terça-feira, 12 de maio de 2020

Gizmodo Brasil

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Instagram agora permite que você controle quem pode marcar você em posts

Posted: 12 May 2020 02:59 PM PDT

Pessoa tirando foto do logo do Instagram

Com muita gente migrando para o Instagram para interações sociais e não só para apreciar fotos artísticas com filtros, a rede tem feito desde o ano passado uma série de mudanças para evitar bullying ou outros tipos de comportamentos chatos. Nesta terça-feira (12), a plataforma anunciou três novas funcionalidades, sendo que a mais legal é controlar quem pode marcar você na rede.

O recurso não é nenhuma novidade para quem usa o Facebook, mas no Instagram a funcionalidade vem em boa hora, sobretudo com um aumento repentino de sorteios de carros e motos que exigem que os participantes marquem um monte de contatos.

Recurso para limitar tagueamento e menções no Instagram

Caso você queira controlar quem pode mencionar você em Stories ou taguear você em fotos:

  • Acesse o seu perfil (na fotinha no lado direito inferior).
  • Vá ao menu hambúrguer (lado direito superior) e toque em Configurações.
  • Vá em Privacidade e escolha a opção Tags ou Menções.
  • Em Tags, você poderá permitir marcações de "todos", “pessoas que você segue”, "ninguém" ou simplesmente "Aprovar marcações manualmente".
  • Em Menções, você pode escolher "todos", "pessoas que você segue" e "ninguém"

As próximas duas funções são mais úteis para quem é famoso no Instagram. A primeira delas diz respeito à possibilidade de apagar múltiplos comentários. Então, se seu perfil for inundado de haters, siga estes passos para apagar múltiplos comentários.

No iOS:

  • Em seu post, acesse os comentários e toque no meu de três pontos que fica no lado direito superior.
  • Selecione Gerenciar Comentários e escolha até 25 mensagens para apagar de uma vez só.

No Android:

  • Se você tem Android, acesse a área de comentários do post, toque sobre os comentários, até que apareça a marca de seleção.
  • Basta tocar no ícone de lixeira que aparece no lado direito superior.

Apagando comentários em massa de posts do Instagram

Por fim, e não menos importante, está uma função que ainda está em caráter de teste, mas que pode ser útil, sobretudo se você recebe muitos comentários.

O Instagram não detalhou um passo a passo, mas, pelo menos no iOS, parece que vai bastar arrastar o dedo para esquerda e pinar o comentário para que ele seja o primeiro a aparecer.

Recurso para destacar comentários no Instagram

[Instagram]

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Huawei relança P30 Pro na Europa com novas cores e preço mais baixo para driblar proibição dos EUA

Posted: 12 May 2020 01:24 PM PDT

Huawei P30 Pro de frente

O P30 Pro, último smartphone de topo de linha da Huawei antes de ela ser proibida a fazer negócios com o Google, ganhou uma nova edição com apps e serviços da empresa. Ele é basicamente o aparelho apresentado em 2019 com cores diferentes e um preço menor: 749 euros.

O P30 Pro New Edition foi lançado pela filial alemã da marca chinesa, como apontavam informações das últimas semanas. Ele vem com Android 10 pré-instalado e serviços e apps do Google — o material de divulgação da Huawei Alemanha destaca que o cliente poderá usar o sistema e os melhores apps e receberá as atualizações de segurança “como de costume”.

Imagem: Huawei

O design e as especificações são as mesmas do P30 Pro original do ano passado, mas só a versão de 256 GB está disponível desta vez. As cores mudaram: saem as da primeira versão do aparelho, entram três novas: preto, Silver Frost (prateado) e Aurora (azul e verde).

O preço sofreu um belo corte. A versão de 256 GB do P30 Pro chegou no ano passado por 1099 euros. Já a nova versão de 2020 chega a 749 euros. Na Alemanha, há ainda duas promoções: o fone de ouvido FreeBuds 3 de graça e um desconto no smartwatch Huawei Watch GT 2, que sai por 99 euros.

Não é a primeira vez que a Huawei relança seu P30 Pro. Em setembro do ano passado, como lembra o Verge, a empresa apresentou uma nova versão do aparelho na IFA, feira de eletrônicos que ocorre anualmente em Berlim, na Alemanha.

O P30 Pro foi o último aparelho de topo de linha lançado pela Huawei antes de ela ser incluída em uma Lista de Entidades do governo americano. A medida proíbe qualquer empresa dos EUA de fazer negócios com a companhia chinesa. Isso impede que a Huawei certifique seus aparelhos e licencie apps e serviços do Google. Por isso, Mate 30 e P40 vêm sem aplicativos do Google e com loja de apps e serviços móveis próprios da Huawei e sistema baseado no código aberto do Android.

Na China, isso não é um problema, já que o Google não está presente no país asiático. Em outros países, porém, a falta de serviços da gigante das buscas atrapalha as pretensões da Huawei. Segundo o Wall Street Journal, a empresa teve uma queda de 35% nas vendas de smartphones fora da China no primeiro trimestre do ano.

Para driblar isso, a empresa tem investido em relançar e reeditar aparelhos que já haviam sido certificados antes da proibição. O Huawei Nova 5T, por exemplo, chegou há algumas semanas no Brasil, mas tem apps e serviços do Google.

Segundo o Android Authority, o aparelho será vendido inicialmente na Alemanha a partir do dia 15 de maio e deve chegar a outros mercados em breve.

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Alta quantidade de enzima no sangue pode explicar maior ocorrência de COVID-19 entre homens

Posted: 12 May 2020 11:32 AM PDT

Médicos em Wuhan. Crédito: Getty Images

Talvez você já saiba, mas existe uma maior incidência de mortes entre homens por causa do coronavírus na comparação com mulheres. Ainda não existe uma explicação definitiva, mas um novo estudo dá pistas do que pode estar fazendo com que pessoas do sexo masculino sejam mais infectadas. A possível razão tem relação com uma enzima do corpo humano cuja incidência é maior no sangue de homens do que no de mulheres.

Publicada no European Heart Journal nesta segunda-feira (11), a pesquisa acompanhou milhares de pacientes com problemas cardíacos e concluiu que a “culpa” dessa maior incidência entre homens pode ser da ECA2 (ou ACE2, em inglês), enzima conversora da angiotensina 2.

A ECA2 é uma substância natural que células do nosso organismo produzem no tecido de diferentes órgãos, como rins, pulmões e o sistema nervoso. Sua função no corpo é regular desordens cardiovasculares. No entanto, outras pesquisas descobriram que esta enzima combina bem com o SARS-CoV-2, o novo coronavírus, e funciona como uma das principais portas de entrada do corpo para ele.

Como explica o doutor Adriaan Voors, professor de cardiologia na Universidade do Centro Médico de Groningen e autor principal do estudo, "a enzima é um receptor na superfície da célula que se conecta ao coronavírus, permitindo que ele entre e infecte as células saudáveis após ter sido modificado por uma outra proteína na superfície da célula, chamada TMPRSS2".

Chama a atenção que o estudo feito por Voors e sua equipe não tinha como objetivo inicial saber o que torna homens mais vulneráveis ao COVID-19. A pesquisa, inclusive, começou antes da pandemia. A ideia consistia em fazer uma análise de possíveis desdobramentos de remédios para pacientes com insuficiência cardíaca.

Durante o processo, eles descobriram que a enzima ECA2 estava presente em maior abundância no sangue dos homens que no das mulheres. Com a chegada da pandemia, alguns estudos apontavam para a facilidade de ligação dela com o coronavírus, mas não havia este recorte por sexo. Então, para este novo trabalho, os cientistas juntaram informações da pesquisa deles com descobertas posteriores sobre COVID-19.

"Quando descobrimos que um dos biomarcadores mais fortes, a ECA2, era muito maior em homens que em mulheres, percebi que isto tem o potencial de explicar por que os homens têm maior probabilidade de morrer de COVID-19 que as mulheres", diz Iziah Sama, da Universidade do Centro Médico de Groningen e um dos autores do estudo.

O trabalho também não encontrou motivos para descontinuar o uso de medicamentos usados para insuficiência cardíaca em pacientes com COVID-19, já que eles não aumentam a concentração de ECA2, o que era um motivo de preocupação nesses casos.

[European Society of Cardiology e Gizmodo ES]

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Lago de água se forma no topo do vulcão Kilauea, e isso pode ser perigoso

Posted: 12 May 2020 09:29 AM PDT

Imagem aérea do vulcão Halema'um'u

Imagens de satélite captaram o resultado do colapso de um lago de lava no vulcão Kilauea do Havaí, revelando um enorme novo lago de água.

O novo lago foi formado como resultado de a caldeira, uma cratera chamada Halema’uma’u, ter desabado no pico do Kilauea. Agora que a cratera se encheu de água, é possível que ela leve a erupções ainda mais explosivas no vulcão havaiano.

Imagens aéreas de diferentes datas do vulcão Halema'um'uImagem: Joshua Stevens/NASA Earth Observatory

O Kilauea é um vulcão de 1.200 metros de altura que esteve em atividade de 1983 até 2018. A partir de 2010, a cratera Halema’um’u se encheu de lava, criando um lago com o material.

No entanto, 2018 foi marcado por uma onda de atividade em Kilauea, desencadeando uma erupção destrutiva que liberou quase um quilômetro cúbico de lava que fluiu pela áreas habitadas da cidade e para o oceano. Esse evento foi a maior erupção de Kilauea em dois séculos.

Junto com a erupção, veio o lento e dramático colapso do solo de Halema’um’u, deixando um buraco de mais de 450 metros de profundidade enquanto a lava escoava. Isso mudou a paisagem da cratera, que agora parece ser muito mais profunda e está rodeada por um alto penhasco.

Mas a história de Halema’a’u’u não termina aqui. A água começou a acumular no fundo da cratera um ano depois, e hoje é um lago de pelo menos 30 metros de profundidade ocupando uma área maior que cinco campos de futebol, de acordo com o comunicado de imprensa do Earth Observatory da NASA.

Basicamente, a cratera vai até muito abaixo do lençol freático, ou seja, no limite superior onde as águas subterrâneas saturam a terra. Essa água começou a encher uma espécie de poço aberto.

O novo lago pode significar más notícias para futuras erupções em Kilauea. O vulcão tipicamente entra em erupção de forma explosiva. Se a água se dissolver no magma, pode causar a acumulação de vapor, um aumento da pressão e talvez uma liberação mais dramática e potencialmente perigosa de lava.

Os vulcanólogos continuarão a estudar Kilauea para entender como poderão ser as suas erupções futuras.

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Coronavírus, calor e pobreza podem ser um problema triplo nos EUA

Posted: 12 May 2020 07:24 AM PDT

O calor é a condição climática que mais mata nos EUA. À medida que o país se aproxima do verão, o risco é ainda mais perigoso devido à pandemia de coronavírus.

Nem todo mundo tem acesso a ar-condicionado ou refrigeração em casa durante as ondas de calor. Isso é especialmente verdade para famílias de baixa renda ou comunidades de minorias étnicas. Normalmente, cidades abrem centros de refrigeração em espaços públicos, como bibliotecas ou escolas, para evitar doenças relacionadas ao calor. Ou as famílias vão para as praias ou piscinas em busca de alívio.

No entanto, as medidas de distanciamento social tornam isso mais complicado, forçando as pessoas a escolherem entre se arriscar a pegar COVID-19 ou sofrer com doenças relacionadas ao calor.

As pessoas com maior risco de doenças relacionadas ao calor, como insolação ou morte, são as mesmas com maiores riscos de complicações por COVID-19. O vírus é mais letal para indivíduos mais velhos — embora nem mesmo os jovens estejam seguros — e pessoas que já sofrem de problemas de saúde subjacentes.

Nos EUA, isso levanta preocupações para as comunidades de pessoas não-brancas — principalmente os negros, que já enfrentam taxas mais altas de asma e diabetes. Já estamos vendo o vírus ter um impacto desproporcional nas comunidades de minorias étnicas, especialmente as negras, indígenas e latinas.

Os EUA já estão vendo as consequências do calor extremo, e temperaturas recordes atingem o sudoeste do país. Um alerta de calor excessivo estava em vigor no Parque Nacional do Vale da Morte, que fica entre a Califórnia e Nevada no fim de semana. O condado de Los Angeles abriu seus centros de refrigeração na semana passada em resposta ao calor extremo, mas seguiu as medidas de distanciamento social.

Na região de Los Angeles, 40% das casas ainda não têm acesso a resfriamento, de acordo com um estudo de 2019. Uma análise desse estudo constatou que a maioria dessas residências está localizada em setores censitários de baixa renda.

A história provavelmente tem muito a ver com isso: uma pesquisa descobriu que comunidades nos EUA que sofreram redlining — práticas de segregação e discriminação no acesso a serviços e direitos — são mais quentes do que aquelas que não eram. Isso provavelmente se deve a uma confluência de fatores, incluindo mais infraestruturas pavimentadas, como rodovias que prendem o calor e a falta de parques e espaços verdes.

“Vemos que muitas das mesmas populações que são mais vulneráveis ​​a eventos extremos de calor porque não têm acesso a ar-condicionado em casa também são as populações que são particularmente suscetíveis ao COVID-19”, diz Kelly Sanders, professora de engenharia na Universidade do Sul da Califórnia e co-autora da pesquisa. “Certamente há sobreposições entre essas duas crises de saúde pública.”

Vários homens sentados cada um diante de uma mesa em uma sala ampla. Todos usam máscaras.Um grupo de homens respeita o distanciamento social em um centro de refrigeração com o aumento da temperatura em meio à pandemia. Foto de 6 de maio de 2020, em Los Angeles. Foto: AP

Embora maio tenha sido bastante frio até agora na metade leste dos EUA, é provável que isso mude com o verão, de acordo com o Serviço Nacional de Meteorologia do país. O calor pode ser particularmente brutal no sul, onde a umidade e as altas temperaturas formam uma mistura mortal.

O risco de infecção por coronavírus tornará isso ainda mais perigoso, especialmente quando os estados do sul começarem a reabrir prematuramente suas economias. Na Geórgia, onde as empresas começaram a reabrir no final de abril, as projeções mostram que o número de mortes pode subir. A última coisa que esta região precisa é de um aumento no calor, que colocará uma população que não está praticando o distanciamento social em um contato ainda maior.

Diante do vírus, nunca esteve tão evidente que as pessoas precisam de acesso regular ao ar-condicionado ou ao resfriamento em casa. Até que a pobreza seja aliviada, no entanto, uma comodidade que muitos consideram trivial permanecerá fora do alcance das famílias que mais precisam.

A energia necessária para alimentar essas máquinas não é barata e, no momento, as famílias estão passando por dificuldades, já que a taxa de desemprego dispara e as pessoas ficam sem renda.

Os serviços públicos não estão ajudando também. Os cortes no fornecimento, sejam eles de água ou energia, são uma ameaça muito real para as pessoas em todo o país que não podem pagar suas contas. Mesmo as pessoas que possuem um ar-condicionado podem ter medo de ligá-lo por causa da conta de luz, especialmente se perderem o emprego.

“Seria um golpe triplo para pessoas de baixa renda e minorias étnicas que não têm acesso ao ar-condicionado em casa ou não podem arcar com isso”, diz Astrid Caldas, cientista climático sênior do programa de clima e energia da União de Cientistas preocupados.

Municípios estão adotando diferentes abordagens para lidar com isso. O New York Times relata que algumas cidades estão pensando em alugar quartos de hotel para manter os sem-teto longe do calor escaldante. Outras estão buscando subsidiar os custos de energia ou a compra de unidades de refrigeração.

Essas são boas soluções de curto prazo, mas nenhuma das duas irá apagar completamente o problema. Enquanto as comunidades permanecerem na pobreza, a situação permanecerá sem ser resolvida.

“Muitas pessoas estão agora criticando a maneira que lidamos com esta pandemia, já que fomos avisados de que havia um risco de algo assim, e claramente não estávamos o mais preparados possível”, disse Sanders. "Acho que dá para dizer o mesmo sobre as mudanças climáticas. Sabemos que esses eventos extremos de calor já estão acontecendo, e sabemos que no futuro eles acontecerão com mais frequência, por isso temos que sair na frente deles e começar a nos preparar para ter planos para proteger nossas comunidades mais vulneráveis."

A crise climática testará ainda mais os limites do calor que as pessoas podem suportar. As comunidades precisam de soluções de longo prazo — e rapidamente. O verão está chegando. Assim como a temporada de furacões. Assim como a temporada de incêndios. Quanto à crise climática, ela já está aqui. Precisamos nos preparar.

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COVID-19 chegou ao Brasil em janeiro e transmissão comunitária já ocorria em fevereiro, estima Fiocruz

Posted: 12 May 2020 07:08 AM PDT

Teste rápido para coronavírus

O primeiro caso oficial de infectado pelo novo coronavírus no Brasil foi registrado em 26 de fevereiro. No caso, tratava-se de um homem que tinha acabado de voltar de uma viagem da Itália. No entanto, um novo estudo do Instituto Oswaldo Cruz, da Fundação Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), estima que o vírus chegou ao País no fim de janeiro e que já tínhamos transmissão comunitária de COVID-19 no início de fevereiro.

Segundo o levantamento, o vírus começou a circular pelo Brasil por volta de 4 de fevereiro, portanto 20 dias antes de as autoridades confirmarem a transmissão comunitária, quando o vírus está à solta por aí, diferente do início em que era possível reconstituir os traços de quem transmitiu a doença inicialmente.

Os pesquisadores chegaram a essas conclusões por meio de métodos estatísticos ao analisar o número de mortes nas primeiras semanas. Os óbitos são as informações mais precisas, já que há vários casos assintomáticos e o Brasil não fez muitos testes, seja por falta deles ou por falta de preparo das autoridades. Com isso em mente, o estudo considerou o tempo médio de três a semanas entre a infecção e o óbito e que a taxa de mortalidade fica em torno de 1%.

Para validar o estudo, eles aplicaram o mesmo método em outros países, como China e Estados Unidos, que já tinham uma data determinada para o início da transmissão comunitária a partir da análise genética do SARS-CoV-2, o nome oficial do vírus que causa COVID-19. No fim das contas, o resultado estatístico foi bem próximo do obtido no teste genético.

Nos EUA, o início estimado da transmissão foi em 6 de fevereiro, e o primeiro caso confirmado de viajante foi em 1º de março. Enquanto na China, a transmissão foi em 6 de dezembro, e o primeiro caso registrado em 31 de dezembro.

Os cientistas dizem que a pesquisa corrobora outras evidências da circulação prévia do vírus pelo Brasil. Uma das principais diz respeito ao aumento de hospitalização de pacientes com SRAG (síndrome respiratória aguda grave). Segundo a Fiocruz, que monitora esses dados, o número de internações está acima registrado em 2019.

O estudo foi publicado na revista Memórias do Instituto Oswaldo Cruz e contou com participações de pesquisadores da UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), Udelar (Universidade da República), do Uruguai, e do Laboratório de Aids e Imunologia Molecular do IOC/Fiocruz, da Fiocruz-Bahia.

A íntegra do estudo, em inglês, pode ser lida aqui — é só clicar em PDF e baixar o arquivo.

[Agência Brasil]

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Twitter passará a marcar tuítes com conteúdos duvidosos sobre COVID-19

Posted: 12 May 2020 06:13 AM PDT

Logo do Twitter

O Twitter irá adicionar um aviso em tuítes que espalharem informações falsas ou enganosas sobre o novo coronavírus. De acordo com a rede social, a ideia é adicionar contexto e esclarecimentos em situações em que “os riscos de danos associados a um tuíte sejam menos graves, mas que as pessoas ainda possam ser confundidas ou enganadas pelo conteúdo”.

Dependendo do tipo de informação enganosa, a rede social irá mostrar um aviso de que aquele conteúdo entra em conflito com as recomendações de especialistas em saúde pública antes que o usuário visualize a mensagem – haverá um botão para mostrar o conteúdo. O “selo” será exibido mesmo para tuítes mais antigos e para qualquer usuário que o tenha publicado.

Selo do Twitter para conteúdos enganososEm alguns casos, conteúdo será ocultado e haverá um aviso. Os usuários ainda podem escolher ver a mensagem. Imagem: Twitter

O Twitter esclarece que o aviso poderá aparecer em três categorias de mensagens:

  • Informações enganosas: declarações ou afirmações que tenham sido confirmadas como falsas ou enganosas por especialistas, tais como autoridades de saúde pública. Dependendo do “potencial de dano”, essas mensagens serão identificadas pelo selo ou removidas.
  • Alegações contestadas: declarações ou afirmações nas quais a exatidão, veracidade ou credibilidade da alegação é contestada ou desconhecida. Dependendo do “potencial de dano”, ganharão o selo ou um aviso.
  • Alegações não verificadas: informações (que podem ser verdadeiras ou falsas) que não são confirmadas no momento em que são compartilhadas. Neste caso, nada será feito, mas uma vez que a mensagem for verificada, poderá se aplicar as medidas anteriores.

Haverá ainda um link com uma página de curadoria do Twitter ou uma fonte externa confiável que dê mais informações sobre aquele tema.

Aviso do Twitter para conteúdos enganososLink para obter mais informações sobre COVID-19 será exibido se o conteúdo tiver alegações contestadas. Imagem: Twitter

A identificação desse conteúdo será feita parcialmente por algoritmos, com os chamados “sistemas internos” e por parceiros. O Twitter diz que a prioridade é conter os conteúdos que possam aumentar a exposição ou transmissão ao vírus.

Com a pandemia de COVID-19, o Twitter passou a fazer uma moderação específica para conteúdos enganosos que fossem de encontro com as recomendações da OMS – até mensagens enganosas de presidentes foram apagadas.

Segundo a Reuters, o chefe de integridade do Twitter, Yoel Roth, disse em uma chamada com repórteres que continuaria priorizando a remoção de tuítes que incentivassem ações que pudessem causar danos, como dizer às pessoas para pararem de se distanciar socialmente. Entre as desinformações espalhadas não somente no Twitter, mas também no Facebook e YouTube, estão teorias conspiratórias que ligam o coronavírus às redes 5G e até mesmo a participação de Bill Gates.

[Twitter]

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Desde a Grécia antiga ouvimos falar de mitos com mecanismo de automação

Posted: 12 May 2020 05:23 AM PDT

Jasão e os argonautas

Os robôs estão vindo tomar os nossos trabalhos, a inteligência artificial está em ascensão e programas invisíveis estão tomando conta de nossas vidas. "Automação" é a palavra que aparece em cada um desses contextos e muitos outros. É certamente um dos conceitos iminentes dos nossos tempos – um imperativo comercial, um direcionador econômico, um ideal utópico. Estamos automatizando trabalhos, sistemas, serviços, vigilância, comércio, fabricação, policiamento. Quase tudo.

Mas é um conceito enganosamente vago, que suscita em nossas imaginações algo além de definições como "a técnica de fazer com que um aparelho, um processo ou um sistema opere automaticamente". Compreender como nosso pensamento sobre automação – e de onde vem a vontade para automatizar – deve nos ajudar a entender melhor como ela está ocorrendo hoje em dia. Afinal, é algo relativamente recente que pensamos na automação em algo como "empresários que desejam obter mais lucros cortando custos trabalhistas”.

Então, decidi localizar as origens da automação. Fiz isso em uma série de conversas e correspondências com cientistas e estudiosos, cujo trabalho se concentra em assuntos que vão dos robôs da mitologia grega às raízes biológicas do pensamento abstrato. O instinto de automatizar, classicistas e zoólogos pareciam concordar, pode estar entre os traços humanos mais antigos e universais. De fato, alguém argumentou que não é nada menos que o ato que separa o homem dos animais.


Automação na Grécia antiga

O termo 'automação', especificamente, entrou em uso em meados do século 20. A onipresença da palavra ajudou a obscurecer o fato de ter uma vibração corporativa estranhamente distinta do meio do século. Automação; é quase uma palavra dos Jetsons. A palavra em si é retrofuturista. É justo que o primeiro uso da 'automação' seja geralmente atribuído a um vice-presidente da Ford, a empresa famosa por dar luz à produção em massa na indústria.

Delmar Harder criou o primeiro Departamento de Automação da empresa no final da década de 1940 e cunhou o termo no processo. Sua fábrica mecanizada, na qual as peças dos carros eram automaticamente transferidas de uma estação para outra, foi aclamada como uma maravilha da engenharia; também ajudou a desencadear um pânico generalizado com a perda iminente de empregos que acabou exigindo a atenção de não uma, mas duas audiências no Congresso dos EUA.

Mas 'automação' não foi um salto de 'automático' ou 'autômato', que ambos se originam do grego antigo, αὐτός, auto, próprio de si.

"O primeiro uso escrito da palavra 'autômato' na literatura ocidental apareceu na Ilíada de Homero, recontando as maravilhosas máquinas inteligentes e automáticas fabricadas por Hefesto, o deus ferreiro da invenção e da tecnologia", me disse em um email a classicista de Stanford, Adrienne Mayor.

Ela estava me escrevendo da estrada, viajando para promover o seu livro, Gods & Robots, que examina as primeiras manifestações culturais e tecnológicas de máquinas automáticas e inteligência artificial. "Escrevendo por volta de 700 aC, Homero descreveu os portões do céu que se abriam e se fechavam automaticamente para admitir as carruagens dos deuses; uma frota de carros de três rodas sem motorista que entregavam néctar e ambrosia aos banquetes dos deuses; uma fileira de foles automatizados que ajustavam seus próprios sopros conforme necessário; e a tripulação de andróides fêmeas douradas dotadas de inteligência artificial para antecipar todas as necessidades de Hefesto", me disse Mayor

“Ele era um guerreiro, essencialmente o primeiro robô assassino”.

A Dra. Kanta Dihal e seus colegas do Centro para o Futuro da Inteligência da Universidade de Cambridge estão realizando alguns dos trabalhos mais aprofundados para analisar as narrativas históricas sobre inteligência artificial e sistemas automatizados. “O que descobrimos é que as primeiras histórias eram esperançosas”, disse Dihal. "Tanto os mitos gregos sobre máquinas quanto os autômatos que eles realmente criaram, são todos apresentados de uma maneira bastante positiva. A história mais antiga, sobre as criadas de ouro de Hefesto – são praticamente uma mistura de robôs de assistência e assistentes pessoais. Eles foram feitos para facilitar muito o trabalho árduo de um deus – o que significa que eles devem ser bastante poderosos".

Os primeiros impulsos para automatizar, então, eram altamente aspiracionais – robôs de serviço automatizados e cuidadores robóticos eram dispositivos adequados para os deuses – e forjados como honrarias aos seus senhores. A automação era desejada, e não apenas para o cuidado, mas também para a segurança e proteção. Mas, observa Mayor, esses benefícios eram reservados apenas para os deuses – quando máquinas automatizadas desciam à terra, a população mortal ficava desconfiada.

"A história de Talos o robô de bronze forjado por Hefesto e 'programado' para defender a ilha de Creta apareceu por escrito na mesma época, em um poema de Hesíodo", disse Mayor.

"Ele era um guerreiro, essencialmente o primeiro robô assassino", disse Dihal, "não é uma história muito positiva, dependendo do lado do robô em que você estava, mas ele o protegeria de piratas”. Talos não era controverso por suas qualidades automatizadas, ao que parece – o robô sentinela que atirava pedras era também um benefício para seu mestre, e um perigo para os transeuntes que não eram sensatos o suficiente para ter seus próprios exércitos de robôs.

Lembre-se de que todos os mitos e autômatos dos robôs – tanto os servos quanto os robôs assassinos – descritos acima são antigos. A automação é mais antiga que Jesus.

Os poetas que registraram as primeiras iterações da robótica, disse Mayor, "estavam se baseando em tradições orais ainda mais antigas, o que significa que há mais de 2.700 anos atrás, as pessoas eram capazes de imaginar autômatos e dispositivos automáticos muito antes das invenções tecnológicas as viabilizarem. Assim, os mitos gregos clássicos mostram que estátuas e autômatos animados eram imagináveis ​​em uma data surpreendentemente precoce, muito antes de existirem inovações científicas em mecânica".

Mas os gregos eram os únicos a sonhar com o conceito de automação? Provavelmente não, disse Mayor. "O impulso de 'automatizar', melhorar a natureza e ampliar os poderes humanos, é extremamente antigo e generalizado".


Automação é um símbolo da evolução humana

"Eu proponho isso: nós" – humanos – "somos o animal que automatiza". Essa é uma afirmação feita pelo Dr. Antone Martinho-Truswell, zoólogo da Universidade de Sydney. "O arco e flecha é provavelmente o primeiro exemplo de automação", ele escreveu. "Quando os humanos amarraram o primeiro arco, no final da Idade da Pedra, a tecnologia colocou a tarefa de arremessar uma lança em um dispositivo muito simples. Uma vez que a flecha foi encaixada e a corda foi puxada, o arco era autônomo e dispararia essa pequena lança mais longe, de maneira mais reta e mais consistentemente do que os músculos humanos jamais poderiam.

É um argumento provocativo e, como Martinho-Truswell foi rápido em notar, o mais recente de uma longa linhagem de isto é o que nos torna diferentes dos animais. Mas acho que é útil e ajuda bastante a explicar o domínio exclusivo da humanidade sobre a cadeia alimentar global como um produto de a) nossa inteligência exclusiva e b) o impulso universal de todos os organismos para encontrar maneiras de maximizar seus ganhos com investimento energético mínimo.

"Se você pensar sobre o que qualquer organismo reprodutor que esteja sob seleção natural fará", disse-me Martinho-Turswell, "ele tentará maximizar o benefício que pode conseguir com o mínimo investimento. É assim que você vence o jogo evolutivo. Já que nós possuímos capacidades mentais significativas o suficiente para produzir sistemas que podem fazer coisas para nós, é absolutamente sem surpresa que tenhamos adquirido totalmente esse paradigma e que quiséssemos automatizar tudo o que pudéssemos".

Muitos animais usam ferramentas – mesmo aqueles que os zoólogos chamariam de ininteligentes, como ouriços do mar, que usam ferramentas apesar de não terem cérebro. Mas mesmo os animais mais inteligentes que fazem isso – os chimpanzés que usam uma parte específica de um palito para se deliciar com cupins, digamos, ou os corvos da Caledônia que criam palitos em ferramentas enganchadas para procurar larvas – não transformam suas inovações em sistemas automáticos. Como resultado, os gorilas ainda passam cerca da metade do tempo encontrando comida suficiente para permanecerem vivos, enquanto nós, humanos – vivendo "em nossas camadas e mais camadas de sistemas automatizados" – gastamos cerca de 10% do tempo fazendo isso.

"O impulso de ‘automatizar’, melhorar a natureza e ampliar os poderes humanos, é extremamente antigo e generalizado".

Simplificando, a automação é uma vantagem evolutiva. "Se você pode pegar os recursos que possui e criar algum tipo de bala de prata e transformá-los em uma eficiência radicalmente melhor para o que você está recuperando, vai ser um estouro evolucionário", disse Martinho-Truswell. "Você vai se sair extraordinariamente bem, como nós. Nossos parentes mais próximos estão em perigo por nossa causa". E nossa capacidade de automatizar.

Ele chegou ao ponto de afirmar que a automação pode ser um impulso biológico universal, se uma espécie for inteligente o suficiente para iniciá-la.

"Começamos a entender a física básica do mundo ao nosso redor e, poderíamos dizer, montar um objeto que bata em outro objeto e fizesse a mesma coisa todas as vezes", disse Martinho-Truswell. "Você pode então combinar esse tipo de pensamento consequencial e nossa inteligência com o impulso quase universal para levar a vida da maneira mais conservadoramente possível. E você chega rapidamente em – vamos construir coisas que trabalham para nós".

"Na verdade, não acho que isso seria exclusivo para os seres humanos, exceto no momento em que os seres humanos possuem uma inteligência única no planeta", disse ele. Se houvesse outras espécies radicalmente inteligentes isoladas em uma ilha e fossem impulsionadas de maneira semelhante, elas também se automatizariam. "É uma solução óbvia demais para o problema de realizar o trabalho sem desperdiçar energia para ser único no grande esquema das coisas".

"Eu acho que isso só é único no momento para nós".


E é por isso que a automação aparece em diferentes culturas ao redor do mundo.

"Encontrei evidências de 'ficções científicas' similares na Índia e na China antigas, mas muita coisa foi perdida ou destruída", disse Mayor. "Temos o benefício de um corpo de textos e obras de arte greco-romanos clássicos que conseguiram sobreviver por milênios, mas experiências míticas de pensamento sobre maravilhas tecnológicas podem ter surgido em muitas culturas pré-modernas". Por exemplo, textos hindus e sânscritos antigos descrevem um palácio voador, conhecido como "Vimana", que era controlado pelo pensamento. E no século 7 .dC, o monge budista chinês Daoxuan "descreveu um fabuloso mosteiro defendido por autômatos na forma de homens e animais".

É mais uma evidência de um impulso universal para automatizar. Não é de admirar que os gregos exultassem nossa engenhosidade em automação para a economia de trabalho – ela pode nos ter dado a vantagem sobre os animais. No fim, a automação é uma habilidade sagrada da humanidade.

Consequências da automação

Dihal disse que foi só na Idade Média que nós, humanos, começamos a temer amplamente as máquinas automatizadas como forças que poderiam funcionar de maneira perigosamente descontrolada, e não foi até a Revolução Industrial que se tornaram agentes capazes de acabar com as vagas de emprego. Então, ela observa, foi quando a automação começou a ameaçar os meios de subsistência das classes educadas e altas. (Mayor, ao mesmo tempo, diz que o medo de que a automação seja usada como ferramenta pelos tiranos também aparece cedo, e que os seres humanos são ambivalentes em relação a seus impactos há quase tanto tempo que estamos cheios de admiração por eles).

“Nos últimos 1.000.000 de anos, a coisa mais inteligente a se fazer ao encontrar meio quilo de manteiga era comer a coisa toda, evolutivamente falando. Hoje, isso se traduz em obesidade".

Talvez possamos interpretar alguns desses primeiros mitos como celebrações de nossa capacidade de automatizar e uma suposição implícita de que levaríamos isso ainda mais adiante. E que nos libertaria da labuta.

"Em uma passagem notável, Aristóteles baseou-se no mito das fantásticas criações de Hefesto para considerar quais seriam as implicações sociais e econômicas, se ao menos a Atenas antiga possuísse objetos automáticos semelhantes, como teares que poderiam tecer por si próprios e liras que podiam tocar sozinhas”, disse Dihal. "Ele sugeriu que a automação aboliria a escravidão". (Embora Aristóteles, é claro, possuísse escravos).

Martinho-Truswell acha que podemos até estar automatizando o passado quando é benéfico para a sobrevivência de nossa espécie. “Nos últimos 1.000.000 anos, a coisa mais inteligente a se fazer ao encontrar meio quilo de manteiga era comer a coisa toda, evolutivamente falando”, disse ele. "Hoje, isso se traduz em obesidade. Da mesma forma, o impulso de automatizar pode ter avançado além da utilidade evolutiva e pode, de fato, ser destrutivo em seu ambiente atual".

Hoje, essa "luz positiva" descrita por Dihal amplamente desapareceu, pois muitos vêem a automação com, na melhor das hipóteses, suspeita. Nossa fé em automatizar nossas ferramentas ficou mais pessimista depois das décadas passadas terem visto a prática exercida por alguns poucos seletos pela classe empregadora – os deuses luxuriantes de hoje, talvez – para cortar empregos, aumentar a eficiência, consolidar capital e, finalmente, exercer controle sobre quem trabalha e quem não trabalha. Daí o medo quando finalmente foi apelidado de "automação" por Delmar Harder na Ford nos anos 40 – quando a robotização ameaçou substituir os empregos sindicais e expulsar milhares pessoas da classe média.

Certamente não existe mais uma ampla noção de que a automação trará benefícios universais maravilhosos. Os humanos costumavam querer que os robôs aceitassem nossos empregos, ver o surgimento da inteligência artificial. Foi, não é exagero dizer, um dos nossos mitos fundamentais.

"A esperança de ser aliviado do trabalho", disse Dihal, "ter uma vida tranquila e de lazer – é a esperança mais antiga associada à inteligência artificial".

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Spotify lança Group Sessions, que deixa seus convidados comandarem o som da festa

Posted: 12 May 2020 04:17 AM PDT

Logo do Spotify -- um círculo preto com ondas representando o som -- sobre fundo verde.

Se você já fez uma viagem com alguém com um gosto musical totalmente diferente do seu, deixar a pessoa tomar conta do rádio é um grande teste de amizade. Se vocês conseguirem descobrir como achar um meio-termo entre o Fundo de Quintal e o Slipknot, vocês podem ser padrinhos um dos filhos do outro. O Spotify decidiu que seria ótimo para trazer essa experiência para fora do carro com seu novo recurso Group Sessions. Atualmente, o recurso está na versão beta, mas está sendo lançado para assinantes do Spotify Premium a partir de hoje.

Ao compartilhar um código escaneável com outros usuários do Spotify, você pode ceder o controle da reprodução de uma mesma playlist a qualquer pessoa em sua casa.

Elas poderão adicionar ou remover músicas da fila, pular, reproduzir e pausar em tempo real, e quaisquer alterações na lista de reprodução serão atualizadas simultaneamente em todos os dispositivos conectados, ao contrário dos recursos de colaboração e do family mix do Spotify, que não são atualizados em tempo real.

Uma playlist das Group Sessions será encerrada após uma hora de inatividade (assumindo que isso significa que ninguém está interagindo com ela). Não está claro se isso vai acontecer mesmo que haja música suficiente na lista de reprodução para mantê-la por mais de uma hora.

O limite é de cem usuários por sessão. É bastante gente, então, quando tivermos permissão para realizar festas em casa novamente, todos os seus convidados podem ser o DJ. Uma limitação chata, porém, é que todas as pessoas têm que estar no mesmo espaço fisicamente. Portanto, muita gente só vai poder testar o recurso depois da quarentena.

De qualquer forma, esse recurso mais recente do Spotify parece e funciona muito como o TouchTunes e outros aplicativos que permitem tocar e pular músicas na jukebox do bar sem levantar-se do seu lugar. Então, prepare-se, porque muita gente vai trollar sua próxima festa.

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