quarta-feira, 6 de maio de 2020

Gizmodo Brasil

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Smartphone gamer da Lenovo pode vir com câmera na lateral para facilitar streaming de jogos

Posted: 05 May 2020 02:47 PM PDT

Smartphone Lenovo na horizontal com a câmera em uma "casinha" que salta da lateral do aparelho.

Vimos celulares com câmeras selfie em buraquinhos na tela, em mecanismos pop-up e até em esquemas rotativos. Mas agora, novos vazamentos sugerem que o próximo smartphone gamer da Lenovo pode ter a câmera frontal mais maluca de todas: uma pop-up montada na lateral do aparelho.

As informações mais recentes sobre o próximo telefone para jogos da Lenovo vêm dos XDA-Developers, que recentemente receberam algumas informações privilegiadas e renderizações de produtos de uma fonte “confiável”, que teria conhecimento do projeto.

Como muitos outros celulares gamers, o Legion Gaming Phone da Lenovo deve apresentar especificações de topo de linha, incluindo um processador Qualcomm Snapdragon 865, uma tela com taxa de atualização de 144Hz, uma enorme bateria de 5.000 mAh e carregamento com fio ridiculamente rápido de 90 watts.

E com base em algumas renderizações de produtos vazadas, o Legion Gaming Phone terá um design muito agressivo, inspirado nos e-sports, incluindo uma pintura em azul neon e um monte de “X” espalhados pela carcaça. Talvez ele tenha até luzes personalizáveis coloridas.

Traseira do smartphone na horizontal, com textura no formato de X e duas lentes de câmera um pouco deslocadas para a direita em relação ao centro.O posicionamento das câmeras traseiras quase no meio do celular também é único. Foto: Lenovo via XDA-Developers

OK, beleza, vamos voltar para a misteriosa câmera pop-up montada na lateral do Legion Phone. Para muitas pessoas, a pergunta é: qual é o sentido disso? Em outros telefones com câmeras inovadoras (e às vezes meio bobas), o objetivo é tirar qualquer distração da parte frontal do telefone para que as pessoas possam ver a tela inteira, sem obstruções. Mas, nesse caso, uma câmera selfie montada no topo funcionaria tão bem uma câmera montada na lateral.

Mas para os gamers, que normalmente seguram o celular na horizontal enquanto jogam, uma câmera selfie montada na parte superior (pop-up ou em um buraco) não funcionaria, pois ficaria encoberta por uma das mãos. Portanto, ao colocar uma câmera pop-up na lateral do telefone, parece que o objetivo da Lenovo é permitir que as pessoas tirem fotos ou façam streaming ao vivo enquanto jogam, sem vez de precisar de um dispositivo secundário de captura de vídeo.

Nova imagem da traseira do smartphone, bastante parecida com a anterior.Você pode não gostar da aparência, mas não pode acusar o Legion Phone de não tentar fazer diferente. Foto: Lenovo via XDA-Developers

Obviamente, este é um caso de uso para um nicho bastante específico, especialmente aqui no Ocidente, onde a cultura de jogos para celular não é tão grande quanto na Ásia. Mas para os jogadores, na verdade, faz muito sentido, e quando você leva em consideração que as portas USB-C também ficariam na lateral do Legion Phone, a coisa toda fica mais interessante. Afinal, não é como se o mundo realmente precisasse de outro tijolo de vidro sofisticado com especificações de topo de linha. É bom ver a Lenovo virar um pouco o roteiro do design de smartphones.

Infelizmente, ainda não se sabe nada sobre os preços ou o lançamento do Legion Phone, ou mesmo se a Lenovo ainda planeja lançá-lo fora da Ásia. Mas podemos esperar para saber mais ao longo dos próximos meses, quando mais vazamentos sobre este e outros aparelhos começarem a aparecer.

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WWDC 2020: conferência da Apple será remota e começa em 22 de junho

Posted: 05 May 2020 01:04 PM PDT

Logotipo do WWDC 2020

Em março, a disseminação do coronavírus por várias partes do mundo forçou a Apple a converter a WWDC 2020, sua conferência para desenvolvedores, em um evento online. Desde então, a empresa da maçã não tinha falado de nenhuma data para a conferência de desenvolvedores. No entanto, agora já sabemos que o evento começa em 22 de junho.

Em um comunicado, a Apple anunciou que a 31ª WWDC será gratuita para todos. A companhia também promoverá o Swift Student Challenge, um desafio para estudantes que criarem apps na linguagem Swift, como uma forma de mostrar projetos e apps feitos por alunos.

Embora a participação na WWDC seja gratuita, qualquer pessoa interessada em participar do evento de uma semana da Apple precisará ser um desenvolvedor Apple registrado. Para se tornar um, você precisa clicar aqui e seguir as etapas para se inscrever ou cadastrar sua empresa.

A partir daí, a Apple está incentivando os desenvolvedores a baixar o aplicativo Apple Developer, que servirá como guia de programação e centro de recursos para o evento e incluirá detalhes sobre palestras, agendas de laboratórios e muito mais.

De forma alternativa, se você estiver interessado apenas no keynote (palestra principal onde costuma ter os maiores lançamentos) da WWDC, nossa expectativa é que ela seja semelhante aos eventos anteriores, com uma transmissão ao vivo aberta para qualquer pessoa assistir online.

Tradicionalmente, a WWDC serve como um local para a Apple se comunicar mais diretamente com seus desenvolvedores, além de permitir que a companhia dê uma prévia de novas ferramentas e recursos planejados em todo o ecossistema, incluindo macOS, iPadOS, iOS, tvOS, WatchOS e mais.

Embora a WWDC esteja focada em software, é bem possível que a Apple tenha alguns anúncios de hardware planejados para o evento. No ano passado, a Apple usou a WWDC 2019 para dar às pessoas uma visão mais profunda do Mac Pro. Além disso, após o lançamento do Apple TV+, a companhia poderia usar a WWDC 2020 para falar sobre os próximos programas ou séries que serão lançados em seu serviço de streaming de vídeo.

Como o Google e o Facebook já cancelaram sua conferência anual de desenvolvedores para 2020, é bom ver que a Apple conseguiu converter seu evento em algo construído de maneira amigável durante a quarentena. Antes dela, que acontece no final de junho, a Microsoft falará de novidades durante a Build 2020, que está programada para começar daqui a duas semanas, em 19 de maio.

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Um terço da humanidade pode ficar sob calor equivalente ao do Saara até 2070, diz estudo

Posted: 05 May 2020 12:47 PM PDT

Deserto do Saara

Alguns bilionários como Elon Musk querem colonizar Marte. Para pessoas mais simplórias como eu, manter a Terra habitável parece ser um uso melhor do nosso tempo e recursos.

No entanto, se as emissões de carbono continuarem subindo, até mesmo essa proposta pode se tornar difícil. De acordo com um novo estudo, o calor extremo que hoje é encontrado somente em partes do Saara pode se espalhar para quase 20% da Terra (e quase um terço da humanidade) se as emissões de carbono não forem reduzidas.

O estudo, publicado nesta segunda-feira (4) nos Proceedings of the National Academy of Sciences, é um argumento bastante convincente para reduzir as emissões de carbono e não fritar o mundo.

Os autores do novo artigo utilizam uma série de dados históricos que remontam a 6.000 anos atrás para desvendar as condições que fazem o ser humano funcionar.

As pessoas conseguem sobreviver com todos os níveis de precipitação – humanos vivem em todos os lugares da Terra, exceto nos mais secos. A civilização também se adaptou a todos os tipos de fertilidade do solo. O maior fator limitante em termos de habitabilidade humana é o calor da região.

Os resultados do estudo mostram que as pessoas são capazes de viver em uma faixa estreita de temperatura, onde a temperatura média anual vai de 11 a 15 graus Celsius. É nessa faixa que muitas plantações básicas crescem melhor e o gado pode ser altamente produtivo, e é por isso que os autores o definem como o “nicho do clima humano”.

Isso não quer dizer que não existam outros fatores para a prosperidade humana, mas a temperatura é um dos elementos-chave ligados ao bem-estar.

Infelizmente, haverá um choque no caminho se as mudanças climáticas continuarem descontroladas. Já estamos vendo o que o aumento do calor está fazendo com as pessoas ao redor do mundo, causando mortes e até mesmo perda de produtividade.

Ainda assim, os humanos dão um jeito de sobreviver mesmo em lugares quentes, como Phoenix, Nova Délhi e Dubai. Mas, no futuro, as mudanças climáticas podem nos abalar.

O estudo utilizou o RCP8.5, um cenário onde as emissões de carbono aumentam em um nível extremo, para modelar como seria o final do século dentro desse nicho climático humano. Os resultados mostram que ele se contrairia substancialmente.

O Saara é um dos únicos lugares na Terra onde a temperatura média anual gira acima de 29 graus Celsius e onde basicamente termina o nicho climático humano.

Os locais tão quentes como esse cobrem apenas 0,8% da área do mundo. Mas em 2070, esse tipo de calor se tornaria comum em quase 20% da área da Terra.

Essa área é o lar de até 3 bilhões de pessoas que, se não migrarem, estarão vivendo em condições que os humanos nunca foram capazes de tolerar durante um ano.

Mapa mostra nicho de calor até 2070Mapa: Xu, et al., 2020

Além disso, esse pico de temperatura ao longo dos próximos 50 anos seria mais dramático do que qualquer coisa vivida em pelo menos 6.000 anos.

Os resultados são realmente chocantes quando vistos no mapa. Quase todo o Brasil se tornará essencialmente inabitável, assim como enormes pedaços do Oriente Médio e da Índia, mostrando que as áreas mais pobres serão as mais atingidas.

Mas os impactos não estão limitados aos países em desenvolvimento; o sul dos EUA, partes da Austrália e a Europa mediterrânea também verão temperaturas além do nicho.

Em contrapartida, a América do Norte e a Europa terão ganhos de habitabilidade. Quando os cientistas descobriram, no ano passado, que todos nós iríamos querer nos mudar para a Sibéria até o final do século, eles não estavam brincando.

Isso é o que é mais alarmante nos resultados. Eles mostram que, na ausência de uma contenção das emissões, quase certamente haverá migrações em massa. Nem tudo vai acontecer em 2070, repentinamente. Ao contrário, algumas áreas passarão primeiro pelo limiar do nicho climático, o que poderá desencadear ondas de migração.

Os resultados mostram que, antes de tudo, é preciso começar a cortar as emissões agora. Mas igualmente importante é a necessidade de nos prepararmos para a migração induzida pelo clima no futuro.

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Pixel Buds têm som muito bom e encaixe ótimo, mas contam com um problema chato

Posted: 05 May 2020 10:34 AM PDT

Google Pixel Buds

Os Pixel Buds originais eram um produto estranho. Eles foram lançados um ano após os AirPods e, apesar de terem o mesmo preço de US$ 160 nos EUA, não eram muito confortáveis, não eram muito inteligentes e nem eram verdadeiramente sem fio, pois ainda tinham um cabo conectando os botões esquerdo e direito. Mas para os novos Pixel Buds 2020, o Google resgatou seus esforços anteriores, criando algo que é muito bom de se usar e ouvir, se você conseguir ignorar ou evitar um barulho que o fone faz.

Como o Pixel 4, os Pixels Buds têm um design limpo e minimalista com um case que apresenta um lindo acabamento com branco fosco, com os botões disponíveis em quatro cores diferentes: preto, branco, menta e laranja.

A caixa tipo ovo é um pouco menor que o case de AirPods padrão e inclui a variedade usual de itens básicos, incluindo uma luz indicadora oculta na parte inferior da caixa, uma tampa magnética na parte superior que se abre para revelar os fones e uma porta USB-C para carregamento com fio. Existe até um prático botão de emparelhamento que fica na parte traseira do case, o que torna super fácil conectar os Pixel Buds com até seis dispositivos distintos, com os botões mantendo perfis separados para cada um.

Google Pixel Buds (2020)
Pixel Buds no caseO que são
Fones de ouvido sem fio feitos pelo Google
Preço
US$ 180 nos EUA (produtos da linha Pixel não são vendidos oficialmente no Brasil)
Curti
Muito confortáveis, ótima qualidade de áudio com Adaptive Sound, design semi-aberto na traseira, case super compacto com carregamento wireless e pareamento fácil
Não curti
Os Pixel Buds produzem um barulho enquanto toca áudio, um pouco caro e autonomia de bateria medíocre

E diferente dos Airpods básicos de US$ 160, os Pixel Buds de US$ 180 também vêm de fábrica com o carregamento sem fio Qi; portanto, sempre que você não os estiver utilizando, basta colocar o case em um pad de carregamento.

O Google diz que os Pixel Buds têm uma carga de 5 horas, o que, após algumas sessões completas de 0 a 100%, pareceu correto. Infelizmente, esta duração de bateria é bastante medíocre em comparação com concorrentes como o Jabra Active 75t, de US$ 180 (não vendido oficialmente no Brasil), que oferece 7,5 horas de música com uma única carga, enquanto os Galaxy Buds+, da Samsung, dura quase o dobro do tempo, com carga de até 11 horas.

Google Pixel Buds

Felizmente, o case dos Pixel Buds conta com mais 20 horas de carga (portanto quatro cargas completas), mas o mais importante é que, quando você coloca os fones no estojo para carregar, isso acontece de forma muito rápida.

Por 10 minutos, você já tem 2 horas de reprodução de música; deixá-los lá por 30 minutos você consegue carga completa. Portanto, embora esta carga rápida não represente totalmente a curta duração de bateria dos Pixel Buds, a menos que você use regularmente os fones de ouvido por mais de cinco horas por vez sem interrupções, não é necessariamente uma preocupação.

Configurar os Pixel Buds também é extremamente fácil. Se você tiver um telefone Pixel, na primeira vez que abrir o case, o telefone perguntará automaticamente se você deseja emparelhar.

Enquanto estiver em outros telefones Android, dispositivos iOS ou outros sistemas, basta pressionar por alguns segundos o botão do case para ativar o modo de emparelhamento, antes de acessar as configurações de Bluetooth do aparelho para estabelecer uma conexão. E, como todos os bons fones de ouvido hoje em dia, basta tirar os Pixel Buds do case para prepará-los automaticamente para uso, enquanto pequenos sensores internos pausam o áudio ao tirá-los ou desligam completamente quando você armazena eles de volta no case.

Os diferenciais dos Pixel Buds

A partir daí, os Pixel Buds começam a se separar dos concorrentes com algumas opções únicas. Em vez de incluir uma tecnologia ativa de cancelamento de ruído, como a dos AirPods Pro ou simplesmente confiar em uma ponta rígida para ajudar no cancelamento passivo de ruído, como nos Galaxy Buds+, o Google deu aos Pixel Buds um design traseiro semiaberto, com uma abertura espacial que intencionalmente permite que um pouco de ruído vaze para o lado de fora.

Galaxy Pixel Buds

Isso dá aos Pixel Buds um amplo e sonoro palco sonoro, que lembra algumas das melhores qualidades do Xperia Ear Duo, da Sony, mas em um conjunto de aparência menos estranha e sem deixar que outras pessoas ouçam o que você está ouvindo. Portanto, embora não haja como ajustar ou criar uma equalização personalizada, os Pixel Buds oferecem uma gama completa de áudio rico com agudos nítidos e baixos surpreendentemente equilibrados, mas não excessivamente baixos.

Além disso, como os Pixel Buds não criam um selo hermético ao redor dos canais auditivos, não há diferença na pressão entre o interior e o exterior, o que, para algumas pessoas, torna a audição de áudio por longos períodos muito mais agradável. E quando se trata de conversar, os Pixel Buds apresentam microfones duplos em cada fone de ouvido, permitindo uma boa qualidade de voz, além de ajudar a reduzir os sons de fundo que são mais difíceis de entender.

Na verdade, embora o ajuste seja sempre subjetivo, acho os Pixel Buds extremamente confortáveis e combinados com seu tamanho pequeno e um design que mal se projeta dos lados das orelhas, eles são os únicos fones de ouvido que testei que eu poderia tranquilamente dormir com eles.

Devo admitir que este é um caso de uso único, porque para a maioria das pessoas, a ideia de usar fones de ouvido a noite toda pode parecer ridícula. Mas depois de viver em cima de um clube de jazz por um ano no tempo de faculdade, desenvolvi este hábito de ter que ouvir algo — seja música ou podcasts — para que eu conseguisse dormir. Mesmo em comparação com os Galaxy Buds, da Samsung, o ajuste e o conforto dos Pixel Buds são inigualáveis. Nem precisei trocar as ponteiras padrão dos Pixel Buds — é como se eles fossem feitos para os meus ouvidos.

Pixel Buds 3 na orelha

Além disso, para garantir que os Pixel Buds sejam confortáveis e seguros, o Google adicionou um pequeno item estabilizador atrás das pontas das orelhas. Então, para obter um ajuste confortável, é tão simples quanto colocar os fones e girar levemente para baixo para travá-los.

Enquanto isso, do lado de fora, existem pequenas superfícies sensíveis ao toque nos botões esquerdo e direito que permitem reproduzir ou pausar facilmente uma música (toque único), pular uma faixa (toque duplo) e até retroceder uma faixa (toque triplo) e até ajuste de volume (deslize para frente para aumentar, e o contrário para diminuir) sem precisar tocar no telefone ou laptop. E, é claro, como todos os produtos modernos do Google, os Pixel Buds têm suporte ao Google Assistente, para que você possa fazer perguntas (tocar e segurar) e até obter ajuda com a tradução em tempo real, apenas perguntando.

No entanto, o design semi-aberto da parte de trás dos Pixel Buds tem algumas desvantagens, se você estiver em um ambiente barulhento, ainda ouvirá claramente coisas como ruídos na rua, sirenes ou barulho dos vagões do metrô. Isso pode ser uma vantagem se você preferir não ficar totalmente isolado do mundo exterior, permitindo que você ainda esteja ciente do ambiente ao andar de bicicleta ou caminhando pela cidade.

O problema disso é que, se você estiver em um avião, ouvirá o bebê chorando. Claro, esses gritos podem ser um pouco abafados, e você ainda poderá escolher uma trilha sonora, mas não poderá escapar de gemidos como faria se os Pixel Buds tivessem cancelamento de ruído ativo ou um cancelamento passivo de ruído melhor.

Case (estojo) dos Pixel Buds

Em outras situações, você pode imaginar que os Pixel Buds teriam problemas para lidar com ruídos ambientais mais consistentes, como tráfego ou videochamadas, mas esse não é realmente o caso. Isso ocorre porque, para os Pixel Buds, o Google criou um modo de som adaptável (Adaptive Sound) especial, que permite que os botões ajustem automaticamente o volume para corresponder ao seu ambiente.

É um efeito sutil, mas realmente útil, como descobri quando estava andando pela rua e um comboio de caminhões decidiu passar próximo a mim. Sem precisar tocar em nada, os Pixel Buds aumentaram lentamente o volume, para não perder nenhuma piada do podcast Giant Bombcast, antes de diminuir gradualmente o volume novamente após a passagem dos caminhões. E se você precisar substituir o Adaptive Sound por qualquer motivo, os Pixel Buds respeitarão seus desejos até a próxima vez em que detectar uma mudança significativa de ruído ambiente.

O barulho emitido pelos Pixel Buds

Mas agora é hora de falarmos sobre o que não é legal. Parece que vários Pixel Buds sofrem com um leve barulho irritante. Na minha unidade de review, apenas o fone de ouvido direito era afetado (com o chiado presente em todos os cinco telefones diferentes que testei), mas depois de conversar com outros usuários de Pixel Buds, às vezes é apenas o fone esquerdo, enquanto em outros casos, rola com ambos.

A parte mais complicada disso é que, para mim, o chiado só é realmente audível com menos de 30% de volume, o que significa que algumas pessoas podem nunca perceber. Mas, como muitos aborrecimentos, quando você percebe, é quase impossível de ignorar.

Botão de pareamento dos Pixel Buds

Quando perguntei ao Google sobre o problema, um representante me disse que "todos os fones de ouvido Bluetooth criam uma certa quantidade de ruído em determinadas frequências quando os componentes são ligados. Em nossos testes de laboratório, garantimos que qualquer ruído nos Pixel Buds esteja dentro da faixa normal dos fones de ouvido Bluetooth.

Uma pequena porcentagem de usuários pode ouvir essas frequências, embora a maioria não possa. Continuamos trabalhando nas melhorias de software para reduzir ainda mais esse ruído para os ouvintes que podem perceber isso".

Portanto, mesmo que eu não seja mais um adolescente, aparentemente meus ouvidos não estão tão danificados. Então, ainda posso ouvir coisas como o zumbido fraco dos Pixel Buds ou o gemido agudo que os monitores CRT e LCD mais antigos costumam emitir. No entanto, isso adiciona outro desafio ao decidir comprar ou não os Pixel Buds, porque, embora o problema possa ser muito irritante para alguns, outros podem não ser capazes de ouvir o chiado. Ou você pode ter sorte obtendo um par de Pixel Buds que não produz qualquer estática.

De qualquer forma, isso não é algo que quase todos os concorrentes dos Pixel Buds sofrem, independentemente de você optar por rivais mais baratos, como AirPods padrão ou Galaxy Buds+, ou mais opções premium, como os modelos da Jabra e da Sony.

Isto é chato, pois significa que ter a experiência ideal dos Pixel Buds é uma loteria. Se tudo o que você quer é um par de fones de ouvido pequenos, com bom som e bateria de alta duração, os Galaxy Buds+, da Samsung, são uma opção melhor. Como alternativa, se você deseja um design mais elaborado para exercício e deseja personalizar e equalização, além de não se preocupar com carregamento sem fio, o Jabra Elite Active 75t, de US$ 180, pode ser uma escolha melhor. Isso deixa os Pixel Buds de US$ 180 em uma posição intermediária.

Google Pixel Buds

Gosto muito do estojo compacto dos Pixel Buds, colocando quase 20 horas de carga e carregamento sem fio em algo tão pequeno é bastante impressionante, enquanto o botão na parte traseira facilita o emparelhamento dos Pixel Buds com vários dispositivos. Além disso, o Adaptive Sound e os controles de toque intuitivos dos Pixel Buds são adições inteligentes espertas, com acesso rápido ao Google Assistente, oferecendo uma tonelada de utilidade e tudo o que você precisa fazer é pedir. E eu curti bem o encaixe e o conforto proporcionado pelos Pixel Buds.

Mas, ao preço de US$ 180, os Pixel Buds são um pouco mais caros do que fones de ouvido sem fio sem cancelamento de ruído ativo, e o ruído pode ser um ponto negativo para muitas pessoas.

Com seu design traseiro semi-aberto, os Pixel Buds oferecem áudio rico sem isolá-lo completamente do resto do mundo, o que não é necessariamente uma experiência auditiva universalmente desejada (embora eu goste). Os Pixel Buds são bons fones de ouvido com alguns recursos úteis e exclusivos, mas entre o ruído, a duração da bateria e a experiência auditiva distinta, eles não são para todos.

Leia-me

  • Ao contrário do Sony WF-1000XM3, mais caro, você pode usar um fone de ouvido por vez (esquerdo ou direito) deixando um deles no case;
  • Com cerca de cinco horas com uma única carga, a duração da bateria dos Pixel Buds é boa, embora o case armazene quase 20 horas de carga;
  • Os Pixel Buds vêm com um cabo USB-A para USB-C para carregamento, mas sem carga;
  • Embora o ajuste varie entre as pessoas, os Pixel Buds são os fones de ouvido mais confortáveis que já teste.

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99Food, app de entrega de comida da 99, deve chegar a mais 12 cidades nas próximas semanas

Posted: 05 May 2020 09:14 AM PDT

Entregador do 99Food

O 99Food, serviço de entrega de comidas da 99, vai começar a operar em mais cidades. A plataforma já está operando em Varginha (MG), e está cadastrando restaurantes parceiros em outras 11 cidades.

O 99Food foi anunciado em novembro do ano passado, começando sua operação em Belo Horizonte (MG). Em abril, Curitiba (PR) se tornou a segunda cidade a receber o serviço. Agora, Varginha (MG) já está com a entrega de refeições operando.

Em São José dos Campos (SP), Teresina (PI), Goiânia (GO), Santos (SP), Salvador (BA), Manaus (AM), Fortaleza (CE), Niterói (RJ), Jaboatão dos Guararapes (PE), Canoas (RS) e Aracaju (SE), a 99 está cadastrando estabelecimentos que queiram vender suas refeições pela plataforma. Restaurantes interessados podem fazer cadastro no site da 99.

Nestas cidades, o serviço deve estar disponível para os clientes “nas próximas semanas”, segundo comunicado da empresa. Os pedidos podem ser feitos pelo app de transporte da 99, usando a opção de entrega de comida, ou através do aplicativo próprio 99Food, disponível para Android e iOS.

A Didi Chuxing, empresa chinesa dona da 99, já tem serviços desse tipo na China e no México. No Brasil, ela está dando os primeiros passos e deve enfrentar a concorrência de iFood, Uber Eats e Rappi.

Atualizado às 19h30 com o link do site para cadastro.

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Finalmente o pesadelo com teclados da Apple acabou

Posted: 05 May 2020 08:05 AM PDT

Detalhe do teclado do MacBook Pro

No primeiro semestre de 2015, a Apple fez uma das mudanças mais significativas em sua linha de laptops ao trocar o mecanismo tesoura do teclado pelo borboleta. Mas agora, após cinco anos, ele foi deixado de lado. Graças a Deus.

Em um comunicado da Apple, junto com a atualização do MacBook Pro 13, Tom Bogger, diretor sênior de marketing de produto da Apple, anunciou que "com estas atualizações, nossa linha de laptops conta com o Magic Keyboard, que proporciona a melhor experiência de digitação em um laptop Mac". Com uma frase simples, Boger encerra um capítulo sombrio de toda linha de MacBooks.

Mesmo durante o lançamento inicial do MacBook de 12 polegadas (e posteriormente do MacBook Pro de 2016), o teclado borboleta da Apple foi um recurso polêmico. Seu deslocamento rígido e raso das teclas foi um marco para praticamente todos os laptops da época. Essas teclas permitiam à Apple reduzir a espessura de seus MacBooks e, ao mesmo tempo, criar um sistema visualmente mais atraente, com um teclado quase nivelado com o corpo do MacBook. No entanto, o resultado para muitos foi uma experiência de digitação muito mais desconfortável.

Mas a maior desvantagem para usuários de MacBook ocorreu mais tarde, quando os comutadores no teclados borboleta da Apple começaram a falhar duas vezes mais do que os sistemas anteriores, fazendo com que os MacBooks perdessem ou travassem as teclas causando digitação errônea, fazendo com que donos dos laptops ficassem furiosos por simplesmente não poderem confiar no teclado da máquina.

Posteriormente, depois de anos de reclamações, a Apple finalmente reconheceu o problema e criou um programa de reparo de vários MacBooks com teclados defeituosos. Mas em 2019, mesmo depois de pelo menos quatro iterações diferentes, a Apple ainda não conseguiu impedir que poeira e outros detritos entrassem em seus teclados borboleta e causando estragos.

Nesse momento, os teclados borboleta da Apple pareciam uma piada, com a Apple anunciando programas de substituição para teclados de MacBook no mesmo dia que novos laptops foram colocados à venda, enquanto jornais como o Wall Street Journal publicaram reportagens interativas destacando o absurdo dos problemas de teclados Apple.

Mecanismos de teclado tesoura e borboleta, da Apple
Diferença de mecanismo de teclado tesoura (usado na maioria dos computadores) e o borboleta, usado em alguns laptops Apple. Modelos borboleta, geralmente, permitiam a entrada de poeira ou detritos, fazendo com que teclas travassem. Crédito: Reprodução

Mas depois de quase cinco anos, o MacBook Pro de 16 polegadas saiu com um teclado tesoura mais tradicional (que a Apple chama de Magic Keyboard) em vez do mecanismo borboleta que a Apple estava usando, e foi como ver a luz no fim do túnel.

A partir desse dia, ficou claro que os teclados borboleta estavam com os dias contados. E depois de atualizar o MacBook Air em março e lançar um novo MacBook 13 nesta segunda-feira (4), a Apple finalmente excluiu o problemático mecanismo de todo seu portfólio de laptops.

Uma observação interessante é que, quando Boger disse que o Magic Keyboard da Apple estava agora disponível em todos os MacBooks à venda, ele também sinalizou a morte do MacBook Pro 15. Os únicos laptops restantes com o teclado borboleta eram MacBook Pro 15 e MacBook Pro 13; o primeiro foi excluído, enquanto o segundo foi atualizado. Isso deixa o MacBook Pro de 16 polegadas como a única opção para quem quiser um laptop topo de linha de última geração.

Para mim, a parte mais estranha dessa saga é simplesmente o tempo que durou essa novela. Já ouvi inúmeras histórias de pessoas que compraram alguns dos últimos MacBooks de 2015 antes da Apple mudar para o teclado borboleta e se sentiram presas a esses computadores antigos, esperando e esperando o dia em que a Apple retornaria. No final, mesmo os grandes nomes de Hollywood não podiam deixar de expressar sua insatisfação com o estado da experiência de digitação da Apple.

Taika Waititi faz piada sobre o que roteiristas devem pedir na próxima conversa com produtores: "A Apple precisa consertar estas teclados. É impossível escrever neles. Eles se tornaram piores. Me fez querer voltar para PCs".

E ainda hoje, ainda não conheci uma pessoa que gostasse ativamente dos teclados borboleta da Apple. Alguns detestaram e mudaram para um laptop Windows, enquanto outros toleravam os teclados borboleta, pois não queriam sair do ecossistema Apple. O fato é que ninguém dizia que os teclados borboleta eram o motivo por que as pessoas compravam os laptops da Apple.

Detalhe do teclado do novo MacBook Pro 13

Ainda que o teclado pareça igual aos anteriores, este conta com o mecanismo tesoura. Crédito: Alex Cranz/Gizmodo

No final, acho que já é demais chamarmos de teclado borboleta o que realmente era apenas uma má ideia. Ou, na melhor das hipóteses, uma boa ideia com execução medíocre, porque mesmo depois de várias revisões, a Apple não conseguiu acertar.

Felizmente, o pesadelo acabou e podemos avançar para um futuro de teclados mais precisos e confortáveis. Acho que é algo pelo qual todos podemos agradecer.

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Coalas sedentos lambem troncos molhados de árvore para se hidratar

Posted: 05 May 2020 07:16 AM PDT

Imagens inéditas mostram coalas bebendo água de troncos molhados de árvores durante e após tempestades. A descoberta resolve um mistério de longa data sobre esses adoráveis ​​marsupiais e como eles fazem para se manter hidratados.

Um coala típico come cerca de 150 gramas de folhas de eucalipto por dia. Elas são uma fonte de água abundante, mas não suficiente. Como mostram as novas evidências publicadas na Ethology, os coalas têm uma fonte alternativa de água sem ter que deixar os confinamentos aconchegantes de seu ambiente arbóreo. Eles são capazes de beber lambendo a água da chuva de troncos e galhos molhados de árvores.

“Isso altera significativamente nossa compreensão de como os coalas obtêm água na natureza”, disse Valentina Mella, autora principal do novo estudo e pesquisadora da Universidade de Sydney, em um comunicado. “É muito emocionante.”

Um vídeo de um coala bebendo de um tronco de árvore logo abaixo — e, acredite, vale a pena assistir com o som ligado.

Era um mistério como esses marsupiais conseguiam “beber” água, além das folhas de eucalipto. Certamente, eles têm uma capacidade única de reter líquidos, mas as folhas suculentas representam apenas cerca de 75% de sua ingestão total de água durante o verão e o inverno, de acordo com a nova pesquisa.

Alguns coalas foram vistos bebendo em poços de água quando o clima está realmente quente, mas essas contas são estritamente anedóticas. Em situações raras, como após incêndios florestais, coalas desesperados vagam pelo ambiente urbano, bebendo água de garrafas, jardins e piscinas. Os animais em cativeiro bebem água quando lhes é oferecida, mas isso geralmente ocorre apenas quando estão doentes ou estressados. Beber água sem ser em árvores, portanto, não parece um comportamento típico de coala.

O novo documento documenta 46 exemplos de coalas selvagens lambendo chuvas de árvores molhadas, apontando uma fonte regular alternativa de hidratação para esses animais.

Os dados para o novo estudo foram coletados de 2006 a 2019 por ecologistas independentes e ciências cidadãos no Parque Regional You Yangs, em Victoria, e no Liverpool Plains, em Nova Gales do Sul. Esses pesquisadores fizeram observações entre o amanhecer e o anoitecer, e os momentos em que os coalas bebiam dos troncos das árvores foram documentados durante ou imediatamente após as tempestades. Dos 46 exemplos, 44 estavam em You Yangs e dois nas Liverpool Plains.

Em um exemplo, uma fêmea adulta bebeu por 15 minutos seguidos enquanto seu filhote descansava satisfeito no colo. Em outro caso, um macho bebeu a um ritmo constante de cerca de duas lambidas por segundo por 34 minutos seguidos. Na verdade, provavelmente foi mais longo do que isso, porque os observadores decidiram seguir em frente. As longas sessões foram provavelmente devidas à baixa proporção de água por lambida, especulam os pesquisadores.

Os coalas eram exigentes quanto aos lugares onde beber, preferindo cascas lisas, já que nesses lugares a água “pode ​​ser facilmente obtida lambendo enquanto ela escorre pelo tronco”, escreveram os autores. Coalas foram vistos bebendo dessa maneira toda vez que uma observação era feita na chuva, mas como esses avistamentos aconteciam apenas durante o dia, isso provavelmente representa apenas a ponta do iceberg.

“Como os coalas são animais noturnos e a observação de seu comportamento raramente ocorre durante fortes chuvas, é provável que o comportamento deles tenha passado despercebido e, portanto, tenha sido subestimado no passado”, disse Mella. “Nossas observações provavelmente representam apenas uma minoria do tanto que eles normalmente bebem nas árvores durante as chuvas.”

Curiosamente, os coalas lambiam troncos molhados e galhos em uma ampla variedade de condições climáticas e até mesmo quando havia água autônoma disponível em reservatórios próximos.

“Isso sugere que os coalas não estavam bebendo como resultado do estresse pelo calor e que esse comportamento provavelmente representa como os coalas acessam a água naturalmente”, disse Mella.

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Apple e Google mostram telas de app que rastreará contato com infectados de COVID-19

Posted: 05 May 2020 05:57 AM PDT

Mulher usa smartphone em espaço público enquanto está de máscara

A Apple e o Google não estão desenvolvendo aplicativos de rastreamento do contato com pessoas com coronavírus, mas nesta segunda-feira (4) eles compartilharam exemplos de como esses apps poderiam ser. A ideia das companhias é oferecer a base para que autoridades lancem esses aplicativos.

As companhias detalharam o que as autoridades de saúde pública que poderiam usar as APIs de rastreamento de contato para criar tais aplicativos não seriam capazes de fazer: rastrear a localização de indivíduos e usar os seus dados para vender anúncios.

Ninguém seria obrigado a baixar os aplicativos criados pelas agências de saúde, ao contrário de aplicativos similares lançados em outros países, então as pessoas teriam que instalá-los e optar por receber notificações se quiserem ver se uma pessoa que também estivesse usando o app testou positivo para COVID-19 e está dentro do alcance do Bluetooth.

A Apple e o Google publicaram nesta segunda-feira (4) telas com o passo a passo de como as autoridades de saúde pública poderiam projetar seus aplicativos, começando com o cadastro. Para que os aplicativos de controle de exposição sejam úteis, seria preciso habilitar notificações. Os usuários poderiam compartilhar o diagnóstico de COVID-19 positivo dentro do aplicativo, com a verificação do departamento de saúde pública local para obter um número único de identificação do teste e a data do teste.

O aplicativo compartilharia identificadores Bluetooth aleatórios gerados pelo seu celular com outros dispositivos que se aproximaram nas últimas duas semanas. Esses identificadores mudam a cada 10-20 minutos, explicou a Apple, o que, segundo a empresa, torna impossível rastreá-lo. Se o usuário habilitar as notificações, o celular receberá um alerta sobre a data de possível exposição à COVID-19 e quais os passos que você pode tomar.

É assim que o aplicativo seria no iPhone e no Android (as imagens são apenas uma referência):

Não é assim que o rastreamento de contatos funciona em países onde a utilização de um aplicativo é obrigatória pelo governo. Esses aplicativos, que estão sendo lançados na Índia e na Rússia, são pesadelos de privacidade, como já detalhamos. O Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido está supostamente descontente com os esforços do Google e da Apple porque os dados coletados são descentralizados em vez de passarem por um servidor do governo.

Mas talvez não importe o quão seguras sejam as APIs de Apple e Google caso as pessoas não confiarem nos apps dos departamentos de saúde pública. Um estudo recente nos EUA mostrou que mais de 40% das pessoas não planejam usar um dos aplicativos de rastreamento de contatos, porque não confiam nas empresas de tecnologia.

Os aplicativos de rastreamento de exposição são apenas uma parte do esforço para conter a disseminação do COVID-19. Nos EUA, os estados estão contratando pessoas que possam fazer esse rastreamento para aqueles que não possuem acesso a um smartphone ou que hesitem em relatar seu diagnóstico em um aplicativo.

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Se houver um buraco negro em nosso sistema solar, como faremos para encontrá-lo?

Posted: 05 May 2020 05:22 AM PDT

No ano passado, cientistas publicaram um artigo com um diagrama muito curioso: um círculo preto representando, em escala real em uma folha de sulfite, um buraco negro de 5 massas solares. O artigo levantava a possibilidade de o hipotético Planeta Nove ser um buraco negro muito pequeno. Se isso for mesmo verdade, como nós o encontraríamos?

O físico Edward Witten, famoso teórico do Institute for Advanced Study, tem uma ideia. Tudo o que é necessário é um exército de pequenas naves espaciais lançadas a laser com relógios realmente precisos.

O sistema solar, atualmente, possui oito planetas e uma série de planetas anões (incluindo o antigo planeta Plutão). Mas os astrônomos há muito se perguntam se poderia haver um grande nono planeta além de Netuno que até agora escapou dos telescópios. A evidência para este planeta deriva do estranho movimento coletivo de rochas após Netuno; elas parecem se mover como se outro objeto maciço, com massa entre cinco e dez vezes maior que a da Terra, estivesse orbitando por aí.

As pesquisas por telescópio não encontraram o Planeta Nove nem provaram que ele não existe. Mas em setembro passado, os cientistas James Unwin, da Universidade de Illinois em Chicago, e Jakub Scholtz, da Universidade de Durham, publicaram um artigo sugerindo que o Planeta Nove poderia ser um buraco negro que existe desde o início do universo e agora orbita o Sol.

Eles perceberam que haviam feito uma proposta provocativa e que sua teoria era improvável, mas esperavam que os cientistas abrissem suas mentes para procurar um nono planeta de maneiras diferentes, como nos telescópios de raios gama.

Witten levou a ideia um passo adiante e imaginou uma missão especificamente para caçar o Planeta Nove, assumindo que fosse um buraco negro, publicando seu artigo no servidor de pré-impressão arXiv physics. O trabalho não foi revisado por pares.

A missão proposta baseia-se na Breakthrough Starshot, em que lasers na Terra são usados ​​para guiar e alimentar espaçonaves ultraleves pesando apenas alguns gramas cada. Witten propõe que você possa enviar milhares dessas naves espaciais viajando rápido o suficiente para atingir uma distância de 500 UA — a distância de Plutão ao Sol é de cerca de 40 UA, em média. Cada uma dessas naves envia informações de tempo de volta à Terra. Pequenas alterações em um dos relógios da espaçonave podem sinalizar que ela cruzou o forte campo gravitacional de um pequeno buraco negro.

Então devemos começar a construir essas naves? Não, ainda não. Witten disse que a proposta deve ser levada adiante após buscas em telescópios ou outras caçadas menos convencionais. E não seria fácil. “A cronometragem suficientemente precisa em uma espaçonave em miniatura pode ser o maior obstáculo para esse projeto, embora existam muitos outros desafios”, escreveu Witten.

Mas, olha só, a NASA está atualmente se preparando para testar um relógio atômico para a exploração no espaço profundo. Ou seja, algumas inovações estão no horizonte. É bom saber que temos um plano de backup para encontrar o Planeta Nove caso a pesquisa apenas com telescópios falhar.

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7 aplicativos de câmera para Android e iOS melhores que o do seu celular

Posted: 05 May 2020 04:19 AM PDT

Uma mão esquerda segura um celular com o app de câmera aberto diante de uma passarela de pedestres.

Talvez você não pense muito no aplicativo que usa para tirar fotos com seu celular, mas não precisa ficar com a ferramenta que a Apple ou o Google oferece por padrão. Existem alguns aplicativos de câmera independentes, e eles podem ajudar a levar suas fotos para outro patamar.

Essas ferramentas oferecem mais controle sobre como as fotos são tiradas, recursos extras para adicionar filtros e efeitos e forte integração com os outros aplicativos do telefone. Você ainda pode usar o Google Fotos ou o Apple iCloud para fazer backup de suas fotos na nuvem também, se necessário.

1) Manual

Captura de tela: Manual

O Manual fornece acesso às configurações profissionais que o aplicativo da câmera do iPhone deixa de fora: velocidade do obturador, ISO, balanço de branco, foco e exposição podem ser ajustados. Há também um histograma básico e um mapa fotográfico integrados à interface do visor para facilitar o acesso enquanto você enquadra e revisa suas fotos.

Você pode escolher temas em branco ou preto, um visualizador EXIF ​​está incluído e há até uma grade de regra de terços disponível — colocar o objeto ou ação da imagem nos pontos de cruzamento leva a melhores resultados, pelo menos em teoria. Além de tudo isso, o aplicativo também é limpo e intuitivo de usar.

  • R$ 14,90 no iOS

2) Open Camera

Captura de tela: Open Camera

O Open Camera é uma das melhores opções de câmera independente na plataforma Android. Ele é cheio de recursos e mesmo assim está longe de ser confuso ou exagerado. Você obtém acesso a opções avançadas de ISO, balanço de branco e exposição ao tirar fotos, além de uma opção de estabilização automática.

Você pode usar uma seleção de grades e quadros nas suas fotos, configurar comandos de voz personalizados para disparar o clique, salvar arquivos no formato RAW, ativar ou desativar o HDR e muito mais. Além disso, o aplicativo é totalmente gratuito, mas, se você gostar da ferramenta, recomendamos fazer uma doação ao desenvolvedor.

3) Prime

Captura de tela: Prime

Um dos principais recursos do Prime é o focus peaking, que destaca os objetos atualmente em foco na tela do visor, oferecendo uma ferramenta extra para compor fotos de maneira inteligente. Ele também pode ser usado para produzir efeitos como desfoque de fundo, o chamado bokeh. Um formato RAW está disponível como uma opção de saída, se você precisar.

Também há muito mais no aplicativo: flash de preenchimento, controle de velocidade do obturador, ajuste do balanço de branco, compensação de exposição e um medidor de luz ao vivo que você pode usar enquanto enquadra fotos. Além disso, há um aplicativo para o Apple Watch, que permite usar o relógio como controle remoto.

  • R$ 7,90 no iOS

4) Footej Camera

Captura de tela: Footej Camera

O Footej Camera é definitivamente um dos aplicativos de câmera mais elegantes do Android e, na verdade, tem uma carinha bem de iOS em seu design (que pode ser o que você procura ou não). Mais importante, porém, é que ele possui um número abrangente de recursos para ajudá-lo a obter a foto exata desejada sempre que abrir o aplicativo.

Você obtém uma boa variedade de controles manuais (incluindo ISO e velocidade do obturador), suporte para o formato RAW, controles avançados sobre foco e exposição e a opção sempre útil de criar GIFs diretamente da câmera. A interface também é bem feita e há uma galeria integrada para revisão de fotos.

5) Camera+

Captura de tela: Camera+

Você não encontra muitos aplicativos de câmera melhores para o iPhone (e iPad e iPod Touch) do que este. Desde controles manuais avançados integrados até ferramentas impressionantes de nitidez e aprimoramento, você pode oferecer quantas opções forem necessárias para capturar as fotos certas.

Use o modo RAW para capturar tudo o que entra no sensor da câmera, ou o modo Slow Shutter para deixar o máximo de luz possível, ou o modo Action para manter objetos em movimento em foco. Este aplicativo tem muita coisa para você brincar, e até os fotógrafos mais sérios devem ficar satisfeitos.

  • R$ 14,90 no iOS

6) Camera MX

Captura de tela: Camera MX

Um dos pesos-pesados ​​dos apps de câmera do Android há algum tempo, o Camera MX tem praticamente todos os recursos que alguém pode procurar, agrupados em uma interface acessível e intuitiva. Aplique efeitos e filtros ao vivo, capture GIFs, use HDR e otimizações automáticas e muito mais.

Você pode ajustar o foco e a exposição antes de tirar uma foto, usar uma grade para alinhar tudo corretamente e ajustar o temporizador embutido para tirar fotos depois de um intervalo determinado. Além disso, também existem alguns recursos interessantes de vídeo, incluindo filtros que podem ser adicionados enquanto você grava.

7) Instagram

Captura de tela: Instagram

No meio de Stories, mensagens instantâneas, hashtags e influenciadores, não devemos esquecer que, na essência, o Instagram é um aplicativo de câmera muito, muito bom. Reserve um tempo para explorar alguns dos recursos de fotografia que ele oferece: eles são melhores do que você lembra.

Ainda existem dezenas de filtros disponíveis no Instagram, que podem ser ajustados em termos de força, além de uma variedade de ferramentas de edição cobrindo orientação, brilho, contraste, cor, sombras, destaques e assim por diante. O Instagram continua sendo um dos melhores aplicativos para tirar fotos e deixá-las mais bonitas de um jeito descomplicado.

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