sexta-feira, 1 de maio de 2020

Gizmodo Brasil

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Não há evidências de reinfecção por coronavírus, dizem autoridades da Coreia do Sul

Posted: 30 Apr 2020 02:24 PM PDT

Uma mulher caminha ao longo de uma ponte perto do distrito de Yeouido, em Seul, Coréia do Sul.

Alguns pacientes recuperados de COVID-19 que testaram positivo mais uma vez para o coronavírus provavelmente não foram reinfectados. Nesta quinta-feira (30), autoridades da Coreia do Sul afirmaram que não há evidências de que o vírus esteja reinfectando pessoas no país e que resultados dos testes que sugeriram reinfecção foram provavelmente falsos positivos que encontraram partículas mortas do vírus.

A Coreia do Sul é um dos poucos países que conseguiram conter o coronavírus desde o início, graças a estratégias de testagem em massa e ao programa de rastreio de contato que foi capaz de isolar surtos desde o começo.

Para efeitos de comparação, os EUA e a Coreia do Sul relataram seus primeiros casos de COVID-19 em 19 de janeiro. E mesmo levando em consideração a população, os EUA têm agora mais de 3.000 casos confirmados por milhão de pessoas, enquanto a Coreia do Sul tem 200 casos confirmados por milhão de habitantes, de acordo com dados de até 30 de abril. No total, o país registrou cerca de 10.000 casos e 247 mortes.

A ampla disponibilidade de testes na Coreia do Sul também permitiu que os residentes fossem testados mesmo depois de estarem aparentemente recuperados da doença. Alguns desses pacientes tiveram resultado positivo para o vírus mesmo depois de os sintomas terem desaparecido.

Esses relatos (que também já ocorreram em outros lugares) levantaram a possibilidade de que a imunidade ao vírus pode não ser garantida e que a reinfecção imediata pode acontecer. De acordo com a última contagem, mais de 240 casos desse tipo foram relatados pela Coreia do Sul.

Porém, um comitê de especialistas reunido pelo governo sul-coreano disse nesta quinta-feira (30) que há poucas evidências de reinfecção, com base em suas descobertas.

Primeiro, os testes PCR (reação em cadeia da polimerase) que geralmente são usados verificar se as pessoas estão infectadas não são projetados para procurar o vírus “vivo”. Ao contrário, eles detectam vestígios mínimos de RNA viral, material genético que é então amplificado no laboratório. Esses traços podem vir de uma infecção ativa em uma pessoa, mas também podem vir de partículas virais mortas deixadas para trás nas células do corpo.

E parece que é isso que está acontecendo, segundo Oh Myoung-don, especialista em doenças infecciosas da Universidade Nacional de Seul e chefe do comitê clínico central da Coreia do Sul para o controle de doenças emergentes.

“Os testes detectaram o ácido ribonucleico [RNA] do vírus morto”, disse Oh em entrevista coletiva nesta quinta-feira, conforme a reportagem do Korea Herald. “A célula epitelial respiratória tem uma meia-vida de até três meses, e o vírus RNA na célula pode ser detectado com o teste PCR um a dois meses após a eliminação da célula.”

Oh também disse que é improvável que o vírus esteja de alguma forma se reativando no corpo após uma infecção inicial, como alguns médicos teorizaram anteriormente. Ao contrário de alguns vírus que podem ficar inativos no corpo, como o HIV, o coronavírus por trás do COVID-19 não parece sequestrar diretamente o centro de comando de uma célula, o núcleo. “Isso significa que ele não causa infecção crônica ou recorrência”, explicou Oh.

As conclusões de Oh e sua equipe devem ser verificadas por outros pesquisadores, mas este é um sinal promissor. Dito isso, mesmo que a reinfecção não esteja acontecendo nesses casos específicos, não significa que seja impossível que o vírus reinfecte pessoas.

Especialistas geralmente concordam que sobreviver a uma infecção deve conceder algum grau de imunidade, baseado no que sabemos sobre outros coronavírus humanos, mas não se sabe quanto tempo essa imunidade deve durar, e ainda não temos uma maneira confiável de saber se e quando alguém está imune.

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Empresas estudam usar IA para assegurar distanciamento social e evitar processos

Posted: 30 Apr 2020 01:28 PM PDT

Pessoa passando cartão em loja

Uma das principais preocupações das empresas, além de descobrir quando devem suspender as medidas de isolamento social, é como evitar litígios depois que reabrirem. Infelizmente, as medidas que algumas empresas podem tomar para evitar que sejam processadas podem acabar tocando na privacidade dos consumidores.

Essa informação vem de uma reportagem da Reuters, que fez pesquisas com mais de uma dúzia de empresas de análise que desenvolvem tecnologia de conformidade ao coronavírus. São 16 empresas – que vão de pequenas startups a grandes corporações – que pensam em oferecer análise de visão computacional (e inteligência artificial) para diversos campos.

Isso inclui desde garantir que os clientes e funcionários estejam usando máscaras até analisar se esses funcionários estão a uma distância correta uns dos outros.

A ideia é que com monitoramento e intervenção, esse tipo de sistema pode ajudar as empresas a evitar processos judiciais relacionados ao coronavírus. Porém, é um movimento com ética e eficácia questionáveis.

A maioria das grandes corporações já usam câmeras para vigiar consumidores. Por anos, esse tipo de tecnologia tem sido parte integrante da forma como os varejistas ao redor do mundo mantêm linhas do caixa em movimento, distribuição de descontos e para acompanhar quais produtos estão vendendo bem.

Em termos gerais, esse tipo de tecnologia destina-se a monitorar tendências, em vez de destacar compradores individuais, embora tenha havido um impulso para trazer tecnologias mais invasivas – como o reconhecimento facial – para a linha de frente dos varejistas em todo o mundo. A razão? Para combater o que chamaríamos de furto em lojas, ou o que eles chamariam de “retração”, um problema que afeta varejistas anualmente, de acordo com dados recentes.

Graças ao coronavírus, muitas das empresas que antes se vendiam como a solução para essas lojas estão agora promovendo a suposta capacidade de frear a propagação do vírus.

O fornecedor de vigilância por vídeo Kogniz, por exemplo, lançou recentemente o que está chamando de “Health Cam” como uma forma de identificar os rostos de pessoas com febre, e impedi-las de entrar em um prédio. Outras empresas anunciaram ferramentas capazes de detectar rostos com máscaras, ou suas próprias ferramentas de detecção de distanciamento social.

Várias empresas disseram à Reuters que esse tipo de software é “crucial” para seus planos de reabertura em meio à pandemia, dizendo que “isso permitiria mostrar não apenas aos trabalhadores e clientes, mas também às seguradoras e reguladores, que eles estão monitorando e aplicando práticas seguras.”

É evidente que a ideia de registrar os consumidores em seus movimentos cotidianos sem o seu consentimento não é apenas um movimento eticamente controverso, mas também uma iniciativa que pode não funcionar. Já vimos várias vezes que esse tipo de tecnologia pode ter problemas no processamento de rostos não brancos e de mulheres – e a adição de máscaras torna a detecção quase impossível.

E embora seja provável que algumas dessas empresas no espaço de compliance/tecnologia sejam capazes de se impor em seus campos, aqueles que trabalham com reconhecimento facial têm um histórico de prometer mais do que são capazes de entregar.

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A Intel lançou 17 processadores para desktop deixando mais quente a briga com a AMD

Posted: 30 Apr 2020 12:00 PM PDT

Chip Intel

Depois do anúncio dos processadores de alta performance para computadores portáteis, a Intel revelou que a 10ª geração de processadores para desktop estão chegando também. Não são notícias surpreendentes, mas a companhia tornou o lançamento interessante. Há muito o que falar sobre esses processadores para além das velocidades de clock e nanômetros, como circuitos integrados menores e novos chipsets.

Já tratando do elefante na sala, os novos processadores para desktop da Intel ainda estão na plataforma “antiga” de 14nm. E mesmo que essa plataforma seja velha, é impressionante que a Intel consiga oferecer melhorias constantes há mais de 5 anos – a Skylake, CPUs série-6000 da Intel, foi lançada em 2015 e era a segunda versão de seu transistor de 14nm, mas a primeira de sua série de processadores ‘lake’, que agora tem foco nas linhas gamers.

É bastante tempo conseguindo obter mais da mesma plataforma de 14nm, especialmente se você considerar que eles conseguem bater de frente com a performance da plataforma de 7nm da AMD.

Por exemplo, a Intel conseguiu diminuir a espessura do circuito integrado de todos os seus processadores desktop de 10ª geração. Com um circuito STIM (material de interface térmica de solda) mais fino, a Intel diz que esses novos processadores terão melhor performance térmica em comparação com as gerações anteriores.

Isso significa que os processadores conseguirão rodar a uma velocidade e temperatura maiores por mais tempo. A companhia também oferecerá melhorias de overclocking com ajustes mais finos, incluindo habilitação ou desabilitação do HyperThreading por cada núcleo, além de introduzir a próxima versão da sua tecnologia Turbo Max (3.0), que identifica automaticamente os núcleos de melhor performance para dar a eles um reforço.

As CPUs de 7nm da AMD são impressionantes por si só; desde a introdução de sua linha de processadores Ryzen, a empresa se posicionou firmemente como uma séria concorrente da Intel, e temos visto isso tanto no desempenho quanto no preço com sua atual série para desktops. A briga entre as duas marcas não vai acabar tão cedo, mas eu nem gostaria que acabassem; mais opções para consumidor é uma coisa boa, e ambas as empresas estão fazendo coisas legais com seus processadores.

17 processadores de uma só vez

Então, vamos falar sobre a linha de processadores para desktop de 10ª geração da Intel. Assim como a 9ª geração, a marca está lançando diversos modelos entre as linhas Core i9, i7, i5 e i3, com a linha Core i5 tendo a maioria das configurações. São 17 processadores no total.

O processadores com final “K” serão os primeiros a chegar no mercado, com disponibilidade prevista para maio de 2020. A Intel não tem uma data de lançamento específica, nem uma janela de tempo para o lançamento de pacotes com as fabricantes de computadores. Além disso, os preços são para o atacado, então o preço do varejo deve ser mais alto.

Core i9 de 10ª geração

Na ponta mais potente, estão os i9-10900K, i9-10900KF, i9-10900, i9-10900, e i9-10900F.

Os quatro são processadores de 10 núcleos/20-threads e têm uma velocidade de 5,0 GHz, mas podem chegar a um pouco mais que isso com o uso das tecnologias Turbo Boost da Intel.

Para o i9-10900 e i9-10900F o boost máximo é de 5.2GHz, (a velocidade base para ambos é de até 2.8GHz), e para o i9-10900K e i9-10900KF o boost máximo é de 5.3GHz (a velocidade base para ambos é de até 3.7GHz).

O i9-10900K e o i9-10900 vêm com a GPU Intel UHD Graphics 630 integrada, mas apenas o i9-10900K é desbloqueado para overclock, juntamente com o i9-10900KF (daí o K). O consumo de energia dos modelos desbloqueados é de 125W – para o restante, apenas 65W.

Todas as versões do i9 suportam RAM DDR4-2933 dual channel.

Agora, os preços:

  • i9-10900K – US$ 488
  • i9-10900KF – US$ 472
  • i9-10900 – US$ 440
  • i9-10900F – US$ 422

Os preços estão alinhados com os valores de lançamento dos Core i9 de 9ª geração. Na ponta mais alta, o Core i9-9900K tinha preço sugerido de US$ 500, enquanto o mais barato, Core i9-9900, saía por US$ 440.

Parece que a Intel baixou seus preços para ser mais competitiva com a AMD, mas como ainda está usando a mesma plataforma de 14nm, dá para explicar os preços um pouco menores. Conforme a tradução de preços da Intel, os preços iniciais não caíram tanto assim.

Em termos de desempenho, a Intel diz que suas CPUs de 10ª geração de alta performance podem alcançar um aumento de 10% a 33% de quadros por segundo em games como PUBG, Mount and Blade II: Bannerlord, e Monster Hunter World: Iceborne se comparados com o Core i9 de 9ª geração.

Quando comparado com o Core i7 de 7ª geração, o aumento de performance em fps vai para 37% a 81%. Criadores de conteúdo também podem desfrutar de um ganho generoso de desempenho: aumento de 18% para edição de vídeos 4K em relação ao Intel Core i9 da geração anterior e um aumento de 35% em relação ao Core i7 de 7ª geração.

Evidentemente, esses números podem variar dependendo a configuração do seu computador; a Intel fez os testes com uma Nvidia GeForce RTX 2080 Ti, que é bastante cara.

Core i7 de 10ª geração

Entre os processadores de altíssima performance e média performance, temos os i7-10700K, i7-10700KF, i7-10700 e i7-10700F.

Os processadores com final “K” podem chegar a 5.1GHz (3.8GHz base) com TDP de 125W, e os outros modelos a 4.8GHz (2.9GHz base) com TDP de 65W.

Os i7-10700K e i7-10700 têm Intel UHD Graphics 630, e todos os quatro suportam RAM DDR4-2933 dual channel e são processadores de 8 núcleos/16-threads.

Preços:

  • i7-10700K – US$ 374
  • i7-10700KF – US$ 349
  • i7-10700 – US$ 323
  • i7-10700F – US$ 298

Core i5 de 10ª geração

No campo dos intermediários, temos os i5-10600K, i5-10600KF, i5-10600, i5-10500, i5-10400 e i5-10400F. São duas variantes a mais em relação aos outros níveis, incluindo o Core i3.

Todos são 6 núcleos/12-threads e suportam RAM DDR4-2933 dual channel. Os processadores desbloqueados (final K) possuem velocidade de boost de até 4.8GHz (4.1GHz base), TDP de 125W, mas apenas o i5-10600K tem Intel UHD Graphics 630.

Preços:

  • i5-10600K – US$ 262
  • i5-10600KF – US$ 237

As coisas ficam mais granulares a partir das variantes do Core i5. Todos possuem TDP de 65W e Intel UHD Graphics 630, fora o i5-10400F, mas as velocidades base e boost diferem:

  • i5-10600 – até 3.3GHz base / 4.8GHz boost (US$ 213)
  • i5-10500 – até 3.1GHz base / 4.5GHz boost (US$ 192)
  • i5-10400 e i5-10400F – até 2.9GHz base / 4.3GHz boost (US$ 182/US$ 157)

Core i3 de 10ª geração

Entre os processadores mais baratos, estão o i3-10320, i3-10300 e i3-10100. Todos são 4-core/8-threads, TDP de 65W e suportam RAM DDR4-2933 dual channel, além de terem chip gráfico Intel UHD Graphics 630. Todos são bloqueados.

Preços:

  • i3-10320 – até 3.8GHz base / 4.6GHz boost (US$ 154)
  • i3-10300 – até 3.7GHz base / 4.4Ghz boost (US$ 143)
  • i3-10100 – até 3.6GHz base / 4.3Ghz boost (US$ 122)

Comparados com os AMD Ryzen 3000-series, parece que a AMD tem opções melhores para um orçamento mais apertado com seu Ryzen 3 3300X. Comparado com o Core i3-10100, ele custa US$ 120 e tem velocidades de clock base/boost de 3.8GHz/4.3GHz. Ainda assim, precisamos compará-los frente a frente nos testes, então ainda veremos.

Novos chipsets, sem PCIe 4.0

Como se essa lista de processadores não fosse suficiente, a Intel tem dois novos chipsets a caminho com suas novas CPUs: os Z490 e H490. As placas-mãe com o chipset Z490 serão a “escolha certeira” se você quiser fazer um overclocking sério. O H490 será melhor combinado com processadores bloqueados e de categoria média para baixo.

Os dois terão suporte a Memória Optane, Wi-Fi 6, suporte a RAM DDR4-2933 dual channel e uma série de outros recursos. Entretanto, se você estiver procurando suporte ao PCIe 4.0, procure a AMD. (O padrão 4.0 duplica a velocidade do slot PCIe).

A Intel tem a Memória Optane PCIe 4.0 pronta desde o início deste ano, mas a empresa não vai lançá-la no mercado tão cedo.

A Intel mencionou anteriormente que planejava iniciar a produção de processadores Ice Lake de 10nm equipados com PCIe 4.0 no segundo semestre de 2020, mas a empresa teve problemas para colocar suas CPUs de 10nm em funcionamento. A Intel anunciou originalmente um atraso na produção até 2019, mas 2019 chegou e já foi embora, então não sabemos se a Intel realmente iniciará a produção no final deste ano ou simplesmente ignorará o resto de seus prometidos chips de 10nm.

A Intel tem sido cética em relação ao PCIe 4.0, dizendo que não há muito benefício para games. E não tem mesmo. O brilho do PCIe 4.0 está nos SSDs e o aumento de velocidade com esse componente.

Na situação atual, o Optane SSD 905P da Intel com interface PCIe 3.0 não consegue superar o desempenho de um SSD Sabrent Rocket com interface PCIe 4.0 – que custa bem menos, inclusive.

Se a criação de conteúdo não é a sua praia, a falta de suporte ao PCIe 4.0 não deve importar muito. Tudo se resume ao que você precisa do processador.

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iPhone SE começa a ser vendido no Brasil por a partir de R$ 3.699

Posted: 30 Apr 2020 10:50 AM PDT

Traseira do iPhone SE

O novo iPhone SE foi anunciado pela Apple há duas semanas, homologado pela Anatel na semana passada e agora passa a ser vendido no Brasil. O aparelho já pode ser comprado pelo site oficial da companhia a partir desta quinta-feira (30).

O aparelho tem a carcaça do iPhone 8, lançado há três anos. A tela é retina de 4,7 polegadas HD e ele conta com o botão home com TouchID. A diferença do aparelho está por dentro: processador A13 Bionic, o mesmo utilizado no iPhone 11.

O modelo tem ainda câmera traseira de 12 MP e recebe um impulso do chip A13 Bionic, com suporte ao Smart HDR de última geração do iPhone 11 para fotos mais detalhadas, além do modo retrato para pessoas e efeitos de iluminação no modo retrato. A câmera selfie também permite fotos no modo retrato. O novo iPhone SE também grava em 4K a 60 fps, timelapse e conta com estabilização cinematográfica nas lentes frontal e traseira.

Não é oficial, mas pelo que tudo indica, o aparelho tem 3 GB de RAM e mesma bateria de 1.821 mAh do iPhone 8.

Estes são os preços do novo iPhone SE no Brasil:

  • Novo iPhone SE (64 GB) – R$ 3.699
  • Novo iPhone SE (128 GB) – R$ 3.999
  • Novo iPhone SE (256 GB) – R$ 4.499

Tem desconto de 10% se pagar à vista e o prazo de entrega é de um dia útil.

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Parabéns aos gênios: autoridades espanholas jogaram alvejante em praia para combater o coronavírus

Posted: 30 Apr 2020 09:59 AM PDT

Praia de Zahara de los Atunes. Crédito: Kileando/Wikimedia

Uma linda praia pitoresca na província espanhola de Cádiz foi pulverizada com alvejante diluído, numa tentativa equivocada e ambientalmente hostil de proteger as crianças do novo coronavírus.

"É totalmente um absurdo", disse María Dolores Iglesias Benítez, chefe de um grupo local de voluntários ambientais, ao Guardian. "A praia é um ecossistema vivo. E quando você joga alvejante, você está matando tudo o que encontrar."

A praia, Zahara de los Atunes, foi embebida em alvejante na semana passada, em preparação para um alívio das medidas de confinamento provocadas pela pandemia de COVID-19. Em declarações à BBC, a autoridade local Agustín Conejo disse que a decisão de borrifar a praia com o poderoso desinfetante foi "uma decisão errada" e um "erro", mas que foi "feito com a melhor intenção" para proteger as crianças.

O novo coronavírus atingiu muito a Espanha. O país registrou 24.275 mortes e mais de 230 mil infecções confirmadas, segundo a Universidade Johns Hopkins. A Espanha implementou algumas das medidas de distanciamento social mais duras do mundo, mas anunciou um plano em quatro fases para aliviar as restrições nas próximas semanas e meses após parecer conter a curva de casos confirmados no mês passado.

Entre essas medidas, há uma que permite que crianças menores de 14 anos saiam todos os dias por uma hora, depois de passar semanas em ambientes fechados.

No entanto, na preparação para isso, as autoridades espanholas decidiram por pulverizar de desinfetantes químicos em ruas, edifícios, estações ferroviárias e carros, na tentativa de limpar o ambiente do vírus. A Espanha até recorreu ao uso de canhões de neve para espalhar desinfetantes.

Infelizmente, no entanto, a BBC disse que as autoridades da província de Cádiz aprovaram a pulverização de um trecho de 2 quilômetros de Zahara de los Atunes. Tratores equipados com pulverizadores distribuíram o alvejante diluído na semana passada, o que resultou em danos ecológicos.

Falando à mídia espanhola, e conforme noticiado pela BBC, Iglesias Benitez, que visitou a praia pessoalmente, disse que o alvejante "matou tudo no chão, nada é visto, nem mesmo insetos". Ela disse que a pulverização nunca deveria ter acontecido, uma vez que a praia é uma área protegida para aves migratórias e ela viu pelo menos um ninho danificado com ovos destruídos pelos tratores.

A praia é conhecida por ser um local população de nidificação (ação de alguma espécie animal de construir seu ninho) migratória, pois fica ao longo do Estreito de Gibraltar, separando a Europa e a África.

O incidente também chamou a atenção do Greenpeace Espanha.

Em um tuíte recente, o grupo ambientalista disse: "Fumigar praias com água sanitária no meio da estação de criação de pássaros ou durante o desenvolvimento da rede de invertebrados que dará suporte à pesca costeira e destruir o valor turístico da costa não é uma das idéias de Trump. Está acontecendo em Zahara de los Atunes."

A referência ao presidente dos EUA tinha relação com declarações recentes dele falando sobre o uso de desinfetantes como remédio para afastar o coronavírus. Ainda não há informações sobre medidas punitivas para os responsáveis, mas o governo regional da Andaluzia está investigando o incidente.

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Para testar COVID-19 em farmácia, paciente precisa ter sintomas há pelo menos 8 dias

Posted: 30 Apr 2020 08:42 AM PDT

Teste rápido para coronavírus

A Anvisa aprovou no começo desta semana a aplicação de testes rápidos para o novo coronavírus em farmácias. Nesta quarta-feira (29), a Abrafarma (Associação Brasileira das Redes de Farmácias e Drogarias) começou a disponibilizar um protocolo clínico de atendimento ao paciente, que instrui, por exemplo, a aplicação dos testes somente em pessoas cujos sintomas compatíveis à COVID-19 tenham se iniciado há pelo menos 8 dias.

As medidas buscam evitar os resultados falso-negativos, já que os testes rápidos, aqueles feitos com uma gota de sangue, não são totalmente confiáveis. A instrução segue a recomendação do Ministério da Saúde e os parâmetros estabelecidos pela Anvisa nesta semana. (Para saber mais sobre como funcionam estes testes, recomendamos estes dois textos.)

De acordo com o documento, obtido pelo Gizmodo Brasil, o responsável pela realização do testes e atendimento ao paciente será o farmacêutico. Ele precisará fazer uma triagem para checar a caracterização dos sintomas condizentes com síndrome gripal e indicação do teste. É preciso que o paciente esteja com os sintomas de COVID-19 há pelo menos 8 dias.

Esses sintomas incluem, conforme o documento, “quadro respiratório agudo, caracterizado por sensação febril ou febre, mesmo que relatada, acompanhada de tosse OU dor de garganta OU coriza OU dificuldade respiratória”.

Orientações para grupos específicos

O documento também inclui uma série de orientações específicas para diferentes grupos.

Há orientações específicas para crianças, que podem apresentar “obstrução nasal, na ausência de outro diagnóstico específico” e para idosos que não apresentarem febre, devendo ser considerado “critérios específicos de agravamento como sincope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência”.

Os pacientes pertencentes a grupos de risco — incluindo idosos, portadores de doenças cardiovasculares, diabetes, imunossuprimidos e gestantes — têm o teste recomendado e devem ser encaminhados ao serviço de saúde, mesmo na presença de sintomas leves.

Em casos de sintomas graves, o teste é opcional. Até porque os pacientes devem ser encaminhados imediatamente ao serviço de saúde. Lembrando que os sintomas graves incluem “falta de ar, dificuldade de respirar e cansaço excessivo, sensação de pressão no tórax, rosto ou pontas dos dedos azulados, saturação de oxigênio (sO2) abaixo de 95% ou hipotensão (PA abaixo de 110/60 mmHg)”.

Há orientações específicas também para testagem de trabalhadores e pessoas economicamente ativas, para que possam interromper o período de isolamento e retornarem o trabalho, no caso de exercerem atividades essenciais. Seguindo as orientações do Ministério da Saúde, os testes devem ser realizados caso o início dos sintomas seja há pelo menos 8 dias e a pessoa esteja assintomática há 72 horas.

Aqui vale ressaltar que estes testes de farmácia para COVID-19 detectam a presença de anticorpos. Então, se alguém apresentou sintomas e, posteriormente, eles ficaram mais leves ou desaparecerem, o exame poderá indicar que a pessoa está “imune”, ainda que a OMS ressalte que não existe garantia que curados de COVID-19 estão imunes à doença. Mesmo assim, o trabalhador só poderá retornar às suas atividades depois de uma avaliação médica.

O último caso em que o teste é recomendado são aqueles em que as pessoas não manifestaram sintomas da doença, mas suspeitam que podem ter sido contaminadas. Para fazer o teste, o farmacêutico deve checar se o paciente esperou pelo menos 20 dias da data de possível exposição, a fim de reduzir a chance de falso-negativo.

O documento ressalta que o teste rápido não é indicado para pessoas assintomáticas, que não apresentam suspeita ou risco de exposição ao vírus, ou a pacientes com sintomas iniciados há menos de 10 dias. A ideia aqui parece ser evitar que curiosos lotem as farmácias para o exame, ainda mais pelo fato destes testes rápidos terem mais chances de resultados falso-negativos, já que estão dentro da chamada janela de soroconversão (produção de anticorpos).

Recomendações para realização do teste

Existem recomendações sobre a paramentação do farmacêutico e paciente. O profissional que for conduzir o teste deve usar avental, luvas de procedimento, máscara cirúrgica, touca e óculos de proteção – o protetor facial pode ser utilizado como alternativa aos óculos de proteção. Já o paciente deve utilizar máscara cirúrgica e deve realizar higiene das mãos.

O teste precisará ser feito em local arejado e não há necessidade de jejum para realização.

Dependendo do resultado do teste, que costuma sair em 20 minutos, o paciente deverá ser encaminhado para atendimento médico, dependendo da gravidade do caso. De acordo com a avaliação de sintomas e grupos de risco, o paciente deve ser encaminhado imediatamente, por exemplo.

Dependendo dos resultados, o farmacêutico deverá notificar os casos suspeitos por meio da plataforma eSUS VE. Na notificação, o profissional deverá informar os dados do paciente, sintomas presentes e o resultado do teste rápido realizado.

De acordo com a liberação da Anvisa, os testes não irão para a contagem de casos do coronavírus no País, nem têm efeito de confirmação do diagnóstico para o coronavírus. Eles servem como uma etapa inicial para o encaminhamento ao sistema de saúde.

A liberação dos testes será temporária e deve permanecer no período de emergência de saúde pública nacional decretado pelo Ministério da Saúde.

Nota Tecnica Abrafarma – Te… by GizmodoBR on Scribd

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EUA devem liberar remdesivir para coronavírus mesmo com resultados contraditórios

Posted: 30 Apr 2020 07:24 AM PDT

Frasco de remdesivir, uma pequena ampola de vidro com rótulo em inglês com instruções de uso.

Chegou nesta quarta-feira (29) uma onda de resultados de estudos envolvendo remdesivir, um antiviral experimental usado no tratamento da COVID-19. Até agora, os dados não fornecem uma resposta concreta sobre a eficácia do medicamento para salvar vidas de pacientes com coronavírus. No entanto, o New York Times relata que a FDA — agência americana com atribuições similares às da Anvisa — deve emitir uma autorização de uso emergencial para o remdesivir, o que aumentaria sua disponibilidade.

O fabricante do remdesivir, Gilead Sciences, divulgou um comunicado detalhando os resultados do teste que a própria empresa financiou. O estudo envolveu pacientes hospitalizados diagnosticados com COVID-19 grave, que foram separados em dois grupos, que receberam uma prescrição de remdesivir de cinco ou dez dias. O experimento não envolveu um grupo de controle para comparação, algo que é considerado um aspecto vital da pesquisa de alta qualidade. O remdesivir é administrado por via intravenosa, e acredita-se que funcione prejudicando a capacidade de replicação do vírus.

Pouco mais de 50% de cada grupo se recuperou o suficiente para ser mandado para casa dentro de duas semanas após o início do medicamento. Cerca de 8% das pessoas no grupo de tratamento de cinco dias morreram, enquanto 11% morreram no grupo de dez dias. No grupo de dez dias, 10% dos pacientes experimentaram reações suficientemente graves ao medicamento para que este fosse descontinuado.

A Gilead disse que esses resultados sugerem que o remdesivir pode ser seguro e possivelmente ainda eficaz quando tomado apenas por cinco dias. Se for verdade, acrescentou a empresa, isso aumentaria o suprimento disponível do medicamento caso ele se torne um tratamento padrão para COVID-19.

A empresa também disse que recebeu a informação de que os resultados de outro julgamento de remdesivir, financiado pelo Institutos Nacionais da Saúde (NIH, na sigla em inglês) do governo dos EUA, seriam divulgados hoje e que seriam positivos.

O NIH divulgou as descobertas básicas de seu estudo randomizado e controlado esta tarde. O estudo, que envolveu mais de mil pacientes com COVID-19 grave, diz ter encontrado uma melhora significativa no tempo de recuperação para aqueles que tomavam o medicamento.

As pessoas que tomaram remdesivir levaram em média 11 dias para se recuperar, em comparação com os 15 dias que levaram para as pessoas que receberam placebo.

Em uma coletiva de imprensa, Anthony Fauci, chefe do Instituto Nacional de Doenças Alérgicas e Infecciosas do NIH, disse que os resultados foram “boas notícias”. Ele também disse que as descobertas do estudo seriam submetidas a um periódico revisado por pares em breve.

Mas as conclusões do julgamento do NIH não são tão inequívocas quanto você poderia esperar. Por um lado, embora as pessoas que tomam remdesivir tenham morrido em uma taxa ligeiramente mais baixa do que aquelas que receberam placebo — 8% em contra 11% –, a diferença entre os grupos não foi estatisticamente significativa.

Também nesta quarta-feira (29), o The Lancet publicou dados de um estudo randomizado e controlado do remdesivir feito na China e acidentalmente divulgado na semana passada no site da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os resultados confirmaram o que já era previsto: os que tomaram o medicamento aparentemente não se recuperaram mais rapidamente do que aqueles que receberam placebo. O estudo publicado na Lancet também tem suas ressalvas: ele só envolveu 237 pacientes e foi encerrado antes do previsto. A Gilead disse que o teste foi interrompido devido à falta de pacientes elegíveis.

Independentemente disso, o que nos resta por enquanto é uma imagem confusa. Se o medicamento realmente tiver um benefício para pacientes graves com COVID-19, poderá ser o primeiro tratamento específico para o coronavírus disponível. Mas esses benefícios modestos podem não salvar vidas.

É possível que o remdesivir seja mais eficaz quando administrado no início de uma infecção, em vez de quando uma pessoa atinge uma condição crítica. Existem outros estudos em andamento testando o remdesivir em casos moderados de COVID-19. Portanto, podemos ter uma ideia disso em breve.

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Waze testa direcionamento de faixa na navegação

Posted: 30 Apr 2020 05:53 AM PDT

Logo do Waze

Os aplicativos de GPS são uma mão na roda, mas convenhamos que é preciso ter algum grau de familiaridade para ler as informações de forma rápida e correta. Eu mesmo, por exemplo, já perdi diversas entradas por estar na faixa errada. O Waze quer evitar esse tipo de situação com o direcionamento de faixa, um recurso que vem sendo testado em Israel.

Não é nenhuma inovação, já que outros apps como o Google Maps já oferecem essa orientação há bastante tempo. O direcionamento de faixa, para quem não está familiarizado, é uma marcação gráfica que aponta em qual faixa da via você deve estar para entrar na próxima rua ou avenida.

Os testes que acontecem em Israel foram revelados pelo blog Geektime. A reportagem mostra que a função vai funcionar de forma bem similar a que acontece no Google Maps, com as faixas desenhadas no topo do aplicativo. Elas aparecem quando a entrada está a cerca de 500 metros dentro da cidade e cerca de 1 quilômetro caso você esteja em uma estrada.

Usuários da versão beta do aplicativo em Israel devem receber a novidade. Por enquanto, não sabemos quando o Waze irá liberar a função para o resto do mundo.

[XDA Developers via Geektime]

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