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- Apple finalmente abandona teclado que dava defeito e deixa MacBook Air mais fácil de consertar
- Bot do Ministério da Saúde esclarece dúvidas sobre coronavírus no WhatsApp
- Watch GT2e: versão mais barata de smartwatch da Huawei detecta até prática de boxe
- Redução nos voos relacionadas ao coronavírus pode tornar a previsão do tempo menos precisa
- Estudo limitado não encontra evidências de que hidroxicloroquina funciona contra coronavírus
- Nova pesquisa sugere que Mercúrio poderia ter abrigado vida no passado
- Homem de 77 anos leva multa na Espanha por jogar Pokémon Go durante quarentena
- Huawei P40 aposta em múltiplas câmeras e vídeos até da Lua para enfrentar competição
- PlayStation 5 pode ter sistema para driblar telas chatas de carregamento
- A verdade sobre o coronavírus pode ser pior do que as teorias da conspiração
- Este exoesqueleto de tornozelo pode reduzir em até 15% o esforço durante corrida
- Cientistas avançam no mapeamento de todas as células do corpo humano
Apple finalmente abandona teclado que dava defeito e deixa MacBook Air mais fácil de consertar Posted: 26 Mar 2020 02:49 PM PDT Há muito tempo se pensava que o MacBook Air era difícil de consertar por ser tão fino. Mas o iFixit desmontou o modelo 2020 e descobriu mais do que apenas melhorias no teclado: a Apple também facilitou a troca e o reparo de vários componentes cruciais do laptop. O MacBook Air 2020 é uma atualização muito bem-vinda ao decepcionante modelo de 2018. Ele tem processador Intel de 10ª geração, com opções que incluem até um Core i7 quad-core de 1,2 GHz e opções de SSDs que vão de 256 GB a 2 TB. Os preços começam em R$ 10.299. Mas o que importa para quem comprou um laptop da Apple nos últimos anos é que a empresa substituiu os teclados borboleta — odiados e cheios de falhas de design — por novos, com mecanismo de tesoura, que estrearam no MacBook Pro de 16 polegadas no final do ano passado. Ao desmontar, o iFixit descobriu que o novo teclado com mecanismo de tesoura, que melhora enormemente a experiência de digitação, deixou o laptop apenas meio milímetro mais grosso. Ou seja: fica ainda mais difícil entender a Apple e suas desculpas para não ter feito essa mudança antes. Mas o iFixit também encontrou outra surpresa bem-vinda no novo MacBook Air: os cabos que conectam o trackpad não estão mais presos sob a placa lógica do laptop, permitindo que esse componente seja desconectado e removido — basta abrir a tampa traseira do laptop. Essa atualização também facilita muito a troca da bateria sem ter que mexer com a placa lógica. Apesar dessas melhorias de design muito bem-vindas, o iFixit ainda precisou dar ao MacBook Air uma decepcionante nota 4 de 10 em reparabilidade. O teclado aprimorado é bem-vindo, mas não inquebrável, e substituí-lo exige uma desmontagem completa. A Apple também continua soldando o SSD e a RAM do MacBook Air. Assim, fica praticamente impossível fazer qualquer upgrade no equipamento. The post Apple finalmente abandona teclado que dava defeito e deixa MacBook Air mais fácil de consertar appeared first on Gizmodo Brasil. |
Bot do Ministério da Saúde esclarece dúvidas sobre coronavírus no WhatsApp Posted: 26 Mar 2020 02:06 PM PDT Infelizmente, junto com a pandemia do coronavírus, notícias falsas vêm sendo espalhadas por aí. Para tentar combater isso, o WhatsApp anunciou nesta quinta-feira (26) que o Ministério da Saúde agora conta com uma central de informações por meio do aplicativo de mensagens. De modo resumido, trata-se de um bot que responde dúvidas baseado em algumas interações com o usuário. Para obter as informações, é necessário adicionar o numero +55 (61) 9938-0031 na sua lista de contatos e, posteriormente, mandar um “Oi” para ele via WhatsApp. O sistema, então, vai retornar uma mensagem dizendo que a resposta pode demorar e que o usuário pode teclar uma das opções para ter mais informações. Alguns dos itens são transmissão, sintomas, prevenção, isolamento familiar, entre outros.
Em meu teste, demorou um pouco para haver alguma reposta após o "Oi" inicial, mais especificamente seis minutos. Para ter informações sobre o item que eu queria me informar mais, "Tratamento", levou outros 12 minutos. A solução é importante, pois, querendo ou não, o WhatsApp acaba sendo o meio em que muita gente acaba compartilhando notícias falsas. Então, faz muito sentido ter este bot para ajudar quem quiser ter mais informações qualificadas, ainda mais vindas do órgão que está coordenando a ação no País todo para conter a disseminação do COVID-19. The post Bot do Ministério da Saúde esclarece dúvidas sobre coronavírus no WhatsApp appeared first on Gizmodo Brasil. |
Watch GT2e: versão mais barata de smartwatch da Huawei detecta até prática de boxe Posted: 26 Mar 2020 01:37 PM PDT Os novos smartphones P40 não foram os únicos lançamentos da Huawei em evento realizado nesta quinta-feira (26). A marca chinesa aproveitou para falar de uma nova edição esportiva de seu smartwatch chamada Watch GT2e e uma alto-falante inteligente chamado Huawei Sound X. O novo relógio inteligente é uma versão esportiva do Watch GT2, mas com algumas atualizações de software. O Watch GT2e conta com uma bateria de 455 mAh que, segundo a empresa, pode chegar a até duas semanas de uso. O processador embutido nele é o Huawei HiSilicon HI1132, com 4GB de armazenamento e conectividade via Bluetooth 5.1. Fora isso, o Watch GT2e tem GPS, sensor de batimentos cardíacos, que inclusive funciona durante a natação, e um monitor de SpO2 (saturação de oxigênio no sangue), que serve para ajudar a medir o nível de estresse.
A Huawei diz que o smartwatch agora conta com 100 novos modos de exercício. Então, o relógio inteligente pode detectar atividades como ioga, parkour, andar de skate e até boxe. Já o Watch GT2 convencional, lançado no ano passado, ganhou duas novas cores com a Champagne Gold Edition. As funcionalidades deles são as mesmas do ano passado. O Watch GT2e tem preço sugerido de 199 euros, enquanto a versão Champagne do Watch GT2 tem preço na casa dos 249 euros. Entrando na onda de várias outras marcas, a Huawei também mostrou o seu alto-falante chamado de Huawei Sound X. O produto é um parceria com a empresa de áudio francesa Devialet. Como diferencial, ele produz áudio de alta qualidade 360 graus e conta com uma tecnologia chamada Push-Push, que ajuda a reduzir as vibrações físicas do alto-falante.
Smartphones podem transmitir música via Bluetooth e Wi-Fi, porém a companhia sugere o uso do Huawei Share, o protocolo de compartilhamento rápido via Bluetooth presente nos dispositivos da marca. O Huawei Sound X será lançado durante o verão no hemisfério norte, portanto entre julho e setembro, e não tem preço sugerido ainda. The post Watch GT2e: versão mais barata de smartwatch da Huawei detecta até prática de boxe appeared first on Gizmodo Brasil. |
Redução nos voos relacionadas ao coronavírus pode tornar a previsão do tempo menos precisa Posted: 26 Mar 2020 12:30 PM PDT Em meio à pandemia de COVID-19, todos estão cancelando seus vôos. Para evitar a propagação do coronavírus, os países estão impondo proibições rigorosas de viagens e incentivando o distanciamento social, o que significa que não há viagens aéreas, a menos que seja absolutamente necessário. As companhias aéreas estão sofrendo duros golpes: os aviões da Southwest estão apenas 20% cheios, o CEO da Delta disse que a procura caiu “ao contrário de tudo o que já vimos”, e a companhia aérea britânica de baixo custo EasyJet cancelou todos os serviços. A queda nos voos pode ter um efeito que ultrapassa os resultados da indústria da aviação. Pode dificultar a capacidade dos cientistas de fazer previsões meteorológicas. As aeronaves transmitem continuamente dados para os centros de previsão do tempo. Geralmente, os aviões podem transmitir até 230.000 observações meteorológicas por dia, oferecendo o único olhar regular para a atmosfera superior. Os dados que eles coletam sobre pressão do ar, temperatura, altura das nuvens e outros são uma parte crucial da previsão do tempo. Estudos mostram que essas observações de aeronaves reduziram os erros nas previsões meteorológicas para as seis próximas horas em 15% a 30%. Num comunicado de imprensa, o Centro Europeu de Previsões Meteorológicas de Médio Prazo (ECMWF, na sigla em inglês), alertou para a perda de dados de voo – que, segundo ele, só é secundária em relação aos dados de satélite em termos de valor para os meios de previsão. O centro gere o Euro, um dos melhores (se não o melhor) modelos meteorológicos do mundo. Sem os dados para alimentá-lo, os meteorologistas ficam numa situação com muitos pontos cegos. De 3 a 23 de março, a instituição informou que recebeu menos 65 relatórios de aviões que sobrevoaram a Europa e 42% menos relatórios de aviões de todo o mundo. Eles dizem que dados de satélites recentemente instalados ajudarão a reduzir o problema da queda nas observações baseadas nos dados das aeronaves, mas como a pandemia de COVID-19 continua, ainda menos aeronaves devem voar, o que pode afetar as previsões em todo o mundo.
O Serviço Meteorológico Nacional dos Estados Unidos (NWS) diz que ainda não é possível quantificar o impacto exato que essa redução terá. A agência tem um modelo meteorológico rival conhecido como GFS. “A diminuição está ocorrendo apenas para certos voos e rotas e, embora haja uma redução dos voos comerciais de passageiros, ainda recebemos dados valiosos sobre aeronaves de transportadoras de carga”, disse a diretora de assuntos públicos do Serviço Meteorológico Nacional dos EUA, Susan Buchanan, em um e-mail para o Gizmodo, observando que isso não necessariamente tornará a previsão dos meteorologistas menos precisa. “Enquanto os relatórios meteorológicos automatizados das aeronaves comerciais fornecem dados excepcionalmente valiosos para modelos de previsão, nós também coletamos bilhões de observações da Terra de outras fontes que alimentam nossos modelos, como balões meteorológicos, rede de observação meteorológica de superfície, radar, satélites e bóias”, completou. Rodrigo Yamamoto, meteorologista da Climatempo, disse em um e-mail enviado ao Gizmodo Brasil que “a rota dos aviões não fazem uma cobertura completa do Brasil” e que o País “tem poucos dados meteorológicos de alta altitude” normalmente. “Existem satélites que fazem uma cobertura maior assim vai haver impacto, mas não deve ser tão substancial. A parte mais alta da atmosfera é mais constante devido ao fato de estar longe dos efeitos da superfície dessa forma mais uniforme horizontalmente. Lógico que em um universo já escasso de informações quando temos uma redução leva a uma diminuição de uma tarefa (previsão) que é tão sensível à quantidade de dados”, diz Yamamoto. A agência dos EUA terá em breve acesso aos dados de uma nova constelação de satélites que poderá ajudar ainda mais a preencher a lacuna. Mas no comunicado de imprensa do ECMWF, o especialista em informação da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (que supervisiona a NWS), Christopher Hill, não parecia tão confiante. “Estamos antecipando a redução substancial na disponibilidade de dados AMDAR [Transmissão de Dados Meteorológicos de Aeronaves] dos EUA para continuar nas próximas semanas, provavelmente gerando alguma medida de impacto nos resultados dos nossos sistemas de previsão numérica do tempo”, disse ele. O meteorologista da Climatempo aponta que deve acontecer uma variação no clima, provavelmente uma “redução na temperatura devido à diminuição dos voos como ocorreu em 11 de Setembro na qual temperatura caiu 0.5º C”. Isso acontece “devido à ausência do efeito que trilha de condensação que os aviões produzem quando voam”, segundo ele. The post Redução nos voos relacionadas ao coronavírus pode tornar a previsão do tempo menos precisa appeared first on Gizmodo Brasil. |
Estudo limitado não encontra evidências de que hidroxicloroquina funciona contra coronavírus Posted: 26 Mar 2020 11:02 AM PDT Um pequeno estudo na China pode ter colocado em questão o tratamento considerado como um dos mais promissores para salvar as pessoas do novo coronavírus. O teste clínico não encontrou evidências de que a hidroxicloroquina seria mesmo mais eficiente para os pacientes hospitalizados pelo COVID-19 em relação a um tratamento tradicional. No entanto, os resultados não são muito mais definitivos do que pesquisas anteriores que sugeriam que a droga poderia funcionar. A hidroxicloroquina e a sua parente cloroquina são medicamentos já existentes, utilizados para tratar casos agudos da malária, além de certas doenças autoimunes como o lúpus e até mesmo da artrite reumatoide. Mas os cientistas especulam há muito tempo que ambos os medicamentos têm um amplo efeito antiviral. Pesquisas anteriores feitas em laboratórios tinham demonstrado especificamente que esses medicamentos podiam matar o vírus da SARS, intimamente relacionados com o novo coronavírus conhecido como SARS-CoV-2. Mais recentemente, relatos de médicos na China e França que tratavam doentes com COVID-19 grave disseram ter tido sucesso com o uso de hidroxicloroquina, por vezes em combinação com o antibiótico azitromicina. Os relatos fizeram com que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, elogiasse o medicamento e pedisse que fossem enviados imediatamente para hospitais em todos os EUA. Hospitais brasileiros também passaram a usar a droga em caráter de testes. Os especialistas em saúde pública da própria administração Trump e pesquisadores independentes, no entanto, adotaram um tom mais cauteloso, argumentando, com razão, que uma pesquisa mais rigorosa é necessária para testar qualquer tratamento promissor para o COVID-19 antes que ele pudesse ser amplamente utilizado. Essa semana, a Organização Mundial de Saúde anunciou que a hidroxicloroquina/cloroquina estaria entre os medicamentos avaliados em um grande ensaio clínico de alcance mundial dos tratamentos de COVID-19. Mas dado o sucesso inicial anedótico dos medicamentos, os médicos já começaram a realizar os seus próprios pequenos e controlados ensaios clínicos. Esse último, relatado no Journal of Zhejiang University, envolveu 30 pacientes na China que haviam sido hospitalizados com COVID-19. Metade recebeu cuidados recomendados, e a outra metade recebeu hidroxicloroquina durante cinco dias além desses cuidados. Os pacientes faziam coletas frequentes de muco da garganta para procurar pela presença genética do vírus, com um resultado negativo indicando que a infecção ativa havia passado. De acordo com a Bloomberg, os cuidados recomendados realizados pelo departamento de infecção e imunologia do Shanghai Public Health Clinical Center nos 15 pacientes do grupo de controle incluíam repouso, inalação de oxigênio e uso de outras drogas antivirais como lopinavir e ritonavir, além de antibióticos quando necessário. Neste momento, muitas drogas estão sendo experimentadas para combater o coronavírus. No 7º dia, a maioria das pessoas de ambos os grupos apresentou exames negativos, sem vantagem clara para aqueles que tomaram a hidroxicloroquina. Também não houve diferença significativa na quantidade de tempo que os pacientes de ambos os grupos levaram para deixar de ter sintomas como febre alta (o estado de uma pessoa no grupo da hidroxicloroquina piorou severamente, mas todos melhoraram até o final do ensaio). Os resultados parecem ser os primeiros de um estudo randomizado e, o que é importante, controlado, envolvendo hidroxicloroquina. Mas o tamanho da amostra ainda é muito pequeno. Esse estudo também não testou a combinação de azitromicina, que os pesquisadores acreditam que pode ter um efeito anti-inflamatório adicional e ajudar a tratar casos graves da COVID-19, quando as pessoas são infectadas por bactérias juntamente com o coronavírus. Este estudo, em outras palavras, não acaba com a possibilidade de a hidroxicloroquina e cloroquina serem efetivos, mas pode fornecer uma lição clara de por que qualquer tratamento experimental não deve ser comemorado muito cedo. Depois da afirmação de Trump, muitas pessoas nos Estados Unidos e no mundo começaram a estocar o medicamento, o que pode afetar a distribuição para quem realmente precisa dele, principalmente aqueles que tratam a malária, lúpus e artrite reumatoide. Tragicamente, uma pessoa morreu após tomar comprimidos de cloroquina que originalmente se destinavam a tratar infestações parasitárias em aquários, enquanto a esposa dessa pessoa permanece em estado crítico (a cloroquina pode ser tóxica em doses muito altas). Colaborou: Alessandro Feitosa Jr. Atualização às 15h26: Incluímos uma informação a respeito do tratamento utilizado pelo grupo de controle, que tomaram antivirais experimentais contra o coronavírus. The post Estudo limitado não encontra evidências de que hidroxicloroquina funciona contra coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
Nova pesquisa sugere que Mercúrio poderia ter abrigado vida no passado Posted: 26 Mar 2020 09:47 AM PDT Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol, é um dos últimos lugares em que pensamos quando consideramos o potencial de vida no sistema solar. Novas pesquisas sugerem que o interior do planeta já continha os ingredientes básicos da vida, uma descoberta que pode mudar a maneira como vemos esse planeta tortuoso e quente. Apesar de não ter atmosfera e de uma superfície que atinge 430°C durante o dia, Mercúrio pode ter hospedado uma camada subterrânea habitável preenchida com os blocos de construção básicos da vida, de acordo com uma nova pesquisa publicada no Scientific Reports. Essa alegação extraordinária encontra base no “terreno caótico” de Mercúrio, uma região com vales profundos, longas rachaduras e montanhas afiadas. Observado pela primeira vez pela sonda Mariner 10 da NASA, em 1974, os cientistas levantaram a hipótese de que o terreno caótico foi o resultado de um gigantesco impacto celeste no outro lado do planeta e da enxurrada de terremotos que se seguiu. A nova pesquisa, liderada por Alexis Rodriguez, do Planetary Science Institute, expõe as muitas falhas dessa teoria predominante. O trabalho propõe uma hipótese inteiramente nova, que sugere que essas características geológicas ímpares foram formadas por grandes quantidades de materiais voláteis que escaparam da subsuperfície de Mercúrio há muito tempo atrás. Voláteis são compostos como água, nitrogênio e metano, que alternam facilmente entre estados da matéria, como líquidos que passam para gases ou sólidos que se transformam diretamente em gases ou vapores, um processo químico conhecido como sublimação. Para os astrobiólogos, a simples menção de que existam materiais voláteis em um objeto celestial já é um alerta. Voláteis são pré-requisitos para a vida, então a insinuação de que Mercúrio já possuía um suprimento abundante de voláteis e sob condições potencialmente dinâmicas está levantando algumas questões intrigantes sobre o passado longínquo do planeta. De fato, é difícil acreditar que Mercúrio possa ter sido habitável e ainda mais difícil acreditar que pequenos micro-organismos possam ter se contorcido profundamente abaixo da superfície, mas o novo artigo está desafiando nossos conceitos sobre quais objetos no sistema solar já foram capazes de promover a vida. Ao mesmo tempo, está oferecendo novos alvos de exploração para astrobiólogos. A possibilidade de um impacto celestial do outro lado de Mercúrio ter criado o terreno caótico não é uma ideia impossível. O planície Sputnik de Plutão provavelmente se formou a partir de um evento desse tipo. Há muito tempo, uma colisão com um objeto grande enviou ondas de choque através do lado oposto de Plutão, criando o agora icônico relevo em forma de coração. Para o novo estudo, Rodriguez e seus colegas fizeram referência a dados coletados pela sonda MESSENGER da NASA, que realizou varreduras detalhadas da superfície de Mercúrio de 2011 a 2015. A análise desses dados mostrou que o terreno caótico se formou cerca de 1,8 bilhão de anos atrás, ou seja, 2 bilhões de anos após o evento de impacto acima mencionado, cuja evidência ainda é vista hoje na forma da bacia de impacto de Caloris. É uma descoberta importante, pois altera toda a linha do tempo. Além disso, os cientistas dizem que a atividade sísmica gerada pelo impacto teria perturbado uma região muito menor que o terreno caótico. Os pesquisadores também descobriram muitas outras paisagens caóticas em todo o planeta, inclusive nas regiões equatorial e polar de Mercúrio, o que sugere que este não era um fenômeno geológico regional. Por conseguinte, Rodriguez e seus colegas dizem que a teoria do impacto Caloris não pode explicar suficientemente o terreno caótico — então eles estão fornecendo uma nova teoria. “Aqui, apresentamos a primeira investigação morfológica detalhada desses terrenos caóticos usando conjuntos de dados MESSENGER”, escreveram os autores no estudo. “Nossos resultados sustentam uma origem devido a um colapso na superfície generalizado, ainda que não catastrófico, de uma camada crustal superior rica em voláteis com vários quilômetros de espessura.” O contorno branco mostra o terreno caótico, enquanto o quadrado amarelo mostra a área menor que seria afetada por um impacto celeste no outro lado de Mercúrio. Imagem: PSI Então, bilhões de anos atrás, essa região começou a entrar em colapso, em um processo que levou muito tempo. Isso levanta a possibilidade de que “enormes volumes de voláteis da crosta se transformaram em gás e escaparam da crosta superior do planeta sobre uma superfície com área levemente maior que a da Califórnia, aproximadamente 500.000 quilômetros quadrados [193.000 milhas quadradas]”, explicou Gregory Leonard, cientista da Universidade do Arizona e coautor do novo estudo, em um comunicado de imprensa. À medida que esses materiais subiam à superfície, eles causavam rachaduras e outras deformações na paisagem. O magma localizado mais abaixo provavelmente forneceu o calor necessário para o processo, ou talvez tenha sido alimentado por “aumentos na luminosidade solar ao longo do tempo”, segundo a pesquisa. Como observado, essa descoberta aponta para um suprimento abundante e diversificado de voláteis no passado de Mercúrio. Curiosamente, esses compostos (incluindo gelo e orgânicos) teriam sido expostos a mudanças nas condições ambientais, incluindo variações de temperatura, que podem ter promovido condições habitáveis estáveis, de acordo com a pesquisa. Alojada dentro desse nicho confortável, a vida microbiana simples poderia ter emergido no subsolo, longe da superfície dura de Mercúrio. Dito isto, essa possibilidade requer a presença de água entre os outros compostos voláteis, o que permanece um desconhecido flagrante. “Embora nem todos os voláteis contribuam para a habitabilidade, o gelo pode [contribuir] se as temperaturas estiverem adequadas”, disse Jeff Kargel, cientista da PSI e coautor do estudo, no comunicado à imprensa. "Alguns dos outros materiais voláteis de Mercúrio podem ter sido adicionados às características de um antigo [habitat aquático]. Mesmo que as condições habitáveis existissem apenas brevemente, relíquias da química prebiótica ou da vida rudimentar ainda podem existir nos terrenos caóticos." Sobre isso, Mark Sykes, também da PSI e outro coautor do estudo, disse: "Se esses resultados forem confirmados, essa e outras áreas semelhantes de colapso em Mercúrio podem ser considerações importantes para futuros locais de pouso para investigar a origem da crosta volátil rica do planeta e, talvez, até seu potencial astrobiológico." De repente, Mercúrio — de todos os lugares — é um alvo que vale a pena explorar em busca de traços de habitabilidade anterior e vida alienígena. Essa é uma revelação grande e inesperada, e emocionante. The post Nova pesquisa sugere que Mercúrio poderia ter abrigado vida no passado appeared first on Gizmodo Brasil. |
Homem de 77 anos leva multa na Espanha por jogar Pokémon Go durante quarentena Posted: 26 Mar 2020 08:53 AM PDT Na última quarta-feira (25), a Espanha ultrapassou a China em número de mortes por coronavírus (COVID-19), totalizando 3.434 vítimas. Desde 14 de março, as autoridades do país já haviam estabelecido um período de quarentena a nível nacional, mas a decisão pode permanecer por mais tempo diante da situação atual. Enquanto muitas pessoas mantêm-se em casa preocupadas com a pandemia, principalmente aquelas que se enquadram nos grupos de risco, um homem de 77 anos decidiu andar pelas ruas de Madri para caçar Pokémons. O caso aconteceu no domingo e, quando as autoridades abordaram o homem, ele explicou que estava "caçando Pokémons", provavelmente enquanto jogava o popular game Pokémon Go. A polícia de Madri multou o homem e tuitou uma foto alertando outras pessoas a não fazerem o mesmo.
Tradução: Caçar #Pokemon, dinossauros ou qualquer outra criatura mágica está PROIBIDO durante o Estado de Alarme. Não dê desculpas e #FiqueEmCasa. Por mais absurdo que pareça, esse não é um caso isolado. Na semana passada, um homem de 31 anos foi flagrado fazendo o mesmo, caçando Pokémons, com sua filha pelas ruas de Como, na Itália, o país com o maior número de mortes (mais de 7.500 vítimas) e casos de coronavírus no mundo. Por mais entediado que você esteja dentro de casa, não saia para caçar Pokémons ou por qualquer outro motivo desnecessário. O vírus tem se espalhado pelo mundo a uma velocidade alarmante, sobrecarregando os sistemas de saúde nos países e indicando que o distanciamento social é crucial nesse momento. A própria Niantic, criadora do Pokémon Go, tem alertado os usuários a ficarem em casa durante a pandemia. A empresa adicionou uma série de incentivos e bônus para quem jogar de casa, incluindo a remoção dos números de passos que o jogo requeria anteriormente. Você também pode encontrar algumas dicas de aplicativos que podem ajudar durante a quarentena aqui. The post Homem de 77 anos leva multa na Espanha por jogar Pokémon Go durante quarentena appeared first on Gizmodo Brasil. |
Huawei P40 aposta em múltiplas câmeras e vídeos até da Lua para enfrentar competição Posted: 26 Mar 2020 07:33 AM PDT A Huawei apresentou nesta quinta-feira (26), em evento transmitido pela internet, os smartphones P40, P40 Pro e o P40 Pro+. Como destaque, os aparelhos têm múltiplas câmeras, carregamento superrápido e uma série de funções espertas possibilitadas por inteligência artificial. Os aparelhos estarão disponíveis em abril com preço sugerido de 799 euros (P40/ 8GB de RAM e 128 GB), 999 euros (P40 Pro/8GB de RAM e 256 GB) e 1.399 euros (P40 Pro+/8GB de RAM e 512 GB) — este último só estará disponível em junho. É possível que os aparelhos desembarquem por aqui, mas não sabemos quando. Daniel Dias, gerente sênior da Huawei Brasil, em entrevista ao Mobile Time, disse que a marca pretende trazer para o País seus principais lançamento. A série P da Huawei é mais ou menos o que a série S é para a Samsung — aparelhos de topo de linha lançados no primeiro semestre. Então, os aparelhos têm os principais recursos que a marca pode oferecer. De modo geral, os três aparelhos contam com o chip HiSilicon Kirin 990, que também está presente no Mate 30, lançado no ano passado. O diferencial deles está no número de câmeras e no acabamento. O P40 é o mais simples, com três sensores na traseira; o P40 Pro conta com quatro sensores e o P40 Pro+ tem cinco câmeras, além de um acabamento de cerâmica. A tela do P40 é de 6,1 polegadas e resolução FullHD, com um furo para uma câmera selfie de 32 MP f/2.2. Na traseira, ele conta com três câmeras, a saber: 50 MP f/1.9, 16 MP ultra-grande angular f/2.2 e 8 MP telefoto 3x f/2.4. A título de curiosidade, o sensor principal da linha P40 tem 50 megapixels e é maior que os sensores do iPhone 11 Pro Max e do Galaxy S20 Ultra, com 1/1,28″ de tamanho. Além disso, os pixels têm 2,44 µm. Quanto à bateria, a capacidade é de 3.800 mAh com um carregador de 22,5 W. Para armazenamento interno, ele conta com 128 GB e 8 GB de RAM. Como no P30 Pro lançado no ano passado, o sensor de digital ficará sob a tela, só que 30% mais rápido que o seu antecessor, e ele ainda conta com NFC e resistência à água IP53. Já o P40 Pro tem uma tela de 6,58 polegadas OLED Full HD com taxa de atualização de 90Hz. No display, no lado esquerdo superior, há dois "buracos", sendo uma câmera selfie de 32 MP f/2.2 e um sensor de infravermelho para reconhecimento facial 3D.
Na traseira, são quatro sensores: um 50 MP f/1.9, um de 40 MP ultra-grande angular f/1.8, um de 12 MP telefoto 5x f/3.4 e um sensor ToF (time of flight) 3D. Por fim e não menos importante tem o P40 Pro+, cujo diferencial é ter um acabamento de cerâmica e cinco câmeras na traseira, na seguinte configuração: 50 MP ultra vision wide f/1.9, 40 MP ultra-grande angular f/1.8, 8 MP telefoto 10x f/4.4, 8 MP telefoto 3x f/2.4 e um sensor ToF 3D. Especificações à parte, a Huawei falou muito de recursos de inteligência artificial nas câmeras. O Golden Snap usa aprendizado de máquina para escolher a melhor cena ao captar diversos quadros ao mesmo tempo. Já o Remove Reflection, como o nome sugere, ajudará a tirar o reflexo da cena, sobretudo em situações em que se captura algo através de um vidro.
Na parte de vídeo, o P40 Pro e o P40 Pro+ conseguirão fazer timelapse em 4K e captar vídeo com dois sensores ao mesmo tempo. Este pode ser um recurso interessante para quem trabalha com vídeo para poder ter duas opções de corte, assim dá para manter um sensor com zoom em um objeto e usar uma ultra-grande angular para ter uma visão do todo da cena. A câmera ultra-grande angular é uma SuperSensing Cine, com bons recursos de vídeo. Ela junta 16 pixels em um para melhorar a captura de luz e tem ISO de 51200 para fazer vídeos mesmo em condições de baixa luminosidade. Outro recurso dos dois telefones com mais recursos é a possibilidade de fazer vídeos usando o zoom híbrido de 100x dos aparelhos. Se o P30 do ano passado possibilitava tirar fotos da Lua, com o P40 e o P40+ a marca diz ser possível fazer vídeos do satélite natural da Terra. Como a LG, a Huawei quis investir também em controles por gestos. Então, em seus telefones, será possível navegar pelo telefone arrastando com a mão para poder, por exemplo, percorrer uma notícia ou a timeline de alguma rede social. Um movimento de "pegada" (fechando a mão) possibilitará tirar uma captura de tela. E a vida sem os serviços do Google?As ações do governo dos EUA não impedem a Huawei de lançar novos aparelhos, mas isso vem com um custo: a Huawei não pode usar serviços e apps do Google, apesar de seu sistema ser baseado no Android 10. Na prática, isso quer dizer que os aparelhos não contam com Gmail ou Google Maps nem o Google Play. Por isso, a marca criou a Huawei App Gallery, a sua loja própria. O pessoal do Verge usou um Mate 30 com a opção da empresa chinesa e a vida não foi muito fácil. A companhia tem incluído cada vez mais apps a sua loja, porém a melhor solução foi usada um aplicação chamada Phone Clone, que permitiu pegar apps de um Android anterior e transferir para o modelo. Durante o evento desta quinta-feira (26), a empresa anunciou que sua loja de apps está presente em mais de 170 países (o que inclui o Brasil), tem mais de 400 mil usuários ativos por mês e conta com mais de 1,3 milhão de desenvolvedores e parceiros.
Como nem todos os serviços de streaming estão presentes no App Gallery, a companhia anunciou que fez parceiras com gravadoras e produtores de conteúdo, como Universal, Viacom, Lionsgate e Daily Motion, para alimentar o Huawei Video e o Huawei Music. Ainda na parte de software e mostrando sua disposição em ter um ecossistema próprio, a Huawei apresentou sua assistente pessoal chamada Celia. Como as outras, ela é acionada por um comando de voz, só que aqui, no caso, é "Hey, Celia". A ideia é que o usuário execute ações como "ei, Celia, me acorde às 8h da manhã", "ei, Celia, como vai estar o tempo hoje" ou, com a câmera ativada, dizer "ei, Celia, conte as calorias deste croissant".
Por ora, o recurso está disponível apenas em inglês, francês e espanhol. Segundo a marca, a Celia estará disponível num primeiro momento no Reino Unido, França, Espanha, Chile, México e Colômbia. The post Huawei P40 aposta em múltiplas câmeras e vídeos até da Lua para enfrentar competição appeared first on Gizmodo Brasil. |
PlayStation 5 pode ter sistema para driblar telas chatas de carregamento Posted: 26 Mar 2020 07:32 AM PDT A Sony queria se livrar das telas de carregamento no PlayStation há algum tempo. E parece que estamos perto de ter essa função no console. De acordo com o TechRadar, a companhia fez o pedido de uma patente que mostra um sistema que permite aos jogadores pular as telas de carregamento e percorrer os menus rapidamente. A patente, que foi publicada pelo USPTO (órgão de propriedade intelectual dos EUA), detalha o uso de “templates” definidos pelo jogador para iniciar o game do jeito que ele preferir – seria possível, por exemplo, ir direto para a tela do multiplayer sem precisar passar pelos menus inicias, ou cair direto no ponto salvo de um jogo. É meio que os velhos tempos dos consoles, antes de a função salvar ser inventada; você tinha que pausar o jogo e deixar o console ligado se quisesse voltar exatamente de onde parou. Essa é a ideia do gameplay direto: voltar instantaneamente no lugar onde você parou. “O usuário pode selecionar o template, que então pode lançar a atividade associada ao template […] Cada template pode ser atualizado, editado ou removido, ou novos template podem ser criados”, diz a Sony em sua patente. Parece que o jogador precisará definir esses templates para cada jogo que possui, se assim o desejar. Não vejo muitos benefícios em definir um template para um jogo como o Overwatch, porque não jogo o mesmo modo toda vez que abro o game. Porém, em um jogo como Life is Strange, que é singleplayer, seria muito interessante voltar exatamente de onde parei. Não está claro se esses templates vão funcionar apenas quando você abrir um jogo, ou se eles também terão funções dentro do game. Por exemplo, quando eu terminar uma partida no Overwatch, será que o sistema vai permitir ir imediatamente para uma nova partida? Na sua patente, a Sony também descreve a utilização de servidores na nuvem como uma forma possível de implementar o gameplay direto. Mas isso não seria parecido com o conceito de cloud gaming, já que os seus jogos ainda seriam salvos no armazenamento do seu PlayStation. As plataformas de jogos na nuvem, como o Google Stadia e o GeForce Now, permitem que você retome exatamente de onde parou em qualquer dispositivo, mas ainda é preciso percorrer um menu para abrir o jogo e esperar que ele seja carregado, o que depende da sua conexão com a internet. Uma das grandes promessas da Sony para o PS5 é que a instalação ou atualização de jogos será praticamente instantânea devido ao SSD personalizado com velocidades de leitura de até 5,5 GB/s. Mas um SSD rápido não isenta totalmente o tempo de carregamento, por isso a Sony ainda está explorando essa opção – e parece muito mais possível agora que jogos na nuvem são realidade. Apesar de tudo, parece improvável que vejamos essa funcionalidade no lançamento do PS5 – por enquanto é apenas uma promessa. The post PlayStation 5 pode ter sistema para driblar telas chatas de carregamento appeared first on Gizmodo Brasil. |
A verdade sobre o coronavírus pode ser pior do que as teorias da conspiração Posted: 26 Mar 2020 05:44 AM PDT A pandemia de COVID-19 é uma crise desorientadora, veloz e perigosa que tem afetado basicamente o mundo todo. Como costuma acontecer em tempos de desastre, pessoas, inclusive líderes políticos, estão promovendo teorias da conspiração sobre a origem, disseminação e seriedade do novo coronavírus. É uma arma biológica?Esta é talvez a teoria da conspiração mais proeminente até hoje, e o raciocínio é bastante simples. De acordo com essa teoria, o coronavírus – oficialmente chamado SARS-CoV-2 – não é apenas um produto da natureza, mas uma arma viral criada em laboratório para aterrorizar alvos não especificados. Políticos e malucos em todo o mundo adotaram alguma versão dessa teoria, embora nem sempre culpem o mesmo agressor. O senador norte-americano Tom Cotton culpa o governo chinês. Líderes no Irã e na China argumentaram que a origem do vírus é na verdade o exército dos EUA. Essa teoria da conspiração também recebeu apoio dos habituais questionadores da Internet, com os seguidores de QAnon alegando que o vírus é uma operação de bandeira falsa inventada pelo “estado profundo” (entre outras ideias bizarras). Um argumento aponta que a Universidade Johns Hopkins realizou um exercício público em outubro passado sobre como uma pandemia afetaria o mundo, usando suspeitosamente um coronavírus como seu germe fictício. O fato de Bill Gates, um alvo comum da multidão de QAnon, ter ajudado a financiar esse exercício de simulação apenas alimentou ainda mais essas chamas. Tradução: Caro Bill Gates, Em 18 de outubro de 2019 (5 meses atrás), sua fundação promoveu o Event 201. Durante esse evento, você fez uma simulação prevendo que um vírus "CAPS" infectaria o planeta inteiro e mataria 65 milhões de pessoas. Mas desde então, você se retirou da Microsoft e ninguém mais ouviu falar de você. Captura de tela: Twitter Claro, você teria que se perguntar por que Bill Gates e os Illuminati ofereceriam uma prévia do plano diabólico com apenas alguns meses de antecedência. A escolha de usar um coronavírus na simulação de pandemia foi certamente presciente, mas completamente lógica, dado que duas das epidemias mais assustadoras nos últimos 20 anos foram ambos os coronavírus SARS e MERS. É o fato de que esses vírus tendem a se espalhar como um resfriado ou gripe típico que os torna tão potencialmente perigosos. Na verdade, não há evidências no nível genético de que o SARS-CoV-2 tenha sido fabricado pelo homem, mas há muito a sugerir que ele passou recentemente de animais para humanos, como muitas doenças infecciosas fizeram por milênios e continuarão a ocorrer muito depois que essa pandemia acabar. Pode ser reconfortante pensar que alguém está no controle dessa calamidade, mas infelizmente o mundo é governado pelo acaso e pelo caos. Celebridades estão mentindo sobre estarem infectadas?Idris Elba foi uma das primeiras celebridades a anunciar que havia contraído o coronavírus. Ele teve apenas um breve tempo para apreciar os desejos de melhoras de seus fãs antes de se ver publicamente negando as alegações de que ele e outras celebridades estavam sendo pagas para dizer que estavam infectados. Certamente, é verdade que pessoas famosas fizeram testes para COVID-19 com muito mais facilidade do que o resto de nós, e são os mais pobre que sofrerão mais com a crise. Nesse caso, porém, a verdadeira conspiração é a colaboração de longa data entre ricos e poderosos para manter suas vantagens e, ao mesmo tempo, manter o resto de nós em baixo. É uma conspiração da mídia para atacar o presidente Trump?Talvez a conspiração mais difundida entre os conservadores nos EUA atualmente seja que a reação (exagerada) ao COVID-19 é uma conspiração democrata e/ou liberal da mídia para derrubar o presidente Donald Trump. Como exatamente nós, na mídia liberal, conseguimos envolver tantos outros países em nossa trama, não está claro. Tradução: A mídia fake news e seu companheiro, o Partido Democrata, estão fazendo tudo dentro de seu o=poder semi-considerável (costumava ser maior!) para aumentar a situação do coronavírus, muito além do que os fatos garantiriam. Cirurgião Geral, "o risco é baixo para o norte-americano médio". Captura de tela: Twitter Se essa pandemia é realmente uma ameaça tão séria para os EUA quanto parece, Trump e seu governo falharam colossalmente em proteger o país dela. Durante anos, a Casa Branca de Trump esvaziou recursos do governo federal que foram explicitamente destinados a prever e prevenir pandemias. Durante o surto inicial na China, Trump, legisladores republicanos e a mídia conservadora subestimaram publicamente o risco para os EUA, apesar das advertências de seus próprios especialistas em inteligência dizendo-lhes o contrário. E mesmo quando ficou óbvio que o COVID-19 estava se espalhando nos EUA, a capacidade de teste do país era basicamente inexistente por semanas, eliminando qualquer possibilidade de que ele pudesse ser contido. Muitos jornalistas foram considerados histéricos por relatar, com precisão, que os EUA estavam em perigo iminente por esse vírus e que estávamos lamentavelmente despreparados. Mas se você acredita que o coronavírus nada mais é do que uma operação de bandeira falsa destinada a fazer com que Trump pareça ruim, todas as opções acima não importam. Você pode argumentar que isso não é pior que a gripe, como figuras conservadoras de destaque ainda continuam, apesar das projeções iniciais de que o vírus poderia matar mais de um milhão de norte-americanos sem esforços de mitigação. As teorias da conspiração, no fundo, são maneiras de explicar uma realidade desagradável e, como resultado, elas geralmente têm um certo grau de verdade (o governo dos EUA não planejou o 11 de setembro, mas talvez pudesse ter evitado isso, e certamente mente sobre muitas coisas). Nesse caso, a realidade sombria é que, apesar de todos os nossos avanços tecnológicos, o mundo ocidental foi completamente derrotado por um vírus para o qual deveríamos estar bastante preparados. E agora muitas pessoas vão morrer, a economia está na pior e não deve acabar tão cedo. The post A verdade sobre o coronavírus pode ser pior do que as teorias da conspiração appeared first on Gizmodo Brasil. |
Este exoesqueleto de tornozelo pode reduzir em até 15% o esforço durante corrida Posted: 26 Mar 2020 05:31 AM PDT Correr é uma das formas mais acessíveis de se fazer exercício, mas também é algo sobre a qual as pessoas adoram reclamar — e por boas razões. É um esporte de alto impacto que pode ser duro para o corpo. Mas engenheiros de Stanford desenvolveram um exoesqueleto vestível que você pode prender ao tornozelo para ajudá-lo a correr mais facilmente, de acordo com um estudo publicado na Science Robotics. O dispositivo foi feito para ser amarrado na canela e ser anexado a um tênis de corrida com um corda sob o calcanhar, além de uma placa de fibra de carbono na sola perto do dedo do pé. Para testar sua eficácia, os engenheiros experimentaram dois tipos de assistência na corrida: um movido a motor e outro accionado por mola. Os participantes do teste correram em uma esteira com a sonda desligada, com a assistência motorizada e, em seguida, com a assistência de mola. A maneira como os dois modos trabalham têm como alvo partes diferentes da perna. O modo de mola, como o nome indica, funciona como se houvesse uma mola paralela à panturrilha de um corredor. Isso economizaria energia nos passos iniciais, para que você pudesse descarregá-la ao empurrar os dedos dos pés. O modo de potência funciona mais como um cabo de freio de bicicleta, pois os motores puxam um cabo que corre na parte traseira da plataforma, do calcanhar à panturrilha. Assim, você acaba uma corrida com uma melhor extensão do tornozelo. Sem surpresa, os pesquisadores descobriram que o exoesqueleto motorizado, uma vez ligado, reduziu em 15% o uso de energia da corrida em comparação com a corrida sem ele. Eles também descobriram que o exoesqueleto motorizado pode aumentar a velocidade em até 10%. No entanto, os autores do estudo ficaram surpresos ao descobrir que o modo de mola realmente aumentou a demanda de energia em 11%. "Quando as pessoas correm, as pernas se comportam muito como uma mola, então ficamos muito surpresos que a assistência semelhante à mola não tenha sido eficaz", disse Steve Collins, um dos autores principais do estudo e professor associado de engenharia mecânica em Stanford, em um comunicado à imprensa. "Todos temos uma intuição sobre como corremos ou andamos, mas mesmo os principais cientistas não entendem como as pessoas realizam essas atividades". Tênis inteligentes, foot pods (eletrônico que se coloca em tênis para medir passos) e smartwatches compreendem a maior parte dos vestíveis com foco em corrida no momento. Os dois últimos não necessariamente melhoram sua velocidade apenas com o uso deles, mas fornecem métricas como ritmo e cadência que você pode usar para avaliar seu progresso ao longo do tempo. Calçados são uma questão diferente. Muitas pesquisas são feitas para definir design e pequenos ajustes que fazem a diferença. Você só precisa ver como os tênis Vaporfly da Nike abalaram todo o mundo da corrida para ver como a tecnologia pode mudar completamente as normas. Mas, olhando para esse equipamento em particular, você será perdoado por se perguntar por que diabos alguém usaria algo do tipo — mesmo que isso torne a corrida mais fácil e rápida. Afinal, um exoesqueleto não é exatamente leve, e os pesquisadores descobriram que correr com ele desligado era 13% mais intenso em energia do que correr com um par de tênis. As iterações futuras teriam que ser muito mais leves para se tornarem viáveis fora de um laboratório de pesquisa. E embora muitos corredores de elite façam de tudo para reduzir alguns segundos, você provavelmente não verá exoesqueletos tão cedo na linha de partida num futuro próximo. Dito isso, os pesquisadores imaginam o exoesqueleto como uma maneira de ajudar as pessoas a correrem de forma recreativa. Segundo o Statista, apenas um quarto dos americanos entre 18 e 29 anos praticava pelo menos uma corrida em um período de 12 meses. Esse número caiu para 20% para adultos entre 30 e 49 anos. "Essas são as maiores melhorias na economia de energia que vimos em qualquer dispositivo usado para ajudar na corrida", disse Collins. O exoesqueleto não ajudará as pessoas a se qualificarem para uma maratona, disse Collins, mas pode ajudar os iniciantes a acompanhar amigos mais experientes. No estudo, o efeito potencial foi comparado às bicicletas elétricas, que ajudam os ciclistas iniciantes a subir colinas. Os pesquisadores também observaram que o dispositivo poderia ser usado para facilitar a corrida para funcionários de equipes de emergência, que precisam correr ao exercer suas atividades. The post Este exoesqueleto de tornozelo pode reduzir em até 15% o esforço durante corrida appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cientistas avançam no mapeamento de todas as células do corpo humano Posted: 26 Mar 2020 04:13 AM PDT Pesquisadores de todo o mundo estão trabalhando para construir um atlas de todas as diferentes células do corpo humano. Uma equipe na China acaba de divulgar os resultados de um grande passo em direção a esse objetivo. O "The Human Cell Atlas" (ou "Atlas das Células Humanas", em tradução livre) é uma iniciativa internacional para mapear todas as mais de 30 trilhões de células do corpo, seus tipos e como elas se relacionam. Os pesquisadores esperam que esse atlas seja um recurso útil para curar e prevenir doenças. Em um novo estudo, publicado nesta quarta-feira (25) na Nature, uma equipe liderada por Guoji Guo na Faculdade de Medicina da Universidade de Zhejiang em Hangzhou, na China, determinou os tipos de células que compreendem todos os principais órgãos humanos, criando o que poderia ser o mais abrangente atlas de células já feito. “Esta é a primeira versão do mapa de células humanas”, explicou Guo ao Gizmodo em um e-mail. “Ele mostra um esquema básico para o atlas definitivo de células humanas”. Uma ilustração mostrando a paisagem de diferentes células; a cor representa diferentes órgãos ou tipos de tecidos, enquanto a localização denota as relações entre os tecidos. Ilustração: Guoji Guo A equipe coletou amostras de tecido adulto e fetal de doadores chineses da etnia Han (maior grupo étnico da China e do mundo), processou e isolou-as usando uma centrífuga e enzimas, e as sequenciou usando uma técnica chamada Microwell-seq. A equipe desenvolveu anteriormente a ferramenta Microwell-seq para sequenciar de maneira rápida e barata o RNA (uma maneira de ver quais segmentos de material genético a célula está realmente usando) em centenas de milhares de células únicas. Primeiro, os pesquisadores colocam as células em uma placa com 100.000 buracos minúsculos. Em seguida, eles inspecionam a placa sob um microscópio para identificar os locais onde os buracos capturaram duas em vez de uma célula. Em seguida, eles colocam esferas magnéticas na placa com códigos de barras escritos a partir de material genético, que são capazes de capturar o RNA das células. Esse método permitiu que os pesquisadores sequenciassem centenas de milhares de células individuais de 60 tipos diferentes de tecidos, distribuídas em 102 grupos. Esses aglomerados não eram necessariamente divididos pelo tipo de órgãos de onde suas células se originavam, mas pelo tipo de célula, como as células endoteliais (o tipo que reveste o interior dos vasos sanguíneos), os macrófagos (o tipo de glóbulos brancos que comem lixo externo) e células estromais (tecido conjuntivo). A equipe descobriu até mesmo novos tipos de células não descritos anteriormente nos rins fetais e adultos. Depois de gerar o mapa, a equipe criou um método pelo qual eles poderiam classificar rapidamente os tipos de células no futuro. Eles também compararam células fetais a adultas, bem como células humanas a de camundongos. Surpreendentemente, eles descobriram que muitas das células que não pertenciam ao sistema imunológico no corpo foram ativadas com marcadores relacionados às células do sistema imunológico, disse Guo ao Gizmodo, sugerindo um potencial mecanismo regulador de imunidade no organismo. Sarah Teichmann, co-fundadora e principal líder do consórcio internacional Human Cell Atlas, disse ao Gizmodo por e-mail que o novo artigo aumenta significativamente o que os cientistas sabem sobre células e tecidos humanos. Ela enfatizou que este projeto é um empreendimento global que inclui mais de 1.600 pessoas em 70 países. "O objetivo é construir um atlas de pelo menos 10 bilhões de células, cobrindo todos os tecidos, órgãos e sistemas do corpo na próxima década. Essa escala não apenas apresenta desafios para a coleta de dados, mas também para armazená-los e visualizá-los". Este é apenas um estudo piloto sobre um tamanho populacional limitado – um mapa em branco no qual outros estudos podem expandir e preencher os detalhes. Cientistas de institutos de todo o mundo estão trabalhando para contribuir com o projeto. A esperança é que o Atlas de Células Humanas, assim como seu antecessor Projeto Genoma Humano, nos ensine mais sobre como nosso corpo se desenvolve, fornecendo informações sobre as origens das doenças. The post Cientistas avançam no mapeamento de todas as células do corpo humano appeared first on Gizmodo Brasil. |
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