quarta-feira, 17 de junho de 2020

Gizmodo Brasil

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Crystal UHD é a nova linha de TVs 4K da Samsung com recursos para o público gamer

Posted: 16 Jun 2020 03:34 PM PDT

TV Samsung Crystal UHD

Além dos números imensos das TVs 8K, a Samsung também mostrou nesta terça-feira (16) seu portfólio de aparelhos 4K durante evento virtual. Basicamente, a empresa tem duas linhas: uma sofisticada (Q60, Q70, Q80, Q95) e uma de entrada, batizada de Crystal UHD.

Crystal UHD

Se você está interessado em entrar no mundo 4K com um modelo novo, talvez você deva ficar de olho nesta linha Crystal UHD que, de forma bem resumida, é um painel LCD/LED, só que com recursos adicionais de conectividade e a presença do processador Crystal UHD, que promete melhorar a qualidade de imagem.

De bate pronto, uma das coisas mais bacanas da série é o modo game, que diminui o tempo de resposta e otimiza a exposição de luz em cenas escuras. Além disso, ela tem conexão Bluetooth, permitindo que o jogar conecte seu fone de ouvido na TV e não incomode ninguém com explosões dos jogos.

Samsung Crystal UHD

Mesmo sendo a série de entrada, a TV também conta com suporte a diversas assistentes de voz. Num primeiro momento, a Alexa já estará disponível. No terceiro trimestre, a Samsung diz que a assistente da própria companhia, a Bixby, já estará falando português e, por fim, o Google Assistente deve chegar à TV no último trimestre. Os comandos são executados por meio do controle da TV.

As características acima são da versão TU8000, mas há uma versão mais simples, TU7000, em diferentes tamanhos.

Preços sugeridos pelos modelos Crystal UHD:

  • TU7000 43" – R$ 2.299,00
  • TU8000 50" – R$ 2.699,00
  • TU8000 55" – R$ 3.299,00
  • TU8000 65" – R$ 4.699,00
  • TU7000 70" – R$ 7.299,00
  • TU8000 75" – R$ 8.299,00
  • TU8000 82" – R$ 16.999,00

Novas QLEDs 4K

Os modelos de pontos quânticos estão disponíveis em diferentes tamanhos e com boa parte dos recursos da Crystal UHD, só que aqui temos uma qualidade de imagem superior, segundo a Samsung, com brilho maior e 100% de volume de cor.

Como boa parte da linha, o modelo de número maior é o mais sofisticado e, consequentemente, o mais caro. Então, o melhor modelo é o Q95T, enquanto o de entrada é o Q60T.

Falando de características comuns a ela, as TVs têm bordas infinitas e um sistema de otimização de game, melhorando desempenho e otimizando imagens escuras. Sobre áudio, os modelos contam com alto-falantes espalhados para dar uma noção que o som acompanha a dinâmica dos objetos em cena. A ideia aqui é criar uma espécie de efeito sonoro 3D.

Samsung QLED 4K Q70
Samsung QLED Q70T. Crédito: Samsung

Na parte de software, a plataforma Tizen usada nas TVs Samsung contará com um novo recurso curioso multitela. Será possível, por exemplo, assistir a um programa de TV e espelhar a tela do seu celular com o app Smartview, fazendo que as imagens fiquem lado a lado. De acordo com a marca, os usuários poderão usar assistir algo e acompanhar em tempo real redes sociais para checar a repercussão.

Recurso de tela dividida das novas TVs QLED 4K da SamsungRecurso de tela dividida das novas TVs QLED 4K da Samsung

Como ocorre desde o ano passado, as TVs suportam AirPlay, da Apple, além de contarem com Apple TV+. Como a Crystal UHD, as QLEDs de 2020 têm suporte às mesmas assistentes: Alexa, Bixby e Google Assistente.

Preços sugeridos das TVs QLED 2020:

  • Q60T 50" – R$ 3.099,00
  • Q60T 55" – R$ 4.099,00
  • Q70T 55" – R$ 4.999,00
  • Q80T 65" – R$ 10.999,00
  • Q70T 75" – R$ 12.999,00
  • Q70T 85" – R$ 19.999,00

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Samsung traz nova linha de TVs 8K ao Brasil apostando que teremos conteúdo ainda neste ano

Posted: 16 Jun 2020 03:11 PM PDT

Samsung QLED 8K 2020

A Samsung trouxe no ano passado as primeiras TVs 8K no Brasil, ainda que não tivesse muito conteúdo com esta resolução. Nesta terça-feira (16), a companhia anunciou duas novas séries de aparelhos, praticamente dobrando a aposta, só que desta vez o discurso da empresa foi um pouco diferente.

"Até o final do ano, os consumidores poderão usufruir de streaming e videogame em resolução 8K", disse Erico Traldi, diretor de produto da divisão de TV da Samsung Brasil, durante apresentação. A notícia é interessante, pois antes disso a aposta da empresa consistia em melhorar conteúdos Full HD ou 4K de modo que parecessem 8K.

Não sabemos ainda qual console suportará tal resolução, mas neste ano teremos novidades tanto da Sony como da Microsoft. No streaming, ainda não existe transmissão via 8K, mas se pintar algo deve vir da Netflix, porém vai ser interessante ver qual será a conexão necessária para isso. A Netflix, por exemplo, recomenda conexão de 25 Mbps para 4K.

Q950T e Q800T

Detalhes de resolução à parte, vamos falar das duas linhas de TVs 8K. Aqui, a que tem o número maior é a mais sofisticada. Então, o modelo mais avançado é o Q950T.

Com uma tela de 85 polegadas de pontos quânticos, visualmente a principal característica da Q950T é seu design quase sem bordas. A Samsung diz que 99% da parte frontal da TV é display puro. O modelo também é bem fino, com uma espessura de 1,5 cm.

Enquanto não chegam os conteúdos 8K, a Samsung aposta no upscaling, a melhoria das imagens por meio de seu processador Quantum 8K, que está presente também no modelo Q800T. Aliás, uma das novidades proporcionadas pelo chip é o que a empresa chama de "inteligência de som anti-ruído".

Para entender o funcionamento, pense que alguém está passando o aspirador na sua casa enquanto você assiste a um programa. O sistema reconhece o ruído e aumenta o som da voz para que a pessoa entenda o que é dito, apesar do barulho.

Fisicamente, a Q800T é um pouco diferente: ela tem borda infinita, mas não tão fina quanto a Q950T. A Samsung argumenta que esta linha é para tentar popularizar a categoria 8K. Então, ela tem diferentes tamanhos de display (começando em 65 polegadas), mas ainda é bem cara para boa parte da população.

Os modelos têm conexão única — é possível fazer com que todos os fios fiquem em uma central, evitando aquele emaranhado de cabos atrás da TV — e são compatíveis com suporte no gap, que faz a tela ficar praticamente rente à parede.

Os modelos suportam três assistentes de voz. Ele sai da loja com Alexa; no terceiro trimestre, passa a suportar a Bixby em português, e o Google Assistente chega no quarto trimestre. Como ocorre desde o ano passado, os modelos suportam iTunes e AirPlay, da Apple.

Preços sugeridos pelos modelos Q950T e Q800T:

  • Q800T 65" – R$ 17.999,00
  • Q800T 75" – R$ 26.999,00
  • Q950T 75" – R$ 39.999,00
  • Q950T 85" – R$ 99.999,00

The Frame

Ainda falando em modelos topo de linha, a Samsung disse que eu julho chegaria a nova versão da The Frame, uma TV super fina de resolução 4K que parece um quadro.

TV Samsung The Frame 2020

Ela conta com o modo quadro, no qual o usuário pode selecionar obras de arte pré-carregadas pela Samsung (vem 20 pré-carregadas) ou adquirir imagens por meio de um sistema de assinatura.

Como nos modelos 8K, ela pode ser pendurada com o suporte no gap, conta ainda com o sistema de conexão única e tem o controle remoto único (se você tem TV a cabo, pode controlar a TV e o set-top-box da operadora com o equipamento da Samsung).

Preços sugeridos para os modelos The Frame:

  • LS03T 43" – R$ 5.999,00
  • LS03T 55" – R$ 7.999,00

Atualização (19h38): preços atualizados de acordo com novo comunicado da Samsung

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Inteligência artificial consegue revelar rostos de fotos borradas com pixels

Posted: 16 Jun 2020 02:07 PM PDT

Imagem de demonstração da tecnologia que revelar rostos de fotos borradas com pixels

Existem muitas razões para preservar a identidade e privacidade das pessoas que aparecem em imagens compartilhadas em redes sociais. Porém, alguns métodos são mais efetivos do que outros, como demonstram pesquisadores da Universidade Duke com uma nova ferramenta que pode revelar rostos que foram pixelados.

Uma das grandes buscas do processamento de imagem é encontrar uma ferramenta capaz de aumentar a resolução de uma imagem digital sem perder detalhes ou nitidez nem criar objetos visuais esquisitos.

Os smartphones modernos são capazes de capturar imagens em resoluções bem maiores do que 20 megapixels, mas as câmeras digitais já estão por aí há muito mais tempo, produzindo arquivos de imagens digitais de resolução bastante baixa quando comparados diretamente com imagens recentes.

E enquanto as telas das TVs e dispositivos móveis ganham mais e mais pixels – já estamos entrando na era do 8K – a necessidade de ferramentas que possam aumentar a resolução efetivamente aumenta.

A abordagem típica para aumentar a resolução de uma imagem é começar com a versão em baixa resolução e usar algoritmos inteligentes para prever e adicionar detalhes e pixels, a fim de gerar uma versão em alta resolução artificialmente.

Se a resolução for muito baixa, porém, e não tiver muitas informações, detalhes muitas vezes se perdem nesse processo, resultando em uma aparência excessivamente suavizada, especialmente em rostos de pessoas.

A abordagem que uma equipe de pesquisadores da Duke University desenvolveu, chamada Pulse (Photo Upsampling via Latent Space Exploration, ou ampliação de fotos vai exploração de espaço latente, em tradução livre), aborda o problema de uma forma totalmente diferente, aproveitando o progresso feito com o aprendizado de máquina nos últimos anos.

Demonstração dos resultados do PulseDemonstração dos resultados do Pulse (a última linha na imagem) com o processamento de uma imagem em baixa resolução (a linha central) em comparação com a original (a linha de cima) em alta resolução. Imagem: Universidade Duke

O Pulse começa com uma imagem em baixa resolução, mas não funciona a partir dela, nem a processa diretamente. Em vez disso, a ferramenta utiliza a foto como uma referência para um gerador de faces baseado em inteligência artificial. Esse gerador utiliza GAN — Generative Adversarial Networks ou redes neurais contraditórias generativas. Deste modo, o software cria imagens realistas aleatoriamente.

Já vimos estas ferramentas serem utilizadas antes em vídeos onde são gerados milhares de imagens inexistentes mas realistas, mas neste caso, após a criação das faces, elas são reduzidas à resolução da referência original em baixa resolução e comparadas contra ela, procurando por correspondências.

Um processo totalmente aleatório deveria levar décadas para encontrar uma face de alta resolução que corresponda à amostra original, mas a inteligência é capaz de encontrar rapidamente uma comparação próxima e depois fazer ajustes graduais até produzir um resultado que corresponda à amostra original de baixa resolução.

É uma abordagem pouco ortodoxa que provavelmente não teria sido pensada a uma década atrás, mas dada a rapidez com que as tecnologias de deepfakes evoluíram ao longo dos últimos anos, os pesquisadores estão lidando com esses problemas a partir de novos pontos de vista.

As imagens em alta resolução criadas pela Pulse ainda não são perfeitas, e definitivamente há uma diferença notável entre as fotos em alta resolução que ela gera em relação às fotos em alta resolução capturadas pelos pesquisadores para fins de teste.

Mas conforme o software for melhorado, ele poderia ser utilizado para fins nobres e outros fins preocupantes.

Nossas melhores fotos de átomos são, na melhor das hipóteses, manchas borradas, mas no futuro, isso poderia ajudar a revelar imagens nítidas das partículas. Por outro lado, revelar o rosto de pessoas que foram ocultadas de imagens é uma clara invasão à privacidade e um risco à preservação de identidade.

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Cientistas alertam que COVID-19 pode causar diabetes

Posted: 16 Jun 2020 12:09 PM PDT

Pessoa segura seringas e ampola de insulina, kit usado em tratamento de diabetes. Crédito: Getty Images

Infelizmente, a pandemia de COVID-19 pode causar uma segunda enfermidade em algumas pessoas: diabetes. Cientistas alertam que pessoas com diabetes preexistente têm um risco maior de desenvolver complicações graves devido à doença viral. Ao mesmo tempo, a infecção também pode aumentar o risco de desenvolver diabetes. Não está completamente claro por que existe esta relação entre as duas condições.

Desde o início, sabemos que problemas crônicos de saúde, como diabetes tipo 1 e tipo 2, podem aumentar o risco fatal de uma infecção pelo novo coronavírus. Um estudo do Reino Unido sugere que ter um ou outro tipo de diabetes pode aumentar a chance de morte de duas a três vezes, além de ter descoberto que cerca de 30% das pessoas que morreram de COVID-19 tinham diabetes tipo 2 na época.

Mas também existem evidências crescentes de que esse conexão existe nos dois sentidos — que o vírus aumenta o risco de uma pessoa desenvolver uma diabetes recém-iniciada. Em alguns casos, pacientes com COVID-19 desenvolveram rapidamente cetoacidose diabética, uma complicação grave em que o açúcar no sangue aumenta dramaticamente e pode causar coma se não for tratado imediatamente com altas doses de insulina.

Diabetes é simplesmente a falta de controle corporal sobre o açúcar no sangue. Isso pode acontecer de algumas maneiras diferentes, mas muitas vezes está conectado ao hormônio insulina, que regula o açúcar no sangue.

Pessoas com diabetes tipo 1 são incapazes de produzir insulina, geralmente desde criança. Pessoas com diabetes tipo 2, geralmente desenvolvida na fase adulta, perdem a capacidade de produzir insulina ou seus corpos param de responder a ela normalmente. Existem também outras formas de diabetes que podem ocorrer temporariamente, como o diabetes gestacional durante a gravidez.

É um distúrbio complicado, causado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais, incluindo estresse. Mas os cientistas suspeitam que a infecção por COVID-19 possa trazer sua própria influência para o quadro.

Neste fim de semana, um grupo de especialistas em pesquisa em diabetes assinou uma carta publicada do New England Journal of Medicine, apresentando a teoria de que o vírus pode ter um "efeito diabetogênico" que vai além do estresse causada pelo corpo por qualquer infecção grave.

É sabido que o vírus infecta as células do nosso corpo ligando-se aos seus receptores da enzima conversora de angiotensina 2 (ACE2). Esses receptores são facilmente encontrados nas células da garganta, onde o vírus costuma se alojar. Mas eles também são encontrados nas células que compõem nosso pâncreas e outros órgãos-chave que regulam a insulina e nosso metabolismo.

Portanto, escrevem os autores, é plausível que a infecção possa de alguma forma afetar as funções relacionadas ao açúcar no sangue, enquanto essas mesmas funções, se já danificadas pelo diabetes, podem tornar a infecção mais prejudicial.

Os autores também citam pesquisas que mostram que algumas pessoas que pegaram o vírus SARS original (um parente próximo do coronavírus por trás do COVID-19) há mais de 15 anos também desenvolveram casos agudos de diabetes.

No momento, porém, há muitas incógnitas, alertam os autores. "Não está claro se as alterações do metabolismo da glicose que ocorrem em um início repentino na COVID-19 grave persistem ou perdem a intensidade quando a infecção se resolve", dizem.

Mesmo que esses sintomas diabéticos não sejam duradouros, ainda há a chance de que eles possam aumentar o risco de alguém desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida, da mesma forma que o diabetes gestacional.

Por outro lado, existe a preocupação de que o metabolismo a longo prazo de pessoas com diabetes preexistente que sobrevivam à infecção possa terminar em uma situação pior. Outras perguntas incluem se o diabetes relacionado ao coronavírus se parece mais com o tipo 1 ou o tipo 2 ou se pode representar outro tipo nunca antes visto.

Para responder a essas perguntas, os autores anunciaram a criação de um registro de pacientes para rastrear a extensão dos casos de diabetes potencialmente relacionados ao COVID-19, bem como para estudar melhor com o diabetes preexistente afeta esses pacientes.

O que quer que esses médicos acabem descobrindo, é mais um lembrete de que levará anos para realmente entender toda a extensão dos danos que o COVID-19 causa.

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Fizemos uma curadoria das melhores vagas do InfoJobs para você, desenvolvedor ou programador, que tá precisando de um trampo

Posted: 16 Jun 2020 11:59 AM PDT

Os softwares já estão em toda parte e a expectativa para um futuro próximo é que a tecnologia esteja ainda mais presente, por meio de chips programáveis, do conceito de Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial.

A digitalização e a robotização devem eliminar várias profissões que existem hoje – segundo a consultoria Ernst & Young, serão pelo menos 10 até 2025. E mesmo as que permanecerem serão profundamente modificadas, pois todas as áreas farão uso de tecnologia. Ou seja, os profissionais que a dominarem se destacarão.

Você pode não querer virar um escritor profissional, ainda assim, deve achar essencial aprender a ler e a escrever. Essa deve ser a nova lógica para o aprendizado da linguagem de programação. Por isso, a disciplina tida como uma das habilidades essenciais do século 21 já é vista como a nova alfabetização.

Pensando nisso, o Gizmodo Brasil, em parceria com o InfoJobs, fez uma curadoria com 20 das melhores vagas da plataforma de recrutamento e seleção para você que é desenvolvedor ou programador – ou ainda está se tornando um- e que está em busca de um novo emprego. Confira!

Vagas de desenvolvedor

Desenvolvedor Web – Front End

Vaga CLT de Desenvolvedor Front End para profissionais de nível pleno em São Paulo – SP.

Experiência mínima de 2 anos em desenvolvimento Front End. O profissional irá trabalhar com desenvolvimento de interfaces para sites institucionais, e-commerces, hotsites, em conjunto com Designer e desenvolvedor back-end. Conhecimento técnico e ferramentas: JavaScript (ES6), React ou Vue.js, HTML(5), CSS(3), jQuery, LESS ou SASS, Grunt ou Gulp e GIT, WordPress, noções de SEO, noções de UX, PHP e Laravel.

Exigências: área e especialização profissional em Informática, TI, Telecomunicações – Programador/Desenvolvedor

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Desenvolvedor Web – Back End

Vaga CLT de Desenvolvedor Back End para profissionais de nível pleno em Campinas – SP.

O profissional irá executar tarefas como: desenvolvimento de sites, hotsites; desenvolvimento de sistemas; desenvolvimento de Apps híbridos; melhoria contínua/manutenção. Desejável conhecimento em: Angular JS, Vue.js, AWS EC2 e RDS.

Exigências: experiência com C#, Asp. Net Core, Web API, SQL Server, Javascript. Ensino superior em áreas correlatas.

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Desenvolvedor Full Stack

Vaga PJ de Desenvolvedor Full Stack para profissionais de nível sênior em Olímpia – SP.

Experiência mínima de 2 anos trabalhando com a estrutura Ruby e Rails. Necessário inglês fluente (conversação e escrita), experiência em design da API REST; experiência com o JS e o framework React; escrever um código limpo e testá-lo; e AWS e Docker.

Exigências: área e especialização profissional em Informática, TI, Telecomunicações – Programador/Desenvolvedor

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Desenvolvedor Web – Professor

Vaga para professor no Rio de Janeiro – RJ.

Dar aulas de programação Web. HTML/CSS, JAVASCRIPT, JAVA SE, JAVA EE, POSTGREE SQL, banco de dados ORACLE, NODE.JS, REACT e ANGULAR. Aplicar atividades e esclarecer dúvidas dos alunos.

Exigências: ensino superior completo; Oracle, PostgreSQL; Java e JavaScript.

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Desenvolvedor .Net

Vaga CLT de Desenvolvedor .Net para profissionais de nível pleno ou sênior no Rio de Janeiro – RJ.

Empresa especializada em tecnologia, sistemas e soluções digitais.

Exigências: ter o superior completo ou estar cursando nas áreas correlatas de TI. Vivência em Javascript, Angular e SQL Server; e já ter trabalhado com MVC e TTD, .Net Core.

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Desenvolvedor C

Vaga CLT de Desenvolvedor C para profissionais de nível pleno em Santo André – SP.

Exigências: graduação completa em alguma das áreas da tecnologia da informação. Experiência em uma ou mais das linguagens de programação: PHP, JAVA, C, VB; experiência em linguagem SQL.

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Desenvolvedor iOS

Vaga PJ de Desenvolvedor iOS para profissionais de nível sênior em São Paulo – SP.

O profissional irá trabalhar com IoT, inteligência artificial e diretamente com libraries para comunicação Bluetooth e Beacon. Diferenciais: conhecer C/C++; Objective-C; e conhecer projetos ou ter participado de projetos com bluetooth.

Exigências: ensino superior completo; experiência prévia em programação iOS com foco em Swift; conhecer CoreLocation e CoreBluetooth.

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Desenvolvedor Android

Vaga CLT de Desenvolvedor Android para analistas em São Paulo – SP.

O profissional irá atuar com análise, desenvolvimento, teste e implantação dos aplicativos Android; manutenção dos serviços utilizado pelos aplicativos; análise de viabilidade e estimativas de esforço; desenho e arquitetura de solução. Diferencial: conhecimento em programação iOS.

Exigências: ensino superior completo; experiência em Java Android; bons conhecimentos em Android API; domínio do SQLite e banco de dados em geral (SQL); fortes conhecimentos em estrutura de dados e algoritmos de ordenação; conhecimentos em ferramentas como SVN, Git e Bitbucket; conhecimentos em ferramentas de gestão de bugs (Jira); conhecimentos em automatização de testes TDD.

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Desenvolvedor Mobile E-Commerce

Vaga CLT de Desenvolvedor Mobile E-Commerce para consultores que estejam dispostos a trabalhar no modelo home office. Sede em São Paulo – SP.

Exigências: área e especialização profissional em Informática, TI, Telecomunicações – E-commerce; Java; Json; React; eCommerce Oracle ATG.

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Vagas de programador

Analista Programador .Net

Vaga CLT de Programador .Net para analistas em São Paulo – SP.

Atuar com desenvolvimento de Front-End e Back-End de aplicações Web; desenvolver os requisitos dos projetos conforme definições de negócio e técnico; propor soluções inovadoras para melhoria contínua do software; realizar testes funcionais dos desenvolvimentos realizados; experiência em desenvolvimento de aplicações Web utilizando as ferramentas: MS Visual Studio 2017, VSCode, Crystal Report, SQL Server 2016 (transact SQL) e Azure Devops. Conhecimentos avançados em: Angular, Bootstrap, ASP.NET Core, ASP.NET MVC, TypeScript, WebAPI/WCF (Rest e SOAP), C, HTML5, CSS3, JavaScript, Jquery, Entity Framework SOLID.

Exigências: ensino superior completo; inglês intermediário; programação em ASP, VB.Net, Ruby, R, Python, PHP, MATLAB, jQuery, JavaScript, Java, HTML, .Net, Cuda extensions, CSS, COBOL, C++, C+, C#, C, ASP.Net, Erlang; sistemas operacionais NetBSD; e ERP.

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Programador de Sistemas

Vaga CLT de Programador de Sistemas para profissionais de nível pleno em Jundiaí – SP.

Irá desenvolver sistemas informatizados através do levantamento de dados e estudos das regras de negócios inerentes ao sistema e aplicação, dimensionando requisitos e funcionalidades de sistemas, prevendo taxas de crescimento, alternativas físicas de implantação e montando protótipos do sistema.

Realizar auditoria e monitorar a performance do sistema e aplicação, identificando e corrigindo falhas e executando procedimentos para melhorias. Administrar os recursos de rede, banco de dados e ambiente operacional, administrando perfil de acesso às informações, dados e recursos, evitando conflitos de informações. Orientar as áreas de apoio, nas consultas a documentações técnicas e fontes alternativas de informações, simulando problemas em ambiente controlado quando necessário ou acionando suporte.

Exigências: ensino médio completo e experiência como programador de sistemas.

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Programador Python

Vaga de Programador Python para profissionais de nível pleno em São Paulo – SP.

O profissional será responsável pela análise e desenvolvimento de sistemas, realizando programação de Back End em linguagem Python. Responsável pelo desenvolvimento de sistemas legados e implementação de novas funcionalidades, adaptando soluções para atender as necessidades dos sistemas. Desejável: conhecimentos em AWS, arquitetura orientada a eventos, Blockchain, Kubernetes, gestão e configuração de sistemas e experiência anterior no mercado de Exchange.

Exigências: ensino superior completo; experiência em desenvolvimento de software back end; e tecnologias como Python, framework Django, banco de dados MySQL, Rest API, Docker, arquitetura de microsserviços, Linux e testes Unitários.

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Programador PhP

Vaga CLT de Programador PhP para profissionais de nível pleno em São Paulo – SP.

O profissional irá atuar na manutenção do sistema de relacionamento com o cliente, que faz interface com o ERP da empresa, além de desenvolver novas ferramentas. Necessários conhecimentos em MySQL ou MongoDB; conhecimentos do Framework Laravel; e conhecimentos em Linux.

Exigências: ensino superior completo; inglês intermediário; programação em PhP; sistema operacional Linux.

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Programador Delphi

Vaga CLT de Programador Delphi para profissionais de nível pleno em São Paulo – SP.

O profissional irá executar manutenção e customizações em um sistema ERP. Cursos na área de ciência da computação, sistema de informação e afins será um diferencial.

Exigências: ensino superior completo e experiência com a linguagem de programação Delphi e banco de dados SQL Server.

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Programador Front End

Vaga PJ de Programador Front End para profissionais de nível júnior que estejam dispostos a trabalhar no modelo home office. Sede em São Paulo – SP.

Principais atividades: o profissional será responsável pela codificação HTML5 de sites, landing pages, hotsites, e-mail marketing e demais peças para ativação de campanhas digitais. Diferenciais: curso superior completo ou em andamento; conhecimentos em edição de plataformas e-commerce como Loja Integrada, Gocommerce, VTEX e Woocommerce.

Exigências: inglês intermediário e conhecer profundamente User Experience Design, User Interface Design, WordPress, HTML5, CSS3, PHP, SQL Server.

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Programador Ux / Ui

Vaga PJ de Programador UX/UI para profissionais de nível pleno em São Bernardo do Campo – SP.

Compor time de startup para acelerar lançamento do aplicativo, crescer e se desenvolver junto a empresa.

Exigência: superior completo.

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Programador – Laravel

Vaga PJ de Programador Laravel para profissionais de nível pleno em Osasco – SP.

Desenvolvimento de aplicações Web / Desktop Mobile. Conhecimentos em Laravel, Bootstrap, Jquery.

Exigência: ensino médio completo.

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O InfoJobs

O InfoJobs é uma plataforma de oportunidades profissionais, que oferece ferramentas avançadas para gerir os processos seletivos das empresas. Seu objetivo é promover o encontro entre candidatos que buscam oportunidades de trabalho e organizações que desejam selecionar profissionais qualificados. Para isso, contam com uma interface rápida e eficiente de busca de vagas e de currículos, assim como formulários adequados para publicação de um bom anúncio de vaga de emprego e de currículo.

Conheça agora!

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Uma das ferramentas mais úteis do Windows 10 deixou de funcionar com a última atualização

Posted: 16 Jun 2020 10:18 AM PDT

Menu iniciar do Windows 10

A Microsoft teve bastante trabalho para corrigir bugs em suas duas últimas atualizações do Windows 10. Muitos usuários, inclusive eu, se mantiveram na versão 1809 por mais tempo do que o esperado, justamente por causa dos problemas da versão 1903. Um dos erros, por exemplo, impedia que usuários atualizassem para a versão 1903 se tivessem um dispositivo USB ou cartão SD conectado ao PC. Outro bug afetava o Microsoft Game Bar.

A maioria desses problemas já foi resolvida e a versão 1903 está bastante estável – o que é uma boa notícia, já que provavelmente você irá preferir permanecer nela por enquanto. A versão 2004, que foi lançada no final de maio, trouxe de volta uma série de bugs que aparentemente vão demorar para ser corrigidos.

Um desses problemas quebrou a funcionalidade Novo Início (Fresh Start), que permitia reinstalar o Windows 10 sem perder nenhum arquivo pessoal. A funcionalidade é a melhor opção para resetar o Windows 10 para as configurações de fábrica, porque não reinstala os programas inúteis que as fabricantes geralmente incluem em seus PCs.

Os usuários do programa Windows Insider estão relatando problemas na ferramenta Novo Início pelos últimos oito meses, segundo o Techdows. Mesmo assim, a Microsoft ainda não reconheceu publicamente o problema – ele não está listado no site da companhia como um erro conhecido. O Gizmodo entrou em contato com a Microsoft para comentários, mas ainda não recebeu respostas. Atualizaremos a publicação quando/se tivermos um retorno.

Página do Novo Início no Windows 10Essa é a página do Novo Início no Windows 10, versão 1903. Captura de tela: Joanna Nelius/Gizmodo

Para acessar a funcionalidade de Novo Início na versão 2004, os usuários do Windows 10 devem ir até as Configurações > Atualização e segurança > Windows Defender > Desempenho e integridade do dispositivo.

Mas de acordo com os usuários do Windows Insider, não há o botão “Começar” nessa última versão, apenas a opção para clicar em “Informações adicionais”. Clicando nisso, a pessoa é levada para uma página web sobre a funcionalidade. Parece que o problema é o botão que desapareceu, mas esse link colabora com a confusão.

A aba de Atualização do Windows no meu PC lista a versão 2004, mas aparentemente o meu dispositivo não é compatível com esse update no momento. De acordo com o blog do Windows, a Microsoft está “inicialmente limitando a disponibilidade para […] dispositivos rodando o Windows 10 nas versões 1903 e 1909 que procuram a atualização pelo Windows Update”. Eu tenho a versão 1903 e a nova versão não está disponível para mim. Não está claro por que o meu PC é incompatível com a atualização neste momento.

Mas tudo bem, eu não quero atualizar mesmo. Além do sumiço do botão “Começar” na função Novo Início, outros problemas com a versão 2004 incluem: taxa de atualização variável de tela não funcionando como o esperado em dispositivos com Intel iGPU; dificuldade de conectar mais de um dispositivo Bluetooth; erro de parada ao plugar ou desplugar um dock Thunderbolt e um problema com drivers mais antigos de placas de vídeo Nvidia.

É bastante coisa. A expectativa é que a Microsoft consiga resolver esses problemas para que possamos atualizar sem nos preocuparmos com funcionalidades quebradas.

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Reino Unido diz ter encontrado 1ª droga capaz de reduzir mortes por COVID-19

Posted: 16 Jun 2020 08:32 AM PDT

Estrutura do novo coronavírus COVID-19

O tratamento com dexametasona é capaz de reduzir em até um terço a mortalidade entre os pacientes graves com COVID-19, de acordo com resultados de um teste clínico randomizado realizado no Reino Unido que foram divulgados nesta terça-feira (16).

Esse é o primeiro tratamento a mostrar a possibilidade de melhorar as chances de sobrevivência dos pacientes mais graves. O ensaio controlado com grupos randomizados, considerado o padrão mais alto na ciência, foi realizado pelo grupo RECOVERY, da Universidade de Oxford.

A pesquisa envolveu mais de 6.000 pacientes. Desses, 2.104 receberam 6 miligramas de dexametasona uma vez por dia, por via oral ou intravenosa, durante 10 dias. O grupo de controle foi formado por 4.321 pacientes que receberam um tratamento convencional.

Em pacientes que precisaram de um ventilador pulmonar, a dexametasona reduziu a taxa de mortalidade em 35%, o que significa que os médicos preveniriam uma morte a cada oito pacientes ventilados. Nos que precisaram de oxigênio mas não foram ventilados, a taxa de mortalidade foi reduzida em 20%, o que significa que os médicos salvaram uma vida a cada 25 pacientes tratados. Ambos os resultados são estatisticamente significativos.

Não foram encontrados benefícios em pacientes com sintomas leves e que não precisaram de oxigênio.

O estudo completo ainda não foi publicado, nem revisado por pares. As autoridades britânicas, no entanto, anunciaram que irão adotar o tratamento em seu sistema de saúde imediatamente.

A dexametasona é um medicamento pertencente à classe dos corticosteroides e está disponível amplamente, a preços relativamente baratos. A droga é utilizada desde 1960 para tratar diversas doenças, como artrite reumatoide, asma, doenças autoimunes e alguns cânceres. Assim como outros esteroides, a dexametasona reduz a inflamação e suprime o sistema imunológico hiperativo.

Um dos maiores problemas com o COVID-19 é justamente a inflamação e o sistema imunológico dos pacientes. Depois que as pessoas adoecem gravemente, o próprio sistema imunológico ataca os pulmões.

O Stat News aponta que outros estudos demonstraram benefícios no uso de dexametasona em casos de síndromes do desconforto respiratório agudo não relacionados ao COVID-19, embora o benefício tenha sido menor do que os apontados pelo RECOVERY.

Os estudos do grupo RECOVERY, do Reino Unido, são as maiores pesquisas controladas e randomizadas para encontrar tratamentos potenciais para COVID-19. Foi esse o grupo que revelou que a hidroxicloroquina não se mostrava efetiva para a diminuição da letalidade do novo coronavírus – depois de alguns dias da revelação, a Food and Drug Administration (FDA, órgão equivalente à Anvisa) anunciou que interromperia o uso da hidroxicloroquina e cloroquina em casos de emergência de COVID-19.

“Este é um resultado extremamente bem-vindo”, disse o autor do estudo Peter Horby, especialista em doenças infecciosas de Oxford, em um comunicado divulgado pela universidade. “O benefício da sobrevivência é claro e grande naqueles pacientes que estão doentes o suficiente para necessitarem de tratamento com oxigênio, portanto a dexametasona deve agora se tornar padrão de cuidados nestes pacientes. A dexametasona é barata, está disponível amplamente e pode ser usada imediatamente para salvar vidas em todo o mundo.”

O Stat News pinçou um tuíte importante de Atul Gawande, cirurgião, escritor e pesquisador em saúde pública, pedindo cautela. “Depois de todos os recuos, é inaceitável divulgar os resultados do estudo por meio de um comunicado à imprensa sem a divulgação do artigo [científico].”

O RECOVERY afirma que “dada a importância dos resultados para a saúde pública, os pesquisadores estão trabalhando para publicar os detalhes completos o mais breve possível”.

O Reino Unido começará a administrar imediatamente dexametasona em pacientes com COVID-19, conforme anunciou o ministro da Saúde, Matt Hancock. “Estamos trabalhando com o Serviço Nacional de Saúde para que o tratamento padrão contra a Covid-19 inclua a dexametasona a partir desta tarde”, disse Hancock.

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Game é aprovado nos EUA como tratamento para déficit de atenção

Posted: 16 Jun 2020 08:08 AM PDT

EndeavorRX seria um jogo de desviar de obstáculos e pegar itens como muitos outros se não fosse por um detalhe: é o primeiro jogo que poderá ser receitado como tratamento médico. A aprovação da FDA (órgão americano com atribuições semelhantes às da Anvisa) autoriza que médicos receitem o game para crianças entre oito e 12 anos de idade como parte do tratamento para transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH).

O EndeavorRX passou por sete anos de estudos clínicos para ter sua eficácia comprovada. Nós falamos sobre ele lá em 2016, quando ele ainda se chamava Project: EVO. Um dos estudos listados pela empresa diz que um terço dos pacientes com TDAH que jogaram o game por 25 minutos por dia, cinco vezes na semana, por quatro semanas não tiveram mais déficit de atenção mensurável em pelo menos um dos testes de atenção objetiva. Esse avanço se manteve por pelo menos um mês.

No entanto, é preciso ter uma boa dose de ceticismo. Como nota o Verge, este estudo foi feito por médicos contratados pela própria desenvolvedora do jogo, a Akili Interactive. A conclusão também não é tão certeira: os resultados não são suficientes para sugerir que o jogo seja recomendado como alternativa aos tratamentos atuais para TDAH. Também há efeitos colaterais, como frustração e dor de cabeça, que são até leves se comparados ao dos remédios.

Portanto, é mais provável que o EndeavorRX seja usado como um tratamento complementar aos tradicionais. Seja como for, não deixa de ser um momento histórico: estamos vendo pela primeira vez um órgão de controle aprovar um game como tratamento médico.

EndeavorRX ainda não foi lançado. Interessados podem se cadastrar no site da desenvolvedora para receber novidades. Inicialmente, o jogo será compatível com iPhone e iPad.

[The Verge]

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eBay demite executivos após eles intimidarem blogueiros por falarem mal da empresa

Posted: 16 Jun 2020 07:26 AM PDT

Logotipo do eBay em uma caixa. Crédito: Getty Images

A internet dá a opção para que você simplesmente não acesse o que não lhe agrada. No entanto, um grupo de funcionários do eBay quis ir muito além, a ponto de terem sido demitidos da companhia de e-commerce. No caso, eles empreenderam uma campanha de intimidação contra um casal que fazia uma newsletter que eles não gostavam.

A campanha contra os autores da newsletter envolvia supostamente atacar anonimamente o casal por meio de uma variedade de métodos cada vez mais desequilibrados. No fim, o próprio eBay acabou fornecendo ajuda para autoridades federais para identificar as ameaças feitas.

Além de ameaças de morte, o casal também recebeu itens destinados a intimidá-los, como uma "caixa de baratas vivas, uma coroa de funeral e uma máscara sangrenta de porco", segundo o Departamento de Justiça dos EUA. Faziam parte ainda do "kit intimidação" enviar conteúdos pornográficos, um feto de porco preservado e um exemplar do livro que explicava como "sobreviver à perda de um cônjuge".

Em um determinado momento, esses funcionários do eBay, agora demitidos, decidiram vigiar a frente da casa do casal, e dois deles supostamente "pretendiam entrar em um momento na garagem das vítimas e instalar um dispositivo de rastreamento de GPS no carro".

Eles elaboraram e carregavam com eles documentos falsos para mostrar à polícia, no caso de serem abordados, alegando que o casal era alvo de uma investigação contra executivos do eBay, dizem os documentos da Justiça dos EUA.

De acordo com as alegações, os executivos do eBay estavam determinados a "derrubar" a newsletter e os seu autores, pois eles falavam de um processo movido pelo eBay contra a Amazon, alegando que houve extorsão.

O processo foi amplamente abordado em sites grandes e pequenos e, embora não haja pistas no comunicado do Departamento de Justiça sobre o motivo pelo qual esse casal virou alvo, os documentos citam que os executivos da empresa frequentemente (grifo nosso) “discordavam do conteúdo e dos comentários anônimos que aparecem logo abaixo da newsletter".

Então, baseado nisso, parece que os funcionários do eBay se envolveram nesta campanha prolongada de assédio por causa de comentários de um site.

O grupo era composto por uma funcionária terceirizada, Veronica Zea, e outros funcionários com títulos elevados dentro do eBay, como:

  • James Baugh, diretor sênior de segurança;
  • David Harville, diretor global de resiliência;
  • Stephanie Popp, gerente sênior de inteligência global;
  • Stephanie Stockwell, gerente do centro de inteligência global do eBay;
  • Brian Gilbert, gerente sênior de operações especiais de segurança global do eBay.

De acordo com o site WBZ, de Boston, as acusações também incluem dois executivos em cargos mais altos que Baugh, embora, no momento, eles não tenham sido identificados. Antes de sua passagem pelo eBay, Gilbert, um dos envolvidos, era capitão da polícia. Entramos em contato com o seu antigo empregador, o SCPD (Departamento de Polícia do condado de Suffolk), para saber das circunstâncias de sua saída, mas não obtivemos resposta.

Depois que surgiram suspeitas sobre quem estava por trás desse esquema de ciberstalking, os ex-funcionários do eBay mentiram para a polícia e seus próprios advogados, destruíram evidências e conspiraram para criar novos suspeitos e, assim, enganar os policiais que trabalhavam no caso, de acordo com as alegações.

"O eBay foi notificado pela polícia em agosto de 2019 de ações suspeitas de seu pessoal de segurança contra uma blogueira que escreveu sobre a companhia e seu marido", informou a empresa em um blog post. "Como resultado da investigação, o eBay demitiu todos os funcionários envolvidos, incluindo o ex-diretor de comunicações da empresa, em setembro de 2019".

À época, o diretor de comunicação era Steve Wymer, embora atualmente não esteja claro se ele é um dos executivos que não foram identificados no processo. "O eBay mantém seus funcionários em altos padrões de conduta e ética e continuará a tomar as medidas necessárias para garantir que esses padrões sejam seguidos", escreveu a empresa.

Investigações internas mostraram que o ex-CEO do eBay Devin Wenig, que, coincidentemente deixou o eBay em setembro de 2019, não estava envolvido na campanha de ciberstalking.

"Embora as comunicações de Wenig fossem inadequadas, não havia evidências de que ele soubesse sobre [isso] ou autorizasse as ações que mais tarde foram direcionadas para a blogueira e seu marido", escreveu a empresa, citando "várias considerações que levaram à sua partida" do eBay. Da mesma forma, não está claro se Wenig continua sendo suspeito ou a pessoa acusada não identificada neste perturbador e complicado caso de vigilância corporativa.

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É improvável que a Apple lance um smartphone dobrável sem uma tela flexível

Posted: 16 Jun 2020 06:29 AM PDT

Microsoft Duo

Rumores de que a Apple está trabalhando em um smartphone flexível para rivalizar com dispositivos experimentais lançados pela Samsung e Motorola já estão rolando há algum tempo. No entanto, novas especulações sugerem que o iPhone dobrável teria duas telas separadas por uma dobradiça, em vez de uma tela flexível. Não, obrigada.

A informação veio de Jon Prosser, um youtuber que passou a vazar diversas informações sobre a Apple nos últimos meses. No domingo (14), ele tuitou alguns detalhes sobre o dobrável: aparentemente, a companhia está trabalhando em um protótipo que possui duas telas em vez de um painel de plástico que seja flexível, como outros que já estão no mercado.

Tradução: O iPhone “dobrável da Apple não é realmente dobrável. 🧐 O protótipo atual tem duas telas separadas com uma dobradiça. Cantos arredondados em aço inoxidável, como o atual design do iPhone 11. Sem entalhe – há um chanfro minúsculo em um display externo que abriga o Face ID. Os memes são engraçados – mas não parece que eles simplesmente colocaram dois celulares juntos. Mesmo que sejam dois painéis separados, quando as telas são abertas, parecem contínuas e sem falhas.

Presumivelmente, esses detalhes vieram das mesmas fonte(s) que vazaram informações legítimas à Prosser sobre os últimos lançamentos da Apple. Porém, os rumores que ele compartilhou sobre aparelhos futuros, como os óculos de realidade aumentada da Apple (incluindo uma edição especial Steve Jobs, algo que parece ridículo) soa um pouco mais improvável. Não faz muito sentido para a Apple fabricar um celular esquisito que basicamente será dois iPhones separados por uma dobradiça.

Aparelho Surface Duo -- um smartphone dobrável com duas telas na parte de dentroDuvido que a Apple lance um iPhone que seja parecido com o Microsoft Surface Duo. Crédito: Sam Rutherford/Gizmodo

Para ser justa, a Apple recentemente fez uma solicitação de patente cobrindo um conceito similar a esse que Prosser está descrevendo – um dispositivo parecido com o Microsoft Surface Duo com duas telas que, quando abertas, funcionam de forma integrada como se fosse uma só. No entanto, a companhia tem inúmeras patentes com conceitos que nunca viram a luz do dia. E é bastante provável que a companhia tenha uma variedade de protótipos de dispositivos dobráveis em vários estágios de desenvolvimento, para ver qual deles faz mais sentido. Um deles pode muito bem ser esse celular com duas telas.

Mas depois que o mundo viu a Samsung e Motorola lançarem telas flexíveis e realizarem avanços, mesmo que com grandes e pequenas falhas aqui e ali, seria bastante bizarro que a Apple se contentasse com um smartphone dobrável que na verdade seria apenas dois celulares unidos por uma dobradiça. Ele poderia até parecer decente, mas não estou convicta de que surpreenderia ou encantaria alguém – especialmente daqui um ou dois anos, quando as fabricantes irão refinar os displays flexíveis para eliminar problemas com vincos e dobras (estou torcendo para isso).

A Apple pode evitar completamente esses problemas com um design similar ao do Microsoft Duo, mas isso não parece ser uma abordagem que a Apple tomaria. Parece mais provável que a empresa esteja deixando passar as primeiras gerações de dobráveis para trabalhar com seus fornecedores e aperfeiçoar a tela flexível.

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Microsoft pode antecipar lançamento de celular de duas telas para agosto

Posted: 16 Jun 2020 05:32 AM PDT

Aparelho Surface Duo -- um smartphone dobrável com duas telas na parte de dentro

Há alguns meses, começaram a surgir rumores de que o próximo smartphone de tela dupla da Microsoft — o Surface Duopoderia estar à venda bem mais antes do final de 2020, como a Microsoft tinha dito anteriormente. Mas agora, com base em novos rumores, parece que um dos principais objetivos da Microsoft para essa pressa é vencer o próximo Galaxy Fold 2 da Samsung no mercado.

De acordo com Zac Bowden, do Windows Central, a Microsoft espera lançar o Surface Duo antes que a Samsung realize seu próximo evento Galaxy Unpacked, que, segundo fortes rumores, deve ocorrer em 5 de agosto.

Isso significa que a empresa precisará começar a vender o aparelho de duas telas nos próximos dois meses, algo que parece plausível com base em rumores anteriores de que o hardware e o design do Surface Duo foram finalizados há muito tempo e que, nos últimos meses, a Microsoft tem trabalhado em grande parte para refinar a integração de software e aplicativos do Surface Duo.

Como há notícias de que o Windows 10X e o outro dispositivo de tela dupla da Microsoft, o Surface Neo, foram adiados para 2021, dá para entender porque ela quer tanto superar a Samsung. Tanto o Surface Duo quanto o Galaxy Fold 2 compartilham algumas semelhanças: ambos serão caros, produzidos em pequeno volume, terão designs atípicos e rodarão Android. O Duo ostenta duas telas com dobradiça no meio, e espera-se que o Galaxy Fold 2 apresente uma tela grande e flexível que possa ser dobrada ao meio.

Dito isso, não acho que a Microsoft deva estar tão preocupada com as vendas potencialmente canibalizantes do Galaxy Fold 2 do Surface Duo, já que os dois dispositivos estão focados em públicos muito diferentes.

Desde o início, a Microsoft deixou bem claro que o Surface Duo foi projetado mais para uso profissional ou por pessoas obcecadas com produtividade, para que você possa fazer coisas como ler e-mails em uma tela enquanto marca compromissos em um aplicativo de agenda na outra.

Enquanto isso, se o Galaxy Fold 2 for minimamente parecido com o original, embora certamente tenha sua parte de recursos de multitarefa, ainda será mais um dispositivo de entretenimento, destinado a combinar seu telefone, tablet e e-reader em um único aparelho.

Além disso, se considerarmos os rumores de especificações do Surface Duo — que incluem um chip Snapdragon 855 um pouco mais antigo, apenas 6 GB de RAM e uma única câmera de 11 MP — parece que a Microsoft está focando menos em coisas como desempenho puro ou captura de conteúdo.

Em vez disso, está tentando criar um dispositivo que coloque o crescente portfólio de aplicativos móveis de produtividade da Microsoft em algo muito mais fácil de transportar — especialmente para aqueles momentos em que você não deseja usar um laptop.

Para mim, parece que pode não haver tanta sobreposição entre as pessoas interessadas no Surface Duo e no Galaxy Fold 2 quanto a Microsoft teme, embora a preocupação seja compreensível. Com os preços dos dois dispositivos estimados em mais de US$ 1.000, muito poucos compradores vão querer gastar tanto dinheiro nos dois aparelhos.

De qualquer forma, com a Microsoft entrando no jogo pela primeira vez depois de parar de fabricar telefones Lumia em 2017, o segundo semestre de 2020 está se tornando uma temporada realmente interessante para o lançamento de gadgets, especialmente para quem procura um celular chique de duas telas ou de tela única flexível.

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Por que gastar dinheiro é tão gostoso?

Posted: 16 Jun 2020 04:08 AM PDT

Cérebro - Giz Pergunta

Supondo que você não tenha um suprimento infinito de dinheiro – assumindo que seu suprimento de dinheiro seja, como a maioria das pessoas, limitado, poupado e essencial à sua sobrevivência – então perder mesmo que uma parcela dele deveria ser algo doloroso.

No entanto, gastar um monte de dinheiro com coisas que você não precisa geralmente é gostoso, pelo menos naquele momento. O que explica esse fenômeno? Para o Giz Pergunta desta semana, contatamos vários especialistas para descobrir isso.

Scott Rick

Professor Associado de Marketing, Universidade de Michigan

Existem algumas maneiras de pensar sobre os prazeres dos gastos. Na literatura de contabilidade mental, falamos muito sobre utilidade de aquisição (experimentado quando um produto custa menos do que vale para nós) e utilidade de transação (experimentado quando um produto custa menos do que esperávamos). Ambas são fontes rotineiras de prazer, mesmo quando as compras não são obviamente racionais. Por exemplo, posso comprar algo feliz porque está com desconto, mesmo que esse preço de venda seja ainda mais do que o produto vale para mim. Em outras palavras, a utilidade de transação importa mais do que deveria.

Parte do prazer de gastar é motivado por informações erradas: anúncios, declarações ou embalagens que fazem o produto parecer melhor do que realmente é. Mas mesmo com informações perfeitas, existem erros afetivos de previsão – as pessoas pensam que o produto que parece realmente novo e legal hoje permanecerá assim por muito tempo. Geralmente não sabemos com que rapidez a emoção de ter novos produtos desaparece.

Também fiz algumas pesquisas sobre a eficácia da "terapia de varejo". Achamos que fazer escolhas sobre o que você gostaria de comprar ajuda a restaurar um senso de controle pessoal sobre sua vida. Isso pode ajudar a aliviar emoções negativas como tristeza ou ansiedade, que tendem a estar associadas a uma sensação de que forças externas ambientais – como desastres naturais ou pandemias – tomaram o controle. Descobrimos que as compras realmente não ajudam com emoções negativas como a raiva, associadas a um sentimento de que outras pessoas – como chefes ou políticos – exerceram muito controle sobre nossas vidas.

"Na literatura de contabilidade mental, falamos muito sobre utilidade de aquisição (experimentado quando um produto custa menos do que vale para nós) e utilidade de transação (experimentado quando um produto custa menos do que esperávamos). Ambos são fontes rotineiras de prazer, mesmo quando as compras não são obviamente racionais".

Uma R. Karmarkar

Professora Assistente de Gestão e Política Global e Estratégia, UC San Diego, cuja pesquisa desenvolve estruturas teóricas sobre o comportamento do consumidor

Embora as pessoas geralmente estejam familiarizadas com a "dor de pagar", gastar dinheiro também pode ser bom para vários de razões.

Um exemplo fácil de imaginar é quando gastar é o meio para atingir ou realizar uma meta, como comprar um carro para o qual você está economizando. Você já decidiu que gastaria esse dinheiro assim que atingisse seu objetivo. Portanto, durante a compra, há menos sentimentos de perda de dinheiro e mais sentimentos de emoção.

Isso se refere ao conceito de contabilidade mental do campo da economia comportamental, que sugere que as pessoas podem atribuir significado ou valor diferente ao dinheiro que dividiram mentalmente em diferentes categorias. Portanto, "dinheiro para carros novos" pode ser empolgante de gastar, enquanto "dinheiro para aluguel" pode não ser tão divertido, mesmo que você esteja usando a mesma conta corrente.

É provável que compradores de promoção também estejam familiarizados com o princípio econômico de "utilidade da transação", que pode ser pensado como o valor do negócio. Gastar dinheiro geralmente parece bom quando somos capazes de comprar algo a um preço abaixo do esperado.

Gastar também pode ser bom quando acreditamos que está enviando sinais sociais positivos sobre nós mesmos.

Pagar uma garrafa cara de vinho ou um item de uma marca de alta qualidade pode estar relacionado ao fato de outras pessoas reconhecerem que somos capazes de fazer essa compra. Nesse tipo de consumo conspícuo, os gastos acontecem com o objetivo de mostrar aos outros como somos ricos. Mas se você está preocupado que isso faça as pessoas parecerem muito egocêntricas, também nos sentimos bem quando gastamos com os outros. Pesquisas sobre doações altruístas chamam isso de "brilho quente" [warm glow em inglês] – uma emoção positiva decorrente da percepção de que fizemos algo bom, como doar para caridade.

Uma das coisas realmente interessantes que isso destaca é a maneira como o dinheiro assume tantos significados diferentes, dependendo de como, quando e por que o gastamos.

"Pagar uma garrafa cara de vinho ou um item de uma marca de alta qualidade pode estar relacionado ao fato de outras pessoas reconhecerem que somos capazes de fazer essa compra. Nesse tipo de consumo conspícuo, os gastos acontecem com o objetivo de mostrar aos outros como somos ricos".

Catherine Franssen

Professora Associada de Psicologia, Longwood University

Os centros de motivação e recompensa do nosso cérebro (como a área tegmental ventral) estão intimamente conectados. Quando queremos algo, essas regiões cerebrais se tornam fortemente ativadas, secretando dopamina (um neurotransmissor), causando a sensação de que "precisamos disso".

Para acalmar o sentimento ou coçar a coceira, precisamos buscar satisfação (regulada em parte pelas regiões cerebrais próximas e pelo neurotransmissor serotonina). Esses centros de motivação e recompensa do nosso cérebro estão ligados aos nossos bancos de memória, nos lembrando que a compra de coisas provocará essa satisfação e nos ajudará a nos sentirmos bem.

Portanto, não importa qual o motivo do desejo (talvez estejamos ansiosos, tristes ou com medo de não ter o iPhone mais recente), nosso cérebro nos lembra que comprar coisas nos fará nos sentirmos melhor. A partir daqui, podemos ver o problema – nós começamos a gastar dinheiro sempre que algo estressante acontece, uma estratégia que apresenta óbvios riscos financeiros a longo prazo.

Gastar dinheiro pode parecer ruim e, na verdade, desencadeará respostas de dor em nosso cérebro. Sentimos essa dolorosa resposta ao gastar muito mais intensamente quando usamos dinheiro e quando somos pagos em dinheiro. É como se nosso cérebro registrasse quanto trabalho é necessário para pagar por algo. Transferências e cartões de crédito enganam esse sistema, para que não sintamos a dor e possamos nos concentrar apenas no prazer de conseguir coisas novas.

"Esses centros de motivação e recompensa do nosso cérebro estão ligados aos nossos bancos de memória, nos lembrando que a compra de coisas provocará essa satisfação e nos ajudará a nos sentirmos bem. Portanto, não importa qual o motivo do desejo (talvez estejamos ansiosos, tristes ou com medo de não ter o iPhone mais recente), nosso cérebro nos lembra que comprar coisas nos fará nos sentirmos melhor".

Syon Bhanot

Professor Assistente de Economia, Swarthmore College

Há um papel para o "reparo do humor" em estimular o prazer de gastar das pessoas.

Eu argumentaria que boa parte de nossas vidas é bastante incerta e frágil, mas a experiência de comprar algo envolve uma decisão concreta e uma transferência concreta de direitos de propriedade.

Ou seja, quando você compra algo, definitivamente "faz" algo e assume o controle absoluto sobre um item. Eu acho que isso melhora o humor, porque constrói um senso de independência individual e promove um senso de liberdade para escolher nosso caminho na vida. Talvez isso seja um pouco filosófico, mas acho que tem um papel!

Outra idéia da economia comportamental é o viés presente: o desejo de gratificação imediata. Comprar algo envolve conseguir algo AGORA, e em um mundo de dívida com cartão de crédito, muitas vezes significa não pagar por isso por algum tempo. Portanto, de certa forma, estamos empenhados em gastar mais no curto prazo e acumular dívidas – e há evidências em todo lugar de que é isso que as pessoas estão fazendo, especialmente aqui nos EUA.

"Eu diria que boa parte de nossas vidas é bastante incerta e frágil, mas a experiência de comprar algo envolve uma decisão concreta e uma transferência concreta de direitos de propriedade. Ou seja, quando você compra algo, você definitivamente 'faz' algo e assume o controle absoluto sobre um item".

Camelia Kuhnen

Professora de Finanças da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e especialista em neuroeconomia, finanças comportamentais e finanças corporativas

Eu diria que não é a parte do "gastar dinheiro" que faz as pessoas se sentirem bem, na maioria dos casos. Pelo contrário, são as coisas que você recebe com esse dinheiro que fazem você se sentir bem.

Se você não pudesse pagar e conseguisse essas coisas de qualquer maneira, isso seria ainda melhor para a maioria das pessoas. Esses itens são recompensas que você queria. Ao conseguir o que você queria, as áreas de recompensa do seu cérebro experimentam um aumento no disparo neuronal e na liberação de dopamina. Consequentemente, você se sente mais animado, mais feliz, por um breve período de tempo.

Às vezes, gastar dinheiro é uma atividade prazerosa, mesmo quando você não compra coisas. Por exemplo, você pode doar dinheiro para uma causa beneficente e se sentir muito feliz com isso. Sua recompensa não é um objeto físico, mas o "brilho quente" de ajudar alguém. Isso é chamado de "preferências pró-sociais".

Uma coisa a ter em mente é que gastar dinheiro para ganhar uma recompensa agora pode obscurecer a compreensão das pessoas sobre o que acontecerá no futuro.

Se você gastar muito agora, em alguns meses poderá enfrentar restrições financeiras e não conseguir pagar suas contas. Muitas pessoas são tendenciosas no presente, ou seja, valorizam recompensas imediatas muito mais do que recompensas vindas um pouco mais tarde. E esse viés do presente pode causar problemas financeiros para essas pessoas no futuro.

"Ao conseguir o que você queria, as áreas de recompensa do seu cérebro experimentam um aumento no disparo neuronal e na liberação de dopamina. Você consequentemente se sente mais animado, mais feliz, por um breve período de tempo".

Katherine Fox-Glassman

Professora e Diretora de Estudos de Graduação de Psicologia, na Universidade Columbia, cuja pesquisa se concentra na interação entre percepção de risco, tomada de decisão e memória

Eu vou na verdade responder a uma pergunta um pouco mais específica: por que ficamos motivados em gastar dinheiro quando estamos infelizes?

Em um nível, é surpreendente que gastar dinheiro possa nos fazer nos sentirmos bem, pois há décadas de pesquisas mostrando que (em sua maioria) os seres humanos são muito avessos a perdas.

Ian Fleming percebeu essa tendência meio século atrás, fazendo James Bond observar em 007 Contra o Foguete da Morte que, nos jogos de cassino, "o ganho para o vencedor é, de alguma forma estranha, sempre menor que a perda para o perdedor". Algumas décadas depois, Daniel Kahneman e Amos Tversky colocaram alguns números nesse sentimento: em média, as perdas nos afetam duas vezes mais que os ganhos.

A aversão à perda contribui para algo chamado Efeito de Dotação (ou posse): quando possuímos algo, pedimos um preço mais alto para desistir desse algo que alguém que não o possui estaria disposto a pagar para obtê-lo. Em média, há uma proporção de 2 : 1 entre o preço que os "proprietários" estão dispostos a vender seu item e o preço que os "compradores" estão dispostos a pagar. Nossa aversão à perda ajuda a propriedade a dotar itens de maior valor.

E, no entanto, existe uma maneira muito simples que os pesquisadores descobriram para fazer com que os "proprietários" e os "compradores" atribuam o mesmo valor a um objeto: deixe eles tristes.

Jennifer Lerner, Deborah Small e George Loewenstein fizeram isso em um estudo muito inteligente em 2004. Alguns dos participantes fizeram uma tarefa clássica de Efeito de doação incluindo um pacote de canetas marcadores e encontraram o efeito comum: aqueles que ganharam as canetas as valorizava muito mais do que aqueles que apenas as inspecionaram.

Outro grupo de participantes primeiro viu um pequeno trecho de um filme extremamente triste. Embora o trecho não tenha relação com a tarefa de avaliação do presente, os participantes tristes valorizavam as canetas de maneira muito diferentemente dos participantes do grupo do controle neutro: os "proprietários" tristes exigiam preços bastante baixos para se desvencilhar do prêmio e os "compradores" tristes estavam dispostos a pagar mais do que seus colegas neutros.

De fato, os preços nos dois grupos tristes não eram estatisticamente diferentes – a tristeza acabou com o Efeito de Dotação!

Por que a entrada em uma tarefa de precificação quando você já está triste afeta a avaliação de um item? Lerner e seus colegas pensaram que tinha a ver com o fato de a tristeza estar ligada a sentimentos de desamparo – pesquisas anteriores mostraram que, quando estamos tristes, geralmente sentimos que estamos à mercê de nossas circunstâncias. Isso significa que, para sair do nosso estado triste, somos motivados a assumir o controle da nossa situação. Então, quando você é um triste proprietário de canetas marcadoras, está disposto a desistir delas por um preço baixo, porque essa é uma maneira pequena, mas fácil de mudar sua situação atual. E quando você é uma pessoa triste que atualmente não tem marcadores de néon, um caminho para mudar suas circunstâncias pode ser adquirir um novo conjunto de canetas, e tanto faz o preço.

Em suma, Lerner e colegas forneceram apoio empírico à sabedoria convencional de que a "terapia de varejo" é uma resposta natural ao sentimento de tristeza. (No entanto, observe que o estudo deles não mostrou se as pessoas se sentiram melhor depois de comprar os marcadores – apenas que esse sentimento os tornou mais propensos a gastar). Portanto, uma resposta parcial à sua pergunta é que gastar dinheiro é bom porque (nós achamos que) nos permite fazer uma mudança em nosso mundo que nos permita nos sentirmos um pouco mais de controle.

“Em um nível, é surpreendente que gastar dinheiro possa nos fazer sentir bem, pois há décadas de pesquisas mostrando que a maioria dos seres humanos é avessa a perdas”.

Kathleen Vohs

Professora McKnight ilustre e presidente da cadeira  Land O’Lakes de Marketing na Universidade de Minnesota

Gastar dinheiro é bom porque gastar dinheiro é a forma moderna de se envolver no comércio, e os seres humanos têm se envolvido no comércio que remonta aos nossos ancestrais mais antigos.

De fato, os antropólogos pensam que uma das razões pelas quais nossa espécie sobreviveu aos neandertais, com quem compartilhamos o planeta por 10.000 anos, é que descobrimos o comércio e o desenvolvemos de maneira generalizada, enquanto os neandertais mostraram muito pouca evidência de comércio.

O comércio permite que as pessoas consigam mais recursos, aprendam inovações e aumentem sua saúde e bem-estar. É daí que um dos apelidos de nossa espécie vem: homo economicus. O comércio permitiu nossa reprodução e sobrevivência. Nosso uso do dinheiro é uma implementação moderna de nosso desejo de negociar; gastar dinheiro é bom porque é uma maneira de ser social que está associada ao sucesso de nossa espécie.

"Nosso uso de dinheiro é uma implementação moderna de nosso desejo de negociar; gastar dinheiro é bom porque é uma maneira de ser social que está associada ao sucesso de nossa espécie".

C. Monica Capra

Professora de Ciências Econômicas, Claremont Graduate University

Em geral, é o consumo, e não o dinheiro, que cria utilidade ou valor. Valorizamos comida, abrigo, educação, saúde, entretenimento e status. Gastar dinheiro significa que podemos consumir o que precisamos e gostamos, o que nos faz sentir uma satisfação.

Os economistas comportamentais acreditam que a psicologia e a cultura humanas desempenham um papel na determinação de nossas atitudes em relação a gastar dinheiro. Isso explica por que algumas pessoas pegam empréstimos para consumir mais, enquanto outras guardam seu dinheiro, mesmo que isso signifique escondê-lo debaixo do colchão. Independentemente das atitudes, no entanto, gastar dinheiro parece melhor quando as taxas de juros são baixas e os Bancos Centrais usam as taxas como uma ferramenta política para influenciar o consumo.

Muitas pessoas gostam de gastar seu próprio dinheiro em benefício de outras pessoas. Isso acontece, por exemplo, quando as pessoas doam dinheiro para caridade.

Às vezes, doações em dinheiro são dadas a outras pessoas porque as pessoas são altruístas; isto é, as pessoas derivam utilidade da capacidade dos outros de se sentirem bem. Outras vezes, são feitas doações porque as pessoas querem sinalizar para si mesmas que são boas pessoas. Os economistas chamam esse último motivo de "brilho quente".

Em um nível fundamental, no entanto, podemos nos perguntar: por que a evolução escolhe um gosto por gastar dinheiro ou qualquer outro traço que não seja criar descendentes de sucesso? Os economistas que estudam a evolução argumentam que é impossível para os seres humanos ter um entendimento preciso da estrutura causal e estatística do mundo. Por exemplo, não sabemos a probabilidade exata de ter uma prole bem-sucedida a partir de um encontro sexual. Para compensar a incapacidade de conhecer perfeitamente o mundo, a evolução nos equiparia com funções de utilidade sobre o consumo (ou seja, satisfação de gastar dinheiro com coisas ou com outras pessoas) que forneceria uma meta para o nosso comportamento, juntamente com um mecanismo de aprendizado que nos ajudaria a perseguir esse objetivo.

"Os economistas comportamentais acreditam que a psicologia e a cultura humanas desempenham um papel na determinação de nossas atitudes em relação a gastar dinheiro. Isso explica por que algumas pessoas pegam empréstimos para consumir mais, enquanto outras mantêm seu dinheiro, mesmo que isso signifique escondê-lo debaixo do colchão".

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