quarta-feira, 10 de junho de 2020

Gizmodo Brasil

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Nintendo diz que outras 140 mil contas podem ter sido expostas

Posted: 09 Jun 2020 03:11 PM PDT

Nintendo Switch

Em abril, a Nintendo confirmou que aproximadamente 160 mil usuários tiveram suas contas expostas. Na ocasião, a empresa incentivou as pessoas a habilitarem a autenticação em dois fatores e enviou um e-mail para clientes que haviam sido afetados, informando que iriam redefinir suas IDs da Nintendo Network (NNID). Agora, após mais investigações, a Nintendo diz que outras 140 mil contas foram afetadas.

Em um comunicado em japonês, a Nintendo diz que já redefiniu a senha de outras 140 mil NNIDs, assim como as das contas Nintendo associadas a eles. A Nintendo também disse que estava tomando simultaneamente medidas de segurança adicionais, mas não especificou quais eram essas medidas.

“Menos de 1% das NNIDs globais que foram potencialmente invadidas tiveram transações fraudulentas por meio de uma conta Nintendo”, diz o comunicado, traduzido em linhas gerais. “Ainda estamos no processo de reembolsar clientes em todo o mundo [por compras ilegais], mas a maioria dos clientes já recebeu a devolução.”

Como aconteceu com o primeiro grupo, os dados potencialmente expostos ao vazamento incluem nome de usuário, sexo, data de nascimento, localização e endereço de e-mail. A Nintendo afirma que nenhuma informação de cartão de crédito poderia ter sido visualizada. A companhia também afirma que, em vez de uma violação direta, essa pode ter sido um um caso exacerbado por usuários que reutilizam as mesmas senhas em diversas contas.

A Nintendo foi criticada por sua resposta inicial aos vazamentos – muitos acusaram a empresa de ser lenta para reagir. Os usuários começaram a reclamar de contas invadidas em meados de março, com cada vez mais pessoas reclamando até meados de abril.

No entanto, a Nintendo não abordou oficialmente a questão até 24 de abril, apesar de ter tomado conhecimento da situação no início daquele mês. A Nintendo também tuitou que os usuários poderiam habilitar autenticação em dois fatores em 9 de abril, mas não revelou, na época, por que estava encorajando os usuários a fazê-lo.

Dado os vazamentos adicionais, é um bom lembrete de que você deve absolutamente reservar um tempo para rever as senhas que tem utilizado – mesmo que você não tenha recebido um e-mail da Nintendo. Você também pode ativar a autenticação em dois fatores na sua conta Nintendo acessando a página da sua conta, indo no menu Configurações de Acesso e Segurança e Configuração da verificação em duas etapas.

A Nintendo também tem um guia útil em sua página de suporte. Novamente, é bom usar um gerenciador de senhas para ter credenciais diferentes para cada conta.

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Pesquisadores criaram máscaras faciais transparentes e respiráveis

Posted: 09 Jun 2020 01:36 PM PDT

Material transparente respirável. Crédito: EPFL

À medida que o uso de máscara se torna a nova norma em todo o mundo, pesquisadores da EPFL (Escola Politécnica Federal de Lausanne) e do Empa (Laboratórios Federais Suíços de Ciência e Tecnologias dos Materiais), na Suíça, criaram uma maneira de melhorar pelo menos um dos muitos desafios do uso de proteção facial com um novo design transparente que não oculta, mas protege a boca do usuário.

Como todos agora são encorajados a usar máscaras em lugares públicos, os problemas com os projetos atuais estão finalmente sendo resolvidos, apesar de os profissionais de saúde serem forçados a simplesmente lidar com esses problemas há décadas.

Até máscaras finas podem ser quentes, desconfortáveis e tendem a abafar as vozes — qualquer pessoa que tentou usar uma já percebeu. Mas o maior desafio é que as máscaras descartáveis podem ser muito impessoais. Como as expressões faciais ficam parcialmente encobertas, cuidadores têm dificuldade para demonstrar compaixão ou confortar pacientes, principalmente aqueles que lidam com problemas auditivos.

Nos últimos meses, o protótipo de máscaras transparentes foi compartilhado online, mas os projetos envolviam principalmente a substituição de parte de uma máscara por painéis de plástico transparente, o que reduz a respirabilidade e geralmente embaça rapidamente com a respiração do usuário, tornando a solução principalmente sem utilidade.

Pesquisadores do EPFL e dos Empa (Laboratórios Federais Suíços de Ciência e Tecnologias dos Materiais) passaram os últimos dois anos desenvolvendo uma alternativa melhor que oferece uma transparência quase completa, embora ainda seja respirável e protetora.

Detalhe do material transparente desenvolvido por pesquisadores suíçosCrédito: EPFL

O resultado de seus esforços combinados são as HelloMasks, feitas de materiais orgânicos à base de biomassa. Além de transparentes, elas também são recicláveis e biodegradáveis, já que as máscaras precisam ser removidas e descartadas após um certo período de tempo para permanecerem eficazes.

Usando um processo de fabricação chamado eletrofiação, em que uma carga elétrica é usada para criar fios ultrafinos, o novo polímero desenvolvido pelos pesquisadores apresenta fibras espaçadas a 100 nanômetros de distância, o mesmo que as máscaras descartáveis convencionais que permitem que as partículas de ar passem, mas bloqueiem bactérias e vírus.

Felizmente, o novo design da máscara não é apenas um projeto de pesquisa. As equipes criaram um startup para comercializar a tecnologia e estão atualmente no processo de desenvolvimento dos processos necessários para a fabricação em massa das máscaras transparentes.

Os idealizadores dizem que as máscaras estarão disponíveis no início de 2021 e, embora sejam oferecidas pela primeira vez a profissionais de saúde e médicos, à medida que rola o aumento de produção, elas também poderão ser disponibilizadas ao público em geral.

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OMS diz que houve mal-entendido e que assintomáticos podem transmitir COVID-19

Posted: 09 Jun 2020 11:27 AM PDT

Sede da OMS em Genebra, Suíça

A Organização Mundial da Saúde realizou nesta terça-feira (9) uma coletiva de imprensa para esclarecer uma fala dita ontem, em que uma epidemiologista disse que a transmissão assintomática do coronavírus era “muito rara”.

Na segunda-feira, Maria Van Kerkhove, líder técnica da OMS para COVID-19, disse em uma coletiva de imprensa que, “Pelos dados que temos, parece ser raro que uma pessoa assintomática transmita de fato para um indivíduo secundário […] É muito raro.”

Diversos especialistas se mostraram céticos imediatamente. Para um deles, a OMS não forneceu dados disponíveis publicamente para apoiar essa afirmação, enquanto diferentes tipos de estudos sugeriram que a transmissão assintomática tem um papel importante na disseminação de surtos em todo o mundo.

A afirmação também pareceu vaga sobre a distinção entre transmissão assintomática e disseminação pré-sintomática. Outras pesquisas mostraram que uma pessoa pode ser mais contagiosa, a julgar pelo nível de disseminação de vírus de seu corpo, logo antes do aparecimento dos sintomas.

Hoje, Van Kerkhove e Mike Ryan, diretor executivo do programa de emergências de saúde da OMS, realizaram uma uma sessão de perguntas e respostas, que abordou, em grande parte, questões sobre essas declarações de segunda-feira.

Van Kerkhove voltou atrás, dizendo que tudo foi um “mal-entendido” e que sua fala não pretendia ser uma declaração de postura da OMS. Ela disse que sua declaração para uma questão específica foi baseada em pesquisas inéditas que tentaram traçar os surtos o mais meticulosamente possível, incluindo casos assintomáticos. Nessas pesquisas, disse ela, a ocorrência de casos adicionais de uma pessoa assintomática parece ser muito rara.

Mas nesta terça-feira, ela reconheceu que outras pesquisas sugerem que a taxa de pacientes assintomáticos e capazes de espalhar o vírus pode variar de 16% a 40%.

Van Kerkhove e Ryan também esclareceram que existe uma diferença entre pessoas que estão totalmente assintomáticas, ou seja, estão infectadas mas nunca se sentem doentes; pessoas com sintomas leves que podem passar despercebidos; e aquelas que estão pré-sintomáticas, ou seja, estão infectadas com o vírus mas ainda não começaram a se sentir doentes.

As pessoas que pertencem a esse último grupo podem estar com uma alta carga viral logo antes de ficarem doentes e serem bastante infecciosos. Ainda não sabemos muito sobre o risco de transmissão dos outros dois grupos.

A mensagem subjacente parece ser que, embora tenhamos aprendido muito sobre o vírus desde que ele surgiu no final do ano passado, há muitas perguntas sem resposta. Isso inclui o quanto é provável que as pessoas com o vírus que não têm sintomas o espalhem.

Ao mesmo tempo, Ryan disse que pessoas com sintomas como a tosse espalham o vírus regularmente e provavelmente contribuem mais para sua disseminação do que outras. Mas, além disso, trata-se de território desconhecido.

“Ainda não temos respostas para entender realmente quantas pessoas não têm sintomas”, disse Van Kerkhove.

Ryan acrescentou: “É claro que tanto indivíduos sintomáticos quanto assintomáticos fazem parte do ciclo de transmissão. A questão é a contribuição relativa de cada grupo para o número total de casos”.

O erro de comunicação da OMS deve reforçar uma importante lição sobre a pandemia: muitas das coisas que pensamos que sabemos sobre o vírus são suscetíveis de mudar conforme o tempo passa. Isso faz parte do processo de tentativa-e-erro que é a ciência.

Mas, por enquanto, o distanciamento social e as precauções como o uso de máscaras continuam sendo importantes, mesmo para pessoas que não se sentem doentes.

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Apple deve anunciar processadores próprios para Mac na WWDC, dizem fontes

Posted: 09 Jun 2020 10:28 AM PDT

Já faz um tempo que circulam rumores de que a Apple deixará de usar processadores da Intel em seus notebooks e passará a equipá-los com chips próprios. Parece que isso está perto de se tornar realidade. De acordo com ao Bloomberg, a marca da maçã deve anunciar a mudança na WWDC, evento voltado para desenvolvedores que está marcado para o dia 22 de junho.

Os Macs com chip Apple devem chegar ao mercado em 2021. O anúncio na WWDC seria uma forma de preparar desenvolvedores para que eles se adaptem à mudança. Fontes ouvidas pela Bloomberg dizem que a data da chegada desses novos computadores ao mercado ainda pode mudar. A ideia da empresa é que toda sua linha use os novos processadores.

Os processadores da Apple seriam baseados em arquitetura ARM, que também é usada na maioria dos smartphones presentes no mercado. Os processadores seriam feitos pela TSMC, que também faz os chips da Qualcomm e da AMD, usando técnica de fabricação de 5nm.

Mesmo assim, não deve haver uma mudança de sistema operacional: os Macs vão continuar rodando macOS e não iOS. A compatibilidade de apps, porém, pode ser um problema.

Caso a mudança se confirme, seria a primeira vez nos 36 anos de história do Mac que os computadores usariam chips próprios da Apple. A linha usa processadores Intel desde 2006. Antes disso, a marca usava chips PowerPC e, nos anos 90, Motorola.

De acordo com a Bloomberg, testes internos com os novos chips mostraram melhorias em gráficos, inteligência artificial e consumo de energia.

Como a Apple tem cerca de 10% do mercado de computadores, a mudança não deve representar uma perda massiva de receitas para a Intel. No entanto, como os Macs são considerados produtos de topo de linha, isso pode ter um impacto simbólico e levar outras marcas a cogitarem outras opções de processadores.

A AMD vem ganhando terreno com chips com bom desempenho e preço competitivo — nós já falamos aqui de vários notebooks com processadores da marca. A Qualcomm, que é líder no mercado de smartphones, também está de olho no setor de computadores, com a proposta de chips que permitem que notebooks liguem e se conectem rapidamente. Talvez a Intel tenha que se mexer para não ver sua soberania ameaçada.

[Bloomberg]

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IBM não vai mais trabalhar com reconhecimento facial e alerta para viés

Posted: 09 Jun 2020 09:26 AM PDT

IBM

A IBM não irá mais desenvolver e pesquisar a tecnologia de reconhecimento facial, nem oferecê-la para órgãos de aplicação da lei e forças policiais. A medida foi anunciada pelo CEO da companhia, Arvind Krishna, em uma carta enviada para o Congresso americano.

Krishna explicou a saída da IBM do campo de reconhecimento facial alertando para os riscos de violações à privacidade. Ele destacou os riscos da aplicação da tecnologia pela polícia e outros órgãos de aplicação da lei:

A IBM opõe-se firmemente e não tolerará o uso de qualquer tecnologia, incluindo tecnologia de reconhecimento facial oferecida por outros fornecedores, para vigilância em massa, criação de perfis raciais, violações de direitos humanos e liberdades básicas, ou qualquer propósito que não seja consistente com nossos valores e Princípios de Confiança e Transparência. Acreditamos que agora é o momento de iniciarmos um diálogo nacional sobre se e como a tecnologia de reconhecimento facial deve ser empregada pelos órgãos nacionais de aplicação da lei.

A companhia diz ainda que “fornecedores e usuários de sistemas de inteligência artificial possuem uma responsabilidade compartilhada para garantir que o sistema seja testado para vieses, particularmente quando usados para a aplicação da lei, e que tal teste de viés deve ser auditado e relatado”.

A carta enviada pela IBM para o Congresso apoia um projeto de lei denominado Justice in Policing Act (Lei de Justiça no Policiamento, em tradução livre), apresentado nesta segunda-feira (8). A companhia decidiu anunciar a sua decisão após a morte de George Floyd e as manifestações levantarem questões sobre a desigualdade racial e sobre uma possível reforma policial nos EUA.

Pesquisas sobre o uso de inteligência artificial em sistemas de reconhecimento facial apontaram amplamente que há grandes chances de a tecnologia reforçar injustiças e atingir minorias.

Um estudo realizado pelo Instituto Nacional de Padrões e Tecnologias dos EUA (NIST) publicado em 2019 apontou, por exemplo, que existe enviesamento na maioria dos programas, e que o número de erros é maior entre negros, mulheres e indígenas. Essa foi apenas uma das pesquisas que apontou para o enviesamento, mas aponta uma tendência já que foi testada em mais de 100 softwares de reconhecimento facial.

Em 2018, a ONG União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU, na sigla em inglês) mostrou que o software Rekognition, da Amazon, errou na identificação de 28 membros do Congresso dos EUA, ligando eles a fotos de arquivos policias. A empresa deu uma resposta atrapalhada.

A noção popular de que as máquinas são "neutras" e "não erram" também abre espaço para abusos no uso do reconhecimento facial. Uma vez que esses sistemas são utilizados como evidência, é menos provável que uma pessoa inocente consiga provar que não é ela naquelas imagens.

A linha entre o uso dos sistemas de reconhecimento facial para segurança pública e para a vigilância permanente da população e a perseguição de determinados grupos étnicos é tênue. De acordo com o New York Times, o governo chinês está usando a tecnologia para rastrear os uigures, a minoria muçulmana do país. Há preocupações em outros países, como na Índia, onde os sistemas estão se ampliando rapidamente e há uma divisão forte entre religiões e etnias.

Há outras controvérsias em relação à privacidade quando se trata de desenvolver esses sistemas, que precisam de banco de dados com fotos para serem treinadas.

A própria IBM, por exemplo, foi descoberta utilizando uma base com imagens capturadas do Flickr sem o consentimento das pessoas, embora as imagens estivessem sob a licença Creative Commons. Na ocasião, a companhia disse que a base foi acessada somente por pesquisadores verificados, incluía fotos que estavam disponíveis publicamente e que as pessoas poderiam optar por saírem do conjunto de fotos. Uma reportagem de 2019 apontava que a companhia vendia sua tecnologia para ditaduras como a dos Emirados Árabes Unidos.

Como bem apontou a CNBC, o negócio de reconhecimento facial não é um dos principais setores de atuação da IBM, nem gera lucros para a empresa – a iniciativa, porém, pode gerar uma boa imagem para uma companhia que frequentemente trabalha com governos ao redor do mundo.

A medida também é um apoio de peso para a não utilização da tecnologia no policiamento e pode influenciar pares da indústria, pelo menos nos EUA. No entanto, existem pequenas e médias empresas dedicadas somente ao desenvolvimento de sistemas como esse – sem contar que a China já emprega a tecnologia amplamente e companhias do país a vendem ao redor do mundo.

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Twitter inclui selo em teorias da conspiração sobre 5G e COVID-19

Posted: 09 Jun 2020 08:25 AM PDT

Muro pixado com a frase 5G mata, em inglês

O Twitter deve continuar em sua empreitada de apontar tuítes com alegações falsas. A plataforma agora está sinalizando publicações que mentem ao fazer ligações entre o lançamento das redes 5G com o avanço de COVID-19, incluindo um link para uma checagem de fatos.

“Veja os fatos sobre COVID-19”, diz a sinalização, e o link direciona para uma sequência de tuítes e artigos que desmascaram a teoria da conspiração.

“Ampliamos nossa orientação sobre alegações não verificadas que incitam as pessoas a se envolverem em atividades prejudiciais, que possam levar à destruição ou dano de infraestrutura crítica de 5G, ou que possam levar a pânico generalizado, agitação social ou desordem em larga escala”, disse o Twitter.

Como aponta o Business Insider, teorias da conspiração que ligam as ondas de radiofrequência de celulares sem fio ao câncer já se espalham há anos. Agora, essas teorias da conspiração se expandiram para incluir o 5G, que opera em uma frequência mais alta e exige mais infraestrutura.

A desinformação sobre como 5G funciona inspirou as pessoas a queimar torres de celular ao redor do mundo. Uma das teorias afirma que o 5G enfraquece os sistemas imunológicos e, portanto, torna as pessoas mais suscetíveis a contrair COVID-19. Não há, no entanto, evidências científicas que sustentem isso. Reguladores do Reino Unido, por exemplo, descobriram que a quantidade de radiação eletromagnética emitida pelas torres 5G está bem abaixo das diretrizes internacionais.

Entretanto, o Twitter não está removendo tuítes que espalham as informações falsas e o algoritmo do Twitter para identificar tais publicações não é perfeito.

“Como já dissemos anteriormente, não tomaremos medidas em cada tuíte que contenha informações incompletas ou discutíveis sobre COVID-19”, disse um porta-voz do Twitter ao Business Insider.

Uma busca rápida pelos termos ‘5G’ e ‘coronavirus’ no Twitter faz aparecer o selo de verificação de fatos em tuítes publicados por pessoas que acreditam muito claramente que 5G causa COVID-19 – mas o algoritmo não encontra todos eles.

A etiqueta de checagem de fatos também é aplicada a muitos tuítes sobre 5G e COVID-19 que são sarcásticos. Além disso, alguns usuários parecem estar realizando vários testes para ver qual combinação de ‘5G’ e ‘coronavirus’ aciona a sinalização em seus tuítes.

Mas a checagem de fatos por si só não vai ajudar a diminuir o maior problema do Twitter: os bots. Um estudo recente da Universidade Carnegie Mellon descobriu que bots e contas falsas formaram a grande força motriz por trás da campanha “reopen America” (reabra a América) no Twitter. Claramente, os bots não são dissuadidos por rótulos de verificação de fatos – embora as pessoas reais que retuítam essas contas falsas possam ser.

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Galaxy Tab S6 Lite vem com canetinha S Pen e custa R$ 2.999

Posted: 09 Jun 2020 07:37 AM PDT

Galaxy Tab S6 Lite

Após várias marcas investirem em tablets, apenas algumas continuam neste mercado. Basicamente, você tem o tablet que pode ser usado como máquina de trabalho ao acoplar um teclado e outros para consumo de conteúdo ou estudo, no caso de crianças e adolescentes. Eu diria que o novo Galaxy Tab S6 Lite, anunciando nesta terça-feira (9), se encaixa mais na segunda opção.

O tablet começa a ser vendido em varejos físicos (onde tiver lojas abertas) e virtual com preço sugerido de R$ 2.999.

Ele vem com processador Samsung Exynos 9611 (octa-core), conta com uma tela de 10,4 polegadas (2000 x 1200 TFT) com bordas mínimas, uma bateria de 7.040 mAh e uma canetinha S Pen — aliás, esta é uma caneta passiva, sem bateria — você não precisa carregá-la, porém ela não conta com o mesmo nível de precisão das Stylus ativa.

A caneta S Pen tem um sistema inteligente de reconhecimento e conversão de manuscrito. Então, você pode fazer uma série de anotações e, posteriormente, fazer uma busca do que você escreveu. Outra opção é tentar converter o que foi manuscrito para texto para, posteriormente, exportar em PDF ou DOC, por exemplo.

Para armazenamento, o tablet conta com 64 GB (sem contar o espaço ocupado pelo sistema operacional Android 10 com a interface OneUI, da Samsung), com possibilidade de expansão via microSD até 1 TB, e 4 GB de RAM. Aliás, não tem muito bloatware nele. Você vai encontrar o pacote do Google, uma pasta da Microsoft (com Office, OneDrive e Outlook) e o app da Netflix e do Spotify pré-instalados.

Mesmo assim, a Samsung oferece neste produto 4 meses de YouTube Premium grátis (o que inclui o YouTube Music e assistir vídeos em propagandas no YouTube), além de 3 meses de Spotify. Importante ressaltar que a promoção é só para novos usuários. Então, se você já teve algumas dessas assinaturas, não vai rolar.

O Galaxy Tab S6 Lite conta com uma câmera traseira de 8 MP e uma na parte frontal, de 5 MP, o que provavelmente é melhor que a que você tem em seu laptop para fazer videoconferências.

Detalhe do Galaxy Tab S6 Lite

Detalhe da câmera do Galaxy Tab S6 Lite. Tablet tem 7 mm de espessura e pesa 467 gramas. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Como boa parte dos tablets da marca, ele vem com alto-falantes AKG, que, por sinal, são bem altos e apresentam uma qualidade de som bem boa — pelo menos foi o que deu para avaliar em um teste rápido com o portátil.

Sobre portas, o Galaxy Tab S6 Lite conta com uma USB-C e uma entrada de fone de ouvido de 3,5 mm, o que pode ser um alívio para quem não tem um fone sem fio Bluetooth ou um fone USB-C.

Diferente do Tab S6 do ano passado, a Samsung não tem um case de teclado próprio no momento para o Tab S6 Lite (algo que a marca promete para um futuro próximo), o que significa que caso você queira usar um desses para trabalhar, deve procurar algum modelo Bluetooth no mercado. Mesmo assim, é interessante notar que a Samsung inclui na caixa do S6 Lite uma capinha que conta com um suporte para a caneta e que também permite posicioná-lo de várias formas.

De modo geral, como já dissemos, o Tab S6 Lite é um tablet para consumo de conteúdo e estudo, ainda mais agora nesses tempos de pandemia em que pais têm emprestado seus dispositivos para os filhos acompanharem aulas ou consultarem materiais didáticos. Segundo Loredana Sorcidella, gerente de marketing da Samsung, o produto foi pensado para a geração Z, pessoas que nasceram a partir de 1995. Então, é um público que já nasceu com a internet e que consome muito redes sociais, apps de mensagem e apps de streaming.

Ele parece ser uma opção interessante, pelo menos melhor que o iPad de entrada, pois tem armazenamento maior (64 GB x 32 GB)  e custa menos (R$ 2.999 x R$ 3.500), ainda que o Android talvez não tenha um ecossistema de apps tão maduro para tablets como a plataforma da maçã.

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Reino Unido considera classificar loot boxes como jogo de azar

Posted: 09 Jun 2020 06:12 AM PDT

Uma loot box do jogo Overwatch

As loot boxes já se espalharam para quase todos os lançamentos de videogame, seduzindo gamers a gastar dinheiro em prêmios digitais aleatórios. A prática talvez sofra alterações no Reino Unido, após o início de uma nova investigação que pode reclassificar as “caixas surpresa” como uma espécie de jogo de azar.

Para dar um exemplo de como as loot boxes se tornaram influentes, só no quarto trimestre de 2019, a EA ganhou quase US$ 1 bilhão com microtransações em jogos como FIFA 19, Star Wars Battlefront 2 e outros, com grande parte dessa grana vindo dos itens comprados dento do game.

O cenário fica pior quando se considera que os US$ 993 milhões arrecadados pelo EA Live Services – onde são registradas as receitas com microtransações – representa pouco mais de 60% da receita total da EA, de US$ 1,59 bilhão no quarto trimestre de 2019.

Para ajudar a proteger as crianças do vício em loot boxes baseadas em microtransações e de possivelmente se tornarem viciadas em jogos de azar, o Departamento de Digital, Cultura, Mídia e Esportes (DCMS, na sigla em inglês) do Reino Unido iniciou uma nova investigação nesta semana que poderia banir o uso dessas caixas em jogos vendidos para menores de 18 anos.

Atualmente, as loot boxes não são consideradas como um tipo de aposta ou jogo de azar, pois embora possam ser compradas por dinheiro e os prêmios sejam baseados no acaso, os itens recebidos não possuem um valor monetário real.

Porém, quando você considera que skins do Counterstrike: GO podem custar mais de US$ 1.000, a ideia de que itens digitais que não valem nada é bastante vacilante.

Além disso, após ouvir argumentos adicionais no ano passado sobre o efeito prejudicial que as loot boxes podem ter sobre as crianças, o DCMS chegou a recomendar que elas fossem classificadas como jogos de azar e reguladas em conformidade.

O desejo do Reino Unido de proibir ou regular as loot boxes segue tendências similares de outros países, como a Bélgica, que em 2018 decidiu que elas eram ilegais e forçou que distribuidoras removessem todas as loot boxes dos jogos vendidos no país para que os títulos não fossem retirados das prateleiras.

Enquanto isso, na China, para ajudar a diminuir os gastos com as loot boxes, o governo determinou que os desenvolvedores publicassem as taxas de probabilidade para os itens das caixas, para que as pessoas pudessem tomar decisões mais informadas.

Os EUA ainda não foram tão longe, mas para evitar leis que restringissem a prática, grandes empresas como Microsoft, Sony, Activision Blizzard, Apple e outras também começaram a exigir que os desenvolvedores revelassem as chances das loot boxes dos games publicados em suas plataformas.

Mesmo que o Reino Unido decida banir as loot boxes para jogadores menores de 18 anos, isso não eliminará completamente as microtransações, pois os criadores de jogos ainda estarão livres para vender itens digitais como skins, avatares ou reações individualmente.

Depois de ler histórias trágicas como esta, sobre um adulto que gastou mais de US$ 16.000 em loot boxes no Final Fantasy Brave Exvius, proibir crianças de comprar ou mesmo ver a opção de loot boxes é pelo menos um passo na direção certa.

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[Review] Moto G8: não se mexe (muito) em time que está ganhando

Posted: 09 Jun 2020 05:04 AM PDT

Moto G8

A linha Moto G é um sucesso no mercado já há um tempo por aliar um preço baixo com boas especificações. Disponível desde 2013, a série de aparelhos atingiu o marco de 100 milhões de unidades vendidas no mundo, e 40% deste volume foi comprado por consumidores brasileiros.

Os números não são à toa e todo ano, imagino, o desafio da empresa é tentar manter esta ideia de um aparelho bom e que não custa muito caro. Na edição deste ano, com o Moto G8, é possível dizer que a Motorola continua incrementando novos itens de aparelhos mais sofisticados à sua linha intermediária e que, como nos anos passados, deve ser um dispositivo a ser considerado pela maioria das pessoas.

Usando

Quem já teve aparelho da marca, já sabe mais ou menos o que esperar. O Moto G8 tem um corpo de plástico e vem com uma capinha transparente. Ele tem entrada USB-C, conector de áudio de 3,5 mm (P2) e sensor de digital na traseira. As Moto Ações também continuam lá, então dá para configurar para acionar a lanterna com um chacoalhão ou abrir a câmera.

É legal que ele já sai da caixa com Android 10. Você liga o smartphone e rola um tutorial que ensina a usar os gestos próprios do sistema. Se não curtir isso, pode voltar com os três botões clássicos do Android.

Moto G8
Moto G8
O que é?
Edição de 2020 da linha de smartphones intermediários da Motorola.
Preço:
R$ 1.599 (preço sugerido na loja oficial da Motorola)
Curti
Bom conjunto de especificações, vem com capa, múltiplas câmeras e ainda tem porta P2
Não curti
Fotos à noite não são boas, merecia um carregador mais potente

Comparado com seu antecessor, o Moto G7, que eu também tive a oportunidade de testar, o Moto G8 tem uma tela um pouco maior (6,4'' versus 6,24''), mais câmeras traseiras (três versus duas), uma bateria mais generosa (4.000 mAh versus 3.000 mAh) e um processador atualizado (Snapdragon 665 versus Snapdragon 632).

A tela em si está bem grande, e ela conta com uma moldura suficiente para segurá-lo sem toques involuntários. A resolução é HD e não me incomodou. Agora, o que não é muito legal é o brilho da tela sob Sol forte, ainda mais deixando a função brilho adaptável ativada. Óbvio que você pode simplesmente aumentar manualmente, mas me peguei algumas vezes me preocupando em fazer uma cabaninha com as mãos para ver o que estava sendo reproduzido na tela.

Entrada USB-C do Moto G8

Sobre o desempenho, o chip do Moto G8 deste ano, o Snapdragon 665, foi na verdade lançado no ano passado. De modo geral, não tive grandes problemas de travamento. A única questão com o aparelho é que a navegação em alguns apps de redes sociais não é tão fluida.

Entrada de áudio P2 do Moto G8

Em alguns momentos, eu colocava lado a lado o Twitter aberto no Moto G8 e no meu Pixel 3XL e mexia no feed da rede. No aparelho da Motorola ele dava uma engasgada, mas é aquilo: é possível usar normalmente, mas é perceptível a diferença quando se sai de um aparelho topo de linha para um de gama intermediária. Nenhuma novidade. Só um aviso para se alguém um dia for fazer esta transição.

Detalhe do leitor de digital do Moto G8Detalhe do leitor de impressão digital do Moto G8

Mimimis à parte, o desempenho do aparelho é satisfatório. Ele não chegou a ter travamentos. Como é comum com smartphones, costumo instalar joguinhos da moda para ver como eles se saem nos aparelhos. Os escolhidos desta vez foram Forza Street, Call of Duty Mobile e o viciante 8 Ball Pool.

Call of Duty Mobile

O Forza Street roda bem depois de passar por um tempão de carregamento (me parece mais uma questão do jogo que do smartphone em si); quanto ao Call of Duty Mobile, o shooter rodou sem grandes problemas. Já o 8 Ball Pool, que é um game de sinuca bem leve e viciante, também não apresentou problemas. Aliás, vale pontuar aqui um recurso implementado pela Motorola que é o Modo Gametime.

É um sistema da Motorola que ajuda a desligar todas as notificações ou chamadas durante a jogatina — é possível também permitir a chamada de determinados números. Ele ainda tem um mecanismo que facilita tirar print durante algum partida. Toda vez que você abre um jogo o tal Gametime aparece na tela no formato de logo da Motorola.

Tela da primeira vez que o Gametime apareceAo abrir um jogo pela primeira vez, ele abre o Moto Gametime e as configurações da função

A bateria de 4.000 mAh é uma adição muito bem-vinda à série, o que fez com que durasse o dia todo e sobrasse uns 20%. Neste tempo, usei Twitter (2h), WhatsApp (2h), Facebook (1h30m), joguei 8 Ball Pool por quase uma hora, além de navegar no Instagram (45 minutos) e assisti a alguns vídeos no YouTube (36 minutos). Importante ressaltar que boa parte do meu uso foi em rede Wi-Fi, já que em tempo de quarentena, só saía de casa para ir apenas ao mercado ou dar alguma volta pela rua para não enlouquecer.

Junto com o Moto G8, vem um carregador de 10W, que pode levar até 2 horas, indo de 8% a 100%. Porém, se você preza pela saúde da sua bateria e carrega até 80%, esse carregamento leva 1h30m mais ou menos.

Câmeras

Traseira do Moto G8

Um dos diferenciais da edição deste ano é o conjunto de câmeras traseiras, que agora conta com quatro sensores. A saber:

  • 16 MP (principal)
  • 8 MP (wide de 118 graus)
  • 2 MP (macro)
  • Sensor de profundidade (foco a laser)

Temos um padrão já na linha Moto G: as imagens tiradas com o aparelho ficam ótimas em ambientes bem iluminados, com cores vivas e ótima definição. Dos sensores, devo confessar que após um tempo testando dispositivos, passei a gostar bem da grande angular, pois permite captar uma área maior e possibilita fazer algumas fotos com uma pegada mais artística. Sobre o sensor macro, é interessante para fotos de detalhes bem de perto, mas não vi muita utilidade no meu dia a dia.

Os detalhes das selfies tiradas com o sensor de 8 MP são bem bons — a câmera conta ainda com um modo Beauty, que dá uma "alisada" na pele para reduzir imperfeições, uma série de filtros e o modo selfie em grupo, que permite captar mais gente, como se fosse uma foto panorâmica.

Se o seu negócio é imagens no modo retrato, o sensor da traseira de 16 MP faz bem seu papel. A câmera juntamente com o software conseguem recortar bem o objeto para poder desfocar o fundo. É interessante também que você pode configurar diferentes tipos de desfoque e ainda ajustar a abertura, para aumentar o reduzir a captação de luz da cena.

Em um aparelho com tantas câmeras, só faltou ter um modo noturno, o que seria um diferencial bem interessante com a linha Moto G. No entanto, a marca deve manter a funcionalidade na série Moto One que, inclusive, deve em breve dar as caras com o Moto One Fusion.

Conclusão

Em um mundo com dólar alto e real bem desvalorizado, o Moto G8 já foi alvo de alterações de preço.

O curioso é que do lançamento até agora houve uma mudança drástica no preço. Ele começou com preço sugerido de R$ 1.299, mas agora é vendido na loja da Motorola por R$ 1.599 (este, inclusive é o mesmo preço de lançamento do Moto G7 de 2019). No varejo, você consegue achar preços menores, mas neste caso, não contaria com quedas tão drásticas no preço como as vistas em anos passados.

Detalhe da frente do Moto G8Câmera selfie do Moto G8 é bem mais discreta que a do G7. Crédito: Guilherme Tagiaroli/Gizmodo Brasil

Por fazer quase tudo relativamente bem, a crítica ao aparelho acaba sendo mais pelo que falta nele. Seria interessante ter um modo noturno de câmera, contar com proteção à prova d'água e um carregador mais rápido (eu ainda devo estar impactado pelo carregador de 45W do Moto One Hyper).

Especificações Moto G8

  • Sistema: Android 10
  • Chip: Qualcomm Snapdragon 665
  • Tela: 6,4 polegadas HD+
  • Memórias: 64 GB para armazenamento + 4 GB de RAM
  • Câmeras: 16 MP (principal), 8 MP (wide de 118 graus) e 2 MP (macro) | selfie: 8 MP
  • Bateria: 4.000 mAh
  • Potência do carregador: 10 W
  • Conectividade: Bluetooth, Wi-Fi, 4G
  • Portas: USB-C e fone de ouvido P2 (3,5 mm)
  • Cores: azul capri e branco prisma
  • Preço: R$ 1.599
Moto G8
Smartphone Motorola Moto G8 Azul Capri 64gb Câmera 16mp + 8mp + 2mp + Foco à Laser
R$1409
O Gizmodo Brasil pode ganhar comissão sobre as vendas. Os preços são obtidos automaticamente por meio de uma API e podem estar defasados em relação à Amazon.

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Como deixar o seu computador mais rápido

Posted: 09 Jun 2020 04:10 AM PDT

MacBook

Ver o seu computador ficar mais lento com o tempo para ser algo inevitável. O armazenamento interno uma hora vai se encher de besteiras (ou arquivos importantes) e os aplicativos que instalou vão se tornando inúteis. Você não precisa se acostumar com a queda de desempenho – deixar o seu PC ou Mac mais rápidos pode ser algo mais fácil do que você imagina.

Não conseguiríamos cobrir todos os motivos que podem contribuir com a queda de desempenho do computador, mas separamos alguns dos problemas mais comuns. Tenha em mente que no final das contas, após anos de uso, será preciso aposentar a máquina ou atualizar os componentes para opções mais novas e rápidas. Apenas se certifique de reciclar.

Se somente algumas partes do seu computador estiverem desatualizadas, você pode economizar algum dinheiro atualizando certos componentes, como a RAM e o disco rígido (nós escrevemos mais sobre isso aqui). Para os propósitos deste guia, vamos nos concentrar nos ajustes de software que você pode fazer para acelerar as coisas.

Libere espaço no armazenamento

Os computadores não gostam de ficar sem espaço de armazenamento. Isso faz com que arquivos e pastas fiquem divididos, adiciona ineficiências extras às tarefas do dia-a-dia, leva a problemas com atualizações do sistema e eventualmente pode causar falhas no sistema.

Nem a Microsoft nem a Apple dizem quanto espaço você deve deixar livre, mas 10% do tamanho total do disco é uma boa régua.

A boa notícia é que liberar espaço é mais fácil do que antes, graças ao crescimento dos serviços de armazenamento em nuvem e a integração aos sistemas operacionais. Dropbox e Google Drive mantém arquivos exclusivamente na nuvem até que você precise deles, assim como as ferramentas integradas iCloud (macOS) e OneDrive (Windows).

Tela de gerenciamento de armazenamento no MacCaptura de tela: Gizmodo

No macOS, abra o menu Apple, depois escolha Sobre Este Mac, Armazenamento e Gerenciar. Você verá algumas recomendações para liberar espaço, incluindo Armazenar no iCloud (para manter automaticamente alguns de seus arquivos antigos exclusivamente na nuvem até que você precise de cópias locais) e Reduzir Acúmulo (que mostra os maiores arquivos do seu sistema, e permite que os apague se necessário).

No Windows, selecione o ícone da nuvem branca ou azul do OneDrive na área de notificação da barra de tarefas do Windows e clique em Mais e depois em Configurações. Nesta aba, você pode selecionar a opção Economizar espaço e baixar os arquivos à medida que os usar. Isso permitirá que você mantenha os arquivos principalmente na nuvem até que precise usá-los localmente.

Tanto o Windows quanto o MacOS permitem que você revise seus arquivos e pastas manualmente para se livrar de coisas que você não precisa.

Remova os programas que você não usa

Pode parecer meio chato ter que passar por todos os programas que você já instalou, mas se livrar das tralhas vai liberar espaço em seu computador (como mencionamos acima), fazer com que o seu Windows ou macOS tenha que se preocupar com menos coisas, cortar o número de programas que rodam no plano de fundo e melhorar a segurança também. Menos programas significa menos rotas em potencial para acessar o seu sistema. Manter a lista de apps instalado no mínimo possível é crucial para rodar um sistema leve e rápido.

Esse processo é mais fácil no Windows. Abra o painel de Configurações do Windows e escolha a opção Aplicativos e depois Aplicativos e recursos para ver tudo o que está instalado. Utilize os menus no topo para filtrar pela data ou tamanho dos programas. Clique em um deles e escolha Desinstalar para removê-los.

Tela de desinstalação do programa no WindowsCaptura de tela: Gizmodo

É um pouco mais complicado no Mac: você pode abrir a pasta Aplicativos no Finder para ver os programas instalado. Se eles estiverem dentro de pastas, talvez tenha uma ferramenta de desinstalação dentro dela. Caso contrário, a melhor maneira é arrastar o ícone do aplicativo ou a pasta inteira (se o app tiver uma pasta) para a Lixeira.

Se você instalou algo a partir da App Store, é possível removê-lo pelo Launchpad (faça um busca no Spotlight se o seu Launchpad não estiver na barra inferior). Clique e segure no ícone do programa que você quer remover e então clique no X quando ele aparecer.

Um método ainda mais fácil e que garante que irá fazer uma boa limpeza para os apps é o AppCleaner. Depois de instalá-lo, arraste o ícone do programa que quer se livrar para dentro dele e confirme.

Não deixe os programas abrirem ao ligar o computador

Vários programas vão tentar abrir quando o seu Windows ou macOS for ligado – isso significa que eles podem entrar em ação mais rápido quando forem acionados, manter a sincronização do seus arquivos automaticamente, proteger a sua rede ou seja lá qual for a funcionalidade dele. Para alguns dos aplicativos, é interessante mantê-los abertos no plano de fundo sempre.

Porém, quanto mais programas são adicionados à lista, mais lento o seu computador pode ficar. Eles vão comendo os recursos e não apenas a sua máquina fica mais lenta para iniciar, como mais RAM e CPU serão utilizados. De vez em quando, vale a pena dar uma olhada em quais apps estão iniciando junto com o sistema operacional.

Tela de Itens de Início do MacCaptura de tela: Gizmodo

No Windows, você pode ter uma noção do que tem sido aberto no segundo plano olhando a área de notificações. A maioria deles irá permitir que você desabilite a opção de iniciar junto com o sistema operacional a partir das próprias configurações.

Para ver mais aplicativos e processos que rodam em segundo plano, você pode clicar com o botão direito sobre a barra de tarefas e selecionar Gerenciador de Tarefas. Vá na aba Inicializar e clique em Desabilitar para aqueles que você não precisa.

Você também pode ir nas Configurações do Windows, escolher Privacidade e navegador pelo menu lateral até encontrar Aplicativos em segundo plano para desligar as opções que julgar necessário.

Se você estiver em um Mac, esse problema não costuma ser tão recorrente, mas ainda assim acontece. Veja na barra de menus se há programas persistentes e desabilite aqueles que você não precisa.

Você também pode abrir as Preferências de Sistema, escolher Usuários e Grupos, navegar até a aba Itens de Início e removê-los – para isso, clique no aplicativo e depois do símbolo de menos.

É possível ainda clicar com o botão direito sobre os ícones do dock, passar o mouse em Opções e retirar a opção Abrir no Início.

Limpe os seus aplicativos

Às vezes existem pequenos ajustes que você pode fazer direto nos programas para evitar que o seu sistema fique mais lerdo. Os navegadores web são um bom exemplo: eles podem ficar carregados com extensões e add-ons demais, o que impacta na velocidade de navegação e o tempo que as páginas levam para carregar. Outros aplicativos do seu sistema podem sofrer da mesma coisa.

escrevemos antes sobre as maneiras que você pode tornar o seu navegador web mais veloz – dê uma olhada no menu de extensões ou add-ons e desabilite aquelas que não são essenciais. No Chrome, clique no ícone de três pontinhos na parte superior direita, depois Mais ferramentas e então Extensões. No Firefox, vá até o menu e clique em Add-ons. Para resultados ainda melhores, apague as extensões completamente em vez de apenas desativa-las.

Opção para restaurar o FirefoxCaptura de tela: Gizmodo

O Firefox vem ainda com um botão de resetar que você pode experimentar. Ele deixa todos os ajustes como se estivesse instalado o programa pela primeira vez, o que deve apagar quaisquer dados corrompidos ou configurações mal feitas. No menu do navegador, clique em Ajuda, depois em Informações para resolver problemas, depois em Restaurar Firefox. Favoritos, senhas e seu histórico de navegação permanecem intactos.

Esse tipo de ajuste pode variar de acordo com os outros softwares instalados, mas muitos aplicativos terão alguma forma fazer reparos, seja eliminando arquivos ou removendo extensões. Para os resultados finais mais efetivos, desinstale os programas que você usa com mais frequência e depois reinstale-os.

Reinstale o seu sistema operacional

Por falar em reinstalação, para resgatar a performance de antigamente, você pode optar por uma limpeza completa e reinstalar o Windows ou macOS. Hoje em dia, está mais fácil fazer isso – principalmente porque muitos arquivos e apps ficam armazenados na nuvem.

É mais fácil no Windows. A partir das Configurações, vá para Atualização e Segurança, então Recuperação no menu lateral e Começar agora. Para os melhores resultados, é preferível escolher a opção que remove tudo, incluindo seus aplicativos e arquivos pessoais (se certifique de ter backups, é claro). Há mais detalhes e conselhos da Microsoft aqui.

Tela de reinstalação do WindowsCaptura de tela: Gizmodo

Quando se trata do macOS, a Apple tem um guia completo aqui. Porém, basicamente, é preciso reiniciar o seu Mac enquanto segura as teclas Cmd+R e entrar na tela de Recuperação do macOS. A partir de lá, você pode selecionar Reinstalar macOS e escolher limpar o disco antes de instalar o sistema novamente. É importante que você tenha backup de tudo, evidentemente.

Se o seu computador ainda estiver lento e com bugs após reinstalar o sistema operacional, então talvez seja hora de começar a pensar em substituí-lo – ou pelo menos atualizar alguns dos componentes-chave. Mesmo com as melhores dicas e truques para lutar contra a lentidão, a velhice vai chegar um dia.

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