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- Por que o SSD é um dos componentes mais importantes do PS5 e do Xbox Series X
- IFA 2020: feira alemã de tecnologia será realizada, mas com restrições
- Uber começará a verificar com selfie se motoristas brasileiros estão usando máscara
- Terça Tech da Amazon tem smartphones, notebooks e acessórios em promoção
- Microsoft reconhece que estava errada sobre código aberto
- RokuOS: uma plataforma para SmartTVs que não deve desagradar marinheiros de primeira viagem
- Apple TV+ pode receber séries e programas antigos para competir contra Netflix
- Apps que checam sintomas para apontar doenças costumam falhar, diz estudo
- Depois de reabertura, níveis de poluição da China estão piores do que antes da pandemia
- O que o seu cocô está tentando lhe dizer
Por que o SSD é um dos componentes mais importantes do PS5 e do Xbox Series X Posted: 19 May 2020 03:40 PM PDT Agora que sabemos as especificações completas do PS5 e Xbox Series X, vimos que não há muita diferença entre eles – pelo menos no nível de hardware. Ambos possuem GPUs da AMD customizadas com a arquitetura RDNA2. Ambos possuem suporte a ray tracing. Ambos possuem aproximadamente a mesma quantidade de TFLOPS e a mesma quantidade de núcleos gráficos de unidades computacionais, além de frequências operacionais que devem ter quase a mesma performance. Os dois consoles possuem CPUs com especificações praticamente idênticas. Então, sem contar com a disponibilidade de games, títulos gratuitos e pequenas funcionalidades como melhores respostas táteis dos controles ou suporte para jogos na nuvem, qual será a vantagem de cada um? A resposta é: armazenamento. Um dos elementos menos animadores de qualquer console está prestes a se tornar o mais crucial. A diferença entre HDs e SSDsNa geração atualmente no mercado, o PlayStation e o Xbox utilizam HDDs (discos rígidos convencionais), que são bem mais lentos do que os SSDs (disco de estado sólido). A informação em um HDD é escrita em um disco que tem partes que se movem, enquanto os SSDs geralmente possuem informações escritas na memória flash e não possuem partes móveis, o que torna as velocidades de leitura/escrita muito maiores. Para você ter uma ideia, alguns HDDs podem ter uma velocidade de transferência de 210MB/s, mas algumas SSDs podem chegar a mais de 5GB/s. Essa alta velocidade de transferência pode significar tempos de carregamento mais rápidos, entre outras coisas. Porém, os SSDs só começaram a decolar por volta de 2010. Sony e Microsoft não os implementaram o componente no PS4 e Xbox One nos anos seguintes porque estes componentes eram caros na época e teriam aumentado o preço de seus consoles em centenas de dólares. Os SSDs ficaram muito mais rápidos e muito mais baratos desde então, então já é hora dos consoles da próxima geração abraçaram esse componente como dispositivo de armazenamento primário. Embora tanto o PS5 quanto o Xbox Series X utilizem SSDs como dispositivo de armazenamento primário pela primeira vez, eles são implementados de forma diferente em cada produto. O SSD de cada consoleO PS5 tem um SSD personalizado de 825GB e está incrivelmente orgulhoso dele. Comparado ao HDD de 500GB do PS4, a Sony projetou a SSD do PS5 para ser o mais eficiente possível, com uma interface de 12 canais e um controlador que se conecta a uma interconexão PCI Express 4.0, o que sugere que está usando um SSD PCIe NVMe M.2, que agora são amplamente utilizadas em desktops e laptops. Além disso, a Sony disse que o SSD do PS5 tem uma taxa de transferência de 5,5GB/s quando se trata de dados brutos, e 8-9GB/s quando se trata de dados compactados. O PS5 também oferece um slot NVMe SSD expansível, e caso alguém decida que 825GB de espaço não é suficiente, provavelmente poderá usar uma componente comprado separadamente nesse slot de expansão. A Sony não lançou uma lista oficial de compatibilidade, mas eu imagino que a maioria dos SSDs NVMe disponíveis no mercado, como o 970 Evo da Samsung ou o XPG da Adata, funcionariam – a menos que a Sony esteja planejando algo estranho. O PS5 também tem suporte a HDD externo via USB. O Xbox Series X também tem um slot de expansão SSD, mas ele só é compatível SSDs proprietários. Porém, o videogame será compatível com qualquer HDD externo com USB 3.2, o que deve, no mínimo, facilitar a expansão do armazenamento. O Xbox Series X tem um SSD primário personalizado ligeiramente maior que o PS5, com 1TB de espaço. Entretanto, a velocidade de transferência é muito menor que a do PS5, apenas 2,4GB/s para dados brutos e 4,8GB/s para dados compactados. Jogos cada vez maioresParece que o PS5 está tentando enfrentar uma de suas maiores desvantagens: a forma como lida com a instalação e atualização de jogos. Mesmo que você tenha 90GB de espaço disponível para um jogo de 60GB, o sistema do PlayStation exige pelo menos o dobro da quantidade de espaço do jogo para instalar ou atualizar. Por que? Ele basicamente cria uma cópia completa e temporária do que está tentando instalar. Esse não é necessariamente um grande problema com o PS4, mas definitivamente incomoda quem tem o modelo de 500GB, dependendo do tipo de jogos instalados. E os jogos estão ficando maiores. Muito maiores. Final Fantasy VII Remake ocupa 100GB de espaço. Call of Duty: Infinite Warfare ocupava originalmente 90GB, mas com todas as atualizações esse número cresceu para 175GB. Red Dead Redemption 2 tem 105GB. A menos que você invista em algum armazenamento extra, só dá para ter alguns desses jogos instalados de cada vez. Tanto o Xbox Series X quanto o PS5 têm como alvo atingir resoluções de 4K a 60fps (até 120fps). Jogos como os citados acima precisam de um espaço enorme, pois possuem muitos pacotes de textura, especialmente para exibi-los a 4K. Se você pegarmos texturas em 2K e supormos que um jogo tem 9.600 texturas únicas, são aproximadamente 150GB de armazenamento para que todas as texturas do game sejam descomprimidas. Texturas 4K no mesmo tamanho de arquivo significaria apenas 2.400 texturas, já que estão em uma resolução maior. Essa quantidade não é um exagero para a criação de certos tipos de jogos, especialmente os listados acima. Todos esses games têm toneladas de ambientes únicos que precisam de muitas, muitas texturas, e eu não estou nem mesmo levando em conta outros elementos do jogo como efeitos sonoros e trilha. Se você realmente quer mergulhar em alguns números, a Unreal Engine tem uma ótima tabela que diz aproximadamente quanto espaço uma única imagem/textura irá ocupar com base em sua resolução, sem compressão. Então, se olharmos quanto espaço uma textura de 4K ocupa (resolução 4096×4096), dependendo da versão de textura que você está usando, uma única textura de 4K pode ocupar 21,3MB de espaço. Vezes 9.600 texturas, o resultado são 205GB. Só para texturas! Existe um software chamado DirectX Texture Compression (DXTC), que é um algoritmo de compressão de imagem com taxa fixa que ajuda a empacotar mais imagens em um jogo enquanto mantém o tamanho do arquivo o mais baixo possível. Ele comprime as imagens do jogo a uma proporção 4:1 ou 6:1 (mais comumente), significando que um jogo pode armazenar quatro a seis vezes mais imagens dentro de um determinado espaço. Ele também ajuda a determinar quais texturas realmente precisam ser armazenadas em uma resolução completa e quais não precisam. No entanto, mesmo fazendo uso dessas técnicas de compressão, os jogos têm crescido muito e só vão aumentar. Somente esse aspecto já é o suficiente para dar a dimensão da importância do armazenamento do PS5 e Xbox Series X. Ter 1TB é melhor para ter mais jogos instalados, obviamente, mas a velocidade de transferência do PS5 vai ser capaz de carregar todas essas texturas, e outros ativos do jogo, mais rapidamente. Combine isso com a opção de adicionar um SSD para aumentar o espaço de armazenamento, e parece que o PS5 terá uma leve vantagem na guerra do armazenamento. The post Por que o SSD é um dos componentes mais importantes do PS5 e do Xbox Series X appeared first on Gizmodo Brasil. |
IFA 2020: feira alemã de tecnologia será realizada, mas com restrições Posted: 19 May 2020 02:28 PM PDT Com a pandemia do coronavírus, vimos uma série de eventos de tecnologia sendo cancelados ou remarcados em versão online. O Mobile World Congress, em Barcelona, foi simplesmente cancelado, enquanto o WWDC, da Apple, vai ser uma conferência online. No entanto, a IFA, uma das principais feiras de tecnologia do mundo, realizada em Berlim (Alemanha), vai ter um evento presencial neste ano. A edição deste ano será realizada entre os dias 3 e 5 de setembro, mas num esquema bem diferente. Segundo o TechCrunch, o evento será dividido em quatro. A saber, segundo o site da própria IFA:
O evento costumava durar uma semana, mas desta vez serão apenas três dias, e estas "divisões" da feira ocorrerão em distintos locais, em que haverá um limite de 1.000 visitantes por dia. Até setembro, espera-se que a situação do coronavírus esteja melhor que a de hoje, sem contar que a Alemanha é um dos países que melhor lidou com a doença até o momento, aceitando inclusive pacientes de outros países vizinhos. Mesmo com essa divisão, é legal ver que uma das feiras mais interessantes do calendário de tecnologia terá uma versão presencial. Dando uma olhada no comunicado de imprensa deles, deu para ver que, além da Qualcomm, vai ter gente da Huawei e Fitbit por lá, então muito provavelmente teremos novidades dessas companhias. Diferente de boa parte dos eventos de tecnologia, a IFA era aberta ao público. Por mais que isso às vezes atrapalhasse (geralmente havia dois dias iniciais apenas para a imprensa), era comum ver famílias andando pelos pavilhões e tendo contato com as últimas novidades do mercado. Agora, só poderão ir convidados, o que parece fazer sentido, já que a feira está mais dividida e conta com seções para a área corporativa. The post IFA 2020: feira alemã de tecnologia será realizada, mas com restrições appeared first on Gizmodo Brasil. |
Uber começará a verificar com selfie se motoristas brasileiros estão usando máscara Posted: 19 May 2020 12:01 PM PDT No início do mês, a Uber informou que passaria a exigir que motoristas e passageiros usassem máscara, como uma medida de proteção durante a pandemia de COVID-19. Nesta terça-feira (19), a companhia informou que chega ao Brasil uma atualização do app dos motoristas parceiros que passará a verificar se ele está com o equipamento de segurança antes de iniciar a trabalhar. Segundo a Uber, ao se logarem no app, os motoristas terão de fazer uma espécie de checklist online, o que inclui uma selfie para verificar se o condutor está usando máscara. Além disso, a companhia determinou que os passageiros fiquem apenas no banco traseiro, que as janelas do carro estejam abertas durante o trajeto e que haja álcool em gel no veículo. Os usuários de caronas da Uber também passarão por um checklist parecido, com a diferença que não terá que tirar uma selfie. Será perguntado se ele está no banco traseiro, se as janelas estão abertas e se estão usando a máscara. Chama a atenção que quaisquer uma das partes envolvidas poderá cancelar a corrida se não se sentirem seguros, sem qualquer tipo de taxa para o motorista ou o passageiro. Então, se alguém não tiver de máscara, poderá se recusar a aceitar a carona sem maiores problemas. No fim da viagem, haverá ainda uma avaliação mútua sobre higiene. O recurso será liberado aos poucos para passageiros e motoristas e faz parte de uma série de ações da Uber neste tempo de pandemia. Eles dizem oferecer reembolso em cidades afetadas para motoristas comprarem álcool em gel, criaram a modalidade Uber Flash para o envio de pacotes por motoristas, estabeleceram uma ajuda financeira para condutores que pegarem COVID-19 e no Uber Eats criaram seções para valorizar restaurantes locais. Com medidas de lockdown ou fechamento parcial de cidades ao redor do mundo, a Uber tem sentido bastante o golpe econômico empreendido pelos efeitos da pandemia. Soma-se a isso o fato de a empresa não ser lucrativa, o que deve complicar mais a situação. Para cortar gastos, a empresa tem demitido funcionários — estima-se que um quarto do quadro de trabalhadores no mundo todo — em um mês. The post Uber começará a verificar com selfie se motoristas brasileiros estão usando máscara appeared first on Gizmodo Brasil. |
Terça Tech da Amazon tem smartphones, notebooks e acessórios em promoção Posted: 19 May 2020 11:15 AM PDT A Terça Tech da Amazon está de volta! Ela acontece a cada duas semanas e traz ofertas em eletrônicos, software, acessórios e outros produtos tecnológicos. Para ajudar você a encontrar os melhores produtos, fizemos uma seleção de itens interessantes, como smartphones, notebooks e produtos para gamers. Além disso, nos itens vendidos pela Amazon, você pode contar com a entrega do Amazon Prime — veja aqui tudo sobre o programa. Smartphones
Notebooks e software
Games
Acessórios
Linha gamer
ÁudioPreços consultados na manhã de 19 de maio de 2020 — pode haver alterações. Comprando pelos links acima, você não paga nada a mais, e o Gizmodo Brasil ganha uma comissão. The post Terça Tech da Amazon tem smartphones, notebooks e acessórios em promoção appeared first on Gizmodo Brasil. |
Microsoft reconhece que estava errada sobre código aberto Posted: 19 May 2020 10:22 AM PDT O ex-CEO da Microsoft, Steve Ballmer, chegou a dizer em 2001 que o Linux era “um câncer que adere a tudo que toca, no que diz respeito à propriedade intelectual”. Não é das citações mais belas, ainda mais quando levamos em consideração que a empresa mudou seus rumos de lá para cá. Na semana passada, inclusive, o presidente da Microsoft, Brad Smith, disse que eles estavam errados sobre o código aberto. Em um evento online do MIT, Smith disse que “a Microsoft esteve no lado errado da história quando o código aberto explodiu no começo do século e, pessoalmente, posso afirmar isso sobre mim”. Ele era um dos principais advogados da companhia na época em que havia batalhas legais contra softwares open source. Em um outro momento, Smith disse que “é possível pode aprender que é preciso mudar”. A Microsoft é, atualmente, uma das companhias que mais colaboram com projetos de código aberto – a companhia passou a dar suporte ao kernel Linux pelo Windows 10 e até disponibilizou como projeto open-source o PowerShell, Visual Studio Code e o motor JavaScript do navegador Edge. Além disso, o GitHub, um dos maiores repositório de códigos, foi comprado pela Microsoft em 2018. Nada disso quer dizer que a companhia está dando passos para abandonar o software proprietário. A maioria das colaborações estão relacionados a produtos que, numa primeira olhada, não geram muita renda para a Microsoft. O mais importante, no entanto, é que as colaborações podem significar vantagens na competição onde realmente a companhia pode gerar receita: aplicações na nuvem. Em termos diretos, abraçar o código aberto significa facilitar o acesso de desenvolvedores à plataforma Azure – além de o desenvolvimento open-source costuma ser mais rápido e produtivo, a preparação de ambientes de desenvolvimento Windows costuma ser preterido pelos desenvolvedores. Mark Russinovich, CTO da Microsoft Azure, chegou a dizer que “se não suportamos o Linux, teremos somente o Windows e isso não é prático”, como lembra o ZDNet. Como diria Steve Ballmer: developers, developers, developers. The post Microsoft reconhece que estava errada sobre código aberto appeared first on Gizmodo Brasil. |
RokuOS: uma plataforma para SmartTVs que não deve desagradar marinheiros de primeira viagem Posted: 19 May 2020 09:00 AM PDT Em janeiro, recebemos um teaser de que a Roku chegaria ao Brasil. O primeiro pensamento foi que Amazon e Google teriam concorrentes à altura no ramo de set-top-boxes. Ledo engano, pois a plataforma líder dos EUA chegou no fim daquele mês ao País em uma parceria com a AOC, com a interface RokuOS em dois modelos de SmartTV da marca asiática. Por ora, a Roku tem apenas esta parceria com a chinesa, mas há rumores de que podemos ter em breve set-top-boxes no mercado brasileiro. Enquanto isso, posso dizer, após ter acesso a um dos modelos da Roku TV — como são chamados esses modelos da AOC com RokuOS — que a plataforma é bem interessante e conta com os principais apps e funcionalidades comuns no mercado. Leia abaixo as principais impressões da plataforma. Configurando a TVNão tem muito segredo configurar a Roku TV. Após ligá-la e selecionar o idioma, você deve escolher seu tipo de conexão e fazer login, no caso de uma rede wireless (você pode também tranquilamente conectar um cabo de rede). Na sequência, a TV exigirá que você a ative. Para isso, é necessário acessar um navegador no desktop ou smartphone e digitar um código que aparece na tela da TV. Segundo o processo de instalação, a ativação permitirá que a pessoa possa usar apps de streaming e canais Roku. Por fim, o sistema pedirá que você crie uma conta, que ficará vinculada ao modelo de TV. UsandoA plataforma RokuOS é um sistema operacional para a TV, que acabou me lembrando bastante os “tiles” (azulejos) presentes nos finados Windows 8 e Windows Phone. Na tela inicial, você pode alternar entre os diferentes dispositivos conectados, como Blu-Ray, TV aberta, TV a cabo ou videogame. A vantagem é que se alguém ficar perdido, basta apertar o botão Home no controle que ele voltará para a tela de início. O sistema tem uma loja com os principais aplicativos de streaming e canais. O que o Roku chama de canais pode ser tanto conteúdo gratuito feito por redes de TV quanto canais do YouTube conhecidos adaptados para um formato próprio do sistema.
Quanto aos apps, não deve ser uma preocupação para o usuário, pois, por ser uma plataforma independente, tem de tudo por lá: Netflix, Spotify, Deezer, Dazn, Starz Play, Prime Video, YouTube, Google Play Filmes, Looke, AppleTV+, Crunchyroll, Globoplay, entre outros. Diferente do serviço dos EUA, não há compra de conteúdo direto na TV. Ao tentar fazer isso, a TV recomendará que você acesse o app no smartphone ou uma página web para fazer a contratação. Uma vez que a assinatura é feita, basta fazer login e ele estará lá disponível — pelo menos foi assim que rolou nas vezes que comprei filmes na Google Play Filmes no meu celular. Sobre os canais Roku, eles são opções grátis de entretenimento. A variedade é grande, mas a maioria deles é em inglês. O bom é que você consegue assistir a reportagens do Euronews, canal de notícias europeu em diversas línguas (inclusive o português com sotaque da terrinha), ou assistir à Bloomberg ao vivo para informações do mercado financeiro em inglês.
Fora isso, não vi grandes utilidades para esses canais Roku que, na maioria das vezes, são em inglês. Para o público que entende, pode ser uma boa. Durante o teste, acessei a alguns conteúdos do Popular Science (um site americano de ciência bem legal) e do Serious Eats (um canal de culinária com várias receitas bacanas). Mas, para a maioria das pessoas, talvez seja um pouco frustrante. Via de regra os conteúdos desses canais são os mesmos do YouTube, só que adaptados para o serviço. Talvez com o tempo, haja mais opções em português, mas, por ora, se você não consome conteúdo em inglês, não é tão interessante. Aliás, algo curioso é que, ao cavucar a plataforma por conteúdos conhecidos pelo público brasileiro, acabei me deparando com a Gallina Pintadita, que nada mais é que a versão em espanhol da Galinha Pintadinha. Porém, para ser justo com a plataforma, se você usar a busca geral da plataforma, ele mostrará que tem Galinha Pintadinha na Netflix, como você poderá ver em uma captura de tela mais abaixo.
Ao utilizar apps de streaming, o uso do aplicativo da Roku (disponível para Android e iOS) ajuda bastante, pois você precisa fazer login nos diferentes serviços e, como você deve saber, é um saco ficar buscando letra por letra utilizando o controle remoto para digitar seu e-mail. Com o aplicativo, basta ativar o teclado e digitar o que quiser. Interface do app RokuTV Depois da primeira configuração, é possível resolver tudo pelo controle físico mesmo. Em casa, isso foi uma mão na roda para que outras pessoas, que não manjam tanto de tecnologia, conseguissem facilmente navegar pelos apps e procurar o que elas queriam assistir no serviço de streaming preferido delas. Sem contar que o app da Roku conta com um mecanismo de busca que exibe em que serviço determinada série ou filme está disponível — nos meus testes, deu certo em títulos da Netflix e alguns do HBO Go, mas não achou muitos séries e filmes de serviços como Apple TV+, Google Play Filmes ou Amazon Prime Video. Apesar de não ter a versão brasileira do canal da Galinha Pintadinha, se você busca, ele indicará que tem na Netflix Outro recurso interessante do app é o que eles chamam de modo Privado. Com ele, você pode transmitir o áudio de um aplicativo direto para o seu smartphone. Aí é só conectar um fone de ouvido no seu telefone para escutar o que está rolando na TV — isso serve para apps e canais Roku, mas não para, por exemplo, TV a cabo. O modo Privado funciona bem, mas você pode notar um atraso no áudio, já que tudo isso é feito via conexão Wi-Fi. No entanto, se o objetivo é não acordar alguém com o filme, ele executa bem a tarefa. Antes da RokuTV, usava um Chromecast em casa. Confesso que fiquei preocupado se perderia as capacidades de transmitir o que eu quisesse para a TV. De fato, há algumas diferenças. De modo geral, só é possível fazer cast com apps que estão no RokuOS. Por exemplo: você está vendo um vídeo no YouTube no Chrome e quer transmitir, basta ir no menu do navegador e escolher a opção Transmitir; o mesmo rola com a Netflix. No smartphone, a mesma coisa: ao abrir apps de streaming famosos, muito provavelmente vai ter um ícone para fazer cast para a TV. Pelo menos foi assim com Netflix, Prime Video e HBO Go. O que o RokuOS não faz que o Chromecast oferece é a possibilidade de transmitir uma aba qualquer. Imagine que você fez uma apresentação e quer transmitir do seu computador para a TV. Isso não rola. Há formas de contornar isso usando o Firefox. Após instalá-lo na RokuTV, você pode facilmente transmitir uma página web com o app do Firefox para Android diretamente para a TV. Há ainda outras opções dentro da plataforma RokuTV como o R-Cast, que deve ser instalado na TV e no seu smartphone, seja ele Android ou iOS. Como nos set-top-boxes vendidos nos EUA, o modelo de TV da AOC conta com entrada USB. Isso significa que é possível espetar um pendrive e ver arquivos de vídeo e fotos presentes nele ao abrir o app Roku Media Player. ConclusãoO bom de ter uma plataforma como a Roku disponível no Brasil é o compromisso de oferecer um bom sistema operacional para TVs. Então, muito provavelmente a marca não vai deixar seu modelo desatualizado. O grande trunfo do sistema da Roku é ter as principais plataformas de streaming e sua boa integração com o aplicativo para smartphone. Ainda que seja possível fazer tudo pelo controle convencional, o app do serviço ajuda bastante o processo de configuração e busca de conteúdos. Talvez falte maior adaptação para o público brasileiro. Ainda que a plataforma esteja toda em português e tenha serviços locais, como o Globoplay, falta ainda ter canais em português brasileiro e oferecer mais conteúdos personalizados localmente, como recomendações de conteúdos gratuitos, disponível nos EUA no RokuOS como "featured free", ou mesmo a possibilidade de assinar serviços dentro do próprio RokuOS. Este ainda parece ser um primeiro passo tímido da plataforma no mercado brasileiro, que tem como concorrentes o webOS (disponível em aparelhos LG), Android TV (disponível em modelos da TCL, Sony, entre outras) e o Tizen (exclusivo da Samsung). Para o consumidor médio, pode ser difícil considerar a plataforma norte-americana, já que é possível achar modelos baratos de fabricantes concorrentes. A impressão é que o RokuOS tinha de ter chegado ao Brasil no início da popularização de TVs conectadas — nos EUA, o set-top-box deles ficou conhecido informalmente como “tocador de Netflix”, dada a popularidade e o bom timing deles no mercado americano. No atual cenário, a empresa parece apostar no número de potenciais consumidores do País e que ainda tem muita gente sem uma SmartTV em casa. Segundo dados do IBGE, cerca de 20% da população já acessou internet via TVs conectadas, então pense só nos olhos de cifrão que as marcas têm para os 80% restantes. Para quem quer o básico, que é ver suas plataformas de streaming favoritas ou até mesmo colocar umas músicas do Spotify ou Deezer para rodar na TV, a RokuTV faz bem este papel e não deve desagradar marinheiros de primeira viagem nesse mundo de TVs conectadas. The post RokuOS: uma plataforma para SmartTVs que não deve desagradar marinheiros de primeira viagem appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apple TV+ pode receber séries e programas antigos para competir contra Netflix Posted: 19 May 2020 08:26 AM PDT O serviço de streaming Apple TV+ até fez algum barulho quando chegou, mas a real é que tem um catálogo limitado para atrair clientes para além do período de testes grátis. Mas parece que a empresa da maçã planeja comprar títulos antigos para acender a faísca nostálgica dos consumidores e poder bater de frente com Netflix, Amazon Prime e Disney+. A informação é da Bloomberg, que afirma que os executivos de programação da Apple TV+ tem visitado estúdios de Hollywood para negociar o licenciamento de conteúdos antigos. Segundo a reportagem, a Apple já comprou alguns títulos, tanto séries quanto filmes. Desde o primeiro momento, o Apple TV+ se mostrou um serviço adepto das produções originais. É compreensível: há um movimento de distribuidoras de lançarem seus próprios serviços de streaming e os conteúdos originais são vistos como catalisadores para atrair assinaturas – como acontece com a série Game of Thrones e a HBO, por exemplo. Mas a experiência de outras plataformas mostrou que ter um catálogo recheado com clássicos e blockbusters atrai assinantes – é o trunfo do Disney+, que reúne um catálogo imenso de sucessos do passado, e da GloboPlay com um baita acervo de novelas, além do licenciamento de vários títulos famosos. Além disso, o Apple TV+ tem pouco menos do que 30 títulos originais, entre séries e filmes – ainda que a assinatura seja mais barata do que alguns concorrentes (R$ 9,90 mensais) e promoções incluam um ano gratuito na compra de um dispositivo da marca. A Bloomberg aponta que 10 milhões de pessoas assinaram o Apple TV+ até fevereiro desse ano, mas somente cerca da metade utiliza o serviço ativamente. Os números são baixos se comparados com a concorrência: o Disney+, ainda não lançado em muitas partes do mundo, já tem mais de 50 milhões de assinantes; enquanto a Netflix já atingiu 182 milhões de assinantes e o Amazon Prime Video tem 150 milhões de usuários. A mudança de estratégia pode ser uma tentativa de virada de jogo, apesar de o CEO da Apple, Tim Cook, ter dito durante uma reunião com investidores que o conteúdo reciclado não é a praia do Apple TV+. “Apple TV+ é sobre programação original”, disse. As coisas podem mudar rápido. The post Apple TV+ pode receber séries e programas antigos para competir contra Netflix appeared first on Gizmodo Brasil. |
Apps que checam sintomas para apontar doenças costumam falhar, diz estudo Posted: 19 May 2020 06:33 AM PDT Usar a internet para diagnosticar uma preocupação com a saúde não é tão eficaz. Um estudo de cientistas na Austrália testou mais de duas dúzias de aplicativos que dizem fazer verificação de sintomas e descobriu que eles diagnosticaram corretamente a doença de uma pessoa hipotética somente um terço das vezes. Já os aplicativos criados para dizer a alguém se precisa de atendimento médico urgente ou de emergência, tiveram melhor desempenho. Os pesquisadores utilizaram aplicativos gratuitos de verificação de sintomas que são populares na Austrália e ao redor do mundo. Entre eles estavam apps desenvolvidos pela Drugs.com, Mayo Clinic e WebMD. Muitos desses aplicativos estão disponíveis na App Store do iOS e na Google Play do Android, enquanto outros estão disponíveis nos sites de vários centros médicos e hospitais. Alguns dos aplicativos também incluíram uma função de triagem, destinada a dizer ao usuário se seus sintomas mereciam atenção médica e quando deveriam procurar essa assistência. Para testar os aplicativos, os autores os analisaram utilizando 48 modelos de possíveis pacientes – 30 deles já tinham sido usados em um estudo anterior com verificadores de sintomas, publicado em 2015. Os cenários incluíam: situações poderiam ameaçar a vida de uma pessoa, como um apendicite ou infarto do miocárdio; necessidade de tratamentos urgentes, como pneumonia; condição de curta duração ou de fácil tratamento, como pé de atleta ou herpes labial. Os pesquisadores também incluíram doenças mais frequentes na Austrália, como uma doença transmitida por carrapatos de Queensland. Os cientistas fizeram mais de 1.000 testes individuais dos aplicativos para ver se eles escolhiam o diagnóstico certo e mais de 600 testes para ver se os apps indicavam o nível certo de cuidados de triagem. No total, 27 aplicativos de verificação de sintomas foram avaliados quanto à sua capacidade de diagnóstico. Em média, os apps listaram o diagnóstico correto como a “primeira opção possível” em 36% das vezes. Analisando as três primeiras opções exibidas, os apps se saíram melhor, com 52% de precisão. A expansão para os 10 primeiros resultados proporcionou uma taxa de acerto apenas ligeiramente melhor, com 58%. Nenhum aplicativo foi significativamente melhor que os demais, embora alguns tenham sido muito piores. A precisão média para o primeiro diagnóstico variou de 12% a 61% entre os apps. As descobertas, publicadas segunda-feira no Medical Journal of Australia, estão alinhadas com pesquisas anteriores, sugerindo que esses aplicativos não são muito precisos. Isso inclui o estudo de 2015, que descobriu que os aplicativos sugeriam a doença correta no primeiro resultado em uma média de 34% das vezes. Parece que as coisas não mudaram muito desde então. “Embora possa ser tentador usar essas ferramentas para descobrir o que pode estar causando seus sintomas, na maioria das vezes elas não são confiáveis e, na pior das hipóteses, podem ser perigosas”, disse Michella Hill, autora do estudo e pós-graduanda da Universidade Edith Cowan, em um comunicado divulgado pela universidade. Há alguns pontos positivos no estudo. Os aplicativos que se basearam em algoritmos de inteligência artificial pareciam ir melhor, na média, do que os que não utilizavam esses sistemas, embora não apresentassem precisão mais do que 50%. E aplicativos que incluíam conselhos de triagem tiveram melhor desempenho nessa função, variando de 44% a 54%. Essa precisão melhorou para condições que necessitavam de emergência (63%) ou cuidados urgentes (56%), mas foi precisa somente um terço das vezes para problemas menos urgentes. Essas descobertas podem ser especialmente relevantes nesse momento, dado que a pandemia de COVID-19 deixou muitas pessoas em casa se perguntando se tinham ou não a doença. Ferramentas de checagem de sintomas desenvolvidas especificamente para o novo coronavírus foram lançadas, mas ainda não há dados disponíveis para medir o quão precisas são. Embora os autores acreditem que esses aplicativos ofereçam alguns benefícios, eles alertam que é necessário ter ceticismo em relação aos resultados. “A realidade é que esses sites e aplicativos devem ser vistos com muita cautela, pois eles não enxergam para o quadro inteiro – eles não conhecem o seu histórico médico ou outros sintomas”, disse Hill. “Para as pessoas que não conhecem a área da saúde, podem pensar que os conselhos que dados pelos apps são precisos ou que a sua condição não é grave, quando na verdade pode ser.” The post Apps que checam sintomas para apontar doenças costumam falhar, diz estudo appeared first on Gizmodo Brasil. |
Depois de reabertura, níveis de poluição da China estão piores do que antes da pandemia Posted: 19 May 2020 05:14 AM PDT No mês passado, a China finalmente colocou fim ao lockdown imposto para conter o surto do novo coronavírus. Embora a qualidade do ar tenha melhorado dramaticamente durante o período, novos dados mostram que isso durou pouco. Além disso, ela está voltando a níveis mais altos do que durante o mesmo período do ano passado. Um relatório divulgado na segunda-feira (18) pelo Center for Research on Energy and Clean Air, uma organização independente que monitora a poluição do ar, mostra que a poluição do ar está aumentando em toda a China em sua reabertura. O grupo monitorou material particulado, dióxido de nitrogênio, dióxido de enxofre e ozônio entre abril e maio. As descobertas mostram que, depois de ajustar os dados aos padrões climáticos, todos os poluentes excederam os níveis do ano passado. Os resultados sugerem que a poluição é proveniente em grande parte de usinas a carvão. O carvão está cheio de enxofre; portanto, quando o combustível fóssil queima e é liberado, ele interage com o oxigênio do ar e cria dióxido de enxofre. Essa descoberta é reforçada por material particulado e dióxido de nitrogênio, que também estão nos níveis mais altos nos locais o dióxido de enxofre aumentou. A China parece ter picos semelhantes após as crises econômicas, incluindo a epidemia de SARS de 2003 e a crise financeira global de 2008. Nas duas vezes, o país priorizou projetos de construção sujos e queima de carvão para impulsionar a economia. No entanto, esses dois picos de poluição vieram antes das tentativas mais recentes do país para melhorar a qualidade do ar. Isso inclui uma “guerra contra a poluição” que o país iniciou em 2014 para limpar seu ar notoriamente nocivo. Antes da pandemia, a China estava tendo sucesso: um estudo de 2019 descobriu que apenas seis políticas de melhoria da qualidade do ar resultaram em mais de 400 mil vidas salvas em 2017. Agora, a China parece estar voltando atrás. Os impactos à saúde pública dessa poluição são urgentes, principalmente porque a crise do coronavírus ainda não acabou. A província de Jilin está de novo sob lockdown após 34 novos casos e uma morte. Pesquisas descobriram conexões entre a poluição do ar e as taxas de mortalidade do COVID-19. No Cancer Alley da Louisiana — onde níveis perigosos de poluição industrial do ar são a norma — o vírus está matando negros em comunidades onde a poluição do ar é a mais alta do estado. Na China, esse pico de poluição do ar pode aumentar a vulnerabilidade das pessoas expostas ao vírus. Essa queda na qualidade do ar também indica que a China pode não adotar uma abordagem de energia limpa para revitalizar sua economia. Isso é lamentável, pois essa pandemia não é a única crise que está esgotando o mundo. A mudança climática é uma realidade e está pronta para causar estragos. A implementação de políticas e medidas para ajudar a reduzir as emissões é essencial, e os gastos associados à recuperação de coronavírus poderiam, em teoria, abrir as portas para sua implantação. Esta é uma rara oportunidade de mudar o mundo para melhor. No entanto, aqui estamos nós, prontos para estragar tudo de novo. The post Depois de reabertura, níveis de poluição da China estão piores do que antes da pandemia appeared first on Gizmodo Brasil. |
O que o seu cocô está tentando lhe dizer Posted: 19 May 2020 04:11 AM PDT O que diabos é isso? Sério, isso acabou de sair de você ou subiu pelo cano do esgoto? Se você acabou de exorcizar um cocô que não se parece com o que você comeu recentemente, pode ser um sinal de uma doença grave. Também pode ser apenas a feijoada da última quarta-feira, então é bom saber o que procurar. O que tem no seu cocôAs fezes humanas têm muitos nomes, mas são um subproduto universal do trato digestivo humano. Sim, mesmo sua namorada faz cocô, mesmo que você nunca a tenha visto fazer isso. Fezes são o resíduo semi-sólido do corpo e é composto de tudo o que o corpo não pôde absorver ou teve que expulsar. O que quer dizer "porcaria". Isso inclui não apenas o que restou dos alimentos, mas também coisas mais hediondas, como células sanguíneas mortas, bile e bactérias gastrointestinais, todas cobertas por uma bainha de muco que ajuda tudo a deslizar para fora. Sempre que você se esforça e luta para passar algo e não é apenas desconfortável, mas parece impossível, você está experimentando o desconforto do seu corpo por não produzir muco o suficiente. Geralmente significa que você está desidratado, então beba um pouco de água. Lendo o seu sistema digestivoQuando se trata de cocô, todo mundo é diferente. "Não há um 'normal' quando se trata de frequência dos movimentos intestinais, apenas médias", disse Bernard Aserkoff, médico da Unidade Gastrointestinal do Massachusetts General Hospital em Boston, ao WebMD. Para alguns, ir uma ou duas vezes ao trono por dia é normal, para outros pode ser apenas uma ou duas vezes por semana. Isso não significa automaticamente que há algo errado com o seu intestino. O mesmo pode ser dito em termos de cor, tamanho e formato do seu cocô. Suas fezes, por exemplo, podem abranger um arco-íris de tons marrons, ocres e verdes e ainda ser considerado dentro dos limites saudáveis. Grande parte da coloração depende das concentrações de bile no seu sistema. Produzida pelo fígado e excretada no intestino delgado, a bile contém colesterol, sais biliares para ajudar a digerir gorduras e resíduos de produtos como a bilirrubina. Como os pigmentos biliares são decompostos pelas enzimas do estômago, eles tendem a mudar de amarelo-esverdeado até o marrom. No entanto, certas cores também podem indicar condições intestinais graves – e potencialmente até algumas formas de câncer:
A textura do seu cocô pode dizer muitoNão é apenas a cor que importa. A textura também pode dizer muito. E você não precisa ir lá e tocar nele para entender. No final dos anos 90, uma equipe de pesquisadores liderada pelo Dr. Ken Heaton, da Universidade de Bristol, começou a examinar as fezes como um meio de medir a saúde do cólon. O excesso de água é reabsorvido das fezes à medida que passa pelo intestino grosso (mais conhecido como cólon) antes de compactar no reto para facilitar a passagem. Normalmente, leva em média 16 horas para que o material digerido passe pelo comprimento do cólon e seja descarregado. No entanto, se o material passar rapidamente ou muito devagar, a matéria fecal resultante pode variar em textura, desde uma sopa até pelotas de cocô de coelho hipercompactas. A escala de fezes de Bristol, como é conhecida, foi publicada pela primeira vez no Scandinavian Journal of Gastroenterology em 1997. E enquanto alguns membros da comunidade de pesquisa gastrointestinal questionaram a precisão geral da balança, o sistema permanece em uso como meio de avaliar vários tratamentos para doenças intestinais. De acordo com a tabela, seus sete tipos de fezes são: Caroços duros e separados (difíceis de defecar)Tipo 1: caroços separados que se parecem com cocô de cervo ou coelho. Estes são tipicamente os mais difíceis de defecar e são amplamente considerados um sinal de constipação. Em formato de salsicha mas empedradoTipo 2: Um tronco unificado em forma de salsicha, composto por uma massa de cocô do tipo 1, todos juntos. Não é tão difícil de passar quanto o tipo 1, mas ainda exige muito esforço, isso também pode indicar um surto de constipação um pouco menos grave. Como uma salsicha mas com rachaduras na superfícieTipo 3: Na verdade, é assim que você quer que seu cocô pareça, embora tenda um pouco para o seco. Se você não estiver mordendo a mão para fazer ele passar, este é um cocô perfeitamente saudável. Como uma linguiça ou uma cobra, liso e macioTipo 4: A Vênus de Milo da bosta, essa é a textura "ideal" do cocô. Deve ser em forma de linguiça, com uma superfície lisa e aveludada e envolto em muco. Encantador. Você deve aplaudir após soltar um desses. Massas macias com bordas nítidasTipo 5: Esse é um pouco mole, não chega a ser diarréia, mas definitivamente não é um movimento intestinal normal ideal. Essas massas macias com bordas nítidas são defecadas facilmente. Pedaços fofos com bordas irregularesTipo 6: Também conhecidas como "cocô mole", as fezes do tipo 6 são indicativas de diarréia moderada. Esses pedaços macios com bordas irregulares se espalham como uma pilha de fezes mole, sem nenhuma semelhança com as fezes em forma de salsicha que esperamos. Aguado, sem pedaços sólidos. Completamente líquidoTipo 7: Quando o vulcão está se preparando para explodir e de repente você se encontra correndo para o banheiro, prepare-se para o cocô Tipo 7 – se você pode realmente chamar esse respingo marrom oleoso em sua bermuda de "cocô". Portanto, embora você não deva tentar diagnosticar qualquer condição médica baseada apenas nas adivinhações de seu cocô e em um guia encontrado na internet, ficar de olho na cor, quantidade, consistência e qualidade da sua bosta pode ajudar a alertá-lo para mudanças sutis em sua saúde enquanto atua como um barômetro para sua saúde geral. [Web MD, Mayo Clinic, Wikipedia 1, 2] Imagem do topo por Joseph The post O que o seu cocô está tentando lhe dizer appeared first on Gizmodo Brasil. |
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