quinta-feira, 23 de abril de 2020

Gizmodo Brasil

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Testes identificam duas mortes por coronavírus nos EUA semanas antes de primeiro registro

Posted: 22 Apr 2020 02:58 PM PDT

Semanas antes da primeira morte por COVID-19 documentada nos EUA, pelo menos duas pessoas na Califórnia provavelmente morreram por causa do vírus. Na terça-feira (21), as autoridades de saúde de Santa Clara, na Califórnia, anunciaram que as mortes de dois residentes no início e em meados de fevereiro estão relacionadas ao novo coronavírus.

Segundo o escritório de medicina legal de Santa Clara, as duas mortes ocorreram nos dias 6 e 17 de fevereiro. Uma terceira morte no município em 6 de março também foi reclassificada como relacionada a COVID-19.

Na época dessas mortes, disseram as autoridades, os testes para coronavírus eram limitados e só estavam disponível através dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, que haviam estabelecido critérios rigorosos sobre quem poderia ser testado. Esses critérios incluíam histórico recente de viagens para países onde se sabia que o vírus estava se espalhando amplamente.

No entanto, amostras de tecido dessas mortes foram enviadas ao CDC e, na terça-feira, o escritório do legista recebeu a confirmação de que eles haviam testado positivo para o vírus.

Essas mortes recentemente confirmadas são anteriores à morte que se acreditava ter sido a primeira por COVID-19 nos EUA, relatada no estado de Washington em 29 de fevereiro. Elas também são anteriores à primeira morte registrada até então em Santa Clara, que ocorreu em 9 de março. Essas reclassificaram as mortes não são exatamente uma surpresa, no entanto.

Outra pesquisa sugeriu que o vírus circulava em partes dos EUA muito mais cedo do que os primeiros testes confirmados na época. A análise genética de cepas virais extraídas de casos no estado de Washington, por exemplo, indicou que o vírus estava se espalhando localmente em meados de janeiro.

Esse período faz sentido com a linha do tempo dessas mortes na Califórnia, que também fica na Costa Oeste dos EUA, já que as mortes por vírus costumam levar várias semanas após o aparecimento dos sintomas.

Embora os testes tenham se tornado mais facilmente disponíveis, os especialistas geralmente ainda concordam que muitas mortes relacionadas ao vírus não estão sendo contadas. Uma análise recente do New York Times, por exemplo, estimou que pelo menos 25 mil mortes por COVID-19 não foram relatadas em 10 países e na cidade de Nova York entre o início de março e meados de abril.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, foram registradas 162 mil mortes oficialmente em 21 de abril.

Nova York começou a incluir dados sobre mortes prováveis ​​por COVID-19 não confirmadas por testes de laboratório, enquanto o CDC também disse que coletará e apresentará dados sobre mortes confirmadas e prováveis ​​de estados. Mas não está claro se todos os estados seguiram o exemplo.

As autoridades de Santa Clara acreditam que mais mortes serão retroativamente relacionadas a COVID-19. “Como o escritório de medicina legal continua investigando cuidadosamente as mortes em todo o condado, prevemos que outras mortes por COVID-19 serão identificadas”, informou em comunicado.

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Samsung consegue aprovação e atualizará Galaxy Watch Active 2 com medidor de pressão arterial

Posted: 22 Apr 2020 02:11 PM PDT

Recurso de monitoramento de pressão arterial no Galaxy Watch Active 2

Os smartwatches estão cada vez mais expandindo seus recursos de monitoramento de saúde. O primeiro talvez tenha sido a análise constante de batimentos cardíacos, e agora até recursos como eletrocardiograma começam a pintar em vestíveis. A Samsung anunciou nesta terça-feira (21) que, por meio de uma atualização, os relógios inteligentes Galaxy Watch Active 2 terão recurso de medir pressão arterial.

O anúncio da companhia veio após o órgão de saúde da Coreia do Sul, o MFDS (Ministry of Food and Drug Safety), dar sinal verde para a funcionalidade. Mesmo com a aprovação, a Samsung diz que as atualizações deverão ser liberadas no terceiro trimestre deste ano.

Segundo comunicado da Samsung, a pressão arterial será medida com a ajuda do sensor de batimentos cardíacos do Galaxy Active 2, por meio da análise de ondas do pulso do usuário, e os resultados poderão ser armazenados no app Samsung Health Monitor, que ainda não está disponível.

Funcionará da seguinte forma: no primeiro uso, o usuário deve estar com o relógio em um pulso e um medidor de pressão no outro braço. Após três medições de calibragem, será necessário digitar os resultados do medidor no aplicativo. A partir disso, o relógio poderá fazer o monitoramento da pressão sanguínea, possibilitando, inclusive, que hipertensos saibam se seus remédios têm surtido efeito com uma série histórica de medições.

Monitorar a pressão arterial é importante pois o descontrole dela representa risco de problemas cerebrais, rins ou mesmo de coração, como ataque cardíaco e doenças coronárias, informa a empresa em comunicado.

Apesar da praticidade, o recurso de monitoramento de pressão sanguínea exigirá repetir o processo de  calibração — com um medidor de pressão em um braço e o relógio no outro — a cada quatro meses para certificar que o smartwatch está corretamente aferido. Mesmo assim, é bem mais fácil acompanhar a pressão em um relógio que em um medidor em si.

A Samsung não é a primeira companhia a ter tal recurso. A estreante neste ramo foi a Omron, que lançou no ano passado o HeartGuide com esta funcionalidade. No entanto, a Omron é especialista apenas em equipamentos de monitoramento de saúde — com a entrada de uma empresa de eletrônicos de consumo de grande alcance, é provável que vejamos cada vez mais relógios inteligentes que possibilitem saber como está sua pressão arterial.

[Samsung]

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Anvisa autoriza comercialização de primeiro produto à base de canabidiol

Posted: 22 Apr 2020 01:39 PM PDT

Folha da maconha

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou a autorização sanitária do primeiro produto à base de canabidiol para ser comercializado no Brasil nesta quarta-feira (22). A decisão segue outras regulamentações que a agência vem realizando em relação aos produtos derivados da planta da maconha.

De acordo com a autorização divulgada no Diário Oficial da União (DOU), o produto é um fitofármaco, com concentração de THC de até 0,2%. Conforme as regras publicadas anteriormente, ele deverá ser prescrito por meio de receituário tipo B, com numeração da Vigilância Sanitária e renovação de receita em até 60 dias.

A autorização, conforme solicitação da empresa, é para produção no Brasil do produto à base de canabidiol. Com essa permissão, a companhia poderá iniciar a fabricação e a comercialização do produto. Porém, o canabidiol só pode ser prescrito quando estiverem esgotadas outras opções terapêuticas disponíveis no mercado brasileiro.

O comércio também é permitido mediante receita médica de controle especial.

Em um comunicado, a Anvisa explica uma série de indicações:

A indicação e a forma de uso dos produtos à base de Cannabis são de responsabilidade do médico assistente, sendo que os pacientes devem ser informados sobre o uso dos produtos em questão.

As informações fornecidas devem contemplar: os riscos à saúde envolvidos; a condição regulatória do produto quanto à comprovação de segurança e eficácia, informando que o produto de Cannabis não é medicamento; os possíveis efeitos adversos, tomando como exemplo, mas não se restringindo a isso, a sedação e o comprometimento cognitivo, que podem impactar no trabalho, no ato de dirigir e operar máquinas ou em outras atividades que impliquem riscos para si ou terceiros; e os cuidados na utilização.

Além disso, o paciente ou, na sua impossibilidade, o seu representante legal deve assinar Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) sobre a utilização do produto de Cannabis.

A agência esclarece que o fitofármaco é considerado um produto porque a Cannabis ainda não passou por todas as pesquisas clínicas que comprovem a sua eficácia, além de outros requisitos o enquadramento como medicamento. “O atual estágio técnico-científico em que se encontram os produtos à base de Cannabis no mundo não é suficiente para a sua aprovação como medicamentos”, escreve a Anvisa.

Desde 2015, já estava previsto em lei o uso de Cannabis para fins medicinais, mas não havia regulamentação. Com a proposta apresentada em junho de 2019, esperava-se que a agência concedesse permissão para o plantio da erva para a fabricação de medicamentos e pesquisa, o que não aconteceu à época.

A última regulamentação prevê que as formulações com concentração de THC (componente alucinógeno da erva) abaixo de 0,2% serão prescritos por meio de receituário tipo B, com numeração da Vigilância Sanitária e renovação de receita em até 60 dias. Já aqueles com concentrações acima de 0,2% serão classificados como tipo A, semelhante ao da morfina, e prescritos apenas a pacientes terminais ou que tenham esgotado as alternativas terapêuticas de tratamento. Nesse caso, os produtos também deverão conter o aviso de que "pode causar dependência física e psíquica".

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Por que é tão difícil descobrir se o coronavírus é transmitido pelo ar?

Posted: 22 Apr 2020 12:33 PM PDT

Os cientistas estão debatendo um aspecto essencial do coronavírus que causa COVID-19: se o vírus permanece no ar por tempo suficiente e em quantidade suficiente para a transmissão pelo ar ser uma fonte comum de infecção. Parece uma pergunta bastante simples, mas na verdade representa um grande desafio para os pesquisadores.

Entendendo a complexidade do novo coronavírus

O novo coronavírus, chamado SARS-CoV-2, infecta o corpo principalmente através do trato respiratório de uma pessoa. O vírus atinge nossa garganta, pulmões ou nariz, se aloja confortavelmente dentro de nossas células e começa a produzir mais de si mesmo como uma copiadora enlouquecida.

Algumas dessas cópias infectam outras pessoas através de pedaços de líquido e outras substâncias sortidas que suas vítimas respiram ou tossem, além de superfícies e objetos contaminados por essas secreções.

Toda expiração contém partículas de umidade, algumas maiores, outras menores. Partículas maiores, ou gotículas, só podem percorrer uma curta distância antes de atingirem o chão. Partículas menores, no entanto, podem flutuar no ar por muito mais tempo antes de cair ou secar.

Então, quando os cientistas falam sobre um vírus que está no ar, como o sarampo, estão dizendo que ele pode sobreviver intacto dentro desses aerossóis menores. Portanto, ele pode infectar outros por muito tempo depois que uma pessoa doente sai da sala.

Sabemos com certeza que o SARS-CoV-2 se espalha facilmente por gotículas maiores — é por isso que passamos os últimos três meses tentando desesperadamente ficar a pelo menos um metro e meio de distância um do outro. Depois desse ponto, os especialistas geralmente concordam que o risco de pegar o vírus através de gotículas é significativamente muito menor.

Mas se o coronavírus puder ser transmitido rotineiramente através de aerossóis, essas precauções são insuficientes. Isso já seria ruim o suficiente para as pessoas comuns, mas é aterrorizante para os profissionais de saúde ou outros grupos de alto risco que passam mais tempo com pessoas infectadas.

Dúvidas sobre contaminação pelo ar

Em meados de março, os pesquisadores publicaram um estudo no New England Journal of Medicine. Alguns sites e jornais repercutiram esse trabalho como evidência firme de que o vírus poderia estar no ar. O experimento descobriu que, sob certas condições, o vírus poderia permanecer suspenso no ar por pelo menos três horas.

Mas, logo após a publicação, outros cientistas criticaram a cobertura da mídia sobre o estudo e suas implicações, bem como o estudo em si. Na semana passada, várias dessas críticas foram publicadas no NEJM como cartas editoriais.

“Queríamos apenas ressaltar que este artigo não confirma a transmissão do aerossol”, disse Sanjay Jain , especialista em doenças infecciosas da John Hopkins e um dos co-autores dessas cartas, por telefone ao Gizmodo. “Isso não quer dizer que não pode haver transmissão por aerossol — ainda estamos tentando descobrir isso”.

Por um lado, disse Jain, os pesquisadores do estudo publicado no NEJM não simularam condições do mundo real para estudar o potencial aéreo do vírus. Eles usaram um dispositivo conhecido como nebulizador para criar artificialmente partículas em aerossol. Essa decisão não era um segredo, mas significa que você não pode presumir que as mesmas circunstâncias estão acontecendo frequentemente fora de um laboratório.

Sabemos que certos procedimentos médicos realizados em pacientes com COVID-19, como ventilação mecânica, podem criar grandes quantidades de aerossóis infecciosos. Durante esses procedimentos, os profissionais de saúde precisam de equipamentos de proteção mais eficazes, principalmente uma máscara respiratória como a N95, para se manterem seguros. Mas em outros contextos importantes, as evidências sobre transmissão por aerossol são fracas, pelo menos até agora.

No início deste mês, por exemplo, cientistas da China publicaram um estudo de caso de um surto de 10 pessoas provavelmente ligado a um único cliente que comeu em um restaurante.

O paciente A1 estava sentado no meio de uma fileira de mesas na parte de trás do restaurante, enquanto os outros nove casos estavam sentados à direita ou esquerda da pessoa. Como essas mesas estavam todas relativamente próximas e na linha de visão de uma unidade de ar condicionado, os pesquisadores especularam que o aparelho carregava as gotículas de vida curta da primeira pessoa para as outras mesas.

No entanto, se o vírus pudesse ser transportado pelo ar, outros clientes mais distantes também deveriam ter ficado doentes, eles argumentaram. Só que nenhum ficou.

Mas não é que há ausência total de evidências de transmissão por aerossol. Alguns estudos encontraram a pegada genética (RNA) do vírus em amostras retiradas do ar dos quartos de hospital de pacientes infectados ou em locais onde o vírus só poderia chegar se permanecesse no ar, como em dutos de ar.

“Mas esses estudos têm suas próprias limitações”, disse Petros Karakousis, também especialista em doenças infecciosas da John Hopkins e outro co-autor de uma das cartas ao editor do NEJM. “Os testes de PCR geralmente usados ​​para detectar a presença do vírus geralmente não podem nos dizer se haveria o suficiente do vírus vivo no ar para infectar outra pessoa.” Portanto, esses testes podem estar apenas encontrando os traços quebrados e não infecciosos do vírus.

Outros estudos em quartos de hospital encontraram o padrão oposto: nenhum sinal de vírus no ar. E alguns estudos com profissionais da saúde sugeriram que as máscaras cirúrgicas podem oferecer tanta proteção contra infecções quanto as máscaras N95, mesmo durante procedimentos que podem gerar aerossóis. Em outras palavras, neste momento as evidências são claramente contraditórias.

Isso não significa que não devemos ter o maior cuidado possível ou que não são necessárias mais pesquisas. O CDC (Centro de Controle de Doenças dos EUA) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) ainda aconselham que os profissionais de saúde usem máscaras N95 ao executar um procedimento em que há geração de aerossóis, por exemplo.

Enquanto isso, alguns profissionais de saúde argumentam que mais procedimentos, incluindo compressões torácicas para paradas cardiorrespiratórias, devem ser considerados geradores de aerossóis e requerem equipamentos de proteção adicionais.

Embora saber que o vírus não está no ar não mudaria a necessidade de distanciamento físico, ele pode fornecer uma margem adicional de erro quando começarmos a reabrir partes da sociedade. Para a maioria das pessoas, continua sendo verdade que a melhor coisa que você pode fazer para evitar pegar ou transmitir o vírus é ficar em casa o máximo possível, fugir de grandes multidões e evitar contato próximo com pessoas fora de sua casa.

Seja qual for a resposta sobre a possibilidade de transmissão do coronavírus pelo ar, esses são sempre bons conselhos para se proteger do coronavírus.

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Cingapura bane lojas de chocolate e produção de snacks para combater o coronavírus

Posted: 22 Apr 2020 10:49 AM PDT

Até este cachorro entende o poder de cura de bolos e doces. Crédito: Getty Images

A este ponto de pandemia global, a maioria das pessoas tem uma ideia vaga do que é considerado um serviço essencial. Ainda assim, há diferenças dependendo de onde você vive. Nesta terça-feira (21) o governo de Cingapura divulgou uma lista restrita de serviços essenciais para o país. Na maioria das vezes, tudo faz sentido até você olhar de perto e observar que Cingapura agora fechou os varejistas que lidam principalmente com chocolate, sobremesas, sorvetes e um dos drinks sagrados do país, o bubble tea. E não são só varejistas — as regras se aplicam também aos fabricantes.

Não sei você, mas meus esforços para superar o isolamento social às vezes são prejudicados pela depressão existencial causada pelo noticiário desses dias. Nesses momentos difíceis, faço como qualquer adulto e pego meu estoque de chocolate, tortas de chocolate e sorvete. Tenho também uma embalagem de batatas fritas que costumo consumir quando atinjo o pico de depressão relacionada ao COVID-19.

A história de fechar lojas, me pareceu ok. A cidade de Nova York e muitas outras localidades fizeram isso. Embora lojas especializadas como as de bebida tenham sido consideradas um serviço essencial em muitos lugares. Apenas Cingapura não tem muita dó para quem quiser algum tipo de bebida alcoólica nesses tempos de pandemia. O país está fechando lojas de bebidas, além daquelas especializadas em snacks, como batatas fritas, pipoca e queijo.

Até aí, ok pois dá para comprar suas guloseimas online ainda. Exceto pelo anúncio do Ministério do Comércio e Indústria, que diz que o "varejo online de produtos alimentícios só pode ser realizado se puderem ser preparados em uma cozinha, instalação fabril ou armazém licenciado do estabelecimento de alimentos e bebidas". Em seguida, são excluídas as fabricantes de chocolate, produtos de chocolate, batatas fritas, biscoitos, sorvetes, cacau, produtos de confeitaria que não sejam de chocolate, como doces e chicletes, bolos e confeitaria.

Obviamente, estritamente falando, nenhum desses itens são saudáveis ou necessários para a sobrevivência. Tenho certeza de que também existem pessoas por aí que nunca anseiam pelo conforto que apenas os lanches podem proporcionar. No entanto, se você já passou por um período particularmente ruim ou enfrentou depressão moderada ou grave, essa doce sensação de açúcar às vezes ajuda você a não se transformar em um monstro.

Um chazinho à tarde com biscoitos pode alegrar seu dia de uma forma espetacular. Um bolo pode fazer os aniversários de quarentena parecerem um pouco mais normais. Comer salgadinho enquanto assiste a filmes pode aliviar, pelo menos um pouco, o sufoco destes tempos tão esquisitos. O que acontece com vocês, Cingapura?

Claramente, a resposta deve ser que os líderes de Cingapura são unicórnios que nunca ficaram minimamente deprimidos. Embora a presidente de Cingapura, Halimah Yacob, seja uma mulher, ela é quase uma "rainha da Inglaterra". No fim das contas, é o primeiro-ministro do país quem manda, e ele se chama Lee Hsien Loong — um cara que, com base em sua biografia na Wikipedia, nasceu na realeza política de Cingapura e sucedeu seu pai, Lee Kuan Yew.

Peço, então, ao senhor Loong, misericórdia pelos cidadãos que curtem comer snacks de Cingapura nesses tempos sombrios. Deixe, por favor, o pessoal comer bolo, sorvete, outros lanches e tomarem bebidas alcoólicas — de preferência, com moderação, pois o consumo excessivo pode deixar as pessoas mais vulneráveis ao novo coronavírus.

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Motorola lança Edge e Edge+, seus primeiros smartphones de topo de linha em anos

Posted: 22 Apr 2020 09:16 AM PDT

Moto Edge

A Motorola está de volta ao segmento de topo de linha do mercado de smartphones. A empresa apresentou nesta quarta-feira (22) o Edge e o Edge+, seus primeiros aparelhos em muito tempo com especificações técnicas de ponta, como tela com alta taxa de atualização, câmeras triplas com sensores de muitos megapixels e baterias grandes.

Os dois aparelhos têm a mesma cara, com tela curva invadindo as bordas laterais (daí o nome Edge, como os antigos Samsung de topo de linha) e a câmera frontal em um buraquinho no canto superior esquerdo do display. A tela também abriga um leitor de impressões digitais.

As curvas na tela servem para mostrar notificações durante o carregamento. O espaço também pode ser usado para colocar botões virtuais em games — pense no L e R de um joystick. Se você preferir, também dá para desativar o espaço e forçar o sistema a usar só a parte central.

Borda quebra um galho como botões L e R em games. Imagem: Motorola

A diferença de tamanho entre o Edge e o Edge+ é pequena — o que mudam mesmo são os componentes, mais básicos no primeiro e mais avançados no segundo.

Motorola Edge

Vamos começar pelo modelo mais simples, o Edge “padrão”. O processador não é da linha mais avançada da Qualcomm e sim um Snapdragon 765G, que deve entregar potência suficiente e recursos especiais para games. Ele também vem com bom espaço de armazenamento (128 GB) e uma quantidade generosa de RAM (6 GB).

A tela do Edge tem 6,7 polegadas, resolução Full HD+, proporção alongada 19,5:9 e, acompanhando as tendências da indústria, taxa de atualização mais alta, de 90 Hz.

O conjunto de câmeras traseiras tem um sensor principal de 64 megapixels (que deve combinar quatro pontos em um para criar imagens de 16 megapixels), acompanhado de uma lente ultrawide com sensor de 16 megapixels e uma teleobjetiva com sensor de 8 megapixels e zoom ótico de 3x. Há também um módulo ToF. A frontal, para selfies, tem 25 megapixels.

A bateria tem capacidade para 4.500 mAh e carregamento rápido (mas não tanto) de 15 W.

Motorola Edge+

O modelo mais avançado, o Edge+, também tem tela de 6,7 polegadas, com a mesma resolução Full HD+ e a mesma taxa de atualização de 90 Hz. Como extra, ela conta com HDR10+.

Moto Edge+
Moto Edge+

As vantagens desse modelo estão na potência mesmo. O processador é um topo de linha, Snapdragon 865, e ele vem acompanhado de 12 GB de RAM. No armazenamento, bastante espaço: 256 GB.

A câmera tem um sensor principal é mais avançado: 108 megapixels, que devem ser combinados para criar imagens de 27 megapixels. As outras duas câmeras traseiras, o módulo ToF e a frontal têm especificações idênticas às do Edge normal.

A bateria tem uma capacidade um pouco maior, 5.000 mAh. Ela também vem com carregador mais potente, de 18 W, e suporte a carregamento sem fio de 15 W. Também tem carregamento reverso: você pode encostar outros aparelhos compatíveis com esse padrão e recarregá-los usando a bateria do Edge+, o que pode ser bem útil para quem tem fones Bluetooth, smartwatches e outros acessórios desse tipo.

Preço e disponibilidade

O Edge e o Edge+ serão disponibilizados no mercado brasileiro, porém ainda não há detalhes sobre o preço e data. Nos EUA, o Edge+ custa US$ 1.000 e é exclusivo da Verizon. Na Europa, o Edge+ custa 1.200 euros, e o Edge, 600 euros.

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Facebook investe na Jio, maior operadora da Índia, de olho em integração de serviços

Posted: 22 Apr 2020 08:06 AM PDT

Ícone do WhatsApp e Facebook

O Facebook anunciou um investimento de US$ 5,7 bilhões na Jio Platforms, a maior operadora de telefonia da Índia. Essa injeção de grana dá à rede social o controle de 9,99% da empresa, tornando-a maior acionista minoritária na Jio Platforms.

Esse é o maior investimento estrangeiro em uma empresa do setor de tecnologia da Índia. Para o Facebook, é uma oportunidade de expandir a sua presença em um mercado com grande potencial: a Índia tem 1,3 bilhão de habitantes, dos quais 560 milhões estão conectados à internet.

Além disso, 400 milhões de pessoas na Índia já utilizam o WhatsApp, enquanto mais de 300 milhões usam o Facebook.

A Jio Platforms, subsidiária da Reliance Industries, foi fundada por Mukesh Ambani, a pessoa mais rica da Ásia. Os empreendimentos de Ambani compreendem a área petrolífera, de moda, varejo e, mais recentemente, telefonia.

De acordo com o Facebook, a Jio, fundada em 2016, permitiu que 388 milhões de pessoas se conectassem à internet nos últimos 4 anos. A empresa de telefonia passou a oferecer serviços 4G a preços baixos após comprar a única companhia tinha tinha as licenças do espectro LTE ao redor do país.

Outro trunfo da operadora foi o JioPhone, um celular básico com KaiOS (que roda o WhatsApp) e que foi oferecido gratuitamente na compra de alguns planos 4G.

O Facebook está de olho, principalmente, em como pode influenciar pequenos negócios a utilizar os seus serviços.

“Ao juntar a JioMart, a iniciativa de pequenos negócios da Jio, com o WhatsApp, nós podemos permitir que as pessoas se conectem com as empresas, façam compras e adquiram produtos em uma experiência móvel perfeita”, escreveram executivos do Facebook em um comunicado.

Mark Zuckerberg, CEO do Facebook, também comentou sobre o investimento em seu perfil na rede social: “A Índia tem mais de 60 milhões de pequenos negócios e milhões de pessoas dependem deles para os seus empregos. Com comunidades ao redor do mundo em quarentena, muitos desses empreendedores precisam de ferramentas digitais para encontrar e se comunicar com seus consumidores e fazerem seus negócios crescerem”.

As ferramentas voltadas para negócios no WhatsApp costumam ser lançadas primeiro na Índia. A companhia tem desenvolvido um sistema de pagamento digital para ser implementado no app de mensagens, por exemplo.

A relação entre Facebook e o governo indiano não é simples. Recentemente, o governo indiano exigiu que o WhatsApp alterasse o seu sistema de criptografia para permitir que as mensagens fossem rastreadas até a sua origem – a companhia recusou fazer qualquer alteração.

Por outro lado, o WhatsApp tem solicitado a liberação para oferecer o serviço de pagamento digital pelo aplicativo, mas o governo tem atrasado o processo há mais de 2 anos.

Essa não é a primeira vez que o Facebook tenta expandir a sua presença na Índia por meio do fornecimento de internet à população. Em 2015, a empresa tentou lançar o Free Basics, um programa que oferecia internet gratuita para milhões de indianos mas que limitava quais sites e serviços eles acessariam. Os reguladores da Índia baniram o Free Basics em 2016, preocupados com a neutralidade da rede.

Para o dono da Jio Platforms, o investimento também pode ser um alívio. A estratégia agressiva para se tornar a maior operadora do país fez com que a companhia acumulasse débitos, que tem sido subsidiados pelos lucros de outras partes da Reliance Industries.

O investimento ainda precisa ser aprovado pelas agências reguladoras de competição da Índia.

[New York Times, Engadget]

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Áreas com maior poluição de ar têm tido mais casos fatais de COVID-19

Posted: 22 Apr 2020 07:41 AM PDT

Mulher caminha em rua usando máscara de proteção facial. Crédito: Getty Images

Uma nova pesquisa mostra que a exposição à poluição de ar pode ser "um dos mais importantes contribuidores para a fatalidade" causada pelo novo coronavírus.

No estudo, publicado no periódico Science and Total Environment nesta segunda-feira (20), o pesquisador Yaron Ogen, do Instituto de Geociência e Geografia da MLU, Universidade Martin Luther King de Halle-Wittenberg, na Alemanha, examinou dados de satélite mostrando a concentração de dióxido de nitrogênio, um poluente de ar que danifica o trato respiratório humano produzido por veículos a diesel e por outras atividades de queima de combustíveis fósseis. Ele também analisou os dados de movimento do ar para avaliar as condições atmosféricas e ver onde o poluente estava preso nas concentrações mais altas da atmosfera.

O estudo comparou os principais pontos de poluição com os locais com o maior número de mortes pelo novo coronavírus. A análise se concentrou na Itália, França, Espanha e Alemanha, sendo que os dois primeiros países são epicentros da pandemia na Europa. Os resultados mostram uma correlação clara entre os dois. Áreas que viram um alto número de mortes vinculadas ao COVID-19 tenderam a ter concentrações significativas de dióxido de nitrogênio e pouco movimento vertical do ar.

"Quando olhamos para o norte da Itália, a área em torno de Madri e a província de Hubei na China, por exemplo, todos eles têm algo em comum: estão cercados de montanha. Isso torna ainda mais provável que o ar nessas regiões seja estável e os níveis de poluição sejam mais altos", afirmou Ogen em comunicado.

Dos 4.443 casos de mortalidade na Itália, Espanha, França e Alemanha, 3.487 (78%) ocorreram em cinco regiões específicas e essas cinco regiões apresentaram as maiores concentrações de óxido de nitrogênio.

A correlação, não importa o quão grande é, não é o mesmo que causalidade. Mas a pesquisa sugere que aqueles constantemente expostos à poluição que causa doenças respiratórias são particularmente suscetíveis ao novo coronavírus.

"Envenenar nosso ambiente significa envenenar nosso próprio corpo e, quando ele experimenta um estresse respiratório crônico, sua capacidade de se defender de infecções é limitada", diz o estudo.

O estudo é a mais recente evidência de que a poluição do ar pode tornar as pessoas mais vulneráveis ao COVID-19. Outro estudo separado divulgado no início deste mês constatou que apenas um pequeno aumento de exposição a longo prazo a outro tipo de poluente, o material particulado, levou a um aumento de 15% na taxa de mortalidade de COVID-19.

Essas descobertas são particularmente preocupantes, porque, globalmente, as comunidades mais pobres estão expostas a níveis elevados de poluição do ar e também enfrentam desproporcionalmente os custos de planos de saúde. E nos EUA, pesquisas mostram que pessoas pretas e pobres são mais propensas a lidar com a poluição causada por dióxido de nitrogênio e material particulado. Além de muitos outros fatores, como a menor probabilidade de ter trabalhos que podem ser realizados em casa, a exposição à poluição do ar pode ser outro motivo pelo qual, pelo menos nos EUA, a população afrodescendente tem sido atingida a uma taxa desproporcionalmente alta pelo COVID-19. Portanto, à medida que os cientistas aprendem mais sobre como a poluição de ar contribui para a propagação da pandemia, é importante ter em mente que nem todos têm o mesmo nível de risco.

Os bloqueios e quarentenas criadas para conter o vírus levaram a uma diminuição da poluição do ar em muitos locais ao redor do mundo, em grande parte devido à diminuição de viagens aéreas e de carro. Talvez essas medidas de distanciamento social estejam nos protegendo de várias maneiras.

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Grit X é o smartwatch da Polar para atletas que estão em outro patamar

Posted: 22 Apr 2020 07:02 AM PDT

Smartwatch Polar Grit X

Relógios inteligentes de marcas como Samsung e Apple estão no mercado há um tempo. Eles ajudam a incentivar a prática de exercício e a medir o desempenho. Nesta quarta-feira (22), porém, quem traz novidade é a finlandesa Polar Electro, que começa a vender seu smartwatch Grit X no Brasil. A marca tem como objetivo atingir quem leva muito a sério a prática esportiva. O principal sinal disso é o seu preço sugerido de R$ 3.299, mais barato que o Apple Watch Series 5, mas com um valor superior às opções da Samsung.

A Polar aposta em seu histórico com a comunidade atlética — antes de smartwatches medirem batimento cardíaco, eles vendiam uma cinta que faz isso — e na promessa de contar com sensores mais precisos, já que a empresa tem patente de monitor cardíaco portátil registrada desde a década de 1970.

Com o Grit X, a Polar tentou criar um smartwatch com visual bacana para quem pratica esportes outdoor, de corridas a caminhadas e trilhas em montanhas e picos. Então, ele vem com GPS integrado, monitor de batimento cardíaco, bússola e uma série de outras funções específicas para estes esportes de aventura.

Apesar de parecer durão, ele pesa 64 gramas, conta com certificação militar e ainda é à prova d'água. Quanto à autonomia, a marca fala em até 40 horas seguidas de prática esportiva, com todos os recursos ativados — o que inclui GPS, que costuma gastar bastante bateria. Em condições mais convencionais e usando modos de economia, o Grit X pode chegar a 100 horas longe do carregador.

Dentre as funções dele, há o que a Polar chama de Fuel Wise, que ajuda a dizer para o usuário qual a hora de se hidratar ou se alimentar durante a atividade física. Já o Hill Splitter consegue detalhar os níveis de subida e descida durante o trajeto. O relógio Grit X realiza uma análise de descanso do atleta, chamado Nightly Recharge, para que ele possa atingir seus objetivos. Além disso, há o Running Power, um sistema do smartwatch que monitora a taxa de trabalho muscular durante a corrida.

O gerenciamento da maioria dessas funções é feito por meio do aplicativo Polar Flow, que está disponível tanto para Android quanto para iOS.

Polar Grit X
Grit X durante prática de ciclismo na montanha. Crédito: Polar

Resumindo: o relógio promete ajudar a medir uma série de detalhes de treino para quem faz atividades outdoor, algo não muito praticado nesses tempos de pandemia. Se você for iniciante, talvez valha ver outros produtos Polar ou começar com alguma pulseira de atividade física. O Grit X e seus recursos são para quem está em outro patamar.

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Epic Games abre mão de autonomia e vai liberar Fortnite no Google Play

Posted: 22 Apr 2020 06:07 AM PDT

Personagens do Fortnite

Quando a Epic Games anunciou que o Fortnite para Android seria distribuído fora da Google Play Store, o motivo era evidente: evitar que as transações dentro do jogo fossem taxadas. Não teve mais jeito: o game estará disponível na loja oficial e parte de sua receita será abocanhada pelo Google.

Fortnite é um dos games mais populares dos últimos anos e uma das razões é o fato de ser gratuito. A Epic Games, desenvolvedora do jogo, ganha dinheiro com as microtransações dentro daquele universo – itens cosméticos como roupas para os personagens, novas danças de comemoração, entre outros.

Ao ser distribuído na Play Store, cada uma dessas transações é taxada pelo Google, que intermedia o processo de pagamento. E o valor não é baixo: 30%.

A Epic Games explica que o Fortnite estará disponível na Play Store, mas ainda pode ser baixado de forma independente pelo seu site.

“O Google coloca o software baixável fora da Google Play em desvantagem, por meio de medidas técnicas e de negócios como pop-ups assustadores e repetitivos de segurança […], acordos restritivos com fabricantes e operadoras, caracterização softwares de terceiros como fontes de malware e novos esforços como o Google Play Protect para bloquear completamente software obtido fora da loja Google Play”, disse um porta-voz da Epic Games em um comunicado, publicado pelo TechCrunch.

“Por causa disso, lançamos o Fortnite para Android na Google Play Store”, completou.

O Google tem razão sobre as preocupações com segurança. A maior parte dos malwares no Android vem, de fato, de aplicativos instalados via fontes de terceiros – embora software malicioso muitas vezes esteja disponível na própria Play Store. Fica mais fácil enganar usuários ao distribuir um arquivo APK (de instalação de apps) por meio de páginas de phishing, por exemplo.

Quando o Fortnite foi lançado para iOS, a Epic Games não teve conversa: só é possível distribuir o game na plataforma do iPhone e iPad por meio da App Store. Para se ter uma noção da receita que o game pode gerar, as 3 primeiras semanas no iOS rendeu US$ 15 milhões – isso em 2017.

A briga da Epic Games com distribuidoras não se restringe ao Google. Em 2018, a companhia lançou a sua própria loja para PC e Mac para concorrer com a Steam. O argumento da empresa é que os 30% cobrados por praticamente todos os distribuidores é “desproporcional ao custo dos serviços que essas lojas fornecem”. Em sua plataforma, a taxa é de 12%.

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França quer que a Apple libere restrições do iOS para rastrear contatos de pacientes com coronavírus

Posted: 22 Apr 2020 04:56 AM PDT

Há algumas semanas, a França anunciou que estava desenvolvendo seu próprio aplicativo de rastreamento de contatos de pacientes com COVID-19, chamado StopCovid. O aplicativo, embora pretenda monitorar a disseminação do novo coronavírus, levantou questões de privacidade e, agora, o governo francês está discutindo com a Apple, alegando que a política de Bluetooth para iOS da empresa está sufocando seus esforços para criar o aplicativo.

O governo francês planeja lançar seu aplicativo até 11 de maio, coincidindo com os esforços para diminuir as restrições de circulação, de acordo com a Bloomberg.

À medida que mais governos começam a considerar reabrir escolas, empresas e outras áreas públicas, os aplicativos de rastreamento de contatos surgiram como uma maneira mais rápida e menos trabalhosa de monitorar potencialmente as populações e notificar as pessoas se elas tiverem entrado em contato com alguém com COVID-19.

A grande questão, no entanto, é a privacidade e se as grandes empresas de tecnologia e os governos manterão sua palavra de que, quando tudo acabar, os dados coletados não serão abusados.

No caso do StopCovid da França, o aplicativo é baseado em Bluetooth, o que é melhor para privacidade do que usar GPS ou dados de celular. No entanto, a França deseja que seu aplicativo envie os dados coletados para um servidor de serviços de saúde do estado — uma abordagem menos segura do que manter os dados localmente no telefone de um usuário, porque os dados anônimos podem ser facilmente identificados por hackers.

O protocolo Bluetooth da Apple no iOS não permite que o Bluetooth seja executado constantemente em segundo plano se esses dados não permanecerem no dispositivo — e aí está o problema para o governo da França.

“Estamos pedindo à Apple que levante a barreira técnica para permitir que desenvolvamos uma solução de saúde europeia soberana que estará ligada ao nosso sistema de saúde”, disse à Bloomberg o ministro digital da França, Cedric O. Segundo fontes, a Apple não está interessada em fazer isso.

Parte do motivo pode ser que a Apple já esteja trabalhando com o Google em uma solução conjunta de rastreamento de contatos. Esse projeto também levantou questões de especialistas em privacidade, mas uma coisa que ele tem a oferecer é a opção de armazenar seus dados localmente.

A abordagem centralizada pela qual a França está buscando é vulnerável a desvios de função, em que governos ou empresas do setor privado poderiam usar a tecnologia de rastreamento de contatos para fins mais nefastos.

Reações e críticas

No fim de semana, mais de 300 cientistas e pesquisadores em 25 países divulgaram uma declaração conjunta de alerta contra aplicativos de rastreamento de contatos que usam uma abordagem centralizada. Nele, os acadêmicos elogiaram a abordagem da Apple e do Google, que é mais orientada à privacidade, e alertaram contra uma abordagem centralizada, observando que ela é desnecessária, dadas as alternativas existentes.

A União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) também publicou recentemente um artigo detalhado em que defende a “dependência mínima das autoridades centrais”. Para finalizar, o Parlamento Europeu manifestou na semana passada apoio a uma abordagem descentralizada do rastreamento de contatos.

A insistência da França em adotar uma abordagem centralizada, apesar da opinião de especialistas, é desconcertante. É verdade que o governo francês adora aplicar multas à Apple, mas esta não é uma questão de práticas comerciais idiotas da Apple.

Os especialistas em privacidade refletiram e, esmagadoramente, não apoiam a abordagem que a França está pressionando a Apple a permitir. Nesse ponto, em vez de perder tempo lutando contra a Apple, por que não apenas seguir o que os especialistas em privacidade recomendam?

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Como resolver problemas com a internet da sua casa

Posted: 22 Apr 2020 04:16 AM PDT

Poucos problemas são tão frustrantes quanto o seu navegador dizendo que não está mais conectado à Internet. Existem muitos problemas diferentes que podem afetar sua banda larga, mas as dicas abaixo devem ser suficientes para cobrir os problemas mais comuns.

Mantenha essa lista por perto, caso sua internet caia do nada. Outra sugestão é adicionar este link aos favoritos para enviar a amigos e familiares na próxima vez que eles pedirem ajuda.

1. Desligue e ligue seu roteador

Imagem: Asus

É um clichê de solução de problemas de TI, mas é porque geralmente funciona. Desligar e ligar o roteador (ou modem ou qualquer outro dispositivo que traga a internet para sua casa) deve eliminar falhas e bugs temporários da conexão, forçando o dispositivo a se reconectar do zero.

A maioria dos roteadores possui um botão de reset para esse fim específico, mas você também pode sempre tirar o aparelho da tomada. Aguarde cerca de 30 segundos antes de reiniciar o dispositivo e aguarde alguns minutos para voltar a funcionar. Resolveu? Bom, você pode parar de ler aqui.

2. Teste vários dispositivos

Foto: Alex Cranz/Gizmodo

Se a reinicialização do roteador não funcionar, a próxima etapa é determinar se o problema está dentro ou fora de sua casa. Uma maneira rápida de fazer isso é verificar se seu smartphone, tablet ou qualquer outro computador consegue se conectar. Se possível, conecte um laptop diretamente ao roteador usando um cabo de rede Ethernet.

Se nenhum dos seus dispositivos puder ficar online, pode haver um problema no seu provedor. Confira o site oficial e o feed do Twitter para ver se há algum problema atualmente relatado (usando o 4G, é claro) ou ligue para eles para saber se eles têm alguma previsão de quando a situação será resolvida.

3. Solucione problemas de Wi-Fi

Captura de tela: Gizmodo

Nem todo mundo tem um laptop e um cabo Ethernet em casa, mas se você tiver, você pode conectar o laptop diretamente ao roteador para verificar se o problema está na sua internet como um todo (veja acima) ou no Wi-Fi em particular. Existem várias formas de melhorar o Wi-Fi em sua casa, mas geralmente elas não têm nada a ver com uma queda repentina e inexplicável.

Se o seu Wi-Fi estava funcionando, mas não está mais (e o problema persiste em vários dispositivos), é difícil identificar o problema. Você deve verificar as configurações do seu roteador em busca de pistas, reverter quaisquer modificações recentes na rede e ter certeza de que ninguém na casa alterou a senha da rede.

Se as conexões de internet com fio estiverem funcionando, mas as de Wi-Fi não estiverem em nenhum dispositivo, é um mistério — a menos que seu roteador tenha quebrado ou dado defeito. Se você decidiu colocar um dispositivo sem fio, como uma babá eletrônica, ou um micro-ondas ao lado do seu roteador, essa pode ser uma causa potencial — você realmente precisa colocar dispositivos como esses o mais afastados possível para evitar interferência no sinal.

O uso intenso da largura de banda por um dispositivo específico pode diminuir a velocidade da conexão com a internet, mas você provavelmente também verá isso em uma conexão com fio. O uso de um site ou aplicativo de teste de velocidade pode fornecer mais algumas dicas sobre o que está fazendo com que o Wi-Fi fique lento ou caia completamente.

4. Solucione problemas com um dispositivo específico

Foto: Alex Cranz/Gizmodo

Se apenas um dos seus dispositivos não conseguir se conectar, o foco da sua solução de problemas pode ser muito mais restrito. Também deve ser mais fácil encontrar uma solução. Reiniciar o aparelho em questão geralmente faz maravilhas. Desconectar e conectar novamente ao roteador pode resolver muitos problemas temporários.

Você deve se certificar de que o dispositivo está atualizado e executando a versão mais recente do sistema operacional. Nos computadores, isso também se aplica ao firmware do adaptador Wi-Fi. Se necessário, desinstale e reinstale os drivers para garantir que eles estejam funcionando corretamente.

Se você estiver solucionando problemas de um laptop ou desktop, vale a pena tentar uma verificação de vírus, e o Windows e o macOS incluem ferramentas de diagnóstico de conexões sem fio que podem ajudá-lo a identificar exatamente o que deu errado.

Experimentar um navegador da web diferente às vezes pode ajudar – é possível que uma extensão, plug-in ou bug do navegador seja a causa principal das suas interrupções na Internet. Se você achar que seu navegador está com defeito, desinstale e reinstale-o para forçar uma redefinição completa do software (leia mais sobre isso aqui).

Nesse caso, estamos preocupados especificamente com um dispositivo que estava se conectando normalmente antes, portanto é provável que uma alteração recente seja a culpada. Tente desinstalar aplicativos adicionados recentemente, principalmente os relacionados à rede, como VPNs. Como último recurso, você pode tentar resetar o dispositivo para as configurações de fábrica.

5. Verifique suas configurações

Captura de tela: Gizmodo

Redefinir sua conexão com o roteador às vezes pode ajudar. Tente “esquecer” a rede à qual você está conectado e depois conectar novamente (Rede e Internet, em Configurações no Windows; Rede, em Preferências do Sistema no macOS). Isso garantirá que você está tentando se conectar à rede wifi correta.

Mudar para um canal Wi-Fi diferente às vezes pode melhorar as velocidades de conexão se sua casa estiver em um lugar muito cheio (como em um prédio com apartamentos ao redor do seu). Os roteadores normalmente colocam você no melhor canal automaticamente — é basicamente a frequência com que os sinais são transmitidos pelo espaço — mas se vários roteadores próximos escolherem o mesmo, tudo poderá ficar um pouco congestionado.

Você precisará pesquisar nas configurações do roteador para encontrar a opção para mudar de canal. Normalmente, é melhor mudar para um canal com vários números de distância do atual, pois evita a sobreposição. Se precisar de ajuda, um aplicativo como o NetSpot pode alertá-lo sobre congestionamentos e ajudá-lo nos próximos passos.

Alguns roteadores, principalmente os mais novos e mais caros, farão esse trabalho por você. Eles encontrarão o canal com a menor interferência e garantirão que você esteja nele (verifique o manual de instruções, se não tiver certeza). No entanto, é bom ter essa solução em mente.

6. Outras dicas

Captura de tela: Gizmodo

Manter o software e o firmware de todos os seus dispositivos atualizados pode evitar problemas na internet.

Se você acha que o problema pode estar relacionado a hackers (vizinhos que estão usando sua conexão gratuitamente, talvez), vá para as configurações do seu roteador e altere a senha do Wi-Fi. O manual do seu roteador deve ter um guia, se você não tiver certeza de como fazer. Isso significa que todos os dispositivos terão que se reconectar novamente do zero, usando a nova senha.

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