando claro que o equipamento de proteção individual é vital para garantir a segurança de pacientes vulneráveis ​​e profissionais de saúde.

A pandemia de coronavírus causou escassez de suprimentos médicos vitais em todo o mundo, desde máscaras faciais a ventiladores, mas muitas pessoas online estão tentando fazer o possível para conseguir criar soluções caseiras.

Algumas pessoas criaram ventiladores impressos em 3D e publicaram os planos on-line, alguns dos quais podem ser feitos por apenas US$ 100. Outros estão projetando válvulas e outros componentes cruciais para as máquinas. E alguns hospitais na Itália, que atualmente estão sendo inundados com pacientes com covid-19, estão até recebendo ajuda para realmente imprimir em 3D algumas dessas partes, de acordo com matérias locais.

Uma menina de 13 anos no Japão também recebeu elogios por fazer 612 máscaras caseiras e doá-las a idosos e pessoas carentes, de acordo com a agência de notícias Mainichi do Japão. A garota economizou seu próprio dinheiro para o projeto e gastou 80.000 ienes, aproximadamente US$ 740.

Os EUA têm pelo menos 6.496 casos de covid-19 e 114 mortes, de acordo com o monitoramento do coronavírus da Johns Hopkins. E esses números só aumentarão nas próximas semanas, colocando um enorme estresse no sistema de saúde.

Atualmente, os EUA têm cerca de 160 mil ventiladores, de acordo com estimativas aproximadas do Centro de Segurança em Saúde da Universidade Johns Hopkins e outros 12.700 na reserva nacional. Nem preciso dizer que o país precisará de muito mais em um período muito curto de tempo.

Pessoas em todo o mundo provavelmente ficarão trancadas nos próximos 18 meses, se as avaliações dos especialistas em doenças infecciosas estiverem corretas. Mas, mesmo que as pessoas percam seus empregos, esperamos que possamos mobilizar o mundo para se unir e apoiar nossos profissionais de saúde da maneira que pudermos. Com base nas fotos que vemos em lugares como a Itália, eles precisarão de toda a ajuda possível.

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