segunda-feira, 27 de abril de 2020

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Acordo do Facebook com comissão dos EUA é um desastre, pois não tenta consertar o que está errado

Posted: 26 Apr 2020 01:46 PM PDT

Logotipo do Facebook

Bem, finalmente acabou. De acordo com uma publicação do diretor de privacidade do Facebook na última quinta-feira (23), a gigante das mídias sociais recebeu a aprovação de um tribunal federal em seu acordo com a FTC (Federal Trade Commission), marcando o fim de um caso histórico que envolveu aproximadamente um ano de idas e vindas com a agência e uma multa de US$ 5 bilhões, além de várias fotos de Mark Zuckerberg de terno. Mas não é porque o caso é histórico que ele foi necessariamente justo.

Vamos recapitular o que aconteceu: é um mandato do tribunal que selou o final da investigação da FTC em 2018 sobre o tratamento do Facebook pelo escândalo da Cambridge Analytica.

Quando o acordo inicial foi estabelecido no ano passado, várias publicações — inclusive a nossa — apontaram que o preço que o Facebook pagaria por violar a privacidade das pessoas em larga escala e distorcer irrevogavelmente o cenário político era de apenas US$ 5 bilhões, número que definitivamente superou multas anteriores, mas que ainda totalizava aproximadamente um mês de ganhos para a empresa na época, atualmente é muito menos que isso.

Uma penalidade superficial não foi a única coisa com a qual o Facebook foi atingido na época. O acordo também determinou que a empresa tivesse alguém analisando suas ações pelos próximos 20 anos, adicionado um comitê de privacidade independente determinado pela FTC ao conselho de administração da empresa como uma maneira de atenuar qualquer "controle irrestrito do CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, sobre decisões que afetam a privacidade do usuário", como disseram na época.

No momento da redação deste texto — quase um ano após a notícia do primeiro acordo — essas funções de comitê ainda permanecem não preenchidas, mesmo quando a empresa ocupa lugares no conselho de supervisão para moderação de conteúdo.

Não é difícil ver por que as funções de moderação seriam destacadas primeiro: as questões complicadas que envolvem o discurso de ódio e o extremismo são muito difíceis, mas elas podem ser tratadas de uma maneira que não afeta muito os resultados do Facebook. Questões de privacidade, nem tanto.

Embora alguns anunciantes tenham tentado torcer o nariz para a plataforma no passado, por causa do relacionamento laissez-faire [de deixar o mercado agir livremente] da empresa com as informações pessoais de seus consumidores, a verdade é que a maioria simplesmente não pode deixar o Facebook de lado, principalmente se for uma das dezenas de milhões de empresas pequenas que dependem da plataforma de anúncios do Facebook.

Mesmo quando esse papel de supervisor de privacidade no conselho do Facebook for preenchido, não está claro o que, de alguma forma, na empresa eles seriam capazes de influenciar. Conforme apontado por autoridades federais, o acordo em si não altera o modelo de negócios principal do Facebook, que foi — e provavelmente sempre será — a coleta de dados correta para mostrar ao consumidor certo, o anúncio certo e na hora certa.

Embora um superintendente possa ver o resultado final de tudo isso como algo inócuo, qualquer pessoa que trabalha com publicidade dirá que há muitos, muito mais atores trabalhando nos bastidores para colocar esses anúncios na frente dos olhos do usuário que apenas o Facebook, e nenhum desses atores é tratado como parte do acordo inicial.

O que a FTC fez com sua multa multibilionária não atingiu o processo de publicidade, mas encorajou a empresa a empurrar suas ferramentas de publicidade mais invasivas para caixas pretas do ecossistema de tecnologia de anúncios e para além do alcance da FTC. E, como provado por este acordo, a comissão claramente não será esperta o suficiente até que seja tarde demais.

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Cientistas da NASA desenvolveram um respirador de produção rápida em apenas 37 dias

Posted: 26 Apr 2020 10:31 AM PDT

Seis membros dos 12 engenheiros envolvidos na criação do VITAL, um novo respirador para pacientes de COVID-19. Crédito: NASA/JPL-Caltech

Conheça o VITAL, um respirador protótipo projetado expressamente para produção rápida e em massa. Desenvolvido por engenheiros da NASA, o dispositivo poderia aliviar a escassez de suprimentos em andamentos nos EUA e em vários países, à medida que a pandemia de COVID-19 evolui.

A NASA tem uma quantidade abundante de talentos, e é bom ver a agência espacial utilizando-a para este período tão desafiador.

"Somos especializados em naves espaciais, não na fabricação de dispositivos médicos", disse Michael Watkins, diretor do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato da NASA), em comunicado da agência espacial dos EUA. "Mas boa engenharia, testes rigorosos e prototipagem rápida são algumas das nossas especialidades. Quando as pessoas do JPL perceberam que poderiam ter o que é preciso para apoiar a comunidade médica e a comunidade em geral, eles sentiram que era seu dever compartilhar sua engenhosidade, experiência e motivação".

Seus esforços resultaram em um ventilador de alta pressão chamado VITAL, que significa Ventilator Intervention Technology Accessible Locally. O dispositivo, desenvolvido em apenas 37 dias, ainda precisa ser aprovado pela FDA (Food and Drug Administration) dos EUA, mas pode aliviar a pressão em hospitais e outros locais de assistência médica durante a pandemia de COVID-19.

O fato de os ventiladores serem escassos nos EUA e em outros lugares é frustrante, mas também compreensível. Como a diretora de saúde pública do Canadá, Theresa Tam, disse: "Se você viu uma pandemia, viu uma pandemia", o que significa que elas são únicas em termos de patologia e progressão da doença. Esta doença é particularmente brutal nos pulmões, daí a necessidade de mais respiradores do que estão prontamente disponíveis.

Obviamente, os respiradores não são milagrosos. Estatísticas recentes da cidade de Nova York mostram que 88% dos pacientes de COVID-19 conectados a respiradores sucumbiram à doença. Isso é desanimador, mas ainda tem um impacto material em termos de vidas totais salvas.

O VITAL poderia ajudar a aliviar a escassez, pois pode ser construído e mantido com mais rapidez e facilidade do que os projetos convencionais. Requer menos componentes, muitos dos quais podem ser adquiridos através das cadeias de suprimentos existentes. O VITAL também possui um formato flexível, o que significa que pode ser adaptado para vários ambientes de assistência médica, como hospitais de campo, quadras de basquete, centros de convenções, hotéis ou qualquer outro local em que os pacientes possam ser tratados.

Como outros ventiladores, o VITAL exigirá que os pacientes sejam sedados e um tubo inserido nas vias aéreas. O VITAL faz o resto depois disso, fornecendo ventilação assistida mecanicamente para pacientes que não conseguem mais respirar por conta própria ou que voltaram a uma condição grave chamada síndrome do desconforto respiratório aguda.

Médicos do Icahn School Medicine no Monte Sinai na cidade de Nova York dão ok após testarem um respirador protótipo desenvolvido pela NASA. Crédito: Icahn School of Medicine at Mount Sinai
Médicos do Icahn School Medicine no Monte Sinai na cidade de Nova York dão ok após testarem um respirador protótipo desenvolvido pela NASA. Crédito: Icahn School of Medicine at Mount Sinai

O VITAL tem uma vida útil limitada e as máquinas não devem ser usadas por mais de vários meses. Os ventiladores hospitalares tradicionais, em comparação, podem durar anos. A NASA disse que o VITAL é uma solução feita para ajudar com a pandemia de COVID-19.

O próximo passo é que o dispositivo seja aprovado pela FDA, o que a NASA disse que parece provável, uma vez que o dispositivo teve um bom desempenho durante os testes no Laboratório de Simulação Humana do Monte Sinai. Além disso, a NASA está usando uma rota rápida de emergência, na qual os conceitos podem se aprovados pelo regulador em dias, em vez de anos.

Esta solução da NASA para a falta de ventilação não é a única. Um grupo de voluntários do MIT, por exemplo, criou recentemente um projeto, chamado Spiro Wave, que foi aprovado pelo FDA.

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Nova lâmpada e tomada inteligente mais parruda: as novidades da Positivo para casa conectada

Posted: 26 Apr 2020 06:56 AM PDT

No ano passado, começaram a pipocar no mercado brasileiro itens de casas conectada, de alto-falantes inteligentes a itens mais corriqueiros, como lâmpadas e tomadas que podem ser controladas por Wi-Fi. Nesta semana, a Positivo, que já atuava neste ramo, passou a comercializar a Smart Lâmpada Spot Wi-Fi e o Smart Plug Max Wi-Fi.

A empresa já tem uma lâmpada e uma tomada inteligente à venda, porém os novos itens têm algumas diferenças comparados com os produtos que começaram a ser vendidos no ano passado.

Começando pela lâmpada, a Smart Lâmpada Spot Wi-Fi vem com soquete GU10, que é voltado para ambientes de decoração — a do ano passado tinha o visual de uma lâmpada incandescente tradicional. Segundo a Positivo, ela conta com 16 milhões RGB e é dimerizável, ou seja, tem intensidade variável, cujo controle é feito por meio de aplicativo. A potência dela é de 4,5 W, e a tensão de entrada é de 100 ~ 240 V.

Positivo Smart Lâmpada Spot Wi-Fi

Smart Lâmpada Spot Wi-Fi

Já a tomada Smart Plug Max Wi-Fi é um complemento à linha de tomadas inteligentes da Positivo. De forma resumida, o grande diferencial dela é que o modelo suporta até 16 A, então  pode funcionar tranquilamente em eletrodomésticos mais "gastões", como ferro de passar roupa, geladeira e máquina de lavar.

De resto, ela tem as mesmas capacidades do produto do ano passado, como ligar ou desligar eletrodomésticos via comando de voz ou aplicativo, gerenciar consumo e programar via timer o funcionamento dos itens conectados ao produto.

A Smart Lâmpada Spot Wi-FI tem preço sugerido de R$ 99, enquanto a Smart Plug Max Wi-Fi custa R$ 169. Os dois produtos já estão disponíveis em varejistas.

Smart Lâmpada Spot Wi-FI
Smart Lâmpada Spot Wi-Fi, Positivo Casa Inteligente, 16 milhões de cores decorativas, Br...
R$80
Smart Plug Max Wi-Fi
Smart Plug MAX Wi-Fi, Positivo Casa Inteligente, ligue ou desligue seus eletrodomésticos ...
R$143
O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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Especialize-se nessa quarentena: três cursos de Marketing Digital por preços especiais

Posted: 26 Apr 2020 06:10 AM PDT

A cada semana o distanciamento social fica mais difícil. Para quem busca conhecer novas áreas, uma opção são os cursos online. Pensando nisso, separamos três opções de cursos da Udemy, todas focadas no ramo de marketing digital, e por um preço bem especial.

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OMS: não existe garantia que curados de COVID-19 estão imunes à doença

Posted: 26 Apr 2020 05:30 AM PDT

Trabalhador manuseia amostra de exame de coronavírus. Crédito: CHANDAN KHANNA/AFP via Getty Images

Nas últimas semanas, começou a circular uma ideia reconfortante de que as pessoas se recuperavam de COVID-19, a enfermidade causada pelo novo coronavírus, não poderiam mais pegar a doença novamente. No entanto, a OMS (Organização Mundial da Saúde) contradisse essa suposição nesta semana.

Nesta sexta-feira (24), a OMS publicou um resumo científico no qual afirma que "atualmente não há evidências" de que as pessoas que se recuperaram de COVID-19 e tenha anticorpos estão protegidas contra uma segunda infecção. O documento teve como objetivo explicar a posição da OMS sobre os chamados "passaportes de imunidade" ou "certificados sem risco" que estão sendo considerados por alguns governos durante a pandemia.

Para obter um passaporte ou certificado, os indivíduos precisariam ter anticorpos para SARS-CoV-2, o nome oficial do novo coronavírus. Esses documentos permitiriam que as pessoas viajassem ou voltassem ao trabalho com base no pressuposto de que estão protegidas contra uma nova infecção.

No entanto, a OMS afirmou que até o momento nenhum estudo avaliou se a presença de anticorpos contra a SARS-CoV-2 fornece imunidade. Em termos de anticorpos, a OMS disse que “testes de laboratório para detectar anticorpos SARS-CoV-2" precisam de validação adicional para determinar sua precisão e confiabilidade".

O órgão acrescentou que, neste ponto da pandemia, não há evidências suficientes sobre a eficácia da imunidade mediada por anticorpos para garantir a precisão de um passaporte ou certificado.

"As pessoas que assumem que são imunes a uma segunda infecção porque receberam um resultado positivo no teste podem ignorar os conselhos de saúde pública. O uso de tais certificados pode, portanto, aumentar os riscos de transmissão contínua", afirmou a OMS no documento.

O Chile se tornou o primeiro país a anunciar o uso de "cartões de imunidade" para pessoas que haviam se recuperado de COVID-19. De acordo com a CNN, o sistema estava programado para se lançado esta semana, mas foi adiado para os próximos dias. A ideia de certificados de imunidade também foi divulgada na Alemanha e no Reino Unido.

Crítica ao posicionamento da OMS

O anúncio da OMS não está isento de críticas. Alguns membros da comunidade médica disseram que a agência está assustando desnecessariamente as pessoas, dizendo que há uma ausência de evidências sobre a imunidade.

"Pacientes que se recuperaram completamente de uma infecção viral são tipicamente imunes. A imunidade pode durar meses ou anos; isso varia", disse Dr. Faheem Younous, chefe de doenças infecciosas da Universidade Maryland Upper Chesapeake Health, no Twitter. "Ausência de evidência não é evidência de ausência. Não vamos assustar as pessoas. É desnecessário".

Recentemente, houve várias preocupações com a imunidade ao COVID-19. No início deste mês, a OMS começou a investigar uma situação alarmante na Coreia do Sul, onde mais de 150 pessoas que se recuperaram de COVID-19 apresentaram testes positivos novamente. As autoridades de saúde do país declararam que a possibilidade mais provável é que o vírus tenha sido "reativado" nos sistemas dos pacientes, embora ainda não há uma resposta definitiva.

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