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- Ainda é muito cedo para criticar a câmera do Microsoft Surface Duo
- Ministério da Justiça abre investigação contra app de videoconferência Zoom por compartilhar dados com Facebook
- Adobe lança livro de colorir gratuito para a quarentena
- Curitiba é a segunda cidade a receber o 99Food, serviço de entrega de comida da 99
- Microsoft mostra prévia do novo Menu Iniciar do Windows 10
- Monitoramento de localização para combater coronavírus é perigoso e possivelmente sem sentido
- A Grande Barreira de Corais está morrendo por causa do aquecimento dos oceanos
- DualSense: novo controle do Playstation 5 lembra o modelo do Xbox
| Ainda é muito cedo para criticar a câmera do Microsoft Surface Duo Posted: 08 Apr 2020 02:50 PM PDT ![]() A Microsoft deve lançar um smartphone até o final do ano: o Surface Duo, que tem duas telas e roda Android – um dispositivo diferente do que temos por aí. Justamente por ainda não ter sido lançado, é muito cedo para sermos muito críticos em relação à qualidade de sua câmera. Nesta terça-feira (7), o chefe de produtos da Microsoft, Panos Panay, publicou uma foto no Instagram mostrando o seu filho usando um Surface Pro durante os seus estudos para as provas de meio do ano. Geralmente, um post como esse não chamaria tanta atenção, mas a coisa teve repercussão quando Panay mencionou que a foto foi tirada pelo Surface Duo. E aí muita gente começou a analisar a imagem. O Surface Duo é um aparelho bastante interessante, mas ainda é muito cedo para começar a fazer uma crítica sobre as capacidades da câmera. Primeiro, a imagem foi colocada no Instagram, plataforma que comprime e processa as imagens. Também não sabemos se a foto foi ou editada ou se foi aplicado um filtro e, no final das contas, essa pode não ser a qualidade real da imagem do Duo. Além disso, com uma foto com resolução de 1080 x 1350 (que é pouco menos de 1,5 megapixels) podemos apostar que ela foi bastante recortada/comprimida, pois mesmo câmera mediana de 12 MP produziria uma imagem com uma resolução total de 4000 x 3000 pixels. O mais importante é que o Duo ainda não foi lançado, o que significa que a foto de Panay provavelmente foi tirada em um protótipo, com componentes e softwares ainda não finalizados. Mesmo se levarmos em consideração os rumores de que o hardware e o software do Surface Duo estão quase finalizados, pequenos ajustes no processamento da imagem podem ter um enorme impacto na qualidade da câmera. Se dermos um passo atrás e pensarmos no Surface Duo como um todo, é evidente que a Microsoft não o vê como um dispositivo voltado para o público geral. O Surface Duo é um smartphone para a produtividade e multitarefa em movimento, e embora a qualidade da câmera seja importante, o Surface Duo não se concentra principalmente no público que quer se tornar influencer do Instagram. Eu diria até que a qualidade da câmera do Surface Duo sequer é uma das suas cinco características mais importantes. Com base no que vimos até agora, o Surface Duo não tem uma câmera traseira dedicada, o que significa que provavelmente será preciso abrir o telefone e depois dobrá-lo ao meio só para tirar uma foto como a que foi publicada pelo executivo. (Dito isso, seria melhor que a Microsoft adicionasse uma câmera traseira ao Surface Duo antes do seu lançamento oficial.) Portanto, sim, se dermos um pouco de zoom, podemos reparar que a imagem parece granulada, ou que os destaques na camisa estão apagados, ou que nada na imagem parece particularmente nítido. Mas sem saber como é essa cena na vida real, com imagens de comparação de outro dispositivo, ou um monte de outras coisas, tentar avaliar a qualidade da câmera do Surface Duo não faz sentido. The post Ainda é muito cedo para criticar a câmera do Microsoft Surface Duo appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Posted: 08 Apr 2020 01:40 PM PDT ![]() A repercussão das falhas de segurança e privacidade do aplicativo de videoconferência Zoom continua. No mais recente capítulo, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça abriu investigação contra o aplicativo. O órgão público quer que a empresa explique como funciona o compartilhamento de informações com o Facebook. O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), outro órgão ligado ao Ministério da Justiça, notificou o aplicativo para que ele dê explicações sobre como o compartilhamento de informações com o Facebook funciona, se há consentimento dos usuários e quais dados são compartilhados. O DPDC também quer saber se a política de privacidade da empresa está em conformidade com as legislações brasileiras. Segundo a nota divulgada pelo Ministério da Justiça, a empresa tem 10 dias para responder aos questionamentos. Depois disso, caso o Zoom não responda ou caso haja outros indícios, o Ministério da Justiça pode mover processo administrativo e aplicar multa. Segundo reportagem do Motherboard, o aplicativo para iOS do Zoom usava um kit de desenvolvimento (SDK, na sigla em inglês) do Facebook que enviava dados para a rede social mesmo quando os recursos sociais não eram utilizados e mesmo que o usuário não tivesse conta na rede. E esta foi só uma das muitas falhas que vieram à tona nas últimas semanas. Como a demanda por videoconferências cresceu com a pandemia de COVID-19, o app saltou de 10 milhões de usuários ativos por dia para 200 milhões, e os problemas de segurança e privacidade começaram a aparecer. As conferências por meio do app passaram a ser alvo de invasões por trolls, que transmitiam pornografia, insultos racistas e imagens nazistas. Isso acontecia porque, por padrão, as chamadas de vídeo do Zoom só precisam do link para serem acessadas. Conhecida como “zoombombing“, a prática causou problemas em uma coletiva de imprensa da Sociedade Brasileira de Imunologia. Outro recurso criticado avisava ao anfitrião quando um dos participantes da videoconferência não estava com a janela da chamada em primeiro plano. Também havia vulnerabilidades que colocavam em risco as credenciais do Windows. Todos esses problemas levaram diversos órgãos públicos e privados, como a SpaceX, a Anvisa e o governo de Nova York, a proibir ou restringir o uso do aplicativo. Procuradores estaduais dos EUA também vão investigar o programa. A empresa responsável pelo Zoom anunciou que vai pausar por três meses o desenvolvimento de novos recursos do app para se concentrar na correção das falhas. The post Ministério da Justiça abre investigação contra app de videoconferência Zoom por compartilhar dados com Facebook appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Adobe lança livro de colorir gratuito para a quarentena Posted: 08 Apr 2020 12:18 PM PDT ![]() Os livros de colorir ficaram muito populares há alguns anos e meio que desaparecem pouco depois. Agora, durante esse período de quarentena, eles terão mais uma chance como uma ferramenta perfeita para aliviar o estresse. Um pouquinho de criatividade pode ajudar bastante a melhor a saúde mental, então a Adobe criou um livro de colorir digital com a ajuda de alguns talentosos artistas e ilustradores. Por meio da revista online Adobe Create, a companhia compartilhou as 5 primeiras páginas de uma coleção de livros de colorir que devem ser disponibilizados continuamente, com atualizações todas as semanas durante esse trimestre. A primeira coleção, Capítulo Um, possui desenhos dos artistas Sofi Bastos, Ann Chen, Lauren Hom, Kelli Laderer e Steffi Lynn Tsai. Cada página de colorir é disponibilizada como um documento independente e podem ser baixados como PDF, Photoshop PSD ou o clássico JPEG. Depois, disso você pode importar para o seu aplicativo de colorir preferido (como o Adobe Fresco) ou simplesmente imprimir e fazer o trabalho manualmente. The post Adobe lança livro de colorir gratuito para a quarentena appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Curitiba é a segunda cidade a receber o 99Food, serviço de entrega de comida da 99 Posted: 08 Apr 2020 10:54 AM PDT ![]() O mercado de apps de entrega ganhou novo fôlego, já que boa parte das grandes cidades do Brasil estão em quarentena devido ao novo coronavírus. Moradores de Curitiba (PR) agora contarão com uma nova opção a partir desta quarta-feira (8): o 99Food, a plataforma de delivery de comida da 99/Didi. A cidade paranaense é a segunda do País a contar com a plataforma de mediação de entrega da 99. Há uns três meses, o 99Food estreou em Belo Horizonte (MG). O funcionamento é parecido com o de outras plataformas: é necessário baixar o app do 99Food, que está disponível para Android e iOS, mas dá para acessar a opção de entrega de comida dentro do app 99 para corridas, como ocorre com o app da Uber. Com a atual pandemia de COVID-19, a empresa diz que os entregadores receberam kits com máscara e álcool em gel para higienização das mãos. Além disso, eles contam com uma modalidade — como outros apps do tipo — de entrega sem contato. A única condição é que as pessoas devem avisar sobre isso no chat com o entregador. Segundo a empresa, a Didi já atua no setor de delivery de comida na China e no México. No mercado chinês, são realizadas mais de 1 bilhão de entregas semanais; no Brasil, a empresa fala que este é um mercado de 20 mil entregas por mês. A diferença numérica, de acordo com a 99, tem relação com hábitos de uso. Enquanto na China, as pessoas recebem em casa as principais refeições, no Brasil, a entrega via app é usada para ocasiões especiais. “Na China são realizados cerca de R$ 45 milhões de pedidos por dia, enquanto no Brasil, o mercado gera cerca de R$ 20 mil por mês", disse Danilo Mansano, diretor do 99Food, em comunicado de imprensa da companhia. Em Curitiba, o 99Food terá a concorrência das plataformas já estabelecidas UberEats, iFood e Rappi. The post Curitiba é a segunda cidade a receber o 99Food, serviço de entrega de comida da 99 appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Microsoft mostra prévia do novo Menu Iniciar do Windows 10 Posted: 08 Apr 2020 10:28 AM PDT ![]() A Microsoft vai dar uma nova roupagem para o Menu Iniciar do Windows 10. E já temos mais uma prévia da novidade: o time de design da companhia publicou no Twitter um pequeno vídeo mostrando o novo visual. Apesar da prévia, esse pode não ser o modelo definitivo do Menu Iniciar nas próximas atualizações – até porque, o perfil no Twitter perguntou aos usuários o que eles achavam. O menu está bem mais limpo e organizado, adotando um visual aprimorado dos “Live Tiles”. Apesar da interação pela rede social, o mais provável é que o menu se mantenha desse jeito – já tínhamos visto uma imagem muito parecida há algumas semanas. Em vez de vários retângulos de cores vivas, a Microsoft está implementando um esquema mais unificado que pode ser ajustado automaticamente para corresponder ao fundo da área de trabalho e, potencialmente, a outros elementos da interface do usuário.
Algumas pessoas apontaram que uma característica de usabilidade foi deixada de lado: em alguns blocos, ficou apenas o ícone dos aplicativos – sem seu nome abaixo. Isso não deve ser problema para algumas pessoas, porque costumamos identificar os aplicativos pelo ícone. Além de esse não ser o caso para todo mundo, a Microsoft alterou recentemente o ícone de vários apps. A próxima grande atualização do Windows 10 deve acontecer em maio deste ano. A Microsoft também exibiu há alguns dias temas claros e escuros para o Windows 10, juntamente com várias opções de redimensionamento e ajuste de janelas, todas projetadas para tornar as multitarefas um pouco mais rápidas e fáceis. The post Microsoft mostra prévia do novo Menu Iniciar do Windows 10 appeared first on Gizmodo Brasil. |
| Monitoramento de localização para combater coronavírus é perigoso e possivelmente sem sentido Posted: 08 Apr 2020 09:19 AM PDT ![]() Quanta vigilância nos precisamos para parar uma pandemia? Com a disseminação do novo coronavírus, os recursos de teste e dos sistemas de saúde estão se tornando cada vez mais escassos, enquanto a vida normal foi interrompida para a maioria das pessoas que tem evitado deixar suas casas. A solução para esses dois problemas, de acordo com alguns pesquisadores e agências governamentais de todo o mundo, é usar dados para ajudar a identificar a propagação e o impacto do vírus. A ideia principal é usar estes conjuntos de dados de localização de telefone ou apps móveis focados em vigilância para acelerar o rastreamento de contatos, medir e policiar o distanciamento social e melhorar as previsões de modelagem, que podem ajudar a amenizar futuros surtos e auxiliar as comunidades a começarem a funcionar novamente, mesmo durante a atual pandemia. Vigilância pra quê?O problema é que não está claro o valor que ferramentas de vigilância novas ou existentes traz para a mesa. Além disso, é possível criar ferramentas que forneçam informações semelhantes sem criar uma nova infraestrutura de vigilância. Essa escolha que está sendo apresentada entre privacidade e segurança pode muito ser falsa, e precisamos conversar agora sobre isso antes que aconteça em larga escala. Sem uma consideração cuidadosa, quaisquer outras medidas de vigilância adotadas agora podem se tornar dispositivos invasivos do nosso futuro. Para entender a duvidosa utilidade da vigilância de localização para combater a disseminação de COVID-19, vamos olhar para o rastreamento de contatos: é o que um serviço de Israel, desenvolvido por sua agência de inteligência interna, Shin Bet, tenta fazer. Eles usam dados de localização das empresas de telefonia para identificar pessoas que estiverem próximas a pacientes recém-diagnosticados e forçá-las a entrar em quarentena. O diabo aqui está nos detalhes. O que significa "nas proximidades"? Os dados de GPS do telefone são muito mais precisos que os serviços de localização de telecomunicações (com precisão de até 6 metros) nas melhores condições, mas diminuem rapidamente perto de edifícios, pontes e árvores — em outras palavras, com o que está por toda a parte nas cidades. Os dados de localização dos telefones também não são relatados em intervalos regulares, tornando muito difícil saber se você estava no mesmo local e ao mesmo tempo que outra pessoa. Essas limitações significam que os dados de localização talvez digam se você esteve no mesmo prédio ou rua que outra pessoa. Mesmo assim, eles certamente não dizem se você esteve no raio de 1,80 m — o recomendado pelo CDC (Centro de Controle de Detecção de Doenças dos EUA) e a distância em que a doença se espalha —, e provavelmente não serão capazes de dizer se vocês dois estavam naquele local ao mesmo tempo. O que eles podem rastrear com mais precisão é o risco de transmissão ambiental (tocando em algo que uma pessoa infectada tocou), mas ainda não sabemos o quanto isto é um fator determinante de como o vírus se espalha. Como resultado, esses tipos de sistemas de vigilância provavelmente produzirão um grande número de taxas de falsos positivos, levando as pessoas a tentarem fazer o teste, sobrecarregando os hospitais que já estão no limite da capacidade. Pior, esses falsos positivos serão muito mais desenfreados nas cidades densas, que já são os epicentros do surto. A última coisa que um hospital de Nova York ou São Paulo precisa é de centenas de visitas desnecessárias de pessoas que pensam que foram expostas porque um aplicativo disse isso. E isso nos leva a perguntas mais amplas: para quê esses sistemas são úteis? Valem a pena? Muitos modelos epidemiológicos atuais sugerem que o distanciamento social, mesmo por longos períodos de 20 semanas ou mais, ajudará a evitar os piores cenários, mas não a prevenir surtos futuros. Em vez disso, mostram que talvez a única maneira de evitar sobrecarga em hospitais seja adotar medidas de distanciamento intermitentes, implementadas quando os casos atingem um limite crítico. Os dados dos telefones podem ajudar aqui, auxiliando a prever quando os casos podem aumentar, mas a construção desses modelos geralmente depende de testes rápidos e acessíveis. Só que as taxas de teste estão muito baixas: apenas 888 por milhão de pessoas em alguns estados dos EUA. Nosso gargalo atual é a capacidade do sistema, não a capacidade de vigilância. Outros argumentam para o uso de dados de localização nos telefones envolvem o levantamento e o policiamento de como as pessoas seguem o distanciamento social e a punição daqueles que não cumprem com multas ou prisão. Mas as soluções de inspeção e multa correm o risco de afetar desproporcionalmente os trabalhadores de baixa renda e de áreas essenciais que não podem ficar em casa. Se o nosso objetivo final é incentivar as pessoas a seguirem a quarentena, não podemos encontrar soluções mais criativas e compassivas do que um estado de vigilância centralizado? Ajudando no distanciamento socialMesmo se formos testados rapidamente, existem maneiras melhores de usar os dados para prever quando implementar medidas de distanciamento. Ao contrário dos dados de localização, os sensores Bluetooth podem discernir usuários distantes um metro e meio de pessoas em diferentes andares do mesmo prédio. Quando agregados adequadamente para eliminar o risco de re-identificação, os dados de localização podem ser úteis na diretiva da política, mas vale lembrar que esses dados agregados são construídos e validam os enormes conjuntos de dados invasivos que os anunciantes acumularam, geralmente sem o nosso consentimento explícito. Em vez disso, as propostas de novas tecnologias de pesquisadores e indústrias de todo o mundo, baseadas em décadas de trabalho em privacidade, mostram como criar uma infraestrutura de medição e rastreamento de contato que mantém autonomia e privacidade. Essas soluções podem manter os dados criptografados com segurança no dispositivo sobre com quem e onde você teve contato, além de permitir a redação de locais confidenciais ou outros dados. Técnicas modernas de computação, como mixnets ou computação multipartidária segura, podem ser usadas para criar mapas de calor de locais agregados ou alertar outros usuários de quem você esteve perto se for diagnosticado. Essas soluções podem tornar quase impossível para alguém ver seus dados, mas a privacidade nunca é perfeita, e sempre há uma questão de o que é o privado: um aplicativo que mantém dados secretos de outros usuários pode vazar para outro estado, como ocorre em uma proposta recente de um grupo de pesquisadores europeus que quer centralizar dados que poderiam ser anonimizados pelos governos nacionais. Antes de implementar cegamente os programas de vigilância — lembrando que nós já temos o mercado desregulado de vigilância como ferramenta de marketing —, é importante lembrar as lições de infraestrutura de vigilância que já construímos. Como aponta a jornalista Julia Angwin, a extensão da rede de arrasto da NSA revelada por Edward Snowden era considerada inútil, e novas versões dela ainda existem mesmo depois de uma década após a catástrofe que a gerou. Em tempos de crise, medidas de emergência de curto prazo podem se tornar elementos de nossas sociedades futuras. Se as ferramentas erradas forem usadas, mesmo que pelas razões certas, podemos acabar com um estado de vigilância mais forte e persistente após o término dessa emergência. Dan Calcci é artista e estudante de doutorado no MIT Media Lab, concentrado em como dados, vigilância e sistemas algorítmicos podem impactar as cidades e o comportamento, planejamento comunitário e a governança. The post Monitoramento de localização para combater coronavírus é perigoso e possivelmente sem sentido appeared first on Gizmodo Brasil. |
| A Grande Barreira de Corais está morrendo por causa do aquecimento dos oceanos Posted: 08 Apr 2020 07:46 AM PDT ![]() A Grande Barreira de Corais está ameaçada pelo aquecimento das águas, mais uma vez. O fenômeno está ligado à nossa incapacidade de tomar ações contra a emergência climática. O Centro de Excelência ARC para Estudos dos Recifes de Coral da Universidade James Cook da Austrália publicou um estudo nesta terça-feira (7), delineando um evento de branqueamento em massa que tem acontecido ao largo da costa australiana. O branqueamento ocorre quando a água está quente, empurrando para fora as algas simbióticas que ajudam os corais a se alimentarem e que dá cor a eles. É por isso que os corais ficam brancos durante estes eventos. Embora nem sempre seja o caso, o branqueamento pode matar os corais – e a Grande Barreira de Corais tem um histórico recente de mortes. Desta vez, porém, o fenômeno parece pior, além de ser o terceiro branqueamento no recife em cinco anos, marcando uma tendência preocupante. “Essa é apenas uma estatística assustadora e, claro, uma que nos ajuda a lembrar a ameaça aguda que os recifes sofrem todos os anos”, disse a pesquisadora de corais da Georgia Tech, Kim Cobb, ao Gizmodo. “Mas a Grande Barreira de Corais parece sofrer golpes repetidos. É horrível de se ver.” Nas últimas duas semanas de março, os pesquisadores realizaram levantamentos aéreos de 1.036 recifes de coral para medir a extensão do clareamento. Suas pesquisas revelaram que as seções norte, central e sul do recife estão sofrendo com o fenômeno. Em 2016, a parte norte foi a que mais sofreu. Em 2017, foi a parte central. Desta vez, todo o recife, incluindo a região sul da Grande Barreira de Corais – que havia sido poupada anteriormente – está sofrendo branqueamento. “A questão é que quando você tem bolsões de recifes que permanecem saudáveis através desses eventos, você obviamente tem mais chances de ter uma resiliência em maior escala porque há um recife adjacente saudável a esse sistema maior”, disse Cobb. “Esse foi um raio de luz nos eventos de branqueamento de 2016 e 2017. Desta vez, é claro, isso foi apagado.” Fevereiro viu as temperaturas mais altas já registadas nas águas ao redor do recife. Calor extremo como esse podem estressar os corais até à morte, mas a equipe não saberá se isso aconteceu mesmo até que entrem nas águas no final deste ano e avaliem os danos. Infelizmente, as águas dos oceanos só vão ficar mais quentes. As ondas de calor marinhas tornaram-se mais comuns e mais fortes nas últimas décadas, à medida que a poluição causada pelo carbono aquece todo o planeta. Os corais não são as únicas espécies que sofrem. Os crustáceos e os tubarões também. As pessoas também estão no mesmo barco. Nós dependemos dos ecossistemas marinhos para o turismo e a pesca, entre outras coisas. Até a indústria biomédica está à procura de uma cura para o câncer nos recifes. Perder a Grande Barreira de Corais equivaleria a um prejuízo de US$ 56 bilhões para a Austrália. Além do dinheiro, porém, a morte dos corais deixaria um buraco do tamanho de um Patrimônio Mundial. Terry Hughes, diretor do Centro ARC, tuitou há algumas semanas durante as pesquisas que ver a Grande Barreira de Corais sofrer é como ser “um amante da arte vagando pelo Louvre… enquanto ele arde em fogo.” A única forma de salvar essa obra-prima é por meio de uma redução drástica das emissões de gases com efeito de estufa. The post A Grande Barreira de Corais está morrendo por causa do aquecimento dos oceanos appeared first on Gizmodo Brasil. |
| DualSense: novo controle do Playstation 5 lembra o modelo do Xbox Posted: 08 Apr 2020 05:46 AM PDT ![]() A Sony revelou o visual do novo joystick do PlayStation 5 – e ele me lembrou muito o controle do Xbox. A companhia também decidiu abandonar o tradicional nome DualShock, que vinha desde o PS1, e agora o controle se chamará DualSense. O nome tem a ver com algumas das tecnologias e funcionalidades: a Sony apostou no tato e na audição para oferecer novas experiências em seus games. O DualSense terá feedback háptico e gatilhos adaptáveis aos botões L2 e R2 – isso significa que sentirá a tensão e resistência ao puxar a corda de um arco para atirar uma flecha ou dirigir um carro pela lama. Essa característica já tinha sido antecipada quando Mark Cerny, arquiteto de sistema da Sony, foi entrevistado pela revista Wired e revelou os primeiros detalhes do PS5. Em uma publicação no blog oficial da Sony, o vice-presidente sênior de planejamento e gerenciamento de plataforma, Hideaki Nishino, explicou que as mudanças no visual estão diretamente relacionadas com as novas funcionalidades. “Com os gatilhos adaptáveis, tivemos que considerar como os componentes se encaixam no hardware, sem que ficasse pesado”, explica. O executivo diz ainda que o controle é menor do que parece e que se preocuparam em manter uma boa autonomia de bateria.
O botão “Share”, que permitia capturar a tela do PS4, não está mais disponível. Porém, não é o fim dele. Na verdade, ele foi substituído por um botão chamado “Create”, que deve adicionar funcionalidades ao modo de compartilhamento – mais detalhes só serão revelados futuramente. Por fim, adicionaram um microfone embutido no DualSense, para conversas rápidas com os amigos. É a primeira vez que a Sony decide que o seu joystick terá dois tons de cores – mas é quase certo que podemos esperar variações e modelos de uma cor só no futuro. Pelas imagens, podemos reparar que a companhia adotou o USB-C (nada menos do que a obrigação) e que os botões da direita perderam as tradicionais cores do triângulo, quadrado, bolinha e xis. Se tudo der certo, o PS5 será lançado ainda este ano, perto da temporada de festas. The post DualSense: novo controle do Playstation 5 lembra o modelo do Xbox appeared first on Gizmodo Brasil. |
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