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- Banco Central para WhatsApp: calma, cara
- O Solar Orbiter entrou em uma fase importante da sua jornada ao Sol
- Agência dos EUA para de usar cloroquina para tratar casos de emergência de COVID-19
- 11 novidades legais do Android 11 Beta
- App alemão para rastreamento de contatos de infectados pelo coronavírus deve ser lançado esta semana
- Github planeja remover termos como ‘master’ em sua plataforma
- Estudo sugere que lontras marinhas podem ajudar a economia e a preservação do planeta
- França transforma base submarina nazista em galeria de arte digital
- WhatsApp começa a liberar sistema para envio e recebimento de dinheiro pelo app no Brasil
- As CPUs Intel de 10ª geração para desktop têm o limite da arquitetura de 14 nm
Banco Central para WhatsApp: calma, cara Posted: 15 Jun 2020 04:03 PM PDT Nem todo mundo ficou empolgado com o anúncio de que o WhatsApp vai passar a permitir pagamentos e transferências entre usuários do aplicativo. O Banco Central, por exemplo, disse estar “vigilante” ao que vai acontecer com o novo sistema. “O BC vai ser vigilante a qualquer desenvolvimento fechado ou que tenha componentes que inibam a interoperabilidade e limite seu objetivo de ter um sistema rápido, seguro, transparente, aberto e barato”, diz a nota repercutida pelo Convergência Digital. O texto ainda acrescenta que a autoridade monetária “considera prematura qualquer iniciativa que possa gerar fragmentação de mercado e concentração em agentes específicos” Isso pode ser lido como “estamos com medo de que o WhatsApp se torne o grande intermediário dos pagamentos no Brasil” — o que até faz sentido, levando em consideração a popularidade do app no País. A plataforma de pagamentos pelo Facebook conta com a parceria da Cielo e adesão, neste primeiro momento, de Banco do Brasil, Nubank e Sicredi. O serviço permite transferências de até R$ 1 mil sem custos para pessoas físicas usando cartão de crédito e débito. O BC também diz acreditar ser possível integrar o Pix ao WhatsApp. O Pix é a plataforma de pagamentos instantâneos que o BC vem desenvolvendo e espera lançar até o fim do ano. O BC acredita que este projeto tem o potencial de substituir o TED e dar mais agilidade ao sistema bancário, já que estaria disponível 24 horas por dia e sete dias por semana e as transferências que demorariam alguns minutos para acontecer, podendo ser feitas usando QR code ou até o número de celular do destinatário do valor. Não é a primeira vez que um projeto do Facebook, a empresa dona do WhatsApp, enfrenta resistência de autoridades monetárias e financeiras. A Libra, projeto de uma criptomoeda global administrada por um consórcio liderado pela empresa, foi criticada por reguladores europeus e americanos e viu vários parceiros desistirem do projeto. O projeto até mesmo mudou de nome e passou a se chamar Novi. Os pagamentos pelo WhatsApp são um projeto bem mais modesto que a Libra/Novi — ele se baseia no Facebook Pay, que já existe há um tempo nos EUA, não inventa nenhuma moeda para usar o real e aceita cartões de crédito já existentes. Mesmo assim, além do temor de que a funcionalidade poderia facilitar golpes usando engenharia social, há também o risco de que a empresa repita nas finanças o que já fez com os dados e com a publicidade: uma grande concentração de poder nas mãos de uma única empresa. The post Banco Central para WhatsApp: calma, cara appeared first on Gizmodo Brasil. |
O Solar Orbiter entrou em uma fase importante da sua jornada ao Sol Posted: 15 Jun 2020 02:30 PM PDT O projeto Solar Orbiter, uma colaboração entre a Agência Espacial Europeia (ESA) e a NASA, iniciou uma nova etapa crítica da missão após o primeiro encontro íntimo da sonda com o Sol. Nesta segunda-feira (15), o Solar Orbiter completou sua primeira aproximação do Sol, também conhecido como periélio, chegando a um raio de 77 milhões de quilômetros da nossa principal estrela. É um marco significativo para a missão, pois a sonda, lançada em fevereiro, passou da fase de comissionamento para a fase de navegação. Os controladores da missão agora testarão seus diversos instrumentos a bordo nos próximos cinco meses. Somente depois disso que o Solar Orbiter iniciará oficialmente a fase científica da missão. Desenvolvida pela ESA com a ajuda da NASA, a sonda possui 10 instrumentos distintos a bordo, muitos dos quais se complementam entre si. Equipada com seis câmeras diferentes, a sonda proporcionará uma visão do Sol em uma aproximação sem precedentes. O objetivo principal da missão é entender melhor o Sol e como ele cria e controla o ambiente dinâmico dentro do nosso sistema solar. “Nunca tiramos fotos do Sol de uma distância menor do que esta”, disse Daniel Müller, cientista do projeto Solar Orbiter da ESA, em um comunicado à imprensa. “Já tivemos close-ups de maior resolução, por exemplo, tirados pelo Telescópio Solar Daniel K. Inouye no Havaí, no início deste ano. Mas a partir da Terra, com a atmosfera entre o telescópio e o Sol, você só consegue ver uma pequena parte do espectro solar que pode ser visto do espaço.” Representação artística do Solar Orbiter. Gif: ESA/ATG medialab/Gizmodo Essa missão não deve ser confundida com a Sonda Solar Parker da NASA, que foi lançada em 2018. A sonda Parker está atualmente girando pelo espaço à medida que se aproxima cada vez mais do Sol, onde fará um mergulho final – um sacrifício que renderá informações importantes sobre a coroa solar ou atmosfera externa da estrela. Ao contrário do Solar Orbiter, porém, a Parker não possui câmeras. Uma comparação melhor seria o Observatório Dinâmico Solar (SDO) da NASA, que tira imagens de alta resolução do Sol mas a distâncias próximas a 1 AU, que é a distância média entre a Terra e o Sol. O Solar Orbiter está muito mais próximo, atualmente a 0,515 AU do Sol. “Esta é a primeira vez que nossos instrumentos in-situ [a bordo] operam a uma distância tão próxima do Sol, proporcionando-nos uma visão única da estrutura e composição do vento solar”, disse Yannis Zouganelis, cientista adjunto do projeto para a missão. “Para os instrumentos in-situ, isto não é apenas um teste, esperamos resultados novos e emocionantes.” Os controladores da missão agora vão colocar as ferramentas do Solar Orbiter para funcionar, coletando dados preliminares sobre a coroa solar, superfície, heliosfera, campo magnético e partículas dentro do vento solar. As primeiras imagens coletadas pelo Solar Orbiter – que devem ter o dobro da resolução das imagens da SDO – só serão lançadas em julho. No futuro, o Solar Orbiter chegará a menos de 42 milhões de quilômetros do Sol, ou a 0,28 AU, o que é ligeiramente mais próximo do periélio de Mercúrio, de 0,31 AU. A Sonda Solar Parker, para efeitos de comparação, chegará a menos de 6,1 milhões de quilômetros (ou 0,04 AU) do Sol, mas os objetivos da missão são diferentes. Também futuramente, uma série de assistências de gravidade da Terra e de Vênus desviará o Solar Orbiter de sua posição atual ao longo do plano eclíptico planetário por um fator de 24 graus. A essa altitude orbital mais elevada, a sonda escaneará os pólos do Sol e nos dará uma visão dessas esquivas regiões solares, que influenciam o campo magnético do Sol e os ventos solares. É um momento emocionante para estudar o Sol. As descobertas tanto da Sonda Solar Parker quanto do Solar Orbiter devem melhorar drasticamente nossa compreensão do tempo espacial e possivelmente aumentar nossa capacidade de prever erupções solares potencialmente perigosas. The post O Solar Orbiter entrou em uma fase importante da sua jornada ao Sol appeared first on Gizmodo Brasil. |
Agência dos EUA para de usar cloroquina para tratar casos de emergência de COVID-19 Posted: 15 Jun 2020 01:02 PM PDT A Food and Drug Administration (FDA, órgão equivalente à Anvisa) anunciou nesta segunda-feira que retirou a aprovação para o uso da hidroxicloroquina e cloroquina em casos de emergência de COVID-19. A agência disse que é “improvável que [a droga] produza efeitos antivirais” e destacou “sérios efeitos colaterais”. A decisão veio após um pedido de Gary Disbrow, diretor da Autoridade Biomédica de Pesquisa e Desenvolvimento Avançado (BARDA), uma pasta do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA. “O pedido de hoje para revogação é baseada em novas informações, incluindo resultados de dados de testes clínicos, que levou a BARDA a concluir que essa droga pode não ser efetiva para tratar [o COVID-19] e que os potenciais benefícios da droga para tal uso não prevalece sobre os riscos conhecidos e potenciais”, escreveu Denise Hinton, cientista chefe da FDA. A hidroxicloroquina e cloroquina continuam aprovadas para outros usos nos EUA – como o tratamento de lúpus, malária e artrite. Justamente por isso, médicos ainda podem tratar pacientes infectados pelo novo coronavírus no chamado uso “off label”. Além disso, testes clínicos também podem continuar. A BARDA está sob novo comando há menos de dois meses, após o então diretor, Rick Bright, ter sido retirado do cargo depois de pedir mais provas científicas sobre hidroxicloroquina. Bright alegou que ele foi removido de seu posto na BARDA depois de se recusar a dedicar consideráveis recursos financeiros de emergência ao estudo com hidroxicloroquina em vez de terapias comprovadas. De acordo com o site Politico, empresas farmacêuticas doaram milhões de comprimidos de hidroxicloroquina depois que Bright wrote escreveu à FDA um pedido de uso emergencial. Ele afirma, no entanto, que foi pressionado a tomar essa medida. Pelo menos dois estudos divulgados neste mês com ensaios controlados com grupos randomizados, considerado o padrão mais alto na ciência, apontaram que a droga não tinha benefícios para pacientes hospitalizados e nem prevenia a infecção ao coronavírus com uso profilático. Um outro grande ensaio também apontou riscos associados à droga, mas foi retirado após a comunidade científica apontar que os dados não eram confiáveis. A saga da hidroxicloroquinaO tratamento com hidroxicloroquina e azitromicina ficou em evidência depois de o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmar que o país começaria a testar a droga para tratar pacientes com o novo coronavírus e ao longo dos meses repetiu que o medicamento poderia ser um “divisor de águas”. As afirmações de Trump vieram na esteira da divulgação de um estudo francês que mostravam resultados promissores no uso desse coquetel, que posteriormente foi duramente criticado pela comunidade científica. O autor do estudo já havia se envolvido em diversas polêmicas no passado. Em abril, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC) alteraram o texto em seu website removendo a orientações para o possível uso de hidroxicloroquina e cloroquina pelos médicos. No Brasil, o presidente Jair Bolsonaro também apostou na cloroquina – e continua fazendo menções frequentes ao medicamento, que ainda não possui evidências o suficiente para sustentar seu uso amplo. Os dois ex-ministros da saúde do País alertavam sobre os riscos do uso da cloroquina. Em maio, o Ministério da Saúde divulgou um documento que orienta o uso da hidroxicloroquina em pacientes com COVID-19. O texto do ministério mantém a necessidade de o paciente autorizar o uso da medicação e de o médico decidir sobre a aplicar ou não o remédio. O Brasil também anunciou em mais de uma ocasião que estava costurando acordos para trazer hidroxicloroquina ao país. O presidente falou no final de maio, por exemplo, que Trump mandaria 2 milhões de comprimidos para o país. Ensaios amplos com a hidroxicloroquina e cloroquina ainda estão sendo realizados, inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Ainda há a possibilidade de os cientistas encontrarem evidências de que o medicamento pode ser eficaz contra o coronavírus, porém as evidências científicas continuando diminuindo as esperanças. The post Agência dos EUA para de usar cloroquina para tratar casos de emergência de COVID-19 appeared first on Gizmodo Brasil. |
11 novidades legais do Android 11 Beta Posted: 15 Jun 2020 12:31 PM PDT A versão beta do Android 11 finalmente chegou e está disponível para download nos smartphones Pixel mais recentes — mas não se preocupe, ela também será expandida em breve para outros aparelhos. Como o Google teve que cancelar sua conferência Google I/O deste ano por razões óbvias, a empresa não teve a chance de exibir os novos recursos do sistema. Mas fizemos algumas pesquisas para encontrar tudo o que você precisa saber sobre a versão beta mais recente. Como nos anos anteriores, esteja avisado: os recursos na versão beta e no preview para desenvolvedores nem sempre chegam à versão final do Android e podem mudar significativamente. Também há mais por vir: o Android 11 oferece suporte oficial a uma série de novos emojis, embora ainda não tenham sido adicionados ao Gboard. Estas são todas as melhorias e ajustes interessantes que vimos até agora. Se você possui um telefone compatível, pode instalar o Android 11 Beta usando este link e seguir em frente enquanto listamos as novidades. 1. Mais opções no menu de ligar e desligarO menu que aparece quando você aperta e segura o botão liga/desliga foi reformulado no Android 11. Links para suas informações de emergência e as opções Desligar e Reiniciar continuam ali, e a área também mostra seus cartões do Google Pay (conforme as atualizações mais recentes do Android 10 no Pixel) e botões rápidos de controles de smart home, extraídos do aplicativo Google Home. 2. Mais opções de temasAlgumas opções básicas para alterar o tema do seu dispositivo — formas de ícones, cores etc — já apareceram no Android 10, mas o Android 11 adiciona mais algumas — e elas provavelmente serão expandidas nos próximos meses. Para encontrar e aplicar os temas disponíveis, vá para Tela e Temas e papéis de parede em Configurações. 3. Conversas ganharam tratamento especialAs conversas em qualquer aplicativo de mensagens são tratadas de maneira diferente de outras notificações, com sua própria gaveta na lista de notificações. Qualquer conversa também pode ser fixada como um balão na lateral da tela, semelhante ao recurso de chat heads do Facebook Messenger. Vá para Aplicativos e notificações e, em seguida, Notificações nas configurações para gerenciar isso. 4. Você pode priorizar conversasAs conversas já recebem tratamento diferenciado, mas você pode dar a algumas delas um tratamento ainda mais especial. Marque uma conversa como Prioritária tocando e segurando sua notificação. Ela sempre aparecerá na parte superior de seus alertas e as mensagens dessas pessoas poderão aparecer mesmo no modo Não perturbe. Isso é muito útil para priorizar mensagens das pessoas mais importantes. 5. Sugestões de aplicativos na tela inicialVocê fica perdido na hora de encontrar o aplicativo que precisa usar? O Android já coloca os aplicativos usados com frequência na parte superior da gaveta, mas no Android 11, você também pode mostrá-los na tela inicial. Pressione e segure uma parte em branco da tela inicial e escolha Configurações da tela inicial e Sugestões na tela inicial para habilitá-las. A nova linha fica embaixo do dock principal. 6. Um media player em Configurações rápidasNo Android 10, os controles do media player aparecem em uma notificação persistente; no Android 11, você pode colocá-los no painel Configurações rápidas. No entanto, essa opção só aparece se você ativar as opções de desenvolvedor no seu dispositivo — o que significa que este recurso pode não chegar ao código final do Android 11. A opção Reinício de mídia aparecerá no menu de Opções do desenvolvedor. 7. Opções de captura de tela melhoradasFaça uma captura de tela no Android 11 e você verá uma pequena caixa de diálogo pop-up no canto inferior esquerdo, permitindo que você compartilhe ou edite imediatamente. No Android 10, essa caixa de diálogo aparece como uma notificação. Também dá para fazer capturas de tela rolando ou estendidas (para acessar sites inteiros, por exemplo) também aparecerá aqui, mas permanece oculta por enquanto. 8. Um gravador de tela nativo, finalmenteO Android 10 beta tinha um gravador de tela rudimentar, mas foi removido antes do lançamento final. Agora está de volta (e espero que seja para ficar) na versão beta do Android 11. Ele aparece como um ícone no painel Configurações rápidas, mas não por padrão. Você precisará tocar no ícone da caneta na parte inferior esquerda do painel para arrastar a opção Gravação de tela. 9. Dê permissões apenas uma vezAssim como no iOS, o Android 11 permite conceder permissões para uma única ocasião. Assim, um aplicativo de mensagens pode usar seu microfone para gravar um clipe de áudio, por exemplo, mas precisará pedir permissão novamente na próxima vez. Como antes, você pode controlar as permissões de um aplicativo selecionando Aplicativos e notificações e, em seguida, o aplicativo desejado. 10. Permissões resetadas automaticamentePessoalmente, esse é meu recurso favorito. Se o Android 11 detectar que você não usa um aplicativo há algum tempo, ele reseta todas as suas permissões. Se você ativar o aplicativo novamente, ele precisará começar a solicitar permissões do zero, para que você não precise se preocupar com aplicativos antigos que continuam rastreando sua localização ou acessando sua câmera, mesmo sem nunca serem usados. 11. Agende o modo escuroComo vimos no preview para desenvolvedores, com o Android 11, você pode agendar a ativação e a desativação do modo escuro com base no horário. Em Configurações, escolha Tela, Tema escuro e Agenda para fazer suas escolhas — você pode configurar horários personalizados ou ativar e desativar o modo com base nos horários locais do pôr do sol e do nascer do sol. 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App alemão para rastreamento de contatos de infectados pelo coronavírus deve ser lançado esta semana Posted: 15 Jun 2020 11:17 AM PDT A Alemanha lançará em breve seu aplicativo de smartphone para rastreamento de coronavírus, anunciou o ministro da Saúde do país, Jens Spahn, no domingo (14). “Chegará esta semana”, disse Spahn à televisão ARD, embora tenha recusado confirmar uma possível data de lançamento na terça-feira, segundo a Reuters. Desenvolvido em cooperação com a Deutsche Telekom e a empresa de software SAP, o aplicativo alemão funciona de maneira semelhante a outros que estão sendo desenvolvidos em vários países. Ele usa Bluetooth de curto alcance para notificar as pessoas que estão dentro do alcance do smartphone de um usuário se ele tiver testado positivo para COVID-19 e registra essas informações no aplicativo. Na corrida para mapear a propagação do vírus e desenvolver maneiras de contê-lo, as autoridades federais de todo o mundo, da Índia à Itália e ao Reino Unido, começaram a desenvolver e implantar seus próprios aplicativos de rastreamento de contatos de diferentes graus orwellianos. O debate é como esses aplicativos estatais deveriam funcionar. Embora sempre haja perigos inerentes ao transmitir e receber dados de uma população tão grande, especialistas em privacidade argumentam que o rastreamento via dados de GPS ou tecnologia mais invasiva tem uma maior probabilidade de colocar em risco os dados dos usuários do que usar Bluetooth, uma vez que, ao usar esse recurso, não é necessário recorrer a um banco de dados centralizado (e, portanto, hackável). Na Alemanha, garantir que o aplicativo funcionasse nas distâncias corretas usando Bluetooth causou vários atrasos no desenvolvimento, segundo autoridades do governo. Spahn acrescentou que essa ferramenta teria um papel vital na prevenção de uma segunda onda potencial de infecções. Até a presente data, o país viu cerca de 187 mil casos e 8.800 mortes por coronavírus. Em comparação com outros países, a Alemanha conseguiu manter um número de mortes por COVID-19 relativamente baixo, graças a esforços de testes em larga escala e medidas rigorosas de distanciamento social. Na segunda-feira (15), a Alemanha planeja relaxar sua proibição geral de viagens a visitantes de outros países da União Europeia e da Grã-Bretanha. No futuro, adaptará conselhos de viagem específicos para cada país individualmente, como parte de uma reabertura nacional controlada. “Precisamos do equilíbrio certo”, disse Spahn, acrescentando que a reabertura local e a restauração dos serviços religiosos já resultaram em alguns surtos. A Apple e o Google se uniram em abril para desenvolver uma API de rastreamento de contatos para empresas e organizações de saúde pública usarem em seus aplicativos de rastreamento de coronavírus, e desde então ela está integrada em 23 países. Até o momento, os EUA têm hesitado muito mais do que outras nações em adotar a tecnologia de rastreamento de contatos como parte de sua resposta de emergência — e alguns argumentam que é por um bom motivo. [Reuters] The post App alemão para rastreamento de contatos de infectados pelo coronavírus deve ser lançado esta semana appeared first on Gizmodo Brasil. |
Github planeja remover termos como ‘master’ em sua plataforma Posted: 15 Jun 2020 08:51 AM PDT O CEO do Github, Nat Friedman, afirmou que a companhia está trabalhando para substituir termos como "master" (mestre) e "slave" (escravo) por termos neutros como “main” (principal). A plataforma, que pertence à Microsoft, é utilizada por 50 milhões de desenvolvedores para armazenar e atualizar projetos. A discussão sobre os termos acontece na comunidade de programação há mais de uma década, mas o debate racial levantado nos Estados Unidos após a morte de George Floyd incentivou que algumas lideranças tomassem decisões. Os termos Master/Slave geralmente são utilizados no hardware, arquitetura e códigos para se referir a um dispositivo, base de dados ou processo que controla outro. No Github, o termo “master” é utilizado para apontar o principal ramo de um repositório. A plataforma de hospedagem de código-fonte não é a única a seguir essa direção. Projetos de código-aberto e outras empresas começaram a discutir abertamente a possibilidade de substituir os termos. Entre elas, o Android Open Source Project (AOSP), a linguagem de programação Go, Curl e PHPUnit. Em outras empresas, como na Microsoft, Apple e Google, engenheiros de software anunciaram que abririam discussões sobre as bibliotecas internas que utilizam esses termos. Algumas entidades não utilizam os termos master/slave, mas tinham expressões como blacklist (lista negra) e whitelist (lista branca), que provavelmente serão substituídas por blocklist (lista de bloqueio) e allowlist (lista de permissão). Alterações como essa acontecem há algum tempo. Os pioneiros foram Drupal e Django, que mudaram as expressões em 2014. O Python, por sua vez, retornou ao debate em 2018 e decidiu mudar o termo "slave" para "worker" (operário) ou "helper" (ajudante) e "master process" para "parent process" (processo primário). A transição dos termos levanta outras discussões, para determinar quais palavras serão utilizadas a partir de agora – Maya Kaczorowski, gerente de produtos do Github, pediu no Twitter para que a indústria adotasse uma terminologia uniforme. O Github parece já estar decidido e o projeto do Git está considerando alterações oficiais também, apesar de haver programadores contrários às alterações. Embora muitos recorram à ginástica mental para defender a continuidade dos termos somente pela resistência em adotar termos que não possuem conotações raciais, outros apontam que essas mudanças podem quebrar ou prejudicar projetos inteiros (ainda não está claro se o Github irá criar uma espécie de redirecionamento para resolver esses problemas ou como será o processo de adaptação). The post Github planeja remover termos como ‘master’ em sua plataforma appeared first on Gizmodo Brasil. |
Estudo sugere que lontras marinhas podem ajudar a economia e a preservação do planeta Posted: 15 Jun 2020 07:39 AM PDT Havia centenas de milhares de lontras marinhas no noroeste da América do Norte. Os povos indígenas os caçavam de maneira sustentável por milhares de anos. Mas na década de 1740, com o advento do comércio marítimo de peles do Pacífico, as pessoas começaram a caçá-las em uma escala muito maior, vendendo suas peles grossas e luxuosas por lucros cada vez maiores. No final do século 19, elas estavam quase extintas. Um novo estudo avalia os custos e benefícios econômicos da reintrodução de lontras marinhas na região do Pacífico Norte. Olhando para um pequeno canto da Colúmbia Britânica, no Canadá, a pesquisa considera que trazer lontras de volta geraria quase US$ 40 milhões em novos benefícios econômicos e seria bom para os ecossistemas e o clima. O desaparecimento das lontras levou a grandes mudanças ecológicas. As lontras marinhas comem até um terço do seu peso corporal por dia, e seus alimentos incluem caranguejos, mexilhões e ouriços do mar. Sem lontras marinhas por perto para comê-las, as populações de mariscos cresceram. Os pescadores se aproveitaram disso abrindo novos pontos de pesca ao longo da costa do Pacífico canadense. Agora, graças a projetos de restauração nas décadas de 1960 e 1970, as lontras estão voltando à região, o que levou a mudanças transformacionais. No artigo, uma equipe liderada por Edward Gregr, professor da Universidade da Colúmbia Britânica, examina se essas mudanças são economicamente positivas. Lontras comem mariscos, e mariscos comem algas. As florestas de algas fornecem abrigo a toneladas de animais marinhos e também sugam carbono da atmosfera. Com as lontras do mar diminuindo as populações de mariscos, os ecossistemas florestais de algas estão começando a prosperar. Isso ajuda a sequestrar o carbono e também cria habitats mais saudáveis para peixes. Além disso, como as lontras marinhas são super divertidas, fofas e inteligentes, os turistas vêm para vê-las. Isso tudo cria benefícios econômicos. Porém, com muito menos frutos do mar para pescar — incluindo valiosos como a amêijoa-gigante e o caranguejo sapateira-do-pacífico — a reintrodução de lontras marinhas poderia ameaçar a pesca e a economia de mariscos. Isso criou um conflito que o novo artigo publicado na Science tenta desvendar. Mudanças na população de vida marinha vs. lontras na costa da ilha de Vancouver. Gráfico: Science Os cientistas desenvolveram uma estrutura de modelagem para pesar o impacto das lontras na pesca de mariscos contra os benefícios econômicos de reintroduzi-las. Concentrando-se na costa oeste da Ilha de Vancouver, a equipe combinou dados de campo, dinâmica da rede alimentar e dados econômicos para mostrar uma imagem clara da região sem lontras e com lontras. Os resultados sugerem que o valor monetário geral do aumento do turismo, da pesca de peixes e do sequestro de carbono excederá em muito as perdas causadas pela pesca comercial impactada. A pesca de salmão e outros peixes e a captura de carbono trouxeram grandes benefícios econômicos e, para a surpresa dos autores, o maior benefício foi o aumento do turismo. Os autores descobriram que, embora as perdas para a pesca de moluscos totalizassem cerca de US$ 5,4 milhões, os benefícios da reintrodução de lontras totalizariam US$ 39,6 milhões. “Esperávamos que a recuperação de algas tivesse um valor considerável, por isso ficamos satisfeitos que os resultados ecológicos refletissem nosso entendimento”, disse Gregr em um email. “Mas ficamos um pouco surpresos com o quanto mais turistas estavam dispostos a pagar pelas lontras marinhas.” Embora as descobertas mostrem que trazer as lontras de volta seria um benefício geral, os autores descobriram que esses benefícios não são distribuídos igualmente. Os povos indígenas não serão ajudados, por exemplo, pelo benefício do turismo, já que os turistas provavelmente não visitarão suas terras. Ao mesmo tempo, as tribos cultivavam moluscos na área como forma de gerar renda. A reintrodução de lontras marinhas poderia reduzir esse rendimento. Qualquer programa de reintrodução precisa levar isso em conta e criar programas para distribuir de forma mais equitativa os benefícios e encontrar oportunidades alternativas de receita. O estudo se concentra especificamente na ilha de Vancouver, de modo que os custos e benefícios específicos da reintrodução de lontras podem variar em diferentes localidades. Mas os autores esperam que seu modelo de custo-benefício seja útil para os conservacionistas que estão trabalhando para restaurar populações em outros lugares. Também poderia ajudar a modelar o impacto econômico da reintrodução de outros animais, especialmente aqueles que, como as lontras marinhas, estão no topo da cadeia alimentar. “Os predadores do ápice tendem a influenciar a estrutura dos ecossistemas”, disse Gregr, o que pode dificultar a reintrodução deles. “A reintrodução de lobos no parque de Yellowstone teve efeitos igualmente dramáticos.” De fato, da mesma maneira que a caça de lontras marinhas levou à disseminação de caranguejos e mexilhões que, por sua vez, esgotaram as florestas de algas, a caça a lobos cinzentos no Ocidente ajudou as populações de coiotes a prosperar, o que empobreceu as populações de raposas e teve vários outros impactos. Ao criar um modelo para avaliar os custos e benefícios da conservação, os autores esperam ajudar a informar quem comanda esse tipo de política. Obviamente, os benefícios econômicos não são os únicos que os formuladores de políticas devem considerar. Diante de uma crise climática que se agrava rapidamente, o sequestro de carbono, por exemplo, traz benefícios além do dinheiro. Mas este novo estudo mostra como os conservacionistas podem trabalhar para garantir que a política do oceano e do clima não ocorra às custas das comunidades vulneráveis. “Hoje em dia, infelizmente, muitas vezes precisamos colocar quantias em dólares em ecossistemas, estoques de espécies em recuperação e os serviços prestados por elas para justificar a conservação”, Brent Hughes, ecologista da Universidade Estadual de Sonoma, que não trabalhou no estudo, disse em um e-mail. Mas como alguns fatores transcendem os benefícios ou custos econômicos, como os impactos nos pescadores de marisco dos povos das Primeiras Nações, ele reforça a importância de envolver as comunidades impactadas no planejamento de conservação. The post Estudo sugere que lontras marinhas podem ajudar a economia e a preservação do planeta appeared first on Gizmodo Brasil. |
França transforma base submarina nazista em galeria de arte digital Posted: 15 Jun 2020 06:30 AM PDT Uma base submarina nazista construída há quase oito décadas em Bordeaux, na França, foi projetada para abrigar 43 submarinos alemães, chamados U-Boot. Eles causaram estragos durante a Segunda Guerra Mundial, mas hoje não há sinais de submarinos ou guerra nessa base. Agora, ela se chama Bassins de Lumières e é a maior galeria de arte digital do mundo. Bassins de Lumières abriu suas portas para o público em junho. As autoridades planejavam inaugurá-la em março, mas adiaram seus planos por causa da pandemia do novo coronavírus. A Bassins de Lumières é uma das cinco principais estruturas construídas na França durante a Segunda Guerra Mundial, de acordo com o site da galeria. As outras estruturas foram construídas em Brest, Lorient, Saint-Nazaire e La Rochelle. Os alemães iniciaram a construção na base em 1941 e contaram com 6.500 pessoas, entre voluntários, contratados e trabalhadores forçados para concluí-la. A base passou a funcionar em 1943, segundo o Al Jazeera, mas foi usada por menos de dois anos. Ela é feita de quase 600 mil metros cúbicos de concreto armado. Bassins de Lumières possui quatro piscinas de pouco mais de 100 metros que podem ser atravessadas por passarelas, de acordo com a France 24. Tem espaço para quase 39.000 metros quadrados de projeções. Para projetar a obra, a galeria utiliza 90 projetores de vídeo e 99 quilômetros de cabo de fibra óptica. Você pode estar se perguntando, como funciona exatamente uma galeria de arte digital? Bem, o nome já fiz muita coisa. Bassins de Lumières vai projetar gigantescas renderizações digitais de obras de artistas famosos, ambientadas com músicas, nas paredes da base submarina. Algumas paredes da galeria têm mais de 90 metros de comprimento e 11 metros de altura. As piscinas também fazem parte de um cenário que torna a galeria especial. A arte se reflete nas piscinas, e contribui para a criação de uma experiência imersiva. O espaço atualmente apresenta as obras do artista austríaco Gustav Klimt, que liderou a Sucessão de Viena – o início da arte moderna na Áustria. Também estão expostas as coloridas obras abstratas do artista alemão Paul Klee. As exposições de Klimt e Klee estarão em cartaz até janeiro de 2021. Para transformar a base em uma galeria, os idealizadores tiveram que reequipá-la para fins de segurança. Embora tenha sido um desafio, os organizadores disseram que a Bassins de Lumières é o espaço perfeito para a arte digital. “O espaço é mágico. Mistura concreto, grandeza, água e reflexos”, disse Augustin de Cointet de Filain, diretor da Bassins de Lumières, à AFP. “Quando visitamos o espaço, sabíamos que tínhamos que trabalhar com ele. Tivemos essa epifania e soubemos que tínhamos que expor aqui.” The post França transforma base submarina nazista em galeria de arte digital appeared first on Gizmodo Brasil. |
WhatsApp começa a liberar sistema para envio e recebimento de dinheiro pelo app no Brasil Posted: 15 Jun 2020 05:24 AM PDT Há muito tempo se fala que o WhatsApp testa formas de envio de dinheiro pela plataforma, com a empresa, inclusive, fazendo testes na Índia. Nesta segunda-feira (15), o WhatsApp anunciou que o serviço de envio e recebimento de dinheiro pelo app começará a ser disponibilizado gradualmente no Brasil a partir de hoje. Com a solução, os usuários poderão pagar por transações feitas com contas comerciais ou simplesmente transferir dinheiro para amigos e familiares diretamente da área de chat. A opção de transferência de dinheiro será disponibilizada no ícone de clipe na janela do chat (no mesmo local onde aparecem as funções de enviar contato, localização e áudio), só que com o nome “Pagamento”. Para autorizar as transações, o usuário deve cadastrar um PIN de 6 dígitos ou usar o sistema de biometria do celular. De acordo com o WhatsApp, os parceiros iniciais da iniciativa serão cartões de débito e crédito com bandeira Visa, Mastercard, Nubank, Sicredi e Woop Sicredi. Os pagamentos serão processados pela Cielo e pessoas físicas não pagarão taxas, enquanto empresas terão uma taxa de processamento para receber de clientes. Para transações de envio de dinheiro para pessoa física, diz o WhatsApp, só será possível fazê-lo por meio de cartão de débito num primeiro momento (posteriormente será possível fazê-lo por meio de cartões de presente, por exemplo), e haverá alguns limites para operações. As pessoas poderão enviar até R$ 1.000 por transação, receber até 20 transações por dia com um limite de R$ 5.000 por mês. Já para transações com contas comerciais, poderá ser usado tanto débito quanto crédito, com a diferença que o comerciante deverá criar uma conta Cielo via Facebook Pay. Como configurar para enviar e receber dinheiro pelo WhatsApp (pessoa física)Em vídeo, o WhatsApp explica que o usuário deve ao ícone de clipe de papel, que aparece na janela de chat, e escolher a opção Pagamento. Como é o primeiro acesso, você poderá colocar um valor para enviar para alguém e o sistema identificará que não tem um cartão registrado. Nesta parte, ele dará a opção “Adicionar sua forma de pagamento”. Aí começa a parte de cadastro. Primeiro, você deverá criar um PIN de seis números, além de colocar nome e CPF. Na sequência, será solicitado que você coloque os dados bancários (seu cartão de débito ou crédito), seguido de uma confirmação de cadastro que pode ser enviada via SMS ou notificação. Como configurar para enviar e receber dinheiro pelo WhatsApp (pessoa jurídica)
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As CPUs Intel de 10ª geração para desktop têm o limite da arquitetura de 14 nm Posted: 15 Jun 2020 04:11 AM PDT Quanto a Intel pode extrair de sua arquitetura de 14 nm? Bastante, principalmente porque as coisas não foram como planejadas para o processo de 10 nm. Depois de seis anos no mesmo processo e cinco na mesma arquitetura, essa última rodada de processadores para desktop ainda consegue ter alguns diferenciais, principalmente no STIM (material de interface térmica de solda) de matriz mais fina que ajuda a melhorar o desempenho térmico e um impulso clock de até 5,3 GHz em sua CPU de ponta, o Core i9-10900K. Mas quando você executa os benchmarks e os compara com outros processadores no mercado, fica claro que a Intel atingiu seu limite com os 14 nm. Depois de todo esse tempo, a Intel realmente precisará encontrar uma maneira de passar para uma arquitetura menor de transistor (provavelmente 7 nm) se quiser competir com a AMD. A Intel tem usado o mesmo processo de 14 nm nos últimos seis anos. Durante esse período, a AMD fez grandes progressos com seus processadores para desktop, aumentando notavelmente a velocidade do clock e a contagem de núcleos, enquanto passava para um processo de 7 nm. O ditado atual é que a Intel ainda possui os melhores processadores para aplicativos de núcleo único, como jogos, enquanto a AMD possui os melhores processadores para tarefas de múltiplos núcleos, como renderização em 3D. Mas a AMD ainda está fabricando CPUs sólidas para jogos também. Especialmente os Ryzen de terceira geração que têm desempenho comparável aos processadores da Intel quando emparelhados com a mesma placa gráfica. E a AMD geralmente é mais barata, tornando as opções com custo benefício melhor do que as CPUs Intel, dependendo do modelo e para o que você precisa de um determinado processador. Embora a Intel possa se sobressair no desempenho de núcleo único — que é o que os jogos realmente confiam — , ela também usa um arquitetura e um processo praticamente antigo par fazer isso. Os 10 nm da intel, que finalmente foram lançados no ano passado com sua arquitetura móvel Ice Lake, tiveram dificuldades. O chefe financeiro da Intel, George Davis, reconheceu que as CPUS de 10 nm "não serão o nó tão forte quanto as pessoas esperariam dos de 14 nm" durante uma conferência do banco Morgan Stanley em março de 2020.
Mas enquanto a Intel se autodenomina como o processador de jogos mais rápido, eu esperava um desempenho muito melhor do Core i9-10900K da Intel, especialmente se comparado ao Core i9-9900K. Pelo que experimentei, se você acabou de comprar um Intel Core i9-9900K de dois anos ou Ryzen 9 3900X de um ano, não deve se arrepender de sua compra. Entre transcodificação, renderização e jogos, o Core i9-10900K não é uma melhoria impressionante sobre o Intel Core i9-9900K, especialmente para justificar o gasto de US$ 488 nos EUA. A Intel também me enviou seu Core i5-10600K, e pelo preço e desempenho é uma compra muito mais razoável por US$ 262. Ele possui um clock de impulso de 4,8 GHz, embora eu geralmente tenha atingido velocidades de 4,9 GHz. O core i9-10900K alcançou a velocidade máxima de 5 GHz nos meus testes, mesmo com a tecnologia Thermal Velocity Boost da Intel e a tecnologia Turbo Max da Intel, que temporariamente dão ao processador um aumento de 10 a 200 MHz em temperaturas mais baixas do núcleo. Mas, independentemente de você optar por uma opção de gama alta ou média, precisará desembolar mais dinheiro para uma nova placa-mãe, pois a Intel redesenhou seu soquete novamente. Isso é difícil para alguns quando os 14 nm estão chegando ao fim da vida e com os 7 nm no horizonte. A obtenção de uma nova placa-mãe é mais justificável com o Core i5-10600K, pois ele oferece um desempenho estelar de 1080p em jogos ultra, mas se você é um entusiasta que procurar espremer até o último quadro possível, verá apenas uma pequena melhora no desempenho pelo dobro do preço do Core i5 de gama média, embora o Core i9-10900K tenha mais quatro núcleos. Mas vamos aos resultados para que você possa ver por que estou com dificuldades para me impressionar com as últimas CPUs topo de linha da Intel. Para este teste, usei: uma GPU RTX 2080 Ti, placa-mãe Asus Rog Maximus XII Extreme, memória G.Skill Trident Z Royal de 16 GB (2x 8 GB) DDR4-3600, SSD de 500 GB da Samsung 970 Evo NVMe M.2, Seasonic Focus GX-1000 e para o resfriamento um sistema Corsair H150i Pro RGB 360 mm. Uma das coisas que notei imediatamente foi a temperatura dos dois processadores. Elas ficam entre 70 e 75 graus Celsius enquanto estavam sob carga. É verdade que usei um cooler robusto, mas isso parece apoiar as alegações da Intel de que afinar o STIM da matriz melhorou o desempenho térmico. No entanto, o consumo de energia nunca foi superior a 250 W, enquanto outros testes viram chegar a 330 W. Essa pode ser a razão pela qual eu vi um desempenho medíocre em comparação: falta de energia, embora 330 W seja uma quantidade absurda de energia para sugar e a maioria das pessoas não montará PCs projetados para sustentar esse tipo de consumo de energia. Outro problema foi que os núcleos no i9-10900K nunca atingiram 5,3 GHz, mesmo depois que eu segui a sugestão da Intel de mudar a solução de resfriamento NH-D15 da Notcua para o H150i Pro RGB de 360 mm da Corsair, ou do ar para o resfriamento líquido tudo em um. Parece que nem o H150i foi suficiente para diminuir a temperatura, de modo que a tecnologia Thermal Velocity Boost e Turbo Boost Max pudessem entrar em ação e me fornecer a potência prometida pela Intel. Nossos benchmarks mostraram que o Core i9-10900K não bate o Ryzen 9 3900X em cargas de trabalho multicore, segundo os meus testes. (Eu, infelizmente, não tinha as gerações atuais do Ryzen, então eu comparei com nossos dados de benchmark). Onde o Core i9-10900K obtém respeitosos 37650 pontos no Geebench 4, o Ryzen 9 3900X obtém 39850. O Ryzen 9 3900X também bate o Core i9-10900K quando se trata de tempos de transcodificação e renderização em 3D. Enquanto o processador AMD transcodificou um vídeo 4K para 1080p no Handbrake em 264,2 segundos (4,4 minutos), o processador Intel transcodificou o mesmo vídeo em 360 segundos (6 minutos). Essa disparidade continua nos tempos de renderização em 3D com o Blender. O Ryzen 3900X pode renderizar uma imagem 3D em 158,2 segundos (2,6 minutos), enquanto o Core i9-10900K renderiza a mesma imagem em 279 segundos (4,7 minutos). Isto não é uma surpresa desde que o Ryzen 9 3900X é um processador de 12 cores/12 threads, embora o Core i9-10900k tenha 10 cores/20 threads, e a AMD é melhor em lidar com cargas de trabalho multi-core. Mas aqui está a surpresa disso tudo: o Core i9 10900K não superou seu antecessor, o Core i9-9900K, que tem 8 cores/16 threads. Entrei em contato com a Intel, mas infelizmente não recebi as respostas até o momento (No momento, estou aguardando uma nova CPU e uma nova placa-mãe para fazer os testes novamente). Apesar das diferenças de placa-mãe, nossos dois testes contavam com as mesmas especificações. É possível que a placa-mãe cara que estou usando não seja capaz de lidar com o tanto de potência do Core i9-10900K precisa, mas novamente não tenho certeza se o problema aqui é a placa Asus ROG Maximus XII Extreme. O Core i9-9900K transcodificou o vídeo 4K em 351 segundos (5,9 minutos) e renderizou a mesma imagem3D em 231 segundos (3,9 minutos). No entanto, no Geekbench 4, o 9900K teve uma pontuação menor multi-core, 33912 comparado com 37650 do 10900K. Na pontuação single-core, o 9900K ganhou por pouco, com 6109 contra 6015. Embora o 10900K tenha um clock que atinge até 5,3 GHz, eu nunca atingi esses números, chegando ao pico de 5 GHz, mas mesmo com a otimização de IA ligada, eu vi velocidades entre 4,8 GHz – 4,9 GHz. Isso sugere que não há muito ganho de uma geração para outra baseado nos núcleos. O 10900K claramente oferece melhor processamento multi-core comparado com o 9900K devido aos seus dois cores extra, mas isso não explica por que o 9900K teve desempenho melhor que o 10900K no Blender e no Handbrake.
A Intel ainda é incomparável no desempenho de núcleo único em comparação à AMD, 5981 contra 5376 do Ryzen 9. Em um jogo como o Civilization VI, onde o tempo de execução da IA do Ryzen é de 9,08 ms a 4K, o tempo de execução da Intel é de 6,4 ms. No entanto, voltando ao Core i9-9900K, foi um pouco mais lento no Civilization VI a 6,9 ms. Até o Core i5-10600K teve a pontuação do Civlization VI perto dos dois Core i9: 6,5 ms. Sua pontuação de núcleo único no Geekbench 4 não ficou muito atrás dos dois em 5836, mas foi muito mais lenta em cargas de trabalho de vários núcleos — o que não é surpreendente para um processador de 6 núcleos/12 threads. Passando para o desempenho dos jogos, o Core i5-10600K é realmente uma das melhores CPUs de nível intermediário que você pode obter, considerando preço e desempenho. Está dentro de cinco frames por segundo comparado com o Core i9-9900K em Shadow of Tomb Raider e teve desempenho parecido no Far Cry 5. O i5-10600K pode até conseguir a média de 60 fps em 4K na maioria dos jogos com ajuda da RTX 2080 tI. O Core i9-10900K obtém cerca de 10 a 15 fps a mais na maioria dos jogos que o i5-10600K com a mesma GPU, superando mais de 130 fps em todos os jogos, exceto no Total War: Warhammer II. Não há dúvida de que, se você deseja o melhor desempenho absoluto em jogos, usa o i9-10900K. Mas a proposta de valor não é tão grande quanto o i5-10600K e à alta demanda de energia. Questões suspeitas e não resolvidas à parte, além do Core i9-10900K, a Intel sempre conseguiu criar melhores processadores a cada geração, mesmo com o mesmo processo de 14 nm. O quanto que vale a pena atualizar ou colocar em seu próximo equipamento depende do que você seja que seu PC faça e de quanto dinheiro você está disposto a gastar, claro. Se você não precisar de cargas de trabalho com vários cores, o Core i5-10600K oferece bastante desempenho e, mesmo se você não tiver uma RTX 2080 Ti, ainda obterá um desempenho ultra de 1080p mais do que suficiente com a ajuda de uma RTX 2060 Super. O que você está economizando na CPU, você poderá colocar na GPU, algo que eu recomendo bastante. O I9-10900K é para um grupo de nicho e, se você quiser, vá em frente. Mas a proposta de valor não é suficiente para mim. Mas, considerando que a Intel deve mudar para um novo processo no próximo ano, não parece a melhor ideia para pegar o que é, espero, uma CPU de sua última geração de processo de 14 nm. Se você precisa absolutamente de uma CPU Intel no momento, essa i5-10600K é um ótimo negócio, mas a próxima geração de processadores Ryzen da AMD é esperada ainda este ano e a Intel passa para um processo menor (e provavelmente muito mais rápido e eficiente) no próximo ano pode ser melhor esperar, a menos que você precise do desempenho estelar de 1080p agora. Leia-me
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