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- Uber demite mais 3.000 funcionários, desligando um quarto de sua força de trabalho em um mês
- Máscara e checagem de temperatura: os cuidados da Apple para reabrir lojas nos EUA
- Amazon Geek Week: seleção de ofertas tem videogames, canecas, brinquedos e livros
- Vacina experimental para COVID-19 mostra resultados promissores em testes com humanos
- Discord adiciona videoconferência a canais e se torna alternativa ao Zoom
- [Review] Galaxy S20 Ultra: antecipando recursos, mostrando do que é capaz
- Huawei critica EUA por impedi-la de usar tecnologia americana e China pode retaliar
- China põe 108 milhões de pessoas em lockdown após 34 novos casos de coronavírus
- O novo iPad Pro chega perto de se tornar o laptop que eu quero
- Arqueólogos escavarão um navio viking pela primeira vez em mais de 100 anos
Uber demite mais 3.000 funcionários, desligando um quarto de sua força de trabalho em um mês Posted: 18 May 2020 03:51 PM PDT A pandemia tem atingido de forma significativa a Uber, já que as pessoas têm ficado mais em casa e, consequentemente usando menos as caronas do app, ainda que o Uber Eats esteja aumentando o volume de entregas. Nesta segunda-feira (18), a companhia anunciou a demissão de mais pessoas, totalizando, junto com uma rodada de desligamentos no início do mês, um quarto do quadro de funcionários. Em 6 de maio, a companhia havia demitido 3.700 pessoas, e nesta segunda-feira foram mais de 3.000 desligamentos de funcionários ao redor do mundo. Ao todo, a empresa informou que vai fechar 45 escritórios ao redor do mundo. Há um tempo atrás, a Uber tinha de justificar seu alto valor de mercado, pois parecia mais um esquema para minar o setor de táxis. Para fazer isso, a companhia fez várias apostas de prestígio com sua receita, desde veículos autônomos e entrega de cargas, passando por patinetes, uma incubadora de produtos, pesquisa de inteligência artificial e o Uber Works, uma plataforma de trabalho. As demissões, relatadas primeiramente pelo Wall Street Journal, reduzirão amplamente essas preocupações periféricas da empresa. "Dado o impacto dramático da pandemia e a natureza imprevisível de qualquer recuperação eventual, estamos concentrando nossos esforços em nossas principais plataformas de mobilidade e entrega e redimensionando nossa empresa para corresponder à realidade de nossos negócios", disse Dara Khosrowshahi, CEO da Uber, em um comunicado enviado à SEC (Comissão de Títulos e Câmbio dos EUA) e citado pelo jornal. Desses dois aspectos, a Uber parece interessada em investir em caronas e entregas, sendo que esta primeira atividade apresentou uma redução de 80% na comparação ano a ano, de acordo com um porta-voz da empresa. No ramo de entrega, em um momento em que a Uber está com dificuldades financeiras e provavelmente ainda deve demitir mais gente, foi relatado que a companhia está negociando a compra do Grubhub, o segundo maior concorrente do Uber Eats nos Estados Unidos. A aquisição não envolveria dinheiro, apenas ações. Embora as empresas não tenham concordado com os termos, os legisladores criticaram a possível fusão por representar um perigo à competitividade. Fora isso, a Uber é alvo de um processo em seu estado natal, na Califórnia, que visa impor legalmente o status de funcionários aos motoristas da plataforma, que atualmente são considerados como autônomos — uma decisão econômica que livra a empresa de pagar salário mínimo, horas extras, despesas com combustível ou assistência médica à força de trabalho terceirizada da companhia. Se a empresa perder este processo, terá ainda muito mais com o que se preocupar do que só os problemas causadas pela pandemia. The post Uber demite mais 3.000 funcionários, desligando um quarto de sua força de trabalho em um mês appeared first on Gizmodo Brasil. |
Máscara e checagem de temperatura: os cuidados da Apple para reabrir lojas nos EUA Posted: 18 May 2020 02:47 PM PDT Após fechar suas lojas nos EUA em 13 de março devido ao novo coronavírus, a Apple começará a reabrir lojas na América do Norte nesta semana, começando com algumas lojas nos Estados Unidos e no Canadá. Porém, para quem precisa consertar um aparelho da marca ou quer comprar algo novo para melhorar o home office, é importante conhecer as mudanças de diretrizes que a Apple está fazendo para minimizar os riscos. No Brasil, não devemos ter lojas abertas tão cedo, dado que a companhia mantém suas duas Apple Stores dentro de shoppings. Assim, as coisas talvez só voltem ao normal quando os shoppings voltarem a abrir. Em um post no site da empresa, a vice-presidente Deirdre O'Brien descreveu vários cuidados que a empresa está tomando para combater o COVID-19 ao reabrir suas lojas. O primeiro grande ajuste é limitar a ocupação dentro de suas lojas para ajudar as pessoas a manter o distanciamento social e reduzir a possibilidade de disseminação do coronavírus. Os funcionários das Apple também realizarão rotineiramente limpezas profundas ao longo do dia, com atenção especial às áreas de tráfego intenso, produtos populares e superfícies frequentemente tocadas. Mas a maior mudança talvez seja que a Apple exigirá que todos os clientes e funcionários usem algum tipo de cobertura no rosto antes de entrar em uma loja da Apple. Se você não possui uma máscara ou cobertura adequada, a Apple diz que fornecerá uma para você. E, como uma precaução de segurança adicional, os funcionários também verificarão a temperatura de clientes na porta e farão algumas perguntas sobre saúde para detectar clientes que estejam sofrendo de possíveis sintomas relacionados ao COVID-19, como tosse ou febre. Se você preferir não entrar em uma loja da Apple, a companhia diz que muitos locais também oferecerão retirada e entrega na parte de fora da loja. Para pedidos online, você tem a opção de enviar seu dispositivo para um local próximo para retirada na loja ou entregá-lo em casa. A Apple diz que elaborou esse plano analisando dados e relatórios recentes sobre COVID-19 e usando a experiência adquirida em lojas internacionais da Apple na China e em outros países, em que lojas estão abertas há um tempo, depois de terem sido fechadas no início de fevereiro. Embora o post de O'Brien não especifique quais localidades na América do Norte terão lojas abertas, a Bloomberg informa que a Apple reabrirá mais de 25 lojas esta semana nos EUA e 12 no Canadá, começando em Arkansas, Califórnia, Colorado, Flórida, Havaí, Oklahoma e Washington. Para obter uma lista mais detalhada sobre os estabelecimentos, só checando a ferramenta de localizar uma loja da Apple no site da empresa. Dito isto, não é porque a Apple está começando a reabrir suas lojas que você deve ir imediatamente para a Genius Bar mais próxima. O'Brien adverte que, apenas porque uma loja foi reaberta, isso não impede a Apple de fechá-la novamente, se necessário, com base nas condições locais ou devido a um surto próximo de COVID-19. Como sempre, siga as diretrizes e mantenha-se seguro para que a Apple e outros varejistas possam trabalhar lentamente para voltar a funcionar normalmente. The post Máscara e checagem de temperatura: os cuidados da Apple para reabrir lojas nos EUA appeared first on Gizmodo Brasil. |
Amazon Geek Week: seleção de ofertas tem videogames, canecas, brinquedos e livros Posted: 18 May 2020 12:18 PM PDT Dia 25 de maio é o Dia da Toalha. Criado em homenagem a Douglas Adams, autor de O Guia do Mochileiro das Galáxias, livro em que a toalha é considerada um item essencial para viajantes intergaláticos. A data se expandiu e virou o Dia do Orgulho Nerd, dedicado aos fãs de fantasia, ficção científica e super-heróis. Para comemorar, a Amazon está com uma série de itens desses temas em promoção — é a Geek Week! São videogames, canecas, camisetas, brinquedos, livros e eBooks a preços especiais. Além disso, nos itens vendidos pela Amazon, você pode contar com a entrega do Amazon Prime — veja aqui tudo sobre o programa. Games e acessórios
Itens para casa, brinquedos e colecionáveis
Eletrônicos
LivroseBooks
Preços consultados na manhã de 18 de maio de 2020 — pode haver alterações. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais, e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão. The post Amazon Geek Week: seleção de ofertas tem videogames, canecas, brinquedos e livros appeared first on Gizmodo Brasil. |
Vacina experimental para COVID-19 mostra resultados promissores em testes com humanos Posted: 18 May 2020 11:27 AM PDT Uma vacina experimental para COVID-19 está mostrando resultados promissores (embora bastante preliminares), de acordo a fabricante. Nesta segunda-feira (18), a empresa de biotecnologia Moderna anunciou os resultados preliminares de um ensaio clínico fase I da candidata à vacina, chamada mRNA-1273. O teste clínico descobriu que a vacina é tolerável e segura, e muitos dos participantes também pareceram criar anticorpos para o SARS-CoV-2, o coronavírus que causa COVID-19. Os testes envolveram 45 voluntários saudáveis, homens e mulheres, entre 18 e 55 anos de idade. Foram testadas três doses diferentes (de 25, 100, ou 250 microgramas por injeção). Em todos os casos, foram dadas duas injeções dentro de um período de 28 dias. Foram realizados exames de sangue nos voluntários rotineiramente, buscando por anticorpos. Os ensaios clínicos de fase I são projetados para testar a segurança de um tratamento experimental, sendo secundárias quaisquer considerações sobre a sua eficácia. Por esse padrão, a vacina deve passar para a fase seguinte. De acordo com a empresa, três pessoas que tomaram a dose mais alta da vacina (250 microgramas) experimentaram um evento adverso de grau 3 após a segunda dose, enquanto uma pessoa do grupo de 100 microgramas experimentou vermelhidão de grau 3 ao redor do local da injeção. Ninguém no grupo de 25 microgramas experimentou algum evento semelhante. Esse grau 3 refere-se a reações que são consideradas graves, mas não ameaçam a vida. Todos os eventos adversos relatados foram de curta duração e desapareceram por conta própria, segundo a empresa. Neste momento, a Moderna disse que tem dados disponíveis dos grupos de baixa e média dosagem em relação aos níveis de anticorpos. O estudo para o grupo de alta dosagem ainda não foi concluído. Após duas semanas da segunda dose, todos os voluntários do grupo de 25 microgramas apresentaram níveis de anticorpos de ligação similares aos observados no plasma doado de pacientes que pegaram COVID-19 e se recuperaram. O grupo de 100 miligramas tinha níveis médios mais altos desses anticorpos do que os níveis dos doadores de plasma. Anticorpos de ligação são importantes para a resposta imunológica a qualquer microorganismo em particular, mas eles não previnem a infecção por si só. Anticorpos neutralizantes, no entanto, podem impedir que vírus infectem outras células. Dos oito participantes com dados disponíveis, todos pareciam produzir níveis de anticorpos neutralizantes em níveis similares ou superiores aos dos pacientes recuperados do COVID-19. A empresa também anunciou resultados bem sucedidos de um estudo com ratos. Os ratos que receberam a vacina pareciam se defender do crescimento do vírus em seus pulmões, segundo a conclusão do estudo. Os níveis de anticorpos neutralizantes medidos em ratos sem infecção correlacionaram-se com os níveis encontrados nos voluntários humanos. Esses dois estudos combinados “substanciam nossa crença de que o mRNA-1273 tem o potencial de prevenir a doença COVID-19 e avançar nossa capacidade de selecionar uma dose para ensaios cruciais”, disse Tal Zaks, médico responsável pela Moderna. É claro que estes são resultados precoces. Embora seja a primeira pesquisa divulgada a partir de um ensaio em humanos de uma potencial vacina para COVID-19, os dados do Moderna ainda não foram verificados de forma independente e não estão completos. Mesmo que o estudo tivesse passado por essas etapas, os resultados promissores dos ensaios da fase I muitas vezes não se traduzem em tratamentos eficazes e aprovados no final das contas. Mas, por enquanto, há motivos para otimismo. De acordo com a empresa, já estão em andamento os preparativos para ensaios maiores de fase II da vacina, que envolverá pessoas tomando doses de 50 ou 100 microgramas. Caso as coisas continuem bem, a Moderna espera começar a recrutar pessoas para um ensaio da fase III ainda em julho, enquanto aguarda a aprovação do governo. Pelo menos 110 candidatas a vacinas estão sendo estudados neste momento, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), com oito em testes em humanos a partir de 15 de maio. Alguns especialistas acreditam que qualquer vacina bem sucedida levará mais de um ano, se não mais tempo, para estar amplamente disponível ao público. The post Vacina experimental para COVID-19 mostra resultados promissores em testes com humanos appeared first on Gizmodo Brasil. |
Discord adiciona videoconferência a canais e se torna alternativa ao Zoom Posted: 18 May 2020 11:05 AM PDT O Discord anunciou algumas novidades para ajudar as pessoas a se manterem conectadas durante a quarentena. Em sua mais recente atualização, o app oferece aos gamers substituto para apps de videoconferência como Zoom, Skype, Hangouts e outros. A partir de agora será possível fazer videoconferências dentro dos servidores, apertando um único botão – basta entrar no canal de voz e optar por compartilhar imagens da câmera. A novidade está disponível no desktop, navegadores web e iOS (Android receberá em breve). O Discord já tem função de videoconferência desde 2017, mas era preciso criar grupos de chat específicos para cada chamada, separado dos canais. Com a atualização, fazer uma videoconferência é bastante simples e só é preciso apertar um botão. Isso significa que você não precisa ir para as suas mensagens diretas ou adicionar repetidamente diferentes contatos em várias conversas em grupo para ter os seus amigos na mesma chamada. Além disso, graças à atualização, o Discord agora permite que você compartilhe sua webcam e sua tela simultaneamente – ou seja, é possível transmitir o que está no seu computador e mostrar seu rosto, como uma facecam. Em um post no blog oficial, a empresa diz que há muito tempo queria melhorar sua funcionalidade de videoconferência, e com a pandemia decidiu priorizar seu recurso para a acelerar seu lançamento. Além do novo recurso de vídeo nos servidores, o Discord também anunciou suporte oficial para o webapp no Safari, para usuários de macOS. O app também lançou algumas melhorias na qualidade geral, incluindo um melhor desempenho de videoconferência no aplicativo web do Discord no Chrome, removendo a necessidade de baixar a extensão dedicada do Discord para o navegador do Google. Embora o principal público-alvo do Discord sejam os gamers, essas adições são interessantes até mesmo para grupo de trabalho, por exemplo. Aos poucos, a ferramenta vai expandindo o seu alcance. The post Discord adiciona videoconferência a canais e se torna alternativa ao Zoom appeared first on Gizmodo Brasil. |
[Review] Galaxy S20 Ultra: antecipando recursos, mostrando do que é capaz Posted: 18 May 2020 08:33 AM PDT Existe público para tudo, inclusive um celular na casa dos R$ 7.000 ou R$ 8.000, como o Galaxy S20 Ultra ou o iPhone 11 Pro Max. Talvez o comprador precise de uma câmera incrível, queira o máximo de desempenho que irá durar por alguns anos ou simplesmente não se preocupa em gastar essa grana. E é tudo isso o que o Galaxy S20 Ultra entrega: o que há de melhor no mercado de smartphones. Não é muito difícil constatar isso, como mostrou a análise do Gizmodo US que traduzimos por aqui. Eu recebi o aparelho e usei como meu celular principal durante algumas semanas. S20 Ultra mostra do que a Samsung é capazFoi um pouco esquisito porque estamos em meio a uma pandemia que me impediu de ter uma experiência usual com o celular – seja por que não tive a oportunidade de fotografar muita coisa já que não saía de casa ou por que me pegava questionando qual o sentido de ter um aparelho desses, principalmente em um tempo em que não é possível aproveitar o máximo que ele oferece. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil Nem vou entrar muito no mérito de não fazer sentido comprar um aparelho de R$ 8.000. O Galaxy S20 Ultra me pareceu uma exibição da Samsung e faz tudo muito bem. Aquele aparelho que eles fabricaram para dizer: nós sabemos, conseguimos e podemos. Atende a um nicho extremamente estrito, se desconsideramos um público que curte um suposto status de ter um celular caro (e que, convenhamos, em muitos casos irá optar pela marca da maçã). Digo isso porque o Galaxy S20 Ultra entrega o que há de melhor e até antecipa recursos. É um celular com 5G em um momento que nem redes 5G estão disponível na maior parte do mundo – é importante notar que as versões vendidas no Brasil não têm suporte ao 5G. Tela e construçãoCrédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil Sua tela enorme de 6,9 polegadas tem taxa de atualização de 120 Hz que meio que hipnotizam numa primeira mexida. É daquelas funções que só dá para perceber mesmo quando você alterna entre as opções, mas que parecem bem legais. Quando usei outros celulares, fosse o meu principal ou de alguém da família, percebia que as animações e transições estavam ligeiramente menos fluidas do que no S20 Ultra, mas não é o tipo de coisa que está me fazendo falta (mesmo agora, que estou usando um celular de entrada, muito mais barato). Para quem joga Fortnite e outros joguinhos de ação em que muitas coisas acontecem na tela, os 120Hz são interessantes – leve em conta que boa parte dos gamers sequer possuem um monitor com essa taxa de atualização eu seus setups de desktop/console. Em tempos de quarentena, um aspecto desse design de tela curva nas laterais me incomodou mais do que em outras ocasiões que testei smartphones da Samsung: pode ser bastante difícil mexer nesse celular deitado – posição em que tenho ficado mais do que o de costume. A mão que segura geralmente acaba tocando nessas laterais que, evidentemente, são sensíveis ao toque. Digitar uma mensagem, rolar por uma tela ou escolher uma opção torna-se desafiador. Não tem muito o que fazer, parece um dado de smartphones com telas curvas – embora pudesse existir um truque de software para tornar as curvas “insensíveis” ao toque opcionalmente. Não é dos celulares mais finos, compactos e leves. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil Isso sem contar que o S20 Ultra é gigantesco e bem pesado (222 gramas), então cansa segurá-lo em posições nada ergonômicas enquanto você está esparramado na cama ou no sofá. Não é como se a tela grande fosse só desvantagem: justamente pelo tamanho avantajado, pela resolução e cores vibrantes, dá vontade de consumir mais conteúdo pelo celular mesmo. Câmera pomposaMas se desconsiderarmos a parte frontal do S20 Ultra, ele é um celular bastante feio. Principalmente pelo módulo que abriga as quatro câmeras: uma principal de 108 MP, telefoto (zoom de 10x) de 48 MP, grande angular de 12 MP e o sensor 3D Time-of-Flight para modo retrato e afins, sem contar a câmera de selfies de 40 MP. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil Eu já tinha usado um celular com zoom óptico de 10x, o Huawei P30 Pro. Naquela época, a vida era diferente e eu fotografei muita coisa. Com o S20 Ultra, não tive a mesma oportunidade, mas deu para perceber que á uma câmera muito capaz. Abaixo, algumas das fotos que eu tirei com o aparelho, mas no geral, vale a pena dar uma olhada na avaliação do Gizmodo US, que mostrou a competência do aparelho. Apesar de todas as qualidades, esse comparativo do Gizmodo Espanha mostra que o celular da Huawei manda muito melhor nas fotos da Lua, que é um dos poucos usos do zoom de 10x para o usuário médio. Bateria giganteUma característica interessante no S20 Ultra é a bateria, que também é enorme: 5.000 mAh. Pode parecer esquisito, mas essa capacidade geralmente é encontrada em modelos intermediários e levam nomes específicos para denotar a autonomia prolongada – como é o caso do Moto G8 Power. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil Apesar de toda a potência que pode drenar bastante energia, a autonomia do aparelho é respeitável. Tá certo que eu tava de quarentena e o uso nem sempre era tão intenso como no dia a dia com transporte público e afins – mesmo assim, tive dias de uso contínuo em que a bateria chegou ao final do dia com uns 25%, mesmo usando a tela no modo 120Hz, que consome mais energia. Em outras ocasiões, carreguei ele dia sim e dia não, praticamente – levando-a à tomada lá para as 21h. O carregador que vem na caixa tem 25W, o que é o suficiente para carregá-lo rapidamente – embora o celular suporte fontes de até 45W. O S20 Ultra suporta carregamento sem fio Qi de até 15W e carregamento sem fio reverso de até 9W, que são mais rápidos do que na maioria dos celulares com esse recurso. Desempenho de sobraEm termos de desempenho, o S20 Ultra é ridiculamente competente. É quase tão óbvio que deixei essa parte da análise para o fim – um celular na casa dos R$ 7.000 vai ter desempenho de sobra. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil Nem precisa entender muito de especificação técnica para saber que são números absurdos: CPU Exynos 990 (octa-core com núcleos que vão de 2.0 GHz a 2.73 GHz), GPU Mali-G77 MP11 e 12GB de RAM (se você optar pela versão de 512GB de armazenamento, a RAM salta para 16GB)– muito mais do que muito notebook top de linha por aí. Não teve uma tarefa em que o smartphone engasgou, nem mesmo alternando entre jogos, redes sociais e outros apps. Fazer descrições extensas sobre a performance do S20 Ultra é chover no molhado. ConcluindoO objetivo do S20 Ultra é simples: definir o posto que deve ser alcançado. A tela de 120Hz deve ser incorporada em outros aparelhos topo de linha, inclusive o iPhone mais caro que será lançado neste ano. Com o tempo, quem sabe, uma especificação a aparecer naqueles modelos que ficam entre o intermediário e o celular mais caro. Crédito: Alessandro Feitosa Jr/Gizmodo Brasil Há ainda uma câmera capaz de gravar em 8K, em um tempo que praticamente ninguém produz conteúdo nessa resolução (no Brasil, até o 4K é limitado em termos de alcance) e que só serve para ter espaço de manobra para cortes em edições 4K ou 1080p. Os 12 GB de RAM ou 16 GB de RAM chegam a parecer exagerados, o conjunto de CPU e GPU oferece desempenho de sobra. Todo esse exagero é a única forma de justificar um celular que chegou ao Brasil com preço sugerido de R$ 7.199.10 (à vista) ou R$ 7.999 (parcelado em 12x). Para não ficar confuso, esses são os preços sugeridos, ainda que o modelo possa ser encontrado por valores menores no varejo:
É muito caro. The post [Review] Galaxy S20 Ultra: antecipando recursos, mostrando do que é capaz appeared first on Gizmodo Brasil. |
Huawei critica EUA por impedi-la de usar tecnologia americana e China pode retaliar Posted: 18 May 2020 07:01 AM PDT As últimas decisões do governo dos Estados Unidos colocaram pressão sobre os negócios da Huawei e a empresa está praticamente impedida de utilizar tecnologia americana. Em um evento, a companhia fez duras críticas às decisões da administração de Donald Trump. “O governo dos EUA ainda persiste em atacar a Huawei, mas o que isso vai trazer ao mundo?”, questionou Guo Ping, presidente rotativo da companhia, em um conferência da Huawei em Shenzhen. Uma ordem executiva impôs que empresas estrangeiras que fabricam chips com tecnologia dos EUA obtenham licenças de exportação antes de poderem vender para a Huawei, afetando partes chave da cadeia de suprimentos da Huawei. A medida atinge diretamente a subsidiária de chips HiSilicon. Em um comunicado, a companhia disse que a “decisão foi arbitrária e perniciosa, e ameaça minar toda a indústria em todo o mundo”. Eles afirmam ainda que as sanções terão “impacto na expansão, manutenção e operação contínua de redes no valor de centenas de bilhões de dólares que implantamos em mais de 170 países. A Huawei é a maior fabricante de equipamentos de telecomunicações do mundo. O comunicado diz ainda, de acordo com o Verge (grifo nosso):
Richard Yu, CEO da divisão de consumo da Huawei, também criticou as decisões do governo americano. “As chamadas razões de cibersegurança são apenas uma desculpa”, escreveu ele em um post do WeChat, segundo a Bloomberg. “A chave é a ameaça à hegemonia tecnológica dos EUA.” O jornal japonês Nikkei Asian Review publicou uma reportagem indicando que a TSMC, fabricante taiwanesa de semicondutores, já está cumprindo com as sanções impostas pelos EUA. A TSMC não negou os relatos, mas os chamou de “rumor de mercado”, de acordo com a Reuters. Ainda de acordo com o Nikkei, a Huawei havia sugerido que poderia mudar seu fornecedor de chips caso algo desse gênero acontecesse, passando a comprar produtos da Samsung. A companhia também vinha estudando a produção por companhias locais, por meio da China Semiconductor Manufacturing International Corporation (SMIC), que recebeu um investimento de US$ 2,2 bilhões do governo chinês. No entanto, a capacidade de fabricação da SMIC é muito menor se comparada com a da TSMC. Retaliação chinesaEspecula-se que a China pode retaliar a decisão dos EUA colocando empresas americanas como Apple, Qualcomm e Cisco em uma “lista de entidades não confiáveis”. De acordo com o jornal estatal chinês Global Times, a lista seria um primeiro passo para o início de uma série de investigações e restrições a empresas americanas:
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China põe 108 milhões de pessoas em lockdown após 34 novos casos de coronavírus Posted: 18 May 2020 05:59 AM PDT A província chinesa de Jilin colocou cerca de 108 milhões de pessoas em lockdown nesta segunda-feira (18), depois que cerca de 34 novos casos de coronavírus e uma morte foram identificados na região nas últimas semanas, de acordo com uma reportagem da Bloomberg News. O novo confinamento demonstra o medo generalizado na China de testemunhar outro surto incontrolável como o de Wuhan, que desencadeou a pandemia global de COVID-19 em dezembro de 2019. Autoridades do governo nas cidades de Jilin, que está situada no nordeste da China, interromperam o funcionamento de ônibus e trens que saíam e entravam na província e as escolas foram fechadas. Três novos casos foram relatados no sábado e dois novos casos foram relatados no domingo. A província de Jilin tem, no total, apenas 127 casos confirmados de COVID-19 e duas mortes – em grande parte devido à imposição de rigorosas medidas de distanciamento e fechamento de fronteiras em fevereiro e março, como aconteceu em Wuhan. Não está claro o que causou o novo surto em Jilin, embora haja especulação de que possa estar relacionado com o retorno de pessoas da Rússia, o segundo país mais atingido pelo novo coronavírus, depois dos Estados Unidos. Os Estados Unidos identificaram mais de 1,4 milhões de casos e 89.564 mortes, segundo o mapa da Universidade Johns Hopkins. A Rússia identificou pelo menos 290.000 casos e 2.722 mortes. A China relatou mais de 84 mil casos e 4.638 mortes. Acredita-se que os números dos EUA, Rússia e China (e praticamente todos os países do mundo) sejam maiores do que o número de casos e mortes relatados pelas autoridades, devido à subnotificação por falta de testes. O novo lockdown em Jilin é muito mais rigoroso do que o que é considerado o “lockdown” em muitos países ocidentais, onde as pessoas podem deixar suas casas sempre que quiserem para ir ao mercado ou para fazer exercícios. Da Bloomberg News:
A decisão de realizar os bloqueios após apenas 34 novos casos contrasta com a forma como as autoridades de outros países lidaram com a pandemia. Nos EUA, por exemplo, a Pensilvânia anunciou no domingo 623 novos casos e 15 novas mortes e a Carolina do Sul anunciou 163 novos casos e cinco novas mortes. Ambos os estados flexibilizaram as restrições de fechamento, assim como a grande maioria dos governos locais em todo os EUA. Pelo menos seis funcionários do governo foram demitidos em Jilin como resultado do novo surto, de acordo com o site de notícias Caixin. The post China põe 108 milhões de pessoas em lockdown após 34 novos casos de coronavírus appeared first on Gizmodo Brasil. |
O novo iPad Pro chega perto de se tornar o laptop que eu quero Posted: 18 May 2020 05:24 AM PDT Sou um pouco louca, pois costumo viajar com um iPad gigante e um MacBook Pro de 13 polegadas, porque prefiro assistir a videos e ler livros no iPad, mas preciso do meu MacBook para trabalhar. Muitas pessoas conseguem trabalhar no iPad, mas sempre achei que isso requer muitas soluções alternativas. Claro, você provavelmente poderia usar um iPad, especialmente um enorme modelo Pro, para tudo — e algumas pessoas o fazem —, mas a experiência nunca foi intuitiva para mim. O novo iPad Pro é rápido, duradouro e agora suporta trackpads e mouses, o que faz uma enorme diferença. O bom é que você não precisa do iPad mais novo para conectar estes acessório. Você só precisa de algum que seja compatível com iPadOS 13.4 — e tem vários modelos que suportam esta versão, incluindo todos os modelos Pro. Se você já tem um iPad Pro, provavelmente você não precisa do novo, mas você precisará instalar o iPadOS 13.4. É um divisor de águas. Usei o novo iPad Pro de 12,9 polegadas como minha máquina principal por mais de uma semana. Testei o modelo celular com 1 TB de armazenamento, que custa US$ 1.650 (R$ 16.849 na Apple Store Brasil), além de um estojo Smart Keyboard Folio de US$ 200 (R$1.699), um Apple Pencil 2 de US$ 130 (R$ 1.249) e um Magic Trackpad cinza espacial de US$ 150 (R$ 999). Eu abandonaria todos esses acessórios em favor do Magic Keyboard de US$ 350 (no Brasil, custa R$ 2.999), que tem um trackpad embutido, mas ele não estava à venda durante meu teste. No total, essa configuração nesse caso me custaria US$ 2.130 mais impostos. Meu MacBook Pro de 13 polegadas me custou US$ 1.300 (mais algumas centenas par ao Apple Care e impostos) quando o comprei, quase três anos atrás, não precisei ajustar meu fluxo de trabalho quando eu o liguei.
Algumas pessoas sempre usaram o iPad Pro para trabalhar, e um monte de gente já escreveu sobre isso e como é o melhor dispositivo para produtividade (no momento, estou escrevendo este texto no iPad — seria estranho se não o fizesse, não?). Outros zombam do tablet, dizendo que ele nunca pode substituir um Mac. Se o iPad pode ou não ser sua máquina principal, depende inteiramente do seu trabalho — os aplicativos que você precisa, os acessórios que usa e se a tela sensível ao toque é útil ou irritante. A adição de suporte para trackpad e mouse transforma o iPad em um dispositivo que é quase o conjunto perfeito, pelo menos para mim. Existem apenas dois problemas: a capa infernal e o teclado inteligente, que eu xinguei diariamente, e a lacuna que ainda existe entre os apps macOS e iPadOS. Conectador para o Smart Keyboard Folio no iPad Pro. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo Quando a Apple anunciou o novo iPad Pro, fiquei emocionada. O iPad em si parecia bom — e é —, mas o novo Magic Keyboard me fez literalmente comemorar. Parecia o acessório perfeito para a mudança do iPad de um dispositivo que eu uso para consumo de rede sociais para um que eu pudesse usar para trabalhar. Infelizmente, o Magic Keyboard não tinha sido lançado (no Brasil, o acessório custa R$ 2.999), por isso escrevi este texto no meu grande inimigo, o teclado original do iPad, o Smart Keyboard Folio. Este é o tão falado Magic Keyboard, que é um teclado com um trackpad embutido. Crédito: Apple Este acessório coberto de tecido permanece basicamente inalterado desde a primeira geração — fornece uma cobertura para a tela do seu iPad, sustenta o tablet e funciona com um teclado. Digitar ainda parece estranho e esponjoso, mesmo depois de quase duas semanas de uso diário. O folio também possui um trackpad, enquanto o Magic Keyboard possui um embutido. Usei o Magic Trackpad, colocando-o próximo ao iPad da minha mesa de trabalho, mas eu preferiria que o trackpad fosse incorporado ao teclado para não precisar carregar um acessório separado quando mudar de local de trabalho ou viajar. Então, realmente acho que o Magic Keyboard é a solução para a maior parte da minha irritação com o iPad. Na maioria das vezes, não tenho problemas em trabalhar com o iPad Pro, especialmente com o novo suporte ao trackpad. A maior parte do meu trabalho é feita na suíte de escritório do Google para iPad. O CMS (publicador) do Gizmodo, Kinja, é baseado em browser e se dá bem no Chrome para iPad. Eu costumava trabalhar mantendo o Slack e o Twitter na exibição Slide Over, alternando entre os dois quando recebia notificações. Mas existem alguns aplicativos que não funcionaram tão bem no iPad quanto no meu MacBook. A edição básica de fotos no Pixelmator é uma mão na roda após anos utilizando-o no Mac, mas, por alguma razão, tive problemas com isso no iPad — não parecia tão intuitivo de se usar. E eu ainda prefiro salvar imagens do trabalho numa pasta da área de trabalho e mantê-las separadas do rolo de câmera do meu iPhone. Deu para fazer boa parte do trabalho no iPad Pro, mas os apps não são tão bons. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo O Airtable, um app que o Gizmodo usa para planejar e rastrear atribuições editoriais, continuou abrindo em um navegador web para realizar tarefas, enquanto todas as tarefas que adiciono ou desmarco no Mac acontecem, não são soluções alternativas equivalentes. O objetivo da Apple é que todos os aplicativos funcionem perfeitamente em todas as plataformas, mas ainda não estamos nesse nível. O suporte ao trackpad faz uma grande diferença na usabilidade do iPad. Como jornalista e editora, costumo destacar e movimentar textos, e fazer isso com o dedo não é o ideal. Quando uso o trackpad é tão imprudente como quando eu uso o trackpad do MacBook ou o Magic Mouse. Gostaria de poder mudar o cursor de um círculo, destinado a imitar a ponta do dedo, para uma flecha, principalmente porque odeio mudanças. Uso o trackpad agora constantemente, o que me faz desejar ainda mais o Magic Keyboard. Track Pad funciona no iPad Pro graças a uma atualização do iPadOS. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo O novo iPad Pro possui três recursos que o separam de outros iPads: um escâner LiDAR para mapear ambientes e recriá-los em realidade aumentada, uma câmera traseira com lente dupla e o processador A12Z Bionic. Eu acho que nunca usei a câmera do iPad, então isso não faz muito sentido para mim, mas os recursos de recuperação de falhas serão agradáveis quando os apps tirarem vantagem do escâner. (Por enquanto, apenas o aplicativo Medida nativo da Apple está para fazer medições de objetos e pessoas com mais rapidez e precisão). O poder de processamento no iPad Pro será apreciado por profissionais criativos que trabalham com imagens de vídeo 4K ou edição de áudio. Sobre a autonomia de bateria, a Apple diz que o iPad entrega até 10 horas, mas durou um pouco mais de 12 horas em nosso teste de bateria, e eu pude esticar até 16 horas entre trabalho, videochamadas, streaming de TV e música. É mais do que o meu MacBook, que luta constantemente contra o consumo de energia do Google Chrome para durar um dia inteiro de trabalho. Não dá para mudar o cursor para uma seta. Crédito: Caitlin McGarry/Gizmodo Agora, estou no purgatório. Atualmente, uso o iPad cerca de 75% do tempo, incluindo as chamadas feitas no Zoom e os happy hours via FaceTime que estão preenchendo minhas horas de quarentena após o trabalho. Quando puxo meu MacBook Pro para usar o Airtable ou editar fotos, geralmente chego à tela para tocar ou desligar sobre algo apenas para parecer uma idiota. Imagino que o iPad Pro será quase perfeito quando eu puder usá-lo com o Magic Keyboard e descobrir um fluxo de trabalho para edição de fotos que funcione para alguém que não precisa editar fotos com tanta frequência. Poderei concluir grande parte do meu trabalho e depois desanexar o iPad para usar durante todo meu tempo livre (para ver Netflix, ler e-books, fazer FaceTimes com a família, consultar dicas sobre Animal Crossing, etc). O novo iPad Pro provavelmente é muito profissional para algumas pessoas, e não é profissional o suficiente para outras. Eu amo isso. Só não tenho certeza se gosto o suficiente para gastar mais do que gostaria em um MacBook, sem incluir acessórios. Leia-me
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Arqueólogos escavarão um navio viking pela primeira vez em mais de 100 anos Posted: 18 May 2020 04:16 AM PDT Pela primeira vez em um século, os arqueólogos escavarão um navio viking enterrado. Localizado a menos de um metro abaixo da superfície, o navio está sendo devastado por fungos, forçando os arqueólogos a agir rapidamente. Com financiamento do governo norueguês, arqueólogos do Instituto Norueguês de Pesquisa do Patrimônio Cultural (NIKU) iniciarão escavações do navio Gjellestad em junho deste ano, relata o The Local. Os cientistas relutaram em desenterrá-lo por medo de danificá-lo ainda mais, mas eles não parecem ter muita escolha, dada a recente descoberta de fungos mastigando a relíquia enterrada. O navio Gjellestad foi descoberto em 2018 com radar de penetração no solo e fica a apenas 50 centímetros abaixo da superfície de uma fazendo no condado de Øsfold, na Noruega. Tem cerca de 20 metros de comprimento e cerca de 1.200 anos, embora a data continue sendo uma estimativa aproximada. Esta navio está dentro de um túmulo degradado, e outros locais próximos sugerem que esse lugar já foi um cemitério viking. Os cemitérios vikings tinham uma profunda afinidade cultural com os navios, enterrando indivíduos de alto escalão dentro deles, juntamente com grandes quantidades de bens funerários. No ano passado, arqueólogos da NIKU coletaram uma amostra da quilha inferior do navio para análise. Os resultados não foram animadores.
"A parte inferior era muito pastosa na superfície, e análises microscópicas demonstraram evidências muito profundas de fungos ativos, demonstrando que estavam em decomposição ativa", disse Jan Bill, curador da coleção de embarcações viking do Museu de História Cultural, ao Gizmodo. "Ficou claro que, com as condições atuais — situadas acima do nível da água subterrânea em um ambiente arenoso e sedoso — os restos e madeira não sobreviveriam por muito tempo". Daí a necessidade de escavações, que estão previstas para começar no próximo mês. A equipe tomará precauções especiais, dada a pandemia de COVID-19 em andamento. Como Bill explicou ao Gizmodo, a equipe da NIKU seguirá as mesmas diretrizes descritas para outros locais de trabalho na Noruega, como manter uma distância mínima de 1 metro entre indivíduos, um único conjunto de ferramentas e equipamentos para cada membro da equipe, lavar frequentemente as mãos e assim por diante. Bill disse que essas prescrições não são ideais, mas são "gerenciáveis". Apesar dessas condições difíceis, a inegável boa notícia é que eles conseguem escavar um navio viking enterrado — algo que não acontece há mais de 100 anos. Como Bill disse ao The Local, as únicas três escavações anteriores dos navios viking ocorreram em 1868, 1880 e 1904, e essas escavações não foram conduzidas com técnicas e métodos modernos. A nova escavação pode resultar em descobertas e revelações completamente novas. Como você provavelmente já adivinhou até agora, os arqueólogos, além de descobrir mercadorias enterradas e novas pistas sobre o navio, podem realmente encontrar um corpo dentro do navio. Se um corpo for encontrado, é provável que esteja em muito mau estado. "Esperamos encontrar vestígios de que já teve um corpo lá, uma vez que nenhum túmulo de navio escandinavo provou ser cenotáfio", disse Bill ao Gizmodo. "As chances de que restos estejam preservados são poucas, pois o enterro pode muito bem ter sido alvo de roubo em algum momento — isso acontece com a maioria dos enterros de navios — e as condições de preservação não são ideais para ossos e tecidos humanos". Dito isto, a equipe da NIKU estará pronta. Além de documentar ossos humanos preservados e uma "mancha corporal" (uma descoloração da areia na localização do corpo), os cientistas tentarão coletar evidências genéticas, gorduras, conteúdo estomacal e um mapa químico da área. Supondo que tudo isso esteja disponível, é claro. Quanto ao navio Gjellestad, Bill e seus colegas esperam descobrir grande parte do navio, o que lhes permitirá aprender sobre sua construção. "Atualmente, não sabemos se o navio é da primeira parte da era viking, ou melhor, do meio do período, mas teremos uma resposta para isso", afirmou Bill. "Segundo, esperamos ser capazes de identificar grandes partes dos objetos colocados no túmulo e traços de diferentes ações realizadas como parte do ritual de enterro — novamente com a expectativa de que seremos capazes de aprender muita coisa, porque as técnicas de escavação melhoraram muito desde as escavações anteriores". A escavação também pode trazer novas ideias sobre outros enterros de navios noruegueses e melhorar a compreensão dos arqueólogos sobre o que eles representam em termos de governo e política dos vikings. "Obviamente, os túmulos monumentais de navios como Gjellestad foram construídos para alguns dos indivíduos mais poderosos que viveram no sul da Noruega na era viking", disse Bill. The post Arqueólogos escavarão um navio viking pela primeira vez em mais de 100 anos appeared first on Gizmodo Brasil. |
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