domingo, 19 de abril de 2020

Gizmodo Brasil

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Ataques hacker contra corporações mais do que dobraram no mês passado

Posted: 18 Apr 2020 01:27 PM PDT

Ilustração de pessoa mexendo em um computador

A pandemia de coronavírus fez com que muitas empresas adotassem o trabalho remoto. Por causa disso, ataques hacker dirigidos às empresas mais do que duplicou, conforme mostra uma reportagem da Reuters.

De acordo com a empresa de software e segurança VMWare Carbon Black, os ataques de ransomware aumentaram 148% em março, em comparação com fevereiro e os meses anteriores.

Ter uma força de trabalho descentralizada facilita o acesso dos hackers aos sistemas de uma empresa, mesmo que os empregados utilizem VPNs (redes virtuais privadas). Os dados não só estão muito mais dispersos do que estariam em um escritório, como a maioria dos funcionários não utilizam configurações idênticas quando entram remotamente na rede da empresa.

“É apenas mais fácil, francamente, hackear um usuário remoto do que alguém que está sentado em seu ambiente corporativo”, disse à Reuters o estrategista de cibersegurança da VMWare, Tom Kellerman. “As VPNs não são à prova de bala.”

As empresas que não conseguiram ampliar as redes de segurança para além dos escritórios talvez estejam confiando demais nas VPNs para proteger a troca de dados entre funcionários à distância.

Mas esse forte aumento na utilização de VPNs permitiu aos hackers encontrar mais falhas de segurança do que anteriormente. É mais difícil para um departamento de TI atualizar as VPNs porque elas podem estar sendo utilizadas 24 horas por dia, 7 dias por semana, especialmente com funcionários em diferentes fusos horários ou horários de trabalho alternativos.

Geralmente, um departamento de TI consegue aplicar atualizações e correções de segurança em todos os computadores da empresa em um determinado período ou quando um funcionário desliga o computador durante o dia. Mas com a pandemia de COVID-19 forçando milhões de funcionários a trabalharem de suas casas, isso mudou.

Os funcionários remotos também podem ser mais suscetíveis a entrar em sites não seguros que tentam roubar as informações de cartão de crédito, levando-os a comprar produtos inexistentes ou de má qualidade. Esse risco existe mesmo que a pessoa esteja utilizando uma máquina enviada pela empresa.

Um exemplo do que está acontecendo: o Departamento de Segurança Interna (DHS) dos EUA revelou recentemente que hackers que invadiram as VPNs fornecidos pela Pulse Secure há um ano e conseguiram manter esse acesso. O DHS anunciou publicamente essa vulnerabilidade em outubro do ano passado e afirmaram que a brecha continuava funcionando em janeiro.

No mais recente comunicado de imprensa, o DHS afirmou: “Os servidores VPN da Pulse Secure continuam sendo alvo atrativo para atores maliciosos. As organizações afetadas que não tenham aplicado o patch de software para corrigir uma vulnerabilidade arbitrária de leitura de arquivos […] podem ser comprometidas em um ataque.”

No entanto, mesmo as empresas que aplicaram os patches continuam a ser alvo de hackers que tinham anteriormente roubado senhas e outras informações sensíveis. Segundo o ZDNet, isso permitiu aos hackers contornar as medidas de segurança da VPN, e depois as da própria empresa, para roubar facilmente a propriedade intelectual ou instalar o software de ransomware ou malware na rede interna da empresa.

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Primeiro lançamento tripulado pela SpaceX partirá em 27 de maio

Posted: 18 Apr 2020 11:54 AM PDT

Foguete Falcon 9 da SpaceX com a cápsula do Crew Dragon não tripulada

Em maio, a NASA irá lançar a sua primeira missão tripulada a partir de solo americano em quase uma década. A missão irá marcar o teste final para a SpaceX antes de a NASA começar a transportar regularmente astronautas para a órbita da Terra utilizando a nave Crew Dragon da companhia.

“URGENTE: Em 27 de maio, @NASA lançará mais uma vez astronautas americanos em foguetes americanos a partir de solo americano!”, tuitou o administrador da NASA, Jim Bridenstine, na sexta-feira (17).

No dia 27 de maio, os astronautas da NASA Bob Behnken e Doug Hurley viajarão para a Estação Espacial Internacional a bordo de um foguete Falcon 9 da SpaceX, lançado a partir do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

Devido à atual pandemia de coronavírus, o evento não será aberto ao público e o acesso aos locais de observação mais próximos também podem ser restringidos se as autoridades da Flórida ampliaram a ordem de isolamento social.

Como medida de precaução, a NASA disse ao Business Insider, no início deste mês, que estava “limitando o contato com os membros da tripulação” antes do lançamento, para além de outras proteção sanitárias de rotina, o que inclui quarentena de duas semanas. Quanto à duração da quarentena, a agência ainda está pensando nisso.

Desde o lançamento do programa de Ônibus espaciais em 2011, a NASA tem utilizado o programa espacial russo para transportar astronautas americanos para a ISS – um serviço de táxi espacial que custou cerca de US$ 3,4 bilhões ao longo dos últimos 9 anos. Com o sucesso da missão do próximo mês, a NASA fará a transição para a nave espacial SpaceX, como parte do Programa de Tripulação Comercial da agência.

“Esta certificação e operação regular da Crew Dragon permitirá à NASA prosseguir as importantes pesquisas e pesquisas de tecnologia que se realizam a bordo da estação [ISS], o que beneficia as pessoas na Terra e lança as bases para a futura exploração da Lua e de Marte…”, escreveu a NASA escreveu em comunicado de imprensa.

O lançamento do mês que vem é um passo muito esperado para o Programa de Tripulação Comercial da NASA, que tem enfrentado vários atrasos na última década. A SpaceX e Boeing, outra empresa candidata escolhido pela NASA para a parceria público-privada, receberam contratos no valor de US$ 2,6 bilhões e US$ 4,2 bilhões de dólares, respectivamente, em 2014, mas ambas as empresas enfrentaram “desafios técnicos e de segurança significativos” com o projeto desde então, conforme aponta uma reportagem da CNN.

Após decolagens canceladas, falhas em testes e protótipos destruídos, as perspectivas para a parceria entre SpaceX e NASA parecem melhores.

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Droga antiviral promissora e riscos de co-infecções: os avanços científicos relacionados ao coronavírus

Posted: 18 Apr 2020 09:51 AM PDT

Amostras de muco em laboratório de testes para o coronavírus

O ritmo das pesquisas sobre o COVID-19 tem sido inédito, com dezenas de estudos e novos testes a cada dia. Separamos aqui os últimos desenvolvimentos científicos que podem ser muito importantes daqui pra frente.

Remdesivir continua sendo promissor

Para começar, uma notícia que pode dar esperança para o front de tratamento.

Há cada vez mais evidência, ainda que muito preliminares, de que o medicamento experimental antiviral remdesivir pode ser eficaz contra o novo coronavírus. Na quinta-feira (16), o STAT News noticiou que pesquisadores da Universidade de Chicago viram primeiros resultados encorajadores de ensaios clínicos na Fase III em pacientes em estado grave.

Os pesquisadores da Universidade de Chicago estão analisando 125 pacientes neste ensaio clínico, que está sendo financiados pela fabricante do remdesivir, a Gilead Sciences.

De acordo com uma apresentação de um dos autores do estudo da universidade, obtida pelo STAT, muitos dos que receberam o medicamento até agora recuperaram rapidamente e foram registradas apenas duas mortes.

Além disso, um artigo publicado na semana passada no New England Journal of Medicine relatou que uma pequena maioria dos pacientes graves com COVID-19 (36 dos 53 pacientes) que receberam remdesivir em uso compassivo se recuperaram com esse tratamento.

Os resultados, por mais promissores que sejam, estão longe de constituir uma prova definitiva da eficácia do remdesivir – como vem acontecendo com outros medicamentos. Existem outros testes nesses ensaios, realizados em outros hospitais e universidades, e os dados completos ainda não estão disponíveis.

Nem o estudo publicado no New England Journal of Medicine, nem o teste da Gilead na Universidade de Chicago incluíram um grupo de controle com placebo – um aspecto chave para evidências científicas, mas que neste momento está limitado devido a gravidade e urgência da doença.

Outros ensaios clínicos que envolvem remdesivir planejam, no entanto, ter um grupo de controle. Mais dados em grande escala para esse medicamento e outros tratamentos potenciais deverão aparecer em breve.

Co-infecções podem ser mais comuns do que pensávamos

Muitas pessoas doentes com COVID-19 podem também estar lidando com outras infecções, sugeriu uma nova pesquisa publicada nesta semana no JAMA.

Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Stanford testaram amostras do muco da garganta recolhidas em doentes do estado da Califórnia para o novo coronavírus (chamado SARS-CoV-2), bem como para os vírus comuns da gripe e resfriado. Das 116 amostras que deram positivo para o SARS-CoV-2, 20% também deram positivo para outro vírus. Essas co-infecções envolveram frequentemente gripes comuns, tais como rinovírus, enterovírus e coronavírus sazonais.

As evidências, embora sejam pequenas e isoladas em uma região dos EUA, são preocupantes, porque pesquisas anteriores na China tinham sugerido que as co-infecções eram muito raras. Uma razão pela qual essa pesquisa é importante é porque médicos nos EUA aconselhados a testar pacientes para outros vírus respiratórios como uma forma de descartar a COVID-19, dada a falta de testes acessíveis para o coronavírus.

Mas a presença de outro vírus “pode não dar garantias de que um doente não tenha também SARS-CoV-2”, escreveram os autores. A continuação da pesquisa terá que acompanhar a forma como habitualmente as co-infecções estão ocorrendo e se representam outros desafios, tais como o aumento do risco de sintomas graves.

Uma forma melhor de testar novos tratamentos

Alguns cientistas acreditam ter encontrado uma forma mais segura e precisa de testar potenciais terapias para o COVID-19.

Em um estudo publicado na Science nesta sexta-feira (17), pesquisadores dos Países Baixos e da Alemanha relataram que os Macaca fascicularis, também conhecidos como Macacos do Velho Mundo, podem ser expostos ao coronavírus e desenvolver apenas uma infecção leve.

Macaco do Velho MundoMacaco do Velho Mundo. Imagem: Aneta Pawska/Wikimedia Commons

Assim como as pessoas, os macacos mais velhos tinham infecções mais longas e mais sintomas do que os mais jovens, embora os sintomas fossem leves em todos os casos. Eles também pareciam ter propagado a infecção a outros macacos, mesmo que não estivessem apresentando sintomas, assim como as pessoas assintomáticas que podem propagar o vírus.

Esses resultados podem significar que os cientistas poderiam utilizar esses primatas como um uma fase de estágio para testar futuras vacinas e tratamentos do COVID-19. Alguns especialistas em ética e cientistas manifestaram preocupação com a falta de testes pré-clínicos para muitas das potenciais terapias que já estão sendo testadas em pessoas.

Embora os ratos e outros roedores tenham se mostrado promissores como modelos animais para o COVID-19, a utilização de animais mais semelhantes aos seres humanos deverá facilitar aos pesquisadores a identificação de quaisquer riscos potenciais de um medicamento experimental antes de ele chegar aos ensaios em seres humanos.

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Três cursos baratos para você na área de finanças

Posted: 18 Apr 2020 08:45 AM PDT

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Vídeo baseado em vazamentos dá ideia de como deve ser o iPhone 12

Posted: 18 Apr 2020 07:11 AM PDT

O próximo iPhone de topo de linha só deve ser anunciado no segundo semestre, mas isso não impediu as pessoas de imaginarem como seria o próximo telefone da Apple. E, com a ajuda de algumas especificações vazadas, um vídeo recente com algumas renderizações de alta qualidade feitas por fãs pode ter nos dado uma prévia do iPhone 12.

O vídeo postado no YouTube é uma colaboração entre o EverythingApplePro e Max Weinbach, que afirma ter descoberto alguns dos primeiros arquivos CAD com informações sobre o design e as dimensões do iPhone 12. Ao usar essas informações, os dois conseguiram criar modelos e renderizações do iPhone 12. Eles reconhecem que os desenhos em CAD podem ter sido apenas 70% completos, mas os resultados finais ainda são bastante convincentes.

Ostentando lados rígidos e retos, que lembram o antigo iPhone 5 e os iPad Pros mais recentes, o design do iPhone 12 exibido no vídeo parece reforçar uma matéria da Bloomberg publicada no início desta semana. Ela diz que a Apple adotará um design mais angular e plano para o seu próximo iPhone.

Os projetos de CAD vazados sugerem que o iPhone 12 virá com um módulo de câmera traseira ligeiramente renovado, um com três câmeras e um sensor LiDAR para detecção de profundidade (que a Apple recentemente adicionou ao novo iPad Pro) e outro dispositivo com uma configuração um pouco menos sofisticada, de três câmeras sem o LiDAR.

A Apple também parece ter simplificado todo o design do iPhone 12, resultando em uma transição mais suave entre o corpo do telefone e seu módulo de câmera. Ele também tem molduras ainda mais finas na parte externa da tela. Até o entalhe do iPhone 12 parece ter diminuído um pouco. O EverythingApplePro diz que está mais próximo do tamanho do que vimos no OnePlus 6 a partir de 2018.

Em vez do vidro 2.5D arredondado que você vê no iPhone 11, o vídeo indica que o iPhone 12 apresentará uma tela quase completamente plana que se encontra com a faixa de metal que circula na parte externa do telefone.

A Bloomberg afirma que a Apple lançará quatro versões do iPhone 12 no segundo semestre — dois modelos padrão e mais dois modelos Pro. Portanto, não está claro se todos os iPhones 12 usarão esse design ou se esse modelo mais planos será apenas no iPhone 12 Pro.

Outras pequenas alterações de design destacadas no vídeo incluem bandas de antena um pouco maiores para ajudar a adicionar 5G ao aparelho, uma nova localização para a bandeja de chip e botões laterais ligeiramente inferiores, que devem facilitar o bloqueio do telefone ou o ajuste do volume.

E embora muitos rumores afirmem que a Apple está perto de fazer um iPhone sem entradas para cabos, sem suporte para carregamento com fio ou transferência de dados, não parece que isso vai acontecer com o iPhone 12, pois ainda há uma porta Lightning na parte inferior.

Por fim, há uma novidade surpreendente no iPhone 12: a possível inclusão de um Smart Connector, que normalmente é algo encontrado apenas nos iPads da empresa e serve para as pessoas conectarem um teclado destacável. Embora seja duvidoso que a Apple faça acessórios de teclado para o iPhone, um Smart Connector pode ser útil para coisas como conectar uma capa de telefone ou até um carregador removível para o Apple Pencil.

Quanto às novas cores em potencial, parece que a Apple está pensando em uma série de novas tonalidades, incluindo azul claro, laranja claro e violeta para o iPhone 12 padrão, junto com um novo tom azul marinho para o iPhone 12 Pro.

Ainda estamos a cinco ou seis meses do lançamento oficial do iPhone 12. Mesmo assim, é interessante ver uma prévia do que a Apple pode mostrar ainda deste ano.

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