sexta-feira, 10 de abril de 2020

Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil


Mesmo com pandemia, tribunal de Hong Kong mantém proibição de máscaras para reprimir protestos

Posted: 09 Apr 2020 03:15 PM PDT

Um tribunal em Hong Kong manteve grande parte da proibição de máscaras faciais em reuniões ilegais na quinta-feira (9), apesar da pandemia de coronavírus. Mesmo assim, também foi constatado que proibições em reuniões legais ou permissões para que a polícia exija que as pessoas removam suas máscaras também violam a constituição da região administrativa especial, de acordo com o Guardian.

As proibições foram implementadas sob as leis de emergência da era colonial, de acordo com o jornal. Elas estão em vigor desde o segundo semestre do ano passado, quando protestos em massa eclodiram contra o governo da executiva-chefe Carrie Lam por causa de planos para permitir extradições para a China continental.

A lei se aplica a todas as reuniões, e os infratores podem enfrentar penas de até um ano de prisão e uma multa de HK$ 25 mil (quase R$ 17 mil), embora haja isenções por razões de saúde, religiosas e ocupacionais que não foram claramente definidas e criaram ambiguidade sobre quem poderia ser acusado e por quê.

Segundo a Reuters, essa foi a primeira vez que tais poderes foram reivindicados em mais de meio século. Lam caracterizou os protestos como “perigo público”; Embora o tribunal tenha considerado que ela tem a capacidade de recorrer a esses poderes, ele discordou que isso significava que ela poderia ter tomado essa atitude.

O governo de Lam perdeu um processo inicial em novembro de 2019. A decisão enfureceu as autoridades chinesas, preocupadas com a possibilidade de protestos em Hong Kong minarem a influência do governo e aumentarem a perspectiva de intervenção do Congresso Nacional do Povo, prejudicando gravemente o nível de autonomia da região administrativa especial. O governo de Lam recorreu, resultando na segunda decisão de outro tribunal na quinta-feira.

“A violência e os danos são causados ​​principalmente por manifestantes que usam máscaras e trajes pretos”, dizia a decisão de quinta-feira (9), segundo o Guardian. “Ao mesmo tempo, é um fenômeno comum — muitos outros manifestantes que participam de reuniões públicas e procissões que não estão envolvidas com violência também estejam usando máscaras e vestidos com roupas pretas.”

Embora Lam fosse "evidentemente a única pessoa adequada para fazer a declaração" de um perigo público, o tribunal decidiu que isso "não quer dizer que o [executivo-chefe] possa agir livremente sem rédeas, como ela deseja… a proibição total de coberturas faciais de todas as manifestações, procissões e reuniões públicas não pode passar no teste da necessidade razoável, mesmo no contexto do perigo público que a [lei anti-máscara] se destina a enfrentar."

Dennis Kwok, um legislador de Hong Kong, disse à Reuters que os tribunais apenas criaram mais confusão ao decidir que as máscaras são legais em algumas situações e não em outras, tudo em um momento em que as autoridades deveriam se concentrar em impedir a propagação do novo coronavírus.

“Isso cria muito medo e confusão, então só há uma solução: peço que a executiva-chefe Carrie Lam revogue esta lei”, disse Kwok à Reuters.

O Departamento de Segurança de Hong Kong disse ao South China Morning Post que os manifestantes armados “continuam a causar sérias preocupações” e que o objetivo da proibição das máscaras era “fortalecer o efeito de dissuasão contra manifestantes radicais”.

O ex-membro do Conselho Legislativo e ativista social "Long Hair" Leung Kwok-hung disse ao jornal que estava desapontado porque o tribunal de apelações não esclareceu o que exatamente é um "perigo público": "A definição de ‘perigo público’ é muito ampla, permitirá que a executivo-chefe abuse do seu poder.”

Segundo o SCMP, a polícia de Hong Kong disse que 682 pessoas foram presas sob a proibição, com 61 condenadas.

O número de casos confirmados de coronavírus em Hong Kong aumentou para mais de 970, de acordo com o monitor da Johns Hopkins School of Medicine, com quatro mortes. A maioria dos quase 7,4 milhões de habitantes da região usava máscaras em público, e suspeita-se que a transmissão na comunidade esteja ligada àqueles que baixaram a guarda e retiraram as máscaras nos hospitais ou no trabalho.

The post Mesmo com pandemia, tribunal de Hong Kong mantém proibição de máscaras para reprimir protestos appeared first on Gizmodo Brasil.

Novo estudo sobre falsas memórias sugere que as pessoas não conseguem dizer o que é real

Posted: 09 Apr 2020 02:14 PM PDT

Luzes com policial. Crédito: Marcelo Hernandez/Getty Images

Um novo estudo é o mais recente a mostrar como as falsas memórias são indistinguíveis das reais. As pessoas que viram alguém recontar uma suposta lembrança não conseguiram dizer que a memória era falsa com maior precisão do que a probabilidade de escolher uma resposta certa por uma tentativa ao acaso, segundo o estudo. Além disso, em muitos casos, as pessoas que descreviam suas próprias memórias foram enganadas e passaram a "lembrar" algo que nunca aconteceu.

Sugerindo memórias que não ocorreram

Em 2015, a pesquisadora e psicóloga Julia Shaw e outra coautora do estudo publicaram uma pesquisa sobre falsas memórias. Ao longo de várias entrevistas, elas alegaram ter convencido uma porcentagem substancial de voluntários a recordar falsas memórias de infância. Em um experimento especialmente assustador, elas relataram que cerca de 70% dos voluntários poderiam ser "recordados" de falsas lembranças de terem cometido um crime na pré-adolescência.

Esse truque de memória foi feito com a ajuda dos pais dos voluntários, que contaram aos pesquisadores uma experiência de infância verdadeira e altamente emocional que os participantes tiveram.

Os voluntários recordariam mais tarde essa memória para que os pesquisadores, que usaram a memória verdadeira para construir uma lembrança falsa a partir do zero. Eles disseram aos voluntários que seus pais haviam contado a eles sobre o crime falso ou outro incidente altamente emocional inventado, e pediram que visualizassem esse evento como se tivesse acontecido. Os participantes do experimento não sabiam que essa "memória" havia sido inventada. Os crimes inventados iam de roubo a assalto a mão armada.

Será que as pessoas sabem distinguir o que é real?

O último estudo de Shaw, publicado nesta semana no Frontiers in Psychology, pegou alguns dos relatos do experimento original de 2015 e os mostrou a grupos de voluntários de dois novos experimentos, totalizando mais de 200 pessoas. Shaw e seus assistentes de pesquisa pediram a esses voluntários para adivinhar se a memória recontada de alguém era verdadeira ou não.

Foram utilizados oito conjuntos de memórias, verdadeiras e falsas, e as falsas lembranças envolviam um crime ou outro evento altamente emocional. Um dos relatos verdadeiros contados por alguém no estudo original, por exemplo, era sobre a perda do cachorro da família, enquanto o falso relato envolvia o ataque de um animal cruel.

Nos dois experimentos, os voluntários pareciam se sair ligeiramente melhores do que o acaso, isto é, a probabilidade de escolher uma resposta certa “chutando”, já que, com duas respostas possíveis, essa chance seria de 50%. Eles adivinharam que uma memória era verdadeira com uma taxa de precisão de aproximadamente 60%.

E não foram estatisticamente melhores que o acaso quando se tratava tentar descobrir uma falsa memória. No primeiro grupo, 57% dos voluntários adivinharam corretamente qualquer tipo de memória falsa, com uma precisão de 55% no reconhecimento de falsas memórias de um crime.

"O principal aspecto que esta pesquisa nos diz é que as falsas memórias de eventos altamente emocionais e criminais parecem realmente convincentes para outras pessoas", disse Shaw, que agora é uma pesquisadora honorária da University College London, em conversa com o Gizmodo por e-mail. Isso é significativo, pois pode ter sérias implicações para a polícia, júris e juízes que confiam no testemunho ocular.

O segundo experimento adicionou uma mudança no processo. Os voluntários foram divididos em três grupos. Todos foram convidados a assistir ou ouvir as pessoas descrevendo uma memória, mas apenas um grupo teve acesso tanto ao vídeo quanto ao áudio.

Os outros dois viram apenas o vídeo, onde eles só tinham a linguagem corporal para analisar se a história era verdadeira ou falsa, ou o áudio. Como antes, o grupo que viu o áudio e o vídeo não teve um desempenho tão bom, com chance de detectar uma memória falsa de 53%, assim como o grupo que viu somente o vídeo (45%). Mas aqueles que ouvem apenas gravações de áudio agora se saíram pior do que os outros, tendo uma taxa de acerto de 32% para falsas memórias.

"O mais chocante é que as pessoas eram melhores na classificação de vídeos silenciosos do que quando tinham o áudio. Em outras palavras, eles eram melhores quando literalmente não sabiam do que se tratava a memória de quando podiam ouvir o que era contado", disse Shaw. "Sinceramente, não sei por que: os dados não me deram uma resposta para isso. Parece que, de alguma forma, em um contexto apenas de áudio, dependemos ativamente das pistas erradas… mas não está claro quais são essas pistas."

Memórias falsas são realmente memórias?

As descobertas originais de Shaw de 2015, embora consideradas a primeira evidência experimental de que memórias falsas ricamente detalhadas podem ser criadas com sugestões, foram submetidas a um escrutínio em 2018. Outros pesquisadores argumentaram que os critérios usados para determinar uma memória falsa por Shaw eram muito amplos.

Sua análise concluiu que metade dos voluntários que disseram ter uma memória falsa pode ter desenvolvido uma crença falsa de que o evento havia acontecido, em vez de uma memória genuinamente incorporada do evento. Usando seus critérios, aproximadamente um terço ou menos dos voluntários de Shaw foram considerados com uma memória falsa "verdadeira" — uma taxa mais alinhada com outros estudos de implantação de memória.

Shaw refutou as críticas em um artigo subsequente. Ela argumentou que é praticamente impossível dizer se a lembrança falsa de alguém é sinceramente lembrada ou meramente acreditada, particularmente em um contexto do mundo real onde pessoas inocentes foram forçadas a confessar falsamente um crime, e que seus critérios eram intencionalmente diferentes dos outros usados no passado por esse motivo.

As conclusões do estudo não foram retraídas, embora um erro matemático não relacionado tenha sido trazido à sua atenção no mesmo ano e corrigido (o erro não mudou nenhuma das principais conclusões). Ainda assim, para o novo estudo, Shaw usou apenas memórias classificadas como falsas pelos critérios dela e de seus críticos.

Essa disputa de pesquisa pode destacar ainda mais como é difícil saber a verdade por trás de qualquer evento recontado, mesmo entre os cientistas que estudam a memória. E as novas descobertas de Shaw são especialmente preocupantes em um contexto judicial, uma vez que os júris às vezes têm apenas evidências de áudio nas quais confiar. A polícia e os juízes não devem assumir que eles sabem facilmente distinguir uma memória real de uma memória falsa.

"Precisamos garantir o uso de táticas baseadas em evidências em entrevistas de memória, para não contaminarmos as memórias ou criarmos falsas […] Se o processo pelo qual uma memória foi recuperada estava conduzindo, sugerindo ou mostrando sinais de coerção, isso resultará em evidências menos confiáveis", disse Shaw. "A única maneira de distinguir uma memória verdadeira de uma falsa é ver como e quando a memória foi lembrada pela primeira vez — e mesmo isso não pode lhe dizer com certeza se algo é verdadeiro, falso ou mentira. Mas é uma abordagem muito melhor do que apenas usar seu pressentimento para decidir."

The post Novo estudo sobre falsas memórias sugere que as pessoas não conseguem dizer o que é real appeared first on Gizmodo Brasil.

Tem gente vendendo uma placa de vídeo da edição especial de Cyberpunk 2077 por US$ 5.000

Posted: 09 Apr 2020 12:42 PM PDT

Uma galera entrou no hype de um jogo que não foi nem lançado. Alguns estão tão empolgados que estão dispostos a desembolsar milhares de dólares em uma edição limitada de uma placa de vídeo só para mostrar o quanto são fãs. No momento, existem vários leilões no Ebay para as RTX 2080 Ti edição especial Cyberpunk 2077.

Essas placas foram distribuídas de graça a 77 fãs em fevereiro deste ano. Essa aqui agora está custando US$ 5.100 (cerca de R$ 26 mil) e, como a maioria das pessoas que estão vendendo suas GPUs da edição limitada, esse cara ganhou a placa de vídeo. De graça.

O dono quer se livrar dela porque ela “vale mais do que toda a configuração atual do meu PC, mesmo no valor mais baixo, então não faz muito sentido usá-la, infelizmente”. O vendedor pelo menos é sincero sobre o motivo por que quer vender a placa e como a ganhou, o que eu admiro, mas não acredito que tem gente que pague mesmo tudo isso.

Há quem diga que a raridade que justifica esse tipo de preço. Eu poderia aceitar o argumento se fosse qualquer outra coisa e não uma GPU Nvidia da atual geração com uma tinta amarela e o logotipo de um jogo cuja data de lançamento foi adiada para setembro de 2020. Eu poderia até aceitar se esses cartões fossem originalmente comprados pelas pessoas que os estão vendendo. Ou se foram autografados pelos próprios Mike Pondsmith, Bruce Bethke ou William Gibson. Mas nada disso é verdade.

É melhor gastar US$ 5.000 em obras de arte raras para decorar suas paredes. Ou até mesmo um PC com configuração de topo de linha. Ou talvez algumas máscaras N95 para hospitais que precisam delas. Ou crianças de baixa renda que precisam de um computador para a escola. O jogo em si não faz com que esta GPU valha cinco vezes mais que seu preço normal.

O que você faria com uma placa de vídeo amarela de US$ 5.000? Colocaria na prateleira para ficar pegando poeira? Deixaria dentro da caixa onde ninguém poderia vê-la? Colocaria no seu PC para ela perder valor já que ela se tornaria uma placa usada? Se você ganhou de graça, é uma escolha razoável, porque você não está perdendo dinheiro no processo.

Mas eu entendo: esse é um item de luxo. Se as pessoas querem gastar uma quantia estúpida de dinheiro com isso, elas gastam. Mesmo sabendo que o vendedor a ganhou de graça. Se alguém estiver vendendo uma dessas para pagar o aluguel, eu entendo. Mas não vale US$ 5.000. Nem mesmo perto disso. Especialmente quando não há nada de diferente no hardware em si. Deveria ser uns US$ 100 ou US$ 200 a mais por ser um item de colecionador, no máximo.

Talvez Cyberpunk 2077 seja considerado um dos maiores jogos de todos os tempos. Se isso acontecer, e somente se isso acontecer, essa GPU de edição limitada valerá algo próximo a US$ 5.000. Caso contrário, é como gastar US$ 5.000 em um iMac que nem possui ray tracing. Claro que você pode se sentir bem com sua compra, mas valeu tudo isso?

The post Tem gente vendendo uma placa de vídeo da edição especial de Cyberpunk 2077 por US$ 5.000 appeared first on Gizmodo Brasil.

Pesquisadores enganam sensor de digital com dedo falso, mas você não precisa ficar preocupado

Posted: 09 Apr 2020 11:27 AM PDT

iPhone 8 Plus

Boa parte dos smartphones do mercado conta com sensor de digital para desbloquear o aparelho ou validar operações, como um substituto de uma senha. Apesar de prometerem segurança, os pesquisadores da Cisco Talos conseguiram burlar esses sensores, presentes em smartphones e laptops, em 80% das vezes, com dedos falsos feitos em impressora 3D.

Apesar do resultado impressionante, vale ressaltar que por mais que eles tenham conseguido esse objetivo, os sensores de impressão digital funcionam bem para a maioria das pessoas. A ideia da empresa foi tentar sinalizar que não houve grande evolução neste ramo e que usuários com informações sensíveis não devem confiar só nestes sensores, tanto no computador como no celular.

De modo geral, para o teste a companhia utilizou smartphones de diversas marcas, como Apple, Samsung e Huawei, além de laptops com Windows (Lenovo Yoga e HP Pavilion x360) e um MacBook Pro 2018. Também entraram no experimento dispositivos USB de autenticação por digital, mas a taxa de sucesso neles foi de 0%, e um padlock (cadeado inteligente).

Com exceção da Apple, todos os sensores são produzidos por terceiros e incorporados ao aparelho. O processo de leitura às vezes é feito por um firmware do próprio sensor ou, em alguns casos, como o Windows Hello, é feito pelo sistema operacional.

O estudo também dá vários detalhes sobre o funcionamento de sensores de impressão digital. Atualmente, existem três modelos distintos: capacitivo (usam a capacitância do corpo para ler as digitais), óptico (usam uma fonte de luz para obter detalhes da digital) e ultrassônico, presente em sensores sob a tela do smartphone, gerando eco que é lido pelo sensor para captar detalhes do dedo.

Método e resultados do teste

Foram feitos ao todo 20 tentativas em cada um dos dispositivos. Delas, 17 foram de sucesso. Alguns produtos chegaram a ter taxa de 100% — ou seja, em todas as tentativas com dedos falsos, os pesquisadores conseguiram burlar a segurança dos aparelhos.

Os produtos com maior suscetibilidade a serem acessados com dedos falsos foram o padlock, o Huawei Honor 7x e o Galaxy Note 9, que tiveram taxa de acesso de 100%. Na sequência ficaram o iPhone 8, MacBook Pro 2018 e Galaxy S10, com uma taxa de sucesso de 90%. Cinco laptops com Windows 10 testados tiveram 0% de sucesso, além de um smartphone Galaxy A70.

Segundo a Cisco Talos, as máquinas com o sistema operacional da Microsoft contavam com um algoritmo de comparação de impressão digital, o que impedia o dedo falso de se passar por um verdadeiro. No entanto, eles dizem que se tivessem mais recursos, muito provavelmente conseguiriam burlar a segurança. Quanto ao Galaxy A70, os pesquisadores falaram que o recurso não funcionou direito nem com uma impressão digital real.

Gráfico mostrando desempenho dos testes em cada um dos dispositivos
Cada linha representa o método de obtenção da digital para a criação do molde. A laranja diz respeito à coleta direta (pegando o dedo da pessoa); a azul usando um sensor de imagem (pense naqueles sensores presentes em caixas eletrônicos de banco), enquanto as amarelas foram obtidas por terceiros (como uma digital deixada em um copo de vidro). Crédito: Cisco Talos

Apesar das altas taxas de sucesso, a empresa de segurança ressalta que este foi um teste que levou meses e exigiu a criação de 50 moldes de impressões digitais. Em uma situação real, um agente mal-intencionado teria de ter acesso físico ao aparelho e ainda contar com uma imagem muito boa da impressão digital da vítima, portanto não é algo que qualquer um pode fazer.

"Nossos resultados mostram que a tecnologia de impressão digital não evoluiu muito. Pense sobre o sistema de segurança da sua casa. Se você quiser impedir que agências de inteligência não espiem sua casa, não funcionará. Mas se você quiser impedir crimes simples, é bom o suficiente", diz o estudo da Talos Security. "Para usuários convencionais, as vantagens da autenticação por digital são óbvias, e o recurso deve ser utilizado. No entanto, pessoas com informações sensíveis devem contar com senhas fortes e tokens para autenticação em dois fatores."

Se você se interessa pelo assunto, a Cisco Talos fez um blog post (em inglês) gigante explicando toda a metodologia, o processo de obtenção de digitais e até detalhes da criação dos moldes.

[ArsTechnica]

The post Pesquisadores enganam sensor de digital com dedo falso, mas você não precisa ficar preocupado appeared first on Gizmodo Brasil.

Próximo smartphone da LG provavelmente não terá câmera estilo cooktop

Posted: 09 Apr 2020 09:31 AM PDT

Conceito de design de smartphone da LG

As fabricantes arranjaram um jeito peculiar de incluir mais e mais câmeras nos smartphones: um módulo que se parece com um cooktop. É assim no iPhone 11 Pro e no Galaxy S20 Ultra, por exemplo. E sejamos francos: é bem feio. A LG quer ir em outra direção, com um visual mais discreto.

Em um comunicado à imprensa, a companhia mostrou uma linguagem de design minimalista que deve ser adotada no próximo smartphone top de linha. A imagem revelada não mostra muita coisa, mas um esqueleto que inclui câmeras traseiras num formato de “gota d’água” e curvas nas bordas que a LG apelidou de “design de arco em 3D”.

As câmeras do próximo smartphone da LG devem ser posicionadas uma em baixo da outra, de uma forma similar ao Huawei P30 Pro. Porém, pelo menos no que aparece nessas imagens, os sensores não estariam abrigados em um quadradinho, mas incorporadas à carcaça, como costumava a ser.

Conceito de design de smartphone da LG

Parece uma evolução natural, já que os engenheiros devem encontrar, nos próximos meses ou anos, maneiras de diminuir os componentes dos sensores e encaixá-los nos celulares sem precisar de um “módulo que salta”.

A imagem também nos dá pistas do próximo smartphone da LG: ele deve ter três câmeras traseiras, bordas de metal e tela que ocupa toda a parte frontal do aparelho. Alguns rumores indicam que o sucessor do LG G8 terá processador Qualcomm Snapdragon 765G – continuando com a estratégia de não oferecer o que há de melhor em especificações técnicas – e lançamento na metade de maio.

The post Próximo smartphone da LG provavelmente não terá câmera estilo cooktop appeared first on Gizmodo Brasil.

Esta espiral é um organismo vivo no fundo do oceano

Posted: 09 Apr 2020 08:06 AM PDT

Sifonóforo em espiral

Mais de 600 metros abaixo da superfície do oceano, flutua um organismo marinho com 15 metros de diâmetro.

O Schmidt Ocean Institute compartilhou recentemente no Twitter um vídeo de um impressionante sifonóforo, um organismo do filo Cnidaria (que inclui medusas e anêmonas marinhas).

Com 15 metros de comprimento, esse espécime em forma de espiral pode ser o maior do seu gênero. Os cientistas o observaram em uma expedição em curso aos Ningaloo Canyons ao largo da costa ocidental da Austrália.

Embora seja uma unidade, sifonóforos como esse são na verdade colônias enormes de organismos individuais que trabalham em conjunto para realizar as várias tarefas necessárias para se manterem vivos.

Rebecca Helm, professora da Universidade da Carolina do Norte, Asheville, explicou em um fio do Twitter que alguns desses organismos são responsáveis pela caça à presa. Neste caso, o organismo formou uma enorme espiral de tentáculos com ferrões que matam as presas, distribuindo os nutrientes ao longo de sua extensão. Dado o tamanho, a cientista especulou que esse espécime poderia ter dezenas ou mesmo centenas de anos de idade.

Tradução: Veja este belo sifonóforo Apolemia *gigante* gravado na expedição de Ningaloo Canyons. Parece provável que esse espécime seja o maior já registado, e em estranha pose de alimentação que nos lembrou um OVNI.

A gigantesca espiral é apenas uma das muitas criaturas misteriosas que os cientistas estão interessados em estudar. Uma equipe liderada por Nerida Wilson no Western Australian Museum está a bordo do navio de pesquisa R/V Falkor como parte de uma missão para visitar os profundos e inexplorados desfiladeiros ao lado do recife de coral de Ningaloo.

A equipe está explorando a área com o navio SuBastian operado à distância e recolhendo amostras de DNA da água para descobrir quais outros tipos de vida poderiam estar presentes.

A equipe continua a partilhar imagens de jardins de hexactinellidas, lulas bioluminescentes, moluscos microscópicos, cracas que parecem feminizar os seus hospedeiros machos e outras criaturas que parecem alienígenas.

O trabalho revela espécies marinhas nunca antes vistas. Durante todo o tempo, os cientistas estão criando mapas mais detalhados do fundo do mar para compreender o habitat em que estas espécies vivem.

A expedição precisou modificar os seus planos em meio à pandemia do coronavírus, de acordo com um post no blog do Schmidt Ocean Institute. Mais pessoas deveriam se juntar à viagem, mas isso já não vai acontecer. Desejamos a essa equipe a melhor das sortes na sua importante missão.

The post Esta espiral é um organismo vivo no fundo do oceano appeared first on Gizmodo Brasil.

Órgão dos EUA retira texto com instruções de uso da hidroxicloroquina para tratar coronavírus

Posted: 09 Apr 2020 06:05 AM PDT

Frasco de hidroxicloroquina

Os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) alteraram o texto em seu website removendo a orientações para o possível uso de hidroxicloroquina e cloroquina pelos médicos.

Os medicamentos se tornaram conhecidos após o presidente dos EUA, Donald Trump, insinuar que eles curariam o COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus. No Brasil, o presidente também insiste que a droga é a principal solução para a doença e chegou a citá-la mais de uma vez em pronunciamentos oficiais. Apesar da crença desses políticos, o medicamento ainda está sendo testado pelos cientistas.

De acordo com a Reuters, a página intitulada “Informações para médicos sobre opções terapêuticas para pacientes com COVID-19” foi alterada no início desta semana. Anteriormente, o material dizia que a hidroxicloroquina e cloroquina tinham “atividade in-vitro contra o SARS-CoV, SARS-CoV-2 e outros coronavírus, com a hidroxicloroquina tendo potência relativamente maior contra o SARS-CoV-2."

Embora a página afirmasse que "a dose e duração ideais da hidroxicloroquina para o tratamento de COVID-19 são desconhecidas", também listava as possíveis doses "relatadas anedoticamente" pelos médicos.

Nesta terça-feira (9), foram cortados vários parágrafos do texto, que agora diz somente que ensaios clínicos estão em andamento, bem como que a Food and Drug Administration (FDA, órgão equivalente à Anvisa) aprovou o uso emergencial do medicamento para pacientes não elegíveis para participar desses estudos.

Segundo a Reuters, especialistas consideraram a linguagem original do texto extremamente incomum, já que o CDC normalmente não recomenda ações baseadas em evidências anedóticas (prova com amostra pequena). A página também mencionava apenas brevemente os efeitos colaterais graves cardíacos, conhecidos por se desenvolverem em alguns pacientes que tomam hidroxicloroquina e azritomicina.

O cardiologista genético da Mayo Clinic, Dr. Michael Ackerman, disse à NBC News que os medicamentos são “seguros” quando administrados adequadamente, isso não significa que eles são seguros para tratar todos os pacientes.

As estimativas do número da população que se enquadra no que Ackerman chamou de "zona de perigo" chega a 11% (porém, o estudo que chegou a esse número envolveu apenas 84 pacientes). Enquanto isso, os comentários de Trump ajudaram a impulsionar a demanda pela droga, deixando pacientes com lúpus e artrite reumatoide que realmente dependem dela para tratar seus sintomas preocupados com a escassez.

“Por que o CDC publicaria evidências anedóticas?”, disse Lynn Goldman, reitora da Escola de Saúde Pública do Instituto Milken da Universidade George Washington, à Reuters. “Isso não faz sentido. Isso é muito incomum. "

O ex-reitor da Harvard Medical School, Jeffrey Flier, disse à Reuters que a versão revisada “afirma os fatos sem, de fato, recomendar que os médicos prescrevam os medicamentos, apesar da falta de evidências adequadas.”

À medida que a escala da pandemia em curso se tornou clara, Trump elogiou as duas drogas com termos como “um divisor de águas”, “algo realmente incrível” e “parece ser muito, muito bom” quando combinado com azitromicina. O New York Times publicou uma reportagem que diz que o uso da hidroxicloroquina divide a comunidade médica e cita que Trump possui conexões com a Sanofi, farmacêutica francesa que produz a droga.

Dizer que a ação do presidente dos EUA – acompanhada pelo presidente do Brasil – foi precipitada é eufemismo, pois as evidências disponíveis sobre a droga são bidirecionais.

A avaliação inicial de Trump sobre a droga foi baseada em um estudo francês de pequena escala publicado pela Sociedade Internacional de Quimioterapia Antimicrobiana – que desde então emitiu um comunicado dizendo que a pesquisa não atendia ao seu “padrão esperado” e falhou em atender ao “escrutínio científico e melhores práticas”. A entidade também alegou que Jean-Marc Rolain, que era editor-chefe e co-autor do estudo, não tinha envolvimento em seu processo de revisão por pares antes da publicação.

Art Caplan, chefe da divisão de ética da Faculdade de Medicina da Universidade de Nova York, disse à CNN que a pesquisa francesa era “patética”, observando que os autores excluíram seis casos de seu grupo inicial de 26. Esses seis foram retirados do estudo por várias razões: três foram para tratamento intensivo, um morreu, outro deixou de tomar o medicamento após passar por efeitos colaterais e um deles nem possuía coronavírus.

Outras evidências foram anedóticas. Vladimir Zelenko, médico de família em Kiryas Joel, Nova York, virou notícia após afirmar que havia tratado centenas de pacientes com hidroxicloroquina, azritomicina e sulfato de zinco, alcançando uma taxa de sobrevivência de 100%.

Um médico de Los Angeles, o Dr. Anthony Cardillo, CEO da Mend Urgent Care, também afirmou que o prescreveu a pacientes “muito, muito doentes e dentro de 8 a 12 horas, eles estavam basicamente livres de sintomas.”

O chefe de farmacologia clínica da Universidade de Toronto, Dr. David Juurlink, pediu cautela sobre essas alegações, dizendo ao New York Times que “qualquer pessoa que disser que esses medicamentos funcionam ou não funcionam, não está baseando essa visão na ciência.”

De acordo com a NBC News, os médicos que lidam com pacientes gravemente doentes em UTIs em todo os EUA não relataram um impacto notável da prescrição de pacientes com hidroxicloroquina.

“Quando você dá a alguém que já está super doente, provavelmente não causará impacto porque o dano já está feito”, disse à NBC o Dr. Ken Lyn-Kew, pneumologista do hospital Nacional de Saúde Judaico de Denver. “Não estou convencido de que funcione […] não vi ninguém com nada próximo do que eu chamaria de recuperação milagrosa por causa da hidroxicloroquina.”

Um argumento similar foi ventilado no Brasil pelo virologista Paolo Zanotto, doutor pela Universidade Oxford e professor no Instituto de Ciências Biomédicas da USP. Ele se opõe ao uso da hidroxicloroquina apenas para pacientes graves e diz que a droga deveria ser utilizada em fases anteriores da doença.

Atualmente, o Ministério da Saúde indica o uso da droga para “pacientes críticos, aqueles que ficam em CTIs, quanto para qualquer paciente em hospital, o moderado”. O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta (DEM), afirmou que o protocolo não será alterado enquanto não haver evidências científicas robustas sobre segurança e eficácia da droga para pacientes leves, mas observou que médicos sempre puderam receitar o tratamento, assumindo riscos e responsabilidades.


Tradução: ESCUTEM 🔊 Há pacientes com lúpus, artrite e outras condições que já tomam hidroxicloroquina. E estamos os diagnosticando com COVID-19 a torto e a direito. Se funciona, não é tão bom quanto você espera que seja. E não me dê desculpas esfarrapadas de “resistência” à droga. ESTUDEM AS DROGAS!

No entanto, essa incerteza vai nos dois sentidos. Tracey disse à CNN que, apesar da baixa qualidade do estudo francês, outros pequenos estudos demonstraram que o medicamento pode funcionar e suas propriedades anti-inflamatórias podem ajudar a impedir que os pacientes com COVID-19 experimentem uma resposta imune potencialmente fatal chamada tempestade de citocinas.

Juurlink disse ao NYT que “há motivos para ser otimista e também para ser pessimista.”

O Brasil também está realizando testes clínicos com a hidroxicloroquina e, como acontece no exterior, os resultados são ambíguos. Um estudo da Prevent Senior afirma que 300 pacientes já tiveram alta após utilizarem o medicamento, enquanto um outro estudo preliminar da Fiocruz e da Fundação de Medicina Tropical mostra que a taxa de mortes com cloroquina equivale à de quem não usa.

“Os otimistas podem achar que [a taxa com o uso da cloroquina] é menor. Os pessimistas podem achar que é igual. Estatisticamente, é igual, na margem de confiança”, disse o infectologista Marcus Lacerda, da Fiocruz, que participa do estudo, à Folha de S. Paulo.

Enquanto isso, a página do CDC reitera: “Não existem medicamentos ou outras terapias aprovadas pela FDA dos EUA para prevenir ou tratar o COVID-19”. A página já não lista as doses sugeridas para os pacientes.

Não há torcida contra o medicamento – um tratamento eficaz é, de fato, o que precisamos. Mas é preciso passar por algumas etapas, mesmo em momento de emergência, antes que um tratamento seja amplamente utilizado, com mais benefícios do que malefícios.

Colaborou: Alessandro Feitosa Jr.

The post Órgão dos EUA retira texto com instruções de uso da hidroxicloroquina para tratar coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil.

Nintendo promete resolver falta de estoque do Switch no mercado americano

Posted: 09 Apr 2020 04:47 AM PDT

Se você é como muitas pessoas que pensaram em comprar um Nintendo Switch para ajudar a matar o tempo na quarentena, provavelmente notou que o console está praticamente esgotado nos EUA nas últimas duas semanas.

Atualmente, se você der uma olhada em algumas das principais lojas online, como Amazon, Walmart e GameStop, quase não há estoque disponíveis para o Nintendo Switch. Se você encontrar um Switch novo para venda, é provável que seja um vendedor de marketplace que aumentou seu preço para bem acima do normal, US$ 300. E, embora as coisas sejam menos difíceis para o Switch Lite, o suprimento do modelo mais barato e portátil também começou a secar.

No entanto, com base em um tweet publicado pela conta oficial da Nintendo, afirmando que as pessoas que reservaram um Switch poderiam esperar que seus consoles chegassem na próxima semana, pode haver algum alívio a caminho. Além disso, um representante da Nintendo US disse ao GamesIndustry.biz que "mais consoles estão a caminho”. “Pedimos desculpas por qualquer inconveniente”, ele acrescentou.

Para tornar as coisas ainda mais difíceis para quem quer um Switch, o Animal Crossing: New Horizons (lançado em 20 de março) vem quebrando recordes de vendas, com mais de 2,6 milhões de cópias vendidas em menos de duas semanas, e isso apenas no Japão. Combinado com a quarentena atual, que já está acabando com estoques de tudo, de papel higiênico a potes de despensa, encontrar um lugar para comprar consoles, incluindo também o Xbox One e o PS4, ficou muito mais difícil.

O Gizmodo entrou em contato com a Nintendo para mais informações sobre o fornecimento de varejo do Switch, e atualizaremos este texto se recebermos resposta.

The post Nintendo promete resolver falta de estoque do Switch no mercado americano appeared first on Gizmodo Brasil.

Energias renováveis bateram recorde em 2019

Posted: 09 Apr 2020 04:07 AM PDT

Globalmente, os setores de energia renovável –incluindo eólica, solar e hidrelétrica– estão em expansão. O mundo está usando mais energia renovável do que nunca. Mais de um terço da eletricidade do mundo vem de fontes renováveis, de acordo com dados divulgados pela Agência Internacional de Energia Renovável, ou Irena, na sigla em inglês, no início da semana.

De 2018 a 2019, a construção de novas instalações de energia renovável diminuiu um pouco. Mas como o mundo também construiu menos infraestruturas de combustíveis fósseis, a participação de fontes renováveis ​​na expansão de energia aumentou. De todas as novas fontes de eletricidade que o mundo instalou em 2019, 72% eram renováveis — um recorde.

A Ásia foi responsável por grande parte desse crescimento. O continente foi responsável por 54% de novas instalações de energia renovável no ano passado. E embora o número de usinas fósseis também tenha crescido na Ásia, assim como no Oriente Médio e na África, esse não foi o caso em todo lugar. Os EUA e a Europa fecharam mais usinas movidas a combustíveis fósseis do que abriram.

Todas essas são boas notícias, mas não são boas o suficiente. O mundo precisa mudar para 100% de energia renovável o mais rápido possível. Segundo dados anteriores da Irena, para evitar uma catástrofe climática total, o mundo deve dobrar os investimentos em energia renovável até 2030.

E embora seja ótimo que países como os EUA e os da Europa estejam fechando instalações de carvão, petróleo e gás, essa não é uma ótima opção para regiões que realmente precisam de mais capacidade de energia para garantir que todas as pessoas possam atender às suas necessidades básicas. Por exemplo, a África, o continente mais pobre do mundo, aumentou sua capacidade renovável em cerca de apenas 4% no ano passado.

A transição para energias renováveis ​​custará trilhões de dólares, mas é muito mais barata do que continuar construindo infraestrutura de combustíveis fósseis e permitir que as emissões aumentem. Agora é a hora de investir dinheiro em energias renováveis, especialmente se queremos garantir que a pandemia do COVID-19 não inviabilize o caminho que estava sendo trilhado para a energia livre de carbono.

No mês passado, por exemplo, o Conselho Global de Energia Eólica alertou que o crescimento da energia eólica "sem dúvida será impactado pela pandemia, devido a interrupções nas cadeias de fornecimento globais e na execução de projetos em 2020". E a Índia pode atrasar grandes usinas solares devido ao seu bloqueio.

Mas incentivos financeiros no investimento em energias renováveis ​​(e não deixar que as empresas de combustíveis fósseis lucrem com a pandemia) podem acelerar a transição que deixará a energia suja no passado.

The post Energias renováveis bateram recorde em 2019 appeared first on Gizmodo Brasil.

Nenhum comentário:

Postar um comentário