sábado, 20 de junho de 2020

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O mistério da queda recorde no gelo marinho da Antártida finalmente foi resolvido

Posted: 19 Jun 2020 02:32 PM PDT

O gelo nas regiões polares vem sofrendo as consequências do aumento da temperatura do oceano e da água. Embora as mudanças climáticas provocadas pelo homem tenham consequências para lá de esquisitas, os padrões naturais também podem levar ao caos.

Um exemplo desse caos foi a extensão do gelo marinho assustadoramente baixa na Antártida em 2016 e 2017. A extensão do teve uma queda muito grande em todos os lugares, mas particularmente no mar de Weddell, perto da Península Antártica. Entre as esquisitices da primavera e do verão austral naqueles anos, havia um buraco do tamanho da Holanda no gelo, conhecido como polínia.

Agora, novas descobertas publicadas no Geophysical Research Letters mostram que a causa provável das condições anormais foram ventos intensos e quentes, o que também ajudou a levar fortes tempestades que varreram o gelo. Os resultados podem ajudar os pesquisadores a refinar sua compreensão do que o futuro reserva à medida que as temperaturas aumentam e destroem ainda mais o gelo e os ecossistemas que existem sobre ele.

O gelo marinho antártico é o ponto fora da curva do gelo polar. O gelo do Ártico mostrou um declínio acentuado à medida que o planeta aqueceu, devido à sua localização em um oceano em grande parte cercado de porções continentais. Em comparação, o gelo marinho da Antártica se estende para fora de um continente e é muito mais dinâmico. Nos anos que antecederam a enorme queda de 2016, ele estava batendo recordes de alta.

De 2015 a 2016, a extensão do gelo marinho antártico caiu impressionantes 1,2 milhão de quilômetros quadrados, uma área duas vezes maior que a da França. A nova pesquisa usou satélites, bem como dados coletados de flutuadores autônomos para descobrir o que aconteceu para ter provocado a queda. As descobertas mostram que a primeira queda no gelo ocorreu em setembro, quando a tempestade mais poderosa já registrada no mar de Weddell atingiu a região. Ventos relativamente quentes e tempestuosos castigaram o gelo e o quebraram para começar a estação de derretimento.

O calor continuou em novembro, que foi o mês mais quente já registrado para a região, com temperaturas médias em torno de 3°C acima do normal. Durante esse período, a primeira polínia em quase 40 anos foi aberta no gelo, o que permitiu que a água escura absorvesse mais calor do sol e contribuísse para o derretimento.

Em seguida, outra tempestade ocorreu em dezembro, desta vez movendo-se para o sul e indo mais longe do que qualquer tempestade anterior no mar de Weddell. E assim, você tem a receita para o declínio recorde do gelo marinho. No ano seguinte, o gelo marinho encolheu de forma similar e uma polínia ainda maior se formou.

Se essa mudança repentina representa um novo regime no gelo marinho antártico é uma pergunta que as pesquisas vão tentar responder, mas geralmente se espera que o gelo marinho diminua na região ao longo das próximas décadas à medida que as mudanças climáticas ganhem mais força.

“A variabilidade na extensão do gelo marinho antártico é muito grande, e detectar um sinal antropogênico será difícil”, diz John Turner, especialista em clima da British Antarctic Survey que liderou a nova pesquisa. “O aumento até 2014 foi uma surpresa, considerando a perda de gelo no Ártico, e a queda rápida em 2016 foi adicionada à longa lista de perguntas sobre o gelo marinho antártico. Não está claro se a extensão se recuperará para os valores de 2014 ou se é o início de um declínio de longo prazo que se espera que aconteça com o aumento das concentrações de gases de efeito estufa.”

Turner disse que as forças naturais são provavelmente as principais responsáveis ​​pela confusão dos últimos cinco anos na Antártida, embora ele também tenha notado evidências de que o buraco no ozônio influenciou as faixas de tempestade e os ventos. Ele também disse que a mudança climática deve causar uma redução de um terço no gelo marinho da região neste século.

Os resultados também mostram o risco de condições naturais se combinarem com o calor provocado pela humanidade e causarem sérios danos ao gelo. Uma situação semelhante ocorreu no gelo terrestre da Groenlândia no ano passado, quando mais dias ensolarados se somaram ao calor recorde e à neve suja para impulsionar o derretimento recorde.

O desaparecimento do gelo domar não fará com que o nível do mar suba como aconteceu com o derretimento do gelo terrestre da Groenlândia — esta é uma questão totalmente diferente na Antártica, aliás. Mas isso poderia afetar os padrões de circulação oceânica e os habitats de várias espécies, como focas, pinguins e krill.

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Apple teria rejeitado Facebook Gaming porque ele distribui jogos como o Apple Arcade

Posted: 19 Jun 2020 01:52 PM PDT

Smartphones com Facebook Gaming. Crédito: Gizmodo

O Facebook lançou um aplicativo específico para jogos para Android em abril, mas, por mais que tente, a empresa não consegue convencer a Apple a permitir que ele esteja na App Store. A rede sociao enviou o aplicativo para aprovação cinco vezes, segundo o New York Times, e ele foi rejeitado em todas. O motivo? A Apple não permite aplicativos que sejam essencialmente vitrines para a distribuição de jogos casuais em sua App Store.

Não é de surpreender que a Apple tenha rejeitado o Facebook Gaming, já que a empresa possui sua própria plataforma de jogos, o Apple Arcade, focada na distribuição desse tipo de games. O Facebook Gaming parece competir com o o serviço da Apple, que faturou US$ 15 bilhões de receitas no ano passado, o que poderia ser a razão para as seguidas rejeições ao aplicativo.

O Facebook distribui jogos desde 2010, mas esse nunca foi o foco principal da plataforma. O mesmo poderia ser dito sobre seu novo app de jogos, que seleciona todo o conteúdo de jogos da rede social e o coloca em um só lugar.

Além de permitir que seus usuários acessem e joguem games casuais, o app de jogos do Facebook também filtra o conteúdo de vídeo de qualquer grupo relacionado a jogos que você segue no seu feed.

Atualmente, o Facebook Gaming para Android está cheio de transmissões de vídeo de Overwatch. Há uma guia separada que permite explorar o conteúdo de streaming com base em streamers favoritos, jogos e algumas outras categorias. A primeira coisa que vejo quando abro o app são vídeos de pessoas transmitindo GTA 5, The Last of Us, Fortnite — tem tanto transmissões ao vivo como gravadas.

A Apple inicialmente negou o Facebook Gaming, segundo fontes do New York Times, porque o app violou a seção 4.7 das regras da App Store, que afirma que jogos em HTML5 são permitidos desde que "o código não seja oferecido em uma loja ou interface semelhante à loja". As pessoas consultadas pela reportagem disseram que o Facebook redesenhou seu aplicativo de jogos para a App Store várias vezes, removendo completamente a capacidade de os usuários procurarem e jogarem jogos, mas ainda assim a Apple negou a solicitação do Facebook.

O Facebook não é a única empresa a ter problemas com as regras da App Store. Os desenvolvedores de um novo aplicativo de e-mail, Hey, estão enfrentando publicamente a Apple após terem sido rejeitados por oferecer pagamento de recursos premium fora do app como forma de evitar a taxa de 15% a 30% que a Apple recebe em compras feitas via aplicativo — também conhecida como "imposto da Apple".

O desenvolvedor David Heinmeier Hansson disse que a Apple só aprovará uma atualização do Hey se ele concordar em ativar as assinaturas dentro do app, que ficariam sujeitas à participação na Apple nas receitas. Mas outros aplicativos conseguem evitar pagar à Apple por meio de assinaturas externas, o que Hansson afirma ser injusto.

Atualmente, a Apple está sob investigação na União Europeia por violações antitruste por supostas práticas que impedem a livre concorrência. A reclamação tem relação com este "imposto da Apple", que apps próprios da empresa não pagam, só os desenvolvedores independentes. Ao anunciar a investigação em um comunicado, a vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestage, disse que a Apple "tem um papel de controladora", referindo-se a como a empresa decide quais apps serão permitidos em sua loja.

"Precisamos assegurar que as regras da Apple não distorçam a concorrência nos mercados em que a Apple compete com outros desenvolvedores de apps, por exemplo, com o serviço de streaming de música Apple Music ou o Apple Books", disse Vestager. "Decidi, portanto, examinar com atenção as regras da App Store da Apple e seu cumprimento conforme as regras de concorrência da União Europeia."

Vale ressaltar que, enquanto a Apple cobra uma taxa de assinatura para acessar seus jogos no Apple Arcade, o Facebook não tem um plano pago. Se você realmente quiser, ainda poderá jogar no Facebook por meio do app principal do Facebook, que está na App Store já há um tempão.

Também é importante notar que o app Stadia, do Google, está disponível na App Store e você pode fazer compras dentro do app. Outra plataforma semelhante, chamada Shadow, chegou a ser banida da App Store, mas foi reintegrada recentemente em maio de 2020. A Apple também confirmou recentemente que permite que alguns serviços de streaming de vídeo, como o Amazon Prime Video, ignorem sua taxa de 30%.

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Windows 10 por R$ 57,00 e Pacote Office por R$ 48,00? Só aqui, leitor do Gizmodo

Posted: 19 Jun 2020 11:56 AM PDT

O que mais temos hoje em dia, é pessoas trabalhando de casa – seja como autônomo ou em um regime de home office da empresa. Diante disso, a segurança cibernética e a eficiência completa da sua máquina se tornam ainda mais importante para a sua rotina, seja para fins profissionais ou não.

Visando essa eficiência, não tem como escapar: você precisa adquirir softwares originais, como o Windows 10, que acompanhe tudo que está sendo desenvolvido e que te ofereça a melhor experiência do usuário possível. Além, é claro, de obter os programas básicos de organização de planilhas, apresentações, editor de texto e imagens, para, caso necessite, usar pessoal e profissionalmente isso como um ativo. O exemplo mais básico é o já conhecido Microsoft Office, indispensável para qualquer um que deseja organizar sua vida. É isso mesmo, não há atalhos.

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Twitter sinaliza como “manipulada” publicação sobre racismo feita por Trump

Posted: 19 Jun 2020 10:54 AM PDT

Logo do Twitter

O Twitter mais uma vez adicionou uma sinalização aos tuítes do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Desta vez, a rede social incluiu um link indicando “mídia manipulada” em um vídeo que Trump publicou na noite de quinta-feira (18).

O material começa com um GC (como são chamados no jargão técnico da TV a “manchete”) falso da CNN com uma chamada que diz “criança apavorada corre de bebê racista”. O vídeo procede com um corte dizendo “o que realmente aconteceu” e mostra as duas crianças se abraçando e segue com um texto que diz que “a América não é o problema, as fake news que são.”

O vídeo, completamente editado, nunca foi veiculado pela CNN com a tal chamada indicada no post de Trump, que sempre que pode faz ataques à imprensa. O Twitter adicionou uma sinalização indicando “mídia manipulada” pouco depois da publicação.

Tuíte de Trump com vídeo marcado como "mídia manipulada"

Duas horas depois da publicação do vídeo, Trump postou outro material com um GC falso atribuído à CNN. Este tuíte, no entanto, não foi sinalizado pela rede social.

Anteriormente, o Twitter adicionou um link para checagem de fatos em uma publicação em que Trump insinuava que os democratas cometeriam fraudes nas eleições por correios e escondeu outra publicação que incentivava a violência contra manifestantes que exigiam justiça pelo assassinato de George Floyd.

Mais recentemente, um vídeo de campanha de Trump foi removido do Twitter por infringir direitos autorais. Esse mesmo material foi removido do Facebook, pelos mesmos motivos. Outras publicações de Trump continuar intactas no Facebook, com exceção de um anúncio publicitário de campanha de Trump que mostrava um símbolo de um campo de concentração nazista e pedia para que as pessoas comentassem se mostrando a favor de declarar o “grupo antifa” uma organização terrorista.

As iniciativas do Twitter começaram há pouco tempo e estão relacionadas com a profusão de conteúdos falsos publicados sobre a pandemia do coronavírus. A rede social anunciou que adotaria uma nova abordagem para desinformação relacionada à pandemia do coronavírus.

Essa abordagem definiu métricas nas quais os moderadores do Twitter determinam se uma declaração é enganosa, contestada ou não verificada, depois a combinarem com uma classificação de "propensão a danos" para determinar se o tuíte seria rotulado, removido, ignorado ou resultaria em um aviso para o usuário.

O Twitter identificou duas categorias em que os tuítes podem receber um rótulo: aqueles com "informações enganosas" ou uma "reclamação contestada" com uma propensão moderada para o dano. A rede social disse que poderia expandir essa rubrica para cobrir outras questões, além da pandemia. Há ainda as diretrizes da companhia para integridade eleitoral.

Desde que suas publicações começaram a ser rotuladas, Trump passou ameaçar a regulação de empresas de mídias sociais. Ele também assinou uma ordem executiva que pretende alterar radicalmente os princípios fundamentais da internet moderna, especificamente encarregando a Comissão Federal de Comunicações (FCC) de investigar se as empresas de tecnologia estão usando decisões de moderação como pretexto para assediar, banir e censurar conservadores – especialistas, no entanto, indicaram que ela não teria poder legal.

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Novo vazamento mostra como será o Galaxy Watch 3, próximo smartwatch da Samsung

Posted: 19 Jun 2020 08:26 AM PDT

Temos ouvido rumores sobre todos os dispositivos que a Samsung pode apresentar em seu próximo evento Galaxy Unpacked. Novas fotos vazaram e podem ter dado a primeira ideia de como o Galaxy Watch 3 deve ser.

A Samsung não anunciou oficialmente que fará um evento de lançamento de produtos em agosto — por enquanto, são só rumores. Mesmo assim, o site coreano Naver descobriu recentemente o que parecem ser fotos do novo Galaxy Watch como parte do processo de certificação SAR (que mede a emissão de ondas de rádio para garantir que um dispositivo é seguro para uso), além de alguns detalhes sobre possíveis futuros modelos.

Com base nas informações do requerimento, o Galaxy Watch 3 estará disponível em dois estilos um pouco diferentes. O modelo de número SM-R840 deve ter uma moldura dentada com textura mais profunda, e o modelo de número SM-R850 provavelmente virá com um acabamento mais discreto e minimalista, que lembra o antigo Samsung Gear S2.

É importante ressaltar que, assim como o Galaxy Watch original, parece que a coroa dos dois modelos poderá ser girada para que os usuários naveguem rapidamente por menus e aplicativos. O relógio também deve ter dois botões laterais para controles adicionais.

Captura de tela: Samsung via requerimento SAR

De acordo com a Sammobile, o Galaxy Watch 3 virá em dois tamanhos: uma versão menor medindo 41 x 42,5 x 11,3 mm com tela de 1,2 polegadas e um modelo maior de 45 x 46,2 x 11,1 mm com uma tela de 1,4 polegadas. O Galaxy Watch 3 pode vir com acabamento em aço inoxidável e titânio, com 1 GB de RAM e 8 GB de armazenamento interno para baixar músicas e aplicativos.

Assim como outros Galaxy Watches, o Galaxy Watch 3 vai rodar uma versão do Tizen OS da Samsung e também incluirá suporte para sensores de eletrocardiograma e pressão arterial, além dos recursos padrão em relógios inteligentes, como giroscópio, acelerômetro e barômetro.

Mas espere: o que aconteceu com o Galaxy Watch 2? Para o seu próximo smartwatch de topo de linha, parece que a Samsung quer evitar confusão com o já lançado Galaxy Watch Active 2, pulando diretamente do Galaxy Watch original para o Galaxy Watch 3.

O Galaxy Watch foi lançado em 2018, então é hora de receber uma atualização. A Samsung deve lançar o Galaxy Watch 3 ao lado do Galaxy Note 20, do Galaxy Fold 2 e vários outros novos gadgets no início de agosto, o que significa que o próximo evento da empresa pode ser mais cheio do que o normal.

O evento deve ser marcado para o dia 5 de agosto e, até lá, mais informações devem aparecer.

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iFood troca dados de usuários nos apps

Posted: 19 Jun 2020 07:21 AM PDT

Celular com aplicativo do iFood

O iFood trocou dados de usuários em seu aplicativo nesta sexta-feira (19). Diversos relatos contam que acessaram os pedidos pelo app e viram delivery de outras pessoas – ao acessar informações sobre a conta, conseguiam ver dados como nome, endereço, telefone, CPF desse outro usuário.

Basicamente, as pessoas estavam autenticadas em suas contas, mas viam informações de outras pessoas. Era possível acessar histórico de pedidos, conversas do chat e ver os endereços residenciais e de trabalho que foram cadastrados.

A falha deixou muita gente assustada e pipocaram sugestões para apagar os cartões de crédito cadastrados ou até mesmo a conta por completo. Ainda não está claro qual conta seria apagada caso o usuário decidisse tomar essa ação.

Pelo menos no site do iFood, há a informação de que os dados de cartão de crédito são armazenados somente localmente – quem já trocou de celular sabe que é preciso recadastrar os cartões depois do primeiro login. Aparentemente ninguém viu o cartão de ninguém.

O Gizmodo Brasil conversou com uma pessoa que viu o pedido de um outro usuário e ela confirmou que não havia cobranças indevidas em seu cartão de crédito e que o app voltou ao normal alguns minutos depois.

Não se sabe a extensão do problema e quantos usuários foram atingidos.

Atualização às 11h40 com posicionamento do iFood.

Em um comunicado enviado alguns minutos depois da publicação desta publicação, o iFood não esclareceu quantas pessoas foram afetadas, mas afirmou que o problema durou cerca de 30 minutos e que não houve um ciberataque. De acordo com a companhia, não era possível “que clientes fizessem pedidos por outras pessoas ou acessassem contas de terceiros”, apesar de visualizarem dados que não eram seus.

“A empresa esclarece que os meios de pagamento ficam gravados apenas nos dispositivos dos próprios usuários, e não são armazenados nos bancos de dados da plataforma. Dessa forma, os dados referentes a esses cartões não sofreram qualquer vazamento”, diz o comunicado.

Por fim, a companhia afirmou que deslogou os usuários impactados e está comunicando aqueles que foram afetados, além de estar “à disposição das autoridades para eventuais esclarecimentos adicionais”.

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O PS5 será mesmo gigantesco? Tentamos estimar

Posted: 19 Jun 2020 07:12 AM PDT

PlayStation 5

Primeiro vieram os memes sobre o design do PlayStation 5. Agora, as pessoas estão se perguntando quão grande será o console da Sony. De tudo o que vimos até agora, o PS5 certamente parece ser um trambolho. A Sony não revelou as dimensões reais do PlayStation 5, mas com alguns indícios do que já temos, dá para ter uma ideia.

Primeiro, temos que fazer algumas suposições: que as imagens disponíveis do PS5 são fiéis a uma escala, e que, embora possam ser renderizadas, são precisas. Com essas suposições, fica mais fácil tentar discernir o tamanho do PS5.

Eis as imagens que mostram o PS5 ao lado do novo joystick:

PlayStation 5 ao lado do DualShock 5Imagem: Sony

Se o PS5 fosse realmente um console gigantesco, muito maior do que todos os outros videogames já lançados, o controle seria muito menor do que o aparelho em si. Para referência, aqui está uma foto que tirei do PS4 ao lado de um DualShock 4.

PlayStation 4 ao lado do DualShock 4Imagem: Alex Cranz/Gizmodo

As proporções são bastante semelhantes, mas o PS5 ainda parece um pouco maior.

Teoricamente, o novo joystick também pode ser gigantesco. Pode ser a tentativa da Sony de roubar a coroa de “videogame e controle grandões”, que hoje pertence à Microsoft. Mas há outras três pequenas pistas que nos dão uma ideia do tamanho do PS5.

PlayStation 5 e todos os seus acessóriosImagem: Sony

Provavelmente não dá para ver direito na foto acima, mas estou falando das portas USB-C, do slot do drive de disco e do que parece ser uma porta USB-A ao lado do USB-C.

Quando você dá um zoom, o USB-A parece não ser a porta padrão. Na verdade, pode não ser uma porta USB-A, mas uma porta auxiliar semelhante à encontrada no PS4 e utilizada para a PlayStation Camera.

Para evitar essa confusão, vamos focar apenas na porta USB-C e na unidade de disco.

As portas USB-C são bem padronizadas e, geralmente, têm uma largura de 8,38mm. Já um leitor de Blu-Ray, que sabemos que estará em uma das versões do PS5, tem largura de 121mm.

Eu não tinha um paquímetro à mão para uma medida mais precisa, mas ao utilizar uma fita métrica descobri que o slot de disco do PS4 tem aproximadamente 121mm de largura.

PlayStation 5 e as dimensões da porta USB-C e leitor de discoImagem: Alex Cranz/Gizmodo/Sony

Conhecendo esses dois números, dá entrar em um aplicativo como o Photoshop e fazer uma estimativa do tamanho do PS5.

O console tem cerca de 355 mm de altura quando colocado de pé, como nas imagens que a Sony publicou. Para referência, a mesma dimensão no PS4 Pro é de 327 mm e o PS4 original é de 288mm.

Portanto, mesmo com espaço de manobra das minhas medidas, o PS5 parece ser pelo menos uma polegada maior do que o maior PS4.

Se o console tiver mesmo 355 mm de altura, isso significa que ele será maior do que o Xbox Series X. De acordo com a Digital Foundry, a próxima geração do Xbox tem aproximadamente 301 mm de altura.

Isso é um pouco surpreendente para mim. Ambos os consoles têm um hardware similar e deveriam, teoricamente, ter tamanhos parecidos. Porém, quando vimos a versão de desenvolvimento do PS5, especulamos que o videogame pudesse ter algumas demandas térmicas pesadas. Dado provável tamanho e o que parece ser diversos pontos de ventilação no PS5, parece que essas demandas térmicas também se manterão para o produto final.

Ainda não está claro o que isso pode significar para o desempenho em relação ao Xbox Series X. O PS5 pode aquecer mais porque demanda mais do hardware e está rodando a velocidades maiores. Ou pode ser que o Xbox Series X, que está sendo projetado pelo mesmo time de design dos computadores Surface, tenha um método melhor para lidar com o calor.

Só saberemos mais sobre o desempenho e a saída térmica de ambos os consoles no final deste ano. Procuramos a Sony para obter detalhes sobre as verdadeiras dimensões da PlayStation 5 e atualizaremos o post se tivermos um retorno.

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“Imposto da Apple” sobre apps pagos volta a causar polêmica dias antes de conferência para desenvolvedores

Posted: 19 Jun 2020 06:36 AM PDT

Logotipo da App Store, da Apple, em meio a uma fumaça negra

A polêmica de longa data sobre o chamado "imposto da Apple" ressurgiu recentemente em um novo impasse com o recém-lançado app de gerenciamento de e-mail Hey, uma disputa que coloca em foco o poder ditatorial que a Apple exerce sobre apps e seus criadores — e que deveria ter sido revisado há um tempão.

No fundo, a Apple está só prejudicando seus próprios usuários com suas taxas de aplicativo e termos de assinatura e, com a WWDC a ser realizada na próxima segunda-feira, é hora de consertar logo isso.

De forma resumida foi isso que aconteceu nesta semana: Hey, um app que promete filtrar e-mails depois de uma assinatura de US$ 100 anuais, desenvolvido pelo pessoal do Basecamp, foi lançado nesta semana na App Store, da Apple. A funcionalidade básica do aplicativo é filtrar parte do ruído de e-mail com um processo de verificação que permite aos usuários aprovar e-mails futuros do remetente, se assim o desejarem.

O aplicativo também possui outras ferramentas interessantes, como bloquear rastreadores de e-mail que podem ver com que frequência você abre um e-mail ou permitir alterações no título do assunto sem inserir um tópico. Em resumo, o app tem muito potencial para atender às necessidades específicas dos consumidores, inclusive da Apple.

Mas os problemas começaram quando o Hey tentou lançar uma atualização para o serviço com novos recursos e correções de bugs — algo que a Apple barrou.

David Heinemeier Hansson, fundador de CTO do Basecamp e cofundador do novo produto Hey, fez um fio explosivo no Twitter condenado a rejeição da Apple e o que o Hansson viu como uma tática de braço forte pela Apple que exigiria que os usuários assinassem o serviço através do próprio aplicativo, que o sujeitaria ao "imposto da Apple", que permite à empresa receber até 30% das vendas. No momento, você se inscreve no Hey pela web, evitando taxas para a Apple ou qualquer outra loja de apps. Basicamente, Hansson diz, a Apple adotou o seguinte argumento: "nos dê seu dinheiro ou chutaremos você daqui".

"Como todo bom mafioso, eles nos ligaram antes", tuitou Hansson sobre a Apple. "Dizendo que, primeiro, quebrar nossas janelas (ao negar para nós a habilidade de corrigir bugs) não foi um erro. Então, sem muita cortesia, eles vão queimar nossa loja (removeriam nosso app) a menos que paguemos".

Não é uma forma elogiosa de retratar a Apple, mas também está longe de ser a primeira vez que algo do tipo acontece. O "imposto da Apple" tem sido um ponto de discórdia há anos. A Apple parece não ter nenhum problema em obter uma boa parcela da grana da assinatura de aplicativos e implementar restrições significativas sobre eles, enquanto prepara seus próprios apps e serviços concorrentes.

A preocupação aqui não é só a Apple prejudicar possíveis apps concorrentes. Além disso, há o fato de que alguns apps de terceiros parecem ser exceção à regra. Os desenvolvedores ficaram frustrados perguntando por que esta empresa trilionária fica com um terço das receitas, enquanto barra atualizações necessárias para apps que não estão em conformidade com suas regras.

A maioria dos desenvolvedores fica calada sobre os impostos da Apple por medo de “cuspir no prato que comem”. Mas Hansson parece encorajado pela investigação da União Europeia anunciada dias antes de suas postagens no Twitter.

A Comissão Europeia está agora investigando os termos da App Store da Apple sobre possíveis violações antitruste. A vice-presidente executiva da Comissão Europeia, Margrethe Vestage, disse em comunicado esta semana que parece que a empresa "obteve um papel de 'guardiã' quando se trata da distribuição de apps e conteúdo para usuários de dispositivos populares da Apple. Precisamos garantir que as regras da Apple não distorçam a concorrência nos mercados em que a Apple está competindo com outros desenvolvedores de aplicativos, por exemplo, com o serviço de streaming de música Apple Music ou com o Apple Books".

Talvez um dos grandes críticos da tal taxa seja o Spotify, que no ano passado entrou com uma ação antitruste contra a empresa. De modo resumido: se você assina o Spotify dentro do ambiente Apple, 30% fica para a empresa; com o Apple Music isso não acontece, o que, para a companhia de streaming sueca, configura uma prática anticompetitiva.

Entramos em contato com a Apple para comentar sobre a polêmica do app Hey, mas a companhia se recusou a comentar este caso especificamente. Em vez disso, a companhia citou a Diretriz de Revisão da App Store 3.1.1. Essa diretriz, que se aplica aos chamados "apps de leitura", afirma que o aplicativo pode conceder ao usuário o acesso ao conteúdo comprado anteriormente "desde que você concorde em não direcionar direta ou indiretamente os usuários do iOS a usar um método de compra diferente da compra do aplicativo, e suas comunicações gerais sobre outros métodos de compra não foram projetadas para desencorajar o uso de compras no aplicativo". Em outras palavras, a Apple impede quaisquer soluções alternativas para sua taxa.

Enquanto isso, o app Hey não parece pronto para se dobrar às vontades da Apple — que, mais uma vez, podem custar as atualizações necessárias ou a capacidade de encontrar o app na App Store, prejudicando os próprios usuários da Apple.

"Não estamos interessados em alterar toda a nossa configuração de faturamento. Se mudarmos, a Apple passa a obter 30% de nosso negócio", disse Hansson à Wired. "Essa taxas são completamente ultrajantes".

Chama a atenção o fato de Apple se posicionar desta maneira alguns dias antes de um evento de vários dias com foco em desenvolvedores. Será que a companhia falará sobre o assunto na próxima semana? Muito provavelmente, não, mas deveria.

Ter um esquema em que a Apple aplique políticas obscuras de maneira indiscreta não é apenas um mau negócio para os desenvolvedores, mas também prejudica os consumidores. Se a Apple realmente deseja fazer tornar sólida sua comunidade com desenvolvedores, daria, no mínimo, aos desenvolvedores uma ideia mais clara e justa de como e a quem suas políticas arcaicas se aplicam.

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Experimento procura matéria escura, acha outra coisa, e cientistas tentam descobrir o que é

Posted: 19 Jun 2020 04:18 AM PDT

Foto do experimento XENON1T. À esquerda, uma construção circular alta, provavelmente um tanque. À direita, uma construção de três andares com paredes de vidro. Dentro dela, vários equipamentos metálicos cilíndricos e canos. Cada andar tem mais ou menos o dobro da altura de uma pessoa.

Um sinal misterioso apareceu em um experimento extremamente sensível que estava buscando evidências de matéria escura. E depois de mais de um ano tentando se convencer que tinham visto apenas ruído, os cientistas acham que podem ter encontrado algo novo.

Nesta quarta-feira (17), os cientistas por trás do experimento de matéria escura XENON1T relataram o resultado de uma busca em seus dados. Eles buscavam por partículas que interagiram com os elétrons em seu meio de detecção. Os pesquisadores descobriram evidências de um excesso, isto é, mais interações com o detector do que o Modelo Padrão da física de partículas previa. Eles ainda não sabem o que causa o sinal. Pode ser um evento raro, mas trivial, ou pode ser evidência de algum outro fenômeno físico desconhecido.

“Estávamos quebrando a cabeça para pensar no que poderia ser”, diz Laura Baudis, astrofísica de partículas da Universidade de Zurique. Ela explicou que Michelle Galloway, também pesquisadora da instituição, ficou acordada até altas horas da noite para trabalhar com Evan Shockley, estudante de graduação da Universidade de Chicago, e Jingqiang Ye, estudante da Universidade da Califórnia em San Diego, na conclusão da análise.

Um excesso inesperado

O XENON1T é um experimento que contém 3,2 toneladas métricas do elemento xenônio. Ele está enterrado nas profundezas de uma montanha no Laboratório Nacional INFN de Gran Sasso, na Itália, que coletou dados de 2016 a 2018.

O experimento funciona da seguinte forma: ele espera partículas que mal interagem com a matéria causem uma ligeira batida nos núcleos do xenônio ou em seus elétrons, liberando minúsculos flashes de luz detectados por sensores nas paredes do experimento.

Os cientistas da XENON collaboration querem usá-lo para descobrir a verdadeira identidade da matéria escura, o material misterioso cuja gravidade parece servir como andaime do universo, mas que nossas teorias da física de partículas não conseguem explicar. Até agora, os dados do experimento não revelaram novos fenômenos físicos.

Mas os dados do XENON1T coletados de fevereiro de 2017 a fevereiro de 2018 revelaram um inesperado excesso de interações de baixa energia com os elétrons do xenônio. Em vez dos esperados 232 eventos, foram observados 285, de acordo com o artigo publicado hoje no site do XENON1T.

As possíveis causas

Os físicos levantaram hipóteses para várias fontes potenciais do excesso, testando suas ideias contra os dados. Eles chegaram às três fontes mais prováveis.

Talvez uma partícula teórica não observada chamada áxion tenha atingido o detector depois de viajar do sol.

Talvez uma propriedade da partícula neutrino, chamada momento magnético, seja mais alta do que o previsto anteriormente.

Ou talvez eles simplesmente tenham visto um processo radioativo de fundo não contabilizado, o decaimento do isótopo de hidrogênio chamado trítio. Apenas alguns átomos de trítio espalhados nas duas toneladas de xenônio ultra-puro poderiam ter produzido o sinal.

Áxions são uma partícula teorizada de baixa massa destinada a resolver um problema de física chamado problema da CP forte, que pergunta por que as partículas subatômicas chamadas quarks seguem as mesmas leis da física quando você as substitui pelas correspondentes com a carga oposta, já que não haveria razão para isso.

Se existissem áxions, os cientistas preveem que o Sol os produziria em seu âmago, e poderíamos detectá-los da Terra. Os áxions também seriam um dos responsáveis para explicar pelo menos um pouco da matéria escura.

Ao passar pelo detector, os áxions solares se pareceriam mais com os sinais que os pesquisadores observaram, com uma significância de 3,5 sigma, o que significa que há uma chance de 99,98% de que o sinal observado não tenha sido causado por processos físicos típicos.

No entanto, ao introduzir o decaimento de trítio como outro processo em segundo plano, a significância diminui para 2 sigma, ou uma chance de 95% de que as interações físicas típicas mais o trítio em decomposição não tenham causado o sinal, disse Baudis.

Mais dados poderiam facilmente eliminar tal flutuação, como já ocorreu no passado. Os físicos de partículas buscam uma significância de 5 sigma para proclamar que uma descoberta foi feita.

Muita calma nessa hora

Outros físicos ficaram impressionados com a quantidade de trabalho e reflexão que a análise exigiu ​​e com a extrema sensibilidade do detector. Mesmo assim, pediram cautela com as interpretações dos resultados.

“Eles fizeram um trabalho tremendamente bom em entender o que estava em segundo plano”, diz Bob Jacobsen, professor da Universidade da Califórnia em Berkeley, que não esteve envolvido com este trabalho. Mas ele ressaltou que simplesmente não há muitos dados para analisar aqui. “São apenas pistas realmente interessantes.”

Javier Redondo, físico da Universidade de Zaragoza, na Espanha, diz que o sinal parecia exatamente como se áxions solares estivessem passando pelo XENON1T. No entanto, ele disse, se partículas hipotéticas de áxion produzidas pelo Sol criarem esse sinal, isso implica uma interação mais forte entre eles e os elétrons do que a teoria prevê hoje.

“Mesmo o nosso Sol não concordaria com os melhores modelos e experimentos teóricos, assim como agora”, comenta. As propriedades do áxion solar implícitas no experimento XENON1T precisariam que o Sol fosse mais quente do que os astrônomos preveem e produzisse muito mais neutrinos do que os astrônomos observam.

Ele disse que, para que a análise o convencesse de eram os áxions solares que estavam causando o excesso, ele gostaria de ver uma prova irrefutável — áxions solares aparecendo em experimentos dedicados chamados helioscópios solares magnéticos, por exemplo. Talvez alguma outra partícula desconhecida esteja causando o sinal, diz ele.

A busca continua

Descobrir a verdadeira causa do sinal exigirá mais trabalho. Um conjunto de experimentos semelhantes, como o experimento LZ no Sanford Underground Research Facility, em Dakota do Sul (EUA), e o PandaX, que fica no Laboratório Subterrâneo de Jinping, em Sichuan, China, provavelmente seguirão com suas próprias análises para ver se encontram o mesmo sinal.

O experimento XENON1T receberá em breve uma atualização para se tornar XENONnT — agora com ainda mais xenônio líquido. Depois disso, os físicos poderão repetir essa análise. O XENONnT e os helioscópios solares magnéticos devem ser capazes de detectar e explicar esse sinal mais facilmente — se ele realmente estiver lá, é claro. “Há muitos questões”, diz Baudis.

Assim é o caminho da física. Às vezes, os sinais mais interessantes estão nos extremos da sensibilidade de um experimento e não ocorrem com frequência suficiente para os físicos declararem uma descoberta. Embora todos esperemos que esses sinais se transformem em alguma característica inexplicável do universo, às vezes eles são apenas o decaimento comum de alguns átomos radioativos irritantes. No momento, os físicos não sabem o que estão vendo. Tudo o que eles podem dizer é que isso tudo definitivamente é interessante.

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