sexta-feira, 3 de abril de 2020

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Google Arts & Culture agora transforma suas fotos e selfies em obras de arte

Posted: 02 Apr 2020 03:10 PM PDT

No que promete ser uma excelente maneira de matar 10 minutos das intermináveis horas que você tem sem sair de casa, o aplicativo Google Arts & Culture foi atualizado com um novo recurso chamado Art Transfer, que aplica o estilo de inúmeras pinturas e artistas famosos às suas próprias fotos usando técnicas de aprendizado de máquina.

O aplicativo Google Arts & Culture (disponível para iOS e Android) permite aos usuários explorar peças icônicas e artistas notáveis ​​através de várias experiências interativas. Há alguns anos, o Google adicionou o recurso Art Selfie, que usava correspondência de imagens com inteligência artificial para encontrar automaticamente os retratos que melhor correspondiam à selfie do usuário.

A atualização mais recente também funciona com as selfies dos usuários ou com qualquer foto em seu smartphone. A diferença é que, em vez de vasculhar um banco de dados em busca de alguma coisa parecida, ela recria a imagem como se pintores famosos — como Edvard Munch, Jean-Michel Basquiat, Andy Warhol, Vincent van Gogh, Keith Haring, Frida Kahlo e Leonardo Da Vinci — tivessem criado algumas de suas obras mais famosas usando a foto selecionada como inspiração.

Também não é apenas um filtro de cores com algumas pinceladas simuladas sobrepostas. O Art Transfer usa um modelo algorítmico feito pela equipe de Inteligência Artificial do Google. Com base no artista que você escolher, sua imagem poderá ser radicalmente alterada com cores mais ousadas, texturas adicionadas ou até completamente cortada e remontada, tornando-a quase irreconhecível.

Todo o processamento da imagem ocorre localmente no aplicativo Arts & Culture; portanto, você não precisa de uma conexão com a internet para transformar uma selfie em uma obra-prima digna de uma galeria. Também dá para processar apenas uma parte específica usando um ferramenta de pintura, dando só um destaque em um pedaço da imagem. Os resultados também podem ser facilmente compartilhados como fotos ou GIFs nas redes sociais. Então, em breve, o Instagram e o Twitter estarão cheios de imagens dos seus amigos como se eles fossem a Mona Lisa.

Como transformar selfie em obra de arte com o Google Arts & Culture

1. Baixe o app Google Arts & Culture

Ele está disponível para Android ou iOS.

2. Clique no ícone de câmera de fotografia, que está no centro da barra inferior do app

3. Escolha a opção Art Transfer, a primeira da lista

4. Tire uma foto ou escolha uma da galeria

Você pode usar a câmera no próprio app ou selecionar uma imagem capturada ou baixada anteriormente.

5. Escolha o estilo de um artista famoso e o efeito será aplicado à foto

6. Toque novamente no estilo escolhido para ler mais sobre o artista

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Número de casos de coronavírus no mundo ultrapassa marca de 1 milhão, e mortes chegam a 50 mil

Posted: 02 Apr 2020 02:41 PM PDT

Estrutura do novo coronavírus COVID-19

O mundo alcançou dois marcos sombrios nesta quinta-feira (2). Agora, já foram registrados mais de 1 milhão de casos de COVID-19, a doença pandêmica causada por um coronavírus recém-descoberto. No início do dia, o número de mortos ultrapassou os 50 mil. E ambos os números subestimam o dano que o COVID-19 causou globalmente em apenas alguns meses.

De acordo com um rastreador desenvolvido por pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, que coleta dados de agências de saúde locais e nacionais, relatos da mídia e outras fontes, havia 1,02 milhão de casos de COVID-19 às 16h24, horário de Brasília. Também havia pelo menos 51 mil mortes relatadas atribuídas ao COVID-19.

Embora a contagem oficial possa levar algum tempo para acompanhar esses números, é provável que ninguém questione estes dados. Na quarta-feira (1º), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, afirmou que atingiríamos as duas marcas nos próximos dias. Segundo a OMS, casos de COVID-19 foram encontrados em mais de 200 países, territórios e municípios distintos — quase todos os existentes.

Acredita-se que o surto de COVID-19 tenha começado a sério no final de dezembro. A China divulgou casos publicamente pela primeira vez em 31 de dezembro. Mas é provável que os casos estivessem se espalhando no país já em novembro. Especialistas concordam que o vírus provavelmente foi transmitido de animais para seres humanos, embora uma origem clara ainda não tenha sido estabelecida.

Dentro de um mês, a China promulgou restrições rígidas de viagens para fora e para dentro do país, medida também tomada pelos EUA. Mas estudos sugeriram que o vírus já estava se espalhando pelo mundo naquela época.

Embora o COVID-19 tenha atingido todos os cantos do mundo, houve diferenças nas respostas dos países. Alguns, como Coreia do Sul e Cingapura, parecem ter sido capazes de reduzir rapidamente a propagação da doença através de testes intensivos de sua população, além do rastreamento e isolamento de casos.

A China também parece ter reprimido seu surto, mas seus próprios habitantes questionaram a precisão dos dados reportados, acusando autoridades de subestimar o número de pessoas que morreram por causa disso — a China registrou pouco mais de 3.200 mortes e 82 mil casos.

Um relatório de inteligência dos EUA também desconfia que a China subnotificava o número de pessoas infectadas e mortas por COVID-19, de acordo com uma matéria da Bloomberg na quarta-feira (1º). Nesta quinta-feira (2), o país negou as acusações e as classificou como uma “tentativa desprezível de colocar os interesses políticos acima da vida humana”.

Enquanto isso, nos EUA, a falta de testes acessíveis por meses dificultou as tentativas de conter surtos locais, muito menos de saber quantas pessoas realmente têm a doença. Mesmo assim, o país agora tem mais de 230 mil casos relatados — cerca do dobro do número da Itália, o segundo país com mais casos registrados.

Agora, acredita-se que algumas pessoas carregam o coronavírus que causa COVID-19 — chamado SARS-CoV-2 — sem terem os sintomas da doença. Mesmo assim, essas pessoas podem ser capazes de espalhar a infecção para outras pessoas.

Isso significa que o número real de casos provavelmente é muito maior do que o estimado. E a verdadeira taxa de fatalidade da doença é provavelmente menor que a atual documentada, que é de 3% a 5%. Mas mesmo fora da China, alguns especialistas estão começando a suspeitar que não estamos contando todas as mortes também.

Independentemente dos números exatos no momento, o certo é a devastação que o COVID-19 causou e continuará causando países afetados por ela. Na Itália e nos EUA, hospitais em áreas altamente afetadas foram inundados com novos casos de pneumonia grave, e houve falta de recursos médicos cruciais, como ventiladores.

As medidas drásticas necessárias para impedir que o vírus se espalhe ainda mais, como o fechamento de muitas empresas e escolas não essenciais, também levaram ao desemprego em massa em países como os EUA, colocando em risco muitos que agora se encontram sem cobertura de saúde.

De acordo com as autoridades de saúde dos EUA, estima-se cerca de 100 mil a 200 mil americanos vão morrer de COVID-19 antes que o surto termine. Mas mesmo essa projeção pressupõe que fazemos tudo o que podemos para desacelerá-la. Muitos especialistas esperam que demore pelo menos um ano para que essa pandemia termine, desde que uma vacina bem-sucedida seja desenvolvida o mais rápido possível.

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Apple finalmente permite comprar filmes da Amazon no iPhone e na Apple TV

Posted: 02 Apr 2020 01:31 PM PDT

Apple TV. Crédito: Getty Images

Parece que a Apple está afrouxando suas políticas de compras dentro de apps, que foram alvo de críticas de vários serviços e reguladores antitruste por causa de uma comissão que ficou conhecida como o "imposto da Apple". Um acordo entre Apple e Amazon agora permitirá que os usuários comprem filmes e programas de TV em seu iPhone ou Apple TV — algo que rendia anteriormente 30% do valor para a Apple.

Antes é necessário entender um pouco o contexto das coisas. A Apple tradicionalmente fica com 30% das compras de itens como vídeos, séries ou assinaturas feitas dentro do seu sistema. Como alternativa, alguns aplicativos decidiram barrar essas compras dentro do app, tornando coisas como alugar filmes no Prime Video (recurso que só está disponível em outros países; no Brasil, o Prime Video só tem assinatura) ou comprar livros do Kindle mais difícil do que deveria ser — é preciso entrar nas lojas pelo navegador, fazer login de novo e tudo mais.

Mas agora, a empresa da maçã flexibilizou essa política para uma série de "aplicativos de entretenimento de vídeo qualificados como premium", incluindo o Prime Video.

"Ao qualificar aplicativos premium de entretenimento, como Prime Video, Altice One e Canal+, os clientes têm a opção de comprar ou alugar filmes e programas de TV usando o método de pagamento vinculado à sua assinatura de vídeo existente", disse a Apple à CNBC em um comunicado.

A Apple disse que criou uma programa para esses aplicativos de streaming "premium" que oferece "uma variedade de benefícios aos clientes — incluindo integração com o aplicativo Apple TV, suporte ao AirPlay 2, aplicativo tvOS, busca universal, suporte à Siri e, quando aplicável, autenticação única ou não necessária".

Agora, você poderá comprar conteúdo dentro do app usando qualquer sistema de pagamento que estiver registrado nessas plataformas, em vez de pagar por meio do sistema da Apple. Embora os detalhes sobre quando o programa começou não estejam explícitos, a CNBC informou que a Amazon passou a fazer parte deste esquema nesta quarta-feira (1º).

Não está claro por que a Apple abriu uma exceção para alguns serviços e não para outros, e parece que isso coloca buracos no argumento de que a Apple fez a jogada apenas para evitar um maior escrutínio de autoridades antitruste. Dois notórios críticos à essa política dos 30% que ficam com a Apple são a Netflix e o Spotify que, aparentemente, não estão no rol de “apps de streaming premium”.

A jogada também não põe um fim à contínua disputa entre Apple e Amazon que tornou a sinergia entre plataformas um incômodo para os usuários do Prime Video e do Kindle. Mas tornará a visualização de vídeo menos incômoda para os membros do Prime — especialmente para os conteúdos que não estão disponíveis na Apple TV. E, com mais gente ficando em casa, a nova decisão dá aos usuários mais opções e beneficiam todas as partes envolvidas.

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Cérebro de Lucy, fóssil de 3,2 milhões de anos, é parte humano e parte macaco

Posted: 02 Apr 2020 11:55 AM PDT

Tomografias do crânio do Australopithecus afarensis

A famosa espécime Lucy, de 3,2 milhões de anos, cativou os cientistas desde a sua descoberta em 1974. Lucy era membro da espécie Australopithecus afarensis, que andava erguida e provavelmente usava ferramentas. Novos exames do interior dos crânios de Australopithecus revelam que esses hominídeos extintos tinham cérebros surpreendentemente semelhantes a de macacos que se desenvolveram mais como cérebros humanos.

Os nossos cérebros assumem uma estrutura distinta que os diferencia dos cérebros dos primatas não humanos, e demoram muito tempo a desenvolver-se até à maturidade. Os cientistas têm debatido quando, durante a nossa evolução, esses traços se desenvolveram: eles assumiram a sua organização humana durante a era do Australopithecus ou durante a evolução dos hominídeos posteriores?

Um novo estudo parece ir contra as afirmações anteriores, mostrando que o cérebro da Lucy teria sido bastante semelhante a de um macaco – mas, no entanto, também demonstra padrões semelhantes aos humanos na forma como se desenvolveu.

Desenvolvimento do cérebro

“O que é realmente intrigante, porém, é que embora o cérebro se pareça muito com um cérebro de macaco, tem uma característica semelhante à humana – que cresce durante um longo período de tempo”, disse o autor do estudo, Philipp Gunz, antropólogo biológico do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva.

“Isso é intrigante porque sugere que algumas das características modernas únicas em relação à sua longa aprendizagem infantil e plasticidade do cérebro podem ter raízes evolutivas profundas já presentes na Australopithecus afarensis“, completa.

A equipe analisou dois exemplares bem conservados infantis do Australopithecus afarensis e seis adultos, incluindo o famoso fóssil Lucy, utilizando tomografia computadorizada e tomografia computadorizada a partir da luz de alta energia produzida na Instalação Europeia de Radiação Sincrotrônica, um acelerador de partículas na França.

Por meio das tomografias do crânio, é como se estivessem criado um molde, mas utilizando luz em vez de material de moldagem. Eles utilizaram técnicas de reconstrução virtual para corrigir o impacto de qualquer dano, o que permitiu gerar imagens de alta resolução de como era a superfície dos cérebros do Australopitecíneos.

As tomografias revelaram uma característica anteriormente não detectada nos cérebros da Australopitecíneos: o sulco lunar. Trata-se de uma fissura nas dobras do cérebro encontrada mais à frente nos chimpanzés do que nos humanos e que não seria tipicamente encontrada num molde do interior de um crânio humano.

A detecção “inequívoca” da característica num dos crânios do Australopithecus infantil, bem como em outras dobras, demonstra que a superfície total do cérebro se assemelhava muito mais a um cérebro de macaco do que a um cérebro humano.

A equipe não encontrou qualquer evidência de que o cérebro do Australopithecus tivesse começado a se reorganizar numa disposição ou mesmo num tamanho mais humano, de acordo com o artigo publicado no Science Advances.

Evolução não é sincronizada

Os pesquisadores acompanharam a análise com um estudo de como se desenvolveram os cérebros dos jovens espécimes. Pesquisas anteriores demonstraram que o desenvolvimento dentário pode ser utilizado para modelar a idade de um espécime na morte e, neste caso, as duas crianças Australopithecus tinham provavelmente cerca de dois anos e meio de idade quando morreram.

Eles compararam o volume estimado da parte interna do crânio das crianças e dos adultos a fim de gerar uma trajetória de crescimento cerebral. Calcularam que o Australopithecus já tinha evoluído para um período de desenvolvimento cerebral mais longo – mais semelhante ao humano do que o chimpanzé nesse período de tempo.

“Temos a tendência a olhar para a evolução num contínuo”, disse Jeremy DeSilva, professor associado de antropologia em Dartmouth, que revisou o estudo, ao Gizmodo. Mas “essa ideia de tudo evoluindo em sincronia é abalada por um trabalho como esse. O trabalho mostra que, como tudo no restante na evolução humana, evoluímos mais num tipo de mosaico, modular, onde aspectos da nossa anatomia evoluíram a ritmos diferentes.”

Em outras palavras, a evolução do humano não foi linear. Nossos ancestrais pré-humanos podem ter assumido certas características humanas, ao mesmo tempo em que mantiveram distintamente características semelhantes a macacos.

DeSilva explicou que, da cintura para baixo, o Australopithecus parecia humano, mas acima da cintura eles mantinham uma aparência de macaco.

Comparando os fósseis do crânio e os fósseis da pelve, há uma sugestão de que o Australopithecus precisaria de ajuda para dar à luz, assim como os humanos, o que implicaria ainda mais num estilo de vida social, disse DeSilva.

Embora o estudo inclua um grande número de espécimes fósseis, há sempre o desejo de que isso seja ampliado, especialmente devido aos dados escassos com que os antropólogos trabalham, explicou Gunz ao Gizmodo. Mais fósseis poderiam ajudar a confirmar que esses padrões evolutivos poderiam ser estendidos para a espécie como um todo e não eram apenas peculiaridades dos poucos indivíduos que os cientistas analisaram.

Ainda assim, o artigo sugere que a evolução não funciona da maneira que você imagina, com base em uma imagem clichê.

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Apple introduzirá alguns recursos mais avançados de gerenciador de senha do iOS 14

Posted: 02 Apr 2020 11:04 AM PDT

Detalhe das câmeras do iPhone 11 Pro

Um dos passos mais cruciais que as pessoas podem dar para proteger seus dados é usar senhas únicas e complexas que não são fáceis de serem adivinhadas, nem recicladas ou reutilizadas entre suas contas. A maneira mais conveniente de fazer isso é usando um gerenciador de senhas. A Apple disponibiliza um gratuitamente para usuários de macOS e iOS, mas o aplicativo não se compara às funcionalidades dos populares gerenciadores de senhas como LastPass e 1Password.

Isso pode mudar em breve, com a empresa se preparando para trazer algumas das melhores funcionalidades desses aplicativos para o Keychain (Acesso às Chaves). De acordo com uma matéria do 9to5Mac, que disse ter obtido uma versão antecipada do iOS 14, a Apple está testando novos recursos de segurança para o iCloud Keychain.

Dentre as funcionalidades, estão avisos aos usuários sobre senhas reutilizadas para prevenir contra senhas fracas, além da introdução de uma integração de autenticação em dois fatores que permitiria aos usuários entrar em sites sem ter que usar um segundo código enviado via SMS ou e-mail, que pode ser menos seguro do que usar a função por meio de um gerenciador de senhas, ou um aplicativo de autenticação de terceiros.

A Apple não retornou imediatamente ao pedido de comentário do Gizmodo sobre os recursos.

Apesar das novas funcionalidades, os usuários da Apple podem não estar totalmente prontos para cancelar as suas assinaturas pagas de outros gerenciadores de senhas.

A praticidade no funcionamento de gerenciamento de senhas de terceiros é muito grande, funcionando entre diferentes dispositivos — no iPhone, por meio do autocompletar do Keychain; no Chrome, por meio de uma extensão e no desktop — torna muito difícil querer deixar esses serviços, sobretudo pela facilidade de funcionamento.

Mesmo assim, a Apple introduzindo algumas dessas funções ao seu gerenciador de senhas poderia ajudar seus usuários a fazer uma limpeza em suas senhas, ainda mais para quem usa uma senha para tudo, além de tornar a verificação em duas etapas um pouco mais transparente nos sites que suportam o recurso — especialmente substituindo quando o código vem por SMS, por exemplo, que pode facilitar o roubo de informações ou até mesmo o SIM card do telefone, possibilitando a clonagem do WhatsApp.

Ainda não há data para lançamento do iOS 14, mas espera-se que seja lá para setembro. Neste meio tempo, é provável que a Apple libere um beta do sistema e talvez a funcionalidade já esteja por lá. Enquanto isso é melhor você não abandonar seus gerenciadores de senha.

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App de chamadas de vídeo Zoom pausa desenvolvimento de novos recursos para consertar problemas de segurança

Posted: 02 Apr 2020 10:03 AM PDT

A quarentena imposta por causa da pandemia de COVID-19 fez muita gente recorrer a chamadas de vídeo, tanto para trabalho quanto para matar a saudade dos amigos. E isso também fez muita gente perceber que o Zoom, um dos softwares de videoconferência mais usados, tem muitas falhas de segurança, tantas que até o FBI entrou no meio. Para tentar resolver isso, a empresa anunciou que vai pausar o desenvolvimento de novos recursos do app por 90 dias para concentrar esforços na correção das falhas.

Em um post escrito no blog da empresa, o CEO Eric S. Yuan admite que o produto ficou abaixo das expectativas dos usuários e da própria companhia em privacidade e segurança. Yuan também diz que o crescimento repentino do número de usuários — de 10 milhões de usuários ativos diários em dezembro para 200 milhões em março — fez com que o app fosse usado de formas inesperadas, que não haviam sido previstas quando o software foi desenvolvido.

Apesar disso, algumas questões de privacidade e segurança eram problemáticas já na sua concepção. Uma delas tinha relação o monitor de atenção do espectador. Esse recurso avisava o anfitrião de uma conferência caso um dos participantes minimizasse ou deixasse em segundo plano a janela da conferência em seu computador sem que isso ficasse explícito para o usuário. A ferramenta foi removida depois de críticas.

Outra prática problemática é o “zoombombing“. Como toda conferência do Zoom é pública por default (pois é…) e as configurações para limitar quem pode compartilhar sua tela ficam escondidas, trolls começaram a entrar em chamadas de vídeo para transmitir pornografia, insultos e imagens nazistas. Isso chamou a atenção até mesmo do FBI, que emitiu um aviso sobre o aplicativo.

Além disso, o Zoom prometia criptografia de ponta a ponta nas chamadas, mas isso não era exatamente verdade. A empresa também criou uma política de privacidade específica para alunos do ensino fundamental e médio e consertou outras vulnerabilidades que foram descobertas.

Como dá para imaginar, a reação pública a todas essas descobertas tem sido péssimas, e algumas empresas, como a SpaceX de Elon Musk, proibiram o uso do app para reuniões corporativas.

Além de parar a liberação de novos recursos e concentrar esforços para corrigir os problemas atuais, a empresa também vai trabalhar com especialistas independentes e de outras empresas e preparar um relatório de segurança. Até lá, talvez seja melhor pensar em usar outro app.

[TechCrunch]

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Uber Eats passa a entregar itens de farmácia e pet shop em São Paulo

Posted: 02 Apr 2020 08:29 AM PDT

Uber Eats. Crédito: Franklin Heijnen/Flickr

A quarentena definida por governadores e prefeitos de vários estados e cidades tem feito com que plataformas de entrega aumentem seu escopo de serviços. A última a entrar nessa é o Uber Eats, que até então só trabalhava com comida. Agora, a plataforma vai entregar itens de farmácia, pet shop e de lojas de conveniência em São Paulo.

Segundo a empresa, as categorias vão começar a ficar visíveis aos poucos para os usuários do Uber Eats. Por ora, os pedidos de pet shop serão feitos na Cobasi, enquanto os de farmácia da rede Pague Menos. Apesar da parceria, não é detalhado, por exemplo, como fica em situações em que é necessário comprar algo com receita. Num primeiro momento, a impressão é que serão comercializados apenas itens sem prescrição médica.

Sobre as lojas de conveniência, num primeiro momento, a abrangência será de 30 lojas de conveniência Shell Select, podendo chegar a 100 estabelecimentos na próxima semana.

Apesar dos serviços chegarem primeiro em São Paulo, a tendência é que os serviços cheguem aos poucos para usuários de outras cidades brasileiras.

O aumento de serviços na plataforma, de acordo com a companhia, tem relação com um esforço mundial da Uber. Na França, a empresa tem uma parceria com a rede de supermercados Carrefour, enquanto na Espanha, a plataforma da Uber Eats conta com entregas de lojas de conveniência Galp.

No fundo, a gente vê cada vez mais estas plataformas se tornarem super apps. Talvez o primeiro do tipo tenha sido o Rappi, que possibilita compra de roupa, itens de pet shops e de supermercados e até saque de dinheiro. O iFood também começou apenas com comida, mas tem expandido para entrega de itens de supermercado em algumas localizações e itens de pet shop da loja Petlove.

[Uber]

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Operadoras fornecerão dados de locomoção para tentar conter coronavírus

Posted: 02 Apr 2020 07:46 AM PDT

Antena de telecomunicação

As principais operadoras de telefonia móvel irão oferecer ao MCTIC (Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações) dados de locomoção das pessoas para oferecer inteligência na contenção do coronavírus. As informações poderão ser utilizadas para monitorar mobilidade populacional, deslocamentos, pontos de aglomeração e identificar situações de concentração de pessoas e risco de contaminação de COVID-19.

Fazem parte dessa parceria as operadoras Algar Telecom, Claro, Oi, Tim e Vivo, que irão operar um conjunto para oferecer os dados que vêm das redes móveis. O MCTIC poderá compartilhar as informações com todas as esferas do poder público. O Sinditelebrasil, sindicato que representa as operadoras de telecomunicação, diz em comunicado que “os dados fornecidos visam exclusivamente o combate ao COVID-19.”

Para garantir privacidade, os dados serão organizados de forma agregada e anônima. Segundo o sindicato, a cooperação segue todas as normas da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e do Marco Civil da Internet. As leis têm exceções para o uso de dados pela esfera pública e a LGPD ainda não está em vigor, além de estar sendo discutido um adiamento de sua vigência.

Especialistas e ativistas em privacidade se preocupam com essas iniciativas, principalmente porque governos ao redor de todo o mundo talvez continuem coletando esses dados para manter um nível alto de vigilância – mesmo depois de a pandemia acabar.

Outros países adotaram soluções similares a essas em meio à pandemia do novo coronavírus. Nos Estados Unidos, o governo já utiliza dados de localização para estudar o avanço de COVID-19 – por lá, são utilizados dados vindos da indústria de publicidade online e não das operadoras. Já na União Europeia, foram as operadoras que enviaram informações para autoridades de saúde na Itália, Alemanha e Áustria, como aponta uma reportagem da Reuters.

A China mobilizou diversas ferramentas de vigilância – drones, câmeras e rastreadores via apps – para garantir que as pessoas respeitassem a quarentena. A CNBC aponta que Israel, Singapura e Coreia do Sul também utilizaram combinações de dados de localização, imagens de câmera de segurança e informações de cartões de crédito para rastrear as pessoas e a doença.

A Coreia do Sul, inclusive, disponibilizou um mapa público com alguns dos dados, para que as pessoas pudessem saber se teriam entrado em contato com alguém infectado com o novo coronavírus.

A EFF (Electronic Frontier Foundation), entidade norte-americana sem fins lucrativos que defende direitos civis na esfera digital, defende que os governos não deveriam ganhar esses poderes a menos que pudessem mostrar para o público como isso ajudaria no combate à doença, de uma maneira significativa. O grupo destaca ainda que mesmo que algo pareça anônimo e tenha sido desenvolvido com boas intenções, geralmente não é o caso.

O Sinditelebrasil diz que as operadoras irão desenvolver apps e casos de uso para auxiliar os órgãos públicos no mapeamento da evolução da epidemia e que outras empresas, startups e universidades ainda poderão ser convidadas para fazer parte do projeto “agregando mais dados anonimizados e estatísticos” ou para o desenvolvimento de novos aplicativos.

A Vivo anunciou, separadamente, uma colaboração com o governo do estado de São Paulo, com uso de inteligência artificial para medir o deslocamento populacional e avaliar os efeitos de medidas como a quarentena no combate à pandemia.

“Na primeira etapa, foi realizado um acordo de cooperação entre a operadora Vivo e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) para análise de informações agregadas e anonimizadas sobre deslocamento populacional que servirão de parâmetro às autoridades públicas no enfrentamento do avanço da doença. Outras ferramentas estão sendo avaliadas”, diz o comunicado.

A TIM e a prefeitura do Rio de Janeiro também já tinham selado um acordo para para coletar dados de deslocamento.

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Fake news sobre o coronavírus já circulavam no início de janeiro

Posted: 02 Apr 2020 07:13 AM PDT

Máscaras de proteção N-95 em Washington. Crédito: Getty Images

Atualizações sobre a pandemia do novo coronavírus surgem a todo momento, a ponto de desenvolvimentos acontecerem minuto a minuto. Mas obter as informações mais atualizadas sobre COVID-19 — e discernir o que é verdadeiro e o que é falso — têm sido dificultado pelo problema da desinformação. Ela se espalha como um incêndio, inclusive ajudada por autoridades que contam mentiras deslavadas sobre a doença e sua disseminação. Um estudo publicado recentemente feito por pesquisadores da Universidade de Stanford mostra como as fake news sobre o coronavírus começaram a se espalhar já no início do ano.

A pesquisa do Centro de Políticas Cibernéticas do Observatório de Internet de Stanford examinou várias acusações infundadas sobre as origens do surto do coronavírus nos últimos meses. Os pesquisadores buscaram plataformas sociais, como Facebook, Instagram, Twitter, YouTube e Reddit em inglês, chinês e japonês para rastrear os assuntos.

Em particular, os pesquisadores examinaram a propagação e o desenvolvimento de teorias conspiratórias de que o vírus SARS-CoV-2 foi projetado por humanos e que os membros do exército americano que participaram dos jogos mundiais militares em Wuhan, em outubro do ano passado, teriam ajudado na disseminação da doença.

Esta última teoria da conspiração em específico, que não tem nenhum fundamento, foi compartilhada nas redes sociais inclusive por Zhao Lijian, um funcionário do Departamento de Informação do Ministério das Relações Exteriores da China. Semanas antes disso, houve alegações de que o coronavírus seria parte de uma guerra genética, uma conspiração que começou a pintar no início de janeiro, embora os pesquisadores tenham notado que posts anteriores a essa data podem ter sido removidos após as plataformas começarem a tomar ação contra desinformação.

No entanto, o estudo indica que desde o início das teorias da conspiração, elas tinham sido disseminadas — e espalhadas — em várias redes sociais, por mídias estatais e, eventualmente, por um funcionário público.

Os pesquisadores também descobriram que a narrativa sobre as origens do vírus a partir da mídia oficial chinesa mudou drasticamente ao longo de um período de semanas. Mas a disseminação de desinformação sobre o vírus não se limita apenas às autoridades e à mídia chinesa. Os pesquisadores também observaram uma teoria da conspiração do senador dos EUA Tom Cotton sobre a possibilidade de o vírus ter sido criado em um laboratório. Esta teoria sem fundamento foi compartilhada por Cotton na Fox News.

Os pesquisadores observaram que este compartilhamento de informações de fontes oficiais e não oficiais durante um período de extrema incerteza fez com que houvesse uma espécie de tempestade perfeita de fake news sobre a doença.

"Em tempos de incerteza, especulação, jogos de culpa política e vigilância contínua é fundamental o cuidado para avaliar e compartilhar informações — mesmo, ou às vezes especialmente, quando vêm de canais estatais", escreveram os autores. "As empresas de mídia social precisam manter seus esforços para remover proativamente a especulação e desinformação infundadas em suas próprias plataformas, independentemente de quem as publica. Cidadãos e jornalistas devem questionar as intenções de quem promove conteúdos online podem ter antes de possivelmente amplificar a vozes enganosas."

O estudo de como essa informação se espalha também é um bom lembrete de que mesmo atores presumivelmente bem intencionados podem compartilhar informações enganosas, presunçosas ou errôneas. Por exemplo, o cofundador da Apple Steve Wozniak tuitou que ele e sua esposa poderiam ter sido o "paciente zero" de COVID-19 nos EUA. Ou, de forma imprudente, funcionários americanos e chineses afirmando publicamente que o vírus é um arma biológica feita em laboratório.

Infelizmente, a realidade é muito mais sombria que os teóricos da conspiração podem imaginar.

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Samsung quer muito vender o Galaxy S20 e promete comprá-lo de volta

Posted: 02 Apr 2020 06:18 AM PDT

Galaxy S20

Antes mesmo de o Galaxy S20 começar a ser vendido, previ que o preço alto atrapalharia as vendas. Devido ao impacto do novo coronavírus, as coisas só pioraram. Agora, para ajudar a desencalhar o produto, a Samsung está lançando nos EUA um novo programa que dá garantia de recompra (buy-back) de 50% para todos os Galaxy S20 em até dois anos.

Isso significa que qualquer pessoa que comprar o Galaxy S20 por US$ 1.000 no site da Samsung poderá pegar US$ 500 de volta em até dois anos, caso o aparelho permaneça em “condições satisfatórias”, o que significa nenhum dano “além de desgaste normal”.

Os outros modelos do Galaxy S20 também entram na jogada, então a recompra pode chegar a até US$ 700.

Lista de recompra do Galaxy S20

Por isso, desde que a pessoa cuide bem do celular e o envie de volta no tempo certo, o programa de recompra da Samsung consegue resolver parcialmente um ponto negativo do Galaxy S20: o preço elevado.

Porém, há alguns detalhes importantes que todos os interessados devem saber. A oferta de recompra da Samsung só está disponível diretamente pelo Samsung.com. Além disso, o programa de recompra reembolsa metade do custo de um Galaxy S20 a partir de 30 dias após a compra, mas a ideia é que seja um negócio de longo prazo (então é preciso cuidar bem dele por dois anos).

Os clientes podem pagar pelo S20 à vista ou em prestações mensais de US$ 42 (para o modelo mais barato).

Quando o consumidor decidir enviar o celular de volta, a Samsung diz que a oferta de recompra aparecerá como um em qualquer método de pagamento que tenha utilizado originalmente para comprar o aparelho.

Aparentemente as pessoas poderão combinar essa oferta de recompra com outros esquemas de troca no site da Samsung, que no Brasil foi batizado de “Troca Smart Samsung” e oferece bônus a partir da troca de itens como acessórios. Por enquanto, o esquema de recompra só está disponível nos EUA.

A oferta pode ser interessante, considerando que esse desconto pode ser usado para comprar um smartphone futuramente. O negócio é colocar uma capinha e uma película na tela e tomar bastante cuidado para o aparelho não cair – assim, o consumidor pode ter 50% do valor de volta quando mandar o S20 de volta.

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Pesquisa da USP descobre que portadores de doenças crônicas têm maior quantidade de proteína atacada por coronavírus

Posted: 02 Apr 2020 05:11 AM PDT

Apesar do COVID-19 ser uma doença nova e relativamente desconhecida, já se sabe que sua letalidade é maior em pacientes que têm outras doenças, como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. Uma meta-análise feita por pesquisadores da USP revelou o que pode tornar estas pessoas mais vulneráveis: uma maior expressão de um gene chamado ACE2, que leva a uma maior quantidade da proteína atacada pelo novo coronavírus, o SARS-CoV-2.

A nova pesquisa, coordenada por Helder Nakaya, que é professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo (FCF-USP), foi colocada no servidor medRxiv e ainda não passou pela revisão por pares.

A equipe liderada por Nakaya buscou por pesquisas anteriores que abordavam as doenças dos grupos que são considerados de risco para COVID-19, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares, câncer de pulmão, insuficiência renal crônica, doenças autoimunes e asma. Com a ajuda de uma ferramenta de mineração de texto, eles analisaram 8,7 mil artigos e selecionaram apenas aqueles que traziam informações genéticas sobre esses pacientes.

O grupo também verificou 700 amostras de pulmão disponíveis em repositórios públicos para reanalisar dados transcritômicos, que mostram o RNA expresso pelos mais de 25 mil genes humanos.

Com todos esses dados, eles puderam ver que essas doenças crônicas aumentam o nível de expressão do gene ACE2, que codifica a proteína a qual o SARS-CoV-2 se liga para contaminar o hospedeiro.

O grupo também verificou que, nos indivíduos com maior expressão do gene ACE2, também havia maior expressão de enzimas capazes de modificar o funcionamento das histonas, proteínas que ficam no núcleo da célula e regulam a expressão genética.

"Nossa hipótese é que o aumento na expressão de ACE-2 e de outros genes facilitadores da infecção – entre eles TMPRSS2 e FURIN – faz com que esses pacientes tenham uma quantidade maior de células afetadas pelo vírus SARS-CoV-2 e, consequentemente, um quadro mais severo da doença. Mas é algo que ainda precisa ser confirmado por estudos experimentais", afirma Nakaya ao site da Agência Fapesp.

O pesquisador também disse que essa descoberta abre caminho para que sejam pesquisados compostos que inibem a atividade dessas enzimas, o que poderia inibir a expressão do gene ACE2 e proteger os pulmões dos pacientes desses grupos de risco.

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Como melhorar o Wi-Fi quando muitas pessoas estão conectadas

Posted: 02 Apr 2020 04:17 AM PDT

Medidor de velocidade de internet

Existe uma grande chance de você e sua família estarem exigindo mais da internet de casa. Com escolhas e escritórios fechados aos redor do mundo devido às recomendações de distanciamento social, o tráfego aumentou bastante – e pode ser que você esteja competindo por banda na sua própria casa. Se você quer maximizar a velocidade, temos algumas dicas.

O básico

Em primeiro lugar, as dicas gerais de otimização de internet valem para qualquer situação, independente de quantos dispositivos estejam conectados – já falamos sobre isso antes. Para resumir, coloque seu roteador em um lugar mais centralizado, considerando a distância em que os dispositivos estarão sendo usados. Considere também conectar via cabo os aparelhos fixos (como videogame e Smart TV), caso isso seja possível.

Se é difícil que o Wi-Fi da sua casa chegue em todos os lugares, talvez seja importante comprar pontos de acesso ou kits powerline que usam a rede elétrica para levar o sinal para mais cômodos.

Powerline da TP-LinkPowerlines aumentam o alcance do Wi-Fi. Imagem: TP-Link

Paredes, janelas, aquários e qualquer coisa que tenha radiação eletromagnética (como telefone sem fio ou um microondas) também podem interferir com os sinais do Wi-Fi, por isso vale a pena analisar onde você vai posicionar o seu roteador em relação a todos esses objetos e obstáculos.

Essas dicas não são específicas para esses momentos em que muitas pessoas estão conectadas ao mesmo tempo, mas devem ajudar a aliviar a carga geral.

Se você não estiver conseguindo uma conexão decente com a internet em primeiro lugar, então qualquer tentativa de otimizar o que você tem será menos eficaz.

Seu roteador

O seu roteador pode oferecer certas configurações para ajudá-lo a gerenciar a alta demanda de muitos dispositivos diferentes, especialmente se for um modelo mais caro. Se a conectividade realmente se tornar um problema, talvez seja interessante comprar um novo roteador (ou um novo plano de internet banda larga também, se você puder).

Uma característica importante para procurar no roteador é o Quality of Service ou QoS (pode ser que o nome dessa função seja diferente, dependendo da fabricante do seu aparelho).

Se o seu roteador oferece isso, você conseguirá priorizar certos dispositivos e certos tipos de tráfego. Você pode decidir que o laptop onde você ocasionalmente navega na internet tenha menos prioridade do que o console que você usa para jogar e assistir filmes, por exemplo.

Roteador da NetgearUm bom roteador pode trazer uma série de benefícios. Imagem: Netgear

Roteadores mais sofisticados são projetados para gerenciar mais conexões de dispositivos, por meio de antenas adicionais, suporte a mais bandas e frequências e gerenciamento de rede mais inteligente (tecnologias como Seleção da Frequência Dinâmica, MU-MIMO, beamforming, entre outras). Esses recursos extras são normalmente encontrados em roteadores específicos para gamers e roteadores de rede mesh.

Cada vez mais roteadores adotam o padrão Wi-Fi 6, que melhora uma série de áreas da conexão, além de aumentar a velocidade máxima suportada. Como o 5G, os roteadores Wi-Fi 6 devem ser mais capazes de lidar com conexões de um grande número de dispositivos, maximizando a estabilidade e a eficiência.

Gerenciando a demanda

Para além das configurações do seu roteador, talvez você precise ser criativo em relação ao gerenciamento de demanda. Pense em todos os dispositivos que você tem em casa e quais podem sobreviver a uma desconexão temporária, por exemplo. Ou como você pode reduzir a largura de banda usada pelos aplicativos com os quais você usa todos os dias.

Os principais sites de streaming já estão reduzindo os níveis de qualidade padrão dos vídeos, e a qualidade de streaming é uma opção que você encontrará em praticamente todos os apps de vídeo e música por aí – pode ser interessante abrir mão de uma resolução maior para garantir que todos permaneçam conectados.

Ajuste de qualidade de vídeo do YouTubeTalvez você não precise ver tudo em 4K, só por um tempinho. Captura de tela: Gizmodo

Se você está fazendo uma videoconferência, realmente precisa que a câmera esteja ligada? Não daria para ficar só nó áudio? Isso ajudaria a reduzir o tráfego, por exemplo.

Se outra pessoa em casa estiver assistindo filmes pela rede sem fio, talvez você possa fazer suas chamadas de vídeo ou áudio na sua rede celular (dependendo do seu plano de dados e e da qualidade do sinal).

Lembre que tablets, smartphones, laptops e consoles sempre tentam baixar atualizações – se você estiver planejando uma noite de filmes ou uma sessão de jogos online, faz sentido manter os dispositivos não essenciais desligados e deixar as atualizações automáticas para a madrugada, quando você não estiver fazendo mais nada.

Horários específicos

Em termos de gerenciamento de demanda, talvez a atitude mais eficaz seja manter diferentes horários para diferentes atividades – o que, convenhamos, pode ser bastante difícil.

Em outras palavras, usar o início da noite para as sessões de jogos das crianças e o final da noite para a transmissão dos filmes dos pais (por exemplo).

Algumas destas mudanças de horários podem ser feitas usando os recursos dos aplicativos que você tem: pense em baixar os filmes e séries para que os possa ver ‘offline’. Se você fizer isso de madrugada, quando seu roteador não estiver sob tanta pressão, a velocidade da sua internet não vai importar no momento de assistir o conteúdo.

Opção de baixar filme em appBaixe vídeos com antecedência, se você puder. Captura de tela: Gizmodo

Muitos roteadores mais novos e mais avançados (incluindo roteadores mesh) permitem que você defina certos horários para a rede Wi-Fi ligar ou desligar, mesmo para dispositivos específicos – isso foi pensando principalmente para ajudar as pessoas a manter o acesso das crianças à internet sob controle. Porém, pode ser uma boa ideia desligar a rede para alguns dispositivos, quando você não os estiver usando.

Lembre-se que você pode estar dividindo a banda com os seus vizinhos, que provavelmente também estão em casa. Costumamos ter hábitos similares e é comum assistir filmes num horário parecido, por exemplo. Então, as dicas como baixar os conteúdos antecipadamente pode ajudar.

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