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- Apple faz acordo e pode pagar até US$ 500 milhões em processo por limitar iPhones antigos
- Líder de igreja onde coronavírus se disseminou na Coreia do Sul pode ser indiciado por assassinato
- Falta de peças da China causam férias coletivas em fábricas de LG e Motorola
- Google escondeu um joguinho de bateria no Wear OS
- OMS entrou para o TikTok para lutar contra a desinformação sobre o coronavírus
- Cartão de crédito passa a usar cotação do dólar do dia da compra em gastos internacionais
- Apple desativa app de reconhecimento facial da Clearview AI e diz que empresa violou suas regras
- Facebook simplifica Messenger e quer incentivar uso do Stories na rede social
- Samsung culpa o coronavírus pelos péssimos números iniciais do Galaxy S20
- Patinetes elétricos da Uber já estão disponíveis em São Paulo
- Poluição do ar na China despenca após medidas para conter coronavírus
- [Review] Samsung Galaxy S20 Ultra: excesso de potência para um aparelho excessivamente caro
Apple faz acordo e pode pagar até US$ 500 milhões em processo por limitar iPhones antigos Posted: 02 Mar 2020 02:07 PM PST Em 2017, a Apple foi alvo de uma ação coletiva nos EUA que alegava que as atualizações no iOS limitaram os iPhones e afetaram negativamente seu desempenho. E agora, após uma prolongada batalha legal, a Apple concordou em resolver o processo pagando cerca de US$ 500 milhões. Segundo a Reuters, em uma proposta preliminar de acordo, a Apple seria forçada a pagar US$ 25 por dispositivo aos proprietários qualificados (dependendo do número final de iPhones cobertos no acordo), resultando em um pagamento mínimo total de pelo menos US$ 310 milhões. Embora o acordo ainda não tenha sido oficialmente aprovado pelo juiz distrital Edward Davila, ele permitirá que a Apple não reconheça qualquer irregularidade no assunto. O processo cobre qualquer pessoa nos EUA que possua um iPhone SE, iPhone 6, iPhone 6s, iPhone 7 e iPhone 7s (incluindo os modelos Plus) que rodava o iOS 10.2.1 ou posterior, juntamente com qualquer iPhone 7 ou iPhone 7 Plus que rodava iOS 11.2 antes de 21 de dezembro de 2017. Na época, a Apple alegou que algumas das alterações na versão 10.2.1 e nas versões posteriores do iOS foram feitas para “oferecer a melhor experiência para os clientes“. A empresa dizia que, ao diminuir o desempenho dos iPhones mais antigos, estava ajudando a evitar desligamentos repentinos e desempenho irregular que poderiam ocorrer como parte do ciclo natural de envelhecimento das baterias de íons de lítio usadas atualmente. O fraco desempenho de iPhones mais antigos com iOS foi comprovado em parte pelos desenvolvedores do Geekbench. Eles notaram que os iPhones com iOS 10.2 apresentavam melhores pontuações e desempenho mais consistente do que os iPhones semelhantes com iOS 10.2.1 ou mais recente, sugerindo que havia um novo código que limitava ou desacelerava os telefones mais antigos em certos casos. Isso geralmente acontecia quando a saúde da bateria do iPhone começava a cair para menos de 90%. Mais tarde, como resposta às reclamações dos consumidores, a Apple iniciou um serviço temporário de substituição de bateria que permitia a qualquer usuário do iPhone comprar uma nova bateria de reposição por apenas US$ 29 — elas normalmente custavam US$ 79. No entanto, como o acordo ainda não foi finalizado, ainda não está claro como os usuários afetados devem registrar uma solicitação de pagamento. Enquanto isso, os advogados dos consumidores devem buscar até 30% do acordo — cerca de US$ 93 milhões — em honorários legais. The post Apple faz acordo e pode pagar até US$ 500 milhões em processo por limitar iPhones antigos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Líder de igreja onde coronavírus se disseminou na Coreia do Sul pode ser indiciado por assassinato Posted: 02 Mar 2020 01:07 PM PST O controverso líder da igreja Shincheonji da Coreia do Sul deve enfrentar acusações de assassinato pelo papel da religião na disseminação do vírus causador do COVID-19 no país, que tem mais de 4 mil casos de infecção confirmados. Autoridades alegam que a igreja Shincheonji está no centro da disseminação do vírus que se espalhou pela Coreia do Sul, em parte devido a sua natureza secreta e às tentativas de seus membros de ocultar sua afiliação. De acordo com o New York Times, o líder Lee Man-hee disse na semana passada aos seguidores da seita que a epidemia foi resultado do "mal que ficou com ciúmes do rápido crescimento da Shincheonji", e os membros se recusaram a cooperar com as autoridades que administram os testes para o vírus. Vários meios de comunicação relataram que a igreja — cujos críticos costumam a descrever como uma seita — é tão secreta que um funcionário da área de saúde do governo de Daegu que supervisionou a resposta ao COVID-19 não revelou que ele próprio era membro da Shincheonji até ter um resultado positivo para a doença. Após mais de 24 mortes relacionadas ao coronavírus na Coreia do Sul e uma rápida disseminação de milhares de casos confirmados, a Reuters informou que as autoridades de Seul estão buscando uma investigação sobre Lee e 12 outros indivíduos sob acusações criminais de assassinato e violação de lei de controle de doenças. Segundo a agência de notícias, o prefeito de Seoul, Park Won-soon, alega que as mortes relacionadas ao vírus poderiam ter sido evitadas se o alto-escalão da igreja aderisse a protocolos preventivos. Apesar da preparação avançada da Coreia do Sul para conter a disseminação do coronavírus, a recusa de Shincheonji em tomar medidas preventivas, juntamente com sua crença bizarra de que a doença é um pecado, se manifesta nas pessoas que participam de seus rituais mesmo quando já têm sintomas. Para piorar, os cultos são feitos em locais apertados, onde os membros precisam se sentar juntos e acabam se infectando. Citando ex-membros da igreja, o Wall Street Journal informa que é dito aos fiéis que eles viverão para sempre, e dizem que os seguidores de Shincheonji acreditam que Lee representa a segunda vinda de Jesus Cristo e é o único intérprete dos códigos secretos contidos no Livro do Apocalipse. Lee, 88, pediu desculpas pelo surto da doença em uma coletiva de imprensa na qual ele se curvou por duas vezes e falou por 25 minutos. Segundo o WSJ, Lee disse que a seita "prometeu cooperar ativamente com o governo e enviará a lista completa de membros", apesar de anteriormente ter se recusado a fazer isso. O jornal norte-americano informou que mais de 1 milhão de sul-coreanos assinaram uma petição formal pedindo que a seita fosse dissolvida. Em um comunicado, Park disse que os promotores ligados à investigação "deveriam investigar e punir os principais líderes da igreja Shincheonji, responsáveis pela recente disseminação do vírus mortal, de maneira rápida e severa". The post Líder de igreja onde coronavírus se disseminou na Coreia do Sul pode ser indiciado por assassinato appeared first on Gizmodo Brasil. |
Falta de peças da China causam férias coletivas em fábricas de LG e Motorola Posted: 02 Mar 2020 11:11 AM PST A fabricação nacional de eletrônicos, principalmente celulares, vem sendo afetada pelo coronavírus. Os primeiros impactos reais já surgiram, com paralisação parcial de fábricas em Taubaté (SP) e Jaguariúna (SP), de LG e Motorola, respectivamente. De acordo com Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté e Região (Sindmetau), a única fábrica local afetada por enquanto foi a da LG. Há mais de uma semana, o sindicato recebeu o aviso que 330 de cerca de 450 funcionários da divisão de fabricação de celulares entrariam de férias coletivas. Nesta segunda-feira (2), 200 pessoas foram notificadas e voltam somente daqui a 10 dias. Segundo a assessoria de imprensa da Sindmetau, a fábrica alega que algumas fornecedoras estão com atividades paralisadas na China e, por isso, não estão chegando as peças necessárias. Não há detalhes de quais itens estão em falta. Já em Jaguariúna, onde fica a Flextronics, que produz para a Motorola, os funcionários ficaram de férias coletivas entre os dias 17 e 28 de fevereiro. De acordo com uma reportagem da Folha de S. Paulo, cerca de 80% dos 3,2 mil funcionários da linha de produção ficaram em casa. José Franscico Salvino, presidente do SindMetal de Jaguariúna, disse ao Gizmodo Brasil que a paralisação também está relacionada com a falta de peças vindas da China, por conta do surto de coronavírus. Os funcionários que estiveram de férias voltaram hoje, mas já há uma nova data de descanso parcial: de 9 a 20 de março, cerca de 50% dos funcionários precisarão ficar em casa. Ele diz que o sindicato e os trabalhadores estão preocupados com a situação. A Folha diz ainda que a fábrica da Samsung em Campinas realizou uma pausa entre os dias 12 e 14 de fevereiro, mas que os funcionários iriam compensar esses três dias. O Gizmodo Brasil encontrou em contato com o sindicato da região para saber se o cenário mudou, mas fomos informados que as atividades continuam normalmente. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), que representa o setor, 57% das empresas associadas estão com problemas no recebimento de materiais importados da China. O grupo diz não ter informações individualizadas de cada empresa e que trata do tema setorialmente. Sobre as peças que estão em falta, a associação afirma que não possui essa informação, uma vez que cada empresa dispõe de sua cadeia de fornecimento – a entidade, porém, enviou uma tabela com os produtos mais importados do país asiático e o top 5 inclui: componentes para telecomunicações, semicondutores, módulos fotovoltaicos, componentes para informática e outros equipamentos de telecomunicações. O surto de coronavírus tem afetado as empresas de tecnologia em todo o mundo. A MWC, feira anual de dispositivos móveis que acontece em Barcelona, na Espanha, foi cancelada. A Apple já avisou aos investidores que espera não cumprir com suas previsões de receita para o trimestre de março, assim como a Microsoft. A Samsung, por sua vez, culpou a doença pelo baixo desempenho das vendas inicias da linha Galaxy S20. No último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado no domingo, foram confirmados 87.137 casos de coronavírus ao redor do mundo. No mundo todo, 2.977 pessoas morreram da doença. O Brasil confirmou o segundo doente no final de semana e diz monitorar 252 casos suspeitos. The post Falta de peças da China causam férias coletivas em fábricas de LG e Motorola appeared first on Gizmodo Brasil. |
Google escondeu um joguinho de bateria no Wear OS Posted: 02 Mar 2020 10:57 AM PST O Google adora easter eggs e, aparentemente, existe um escondido bem debaixo do nosso nariz no Wear OS há algum tempo. Se você possui um smartwatch Wear OS, na verdade existem duas pequenas surpresas programadas no aplicativo Flashlight padrão se você tocar duas vezes e pressionar. A primeira é apenas um turbilhão de luzes coloridas – um easter egg que foi descoberto há quatro anos pelos usuários astutos do Reddit. O segundo é um mini sequenciador de bateria. Para conseguir vê-lo, é necessário um exercício de tentativa e erro, e parece um pouco aleatória a regra sobre o que aparece dependendo da velocidade de tocar e segurar. Dito isto, você deve conseguir fazer com que ele apareça de forma relativamente rápida se você ficar tocando duas vezes e segurando. Este easter egg foi visto inicialmente no Reddit cerca de dois anos atrás, mas parece que não recebeu muita atenção. O sequenciador de bateria é uma grade colorida de quatro por quatro. Você pode tocar em cada ponto para personalizar a batida. De acordo com o 9to5 Google, o ponto azul representa um bumbo, com o verde sendo a caixa, o roxo um sino e o vermelho um chimbal. Para ouvir a batida, o relógio do Wear OS precisa ter um alto-falante embutido ou conectar-se a um via Bluetooth. Um alto-falante embutido é uma adição relativamente nova aos relógios inteligentes Wear OS, mas ainda não é algo estabelecido. Testei recentemente o Skagen Falster 3, que possui um. Mas também estou testando o recém-lançado Suunto 7, que não tem. Experimentei o sequenciador de bateria no Suunto 7, mas tive que conectá-lo a um alto-falante Bluetooth para ouvir. O que ainda é um truque bem legal. Ainda assim, este é um easter egg bastante fraco. O maior obstáculo é que você precisa possuir um maldito relógio com Wear OS em primeiro lugar, o que vamos ser sinceros – mesmo que o Wear OS tenha mais opções para smartwatches compatíveis com Android, eles não são os mais populares de encontrar por aí. Esse easter egg – embora divertido – provavelmente não vai mudar a opinião de ninguém de que o Wear OS está muito atrás de seus concorrentes. The post Google escondeu um joguinho de bateria no Wear OS appeared first on Gizmodo Brasil. |
OMS entrou para o TikTok para lutar contra a desinformação sobre o coronavírus Posted: 02 Mar 2020 09:25 AM PST Na semana passada, a OMS (Organização Mundial da Saúde) levou a guerra contra a desinformação da saúde online para o TikTok. Inclusive, a entidade fez isso no mesmo dia em que elevou sua avaliação de ameaça ao coronavírus ao nível mais alto possível da organização. "Estamos no maior nível de alerta ou o nível de maior risco em termos de disseminação e em termos de impacto", disse Mike Ryan, chefe do programa de emergência da OMS, em uma coletiva de imprensa em Genebra. "Esta é uma comprovação da realidade para todos os governos do planeta: acorde. Se prepare. Este vírus pode estar a caminho e vocês precisam estar preparados. Vocês têm um dever para com seus cidadãos, vocês têm um dever para com o mundo de estarem prontos". O anúncio veio em meio a notícias de que o vírus já se espalhou em pelo menos 50 países e já foram confirmadas mais de 70 mortes. De acordo com o diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, ainda não há "evidências de que o vírus esteja se espalhando livremente pelas comunidades", mas minimizar os riscos à saúde nesses tipos de surtos não faz mal, né? Por isso, no seu primeiro TikTok, a OMS — o braço de saúde pública da ONU — demonstra o que a pessoa comum pode fazer para ajudar a se proteger do novo coronavírus. No vídeo, Benedetta Allegranzi, líder técnica do grupo de prevenção de infecções, direciona os espectadores ao site da OMS e cita algumas preocupações sanitárias, como lavar as mãos com frequência e como cobrir adequadamente uma tosse ou espirro. Enfim, boas práticas para o dia a dia que as pessoas deveriam adotar, independente de haver um surto global ou não.
Ela também explica quando as pessoas devem entrar em contato com o médico (se você estiver com sintomas como tosse, febre e problemas respiratórios) e quando simplesmente elas devem ficar em casa e esperar (se você não viajou recentemente e tem apenas sintomas leves). "Estamos no @tiktok para fornecer a você informações de saúde pública confiáveis e oportunas", diz a descrição do vídeo. A OMS não é a primeira grande organização global a começar a usar o TikTok para ajudar a esclarecer o surto em andamento. Tanto a Unicef como a Cruz Vermelha começaram a publicar vídeos para lidar com os rumores, mitos e memes, porque, no fim das contas, estamos falando da internet, né? Um lugar em que algumas pessoas são burras o suficiente para falsificar vídeos de si mesmas infectadas ou de gente que diz que foi infectada pelo COVID-19 para ganhar visualizações. Um porta-voz da companhia disse ao Gizmodo por e-mail que o TikTok está comprometido a trabalhar em conjunto com os esforços da OMS "como forma de promover uma comunidade segura para nossos usuários". "Para usuários do TikTok que exploram hashtags relacionadas ao coronavírus, também fornecemos acesso fácil do aplicativo ao site da OMS e outras fontes confiáveis", continuou o porta-voz do TikTok. "Nossos mecanismos de notificação dentro do app permitem que os usuários denunciem conteúdos que violem nossas diretrizes da comunidade, o que inclui informações erradas que podem causar danos à nossa comunidade ou ao público em geral". Outras plataformas de mídia social, como o Twitter e o Facebook, adotaram estratégias semelhantes para ajudar a manter recursos legítimos de saúde próximos ao topo dos resultados de pesquisa em relação ao vírus. Além de conter a disseminação de conspirações e mitos sobre o COVID-19, o Facebook, a Amazon e outros sites de comércio eletrônico recentemente ganharam um novo tipo de dor de cabeça: um crescente mercado de produtos com o objetivo de lucrar com medo do coronavírus. The post OMS entrou para o TikTok para lutar contra a desinformação sobre o coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
Cartão de crédito passa a usar cotação do dólar do dia da compra em gastos internacionais Posted: 02 Mar 2020 09:14 AM PST A nova regulamentação do Banco Central para compras em moeda estrangeira no cartão de crédito já está valendo. Agora, vale a cotação do dólar no dia da compra. A medida, que havia sido anunciada em novembro de 2018, passou a vigorar no domingo (1º). Antes, a cotação do dólar usada pela maioria dos cartões era a do fechamento da fatura. Isso gerava débitos ou créditos de ajuste cambial, dependendo da diferença entre o valor da moeda americana no momento da compra e no fechamento. Alguns cartões, como o Nubank, usavam a cotação no dia do processamento da compra, que geralmente é de sete dias após a compra. Isso ajudava a eliminar as cobranças de ajuste cambial e a reduzir a volatilidade — como o período entre a compra e o processamento geralmente é menor que o período entre a compra e o fechamento, era menos tempo para o valor do dólar oscilar. Agora, o cliente já fica sabendo no dia seguinte à compra qual será o valor cobrado, sem ajustes posteriores. Isso ajuda a dar mais previsibilidade para quem usa o cartão de crédito em viagens, em compras internacionais ou no pagamento de assinaturas e serviços. Segundo a Agência Brasil, a regulamentação também obriga bancos e administradoras a colocar na fatura diversas informações sobre a compra:
Vale lembrar que praticamente todos os cartões de crédito cobram um percentual além da cotação do dólar — é o chamado spread, uma espécie de comissão, que em média é de 4%, mas pode chegar a 6%. Além disso, gastos no exterior também acarretam a cobrança de imposto sobre operações financeiras, o IOF. A alíquota é de 6,38% sobre o valor convertido. The post Cartão de crédito passa a usar cotação do dólar do dia da compra em gastos internacionais appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apple desativa app de reconhecimento facial da Clearview AI e diz que empresa violou suas regras Posted: 02 Mar 2020 08:00 AM PST A controversa startup de reconhecimento facial Clearview AI está finalizando uma semana de intenso escrutínio sobre suas nebulosas parcerias com órgãos policiais com uma dose ainda maior de más notícias: a Apple supostamente desativou a versão iOS do aplicativo da Clearview citando violações de seu programa de desenvolvedor. O BuzzFeed foi o primeiro a dar a notícia, dizendo que a Apple tomou medidas depois de saber que a Clearview havia incentivado seus clientes a baixar uma versão do aplicativo iOS reservada exclusivamente para desenvolvedores; uma violação dos termos de serviço do Enterprise Developer Program da Apple. De modo simplificado, os desenvolvedores conseguem fornecer downloads para usuários específicos em caráter de teste por meio do Test Flight. Isto deve ser apenas para situações pontuais, e aparentemente a Clearview fazia isso para fornecer o app para seus clientes. A Apple não respondeu imediatamente um pedido de comentário. O CEO da Clearview, Hoan Ton-That, disse ao Gizmodo por e-mail: “Estamos em contato com a Apple e trabalhando no cumprimento de seus termos e condições”. A Clearview tornou-se o foco de controvérsia nas últimas semanas após uma reportagem do New York Times que denunciou as práticas questionáveis de coleta de dados da empresa. A Clearview retirou cerca de três bilhões de imagens da internet para alimentar sua tecnologia de reconhecimento facial, em muitos casos violando as políticas de outras empresas, como o Facebook e o YouTube, que proíbem essa coleta e agora ameaçam entrar com ações legais. Como observa o BuzzFeed, a Apple já havia suspendido outras empresas por violar as diretrizes do programa para desenvolvedores, incluindo o Facebook e o Google. Na sexta-feira, o Motherboard adquiriu um arquivo com os dados que a Clearview acumulou sobre uma de suas repórteres por meio da Lei de Privacidade do Consumidor da Califórnia – legislação que exige que as empresas entreguem as informações que mantêm sobre os residentes da Califórnia, mediante solicitação. A repórter, Anna Merlan, enviou uma foto sua à empresa, que foi submetida ao software de reconhecimento facial. Mais tarde, a companhia forneceu os resultados, um PDF com uma série de fotografias acumuladas, datadas desde 2004. No início desta semana, o BuzzFeed obteve documentos que ofereciam uma lista dos clientes da Clearview, que – além do FBI, Proteção de Fronteiras e Alfândega, Interpol e cerca de 2.200 agências policiais – incluem grandes varejistas dos EUA, como Macy’s, Walmart e Best Buy, entre empresas em 26 outros países. (A Clearview afirmou anteriormente que o aplicativo é apenas para fins de aplicação da lei.) A Color of Change, a maior organização de justiça racial do país, enviou cartas a várias empresas que usavam o software da Clearview, incluindo a NBA (National Basketball Association), solicitando que eles cortem laços com a empresa. “Já sabemos que os negros e as comunidades marginalizadas estão desproporcionalmente expostos à perigosa combinação de preconceito racial na tecnologia de inteligência artificial e policiamento descontrolado pelos atores que a utilizam”, disse Brandi Collins-Dexter, gerente sênior de campanha da Color of Change, em um comunicado. "Saber agora que as grandes corporações estão usando os dados ilícitos da Clearview e empregando a perigosa tecnologia de reconhecimento facial, coloca todos nós em risco e requer ação imediata. Quando se trata de varejo, a discriminação pelas lojas e marcas já é uma experiência muito real que não precisa ser reforçada por tecnologia discriminatória". Muitas dessas notícias seguem uma história divulgada esta semana pelo Daily Beast, que confirmou que a Clearview havia sofrido uma violação de dados que expôs os nomes de seus clientes e o número de vezes que cada um realizou pesquisas em seu banco de dados. O Gizmodo reportou na noite de quinta-feira que obteve uma cópia da versão Android do aplicativo de reconhecimento facial da Clearview. Os repórteres analisaram o programa e descobriram vários recursos ocultos, alguns dos quais o CEO Ton-That diz que estão inativos. Um deles permitiria à polícia tirar fotos de pessoas para vasculhar o banco de dados da Clearview, que, como observou o advogado da ACLU Matt Cagle no Twitter, é proibido pela lei da Califórnia. Outro recurso misterioso é chamado de “modo de pesquisa privada”, embora seu objetivo não seja claro; Ton-That não respondeu a perguntas sobre esse modo. Além disso, o Gizmodo relatou que o senador Ron Wyden, um importante defensor de privacidade no Congresso norte-americano, já havia solicitado à Clearview uma demonstração do seu aplicativo. A empresa concordou inicialmente, mas aparentemente adiou a reunião em várias ocasiões. The post Apple desativa app de reconhecimento facial da Clearview AI e diz que empresa violou suas regras appeared first on Gizmodo Brasil. |
Facebook simplifica Messenger e quer incentivar uso do Stories na rede social Posted: 02 Mar 2020 06:57 AM PST A reformulação do design do aplicativo Messenger pelo Facebook prova duas coisas: 1) a rede social quer apostar no formato Stories após o sucesso do recurso no Instagram; e 2) Sim, os chatbots eram realmente horríveis. O Facebook abandonou a guia Discover, um hub para várias ferramentas de negócios e jogos, entre outras atualizações para ajudar a otimizar o design do aplicativo de mensagens privadas. A empresa havia anunciado os planos para a mudança em agosto e agora o TechCrunch relata que o Facebook iniciou a transição esta semana, então algumas pessoas já podem ter notado a atualização. Trata-se de uma mudança completa em relação ao desejo inicial do Facebook de tornar o aplicativo um espaço para “conectar-se com todas as pessoas e empresas que você gosta“, com recursos adicionais, como jogos, compras e chatbots confusos, para servir como intermediários automatizados entre usuários e empresas. Agora, o Facebook reduziu para apenas duas guias, Bate-papo e Pessoas, com o último padronizando uma página para o Stories, o recurso que disponibiliza fotos e vídeos por 24 horas que o Facebook meio que roubou do Snapchat (e ainda obteve maior sucesso). Uma subguia ao lado do Stories mostra quais amigos estão online no momento. Dado o sucesso do Facebook até agora com o recurso Stories do Instagram, que tinha uma média de 500 milhões de usuários diários até janeiro, não é de admirar que eles estejam investindo nesse recurso. E, é claro, como o Stories também exibe anúncios, mais pessoas utilizando 0 Stories significa mais receita para o Facebook. Embora rebaixado, qualquer conteúdo anteriormente na guia “Descobrir” não desaparece definitivamente. A única coisa é que agora você precisará acessá-lo através da barra de pesquisa do Messenger. Com a mudança, os usuários precisarão procurá-los propositadamente, o que pode fazer com que as empresas fiquem ainda menos dispostas a investir na plataforma. O Facebook não respondeu imediatamente ao pedido de comentário do Gizmodo. No entanto, um porta-voz da empresa disse ao TechCrunch que o Facebook continua comprometido em promover negócios em suas plataformas e que eles ainda desempenham uma parte importante do Messenger. The post Facebook simplifica Messenger e quer incentivar uso do Stories na rede social appeared first on Gizmodo Brasil. |
Samsung culpa o coronavírus pelos péssimos números iniciais do Galaxy S20 Posted: 02 Mar 2020 06:14 AM PST Como você deve ter percebido, o surto de coronavírus está afetando muitas coisas do mundo da tecnologia, seja grandes conferências ou voos internacionais e domésticos de funcionários. Agora, a Samsung diz que o COVID-19, nome oficial do vírus, é o responsável pelos péssimos números iniciais de vendas do Galaxy S20 na Coreia do Sul. De acordo com o 9to5 Google, a Samsung vendeu 70.800 unidades da linha Galaxy S20 em seu primeiro dia de disponibilidade no país asiático. Comparado com as vendas das linhas Galaxy S10 lançadas em 2019, que alcançaram 140.000 unidades no primeiro dia, os números são decepcionantes. A coisa piora se compararmos com as vendas da linha Galaxy Note 10, lançada em agosto, que bateu 220.000 unidades no primeiro dia. A Samsung tem a explicação para isso: os medos causados pelo coronavírus e menos descontos em celulares. “As vendas foram afetadas por quedas acentuadas em descontos para novos celulares e o número de visitantes a lojas físicas devido aos medos de infecção por coronavírus”, disse a fabricante para diversos veículos de imprensa. A linha Galaxy S20 inclui o modelo padrão S20 (US$ 999), o S20 Plus (US$ 1.199) e o S20 Ultra (US$ 1.399). Os preços mais altos para os smartphones surpreenderam, especialmente se considerarmos que os consumidores estão preferindo modelos intermediários nos dias de hoje. Esses valores também alimentaram especulações de que as vendas poderiam cair consideravelmente, mesmo antes dos números iniciais serem divulgados. A Samsung não é a primeira empresa de tecnologia a dizer que o coronavírus impactou ou vai impactar sua performance financeira. Em fevereiro, a Apple anunciou que não esperava cumprir com suas previsões de receita para o trimestre de março. A empresa da maçã explicou que isso se devia ao fato de que o fornecimento global de iPhones poderia ser restringido temporariamente por uma desaceleração da fabricação de seus parceiros na China – que estão localizados fora da província de Hubei, epicentro do surto do coronavírus. A companhia adicionou que a demanda por seus produtos na China também tinha sido afetada pelo surto. A Apple fechou suas lojas na China no começo de fevereiro, em meio a preocupações com a disseminação da doença. Ela relatou que muitas de suas lojas parceiras também fecharam. A companhia começou a reabrir gradualmente as suas lojas na região e a maioria deve funcionar em horário menores. A Microsoft repetiu as alegações da Apple nesta semana, afirmando que suas vendas para o terceiro trimestre do ano fiscal de 2020 deveria ser menor do que o previsto porque sua cadeia de fornecimento tinha sido afetada pelo coronavírus. A companhia disse que o surto de COVID-19 afetaria sua linha de computação pessoal. No último relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicado no sábado, foram confirmados 85.403 casos de coronavírus ao redor do mundo. Desses, 3.150 tinham sido na Coreia do Sul, a região mais afetada além da China. No mundo todo, 2.924 pessoas morreram da doença. The post Samsung culpa o coronavírus pelos péssimos números iniciais do Galaxy S20 appeared first on Gizmodo Brasil. |
Patinetes elétricos da Uber já estão disponíveis em São Paulo Posted: 02 Mar 2020 04:46 AM PST A partir desta segunda-feira (2), os patinetes elétricos da Uber começam a ser disponibilizados em São Paulo. Segundo a empresa, essa é mais uma iniciativa para integrar diversos meios de transporte em um único aplicativo. Ou seja, além de chamar um carro, checar informações sobre linhas de ônibus, metrô e trem, e até mesmo pedir comida, agora também será possível alugar patinetes pelo app da Uber. Apesar de a companhia chegar nesse ramo de micromobilidade com um certo atraso – com outras empresas inclusive já tendo estreado e deixado o País ou reduzido sua operação -, ela traz uma vantagem em relação às concorrentes: não é cobrada uma taxa para desbloquear o patinete, você só precisará pagar R$ 0,90 por cada minuto utilizado. Em comunicado, a Uber diz que se trata de um preço promocional de estreia, então não sabemos até quando isso vai durar. Ainda assim, é uma ótima estratégia para atrair aqueles que realizam rotas relativamente curtas, mas acabam optando pela caminhada ou até mesmo transporte público diante do custo total de desbloqueio + tempo de uso cobrada pela maioria das empresas de micromobilidade. (Para quem não é usuário Prime, a Grin cobra uma taxa de R$ 2,25 para desbloquear o veículo, além de R$ 0,75 por minuto.) Para utilizar a nova modalidade, a Uber explica que basta seguir os passos abaixo:
Parte da estratégia da Uber de entrar no ramo dos patinetes elétricos é reforçar as questões de segurança, que já gerou muitas polêmicas no passado. A empresa veio preparada para isso e diz que está lançando uma série de materiais educativos sobre regras de trânsito e dicas para dirigir os patinetes com segurança. Essas informações estão disponíveis no site, no aplicativo, em cartões fixados nos patinetes e em panfletos que serão distribuídos em eventos sobre o tema.
Além disso, para incentivar o uso de capacetes, a Uber firmou uma parceria com a Centauro e está oferecendo 40% de desconto no acessório de segurança. As opções de modelos podem ser conferidos no site da loja. Por enquanto, a Uber diz que os patinetes estarão disponíveis na região da Zona Sul de São Paulo, em bairros como Vila Olímpia, Moema, Itaim Bibi, Vila Nova Conceição e Jardim Luzitânia. De acordo com comunicado, essa área de abrangência "será expandida conforme a demanda". Captura de tela: Uber São Paulo não é a primeira cidade brasileira a receber os patinetes elétricos da Uber. A solução já estava disponível na cidade de Santos desde dezembro do ano passado, mas chegou na capital paulista só agora porque a empresa estava aguardando aprovação da Prefeitura para ser credenciada como operadora de micromobilidade. The post Patinetes elétricos da Uber já estão disponíveis em São Paulo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Poluição do ar na China despenca após medidas para conter coronavírus Posted: 02 Mar 2020 04:35 AM PST Satélites operados pela NASA e a Agência Espacial Europeia têm visto “diminuições significativas” de dióxido de nitrogênio tóxico sobre a China que estão “pelo menos parcialmente relacionadas com o abrandamento econômico após o surto do coronavírus”, de acordo com um comunicado de imprensa da NASA publicado neste fim de semana. O dióxido de nitrogênio é o gás que sai dos carros, fábricas e usinas de energia e é conhecido por causar problemas respiratórios e outros efeitos negativos à saúde. Porque, sim, caso ainda não tenha ouvido falar, o problema da poluição atmosférica na China é tão sério que é possível vê-lo do espaço. Os cientistas já chamaram a sua capital, Pequim, de “inabitável para os seres humanos” devido à má qualidade do ar, e a habitual nuvem de poluição da China – um subproduto da queima de grandes quantidades de combustível e carvão – é tão espessa e penetrante que mata milhares de pessoas todos os anos. Gráfico: NASA Os cientistas da NASA disseram que a queda se tornou evidente primeiro sobre a região de Wuhan, epicentro do surto de coronavírus, mas desde então tem se espalhado por outras áreas do país. Antes e depois, imagens de satélite mostram como o nível de dióxido de nitrogênio caiu rapidamente no mês passado, em comparação com o início de janeiro, antes de milhões de pessoas serem colocadas em uma espécie de bloqueio. “Essa é a primeira vez que vejo uma queda tão dramática em uma área tão ampla para um evento específico”, disse Fei Liu, um pesquisador de qualidade do ar do Centro de Vôos Espaciais Goddard da NASA, em uma declaração. Muitas empresas chinesas fecham para as celebrações do Ano Novo Lunar e os cientistas costumam ver a poluição no país diminuir nessa época do ano. No entanto, as taxas de 2020 estão entre 10% e 30% abaixo da média quando comparadas com medições semelhantes feitas entre 2005 e 2019. “Esse ano, a taxa de redução é mais significativa do que em anos anteriores e tem durado mais tempo”, continuou Liu. “Não me surpreende porque muitas cidades do país tomaram medidas para minimizar a propagação do vírus”. Gráfico: NASA Embora a notícia de que um país tenha reduzido as suas taxas de poluição seja normalmente algo para se comemorar, esse não é o caso. Até agora, o coronavírus atingiu 58 países, com quase 90.000 casos registados. A doença respiratória foi responsável por mais de 2.800 mortes na China e mais 104 em todo o mundo. The post Poluição do ar na China despenca após medidas para conter coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] Samsung Galaxy S20 Ultra: excesso de potência para um aparelho excessivamente caro Posted: 02 Mar 2020 03:33 AM PST Vamos pular toda a parte da enrolação. Entre sua enorme tela de 120 Hz e 6,9 polegadas, especificações bestiais, suporte 5G, câmera principal de 108 MP, lente Space Zoom e captura de vídeo em 8K, o Samsung Galaxy S20 Ultra tem uma potência absurda. Ele tem praticamente qualquer recurso que você possa desejar (além de um fone de ouvido) e, a menos que você seja obcecado por uma caneta stylus, o S20 Ultra faz com que o Note 10+, de US$ 1.100, pareça um dispositivo mediano. E se o preço não fosse um problema, seria difícil escolher qualquer telefone disponível hoje em vez do Galaxy S20 Ultra. Mas um mundo sem preços simplesmente não é um lugar onde as pessoas normais vivem. No fim das contas, como você se sente em relação ao S20 Ultra está intrinsecamente vinculado à sua disposição de gastar US$ 1.400. Para muitas pessoas, isso é o aluguel de um mês ou umas férias agradáveis, e um salto assustadoramente íngreme dos telefones principais de US$ 1.000 que já estavam pesando nos bolsos das pessoas. Portanto, a única maneira de realmente entender o que esse telefone pode fazer é analisar a fundo para ver se o S20 Ultra pode realmente justificar seu preço.
Design: bom aproveitamento do espaçoOlha, não há como fugir disso, com 16,7 cm por 7,5 cm por 0,88 cm e pesando 222 gramas, o S20 Ultra é um telefone grande pra caramba. Mas a Samsung faz um bom uso desse espaço e, de fato, o S20 Ultra é um pouco mais estreito que o Note 10+ (16,2 cm por 7,72 cm por 0,78 cm, 196 gramas). O que faz o S20 Ultra parecer tão grande é sua espessura e peso. Agora, admito, alguns centésimos de centímetro e 26 gramas de peso adicional não soam muito, mas essas coisas fazem diferença quando você está tentando alcançar a outra borda do telefone para tocar em uma letra enquanto digita – especialmente se suas mãos estiverem no lado menor. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Ao mesmo tempo, os telefones continuam a aumentar a cada ano desde que o Galaxy Note original ultrapassou a barreira da tela com 5 polegadas em 2011, então eu teria que ser um pouco míope para declarar que, mesmo com 6,9 polegadas, o S20 Ultra é oficialmente “grande demais”. E quando você considera a qualidade de imagem espetacular que a tela do S20 Ultra oferece, é quase impossível argumentar que maior não significa melhor, mesmo que seu tamanho e peso às vezes tornem o telefone um pouco incômodo. O restante do design do S20 Ultra é surpreendentemente utilitário. O enorme módulo de câmera na traseira chama a atenção para o arranjo de câmeras quádruplas do S20 Ultra e fornece um lugar para a Samsung instalar o zoom do periscópio, mas não é algo bonito. A Samsung também afinou ainda mais a tela do S20 Ultra e reduziu sua curvatura arredondada, o que deve ser uma mudança bem-vinda para todas as pessoas que odiavam as telas curvas nos telefones Galaxy anteriores. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Portanto, embora o Galaxy S20 Ultra seja muito prático, ele não parece tão caro quanto realmente custa, o que é uma pena. Voltando ao Galaxy S8, a Samsung fabricou um dos telefones mais bonitos de todos os tempos, e enquanto o S20 Ultra compartilha o mesmo DNA, com apenas duas cores bastante opacas para escolher (preto ou cinza), o design de vidro e alumínio da Samsung foi de um traje liso e bem ajustado a algo mais próximo de um macacão de trabalho. Display e áudio: 120Hz é a nova modaQuando se trata da tela do S20 Ultra, depois que a Samsung viu seus melhores telefones no ano passado serem afetados por aparelhos com telas de 90Hz, como o OnePlus 7 Pro, Pixel 4 e outros, este ano, a Samsung está se exibindo na indústria de smartphones ao introduzir novas telas OLED de 120 Hz na linha S20. Para mim, o salto da Samsung em uma taxa de atualização de 120 Hz oferece um ponto ainda melhor entre os painéis de 60 Hz encontrados em telefones comuns e os monitores de 300 Hz ou 360 Hz ambiciosos que estamos começando a ver no mundo dos PCs. É difícil descrever adequadamente em palavras a suavidade e a fluidez que uma tela com alta taxa de atualização oferece, mas se você tirar alguns segundos para alternar a opção no telefone, seus olhos podem quase chorar de prazer. A única desvantagem é que o modo 120 Hz está disponível apenas quando o telefone está definido para resolução FHD+ ou menor, em vez de sua capacidade máxima QHD+ 3200 x 1440. A Samsung diz que implementou esse limite para ajudar a equilibrar o consumo de energia do telefone com o desempenho da tela, o que faz sentido, mas não posso deixar de desejar que houvesse um modo otimizado como o Pixel 4 que pode mudar dinamicamente a taxa de atualização do S20 Ultra dependendo do conteúdo sem diminuir a resolução do telefone. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Mas, independentemente da resolução ou taxa de atualização usada, a tela de 6,9 polegadas do S20 Ultra é encantadora. Seu brilho máximo de 707 nits é excelente e, especialmente no modo Vívido, tudo aparece com toques de cores ricas e vibrantes. Durante anos, a Samsung demonstrou que produz as melhores telas móveis do mundo, e isso definitivamente ainda é verdade no S20 Ultra. Passando ao áudio, os alto-falantes do S20 Ultra usam uma configuração familiar, com um grande alto-falante na parte inferior do telefone e o receptor acima da tela para oferecer um som estéreo poderoso. O S20 Ultra não tem problemas para encher uma sala de tamanho médio com música, mas a qualidade do áudio não parece ter mudado muito em relação ao Galaxy S10 ou Note 10. Especificações e desempenho: absurdamente potenteExiste uma crença estranha que circula pela rede de que, de alguma forma, um telefone com mais memória RAM do que um laptop típico é estupidez. Mas não é, é fantástico. Ficar chateado com o fato de um telefone ter muita memória RAM é como ficar chateado pela velocidade máxima da sua Ferrari ser muito alta. O S20 Ultra é realmente caro e deve ter especificações para refletir isso. E, embora seja verdade que aplicativos como o Facebook e o Twitter não sobrecarregam muito os telefones, há várias situações em que uma tonelada de RAM é realmente útil. Com 12 GB de RAM, você raramente precisa recarregar aplicativos, o que significa que você pode alternar entre tarefas com maior velocidade. E para quem curte jogos mobile mais exigentes, como o PUBG Mobile ou o Call of Duty Mobile, ter todo esse RAM economiza bastante tempo, permitindo que você mantenha vários jogos com muita memória em segundo plano, essencialmente sem afetar o desempenho geral do telefone. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo E quando você combina essa RAM com o novo chip Snapdragon 865 da Qualcomm, 128 GB de armazenamento (ou 512 GB se você pagar pelo upgrade), um slot microSD e suporte para todos os três tipos de 5G usados nos EUA (sub 6 Ghz, 2.5 Ghz e mmWave), você recebe um telefone rápido e pronto para 5G que funciona em qualquer operadora. De fato, quando se trata de desempenho 5G, você fica mais limitado pelas redes do que o que o telefone pode fazer. Ao testar o 5G mmWave na Verizon nos EUA, vi velocidades entre 500 Mbps e mais de 1,2 Gbps na cidade de Nova York, embora apenas fora e em áreas limitadas, como Bryant Park e MSG, já que o serviço 5G da Verizon é relativamente irregular. Quando troquei por um SIM da T-Mobile para experimentar outra rede 5G, tive uma experiência muito diferente devido ao uso da T-Mo do sub-6GHz 5G, com velocidades que variam de 60 Mbps a mais de 100 Mbps. Ao contrário da Verizon, eu fui capaz de obter isso de forma relativamente consistente em toda a cidade e até dentro de nosso escritório, no 28º andar do nosso prédio. O S20 Ultra é um pouco excessivo? Claro, mas por US$ 1.400 é melhor que seja, e apesar dos pensamentos contrários, é possível usar quase todo o desempenho prodigioso do telefones, especialmente se você é uma das poucas pessoas que tira proveito do modo DeX da Samsung, que ainda está disponível nos novos S20s. Câmeras: mais recursos e alcance do que você realmente precisaCom uma câmera principal de 108 MP, uma câmera telefoto de 48 MP, uma câmera grande angular de 12 MP e uma câmera selfie de 40 MP (para não mencionar uma câmera 3D com tempo de voo de bônus), o Galaxy S20 Ultra pode ter a variedade mais rica em pixels de câmeras de smartphones de todos os tempos. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Ao fotografar normalmente, o S20 Ultra usa seu enorme sensor de 108 MP para criar imagens nítidas e detalhadas, e uma técnica de pré-processamento de nove para um pixel, para que, mesmo com pouca luz, você ainda obtenha imagens coloridas e brilhantes sem precisar mudar para o modo noturno. Esse é um dos maiores pontos fortes do S20, porque, muitas vezes, você pode não ter tempo para ficar segurando o telefone parado por três ou quatro segundos, como no modo noturno. Em comparação com um Pixel 4 XL em um teatro escuro, a foto do S20 Ultra ficou notavelmente mais nítida, capturou muito mais detalhes, como na alvenaria de fundo, e era menos granulada. (Veja as imagens abaixo.) A Samsung estava perdendo terreno para o Google e a Apple no ano passado com o iPhone 11 Pro quando se tratava de pura qualidade de imagem. E, embora o S20 Ultra não tenha ultrapassado seus concorrentes em todas as situações, pelo menos o S20 Ultra conseguiu alcançar a concorrência e obter uma vitória, dependendo da cena. Em outra comparação com o iPhone 11, o S20 Ultra tirou uma foto de arte de rua com cores vivas e quase saturadas demais que os telefones Samsung tendem a preferir, além de capturar um pouco mais de detalhes da textura na parede. Então, em uma cena diferente de uma tigela com matcha contra um Pixel 4, o S20 Ultra capturou uma bela foto brilhante com melhor exposição do que a que obtive do Pixel 4. No entanto, devo dizer que o Pixel 4 foi um pouco melhor em trabalhar com equilíbrio de branco e capturar o verde escuro do pó de matcha em comparação com o tom ligeiramente amarelo que você vê na foto do S20 Ultra. Também fiquei agradavelmente surpreso com o quão melhor é o modo noturno do S20 Ultra, pois transformou uma foto bastante escura no Central Park em uma paisagem serena e com pouca luz. Em comparação com o iPhone 11 e o Pixel 4, a Samsung ficou a par com seus concorrentes em termos de nitidez e detalhes, embora a foto do S20 Ultra sucumba à tendência da Samsung de pesar no amarelo, especialmente quando está escuro. No entanto, a câmera do S20 Ultra não deixa de ter suas limitações. Às vezes, o foco automático leva mais tempo para “travar” do que você esperaria, e em uma cena no Modo Noturno, o S20 Ultra produziu uma foto que exagerou nos tons de amarelo sem nenhuma boa razão real que eu possa ver. Para dar um crédito, a Samsung diz que continuará melhorando e ajustando a câmera do S20 Ultra, por isso espero que as coisas melhorem antes que o telefone seja lançado oficialmente em algumas semanas no dia 13 de março. Fique atento às atualizações. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Quando se trata do Space Zoom de 48 MP do S20 Ultra, existe um exagero no discurso. Para atingir seu potencial de zoom de 100x, a Samsung combina um zoom óptico de 4x com algum processamento sofisticado para criar um zoom de 10x sem perdas e, de 1x a 10x, os resultados falam por si. As imagens são nítidas e detalhadas, mesmo quando o telefone está na mão de uma pessoa, e muito melhor do que você obtém de um iPhone 11 Pro ou um Pixel 4, ambos limitados a um zoom óptico de apenas 2x. No entanto, ao passar de 10x para o zoom total de 100x, a Samsung simplesmente usa o zoom digital para aumentar as coisas sem realmente melhorar a qualidade da imagem de maneira significativa. Assim, quando você ultrapassa 10x, a claridade e a nitidez começam a se deteriorar. Eu diria que o zoom para 25x ou 30x ainda é utilizável se você não se importar com alguma imprecisão, mas quanto mais você ultrapassa 30x, mais sua foto começa a parecer uma pintura impressionista. E a 100x, você também pode se apresentar como Claude Monet. Para algo acima de 20x ou mais, você também precisará de um tripé, ou você passará tanto tempo tentando segurar a câmera com firmeza que poderá perder completamente a foto. E mesmo que você tenha um tripé, tocar no telefone para pressionar o botão do obturador introduz ainda mais desfoque na foto; portanto, é melhor configurar um temporizador. Quanto aos inúmeros outros recursos de câmera do S20 Ultra, como o modo Single Shot, vídeos Super Steady aprimorados e fotos e vídeos ao vivo, enquanto muitos deles podem parecer específicos ou desnecessários, quando você combina tudo, obtém o kit de ferramentas de foto e vídeo mais robusto para smartphone em qualquer aparelho disponível no momento. E há o modo de gravação de vídeo 8K, o que é uma boa opção, mas como ninguém realmente possui monitores 8K ou assiste a conteúdo 8K nativos, o vídeo 8K é melhor usado como um complemento ao conteúdo 4K, permitindo que você corte um vídeo quando necessário. E embora eu normalmente não seja alguém que tira muitas selfies, tenho que dar crédito à câmera frontal de 40 MP do S20 Ultra. Nos telefones Galaxy S anteriores, as selfies costumavam fazer o rosto das pessoas parecer um pouco macio, a pele um pouco suave demais, como se o controle de embelezamento do telefone nunca estivesse totalmente desligado. Mas no Galaxy S20 Ultra, as coisas parecem super nítidas e você verá as falhas e manchas de qualquer pessoa em detalhes, até o ponto em que você poderá voltar a ativar o modo de embelezamento um pouquinho. Bateria e carregamento: Grato por esse grande combo de energiaCom uma tela enorme e conectividade 5G a considerar, é muito bom saber que o S20 Ultra vem com uma bateria gigante de 5.000 mAh. Em nosso teste de vídeo, o S20 Ultra mostrou ter uma bateria de grande duração, sobrevivendo 14 horas e 41 minutos com uma única carga, o que é um pouco abaixo das 15h09 que vimos no S10+ no ano passado. Isso dá a você confiança de que, à medida que o 5G se torna mais amplamente disponível e começa a consumir bateria, o S20 Ultra ainda terá carga mais do que suficiente para durar um dia inteiro e mais alguns. Uma coisa importante a ser observada é que, se você optar por ativar o modo de 120Hz do S20 Ultra (e realmente deveria), descobri que isso diminui a vida útil da bateria do S20 Ultra em uma ou duas horas, dependendo do uso. Se você estiver tranquilo, navegando nos feeds do Instagram ou coisas semelhantes por várias horas seguidas, poderá consumir um pouco mais de carga do que o normal. Mas, mesmo com o modo 120Hz ativado, nunca terminei um dia com menos de 15% ou 20% da bateria, mesmo com o telefone sendo utilizado das 7h da manhã à meia-noite. Foto: Sam Rutherford/Gizmodo Em relação ao carregamento, o S20 Ultra é o primeiro telefone a suportar o Carregamento Rápido USB certificado, o que é interessante ver à medida que vários grupos tentam consolidar a ampla gama de técnicas de carregamento rápido. O telefone vem com um carregador de 25 watts na caixa, capaz de levar o telefone de 5% a 31% em apenas 15 minutos, o que deve ser suficiente para durar quase mais metade de um dia. E se você realmente quiser, o S20 Ultra suporta carregamento rápido de até 45 watts, embora não seja realmente necessário, pois é apenas um pouco mais rápido que o adaptador comum de 25 watts incluído. E assim como no Galaxy do ano passado, o S20 suporta carregamento sem fio Qi de até 15 watts e carregamento sem fio reverso de até 9 watts, que são mais rápidos do que na maioria dos telefones com esse recurso. (Outros telefones com carregamento sem fio reverso tendem a atingir apenas 5 watts.) Outros detalhesAlém de tudo, o S20 Ultra vem com outras melhorias, como a ferramenta Quick Share da Samsung, para enviar e receber arquivos com mais facilidade sem fio com outros telefones Galaxy. Infelizmente, esse recurso só está disponível na linha S20 no momento, e eu não tenho outro S20 com o Quick Share ou o novo Bluetooth Music Share da Samsung para realmente testar esses recursos ainda. Considerações finais, por enquantoFoto: Sam Rutherford/Gizmodo Sério, há muito pouco para não gostar no S20 Ultra. Ele tem um desempenho incrível, a melhor tela de um telefone que eu já vi, uma bateria potente e, graças ao suporte total para os três principais tipos de 5G, é o mais preparado para o futuro que você pode obter no momento. Definitivamente, existem coisas que podem não agradar a alguns, como a tela enorme do telefone, o corpo grosso e pesado e o estilo um tanto simples, mas como você se sente sobre isso varia de pessoa para pessoa. O S20 Ultra é a Samsung fazendo o que a Samsung faz de melhor, colocando hardware top de linha nos dispositivos antes de qualquer outra empresa. E se a Samsung conseguir resolver algumas das peculiaridades de sua câmera, o S20 Ultra provará totalmente que merece se juntar ao grupo de outras câmeras de smartphone de primeira linha. No final, o único problema maior sobre o S20 Ultra é o seu preço. Depois de ver a Samsung listá-lo por US$ 1.400, eu achei que a empresa poderia estar exagerando na precificação (junto com o restante da família S20). Mesmo depois de passar muito tempo com esse telefone, essa percepção permanece. O S20 Ultra é excessivamente potente, é um telefone de para ostentar, mas se você não quiser gastar US$ 1.400 em um S20 Ultra (ou qualquer outro telefone super premium), essa é uma resposta eminentemente lógica. O S20 Ultra é muito caro e, mesmo que você deseje um, não se sinta mal por comprar outra coisa. Direto ao ponto
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