terça-feira, 3 de março de 2020

Gizmodo Brasil

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Amazon lança Echo Show 8, alto-falante inteligente com Alexa, câmera e tela de 8 polegadas

Posted: 03 Mar 2020 07:02 PM PST

A família de dispositivos Echo vai ficar maior no mercado brasileiro. A Amazon lança nesta quarta-feira (4) o Echo Show 8, alto-falante inteligente com uma tela de 8 polegadas e assistente virtual Alexa. O aparelho tem preço sugerido de R$ 899, mas será vendido promocionalmente por R$ 749 por tempo limitado.

O Echo Show 8 conta com uma tela HD de 8 polegadas. Ela permite ver séries do Amazon Prime Video, imagens de câmeras de segurança compatíveis com a Alexa e fazer chamadas de vídeo. A câmera fica escondida no aparelho quando não está sendo usada, em uma tentativa de minimizar as compreensíveis preocupações de privacidade.

O display também serve para mostrar algumas informações, como a evolução da temperatura ao longo do dia na previsão do tempo ou o passo a passo de receitas.

O alto-falante é compatível com serviços de streaming de música, como Amazon Music, Spotify e Deezer. E a assistente Alexa ajuda a gravar lembretes, ler notícias e controlar lâmpadas e itens de casa inteligente, entre várias outras funções. Produtos de marcas como D-Link, Positivo e Philips compatíveis com a Alexa já estão disponíveis no mercado brasileiro.

O Echo Show 8 terá preço sugerido de R$ 899. No preço promocional de lançamento, ele sai por R$ 749, e o valor pode ser parcelado em 12 vezes sem juros.

Echo Show 8
Alto-falante inteligente Echo Show 8, com Alexa e tela HD de 8"

Este é o quarto item da linha Echo que a Amazon lança no Brasil. Em outubro do ano passado, a empresa lançou os três primeiros dispositivos da família no País.

O Echo Show 5 tem tela de 5,5 polegadas e recursos parecidos com o Echo Show 8. O preço sugerido é de R$ 599.

O Echo é um alto-falante inteligente com woofer de 3 polegadas e preço sugerido de R$ 699. Já o Echo Dot é um alto-falante pequeno, que pode ser conectado a outros aparelhos usando a saída P2 ou o Bluetooth. Ele tem preço sugerido de R$ 349.

O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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Ferramenta de IA apaga pessoas de imagens ao vivo de webcam em tempo real

Posted: 03 Mar 2020 02:14 PM PST

Um post-it é tudo o que você realmente precisa para evitar que alguém o espie pela webcam embutida em um laptop. Mas, aparentemente, Jason Mayes gosta de fazer as coisas da maneira mais difícil: ele desenvolveu uma ferramenta baseada em IA para navegadores que pode apagar as pessoas de imagens de webcams ao vivo em tempo real, mas mantém os elementos de fundo.

Mayes é um engenheiro web do Google que desenvolveu sua ferramenta Disappearing-People usando Javascript e TensorFlow, que é a biblioteca de software livre e de código aberto do Google que permite que o potencial assustador de inteligência artificial e aprendizado profundo seja aplicado a ferramentas menos assustadoras.

Neste caso, a rede neural trabalha para determinar qual é a imagem de fundo estática de um vídeo para desenvolver um prato limpo – uma versão sem humanos se movendo no quadro – sem exigir necessariamente que o feed esteja livre de pessoas.

A rede neural usada nesse caso é treinada para reconhecer pessoas e, usando esse conhecimento, pode não apenas gerar uma imagem limpa do plano de fundo de um feed de webcam, mas também pode apagar pessoas ativamente à medida que entram no quadro e se movem, em tempo real, permitindo que imagens ao vivo de todo o resto que está em segundo plano permaneça.

Mayes criou versões de teste da ferramenta que você pode acessar e experimentar em um navegador através do repositório pessoal do GitHub. Os resultados ainda não são 100% perfeitos (ainda é possível ver alguns artefatos aparecendo aqui e ali no vídeo de amostra que ele compartilhou em que ele entra em cena), mas à medida que a rede neural que alimenta essa ferramenta continua a se aprimorar, melhores serão os resultados.

Eventualmente, isso poderia ser usado para apagar pessoas (turistas) de webcams ao vivo instaladas em locais de destino populares em todo o mundo, mas poderia ser ainda mais útil para uso pessoal. Sim, você pode cobrir a webcam frontal do seu laptop para obter o máximo de privacidade, mas você realmente colocará um pedaço de fita adesiva na câmera do seu smartphone ou tablet? Teoricamente, pelo menos, essa ferramenta poderia garantir que você nunca seja pego na câmera se não quiser.

O desempenho em tempo real é provavelmente a parte mais impressionante desta demonstração. Como vimos recentemente nos bastidores de programas como The Mandalorian foram filmados, Hollywood está sempre procurando maneiras mais fáceis e baratas de criar mundos impossíveis e criaturas fantásticas, e uma ferramenta como essa pode ser usada para apagar automaticamente os operantes de marionetes e a equipe enquanto as cenas são filmadas, reduzindo a quantidade de efeitos visuais necessários na pós-produção.

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Google I/O 2020: conferência de desenvolvedores é cancelada por medo do coronavírus

Posted: 03 Mar 2020 01:25 PM PST

Palco do Google I/O na edição de 2018

Há alguns dias, soubemos que o Facebook cancelou o F8, sua conferência anual de desenvolvedores, por medo do coronavírus. Nesta terça-feira (3) foi a vez do Google cancelar a edição de 2020 do Google I/O, um evento anual realizado na Califórnia (EUA) em que a companhia apresenta suas novidades de software para os desenvolvedores.

Em um comunicado no Twitter, o Google disse:

Devido à preocupação com o coronavírus (COVID-19), decidimos cancelar o evento físico deste ano no Shoreline Amphitheatre. É muito triste o fato de que não vamos conseguir reunir nossa comunidade de desenvolvedores, mas a saúde e a segurança de vocês é nossa principal prioridade.

Estamos estudando novas formas de conectar e oferecer suporte para nossa comunidade global de desenvolvedores. Fique ligado. Mais informações em breve

Durante o Google I/O, a empresa costumava apresentar novas funcionalidades do Android, novos recursos do Chrome, dispositivos de hardware (o Google Glass pintou primeiro num desses eventos) e melhorias em serviços de software da companhia, como Google Maps.

Por ora, o Verge informa que quem comprou o tíquete poderá receber o reembolso ou ter prioridade para comprar entradas para edição de 2021.

No calendário de tecnologia, após o Google I/O vem a WWDC (entre 3 e 7 de junho), conferência de desenvolvedores da Apple. Até o momento, não há nenhum relato sobre cancelamento, mas infelizmente parece este deve ser o curso das coisas até que a situação do coronavírus seja controlada.

De acordo com a OMS, já foram confirmados 82.294 casos da doença, sendo que 78.630 estão na China, e o restante, 3.664, em outros países. Ao todo, já foram contabilizadas 2.747 mortes na China e de 57 falecimentos em outros países.

[Google I/O]

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Spotify está cobrando artistas para promoverem suas músicas na plataforma

Posted: 03 Mar 2020 11:47 AM PST

Em um esforço para aumentar as vendas de anúncios e gerar mais receita, o Spotify está explorando várias maneiras de cobrar artistas e gravadoras pelo acesso aos ouvintes – inclusive pedindo que paguem para promover suas músicas.

O Spotify usa uma ferramenta chamada Marquee para cobrar artistas ou gravadoras no mínimo US$ 5.000 para promover seus novos lançamentos para os fãs, informou a Bloomberg na segunda-feira, citando Lil Wayne e Justin Bieber como artistas que usaram o serviço.

Beck Kloss, vice-presidente de produto e estratégia do Spotify para criadores, disse ao veículo que o Spotify está "vendo compras repetidas de clientes antigos e, em média, mais de um quarto dos usuários que veem um Marquee escutam a música promovida, tornando-a uma das as ferramentas de marketing digital mais eficazes disponíveis”.

Pagar para enviar notificações a usuários relevantes não é a única maneira de o Spotify exercer seu poder de promoção. De acordo com a Bloomberg, a plataforma também coloca músicas patrocinadas em listas de reprodução selecionadas, e a empresa explorou a possibilidade de cobrar por informações relacionadas ao comportamento dos ouvintes na plataforma.

Um porta-voz do Spotify não respondeu perguntas específicas sobre o Marquee, mas encaminhou o Gizmodo para um post de outubro anunciando a ferramenta (embora "Marquee" não seja mencionado em nenhum lugar do post). Nesse post, o Spotify informou aos usuários que “permitiria que as equipes de artistas pagassem para patrocinar as recomendações [do aplicativo], dando a elas o poder de informar seus ouvintes no Spotify”.

"Uma coisa que não muda é que essas recomendações continuarão sendo baseadas em seu gosto musical, para que você ouça apenas artistas que escuta ou segue com frequência. Esperamos que você goste dessas recomendações – mas se você não gostar, os assinantes Premium podem desativá-las", disse a empresa na época. No entanto, ela não mencionou que colocaria músicas patrocinadas em listas de reprodução de usuários na plataforma.

O problema é o seguinte: o Spotify é como qualquer outro serviço oferecido gratuitamente ou por um custo mensal aos usuários pelo consumo ilimitado de conteúdo. Na maioria dos casos, são os usuários que acabam sendo o produto para as empresas – ou, nesse caso, artistas e gravadoras – esperando alcançá-los com ferramentas de marketing. E se os números das conversas do Spotify estiverem corretos, essas promoções são muito lucrativas.

O ótimo sistema de curadoria do Spotify pode não ser cancelado ainda, mas não se surpreenda se suas recomendações começarem a ficar estranhas no futuro.

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Modo escuro do WhatsApp é liberado oficialmente para Android e iOS

Posted: 03 Mar 2020 11:04 AM PST

Tema Escuro do WhatsApp para iPhone (iOS)

Demorou, mas o WhatsApp finalmente está lançando o modo escuro do seu aplicativo para Android e iOS.

Conforme o WhatsApp explica em uma publicação em seu blog, a ideia é reduzir o cansaço visual e evitar os momentos constrangedores, como no cinema, em que seu celular clareia todo o ambiente.

Para aproveitar o novo recurso, os usuários do Android 10 e iOS 13 podem ativá-lo nas configurações do aparelho.

  • No iOS 13, a ativação do modo escuro do aparelho é feita indo em Ajustes > Tela e Brilho > selecione Escura para ativar o Modo Escuro.
  • Já no Android 10, o processo pode depender conforme a personalização do sistema. Porém, de modo geral, para ativar o modo escuro vá em Configurações > Tela > Selecione Tema Escuro.

Já aqueles que utilizam Android 9 devem abrir o app do WhatsApp e ir em Configurações > Conversas > Tema e selecionar o modo escuro.

Uma vez habilitado, além de deixar tudo escuro, é claro, o modo traz algumas mudanças sutis de design, com cores parecidas com as dos sistemas operacionais Android e iOS, além de elementos para ressaltar informações importantes na tela.

Imagem: WhatsApp

Considerando que a atualização está sendo liberada nos próximos dias, conforme disse um porta-voz da empresa ao Gizmodo, talvez nem todo mundo consiga acessá-lo imediatamente. Vale checar de novo mais para o fim da semana.

Mas afinal, qual é a importância de ser ter um tema escuro?

Boa parte dos aplicativos tem criado versões de modo escuro, e tem alguns motivos para esta decisão de design dos desenvolvedores.

Uma de caráter pessoal e outra de caráter prático. Começando pela primeira, o fundo escuro costuma incomodar menos os olhos, mas é uma questão de gosto, pois conheço gente, por exemplo, que prefere os aplicativos com fundo claro mesmo.

Já o segundo fator tem relação com economia de bateria. Aparelhos com tela OLED podem se beneficiar de interfaces de fundo escuro, fazendo com que haja economia no uso de carga.

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Oppo Watch é mais um relógio a copiar o visual do Apple Watch

Posted: 03 Mar 2020 09:51 AM PST

Como certamente não temos smartwatches Android suficientes para escolher, a fabricante chinesa de smartphones Oppo divulgou uma foto do seu novo Oppo Watch em um tweet anunciando seu próximo evento de smartphones.

E ele se chama Oppo Watch porque a Apple iniciou uma tendência e as outras simplesmente não conseguem não ir atrás. O tuíte também sugere que o relógio pode ter um número de série, uma convenção que a Apple adotou com o Apple Watch série 2.

Mas talvez o aceno mais óbvio para a Apple seja o visual: um mostrador quadrado com cantos ligeiramente arredondados, acabamentos metálicos de várias cores e o que parece ser uma pulseira de fluoroelastômero, igual a pulseira esportiva do Apple Watch.

Xiaomi, Fitbit e outros fabricantes de relógios inteligentes também seguiram a Apple no design de relógios, o que é decepcionante, porque esses relógios agora parecem imitações e não criadores de tendências — sem levar em consideração seus recursos.

A Oppo adotou uma abordagem ligeiramente diferente com os botões de navegação do relógio. O Oppo Watch tem dois botões laterais, que se assemelham aos botões de volume de um smartphone. Eles ficam no lugar da coroa digital do Apple Watch, que alguns da equipe do Gizmodo consideram uma abominação de design que não oferece nenhuma vantagem.

Não está claro quais recursos o relógio terá, embora seja provável que tenha 4G incorporado, já que a imagem promocional apresenta dois relógios fazendo chamadas telefônicas.

No evento da Oppo, que está marcado para dia 6 de março, a empresa mostrará seu novo smartphone de topo de linha, o Find X2, que muito provavelmente não será vendido de modo oficial no Brasil nem nos EUA. Também não vai dar para comprar o Oppo Watch. Mas se você quer um relógio que pareça um Apple Watch, que tal comprar um Apple Watch? Apenas uma sugestão.

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Cofundador da Apple diz que pode ser paciente zero do coronavírus nos EUA; esposa diz que é só sinusite

Posted: 03 Mar 2020 08:32 AM PST

Steve Wozniak. Crédito: Getty Images

Atualmente, tem muita informação sobre o coronavírus pela internet, algumas úteis, muitas alarmantes e outras muito confusas. Nesta segunda-feira (2), o cofundador da Apple Steve Wozniak contribuiu para essa última categoria, tuitando que ele recentemente voltou da China e acreditava que ele e sua esposa, Janet Hill, "podem ter sido os pacientes zero do coronavírus nos EUA".

O que, se for verdade, é péssimo, né?

Felizmente, parece que isso não é verdade. De acordo com a repórter do USA Today Jessica Guynn, Hill disse ao jornal que sua doença era apenas uma sinusite.

Wozniak está em uma posição de nunca mais precisar se envolver com outras pessoas, se assim ele quiser, na vida real, e mais especificamente, nas redes sociais. "Nunca abri o app do Twitter para ver o que as pessoas estão tuitando", disse ele ao USA Today há alguns anos, descrevendo o que pode ser um sonho para alguns. "Não tenho tempo para isso. Tenho uma vida bem ocupada".

Os seus 11 anos na plataforma foram, no entanto, sem grandes acontecimentos. Apenas tuítes eventuais de check-in do Swarm (o app do Foursquare para indicar que você está em determinado lugar). É possível que Woz tenha esquecido que sua conta do Foursquare está ligada ao Twitter em algum momento de 2011, e é bem provável que o designer do Apple II não tenha consciência de que sua conta é pública e conta com centenas de milhares de seguidores.

Embora a maioria dos figurões da tecnologia use cuidadosamente suas contas online ou evitem ter uma presença virtual, os check-ins de Wozniak são uma rara exposição desprotegida e (ouso dizer) mundana de uma das principais figuras da tecnologia.

"Jantar com os sogros", diz um tuíte em comemoração à visita ao restaurante mexicano Celia em novembro de 2019. "Midsommar. Não tenho a menor ideia do que esperar", escreveu ele em um check-in em um cinema de San José em 14 de julho, sem dizer na sequência se o filme de terror do diretor Ari Aster é bom ou ruim.

O que nos leva a esta segunda-feira, quando Wozniak parecia afirmar que ele e sua esposa podem ter sido responsáveis por levar o vírus COVID-19 para a costa oeste dos Estados Unidos.

"Verificando a tosse de Janet", diz o check-in no Swarm. "Começou em 4 de janeiro. Acabamos de voltar da China e podemos ter sido os pacientes zero nos EUA". Segundo o aplicativo, ele e a esposa estão atualmente no Instituto de Esportes da Costa Oeste em Santa Clara.

Dá para tirarmos algumas conclusões sobre isso. Primeiro, muitos americanos costumam adiar a ida ao médico, pois é caro — isso claramente não se aplica a milionários como Wozniak. Se você tiver dinheiro, claramente não vai ficar em casa por dois meses com tosse.

Segundo, a OMS (Organização Mundial da Saúde) emitiu sua primeira orientação sobre o novo coronavírus em 10 de janeiro. Se Wozniak acreditava que ele e sua esposa poderiam ter entrado em contato com ele, eles tiveram tempo de sobra para procurar tratamento médico ou quarentena. Seu feed do Twitter mostra mais de 20 check-ins entre e data e agora, muitos deles envolvendo locais com muita gente, como aeroportos, restaurantes e um jogo de hóquei.

Como sei que Wozniak estava ciente dos relatos sobre a disseminação do COVID-19? Ele próprio tuitou sobre o assunto.

Tradução: Janet e eu estamos nos recuperando de um vírus que pegamos na Ásia há duas semanas. Eu duvido que seja o coronavírus, pois não estivemos em México (Corona).

Terceiro, e talvez o fator mais importante: pra quê isso, Woz?

A rápida propagação de uma doença dá origem a todos os tipos de desinformação. Uma pessoa consciente e inteligente como Steve Wozniak — que abandonou outras redes sociais por preocupações éticas — pode parecer uma figura improvável para aumentar esse barulho e criar teorias infundadas e malvadas sobre seu status de paciente zero em todo o mundo. Porém, cá estamos nós aqui falando sobre este assunto.

Esperamos que Janet se recupere da sua sinusite e que ela e Steve tenham resultado negativo para o coronavírus — assim como as prováveis milhares de pessoas com quem eles estiveram em contato nos últimos dois meses.

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Com temperaturas acima da média, Moscou ficou sem “inverno” este ano

Posted: 03 Mar 2020 07:40 AM PST

A Rússia ocupa um lugar na nossa imaginação cultural como sendo extremamente fria. Mas com as mudanças climáticas, os resultados passados ​​não garantem o desempenho futuro. Ou sequer garante que haverá um desempenho, na verdade.

Pela primeira vez na história, Moscou teve seu primeiro inverno com temperaturas médias acima do ponto de congelamento, com 6,3 graus Celsius acima da média. O calor também não ficou isolado, com outras partes da Eurásia experimentando temperaturas estranhamente elevadas e pouca neve.

Vivemos em uma época em que parece que novos recordes de calor são estabelecidos regularmente, mas esse em Moscou parece particularmente chocante. Este inverno de Moscou – que, em termos meteorológicos, ocorre de dezembro a fevereiro – estava em outro nível. O inverno mais quente anterior ocorreu em 1961, de acordo com dados coletados por Etienne Kapikian, meteorologista que monitora recordes globais, da Meteo France. Naquele inverno, as temperaturas subiram 3 graus Celsius acima do normal.

A anomalia da temperatura neste inverno é o dobro da antiga, o que elimina quaisquer dúvidas dos livros de registros, que remontam a 140 anos, segundo a agência de notícias russa TASS. Dezembro e janeiro foram os mais quentes já registrados. A neve também esteve em falta, forçando a capital russa a transportar algumas pilhas para as comemorações da véspera de Ano Novo.

“O que tivemos neste inverno, você não pode chamar de inverno”, disse Tatiana Pozdnyakova, chefe do escritório de meteorologia de Moscou, à agência estatal RIA Novosti, segundo uma reportagem da ABC. "Porque as temperaturas para toda a estação foram quase todas…acima ou pouco abaixo de zero. Não sabemos – o inverno começou ou pulamos direto do outono para a primavera?

Anomalias de temperaturas em fevereiro. Imagem: Karsten Haustein

Outras partes da Rússia também sofreram neste inverno, e é bem possível que esse seja o inverno mais quente já registrado no país, segundo a Capital Weather Gang. Isso inclui uma área de calor extremo sobre o Ártico russo. O calor se estendeu além das fronteiras da Rússia para a Finlândia e partes da Europa também.

A Alemanha, por exemplo, registrará seu primeiro ano na história em que os fabricantes de ice wine (vinho feito de uvas congeladas) não terão uma colheita de inverno devido ao calor anormal. A colheita ocorre normalmente depois que as temperaturas caem menos de 7 graus Celsius, permitindo que as uvas congelem e concentrem seu sabor. Isso não aconteceu este ano, no entanto.

O aumento da temperatura associado à crise climática é uma das razões para o inverno decepcionante. Em todo o mundo, está se tornando impossível não vincular o calor anormal à poluição por carbono, que tornou os recordes de temperaturas mais prováveis ​​e intensos. É por isso que a Sibéria pode ser um terreno de luxo até 2100. Mas os padrões naturais do clima também desempenham um papel importante no calor do mundo todo, e o inverno quente da Rússia não é exceção.

"A resposta mais direta para o motivo pelo qual Moscou estava tão incrivelmente quente neste inverno é que a baixa pressão estacionou no noroeste de Moscou, que os manteve em um fluxo persistente de ar oeste/sudoeste nos três meses de inverno", disse Judan Cohen, cientista atmosférico na Atmospheric and Environmental Research, da Verisk Company,  ao Gizmodo por e-mail.

Esses ventos levaram ar quente sobre Moscou e a área circundante. Essa configuração foi em parte influenciada pela Oscilação Ártica, que vem integrando uma fase positiva para a maior parte deste inverno (e particularmente no último mês). Isso se caracteriza pela alta pressão estacionando sobre o Atlântico Norte central e forte circulação de ar ao redor do Ártico. Os ventos mais intensos que agitam o Ártico prendem essencialmente o ar mais frio da região, permitindo que o ar mais quente circule em torno das latitudes médias.

A configuração é o oposto do que vimos nos invernos recentes, quando a oscilação do Ártico era negativa, permitindo que os lobos do vórtice polar mergulhassem no Ártico e nas latitudes médias por dias e semanas por vez. A Oscilação Ártica amplamente positiva deste inverno ajudou a enviar o frio para o extremo norte e permitiu que condições mais quentes que o normal prevalecessem na Eurásia e até em partes da América do Norte. Os EUA tiveram um inverno ameno de costa a costa – e, no caso do Sudeste, a primavera teve o início mais prematuro já registrado.

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Governo da Suíça denuncia CIA por vender serviços falsos de criptografia para espionar países

Posted: 03 Mar 2020 06:57 AM PST

Parte do logo da CIA estampado no chão

Ao mesmo tempo que as autoridades e empresas dos EUA espalham para o mundo suas preocupações sobre a segurança nacional em relação a aplicativos chineses como o TikTok e companhias de telecomunicação como a Huawei, o país precisará dar explicações sobre a sua parcela de vigilância sobre o mundo. Neste domingo (1º), uma agência do governo suíço anunciou que abriu uma denúncia criminal contra as entidades de inteligência dos EUA e da Alemanha por espalharem dispositivos de espionagem em mais de 120 outros países.

A ação vem depois de uma investigação conjunta feita pelo jornal americano Washington Post, a emissora pública alemã ZDF e a emissora pública suíça SRF, que revelou que a CIA e a agência de inteligência alemã BDN vendiam dispositivos de criptografia por meio de uma empresa suíça chamada Crypto AG durante 50 anos, com “sistemas de armadilhas” para países menos amigáveis.

Com base na análise de documentos confidenciais que descrevem a operação, a história da Crypto AG remonta a um acordo feito nos anos 1950 entre a inteligência americana e um inventor que morava na Suíça e tinha vivido nos EUA e fabricava caixas simples de codificação para os militares americanos durante a Segunda Guerra Mundial.

A CIA reforçou o crescimento da empresa com investimentos em dinheiro para garantir a obtenção de contratos com outros países. Nos anos 1960, a NSA entrou com a tecnologia eletrônica e, posteriormente, a inteligência dos Estados Unidos se apoderou da área de algoritmos de criptografia da empresa, que alguns funcionários acharam fácil de descodificar.

A agência de inteligência da Alemanha Ocidental BDN tomou conhecimento do acordo e, em 1970, a CIA e a BDN compraram a empresa com a ajuda de um escritório de advocacia, que fez uma papelada para esconder a transação. A missão foi consolidada como “Operação Thesaurus”, e depois, “Rubicon”.

A Crypto AG, no final das contas, deixou de disponibilizar software de criptografia; a empresa foi dissolvida em 2018, e duas novas empresas dividiram seus ativos. (Que foram comprados, provavelmente, por até US$ 70 milhões da CIA).

Ao longo dos anos, a investigação revelou que a empresa (auxiliada pela Siemens e Motorola) “sempre fez pelo menos duas versões dos seus produtos – modelos seguros que seriam vendidos a governos aliados e sistemas manipulados para o resto do mundo.”

Na década de 1980, os maiores clientes da Crypto AG eram supostamente a Arábia Saudita, Irã, Itália, Indonésia, Iraque, Líbia, Jordânia e Coreia do Sul. Entre os poucos exemplos listados estão a espionagem do presidente egípcio Anwar Sadat pela CIA durante as negociações de paz com Jimmy Carter, o compartilhamento de comunicações entre Argentina e a Grã-Bretanha durante a guerra sobre as Ilhas Malvinas e a interceptação de comunicações iranianas durante a guerra com o Iraque na década de 1980.

O entusiasmo da CIA de espionar até mesmo de seus aliados parece ter repelido os alemães, que venderam suas ações para a inteligência americana em 1993. A reportagem observa que é provável que os EUA tenham compartilhado a inteligência com os outros países membros do “Five Eyes” – Reino Unido, Canadá, Austrália e Nova Zelândia.

A Reuters informa que a Procuradoria Geral da Suíça anunciou neste domingo que a Secretaria de Estado para Assuntos Econômicos (SECO) apresentou a queixa criminal contra “pessoas desconhecidas” por potencial violação da lei de controle de exportação.

A declaração acrescenta que o escritório da AG ainda não decidiu se deve ou não abrir um processo criminal. A Reuters informa que uma investigação foi atribuída a um antigo juiz do Supremo Tribunal Suíço, que deverá apresentar as conclusões em junho. Os suíços têm pedido uma investigação parlamentar sobre o envolvimento de suas próprias autoridades.

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Microsoft pode começar a vender Surface Duo, seu telefone de duas telas, bem antes do previsto

Posted: 03 Mar 2020 05:58 AM PST

Aparelho Surface Duo -- um smartphone dobrável com duas telas na parte de dentro

No ano passado, depois de anunciar seu esperado telefone de tela dupla, a Microsoft prometeu que o Surface Duo seria colocado à venda em algum momento durante o período de festas de 2020. No entanto, se uma nova reportagem estiver certa, talvez seja possível comprar o seu bem antes disso.

De acordo com o Windows Central, vários contatos que têm informações a respeito do desenvolvimento do Surface Duo afirmam que o hardware e o software “estão praticamente prontos” e que a Microsoft pretende lançar o aparelho significativamente mais cedo do que o esperado.

O Duo deve ser lançado com o sistema Android 10, que foi liberado oficialmente em setembro, e, recentemente, a Microsoft tem se concentrado principalmente em dar os retoques finais nas "personalizações de nível superior" e em garantir que as telas duplas do Duo funcionem bem com o pré aplicativos instalados como Microsoft Office, Outlook e outros.

Aparentemente, a Microsoft espera terminar o software do Duo em abril. Ela, então, poderia começar a enviar quantidades limitadas do aparelho no começo do segundo semestre. Dito isto, há uma boa chance de estas primeiras unidades terem como alvo principalmente desenvolvedores e entusiastas. O Windows Central afirma que a disponibilidade do Duo será anunciada em meados do segundo semestre, potencialmente junto com versões atualizadas do Surface Go e Surface Book.

Parece que uma das principais razões para o Duo estar muito adiantado é que o dispositivo está em desenvolvimento desde 2016, e muito do hardware do Duo está pronto para funcionar há algum tempo. No entanto, isso pode ser uma coisa boa e ruim para o Duo, porque, embora colocar duas telas em um dispositivo ainda seja bastante novo, coisas como os molduras relativamente largas e um número limitado de câmeras parecem antiquados quando levamos em consideração outros smartphones modernos.

Além disso, embora o Android 10 seja bom, o Google já lançou um preview do Android 11 para desenvolvedores, que inclui um suporte melhor para dispositivos dobráveis ​​e de tela dupla, como é justamente o caso do Surface Duo. Portanto, em alguns aspectos, isso pode forçar a Microsoft a manter o cronograma original de lançamento no fim de 2020 e gastar esse tempo extra preparando o Duo para rodar o Android 11.

E apesar de as especificações do Duo serem decentes — ele vem com Snapdragon 855 e 8 GB de RAM –, telefones como o Samsung Galaxy S20 Ultra já começaram a ser vendidos com processadores Snapdragon 865 mais poderosos. E o Surface Duo deve vir com apenas 64 GB de armazenamento interno, o que parece um pouco baixo para um telefone em 2020 — particularmente um voltado principalmente para a produtividade.

Quanto ao irmão maior do Duo, o Surface Neo, parece que o lançamento do laptop da Microsoft com telas duplas de 9 polegadas não mudou: ele ainda deve ser lançado em algum momento no quarto trimestre de 2020. No entanto, com o COVID-19 causando estragos no cadeias de suprimentos globais, pode haver outros fatores que podem causar problemas para os próximos lançamentos do Duo e do Neo.

Ainda assim, para um setor em que atrasos e adiamentos são muito mais comuns do que um dispositivo ficar pronto antes da hora, é bom saber que o desenvolvimento do Surface Duo está adiantado.

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NASA recriou em 4K o que os astronautas da Apollo 13 viram ao contornarem a Lua

Posted: 03 Mar 2020 04:41 AM PST

Apesar de não conseguirem andar em sua superfície, os astronautas da Apollo 13 ainda puderam visitar a Lua a uma distância de 254 quilômetros, o que é mais próximo do que a maioria de seus colegas habitantes da Terra jamais alcançou. Você pode, no entanto, ver exatamente o que aqueles astronautas viram ao redor da Lua, graças a uma nova e impressionante visualização que a NASA lançou em 4K.

Para aqueles que dormiam nas aulas de história do ensino médio ou não assistiram ao filme de 1995 estrelado por Tom Hanks, a Apollo 13 estava indo em direção à Lua depois de decolar em 11 de abril de 1970, quando, dois dias depois da missão, uma explosão danificou um tanque de oxigênio no módulo de serviço da nave espacial.

Assim, a missão mudou de explorar a Lua para levar os três astronautas em segurança de volta à Terra, mas a sonda não podia simplesmente ser lançada ao contrário ou imediatamente revertida. O melhor plano para um retorno seguro era uma viagem ao redor da Lua e, embora incluísse oito minutos na escuridão total do outro lado dela, os astronautas da Apollo 13 ainda conseguiram ter vistas espetaculares da superfície lunar antes de serem atirados de volta à Terra.

A espaçonave Apollo 13 foi lançada com 12 câmeras de filme e televisão a bordo, mas a qualidade era bem ruim em comparação até com o que os telefones flip antigos eram capazes de capturar. Então, para ajudar a comemorar o 50º aniversário da Apollo 13, a NASA usou dados capturados pela sonda Lunar Reconnaissance Orbiter – que digitaliza e cria mapas 3D detalhados da superfície da Lua desde 2009 – para recriar as vistas deslumbrantes da Lua como elas teriam sido vistas pelos três astronautas enquanto trabalhavam para retornar com segurança à Terra.

Graças aos scanners de alta resolução usados ​​pelo Lunar Reconnaissance Orbiter, que conseguiram capturar imagens dos locais de pouso da Apollo, incluindo equipamentos deixados para trás e os estágios de descida do Módulo Lunar, a NASA conseguiu recriar o que foi visto pela Apollo 13 em 4K, portanto, se você tem uma TV de tela gigante em sua casa que pode suportar uma resolução dessas, apague as luzes e aproveite ao máximo esse vídeo. Não é em tempo real, mas isso não tornam as imagens menos impressionantes, principalmente quando a Terra finalmente se revela e emerge por trás da Lua, o que permitiu aos astronautas da Apollo 13 restabelecerem as comunicações com o controle da missão.

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Do que provavelmente morreremos no futuro?

Posted: 03 Mar 2020 03:43 AM PST

Homem é alvo de várias flechadas

É fácil ridicularizar os erros do passado. Tinta com chumbo, cigarros, cocaína na Coca Cola – será que as pessoas não tinham noção? Pode soar engraçado, mas mesmo atualmente fazemos coisas cujas consequências desconhecemos direito, como fumar cigarros eletrônicos ou tomar medicamentos cujos efeitos colaterais a longo prazo ainda precisam ser descobertos.

Todas essas coisas podem acabar bem; e, de qualquer forma, estamos mais sintonizados do que nunca com as maneiras como podemos estar nos matando, independentemente de escolhermos fazer algo a respeito ou não. Mas os assassinos do futuro – as causas e as próprias doenças – podem não chegar da forma que esperamos. Para o Giz Pergunta desta semana, contatamos vários especialistas para ter uma noção mais clara do que nos matará no futuro.

Andrew Noymer

Professor Associado de Saúde da População e Prevenção de Doenças, Universidade da Califórnia-Irvine.

Basicamente o mesmo que agora: doenças cardíacas e câncer. Essas duas doenças são as duas principais causas de morte nos Estados Unidos há muito tempo, respondendo (juntas) por mais da metade de todas as mortes. Esses padrões mudam lentamente. Assim, daqui a vinte anos, espero que doenças cardíacas e câncer sejam, de longe, as duas principais causas de morte nos Estados Unidos.

As enfermidades podem mudar: o câncer (atualmente em segundo lugar) pode se tornar a principal causa de morte, com as doenças cardíacas caindo para segundo. As doenças cardíacas tiveram um declínio de mais de cinquenta anos em importância, por isso não me surpreenderia se finalmente perdesse seu lugar.

A população está ficando mais velha, com os boomers (pessoas que nasceram entre 1946 e 1964) se aproximando dos 75 anos. Assim, as causas de morte comuns entre os idosos se tornarão mais comuns, principalmente acidentes (quedas) e possivelmente influenza/pneumonia. E a doença de Alzheimer, que anteriormente estava fora do top 10, mas agora é a sexta principal causa de morte nos Estados Unidos.

Da mesma forma, as mortes por diabetes aumentaram em importância recentemente; atualmente é a sétima causa de morte. O aumento da obesidade reforçará a importância do diabetes como causa de morte.

Mas os demógrafos estão profundamente cientes do que chamamos, no jargão, de “riscos competitivos”. Simplificando, você só pode morrer de uma coisa. Portanto, as causas de morte acima mencionadas não podem triunfar. Na medida em que um se eleva, outro não. Isso, combinado com a grande vantagem que as doenças cardíacas e o câncer tem, significa que o futuro das principais causas de morte se parece muito com o presente: doenças cardíacas e câncer.

"Você só pode morrer de uma coisa".

Elaine Hernandez

Professora Assistente de Sociologia da Universidade de Indiana Bloomington, cuja pesquisa se concentra nas forças estruturais que contribuem para as desigualdades sociais em saúde.

Para prever as principais causas de morte nos EUA, precisamos considerar o forças sociais e estruturais maiores que moldam a mortalidade. Durante o século 20, assistimos a um aumento significativo na expectativa de vida, impulsionada principalmente pelos avanços da saúde pública juntamente com os avanços da medicina. No início do século 20, as pessoas morriam com mais frequência de doenças infecciosas, mas, no início do século 21, as pessoas morriam com mais frequência de doenças crônicas. Hoje, as duas principais causas de morte são doenças cardíacas e câncer.

Olhando para o futuro, é provável que as doenças crônicas ainda estejam no topo da lista das principais causas de morte.

O câncer é complexo e difícil de tratar. E é improvável que os comportamentos no nível da população – e as forças sociais mais amplas que os moldam – mudem o suficiente para causar o declínio das doenças cardíacas como a principal causa de morte nos próximos 10 ou 20 anos. Além do mais, podemos observar o aumento da obesidade entre os adultos mais jovens para prever os tipos de doenças (diabetes, doenças cardíacas) que os assolarão à medida que envelhecem.

Também estão surgindo novas tendências que afetarão a mortalidade nos próximos 20 anos.

Primeiro, entre aqueles que são, de alguma forma, social ou economicamente privilegiados, estamos observando uma mortalidade tardia. As pessoas estão vivendo mais e morrendo de doenças da velhice, como Alzheimer e demência. Com os nascidos após a Segunda Guerra Mundial (ou seja, baby boomers), continuaremos a ver isso como uma das principais causas de morte.

Segundo, a diferença entre ricos e pobres é maior do que 50 anos atrás. Essa desigualdade tem efeitos significativos na saúde da população, tornando o "sonho capitalista americano" de mobilidade ascendente ainda mais distante e contribuindo potencialmente para o aumento das taxas de mortalidade infantil. Um resultado é um aumento de “mortes em desespero” ou mortes devido a overdose de drogas ou álcool e suicídios.

Terceiro, os epidemiologistas há muito nos alertam sobre o ressurgimento de doenças infecciosas, das quais uma pandemia de gripe está no topo da lista de preocupações. Mas a resistência antibacteriana e antifúngica representará ameaças claras à saúde pública em um futuro próximo. Finalmente, estamos começando a observar os efeitos das mudanças climáticas na saúde da população. Mesmo pequenas mudanças de temperatura estão associadas a um aumento da violência, mortes cardiovasculares e provavelmente mudarão nossas experiências de doenças autoimunes desencadeadas pelas mudanças no ambiente (por exemplo, alergias). As principais causas de morte nas próximas duas décadas dependem em grande parte da maneira como os humanos respondem a essas causas de mortalidade estruturais maiores.

"Finalmente, estamos começando a observar os efeitos das mudanças climáticas na saúde da população. Mesmo pequenas mudanças de temperatura estão associadas a um aumento da violência, mortes cardiovasculares e provavelmente mudarão nossas experiências de doenças autoimunes desencadeadas pelas mudanças no ambiente (por exemplo, alergias). "

David Bishai

Professor de População, Saúde da Família e Reprodutiva, Johns Hopkins, cujo principal interesse de pesquisa é a economia da prática da saúde pública.

A maneira como escritores e leitores sempre enquadram essa questão reflete o poder do setor da saúde. Tenho certeza de que as respostas que você recebeu à sua pergunta foram os nomes das doenças ou as condições.

A agenda de ação implícita seria gastar dinheiro com médicos especialistas que poderiam desenvolver produtos comercializáveis ​​para prevenir ou curar a doença mencionada. Demos nosso entendimento ao paradigma de que o que causa problemas de saúde são doenças e o que melhora problemas de saúde é a biomedicina, alimentada por pesquisas em laboratório. Mas, na realidade, observe qualquer uma dessas doenças em um mapa espacial e você verá rapidamente que o que causa problemas de saúde são as condições sociais e culturais de um local. As taxas mais altas de mortalidade por doenças cardíacas, câncer, derrame e obesidade se alinham consistentemente em lugares e grupos sociais. O que realmente causa problemas de saúde são lugares que reforçam estilos de vida e escolhas e mantêm as pessoas sob estresse constante. O que descobrimos nesta década é uma disposição esmagadora dos americanos de se dividir dentro de suas comunidades, de excluir grupos inteiros de pessoas.

O que surgirá mais e mais como uma causa de morte nos EUA no futuro será a “alteridade”. Indivíduos impedidos de pertencer a suas cidades, bairros e famílias, assim como aqueles que os expulsam, experimentarão uma cascata de fisiologia conhecida como alostase. A fisiologia flui através de níveis sanguíneos elevados prolongados de corticosteróides e adrenalina. Isso leva a maior suscetibilidade à aterosclerose e câncer. A solução é realmente cardiologistas e oncologistas?

Grupos com os quais isso acontecerá são milhões de idosos solitários que começaram a se divorciar durante a tendência alta durante os anos 80 e não conseguiram reformar suas famílias e agora estão chegando aos 70 anos. Se as comunidades LGBTQ falharem em virar parte do padrão, elas se tornarão alteridades. A comunidade LatinX tem sido tradicionalmente paradoxalmente saudável, mas há sinais de que isso está revertendo desde 2016.

Se você estiver procurando por respostas para doenças – a aposta precisará permanecer em doenças cardíacas, câncer e derrame por causa do grande volume de milhões de mortes por essas doenças. (O pessoal que lembra da gripe irá exagerar o espectro do ano de 1918 – mas eles esquecem o quão pobres e doentes todos estavam naquela época). Nossas epidemias atuais de suicídio, álcool e opióides são um número pequeno de mortes, mas merecem atenção porque a contagem de mortes aumentou, quando deveriam ter diminuído.

Por favor, considere abrir a discussão para as principais causas de morte como algo que não sejam doenças. As novas e principais causas de morte do futuro serão como nos tratamos e quem é incluído em nosso envelope coletivo de “nós”. Pensando bem em frente, quer a humanidade termine em fogo ou em gelo – a causa fundamental será nossa falha em lembrar da nossa humanidade.

“Nossas epidemias atuais de suicídio, álcool e opióides são um número pequeno de mortes, mas merecem atenção porque a contagem de mortes aumentou, quando deveriam ter diminuído.”

Krisztian Magori

Professor Assistente de Bioestatística, Eastern Washington University e chefe do Laboratório de Ecologia de Doenças.

Devo avisar que não sou um médico, mas ecologista de doenças, que estuda as interações entre hospedeiros, patógenos e seu ambiente. No entanto, tenho décadas de experiência estudando os padrões de doenças infecciosas em todo o mundo.

Para responder sua pergunta, um dos maiores problemas que teremos é a resistência antimicrobiana, pessoas já estão morrendo de infecções bacterianas que poderiam ter sido tratadas facilmente em outra época.

Isso vai piorar a menos que desenvolvamos novos compostos antimicrobianos. Outro risco contínuo que enfrentamos é a gripe pandêmica, que continuará sendo um problema até que desenvolvamos uma vacina universal contra a gripe que nos proteja de todas as cepas de influenza. Sempre existe o risco de novas doenças infecciosas emergirem e mudarem seu hospedeiro para nós, ou saírem de seus locais originais, com exemplos recentes como Ebola, vírus Zika, chicungunha, MERS e SARS. Não estamos preparados para o próximo deles.

As mudanças climáticas e mudanças na terra, como a urbanização, aumentam esses riscos, principalmente para doenças transmitidas por carrapatos, mosquitos e outros insetos. No entanto, as mudanças climáticas trarão muitas outras questões não relacionadas a doenças infecciosas, como inundações, incêndios florestais, segurança alimentar e simplesmente calor e clima extremos. Exaustão pelo calor, asma e outras doenças respiratórias podem se tornar muito mais comuns. Elas também podem contribuir para doenças crônicas existentes, como doenças cardiovasculares, por isso pode ser difícil separá-las. As doenças crônicas não infecciosas continuarão sendo a principal causa de mortalidade, mesmo que suas causas possam mudar.

“Um dos maiores problemas que teremos é a resistência antimicrobiana, onde já temos pessoas morrendo de infecções bacterianas que poderiam ter sido tratadas facilmente em outra época”.

Malwina Carrion

Professora de ciências da saúde da Universidade de Boston, cuja pesquisa se concentra na vigilância inovadora de doenças infecciosas, programas de triagem e tratamento, controle de doenças e vetores e doenças tropicais negligenciadas.

Não existe uma única doença da qual morreremos todos no futuro e o que corremos maior risco dependerá muito da geografia. Embora tenhamos feito grandes progressos no controle de alguns dos nossos maiores assassinos do passado, como a poliomielite e a peste, existem muitas doenças infecciosas emergentes e em alerta atualmente.

Água, saneamento e higiene também melhoraram em todo o mundo, o que nos ajudou a reduzir muitas mortes evitáveis ​​por coisas como cólera e outras doenças causadoras de diarréia, mas muitas populações ainda sofrem.

As doenças tropicais negligenciadas são um grupo de doenças que afetam mais de 1 bilhão de pessoas – muitas delas infectadas por mais de uma. Embora várias doenças tropicais não sejam diretamente fatais, elas causam um terrível sofrimento e incapacidade ao longo da vida, e os efeitos secundários podem ser fatais. Como são negligenciadas, a maioria das pessoas nunca ouviu falar delas e pouco está sendo feito atualmente para combatê-las em escala global fora de grupos e programas dedicados específicos.

As mudanças climáticas, sem dúvida, também mudaram nossos fatores de risco, e continuarão a fazê-lo. Mosquitos, carrapatos e outros vetores capazes de transmitir doenças letais ou debilitantes estão se espalhando para novas áreas e afetando populações que têm imunidade zero e nunca tiveram que pensar em doenças como malária, febre amarela, chicungunha e inúmeras outras. A mudança climática também está resultando no aumento de desastres naturais que levam a eventos que facilitam a propagação de doenças, como inundações e deslocamento de populações. Muitos especialistas concordam que estamos na espera de outra pandemia, como a gripe espanhola de 1918, e é simplesmente uma questão de tempo. Estamos vendo alguns vírus sofrerem mutações com o potencial de se tornarem mais mortais. Atualmente, cerca de 70% das doenças emergentes vêm de animais e é provável que essa seja a fonte de nossa próxima pandemia.

Finalmente, não podemos ignorar o efeito das doenças crônicas e não transmissíveis em muitas populações diferentes, particularmente em países de alta renda, mas cada vez mais em outras populações. Atualmente, doenças cardíacas, derrames e cânceres são alguns dos principais assassinos em todo o mundo e existem há muitos anos. As causas são variadas e às vezes dependem da localização, mas dietas ruins e falta de exercício certamente contribuem para isso e continuarão a ocorrer até que haja mudanças radicais na maneira como as pessoas comem e vivem. Infelizmente, à medida que a riqueza cresce em muitas partes do mundo, esses hábitos pioram em vez de melhorar.

"Estamos vendo alguns vírus sofrerem mutações com o potencial de se tornarem mais mortais. Atualmente, cerca de 70% das doenças emergentes vêm de animais e é provável que essa seja a fonte de nossa próxima pandemia. "

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Se a cadeira gamer não era o bastante para você, vem aí a cama gamer

Posted: 03 Mar 2020 03:15 AM PST

Nenhuma quantidade de cafeína, açúcar ou Doritos será suficiente: até o jogador mais obstinado terá que abandonar seu jogo em algum momento e ir para a cama descansar um pouco. Mas isso não significa necessariamente que os jogos devem ser suspensos, graças às novas Gaming Beds da Bauhutte.

É uma criação vinda diretamente das previsões distópicas do futuro da humanidade. Mas também está se tornando aparente que filmes como WALL-E previram com precisão para onde nossa espécie está caminhando, ou melhor, evitando para ficar na cama o dia inteiro. A Bauhutte já é especializada em móveis personalizados para atender as necessidades de jogadores, incluindo mesas que podem ser infinitamente ajustadas para atender às preferências de um jogador e estantes rolantes que mantêm acessórios como controladores, lanches e refrigerantes ao seu alcance.

Foto: Bauhutte

A cama gamer da empresa de móveis pode ser sua melhor criação, no entanto. Por apenas US$ 300, você pode comprar a mesa cama da Bauhutte, que é uma estrutura simples que incorpora uma mesa elevada ao pé, permitindo que as partidas continuem mesmo quando os jogadores estão exaustos demais para se sentar em uma cadeira. Mas por que parar por aí? A mesa cama pode ser amplamente incrementada a partir do catálogo de produtos da empresa para criar a utopia dos jogos mostrada acima.

Como a estação é construída em torno de uma cama de solteiro (o que faz você pensar), ela não vai te levar completamente à falência. O equipamento sugerido, que inclui mesa, cabeceira, estrutura da cama, estantes de rolagem, uma bandeja de teclado ajustável e até um cobertor e capa de travesseiro personalizados, custa apenas US$ 1.000 após a conversão da moeda.

Curtindo a vida loucamente. Foto: Bauhutte

Você precisará levar em consideração o custo de um PC ou console de jogos, monitores e qualquer alimento que considere seguro para consumo na cama, mas se as quarentenas obrigatórias de coronavírus forem colocadas em prática nos países, parece que isso pode realmente ser uma ótima maneira de passar o tempo. A única coisa que falta é um penico embutido – como não pensaram nisso? Uma vez que você esteja instalado nessa plataforma, cercado por tudo que você poderia precisar, quem iria querer sair apenas para ir ao banheiro? Talvez seja para isso que servem esses enormes copos de miojo instantâneo.

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