domingo, 21 de junho de 2020

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Algumas empresas que não curtem pagar o “imposto da Apple” na App Store

Posted: 20 Jun 2020 02:11 PM PDT

iPhone App Store

A expressão "abrir a porteira" talvez seja a melhor para explicar o posicionamento atual de várias empresas contra as políticas da App Store da Apple. É uma reclamação antiga de desenvolvedores, mas parece que a recente notícia de que a Comissão Europeia iria investigar a companhia por possíveis práticas anticompetição fez com que todo mundo resolvesse pegar carona para criticar a Apple.

Antes de falar sobre todo mundo que passou a criticar a Apple, vale retomar um pouco a história e entender o contexto e o que está em jogo:

O início da briga

A App Store, como você deve saber, é um ambiente em que a Apple armazena apps para suas plataformas móveis. Ela fornece o armazenamento, mecanismo de promoção e um serviço de curadoria destes aplicativos, analisando qualidade e segurança. A questão é que a empresa cobra uma taxa em transações, algo parecido com o que a Uber faz para os motoristas: 30% ficam com a Apple, enquanto 70% vão para o desenvolvedor. Este tipo de divisão é praticamente a mesma desde que a empresa introduziu uma loja com itens pagos.

Para alguns poucos parceiros especiais, a taxa da Apple é de 15%. De outros, não há cobranças de taxas. Exemplo: compras de filmes do Prime Video (no Brasil, não está disponível a venda de filmes e séries específicos; só a assinatura), corridas da Uber ou aluguéis no Airbnb, por exemplo, não tem taxas.

A primeira empresa a reclamar de forma mais destacada foi o Spotify. O serviço de streaming desde 2016 mostra objeção ao modelo de negócio da Apple, não só pela questão da taxa de 30%, mas também por oferecer serviços concorrentes, como o Apple Music.

Isto fez o Spotify reclamar formalmente na Comissão Europeia sobre as práticas da Apple.  Em resposta, a empresa da maçã prontamente retrucou as acusações. Em uma carta aberta, a Apple argumenta que o Spotify quer ter os benefícios de um app grátis após anos se aproveitando do ambiente da App Store. A companhia de Cupertino também aproveitou para lembrar que o Spotify estava lutando para repassar menos royalties para artistas em uma outra ação.

Tudo isso culminou com um anúncio da União Europeia que iria investigar se a prática da Apple prejudica a competição.

Agora, sim, algumas empresas que se mostraram contra a prática da empresa da maçã:

Epic Games

A desenvolvedora do Fortnite tem um dos apps mais lucrativo da App Store. Após a decisão de investigação da União Europeia, Tim Sweeney, CEO da Epic Games, tuitou o seguinte:

Tradução: "Aqui, a Apple fala de condições iguais. Para mim, isso significa: todos os desenvolvedores do iOS podem processar pagamentos diretamente, todos usuários podem instalar o software a partir de qualquer fonte. Neste esforço, a Epic não buscara nem aceitará um acordo especial apenas para nós"

Match

Em comunicado ao Verge, a Match, empresa dona de apps de relacionamento, como o Tinder, também criticou a Apple:

"A Apple é uma parceira, mas também uma plataforma dominante cujas ações forçam a maioria dos consumidores a pagarem mais por apps de terceiros que a Apple arbitrariamente define como 'serviços digitais'. Nós saudamos a oportunidade de discutir isso com a Apple e criar uma distribuição igualitária de taxas em toda a App Store, além das partes interessadas na União Europeia e nos Estados Unidos".

Microsoft

Em um evento do site americano Politico, Brad Smith, presidente da Microsoft, também fez coro às críticas, até com certo conhecimento de caso, pois a Microsoft já foi alvo de processo antitruste da União Europeia no passado. De acordo com a Bloomberg, ele comentou que "algumas lojas de aplicativos criam uma barreira muito maior para competidores do que a Microsoft fez há 20 anos".

Sem citar a Apple nominalmente, Smith disse:

“Eles impõem requisitos indicando que existe apenas uma maneira de acessar  plataforma e passar pelo portão que eles mesmos criaram. Em alguns casos, eles criam um preço muito alto pelo pedágio — em alguns casos, 30% de sua receita vai para o porteiro”

Hey

É um app de gerenciamento de e-mail com uma assinatura anual de US$ 100. A Apple impediu a atualização do app após eles levarem os usuários para fora da App Store. Em entrevista ao TechCrunch, Phil Schiller, da Apple, disse que o problema do Hey é que o usuário baixa o app e ele não faz nada. Só passa a ter utilidade depois de uma assinatura feita dentro da App Store. Schiller argumentou que a empresa tem várias formas de trabalhar, mas que como está "não é o que queremos apresentar em nossa loja".

[Verge, Bloomberg e TechCrunch]

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O que a mudança para arquitetura ARM pode significar para o futuro dos computadores da Apple

Posted: 20 Jun 2020 11:46 AM PDT

MacBook com a tampa fechada

Os computadores da Apple passaram por duas grandes transições de arquitetura de CPU em toda a sua história: passando do Motorola 68k para processadores PowerPC em 1994, e depois saindo do PowerPC para o Intel x86 em 2005. Com base em reportagens recentes (e quase meia década de rumores), parece que a Apple está no precipício de uma terceira grande transição, com fortes expectativas de que irá anunciar o primeiro Mac baseado na arquitetura ARM na próxima semana, durante a WWDC 2020.

Para a Apple, existem muitos benefícios ao deixar de lado os chips Intel e abraçar os processadores baseados em ARM similares aos chips que a própria empresa projeta para os seus iPhones e iPad.

Primeiro, a Apple ganharia mais controle sobre o planejamento de lançamentos e os recursos embutidos nas CPUs que alimentam seus computadores. Além disso, os lucros podem subir, já que a companhia cortaria um fornecedor da equação.

Por fim, os chips que a empresa já projeta muitas vezes oferecem desempenho similar de um núcleo e melhor performance por watt quando comparado com os processadores Intel x86. Isso significa que MacBooks baseados na arquitetura ARM poderiam ser tão rápidos quanto os atuais, oferecendo mais autonomia de bateria.

Mas para mim, o efeito mais interessante dessa transição é como isso poderia afetar os futuros computadores. Qual sistema operacional um Mac baseado em ARM rodaria? A Apple simplesmente vai atualizar o macOS para ter esse suporte ou está planejando uma grande transição de software similar a que tivemos quando passamos do Mac OS 9 para o OSX?

Na apresentação de Steve Jobs da WWDC 2005, ele disse que todo o trabalho investido no OSX deixaria a Apple pronta para os próximos 20 anos. Mas agora, em 2020, estamos chegando perto do fim dessa janela. O que acontece depois?

Além disso, que impactos potenciais a mudança para ARM poderia ter no design do produto?

Antes de a WWDC 2020 começar na segunda-feira, 22 de junho, reuni algumas das possibilidades que podem rolar com essa grande transição.

A Apple mantém o macOS ou veremos a expansão do iOS?

Ao longo dos anos, a Apple adaptou o macOS (e seus predecessores) para rodar em diversas arquiteturas diferentes, e embora não seja fácil, não há razão para não conseguir rodar o macOS no ARM. Essa provavelmente será a solução mais simples, colocando um novo chip A-series em algum produto como o MacBook Air. Isso criaria um dispositivo super fino e leve capaz de lidar com as tarefas diárias de um notebook, mas com melhor autonomia.

MacBook ProFoto: Alex Cranz/Gizmodo

A desvantagem disso é que embora a Apple possa ajustar ou atualizar muitos de seus aplicativos proprietários para rodar no ARM, pode levar um tempo para adaptar apps mais complexos como o Final Cut Pro, sem mencionar os inúmeros aplicativos de terceiros, já que os desenvolvedores podem não ser tão rápidos para se ajustar.

Iniciativas como o Catalyst ajudam a portar aplicativos iOS baseados em ARM para Macs, mas não é uma bala de prata que resolve todos os casos.

O maior problema aparece quando você considera os desktops, como o Mac Pro, que foi lançado no final do ano passado. Geralmente, os chips x86 com sua Arquitetura de Conjunto de Instrução Complexa (CISC) estão mais bem equipados para lidar com tarefas pesadas como edição de vídeo ou modelagem 3D do que os chips baseados em ARM com sua Arquitetura de Conjunto Reduzido de Instruções (RISC).

Esse problema poderia forçar a Apple a manter múltiplas versões do macOS, uma projetada para suportar computadores que usam x86 de alto desempenho como o Mac Pro, enquanto também desenvolve uma versão do macOS baseada em ARM para máquinas menos potentes.

Entretanto, o iPad Pro se tornou uma alternativa totalmente viável ao MacBook para muitas pessoas, graças as recentes novidades do iPadOS como suporte nativo a mouse e acessórios como o Magic Keyboard e seu touchpad integrado. A longo prazo, é possível que o iOS/iPadOS se torne a base dos computadores Mac, com o macOS reservado principalmente para sistemas de alto desempenho, antes de ser totalmente eliminado daqui quatro ou cinco anos (ou mais).

Inclusive, parece que a Apple passa muito mais tempo refinando o iOS e iPadOS do que o macOS. As vendas combinadas de iPhones e iPads representaram cerca de 60% da receita da Apple no quarto trimestre de 2019, com o Mac abocanhando somente 11% dessa fatia. Ou seja, faz mais sentido investir recursos naquele que já é o sistema operacional mais popular da empresa, em vez de tentar manter o macOS para sempre ou dividir a atenção entre várias versões.

Além disso, o iOS e iPadOS já funcionam bem com uma série de métodos de entrada, incluindo mouse, teclado, touch e stylus – o que não é uma verdade para o macOS e nos leva ao próximo ponto.

O primeiro Mac com um touchscreen

É meio doido pensar que estamos em 2020 e até agora a Apple ainda não lançou um único Mac com um tela touchscreen. No mundo Windows, os laptops touchscreen estão disponíveis há quase uma década e alguns fabricantes estão trabalhando em dispositivos conceituais que abandonaram completamente o teclado tradicional e o touchpad, utilizando duas telas touch ou telas flexíveis.

iPad Pro com acessórios como tecladoCaptura de tela: Apple

Além de vários executivos da Apple terem declarado anteriormente que não estavam interessados em fabricar um MacBook com tela touchscreen, outra grande razão que torna a criação de um computador desses tão difícil é o sistema operacional em si.

Ícones e configurações de menus são muito pequenos para se ajustar facilmente com os dedos. A Apple poderia redesenhar o macOS para funcionar melhor com o toque, mas provavelmente seria um processo longo e doloroso, algo que a Microsoft descobriu da maneira difícil com o Windows 8 e até mesmo no Windows 10. Em vez disso, poderia ser mais fácil e mais bem-sucedido a longo prazo escalar o iOS/iPadOS para acomodar o uso em desktops.

Neste momento, muita gente poderia questionar a necessidade de um Mac touchscreen enquanto o iPad Pro já existe – o que faz sentido. Porém, combinar um iPad Pro de 12,9 polegadas com um Magic Keyboard resulta em um conjunto que pesa 1,36 quilo. Isso é mais pesado e menos resistente que um MacBook Air de 1,27 quilo. Além disso, com apenas uma porta USB-C, um iPad Pro nem sempre é a escolha ideal como máquina de trabalho principal.

Para muitos usuários de Mac, seria bom pelo menos ter a opção de ter um laptop superfino com tela sensível ao toque (ou talvez até mesmo um conversível 2-em-1).

Um App Store verdadeiramente unificada

Apple Mac App StoreCaptura de tela: Apple

No curto prazo, a grande transição da Apple para o ARM certamente sofrerá com alguns problemas de compatibilidade de aplicativos, semelhante ao que o Surface Pro X e outros dispositivos Windows baseados em ARM encontram quando você tenta executar aplicativos antigos ou programas não projetados para rodar nativamente nessa arquitetura.

Mas se a Apple conseguir superar isso (o que, baseado em transições anteriores, parece bastante provável), a companhia terá em suas mãos algo em que vem trabalhando há bastante tempo: uma loja de aplicativos verdadeiramente unificada.

Não importa qual dispositivo você esteja usando, não haveria distinção entre a Mac App Store e a iOS App Store, você poderia comprar um aplicativo apenas uma vez e ele funcionaria em qualquer dispositivo que você estivesse usando.

Recentemente, a Apple deu um grande passo nessa direção com seu sistema de Compra Universal, que permite que você compre um aplicativo uma vez, mas ainda o utilize tanto no Mac quanto no iOS. No entanto, como a Compra Universal ainda é relativamente nova e ainda não leva em conta uma possível nova onda de aplicativos Mac baseados em ARM. Por isso, a empresa ainda não atingiu seu objetivo de criar uma loja de aplicativos unificada – por enquanto.

Macs mais baratos

Este é um ponto que acho que todo usuário de Mac vai curtir: modelos mais baratos. Embora não seja algo garantido, ao trazer o próprio design de chips para todos os seus dispositivos (não apenas iPhones e iPads), a Apple pode ser capaz de reduzir os custos de produção e diminuir o preço dos Macs baseados em ARM.

Vimos isso acontecer recentemente com o novo iPhone SE, que reutiliza o corpo do iPhone 8 e o chip A13 do iPhone 11 para ajudar a diminuir os custos. Custando US$ 400, o iPhone SE é o smartphone menos caro que a Apple já lançou nos EUA – se você ajustar a inflação.

MacBook AirFoto: Alex Cranz/Gizmodo

Um novo MacBook raramente custa menos de US$ 1.000, mesmo que você opte pelo modelo mais simples. As CPUs são um dos componentes mais caros de um laptop – para você ter uma ideia, o Intel i5 de 10ª geração do novo MacBook Pro 13 corresponde por mais de US$ 250 do preço do notebook.

Ou seja, há alguma chance de que, ao usar processadores ARM personalizados, a Apple poderia repassar algumas dessas economias para seus clientes.

Mas ainda é muito cedo e há uma tonelada de fatores desconhecidos em jogo. A Apple ainda não anunciou oficialmente seu primeiro Mac baseado em ARM – embora todos os sinais indiquem que isso vai acontecer nesta segunda-feira.

Estou aqui somente ventilando possibilidades. Até porque, neste tempo precioso antes de grande lançamentos, uma das coisas mais divertidas da tecnologia é sonhar com o que acontecer.

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Você pode assistir o solstício de verão no Stonehenge pela internet

Posted: 20 Jun 2020 09:15 AM PDT

Stonehenge

Enquanto estamos prestes a entrar no inverno do hemisfério sul, o pessoal do norte irá aproveitar a chegada do verão. Assistir ao solstício de verão em Stonehenge, no Reino Unido, é um ótimo plano – mas este ano o local não será visitado pelas pessoas, devido à pandemia do novo coronavírus. A boa notícia é que, pela primeira vez, poderemos acompanhar o evento pela internet, assistindo ao pôr do sol e o alvorecer por uma live.

O evento será transmitido pelas redes sociais da English Heritage, organização pública de beneficência de conversação histórica.

O pôr do sol vai acontecer neste sábado (20) às 17h26 do horário de Brasília. Já o nascer do sol, considerado o evento principal, será na madrugada de sábado para domingo (21) às 00h52 do horário de Brasília. Uma cena bastante relaxante para pegar no sono.

Se você quiser assistir tudo ao vivo, talvez seja uma boa ideia marcar presença no evento criado no Facebook – assim, poderá receber as notificações.

Como bem lembrou o Lifehacker, o fato de o evento não contar com presença de turistas e locais irá tornar a transmissão interessante, já que a vista vai estar totalmente livre. A página da English Heritage destaca que as “câmeras vão capturar as melhores vistas de Stonehenge, permitindo que você se conecte com este lugar espiritual a partir do conforto de sua própria casa.”

Se você não conseguir assistir ao vivo, os vídeos ficarão disponíveis na página da English Heritage no Facebook depois.

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Como liberar espaço de armazenamento no Windows

Posted: 20 Jun 2020 06:43 AM PDT

Menu iniciar do Windows 10

Liberar espaço no armazenamento do seu PC é uma das primeiras coisas que você deve fazer caso o seu computador esteja ficando lento. Também é uma boa ideia fazer uma limpa periodicamente no Windows e abrir espaço para novos arquivos pesados, como jogos que queira instalar – e aproveitar para se livrar de coisas que nem usa mais.

No geral, os computadores não gostam de ficar sem espaço de armazenamento, já que isso pode levar a problemas problemas com atualizações do sistema e até causar falhas nos arquivos. Liberar espaço no Windows é bastante fácil e existem algumas maneiras de fazer isso. Reunimos 7 dicas neste post.

Transfira arquivos para a nuvem

Uma das maneiras mais práticas de liberar espaço é transferir alguns arquivos que você não usa com frequência para a nuvem. Você pode escolher o serviço que mais te agrada, seja o Google Drive ou o Microsoft OneDrive.

A vantagem do OneDrive é que ele já está integrado ao Windows.

  1. Selecione o ícone da nuvem branca ou azul do OneDrive na área de notificação da barra de tarefas do Windows;
  2. Clique em Mais;
  3. Depois clique em Configurações;
  4. Nesta aba, você pode selecionar a opção Economizar espaço e baixar os arquivos à medida que os usar.

Opções do OneDriveImagem: Microsoft

Isso permitirá que você mantenha os arquivos principalmente na nuvem até que precise usá-los localmente.

Apague os maiores arquivos

Outra maneira eficiente de liberar espaço de armazenamento no seu Windows rapidamente é deletar arquivos grandes, que você não usa mais. Se você acha que vai precisar deles em algum momento, é uma boa ideia transferi-los para um pendrive ou HD externo.

Para conferir quais arquivos ocupam mais espaço no armazenamento do seu computador com Windows, é só seguir os passos:

  1. Abra o Menu Iniciar e clique em Configurações;
  2. Depois, selecione a aba Sistema;
  3. No menu da direita, clique em Armazenamento e escolha o seu HD ou clique em Mostrar mais opções;
  4. Será exibido uma lista que detalha o que está ocupando o espaço de armazenamento do seu PC;
  5. Navegue por Outros, Área de Trabalho, Documentos, Imagens, etc para ver o conteúdo e decidir o que pode ser apagado.

O próprio Windows lembra que algumas das pastas exibidas principalmente no menu “Outros” são importantes para o funcionamento da sua máquina. Apague somente arquivos e pastas que você saiba o que são.

Menu que lista categorias que mais ocupam armazenamento no Windows 10Captura de tela: Gizmodo Brasil

Se preferir instalar um programa para fazer essa análise de grandes arquivos, a nossa recomendação é o WinDirStat.

Desinstale programas que não usa mais

Outra forma de liberar espaço no seu HD é desinstalar jogos e programas que você não usa mais. Pode ser meio chato passar por tudo o que está instalado, mas é uma das coisas que mais ajuda.

  1. Abra o painel de Configurações do Windows;
  2. Escolha a opção Aplicativos;
  3. Depois Aplicativos e recursos para ver tudo o que está instalado;
  4. Utilize os menus no topo para filtrar pela data ou tamanho dos programas;
  5. Clique em um deles e escolha Desinstalar para removê-los.

Lista de programas instalados no Windows 10Captura de tela: Gizmodo Brasil

Ative o Sensor de Armazenamento

O Windows 10 tem um recurso chamado Sensor de armazenamento que libera espaço automaticamente apagando alguns arquivos que você não precisa, como arquivos temporários e removendo o que ficou na sua lixeira por mais de 30 dias. Para ativá-lo:

  1. Vá até o Menu Iniciar, digite Armazenamento e pressione Enter;
  2. Ative a opção Sensor de Armazenamento;
  3. No menu Alterar modo de liberar espaço, marque as suas preferências.

Menu do Sensor de Armazenamento do Windows 10Captura de tela: Gizmodo Brasil

Faça uma limpeza de disco

A limpeza de disco é útil para remover arquivos temporários, informações de erros do sistema, limpar a Lixeira e apagar arquivos de atualizações do sistema que o Windows 10 não utiliza mais depois de fazer o update da sua máquina.

  1. Abra o Menu Iniciar, digite Limpeza de Disco e selecione o programa;
  2. Clique no disco que deseja verificar e vá em OK;
  3. A Limpeza de Disco fará uma varredura, em busca de arquivos que não mais necessários;
  4. Em Arquivos a serem excluídos, selecione as caixas dos arquivos que deseja eliminar;
  5. Por fim, clique em OK e espere o processo.

Em Arquivos a serem excluídos, dê uma olhada em tudo o que não usa mais, como arquivos de programas baixados, erros de relatórios do Windows, entre outros.

Limpeza de Disco do Windows 10Captura de tela: Gizmodo Brasil

Vale a pena fazer a varredura uma segunda vez e selecionar a opção Limpar arquivos do sistema. Clicando ali, você poderá marcar a caixa Limpeza do Windows Update – esses arquivos ocupam bastante espaço e podem ser apagados depois de uma atualização.

Reduza os pontos de restauração

Outra coisa que pode liberar bastante espaço do HD do seu PC é reduzir os pontos de restauração. Isso pode ser feito a partir da ferramenta de Limpeza de Disco, também. Os pontos de restauração são bastante importantes no Windows, já que eles permitem você retornar a um momento em que o seu computador estava funcionando, caso ocorra algum problema – por isso, essa ferramenta nunca apaga o ponto mais recente.

  1. No app de Limpeza de Disco, selecione Limpar arquivos do sistema e clique na aba Mais Opções;
  2. Na opção Restauração do Sistema e Cópias de Sombra, selecione em Limpar;
  3. O Windows 10 irá perguntar se você quer remover todos os pontos de restauração salvos, com exceção do recente;
  4. Clique em Excluir.

Limpeza de Disco do Windows 10 no menu Mais OpçõesCaptura de tela: Gizmodo Brasil

Desativando o cache de hibernação

Essa dica é útil especificamente para quem tem um PC desktop, já que o cache de hibernação é essencial em notebooks e tablets – ele é responsável por manter arquivos e programas abertos e agiliza o carregamento da máquina quando você o inicia novamente. Já para quem tem um desktop, dá para aproveitar o espaço liberado pelo cache. Para desativar o recurso é simples:

  1. Abra o Menu Iniciar e digite cmd;
  2. Clique com botão direito do mouse sobre Prompt de Comando e escolha a opção Executar como administrador, e depois, em Sim;
  3. Digite o comando powercfg.exe /hibernate off e tecle Enter.

Pronto! Seguindo essas dicas você conseguirá liberar um bom espaço no armazenamento do seu PC Windows.

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