segunda-feira, 15 de junho de 2020

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Parece que o Pixel 4a só será lançado em outubro

Posted: 14 Jun 2020 03:13 PM PDT

Dado tudo o que está acontecendo, pode demorar um pouco até que o próximo celular intermediário do Google chegue às lojas.

Embora a maioria das principais especificações técnicas do Pixel 4a, o sucessor do smartphone mais vendido do Google, já tenha sido revelada graças a uma série de vazamentos, sua data oficial de lançamento continua sendo um mistério.

Por um tempo, muita gente acreditou que o Google lançaria o Pixel 4a em maio no Google I/O, como foi no ano passado com o Pixel 3a.

Essa data de lançamento foi adiada para o começo do segundo semestre, depois que o surto de coronavírus levou o Google a mudar de ideia e trocar seu encontro anual presencial por uma apresentação ao vivo por streaming, mesma coisa que fizeram muitas outras empresas que tinham eventos marcados.

Agora, o notável vazador Jon Prosser afirma que encontrou evidências para sugerir que isso tudo era uma ilusão.

“Parece que o Google atrasou o Pixel 4a DE NOVO”, ele tuitou neste fim de semana. “O anúncio ainda será feito em 13 de julho, mas no sistema, o modelo ‘Black’ está para ser lançado em 22 de outubro”. Ele acrescentou que os registros não mencionam um modelo “Barely Blue”, sugerindo que o Google pode ter abandonado esta cor completamente.

“Esperei a semana inteira para relatar isso para ver se havia algum erro no sistema”, continuou Prosser em um segundo tweet. “Mas já confirmei várias vezes neste momento. Estou atento às coisas e ao desenvolvimento, já que isso pode mudar mais uma vez."

Esse atraso coincidiria com a forma como o Google lidou com outro anúncio importante, o lançamento do beta público do Android 11. Ele foi adiado no começo do mês em meio aos protestos contra a brutalidade policial após a morte de George Floyd. Em um tweet anunciando a notícia, o Google disse que “agora não é hora de comemorar”.

Realmente, agora parece um momento difícil para dar uma olhada no mais recente gadget de tecnologia como se nada estivesse acontecendo. Mesmo assim, eu não consigo deixar de pensar que, considerando todos esses supostos atrasos e a enxurrada de vazamentos que já vimos, o Google já está com o Pixel 4a pronto para ser lançado neste momento e está apenas esperando a aprovação comece a mandá-lo para as lojas.

Prosser sugere isso, acrescentando que adiar o Pixel 4a até o outono provavelmente adiará o lançamento do telefone principal do Google, o Pixel 5, também. Obviamente, tudo é apenas conjectura neste momento, mas faria sentido que esse atraso tenha um efeito dominó na programação de lançamentos do Google (não muito diferente do que vimos com a cadeia de filmes de super-heróis da Marvel).

Você pode conferir nossa cobertura anterior sobre os rumores do Pixel 4a e as especificações que vazaram aqui.

As informações indicam que o próximo smartphone intermediário do Google terá uma câmera frontal em um buraquinho, processador Qualcomm Snapdragon 730 e chip de segurança Titan M embutido, além de conta com a opção de carregamento sem fio.

Quanto ao preço, há rumores de que ele vai custar a partir de US$ 349, um preço agressivo na briga com seu principal concorrente, o iPhone SE, a volta da Apple aos aparelhos desta faixa de preço mais acessível. Infelizmente, parece que não haverá um Pixel 4a XL.

Dado o grande sucesso da última linha de celulares intermediários do Google, o Pixel 3a e o Pixel 3a XL, tem muita coisa em jogo neste lançamento. Portanto, não é uma surpresa que o Google prefira ser cuidadoso e esperar um pouco, pelo menos até que o mundo esteja um pouco menos maluco.

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Programa de transferência de renda ajudou a combater desmatamento na Indonésia, diz estudo

Posted: 14 Jun 2020 12:32 PM PDT

As soluções para a desigualdade são frequentemente retratadas como entraves para a proteção ambiental. Mas não é preciso escolher uma coisa ou outra. Um novo estudo argumenta que um programa indonésio para ajudar as pessoas a sair da pobreza também salvou árvores. É simples assim: às vezes, você só precisa dar dinheiro às pessoas.

A Indonésia sofre tanto com o desmatamento quanto com a pobreza. A nação foi um dos três países que mais perderam florestas tropicais em 2019, principalmente devido à queima e ao corte de árvores para limpar a terra para a produção de óleo de palma e outros itens.

Enquanto isso, nas últimas duas décadas, a desigualdade de riqueza na Indonésia cresceu mais rapidamente do que em qualquer outro país do Sudeste Asiático. Para ajudar a aliviar este último problema, o país iniciou um programa federal chamado Programa Keluarga Harapan (“Programa Esperanças da Família”) para transferir dinheiro para famílias pobres e colocá-las acima da linha de pobreza.

A nova análise publicada na Science Advances na sexta-feira (12) examinou dados de 266.533 famílias em 7.468 aldeias rurais participantes entre 2008 e 2012. Essas famílias estavam todas localizadas nas 15 províncias que representam metade da cobertura florestal do país e cerca de 80% do desmatamento.

"Usando dados sobre a perda de florestas antes e depois do início do programa, e usando técnicas estatísticas para eliminar o papel de outros fatores que também afetam a perda de florestas, podemos usar […] o Programa Keluarga Harapan como um experimento natural", diz Paul Ferraro, professor de comportamento humano e políticas públicas na Universidade Johns Hopkins e principal autor do estudo. “Podemos usar aldeias que participaram mais tarde no período de estudo como um grupo de controle para aldeias que participaram anteriormente.”

Os autores analisaram dados administrativos, de satélite e de campo georreferenciados. Os resultados sugerem que as aldeias participantes do programa viram a perda de florestas cair em média 30%.

Antes do programa, quando os moradores das aldeias esperavam safras mais baixas, eles normalmente desmatavam mais florestas para plantar mais arroz e outros produtos básicos. Porém, quando receberam pagamentos em dinheiro, muitos conseguiram se sustentar, comprando os produtos necessários e contraindo empréstimos com o dinheiro fornecido pelo governo como garantia.

Em contraste com as descobertas do novo estudo, outra pesquisa publicada no início deste ano descobriu que um programa de transferência de renda no México realmente levou a mais desmatamento, porque o aumento de caixa permitiu que as pessoas consumissem mais produtos que usam mais terra em sua produção. Mas a pesquisa de Ferraro mostra que programas antipobreza e de combate ao desmatamento nem sempre estão em desacordo.

Obviamente, o programa antipobreza por si só não pode resolver o problema de desmatamento da Indonésia, porque não são apenas as pessoas pobres que acabam recorrendo à derrubada de árvores. O Programa Esperanças da Família não afetará quantas árvores as empresas derrubam, por exemplo, e certamente não interromperá o desmatamento por incêndios florestais. Mas Ferraro disse que o estudo ainda é uma fonte de esperança.

“Isso implica que reduzir a pobreza extrema em áreas florestais não está em desacordo com a redução do desmatamento”, disse ele. “De fato, a redução da pobreza extrema pode ser complementar à proteção das florestas.”

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Cientistas criam método para espionar conversas por meio das vibrações do som nas lâmpadas

Posted: 14 Jun 2020 10:24 AM PDT

Como se não tivéssemos o suficiente para nos estressarmos em 2020, pesquisadores do Cyber ​​Security Labs da Ben Gurion University e do Weizmann Institute of Science criaram uma maneira de ouvir o que está sendo dito em uma sala mesmo a longas distâncias, usando equipamentos que custam menos de US$ 1.000. O método recorre a aparelhos capazes de medir mudanças sutis na iluminação de um ambiente causadas pela vibração das ondas sonoras nas lâmpadas.

Já existem muitas maneiras de espionar o que está sendo dito em uma sala de longe. Bugs em eletrônicos, smartphones e computadores comprometidos com malware e até lasers apontados para janelas podem ser usados ​​para escutar secretamente uma conversa privada sem que os alvos saibam. Mas, na maioria das vezes, essas abordagens requerem acesso às salas ou equipamentos, física ou eletronicamente, e podem ser detectadas, o que limita sua eficácia e praticidade.

Essa nova abordagem, que os pesquisadores denominaram Lamphone, é eficaz a grandes distâncias e realmente requer apenas visibilidade da sala através de uma janela. Ah, e que alguém tenha deixado as luzes acesas. O equipamento do Lamphone inclui um laptop para processamento de sinal, um telescópio para fornecer uma visão ampliada e aproximada da sala a distâncias de dezenas de metros e um sensor eletro-óptico que simplesmente converte luz em um sinal elétrico.

O sistema capta mudanças na luz bastante sutis, praticamente imperceptíveis ao olho humano. Quando as ondas sonoras criadas em uma sala atingem uma luminária suspensa, elas também podem fazê-la se mover, mas distâncias infinitesimalmente pequenas. Os humanos podem não perceber, mas um detector sensível pode.

Em um experimento usando três telescópios com diâmetros de lente diferentes a uma distância de 25 metros, os pesquisadores conseguiram capturar o som sendo tocado em uma sala remota, incluindo “Let It Be”, dos Beatles (que era distinguível o suficiente para o Shazam reconhecê-la), e um discurso do presidente Trump (que a API de reconhecimento de fala do Google conseguiu transcrever com sucesso). Com telescópios mais poderosos e um conversor analógico-digital mais sensível, os pesquisadores acreditam que as distâncias de interceptação poderiam ser ainda maiores.

Embora o tipo de lâmpada usada em uma sala não importe, o que não está claro é a eficácia dessa técnica com a iluminação fixada no teto, como os tubos fluorescentes que tornam a vida do escritório tão sombria ou as lâmpadas de luminárias em uma mesa. Seja como for, se você tem alguma coisa a esconder ou se é só paranoico mesmo, é melhor desligar as lâmpadas e usar lanternas ou o brilho das telas para iluminar sua casa.

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Parasita raro e quase erradicado pode ter ressurgido no Vietnã e infectado ao menos uma pessoa

Posted: 14 Jun 2020 07:02 AM PDT

Médicos no Vietnã nesta semana dizem ter feito uma descoberta misteriosa e — se for mesmo o caso — alarmante: um residente local que estava infestado pelo quase extinto verme-da-Guiné. Especialistas ainda estão tentando confirmar se este caso é verdadeiro e, em caso afirmativo, como o verme conseguiu chegar a um país a milhares de quilômetros de distância da África, seu único refúgio remanescente conhecido.

O verme-da-Guiné, formalmente conhecido como Dracunculus medinensis, é um parasita antigo que possivelmente foi relatado até mesmo na Bíblia e nomeado em referência à região africana onde os exploradores europeus do século 17 relataram tê-lo visto pela primeira vez. É um nematoide que depende dos seres humanos como parte de seu ciclo de vida.

O verme geralmente infecta as pessoas através da água potável contaminada com pequenos crustáceos que comeram larvas de vermes. Quando esses primeiros hospedeiros morrem, os vermes se libertam e penetram no abdômen a partir da parede intestinal, onde crescem até a fase adulta e começam a se acasalar.

Quando a minhoca mamãe (que é muito mais longa que os vermes machos e pode se estender até 80 centímetros de comprimento) está pronta para entregar sua descendência, ela migra para perto da superfície da pele, geralmente ao longo de pernas e pés.

Então, ela rompe a pele de maneira bastante dolorosa, causando uma tremenda sensação de queimação, que deixa seus hospedeiros desesperados para se refrescar na fonte de água mais próxima. Assim que isso acontece, a mãe esguicha sua ninhada de larvas na água, onde o ciclo muito perturbador começa novamente.

Desde a infestação até a substituição de um bebê verme, o processo pode levar um ano. Mas ainda pode levar várias semanas dolorosas para que o verme original — ou vermes — seja removido, o que pode deixar as pessoas em risco de outras infecções e com limitações de mobilidade por meses.

Recentemente, na década de 1980, o verme-da-Guiné era comumente encontrado em áreas tropicais e subtropicais da África e Ásia e infectava milhões de pessoas no continente africano anualmente.

Mas um programa de erradicação de décadas combateu de maneira contundente o parasita, fazendo ele ficar reduzido a apenas um punhado de países e casos na África por ano. Esses esforços sofreram um contratempo recentemente, com a descoberta de que o verme também pode infectar cães.

Mesmo assim, ainda se espera que ele seja varrido da face da Terra até 2030. Isso torna o caso potencial no Vietnã ainda mais desconcertante e preocupante.

No domingo, em um artigo traduzido para o inglês, o Saigon Giai Phong Online relatou que os médicos do Hospital Nacional de Doenças Tropicais de Hanói encontraram um jovem com abscessos nas pernas e depois nos braços.

Depois que o homem foi hospitalizado, os médicos removeram "cinco vermes intestinais raros" de suas mãos. O site diz que um desses médicos identificou os vermes como o Dracunculus medinensis, medindo entre 30 e 60 centímetros de comprimento. O médico também observou que esses vermes nunca foram encontrados no Vietnã.

De acordo com Adam Weiss, diretor do Programa de Erradicação do Verme-da-Guiné do Carter Center, uma organização de direitos humanos fundada pelo ex-presidente dos EUA Jimmy Carter, não é impossível que o caso desse homem seja realmente um verme da Guiné.

Tanto este programa quanto a Organização Mundial da Saúde estão tentando entrar em contato com os médicos do Hospital Nacional de Doenças Tropicais do Vietnã para checar se ainda há amostras do verme para verificação. Também é possível que este seja um caso simples de identificação equivocada.

“Quando você considera todas as doenças do mundo, há muitas outras coisas que poderiam ser. E se você não tem o nível de especificidade que exigiríamos, pode ser difícil corroborar", diz Weiss ao Gizmodo por telefone. “Isso não significa que este seja um verme-da-Guiné.”

Por exemplo, existem outras espécies de Dracunculus que assolam o mundo, embora não se tenha registros de que elas infectem regularmente seres humanos. Muitos outros parasitas humanos não relacionados também poderiam se assemelhar à aparência branca e longa da fêmea madura, pelo menos à primeira vista.

O fato de o homem ter comido peixe cru e caranguejos, porém, não exclui a possibilidade de contaminação pelo verme-da-Guiné. Embora ele geralmente se espalhe pela água contaminada, há evidências de que as larvas podem sobreviver temporariamente em peixes de água doce por tempo suficiente para infectar pessoas que comem os animais aquáticos contaminados. O artigo não indica se o peixe comido pelo homem vivia em água doce ou salgada.

Se especialistas externos puderem examinar os vermes, uma olhada no microscópio deverá revelar as principais partes do corpo que confirmariam se é mesmo um verme-da-Guiné, diz Weiss. Certos métodos de preservação podem tornar um exame físico menos útil, pois geralmente secam o verme, mas ainda é possível testar o DNA deles. E se a identidade for confirmada, uma análise genética ajudaria a descobrir se sua linhagem remonta aos parasitas que atualmente vivem na África.

Até agora, os esforços do Gizmodo para entrar em contato com o Hospital Nacional de Doenças Tropicais não foram bem-sucedidos. Mas Dieudonné Sankara, que lidera a equipe de erradicação e eliminação no Departamento de Controle de Doenças Tropicais Negligenciadas da OMS, disse por e-mail que eles estão bem cientes da situação e continuam investigando.

“Como existem outros tipos de parasitas que podem imitar a dracunculíase, novas investigações estão sendo realizadas para confirmar se essa é uma verdadeira doença do verme-da-Guiné”, diz ele. “Se for isso mesmo, serão necessárias pesquisas adicionais e investigações epidemiológicas para entender toda a extensão e como chegou ao Vietnã”.

Se o verme-da-Guiné de alguma forma foi parar no Vietnã, é muito improvável que apenas uma pessoa tenha tido o azar de ser infectada por ele. Portanto, a possibilidade de sua existência no Vietnã precisa ser investigada seriamente, pois pode ter implicações terríveis nos esforços de erradicação. Mas, por enquanto, ainda é muito cedo para adicionar os esses parasitas à lista de coisas horríveis que estão voltando em 2020.

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