domingo, 14 de junho de 2020

Gizmodo Brasil

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Stadia é liberado para mais smartphones e ganha controle virtual na tela

Posted: 13 Jun 2020 02:01 PM PDT

O Google Stadia foi lançado nos EUA e em alguns países da Europa no segundo semestre do ano passado, mas ele tinha muitas limitações. Para jogar no celular, você precisava ter não apenas um telefone Pixel, mas também controle Stadia para conectar via USB. No entanto, graças a uma atualização nesta semana, acessar a plataforma ficou muito mais fácil.

A primeira grande mudança é que, depois de adicionar suporte nativo a alguns outros Android (incluindo o Samsung Galaxy S20 e o Asus ROG Phone 2) após o lançamento, esta semana o Google está adicionando suporte oficial a praticamente todos os telefones OnePlus desde o OnePlus 5.

Mas, mais importante, celulares Android (nada de iPhone ainda) que não estão na lista de telefones oficialmente suportados agora podem jogar, desde que estejam liberados para instalar o aplicativo na Google Play Store.

Depois disso, você precisa simplesmente navegar até a guia Experiências e selecionar a configuração que diz Jogar neste dispositivo. Também dá para pressionar o botão no menu pop-up exibido quando você tenta rodar um jogo sem ter o controle conectado.

Embora a execução do Stadia em telefones “não suportados” ainda seja considerada um teste, quando fiz isso no meu Galaxy Z Flip (que não é oficialmente suportado), não encontrei nenhum problema ou travamento. Talvez isso não seja igual em outros aparelhos, mas é bom ver mais smartphones com acesso ao streaming de jogos. À medida que os usuários fornecem feedback de mais aparelhos, o Google diz que continuará adicionando mais celulares à lista de suporte oficial.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Enquanto isso, outro recurso importante que deve ajudar a simplificar o processo são os controles na tela. Antes, para jogar no celular, você precisava conectar um controle Stadia via USB ou usar um entre uma seleção limitada de terceiros com suporte. Mas, graças ao novo suporte para controles de toque móveis, você pode deixar o joystick em casa, o que é bom para quem não quer sair carregando muita coisa por aí.

Geralmente eu detesto esses controles na tela e prefiro um joystick físico sempre que tenho essa opção. Mas esses controles não são ruins. Depois de testar os controles de toque da Stadia no Panzer Dragoon e Superhot, fiz a comparação com jogos com controles de toque embutidos, como Fortnite ou Call of Duty Mobile, e descobri que os controles de toque da Stadia são muito bons.

O Stadia usa um layout relativamente padrão, com analógicos virtuais em ambos os lados, um direcional, quatro botões e dois L/R em ambos os lados. Tocar na tela faz com que o contorno deles apareça, mas se você estiver assistindo a uma cena e não quiser se distrair, esse contorno some após alguns segundos. Há também uma linha de configurações e botões de menu na parte superior.

Foto: Sam Rutherford/Gizmodo

Como em outros aplicativos com controles por toque, se você estiver jogando algo que exige grande precisão, provavelmente vai preferir um controle real. Mas para RPGs ou jogos de ritmo mais lento, eu realmente curti os controles de toque do Stadia, pois eles permitem entrar em ação com muita rapidez. E para a geração de crianças que cresceram com os controles por toque, suspeito que serão capazes de usá-los sem precisar de muitos ajustes.

Além disso, para oferecer aos usuários do Stadia um pouco mais de controle sobre seus gráficos, o Google está dando às pessoas a capacidade de ajustar a resolução do jogo em vários dispositivos, incluindo Chromecast Ultras, laptops (no Chrome) e telefones. A única ressalva é que você precisará reiniciar o aplicativo para que quaisquer alterações na resolução entrem em vigor.

Finalmente, para os assinantes atuais do Stadia, o Google também está dando a todos um desconto de US$ 10 na compra de jogos e também adicionou Superhot, Get Packed, Little Nightmares, Power Rangers: Battle for the Gird e Panzer Dragoon: Remake à biblioteca do Stadia Pro.

Embora essas novas alterações possam não ser uma grande ajuda para pessoas com conexões mais lentas à Internet, a capacidade de usar uma variedade maior de dispositivos e deixar o controle em casa é bem-vinda. Parece que o Stadia deu outro passo importante para se tornar a plataforma de videogame que o Google prometeu em 2019.

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Final de semana dos namorados: cinco filmes que valem a pena assistir com o seu amor

Posted: 13 Jun 2020 01:26 PM PDT

Curtir uma obra bem escrita, dirigida e atuada ao lado do seu/sua companheiro(a) pode render boas conversas que tornarão este final de semana com o seu amor ainda melhor. Normalmente as melhores histórias não são aquelas que retratam amores perfeitos, mas sim as que nos aproximam dos sentimentos mais viscerais, dos sentimentos capazes de gerar maior identificação. Nada melhor do que ver em um filme, o que você tem guardado no HD do coração.

Pensando nisso, em parceria com o Telecine, separamos algumas indicações para o dia dos namorados. Confira!

Um Corpo que Cai

Em São Francisco, o detetive aposentado John ‘Scottie’ Ferguson sofre de um terrível medo de alturas. Certo dia, encontra com um antigo conhecido, dos tempos de faculdade, que pede que ele siga sua esposa, Madeleine Elster. John aceita a tarefa e fica encarregado da mulher, seguindo-a por toda a cidade. Ela demonstra uma estranha atração por lugares altos, levando o detetive a enfrentar seus piores medos. Ele começa a acreditar que a mulher é louca, com possíveis tendências suicidas, quando algo estranho acontece nesta missão.

Nesse clássico, Alfred Hitchcock brinca com o espectador ao exibir um domínio impressionante sobre sua narrativa, que de início brinca com a espiritualidade para construir sua atmosfera, mas após a metade, cria uma ruptura inesperada, porém brilhantemente bem feita, transformando o que parecia ser um suspense sobrenatural num drama pesado e sufocante sobre as obsessões e loucuras de um homem, causadas por um sentimento que todos em comum: a paixão.

Assista no streaming do Telecine.

Antes do Amanhecer

Jesse, um jovem americano, e Celine, uma estudante francesa, se encontram casualmente em um trem para Viena e logo começam a conversar. Ele a convence a desembarcar na capital austríaca para viverem uma aventura de um dia. Gradativamente vão se envolvendo em uma paixão crescente, mas existe uma verdade inevitável: no dia seguinte ela irá para Paris e ele voltará ao Estados Unidos. Com isso, resta aos dois apaixonados aproveitar o máximo o pouco tempo que lhes resta.

A união entre os dois protagonistas fica mais forte pelos diálogos, cada vez mais profundos, e que sempre acabam se voltando para o puro existencialismo. E, talvez o maior acerto do diretor Richard Linklater, foi a sensibilidade de prestar atenção que, sempre que uma relação amorosa está aflorando, é necessário conhecer o outro, e para isso cada um conta um pouco sobre a sua própria vida para que o outro se sinta confortável em também o fazer, e, assim sendo, o filme conversa com o espectador sobre como o ser humano enxerga ele próprio no meio do mundo quando coloca Jesse e Celine para falarem sobre si próprios um para o outro. É verdadeiro, orgânico.

Assista no streaming do Telecine.

O Lado Bom da Vida

Pat Solitano Jr. perdeu quase tudo na vida: sua casa, o emprego e o casamento. Depois de passar um tempo internado em um sanatório, ele acaba saindo de lá para voltar a morar com os pais. Decidido a reconstruir sua vida, ele acredita ser possível passar por cima de todos os problemas do passado e até reconquistar a ex-esposa. Embora seu temperamento ainda inspire cuidados, um casal amigo o convida para jantar e ele conhece Tiffany, que poderá provocar mudanças significativas em seus planos futuros.

Os dois vivem com problemas psiquiátricos em recuperação. Solitano é um sujeito bipolar que teve uma crise que quase resultou na morte de alguém. Tiffany é agressiva, com dificuldade em superar a morte absurda de seu marido. Ainda que se estranhem inicialmente, ambos se encontram graças a amigos em comum e começam um projeto de mútuo benefício. "O Lado Bom da Vida" é um filme preocupado meramente com seus personagens e nas atuações – e eles não decepcionam.

Assista no streaming do Telecine.

Me Chame Pelo Seu Nome

Elio está enfrentando outro verão preguiçoso na casa de seus pais na bela e lânguida paisagem italiana. Mas tudo muda quando Oliver, um acadêmico que veio ajudar a pesquisa de seu pai, chega. O primeiro, que tem 17 anos, é imediatamente fisgado pela postura confiante do segundo, de 24, um homem que parece existir no mundo com uma segurança displicente que quase passa por arrogância, mas que atrai o olhar e a atenção do garoto, que quer ser parte daquilo de um jeito que ele nem entende como.

Em nenhum momento esse desejo é considerado proibido. Nascido em uma casa multicultural, que fala sem engasgar em inglês, francês, italiano e alemão e celebra sem discriminar tradições judaicas e cristãs, Elio vê o mundo como uma mistura de tudo. Daí a fluidez no despertar da sua sexualidade, sem rótulos a serem questionados, apenas a urgência para satisfazê-la.

Assista no streaming do Telecine.

Tudo e Todas as Coisas

Maddie está prestes a fazer 18 anos, mas ela nunca saiu de casa. Desde a infância, a jovem foi diagnosticada com Síndrome da Imunodeficiência Combinada, de modo que seu corpo não seria capaz de combater os vírus e bactérias presentes no mundo exterior. Ela é cuidada com carinho pela mãe, uma médica que constrói uma casa especialmente para as necessidades da filha. Um dia, uma nova família se muda para a casa ao lado, incluindo Olly, que se sente imediatamente atraído pela garota através da janela. Maddie também se apaixona pelo rapaz, mas como eles poderiam viver um romance sem se tocar?

O roteiro do filme é extremamente simples, mas apresenta pontos interessantes. A primeira delas é a forma como o filme retrata as conversas entre mensagens de Maddie e Olly. Por enfatizar que a garota tem uma ótima imaginação, as cenas mostram os dois em lugares públicos conversando, se conhecendo e trocando confidências, seja em uma lanchonete, uma livraria ou até mesmo na rua. É interessante esse formato, pois ele foge da mesmice de acompanharmos dois personagens digitando no celular ou balõezinhos de textos aparecendo na tela.

Assista no streaming do Telecine.

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EUA podem passar por longo platô de coronavírus, com queda lenta dos números

Posted: 13 Jun 2020 11:35 AM PDT

No início desta semana, os EUA alcançaram outro triste marco na pandemia de COVID-19, com o país relatando agora mais de 2 milhões de casos confirmados da doença viral, além de pelo menos 115 mil mortes.

À medida que o verão se aproxima e grande parte do país suspende suas restrições ao distanciamento, é importante ter em mente que podemos não ver uma temida segunda onda imediatamente, como muitos temem, pelo menos não em todo o país.

Em vez disso, os EUA podem estar diante de um platô lento e agonizante no futuro próximo, em que surtos surgem em alguns lugares e desaparecem lentamente em outros, deixando o país com um número ainda terrivelmente alto de novos casos e mortes todos os dias.

Mas mesmo que as coisas não melhorem nacionalmente, não se deve desistir de conter o vírus o máximo possível, e há medidas que todos possam tomar para manter entes queridos a salvo.

A segunda onda que não aconteceu (ainda)

Há semanas, um tipo recorrente de mensagem aparece nas mídias sociais: espere duas semanas pela enorme onda de novos casos a aparecer (uma referência ao período de incubação típico do vírus).

Posts assim geralmente aparecem em resposta a artigos de notícias que relatam, por exemplo, que um participante infectado que visitou o Lago de Ozarks no Missouri durante o feriado do Memorial Day, quando o lugar estava lotado.

No entanto, quando você checa essas histórias específicas, vê que, na verdade, isso não aconteceu.

Até agora, somente um caso de COVID-19 foi vinculado às multidões do Memorial Day que foram fotografadas amontoadas e sem máscaras no Ozarks, mesmo levando em conta que uma pessoa desenvolveu sintomas enquanto visitava o local.

Uma semana antes dessas festas, também foram encontrados dois cabeleireiros no Missouri que contraíram o vírus e podem ter potencialmente exposto 140 de seus clientes a ele. Mais uma vez, as autoridades de saúde disseram nesta semana que não foi relatado nada além de casos suspeitos entre esses clientes nas semanas seguintes — uma ressalva é que apenas 46 pessoas foram realmente testadas para o vírus, todas com resultados negativos.

E, apesar dos protestos em massa que começaram em estados como Nova York em resposta ao assassinato de George Floyd pela polícia em 25 de maio — já se passaram duas semanas desde os primeiros protestos –, Nova York continua relatando quedas nos números de casos, hospitalizações e mortes.

O condado de Hennepin, Minnesota, onde Floyd foi morto e onde começaram os protestos, teve menos casos diários nas duas semanas desde então, assim como outras áreas onde grandes protestos foram realizados.

Entendendo melhor como o vírus se espalha

Existem várias razões que podem explicar por que essas reuniões de massa ainda não levaram a um surto explosivo — razões que reduzem, da mesma forma, as chances de uma segunda onda acontecer em todo o país.

Por um lado, as pesquisas estão começando a sugerir que a maioria das pessoas infectadas não transmite o vírus a muitas pessoas. Em vez disso, os chamados eventos de superpropagação podem ser responsáveis ​​pela maior parte dos casos em um surto ou cluster (grupo de pessoas com o vírus e ligadas umas as outras de alguma forma), onde apenas uma pessoa ou algumas poucas pessoas transmitem o vírus a muitos outros.

Um super-espalhador não é inerentemente mais contagioso do que o resto das pessoas; em vez disso, a disseminação pode se resumir a variáveis ​​externas. A mesma pessoa que trabalha silenciosamente em um cubículo o dia inteiro pode não infectar ninguém, mas pode espalhar o vírus facilmente para o resto do coral em que ela canta à noite, por exemplo.

Portanto, a chance de uma única pessoa infectada causar um surto enorme é relativamente baixa emse ela permanecer isolada e provavelmente depende muito de onde e como essa pessoa interage com outras pessoas.

Outro fator em consideração é o clima. Muitos poucos casos foram relacionados ao ar livre, provavelmente porque a luz do sol e o vento parecem ter um efeito modesto, mas real, na redução da transmissão.

As máscaras também parecem desempenhar um grande papel na redução do risco de transmissão. Todas as pessoas envolvidas no possível surto de salão de cabeleireiro do Missouri usavam máscaras enquanto cortavam cabelos ou eram atendidas, por exemplo, o que pode ter ajudado a evitar o contágio.

A “colcha de retalhos” da pandemia continua

É claro que esses não-eventos isolados não tiram o fato de que os EUA ainda estão em uma epidemia nacional. Mesmo com o número diário de mortos caindo lentamente desde o pico ocorrido em abril, o país ainda registra cerca de 20 mil novos casos por dia — um número que não mudou muito desde meados de maio.

Parte desse platô pode ser atribuída ao aumento de testes, que podem estar encontrando casos mais leves que não levam a hospitalizações e mortes. Certamente há estados em que a situação ficou muito melhor, e menos casos novos estão sendo encontrados do que antes, como Nova York e a maior parte do nordeste. Mas existem vários estados, incluindo Texas, Arizona e Carolina do Norte, onde as hospitalizações estão aumentando. Esses estados, talvez não por coincidência, foram alguns dos primeiros a suspender lockdowns e restrições ao distanciamento.

É absolutamente plausível que esses ou quaisquer futuros surtos até o final do ano possam piorar a ponto de grande parte dos EUA acabar na mesma situação em que Nova York estava em abril, quando os hospitais das áreas mais atingidas eram escassos e centenas de moradores morriam todos os dias por COVID-19.

Mas também é possível que continuemos a ver um fluxo e refluxo de epicentros em algumas partes do país e nunca uma segunda onda completa. Como escreveu Ed Yong na Altantic, é a “colcha de retalhos” da pandemia: em um mesmo momento, diferentes partes do país passam por experiências completamente distintas.

Ainda há muito a ser feito

Esses epicentros podem surgir em parte por causa de uma resposta mal gerenciada pelos estados que abriram o comércio e as atividades econômicas cedo demais sem precauções suficientes, como um programa robusto de testes e rastreamento de contatos para interromper os surtos antes de começarem.

Mas eles também podem ser reprimidos ou impedidos pelas próprias pessoas, caso elas estejam comprometidas o suficiente para usar máscaras quando estão em lugares lotados; por empresas e clientes que adotarem regras consistentes para manter distância física mesmo quando se abrem; e empregadores que permitirem que as pessoas continuem trabalhando em casa ou fiquem em casa quando se sentirem doentes.

Os EUA não estão nem perto do pós-pandemia, como alguns se apressaram para chamar neste período. Uma média de 800 pessoas no país ainda estão morrendo todos os dias; inúmeras outras ficarão com problemas de saúde remanescentes ou dívidas enormes por causa das hospitalizações. No outono, o vírus poderá ter matado 200 mil americanos, quase certamente tornando-o mais mortal do que qualquer outra causa além de ataques cardíacos e câncer não relacionados.

Mas há ações a ser tomadas contra o coronavírus. Já se sabe como diminuir o risco de pegá-lo e espalhá-lo; cientistas estão compreendendo melhor sua biologia; e esperamos que em breve tenhamos ferramentas melhores para ajudar nos casos mais graves ou impedir novos. É possível se proteger mantendo distância sempre que possível, usando máscaras quando não é possível, fazendo testes e praticando o isolamento ao confirmar a infecção.

As pandemias acontecem porque as pessoas são inevitavelmente atraídas umas pelas outras. Mas é esse mesmo espírito coletivo que também fez a maioria de nós querer sacrificar os momentos perto de nossos amigos durante esses últimos meses — sacrifícios que já podem ter salvado milhões de vidas em todo o mundo. As coisas não foram e não serão fáceis por mais algum tempo, mas é possível superar isso.

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Zoom vai censurar reuniões com base na localização de usuários

Posted: 13 Jun 2020 09:26 AM PDT

O Zoom aplicará a censura do Partido Comunista Chinês, confirmou a empresa em um comunicado oficial ontem. No início desta semana, depois de ter sido alertada pelo governo chinês, a empresa suspendeu três contas por transmitir memoriais dos protestos na Praça da Paz Celestial, incluindo um de um grupo pró-democracia com sede nos EUA, que fazia transmissões com mães de vítimas de repressão. Os outros dois eram sediados nos EUA e em Hong Kong. O Zoom diz que uma quarta reunião foi autorizada porque não incluía participantes da China continental.

Os memoriais em homenagem aos mortos no massacre da Praça da Paz Celestial são ilegais sob a lei chinesa. Para o Zoom, o erro foi suspender os anfitriões e tornar as reuniões indisponíveis para usuários que não eram da China em vez de bloquear apenas os participantes da China. As contas dos anfitriões foram restabelecidas, e a empresa diz que planeja implementar um novo recurso especificamente para “remover ou bloquear participantes com base na localização geográfica”.

"Isso nos permitirá atender às solicitações das autoridades locais quando elas determinarem que a atividade em nossa plataforma é ilegal dentro de suas fronteiras", eles escrevem, acrescentando que, "no entanto, também poderemos proteger essas conversas para participantes fora dessas fronteiras onde a atividade é permitida”.

O anfitrião acima mencionado, o grupo pró-democracia Humanitarian China, sediado na Califórnia, informou que a empresa encerrou sua conta dias após sua conferência memorial. Segundo os organizadores, o evento online atraiu 250 participantes de todo o mundo e 4 mil espectadores nas mídias sociais.

Um organizador de Hong Kong, Lee Cheuk-yan, presidente da Aliança de Hong Kong, disse que sua conta também foi suspensa antes que ele pudesse promover um debate sobre a influência do governo chinês além de suas fronteiras, comprovando o assunto da discussão. “A conta foi suspensa antes do início da conversa”, disse Lee à AFP. “Eu perguntei ao Zoom muitas vezes se isso é censura política, mas eles nunca me responderam.”

O Zoom diz que não compartilhou “nenhuma informação dos usuários ou do conteúdo da reunião”. Quando perguntado se chegaria ao ponto de monitorar tópicos de discussão, mesmo aqueles não anunciados pelos organizadores da reunião, a empresa enviou o link para um tweet em que afirma que "o Zoom não monitora proativamente o conteúdo da reunião" e que o Zoom não possui "backdoors" em que “o Zoom ou outros” podem entrar nas reuniões de modo invisível — isto é, se você estiver sendo espionado, pelo menos você saberá. O Zoom ocultou algumas das respostas a esse tweet, naturalmente.

“Estou profundamente preocupado com a segurança dos usuários que moram na China”, disse Zhou Fengsuo, presidente da Humanitarian China e organizador de protestos na Praça da Paz Celestial em 1989. Ele acredita que o Zoom “está recebendo ordens de Pequim”. Ele não tem certeza de onde poderia procurar uma alternativa decente. “Infelizmente, qualquer software comercialmente bem-sucedido estará sujeito às regras do Partido”, disse ele.

Zhou disse que a conferência foi o primeiro memorial da Praça da Paz Celestial que muitos participantes da China puderam ver. Ele compartilhou um trecho emocionante, no qual uma mãe recordou a morte de seu filho, na época no ensino médio, cujo corpo foi encontrado enterrado em uma escola após os protestos. Ela diz que está pedindo ao governo que reconheça formalmente o massacre há décadas e que ela é constantemente vigiada. O vídeo está no YouTube e, portanto, indisponível na China.

O fato de o Zoom admitir abertamente que monitorará a localizações dos usuários durante a reunião é alarmante, para dizer o mínimo. Embora a empresa tenha declarado em um tweet recente que “não fornece informações às autoridades policiais, exceto em circunstâncias como abuso infantil”, é difícil acreditar.

A empresa tem 700 funcionários em escritórios na China, segundo o Citizen Lab. Ela também admitiu que roteava “por engano” chamadas de outros países pelos seus servidores na China. A companhia diz que resolveu o problema em 3 de abril.

Veja o caso do TikTok, que teria prometido várias vezes que não envia dados de usuários para a China e que armazena todos os dados de usuários dos EUA fora do país asiático. A rede social está sendo processado por supostamente enviar dados de usuários americanos para servidores na China.

O Zoom é uma empresa com sede nos EUA (ao contrário do TikTok), mas até o Google quase cedeu para construir um mecanismo de pesquisa completo feito sob medida para o governo chinês. Sem mencionar que a reputação do Zoom no que diz respeito à segurança cibernética já envolve vazamentos e invasores adolescentes com habilidades em mecanismos de pesquisa.

O Zoom também foi criticado recentemente pela forma como enquadra seu relacionamento com as autoridades policiais dos EUA. A posição implícita da empresa é que ela monitora proativamente apenas o abuso infantil, mas o diabo pode estar nos detalhes — o que mais ela vê enquanto procura por isso? Por fim, disse um porta-voz da companhia ao Gizmodo, a empresa tem o dever de cumprir as leis locais nas dezenas de países em que opera.

Em seu post sobre os memoriais da Praça da Paz Celestial, o Zoom diz que espera que "um dia os governos que constroem barreiras para desconectar seu povo do mundo reconheçam que estão agindo contra seus próprios interesses e os direitos de seus cidadãos e de toda a humanidade”. Na sequência, o texto diz que infelizmente esses governos têm leis e que a empresa é forçada a se adaptar a elas à medida que expande seus serviços. Na explicação de “o que houve de errado”, a companhia diz que “poderia” manter as reuniões censuradas em andamento, mas admite que “haveria repercussões significativas”.

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Precisa de licenças para Windows 10 e Pacote Office? Aqui os preços estão para lá de especiais (R$48)

Posted: 13 Jun 2020 08:20 AM PDT

Hoje em dia, muita gente está trabalhando em casa – ou fazendo um regime híbrido, que deve perdurar por um bom tempo, talvez até para sempre. Diante deste já não tão novo cenário, a segurança cibernética e a eficiência completa da sua máquina se tornam ainda mais importante para a sua rotina, seja para fins profissionais ou não.

Visando essa eficiência, não tem como escapar: você precisa adquirir softwares originais, como o Windows 10, que acompanhe tudo que está sendo desenvolvido e que te ofereça a melhor experiência do usuário possível. Além, é claro, de obter os programas básicos de organização de planilhas, apresentações, editor de texto e imagens, para, caso necessite, usar pessoal e profissionalmente isso como um ativo. O exemplo mais básico é o já conhecido Microsoft Office, indispensável para qualquer um que deseja organizar sua vida. É isso mesmo, não há atalhos.

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Internet Archive encerra programa de e-books grátis após processo de editoras

Posted: 13 Jun 2020 06:41 AM PDT

Em março, o Internet Archive lançou sua Biblioteca Nacional de Emergência, um programa que disponibilizava cerca de 1,4 milhão de livros ao público sem as listas de espera habituais dos programas de empréstimo de e-books. Mas na quarta-feira (10), a organização anunciou que iria encerrar o programa duas semanas antes do esperado, depois que quatro grandes editoras decidiram abrir um processo por violação de direitos autorais.

O Internet Archive explicou em um post que, depois de 16 de junho, voltará a um modelo de empréstimo digital controlado, no qual as bibliotecas emprestam aos clientes cópias digitalizadas de um livro físico, uma de cada vez.

“Alteramos nossa programação porque, na segunda-feira passada, quatro editoras comerciais optaram por processar o Internet Archive durante uma pandemia global”, afirmou a organização sem fins lucrativos. "No entanto, esse processo não envolve apenas a Biblioteca Nacional de Emergência, que é temporária. A ação ataca o conceito de qualquer biblioteca que possui e empresta livros digitais, desafiando a própria ideia do que é uma biblioteca no mundo digital."

Ao eliminar as listas de espera, o programa National Emergency Library tirou das mãos das editoras o controle de como as bibliotecas distribuem os e-books.

No sistema usual, as editoras vendem licenças de dois anos, que custam várias vezes mais do que você pagaria se comprasse o livro. O programa do Internet Archive basicamente permitia que um número ilimitado de pessoas baixasse temporariamente cada e-book um número infinito de vezes entre 24 de março e 30 de junho, a data final original do programa.

Em sua denúncia, Hachette, HarperCollins, Penguin Random House e John Wiley & Sons alegam que, além de violar os direitos autorais, o programa gratuito de e-books do Internet Archive “excede amplamente os serviços legítimos de biblioteca” e “constitui pirataria digital voluntária em escala industrial”.

Além de forçar o Internet Archive a capitular, esse processo tem a capacidade de afundar a organização — mais conhecida por sua Wayback Machine, que captura e mantém registros de páginas antigas da web.

As editoras podem reivindicar em danos até US$ 150.000 por título. Quando você multiplica isso pelos 1,4 milhão de arquivos que o Internet Archive disponibilizou gratuitamente, o número final pode ser astronômico e muito além da capacidade de pagamento da organização sem fins lucrativos. Uma vitória para as editoras colocaria outros projetos do Internet Archive em risco.

Parece que as editoras não estão querendo acabar apenas com a iniciativa temporária de e-books gratuitos do Internet Archive. A denúncia também afirma que os empréstimos digitais controlados são uma “teoria inventada” e que suas regras “foram inventadas do nada e continuam a piorar”. O processo também afirma que a “conflação individual de impressos e e-books do Internet Archive é fundamentalmente falha”.

Os empréstimos digitais controlados, no entanto, não são exclusivos do Internet Archive. É uma estrutura que tem sido apoiada por várias bibliotecas nos últimos anos, incluindo muitas bibliotecas universitárias como a UC Berkeley Library. Se as editoras vencerem esse processo, também podem colocar em risco todo o modelo de empréstimo digital controlado.

Está claro que a decisão do Internet Archive foi destinada a convencer as editoras a desistirem do processo. De acordo com a organização, algumas editoras acadêmicas que inicialmente ficaram descontentes com a Biblioteca Nacional de Emergência acabaram concordando com a iniciativa. Mesmo assim, não está claro se as editoras comerciais fariam o mesmo, pois elas têm tudo a ganhar ao fortalecer sua influência sobre os direitos autorais dos e-books.

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